14/07/2012. Introdução. Gestão Logística. Mestrado Profissional em Gestão Pública

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1 Introdução Gestão Logística Mestrado Profissional em Gestão Pública Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa (27) Foi neste instante que as empresas perceberam que muitos dos seus custos não se encontravam nas linhas de produção, mas sim, em algum lugar fora delas A busca por esta melhoria fora das linhas de produção levou a criação de um novo campo de estudo denominado Logística Introdução Introdução Na Logística, após vários estudos percebeu-se que os custos para transportar os insumos e os produtos acabados e para manter os estoques de insumos e de produtos acabados estavam na ordem de 30% a 60% do preço do produto final, dependendo da venda ser comércio interno e comércio internacional, respectivamente. Introdução Desde a introdução das empresas, sobretudo as empresas industriais muito foi investido na melhoria das linhas de produção por meio de automação de processos, de organização de métodos, de novos equipamentos, dentre outras soluções As empresas começaram a notar que após tantas melhorias no processo de produção podia ser percebido, em face da excelência do processo produtivo que as empresas conseguiram alcançar, que muito pouco poderia ser ganho tentando melhorar a linha de produção. Introdução Por este motivo, começou uma corrida pelo aumento da eficiência do sistema de transportes e de estoques visando a redução dos altos custos envolvidos nestas operações. Nesta visão, surge uma necessidade muito grande de interação entre a empresa produtora, os fornecedores e os clientes, gerando desta forma uma integração entre estes três atores. 1

2 Gerenciamento da Logística Logística Na empresa envolve a coordenação das diferentes atividades componentes da logística tornando-as uma atividade única e operacional. Logística Formal O processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, custos efetivos de fluxos e estoque de matéria prima, estoque circulante, mercadorias acabadas e informações relacionadas do ponto de origem ao ponto de consumo, com a finalidade de atender aos requisitos do cliente. Logística na Prática A colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no prazo certo, na qualidade certa, com a documentação certa, ao custo certo, produzindo no menor custo, da melhor forma, deslocando mais rapidamente, agregando valor ao produto e dando resultados positivos aos acionistas e clientes. Tudo isso respeitando a integridade humana de empregados, fornecedores e clientes e a preservação do meio ambiente. Logística na Prática Aplicação do Termo Logística Logística é a colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no prazo certo, na qualidade certa, com a documentação certa, ao custo certo, produzindo no menor custo, da melhor forma, deslocando mais rapidamente, agregando valor ao produto e dando resultados positivos aos acionistas e clientes. Tudo isso respeitando a integridade humana de empregados, fornecedores e clientes e a preservação do meio ambiente. CORRETO Logística de um Produto Logística da Soja Logística do Minério de Ferro Logística do Granito 2

3 Aplicação do Termo Logística Valores de um negócio Logística de Transporte Forma Tempo Lugar Posse INCORRETO Logística de Armazenagem Produção Marketing Finanças Logística de Estoque Logística Todos os produtos só possuem valor caso estejam com o cliente quando (tempo) e onde (lugar) ele necessita do produto. Outras visões da Logística Logística Agregando Valor Reversa Serviço Tempo Lugar A Logística Reversa é a logística que trata de fluxos inversos de itens para reparos e devoluções de material de embalagens (pallets, pilhas, recipientes de refrigerante e de agrotóxicos,...) Aplicacada mais aos insumos para o serviço do que propriamente ao serviço em si. Exemplos: escritórios de advocacia; escritórios de consultoria; igrejas; consultórios médicos, escritórios de contabilidade, empresas de projeto de engenharia, etc. A manutenção de Estoques responde pelo valor Tempo. Para atender no prazo contratado pelo cliente, a logística se vale de estoques bem distribuídos na sua região de atuação para agilizar todo o processo de entrega. O Transporte responde pelo valor Lugar. Para deslocar o produto da indústria até o local que o cliente, a logística se utiliza dos diversos modais de Transportes Importância da Logística Importância da Logística A logística só tem razão de existir porque ela gera valor para os clientes, para os fornecedores e para os acionistas da empresa. Para a grande maioria das pessoas, não tem valor o jornal da semana anterior, pois não mais as interessam aquelas informações. Já para um pesquisador, um jornal antigo pode ter muito valor. Um diferencial de um prestador de serviço logístico é conseguir atender o cliente no tempo e lugar desejado por ele. 3

