Desafios da Economia Mundial e o Brasil

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1 Desafios da Economia Mundial e o Brasil Julio Gomes de Almeida Secretaria da Fazenda - São Paulo 29/4/2011 1

2 DILEMAS E IMPASSES DA ECONOMIA MUNDIAL Crescimento, emprego e inflação nas economias centrais Economias européias periféricas Boom das commodities Crescimento da China e as economias emergentes 2

3 Mundo -0,6 5,0 4,3 4,3 4,3 4,2 4,4 4,4 Economias Avançadas -3,4 3,0 2,4 2,4 2,4 2,2 2,5 2,4 Estados Unidos -2,6 2,8 2,4 2,6 2,9 2,3 3,0 2,8 Zona do Euro -4,1 1,7 1,6 1,5 1,3 1,5 1,5 1,6 Alemanha -4,7 3,5 1,7 1,7 1,6 2,0 2,2 2,5 França -2,5 1,5 1,8 1,8 1,6 1,6 1,6 1,6 Itália -5,2 1,3 1,2 1,2 1,1 1,0 1,0 1,1 Espanha -3,7-0,1 0,9 0,9 0,6 0,7 0,6 0,8 Japão -6,3 3,9 2,2 2,0 1,8 1,5 1,6 1,4 Reino Unido -4,9 1,3 2,5 2,5 2,1 2,0 2,0 1,7 Canadá -2,5 3,1 3,2 3,2 2,8 2,7 2,3 2,8 Países Emergentes e em desenvolvimento 2,7 7,3 6,3 6,5 6,4 6,4 6,5 6,5 Europa Central e do Leste -3,6 4,2 3,4 3,4 3,4 3,1 3,6 3,7 Comunidade dos Estado Independentes -6,4 4,6 3,6 3,6 4,3 4,6 4,7 5,0 Rússia -7,8 4,0 3,4 3,3 4,1 4,3 4,5 4,8 Ásia emergentes 7,2 9,5 8,4 8,7 8,5 8,4 8,4 8,4 China 9,2 10,3 9,7 9,9 9,6 9,6 9,6 9,6 India 6,8 10,4 7,8 8,4 8,4 8,4 8,4 8,2 América Latina -1,7 6,1 3,8 4,0 4,0 4,0 4,3 4,7 Brasil -0,6 7,5 3,7 4,1 4,2 4,1 4,5 4,5 México -6,1 5,5 4,7 4,5 4,4 3,9 4,2 4,6 Volume de Comércio Mundial -10,9 12,4 6,3 6,1 6,3 7,0 7,1 7,4 Fonte: FMI, World Economic Outlook Projeções do Crescimento do PIB para 2011 Projeções jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 3

4 Quarto trimestre de 2010: a maioria dos países desacelerou o ritmo de expansão do PIB trimestral. As exceções foram os Estados Unidos e França, que mantiveram trajetória ascendente (+0,7% e +0,4%, respectivamente). Crescimento do PIB (variação frente ao trimestre anterior com ajuste sazonal) % 2,2 0,7 0,6 0,4 0,4 0,2 0,8 0,5 0,5 0,3 0,1 1,0 0,7 1,0 0,9 0,8 0,6 0,7 0,6 0,6 0,4 0,4 0,4 0,3-0,3-0,6 Alemanha França Itália Japão Reino Unido Fonte: OCDE. Estados unidos Zona do Euro T T T T T T G7 OCDE - Total 4

5 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 Taxa de desemprego EUA - % 8,8 5 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 Fonte: Bureau of Labor Statistics (BLS).

6 Os preços ao consumidor tiveram aceleração a partir de novembro de 2010, atingindo a taxa de 2,2% em fevereiro de Os itens que mais contribuíram para esse crescimento foram energia (devido a alta dos preços da gasolina e energia para uso doméstico) e alimentos (decorrente da pressão da alta observada nos preços das commodities). No caso dos preços ao produtor, a grande alta de fevereiro (5,8% em 12 meses) também deveu-se a energia e alimentos. EUA: Evolução dos índices de preço ao consumidor e ao produtor (variação nos últimos 12 meses - %) 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 4,8 2,7 4,6 2,2 6,1 2,4 5,4 2,2 5,1 2 2,7 1,1 4,4 4,1 4,0 3,6 3,2 1,3 1,2 1,2 1,2 1,1 4,0 1,4 3,7 1,7 5,8 2,2 0,0 fev/11 jan/11 dez/10 nov/10 out/10 set/10 ago/10 jul/10 jun/10 mai/10 abr/10 mar/10 fev/10 jan/10 Ao consumidor - núcleo Ao consumidor Ao produtor - núcleo Ao produtor Fonte: Bureau of Labor Statistics. 6