4 Nível de Serviço É definido como sendo a expectativa de qualidade (prazo combinado, confiabilidade, integridade da carga, atendimento, etc..) na ótica do cliente. Nível de Serviço Um cliente pode optar por um Fox 1.0 ou pode optar por comprar um carro Mercedes série 500. O segundo, obviamente, é muito mais caro, mas oferece um Nível de Serviço muito melhor. Atenção deve ser dada que existe mercado para ambos com margens de lucro diferenciadas. Nível de Serviço A primeira informação contratual que deve ser estabelecida com o cliente é qual o nível de serviço que o cliente deseja comprar. Às vezes face à necessidade de um Nível de Serviço melhor solicitado pelo cliente, ele pode aceitar pagar um preço maior. Nível de Serviço A principal questão é que a empresa deve escolher seu nicho de mercadoe, a partir deste, ela deve estabelecer o nível de serviço que irá oferecer. Uma empresa não deve, via de regra, oferecer produtos de Nível de Serviço muito diferentes, pois isto gera confusão no cliente em relação à imagem da empresa no mercado. Nível de Serviço Nível de Serviço O Nível de Serviço determina o mercado que a empresa deseja atuar. Uma empresa pode optar por trabalhar com qualidade inferior de produtos ou serviços, conquanto tenham compradores a pagar menos por produtos de baixa qualidade. Nível de Serviço deve ser estabelecido em contrato antes de se iniciar qualquer atividade, principalmente as atividades logísticas. 4

5 Nível de Serviço Para se definir o Nível de Serviço, devem-se definir todos os itens de controle para avaliação. Devem ser estabelecidos os parâmetros máximo e mínimo que cada item de controle deve atingir para estar dentro da qualidade contratada. O Nível de Serviço deve ser estabelecido de tal forma que ele possa ser numericamente mensurável não deixando margens a discussão Qualidade do Serviço Logístico A empresa prestadora do serviço logístico não deve a pretexto de fidelizar o cliente realizar um nível de serviço acima do estipulado em contrato. Perda de potencial receita Prejudicar o próprio cliente Itens de Controle para Nível de Serviço Qualidade do Serviço Logístico INCORRETO Deve ser entregue rápido Não pode perder muito produto Não pode estragar muito o produto CORRETO Deve ser entregue no dia 30/01/2008 às 09:00 no armazém de Vitória, endereço É permitido 2% de perda de peso de material até a entrega no armazém do cliente Não pode ter qualquer tipo de avaria no produto durante o processo logístico Perda de Potencial de receita Se o cliente contratou um serviço numa qualidade, entende-se que ele aceita pagar por aquele nível de serviço e este lhe basta. Se quisesse mais qualidade iria negociar de novo e a empresa prestadora de serviço poderia auferir mais receitas, cobrando mais um pouco por um serviço de melhor qualidade, caso ela também pudesse oferecer. Qualidade do Serviço Logístico Qualidade do Serviço Logístico Prejudicar o próprio cliente Pode-se entender que a qualidade do serviço logístico pode ser vista como sendo o cumprimento de todos os itens de controle do Nível de Serviço estabelecidos em contrato. No intuito da empresa prestadora de serviço oferecer um serviço melhor, por exemplo, entregar antes da data combinada, pode se transformar em um transtorno para o cliente, pois ele pode não estar preparado para recebê-lo antes do prazo combinado, não tendo área de estocagem, não tendo equipamentos e pessoal, dentre outras 5

6 Qualidade do Serviço Logístico Atividades da Logística Uma vez estabelecido o Nível de Serviço, ele é o item vital para ser mensurado e alcançado em logística, nem menos, nem mais do que o combinado, mas exatamente o combinado Portanto, uma empresa de logística tem qualidade no serviço logístico quando cumpre integralmente o nível de serviço contratado, nem mais, nem menos. Três atividades Gestão do Processamento do Pedido; Gestão de Transporte; Gestão de Estoque. Estabelecimento do Nível de Serviço Três etapas Atividades da Logística Pré-transação Transação Pós-transação Ocorre a negociação, o estabelecimento do Nível de Serviço contratado, tudo posto de maneira formal e por escrito Administrar os níveis de estoque, administrar prazos, administrar o transporte, rastreamento do produto, informações atualizadas As garantias, reparos, peças de reposição, montagens, testes Qualidade do Serviço Logístico Atividades da Logística Pós-transação Ocorre o atendimento a queixas e reclamações do cliente. Deve ser sempre feita uma pesquisa de satisfação do cliente para verificar se tudo que foi combinado está a contento. Assim, enxerga-se se pode haver melhorias e até descobrir um novo serviço que pode ser prestado. Atividades complementares Compras; Armazenagem; Embalagem de Proteção; Manuseio de Materiais; Transporte; Manutenção da Informação. 6

7 Atividades da Logística Gestão do Processamento do Pedido Ela gerência a atividade complementar Manutenção da Informação. Na Manutenção da Informação estabelece-se a: -infra-estrutura necessária para recebimento e tratamento dos pedidos recebidos, -os padrões para colocação de pedidos, as normas de tratamento e -o fluxo das informações dentro da empresa. Atividades da Logística Intermodalidade -é o transporte de qualquer mercadoria que utiliza mais de um tipo de transporte, por exemplo, uma parte do transporte é feita de trem e a outra parte é feita de caminhão. Multimodalidade -em termos operacionais é igual a intermodalidade. A diferença é que na multimodalidade existe somente um documento de transporte que responde pelos dois meios de transporte e, no caso da multimodalidade emite-se um único documento de transporte para todos os trechos, independente de quantos meios de transportes sejam usados. Gestão do Transporte Atividades da Logística Na atividade Gestão do Transporte ocorre a gerência das atividades complementares: Transporte que é a parte é mais operacional do transporte; Armazenagem, Embalagem de Proteção e Manuseio de materiais. Gestão de Estoque Atividades da Logística São estabelecidas as políticas de estocagem de insumos e de produtos acabados, a previsão de vendas, a definição da quantidade e do tamanho dos armazéns para atender a logística, dentre outras. Nesta atividade as atividades complementares que mais estão relacionadas com ela são: Compras, Armazenagem, Embalagem de Proteção e Manuseio de materiais. Atividades da Logística Atividades da Logística Gestão do Transporte Na atividade complementar transporte são tomadas as seguintes decisões: a seleção do modal de transporte, o dimensionamento da frota, a escolha dos veículos da frota, os roteiros a serem percorridos, a decisão por se utilizar, ou não, de intermodalidade e multimodalidade, programação de saída para circulação da frota, dentre outras. Compra Nesta atividade são realizadas as seguintes funções: escolha dos fornecedores, define-se o momento de se comprar e de quanto comprar. 7

8 Atividades da Logística Armazenagem Nesta atividade são definidos: o espaço necessário para os produtos que vão ser armazenados, o layout do armazém, a distribuição dos produtos neste layout, os cuidados com a integridade da carga, o número de docas para atender a demanda de veículos a serem atendidos e as medidas de segurança patrimonial contra roubo e incêndios / explosões, dentre outras. Logística Vale ressaltar que como é esperado, por ser a logística uma atividade única e sistêmica, todas as atividades da logística, direta ou indiretamente, fazem uso ou necessitam de todas as atividades complementares. Esta organização se deve meramente a uma organização didática para facilitar o aprendizado, pois na prática elas ocorrem simultaneamente e no mesmo grau de importância para a logística. Atividades da Logística Logística Manuseio de Materiais Nesta atividade são definidos: são feitas a escolha do tipo de equipamento de manuseio, as políticas de guarda e recuperação de produtos e as políticas de coleta de pedidos. Lembre-se: a força de uma corrente é à força do elo mais fraco e, assim também o é na logística. a operação logística tem uma enorme chance de falhar como um todo se pelo menos uma das suas atividades falhar, independente de qual seja ela. Atividades da Logística Atividades Primárias da Logística Embalagem de Proteção Nesta atividade elabora-se o projeto de embalagem que facilite o manuseio, a armazenagem e a segurança patrimonial das mercadorias movimentadas dentro dos armazéns e durante o transporte. O dimensionamento das atividades primárias é estabelecido a partir do Nível de Serviço vendido. Este dimensionamento refere-se, por exemplo, ao tamanho da frota, os roteiros, o volume de estoque a ser gerido, aos métodos de recebimento e tratamento dos pedidos recebidos. 8