7 Taxas de desemprego (%) - Países avançados selecionados 20, ,9 14,1 9, mar/11 fev/11 jan/11 dez/10 nov/10 out/10 set/10 ago/10 jul/10 jun/10 mai/10 abr/10 mar/10 fev/10 jan/10 dez/09 nov/09 out/09 set/09 ago/09 jul/09 jun/09 mai/09 abr/09 mar/09 fev/09 jan/09 dez/08 nov/08 out/08 set/08 ago/08 jul/08 jun/08 mai/08 abr/08 mar/08 fev/08 jan/08 dez/07 nov/07 out/07 set/07 ago/07 jul/07 jun/07 mai/07 abr/07 mar/07 fev/07 jan/07 Portugal Itália Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Reino Unido Estados Unidos Japão Fonte: Eurostat. 7

8 Déficit fiscal - (+) superávit e (-) déficit como % do PIB 8-32,3-13,7-14,2-2,0-6,2-6,3-3,0-4,0-3,3-7,6-7,4-2,7-5,2-5,0-4,2-11,1-9,2-3,0-9,4-7,3-7,8-8,3-7,3-4,8-11,0-9,6-2,1-7,1-7,7-6,3-11,3-10,5 0,1 Zona do Euro Alemanha França Itália Espanha Portugal Grécia Irlanda Reino Unido Japão Estados Unidos * Fonte: OCDE Economic Outlook. * projeções

9 Dívida bruta Zona do Euro e Reino Unido - % PIB 9 III/2010 I/2007 II/2007 III/2007 IV/2007 I/2008 II/2008 III/2008 IV/2008 I/2009 II/2009 III/2009 IV/2009 I/2010 II/2010 Zona do Euro Alemanha França Itália Espanha Irlanda Grécia Portugal Reino Unido Fonte: Eurostat.

10 Entre julho e outubro de 2010 houve uma elevação do prêmio de risco da Irlanda e Portugal, com as expectativas negativas do mercado sobre as economias desses países. Entre março e o início de abril do corrente ano, o agravamento da situação em Portugal levou ao aumento do prêmio de risco do país. Prêmio dos CDS (credit default swap) fev/11 mar/11 abr/11 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 Italia Irlanda Espanha Grécia Portugal Fonte: Bloomberg.

11 4º trimestre de 2010: nova aceleração da Argentina, China, Coréia do Sul, Indonésia, Estônia, Hungria, Rússia, Turquia e África do Sul. Venezuela e Letônia saíram da zona de recessão. Desaceleração no Brasil, Chile, México, Polônia, Índia, Tailândia e Ucrânia. Crescimento do PIB contra o mesmo trimestre do ano anterior (%) -0,6 9,2 Argentina Brasil Chile México Venezuela China Coréia do Sul Índia Tailândia Indonesia Bulgária Estônia Hungria Letônia Polônia Romênia Rússia Ucrânia Turquia África do Sul 5,0 5,8 4,6 0,6 9,8 4,9 8,2 3,8 6,9 3,1 6,7 1,8 3,6 4,0 5,0 3,0 9,2 3,8 3º Tri º Tri º Tri º Tri º Tri º Tri 2010 Fonte: FMI, OCDE, Bancos Centrais e Institutos Nacionais de Estatísticas. 11

12 Desde julho de 2010: forte aceleração dos preços das commodities. Dados do órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação: preço dos alimentos já supera os níveis pré crise em 2008, devido a uma série de problemas climáticos que afetaram as safras de produtos básicos como o trigo. As commodities metálicas, por sua vez, registraram a maior alta dentre as commodities, impulsionadas pelo efeito China e mercados futuros. As tensões políticas no Oriente Médio puxaram a alta do petróleo nos últimos dois meses. Evolução das principais commodities: (jan/2001 = 100) jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/ CRB Alimentos Matérias-primas industriais Petróleo Metais Fonte: CRB. 12