9 Processo Logístico O processo logístico é visto como sendo o conjunto de todas as etapas e todos os integrantes que compõem a logística de algum produto de alguma empresa. Ele é composto pelos seguintes atores: a empresa, indústria ou órgão público, os fornecedores e os clientes. Administração de Materiais Material é todo bem que pode ser contado, registrado, que tem por função atender as necessidades de produção ou prestação de serviço de uma empresa ou repartição pública. Administração de Materiais é o conjunto de atividades que tem por objetivo planejar, executar, controlar os materiais adquiridos e usados por uma empresa privada ou por um órgão público com base nas especificações dos produtos a serem adquiridos até o uso deles na empresa ou órgão público. Todo este processo deve ser feito de forma mais eficiente e econômica que se possa conseguir realizar. Processo Logístico Administração de Materiais Administração de Materiais é um conjunto de atividades que têm por finalidade o abastecimento de materiais para a empresa ou repartição pública no tempo certo, na quantidade certa, na qualidade solicitada, sendo tudo isso conseguido ao menor custo possível. Cabe a Administração de Materiais todas as atividades para aquisição de matérias primas para abastecimento da empresa, indústria ou repartição pública desde o controle do estoque e a decisão de repô-lo, a escolha de fornecedores, os processos de compra, a armazenagem e a entrega para produção, tudo isso sincronizado com as necessidades de produção. Subsistemas do Processo Logístico Administração de Materiais A Administração de Materiais tem por objetivo responder: 1.O que comprar (qual o produto a ser comprado)? 2.Quem necessita da compra (departamentos e repartições que necessitam do produto)? 3.Quantas unidades devem ser compradas (não só um pedido, mas o lote econômico de compra)? 4.Quando comprar (prazo limite que o produto deve chegar menos o tempo do processo de compra)? 5.Quais são os possíveis fornecedores (pesquisar os fornecedores e classificá-lo para poder fazer consultas a eles e eventualmente dar notas em função da confiança/credibilidade dele)? 9

10 Administração de Materiais A Administração de Materiais tem por objetivo responder: 6.Qual o preço justo para a compra (fazer uma sondagem no mercado local e nacional (eventualmente internacional) somandose os valores de frete para se ter um parâmetro do valor cobrado pelo produto e servir como base para o processo de compra)? 7.Como realizar o processo de compra (No caso do serviço público deve-se sempre seguir a Lei mais toda a legislação pertinente e, assim, deve-se escolher se será por dispensa ou por licitação)? Distribuição Física A Distribuição Física trata do processamento de pedidos, do transporte, estocagem de produtos acabados e da armazenagem dos produtos finais da empresa desde o instante que o pedido é colocado pelo até o momento no qual o comprador toma posse dela. Pode-se ainda dizer que a Distribuição Física cobre todas as atividades que vão desde a saída do produto acabado da fábrica até a entrega final no usuário. Administração de Materiais A Administração de Materiais tem por objetivo responder: 8.Como receber os produtos do fornecedor vencedor do processo de compra (vai ter teste no produto, exame do Ministério da Agricultura, testes em laboratório de ensaios físicos (resistência de uma cadeira de sala de aula, teste de microcomputadores, etc.)? 9.Como entregar os produtos aos solicitantes (tudo de uma vez, entrega parcial, etc.)? 10.Como controlar o estoque/armazenagem dos produtos estocados pela empresa? Canais de Distribuição Um canal de distribuição corresponde a um conjunto de empresas que participam do fluxo de produtos desde o fornecedor da indústria passando pela própria indústria que produz até o usuário final. Distribuição Física Canais de Distribuição A Distribuição Física trata do processamento de pedidos, do transporte, estocagem de produtos acabados e da armazenagem dos produtos finais da empresa desde o instante que o pedido é colocado pelo cliente até o momento no qual o comprador toma posse dela. Pode-se ainda dizer que a Distribuição Física cobre todas as atividades que vão desde a saída do produto acabado da fábrica até a entrega final no usuário. 10

11 Canais de Distribuição Tempo do Ciclo do Pedido Conhecido em inglês como Lead Time. Um canal de distribuição corresponde a um conjunto de empresas que participam do fluxo de produtos desde o fornecedor da indústria passando pela própria indústria que produz até o usuário final. O Tempo do Ciclo do Pedido é o tempo medido a partir do momento que o usuário faz a colocação do pedido até o momento que o mesmo usuário recebe o pedido dentro das condições de qualidade solicitadas quando da colocação do pedido, ou seja, o Nível de Serviço que o usuário contratou. O Tempo do Ciclo do Pedido é um dos indicadores mais importantes de qualidade da logística, pois mede a eficiência de todo o processo logístico e por meio dele os clientes calculam o momento no qual eles devem colocar um pedido a fim de repor seu estoque e não ficar sem estoque. Ciclo do Pedido Equilíbrio de Custos sob a ótica da Logística O Ciclo do Pedido é o conjunto de atividades, incluindo todas as atividades de Planejamento e de Apoio Operacional da logística que devem ser realizadas para que o produto solicitado possa ser entregue ao usuário no Nível de Serviço contratado. O que se busca na logística não é somente minimizar o custo de transporte, ou de estoque, ou de processamento de pedido, mas sim minimizar, a soma dos três custos. Ou seja o custo global de logística O menor Custo Global não é o menor Custo de Transporte, nem o menor Custo de Estoque e, sim, usualmente, quando as duas curvas de custo se encontram. Ciclo do Pedido Equilíbrio de Custos sob a ótica da Logística 11

12 Relação de custo em função do modal escolhido Itens de Controle do Processo Logístico Valor agregado aumenta o custo do estoque Os indicadores podem ser agrupados em três categorias: 1.Custos; 2. Serviço ao cliente; 3. Desempenho Itens de Controle do Processo Logístico Não se gerencia o que não se mede Não se mede o que não se define, Não se define o que não se entende, Não há sucesso no que não se gerencia. Deming Itens de Controle do Processo Logístico Itens para se ter sucesso na implantação de KPIs: 1.Por que medir; 2.Como analisar o resultado; 3.Como medir (bem definido e fácil de ser medido); 4.Fonte confiável, de preferência única; 5.Periodicidade (minutos, horas, dias, turno, mês, ano, etc.); 6.Divulgação (canal único de informação); 7.Forma de apresentação (visualização gráfica); 8.Justificativas para os possíveis desvios; 9.Ações a serem tomadas para desvio. Itens de Controle do Processo Logístico Em essência, Logística é gestão de processos ou administração de processos, tanto em questões administrativas como em questões operacionais. Para se gerir processos só existe uma maneira eficaz: controle efetivo e quantitativo das operações/processos. Para se efetivar este controle, a melhor maneira é por meio de itens de controle. Itens de Controle do Processo Logístico Itens de Custos: a. EBTIDA; b. EVA; c. ROI; d. Custo de Perda de Venda; Na língua inglesa, estes indicadores são conhecidos como KPI (Key Performance Indicator) 12