13 DILEMAS E IMPASSES DA ECONOMIA BRASILEIRA Inflação e o crescimento de curto prazo Desaquecimento e taxa de investimento Capitais externos, câmbio e setor externo a médio prazo Câmbio, concorrência externa, custos de produzir no Brasil e base produtiva 13

14 Crescimento 14

15 PIB 4º trimestre de 2010 PIB - BRASIL: Variação frente ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) - % Produto Interno Bruto 4 tri 08 1 tri 09 2 tri 09 3 tri 09 4 tri 09 1 tri 10 2 tri 10 3 tri 10 4 tri 10 PIB Preços de Mercado -4,2-1,9 1,9 2,6 2,5 2,2 1,6 0,4 0,7 Agropecuária -2,6-4,1-2,1 0,1 5,1 2,6 1,4-1,6-0,8 Indústria -8,6-6,8 3,7 4,2 3,8 1,7 3,6-0,6-0,3 Serviços -2,5 0,6 1,4 2,0 1,3 1,4 1,1 0,9 1,0 Consumo das Famílias -1,8 0,8 2,8 2,3 1,1 1,8 1,1 1,8 2,5 Consumo do Governo -3,4 4,1-0,5 1,1 2,4-0,2 1,8-0,1-0,3 Formação Bruta de Capital Fixo -10,6-14,6 4,2 9,3 8,6 4,0 3,9 3,1 0,6 Exportações -3,9-13,2 6,8-0,2 2,9 3,4 1,2 4,2 3,6 Importações -6,1-20,2 6,7 5,3 15,1 8,1 5,7 7,1 3,9 Fonte: Contas Nacionais, IBGE. 15

16 A contribuição da demanda interna para o crescimento do PIB caiu de 1,7% para 1,5% entre o terceiro e quarto trimestres de 2010 (dados com ajuste sazonal), em função do resultado da formação bruta de capital fixo (contribuição reduzida de 0,6% no III/2010 e 0,1% no IV/2010). A demanda externa contribuiu com taxa quase neutra (-0,1%), devido a maior redução das importações; a variação de estoques subtraiu 0,7 ponto percentual da variação PIB no 4º trimestre refletindo a situação de estoques excessivos em alguns setores econômicos. 4 3 Contribuição ao crescimento do PIB no trimestre com ajuste sazonal Ótica da Demanda (%) ,5 1,1 Consumo das famílias 0,0-0,1 Consumo do governo 0,6 Formação bruta de capital fixo 0,1 Demanda Interna 1,7 1,5 0,5 0,4 Exportações 0,9 0,5 Importações (-) -0,1-0,4 Demanda Externa -0,9-0,7 Variação de estoques II/2009 III/2009 IV/2009 I/2010 II/2010 III/2010 IV/2010 Fonte: Contas Nacionais, IBGE. 16

17 Em relação ao mesmo período de 2009, o crescimento do PIB desacelerou para a faixa de 5,0% no último trimestre do ano. Do lado da oferta, a agropecuária e a industria apresentaram expressivo recuo; queda mais suave em serviços. Demanda: destaques para a aceleração do ritmo de alta consumo das famílias e desaceleração da formação bruta de capital. Também foi expressiva a desaceleração no crescimento das importações. 50,0 40,0 PIB : oferta e demanda Variação frente a mesmo trimestre do ano anterior -% 40,9 30,0 20,0 10,0 0,0 6,7 7,0 5,0 1,1 8,3 4,3 4,9 5,9 7,5 4,6 4,1 1,2 21,2 12,3 13,5 11,3 27,2-10,0-20,0 PIB Agropecuária Indústria Serviços Consumo das famílias Consumo do governo Formação bruta de capital fixo Exportações Importações (-) II/2009 III/2009 IV/2009 I/2010 II/2010 III/2010 IV/2010 Fonte: IBGE. 17

18 O PIB já se situa 5,6% acima do nível correspondente ao 3º trimestre de 2008 (pré-crise); a indústria e agropecuária ainda estão abaixo do nível pré-crise; do lado da demanda, destacam-se as posições do consumo das famílias e das importações e do lado da oferta, os serviços. Diferença % entre o patamar de produção no 4º Tri 2010 e o do 3º Tri 2008 série com ajuste sazonal (%) 23,4 13,2 7,5 5,6 4,9 5,8 3,4-2,3-0,3 Agropecuária Indústria Serviços PIB Consumo Consumo do das Famílias Governo FBKF ExportaçõesImportações Fonte: Contas Nacionais, IBGE. 18