13 Itens de Controle do Processo Logístico Itens de Valor: a. Custo de logística; b. Custo de transportes; c. Custo de transporte por quilometro rodado; d. Custo de transporte por tonelada a transportada; e.custo por pedido (Custos de processamento do pedido / número de pedidos); OTIF (On time in full) Se On timee In fullestiverem de acordo, no prazo e em perfeito estado, o OTIF deste pedido é 1, caso contrário é zero. O OTIF da empresa é então calculado somando os OTIF de cada pedido e dividindo-se pelo número de pedidos. Itens de Controle do Processo Logístico Itens de Desempenho: a. Lead Time; b. Quantidade de pedidos entregue no prazo; c. Índice de ocupação dos armazéns; d. Distância média percorrida pelos veículos; e. Giro de estoque; f. Número de entregas por veículo; g. Índice de avarias; h. Quantidade de devoluções i. Acuracidade dos documentos; j. Separação de pedidos por hora; On time (no prazo) In Full (qualdiade) OTIF por pedido OTIF (On time in full) Pedido 1 Pedido 2 Pedido 3 Pedido 4 Pedido 5 1 (no prazo) 0 (fora de qualidade) 1 (no prazo) 1 (na qualidade) 0 (fora do prazo) 1 (na qualidade) 0 (fora do prazo) 0 (fora de qualidade) (no prazo) 0 (fora de qualidade) OTIF da empresa = Número de OTIF por pedido perfeito / Número de OTIF OTIF da empresa = 1 / 5 = 0,20 Itens de Controle do Processo Logístico OTIF (On time in full) Mede quantos pedidos foram realizados conforme o que foi solicitado/contratado em termos de prazo e qualidade On time, se o pedido foi entregue no prazo In full, se o pedido foi entregue completo e perfeito conforme contratado OTIF (On time in full) -Um número muito baixo de operações perfeitas, só 20% -Pode-se analisar e perceber se a empresa está errando mais em entregar fora do prazo ou se está errando mais em não entregar o pedido conforme o combinado (quantidade e qualidade) -No exemplo citado a empresa errou mais por entregar fora da qualidade, 0 na tabela, 3 vezes, do que em prazo, 2 vezes. -Esse indicador dá um valor combinado de eficiência em prazo e qualidade e, ainda, pode-se analisar cada um separadamente. 13

14 Caracterização do produto Ciclo de Vida do Produto As características dos produtos é importante para melhor compreender as necessidades da logística em cada situação. O impacto que cada característica do produto acarreta no gerenciamento da logística. Características do Produto Ciclo de Vida do Produto Características principais dos produtos: 1. Peso; 2. Volume; 3. Relação Peso/Volume; 4. Valor; 5. Grau de Substituição; 6. Grau de Risco. Ciclo de Vida do Produto O ciclo de vida do produto pode ser dividido em quatro etapas: Tipos de Carga A carga a ser transportada pode ser classificada em: 1. Introdução; 2. Crescimento; 3. Maturidade; 4. Declínio. 1. Carga a Granel; 2. Carga Geral; 3. Contêiner. 14

15 Carga Geral Unitização da carga significa o agrupamento de diversas pequenas cargas em um grande volume único que é movimentado uma única vez 1. Pallet; 2. Big bag; 3. Contêiner. SKU Sigla em inglês da frase single keeping unitque representa a forma como a empresa irá gerir seu estoque em termos de unidades movimentadas. Um supermercado pode controlar o estoque pela quantidade de tubo de pasta de dente que ele movimenta. Neste caso, o sku é igual a um tubo de pasta de dente. Um atacadista pode controlar o estoque por caixas de tubos de pasta de dente, com vinte unidades dentro da caixa. Neste caso, o sku é igual a uma caixa de tubos de pasta de dente que ele movimenta. Comportamento da Demanda e seu impacto na logística Principais tipos de demanda Demanda Regular Demanda Sazonal Demanda Irregular Demanda Declínio Demanda Derivada Perda de Venda A Perda de Venda ocorre quando o cliente vai até o ponto de venda para comprar certo produto, mas ao chegar ao ponto de venda ele percebe que o referido produto acabou. Como a necessidade dele é, geralmente, grande, ele opta por comprar outro produto similar. A empresa deixou de vender aquele produto, mas o maior problema é ter dado a oportunidade de o cliente experimentar o produto do concorrente e, se ele gostar mais, ele deixa de adquirir permanentemente o produto que ele comprava e passa a comprar somente o novo produto do concorrente. Conceitos Importantes Planejamento da Logística SKU; Perda de Venda. O planejamento da logística visa definir: 1. Modais de transporte a serem utilizados; 2. A rede de distribuição e suprimento; 3. Os níveis de estoque; 4. Os modelos, tamanhos e quantidade de armazéns; 5. A localização física das instalações (fábrica, armazéns e garagens). 15

16 Planejamento da Logística O planejamento da logística deve buscar três objetivos: 1. Redução de custos; 2. Redução de investimento; 3. Melhorias de serviço. Níveis de Planejamento Existem três tipos de planejamentoem função do horizonte de planejamento. 1.Estratégico; > 5 anos 2. Tático; No máximo 1 ano 3. Operacional. Dia a dia com o máximo de uma semana a duas semanas. Níveis de Planejamento Tópicos analisados no planejamento O Planejamento logístico responde a três perguntas: 1. O que deslocar de um ponto para outro ponto? 2. Quando realizar este deslocamento? 3. Como fazer este deslocamento? Informações para o planejamento da Logística 1. Nível de Serviço oferecido; 2. Demanda real e da demanda projetada; 3. Localização dos possíveis fornecedores; 4. Facilidades logísticas, modais de transporte/armazéns; 5. Facilidade de contratar mão-de-obra capacitada local; 6. Infra-estrutura de energia; 7. Pré-requisitos ambientais; 8. Benefícios governamentais; 9. Segurança das instalações e da carga. Transporte 16

17 Transporte A atividade de transporte é a mais visível e que possui uma relevância muito grande, pois sem ela não haveria o deslocamento das cargas de um ponto ao outro e, portanto, seria praticamente impossível falar de logística. O transporte é um indutor primordial do desenvolvimento de qualquer região de qualquer país. Não existe a possibilidade de desenvolvimento sem um sistema de transporte eficiente. Transporte O interior do estado do Espírito Santo e o oeste do estado de Minas Gerais eram mata nativa sem colonização. Na medida em que a EFVM foi avançando ao longo do Rio Doce, ela foi criando cidades, lavouras, lavras e desenvolvimento. A EFVM foi ao início no século XX o maior indutor de desenvolvimento para o Espírito Santo e para Minas Gerais. Transporte Como comparação, pode-se apresentar o Brasil com aproximadamente km de ferrovias. Os Estados Unidos com aproximadamente km de ferrovia. Pode-se entender um dos motivos do desenvolvimento dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Pode-se entender um dos motivos do desenvolvimento dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Transporte Um sistema de transporte eficiente proporciona as seguintes vantagens para as regiões atendidas: 1. Aumento da área de atuação no mercado (hinterlândia); 2. Redução dos preços; 3. Acesso a matérias primas com custo mais baixo; 4. Desenvolvimento. Transporte Esta realidade de sistemas de transportes ineficazes é uma constante nos países subdesenvolvidos. Sendo que todos os países desenvolvidos possuem sistemas de transportes altamente desenvolvidos. O sistema de transporte é o elemento mais importante para o crescimento de cidades, indústrias, geração de renda, emprego e estabilidade econômica do país Hinterlândia da EFVM e da FCA Transporte Permite que o país seja competitivo e possa exportar captando divisas estrangeiras e competindo no mercado global. 17

18 Transporte Um sistema de transporte eficiente proporciona a indústria instalada em uma região alcançar distâncias maiores a custos aceitáveis. Isso permite que ela possa disputar novos mercados aumentando sua carteira de clientes. Apesar de ser uma vantagem, pode-se tornar uma desvantagem, pois outros concorrentes podem disputar o mercado local com a indústria da região. Modais de Transporte O modal ferroviário é realizado por locomotivas e vagões que formam os trens trafegando sob estruturas específicas denominadas via permanente, que possuem os trilhos que conduzem os trens. O modal rodoviário é realizado por caminhões, nos mais diversos tipos, que circulam sob rodovias. Não há necessidade de nenhuma estrutura específica para carregamento e descarga, no entanto, é usual que ela se realize em armazéns próprios para o modal rodoviário. Modais de Transporte Modais de Transporte Modais em função do veículo de transporte e do ambiente onde o transporte 1. Marítimo; 2. Fluvial; 3. Lacustre; 4. Ferroviário; 5. Rodoviário; 6. Dutoviário; 7. Aéreo. O modal ferroviário é realizado por locomotivas e vagões que formam os trens trafegando sob estruturas específicas denominadas via permanente, que possuem os trilhos que conduzem os trens. O modal rodoviário é realizado por caminhões, nos mais diversos tipos, que circulam sob rodovias. Não há necessidade de nenhuma estrutura específica para carregamento e descarga, no entanto, é usual que ela se realize em armazéns próprios para o modal rodoviário. Modais de Transporte Modais de Transporte O modal marítimo é o transporte realizado por navios ou barcaças oceânicas pelos mares, oceanos, e que necessitam de portos para que seja possível o carregamento e a descarga dos produtos dos navios. O modal fluvial e o lacustre são similares ao modal marítimo, porém ocorrem, respectivamente, em rios e lagoas. Além de navios, utilizam-se barcos, barcaças próprias e outras embarcações. O modal dutoviário ocorre através de tubulações que podem estar localizadas em terra ou submersas em mares, oceanos, rios e lagos. O seu maior emprego é no transporte de líquidos, sobretudo, os derivados de petróleo. O modal aéreo é realizado por meio de aviões que necessitam de aeroportos para pouso, decolagem, carregamento e descarga de produtos. 18