19 Taxa de investimento comtendência de recuperação. Foi de 19,5% do PIB no quarto trimestre de 2010, contra 18,6% do PIB no mesmo trimestre de Taxa de Investimento / PIB a preços do ano anterior (%) 20,1 20,2 19,5 18,7 18,7 18,4 18,6 18,2 18,1 18,2 18,2 18,1 17,117,016,9 17,2 16,7 16,7 16,5 16,2 16,0 16,2 15,5 15,816,0 19 IV/2004 I/2005 II/2005 III/2005 IV/2005 I/2006 II/2006 III/2006 IV/2006 I/2007 II/2007 III/2007 IV/2007 I/2008 II/2008 III/2008 IV/2008 I/2009 II/2009 III/2009 IV/2009 I/2010 II/2010 III/2010 IV/2010 Fonte: Ipeadata.

20 Setor Público Local, Data 20

21 O resultado de fevereiro de 2011 atingiu R$ 7,9 bilhões, o melhor saldo positivo para o mês desde o início da série (2001), levando o superávit primário atingir 2,9% do PIB no acumulado em 12 meses, mesmo valor da meta para A despesa com juros atingiu a marca de 5,5% do PIB (R$ 205,4 bilhões), pressionada pela taxa Selic e pela trajetória de alta dos índices de inflação. Com isso, em janeiro o déficit nominal subiu para 2,6% como proporção do PIB no acumulado em 12 meses. Brasil - Necessidade de Financiamento do Setor Público - % do PIB Fluxo Acumulado em Doze Meses (Valor Negativo Representa Superávit; Positivo, Déficit) 8,0 6,0 5,50 4,0 2,60 2,0 0,0-2,0-2,90-4,0-6,0 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 Fonte: BancoCentral do Brasil. Nominal Juros Primário 21

22 Inflação Local, Data 22

23 Em março, foram observados três movimentos no índice acumulado em doze meses: (i) desaceleração dos preços de bens comercializáveis; (ii) aceleração dos monitorados, (atingindo maior nível desde março de 2010) ; (iii) estabilidade nos bens não comercializáveis. 10% Evolução dos preços comercializáveis, não comercializáveis e monitorados do IPCA - Variação em 12 meses 8% 6% 4% 2% 0% jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 Bens Comercializáveis Preços Monitorados Bens Não Comercializáveis IPCA geral Fonte: Banco Central do Brasil. 23

24 Em março de 2011, a variação em doze meses da categoria de alimentos e bebidas apresentou nova desaceleração. O segmento educação, por sua vez, representou uma das maiores pressões sobre o índice geral em fevereiro e março, devido ao reajuste das mensalidades escolares. As despesas com transporte também aceleraram o ritmo de alta no acumulado em 12 meses, devido a reajuste nos preços de combustível, ônibus municipais, intermunicipais e metrô. Evolução dos componentes do IPCA - Variação 12 meses (%) 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% jan-08 fev-08 mar-08 abr-08 mai-08 jun-08 jul-08 ago-08 set-08 out-08 nov-08 dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 Saúde e cuidados pessoais Vestuário Artigos de residência Habitação Transporte Alimentos e bebidas Educação Despesas pessoais jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09 dez-09 jan-10 fev-10 mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 Fonte: Banco Central do Brasil. 24

25 Crédito Local, Data 25

26 Após um período de rápida recuperação do crescimento das concessões de crédito, em dezembro de 2010, os dados indicam uma inflexão para baixo do crédito para as pessoas físicas, certamente devido às medidas macroprudenciais. Em fevereiro de 2011, a média trimestral das concessões para pessoas jurídicas mantiveram o ritmo de elevação real. 20 Variação média móvel trimestral real das concessões de crédito - recursos livres (%) jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 Total pessoa jurídica pessoa física Fonte: Banco Central do Brasil 26

27 As medidas macroprudenciais tiveram efeito sobre o crédito para a pessoa física, especialmente na aquisição de automóveis e de outros bens. 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0-20,0-25,0-30,0-35,0 jan/09 fev/09 Crédito a pessoa física: variação real % mês em relação ao mesmo mês do ano anterior mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 22,6 17,5 fev/11 Total Cheque especial Crédito pessoal Financiamento imobiliário Aquisição de bens - veículos Aquisição de outros bens Cartão de crédito Fonte: Banco Central do Brasil. 27

28 Após o stress do auge da crise (final de 2008) quando os bancos aumentaram o custo do crédito, as taxas cobradas às pessoas físicas e jurídicas passaram a cair. Em razão das medidas prudenciais e elevação da Selic, em janeiro e novamente em fevereiro de 2011, as taxas aplicadas às pessoas jurídicas registraram alta. Para as pessoas físicas houve elevação em dezembro e janeiro e estabilidade em fevereiro. Taxa de Juros nas Operações de Crédito com Recursos Livres - % 48,8 52,6 37,3 41,3 43,8 38,1 30,9 30,7 24,7 fev/11 jan/11 dez/10 nov/10 out/10 set/10 ago/10 jul/10 jun/10 mai/10 abr/10 mar/10 fev/10 jan/10 dez/09 nov/09 out/09 set/09 ago/09 jul/09 jun/09 mai/09 abr/09 mar/09 fev/09 jan/09 dez/08 nov/08 out/08 set/08 ago/08 jul/08 jun/08 mai/08 abr/08 mar/08 fev/08 jan/08 Fonte: Banco Central do Brasil. pessoa jurídica pessoa física Total 28

29 Emprego e rendimento Local, Data 29

30 Em 2010, a massa real de rendimentos voltou a crescer próximo ao nível anterior à crise, acumulando 7,5% de variação. Nos dois primeiros meses de 2011, entretanto, observa-se uma notável desaceleração do crescimento da massa de rendimentos, o que poderá afetar negativamente o crescimento do consumo no corrente ano. 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 Evolução do rendimento médio real, ocupação e massa de rendimento real das seis regiões metropolitanas do Brasil - variação em relação ao mesmo período do ano anterior 6,4 5,8 5,8 7,2 6,6 6,5 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 7,6 jul/08 10,010,1 ago/08 set/08 9,0 out/08 7,4 7,2 8,3 nov/08 dez/08 jan/09 6,2 5,8 fev/09 mar/09 3,7 3,43,0 4,1 abr/09 Crescimento real da massa de rendimento: 2009: 4,0% 2010: 7,5% mai/09 jun/09 jul/09 3,0 3,1 3,0 2,3 2,3 2,1 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 4,6 5,2 fev/10 mar/10 6,66,7 6,7 abr/10 mai/10 jun/10 10,8 10,1 9,6 9,4 8,7 8,8 8,4 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 6,4 fev/11 Massa rendimento real Rendimento médio real Ocupação Fonte: PME/IBGE. 30

31 Setor Externo Local, Data 31

32 Em 2010, o balanço de pagamentos foi superavitário em US$ 49,1 bilhões, graças ao expressivo saldo na conta financeira (US$ 99,0 bilhões), mais do que suficiente para financiar o déficit recorde em transações correntes (US$ 47,5 bilhões) que apresenta uma deterioração preocupante a médio prazo. Primeiro trimestre de 2011: enxurrada de ingressos Setor Externo - US$ Milhões Transações Correntes Conta financeira 2008 (jan/ mar) (jan/ mar) (jan/ mar) (jan/ mar)

33 Ingresso líquido de recursos externos em 2011: Mais IDE, Menos portfolio: Mais Empréstimos Ingresso Líquido de Capitais Externos Principais Modalidades - US$ Milhões Fonte: Banco Central do Brasil mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 IDE Invest. estrang.de portfolio Outros invest. estrang Ingr. líq. recursos externos

34 Setor Externo: Taxa de câmbio As medidas na área cambial (especialmente, o IOF na entrada de capitais externos) não evitaram que entre janeiro e o início de abril, a moeda brasileira mantivesse a trajetória de valorização, atingindo aumento frente ao dólar de 4,4% neste período. Brasil: Evolução da taxa nominal de câmbio (R$/US$) 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 1,70 1,60 1,50 1/5/08 22/5/08 12/6/08 3/7/08 24/7/08 14/8/08 4/9/08 25/9/08 16/10/08 6/11/08 27/11/08 18/12/08 8/1/09 29/1/09 19/2/09 12/3/09 2/4/09 23/4/09 14/5/09 4/6/09 25/6/09 16/7/09 6/8/09 27/8/09 17/9/09 8/10/09 29/10/09 19/11/09 10/12/09 31/12/09 21/1/10 11/2/10 4/3/10 25/3/10 15/4/10 6/5/10 27/5/10 17/6/10 8/7/10 29/7/10 19/8/10 9/9/10 30/9/10 21/10/10 11/11/10 2/12/10 23/12/10 13/1/11 3/2/11 24/2/11 17/3/11 7/4/11 Fonte: Banco Central do Brasil. 34

35 12,0 7,0 2,0-3,0-8,0-13,0-18,0-23,0-28,0 35 Rússia Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru China Cingapura Coréia Filipinas Índia Indonésia Malásia Tailândia Taiwan Bulgária Estônia Hungria Polônia Romênia Rep. Tcheca Letônia Turquia Ucrânia South Africa Variação das taxas de câmbio - Períodos selecionados (em %) América Latina Ásia Europa emergente e CEI (até 21/03) Fonte: Oanda. Elaboração própria.

36 Apreciação acentuada da taxa de câmbio real entre agosto e outubro de 2010; em novembro, pequena reversão da tendência de valorização da moeda brasileira frente ao dólar, enquanto a taxa de câmbio frente a uma cesta de moedas ficou relativamente estável; em fevereiro, nova rodada de valorização do real frente ao dólar, enquanto em relação a outras moedas, houve desvalorização: frente ao euro, desvalorização de 1,8% e frente ao Yuan, 1,5%. 95 Índice da taxa de câmbio deflacionada pelo IPC (dezembro de 2003 = 100) fev/11 jan/11 dez/10 nov/10 out/10 set/10 ago/10 jul/10 jun/10 mai/10 abr/10 mar/10 fev/10 jan/10 dez/09 nov/09 out/09 set/09 ago/09 jul/09 jun/09 mai/09 abr/09 mar/09 fev/09 jan/09 dez/08 nov/08 out/08 set/08 ago/08 jul/08 jun/08 mai/08 abr/08 mar/08 fev/08 jan/08 dez/07 nov/07 out/07 set/07 ago/07 jul/07 jun/07 mai/07 abr/07 mar/07 fev/07 jan/07 Fonte: Funcex. Câmbio real - R$/Dólar Câmbio real - R$/Cesta de 13 Câmbio real - R$/Euro Câmbio nominal - R$/Dólar Câmbio real - R$/Yuan 36

37 Variáveis macroeconômicas em países emergentes selecionados (1) País Apreciação real (2) Reservas cambiais (3) Taxa básica de juros (4) Inflação (% em 2010) Crédito interno (5) Brasil 38,4 6,0 3,0 5,9 12,9 Peru 5,6 9,0 2,5 2,1 9,3 Coréia do Sul 17,5 10,7 1,0 3,5 0,4 Indonésia 19,4 7,4 0,3 7,0 9,2 Tailândia 9,3 9,3 1,3 3,0 4,3 Turquia 6,5 6,5 0,0 6,4 21,4 África do Sul 41,4 2,6-1,5 3,5-0,1 Fonte: FMI. Elaboração Iedi. Notas: (1) Países onde o ingresso de fluxos de capitais foi mais expressivo em % PIB. No Brasil, Coréia, Indonésia e Tailândia, fluxo líquido de capitais já superou o pico pré-crise. (2) Variação % da taxa de câmbio real multilateral do piso da crise até dez/2010. (3) Aumento em % do PIB do piso da crise até dez/2010 (4) Variação em p.p de jan/2010 a mar/2011. (5) Variação % real frente ao mesmo mês do ano anterior, média do 2 0 sem/

38 Diferencial de juros - Países emergentes selecionados 11% 9% 7% 5% 3% 1% -1% -3% jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 Brasil Coréia do Sul Tailândia Turquia Indonésia África do Sul Fonte: Banco Central do Brasil.Elaboração Iedi. Nota: Diferencial de juros equivale à diferença entre a taxa básica de juros de cada país e a soma do risco-país e da taxa básica de juros dos Estados Unidos. Risco-país equivale ao prêmio do CDS (Credit Default Swap). 38

39 39

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