19 Análise comparativa dos modais Características para se analisar comparativamente os modais de transporte 1. Custo; 2. Cobertura de mercado; 3. Comprimento médio do percurso em km; 4. Capacidade do equipamento de transporte (tonelada); 5. Velocidade (tempo em transito); 6. Disponibilidade; Análise comparativa dos modais Características Rodoviário Ferroviário Marítimo/ Aquaviário Velocidade (tempo em transito) Disponibilidade Grau de competição (número de oferta de prestadores de serviço) Aéreo Moderada Lento Lento Alta Alta Baixa a moderada Baixa a moderada Moderada Muitos Poucos Médio Poucos Tráfego predominante (valor) Todos os tipos Baixo a moderado Baixo Alto Análise comparativa dos modais Características para se analisar comparativamente os modais de transporte 7. Grau de competição (número de oferta de prestadores de serviço); 8. Tráfego predominante (valor); 9. Tráfego predominante (peso por unidade transportada); 10. Confiabilidade; 11. Nível de risco; 12. Experiências passadas com a modalidade. Análise comparativa dos modais Características Rodoviário Ferroviário Marítimo/ Aquaviário Tráfego predominante (peso por unidade transportada) Confiabilidade Baixo a moderado Média Moderada a alta Média a alta Moderada a alta Média a alta Aéreo Baixo a moderado Alta Nível de risco Alto Médio Médio Baixo Análise comparativa dos modais Características Rodoviário Ferroviário Marítimo/ Aquaviário Aéreo Custo moderado baixo baixo alto Análise comparativa dos modais O modal pode ser avaliado pelas facilidades que ele oferece nos seus pontos de carregamento. Cobertura de mercado Comprimento médio do percurso em Km Ponto a ponto 600 Km Terminal a terminal Acima de 600 km Terminal a terminal Acima de 1000 km Terminal a terminal Acima de 600 km Um modal pode ter seu transit timemenor que outro, no entanto, pela baixa eficiência do sistema de carregamento e descarga, ele pode ocasionar um tempo de operação maior impactando em toda logística. Capacidade do equipamento de transporte (ton) 3,5 a 54 ton a ton a ton 1 a 350 ton 19

20 Análise comparativa dos modais A ocorrência de perdas e danos é um item tão importante que pode justificar a utilização de um modal com frete sensivelmente superior, mesmo quando a distância é grande. Fatores em Relação ao Produto Fatores que impactam os custos do modal de transporte Este é o caso de mamão exportado para a Europa e América do Norte por via aérea. A probabilidade de ocorrência de perdas e avarias aumenta na medida em que o transporte dos produtos venha a ter a necessidade de transbordos. 1. Peso Específico; 2. Facilidade de acomodação no veículo; 3.Facilidade de manuseio (handling). Análise comparativa dos modais Fatores em Relação ao Mercado A probabilidade de ocorrência de perdas e avarias aumenta na medida em que o transporte dos produtos venha a ter a necessidade de transbordos. O contêiner tem se mostrado uma grande solução com vistas a diminuir os riscos de perdas e danos. Agilizar o carregamento e descarga, facilitando, também, os eventuais transbordos necessários. 1. Distâncias dos mercados; 2. Balanceamento do tráfego entrando e saindo dos mercados; 3. Sazonalidade dos movimentos; 4. Competição com outros transportadores ou modalidades; 5. Natureza e extensão da regulação dos transportadores; 6.Transporte doméstico ou internacional. Fatores que impactam os custos do modal Fatores inerentes ao produto que influenciam diretamente os custos do modal 1. Características do Produto; 2. Características do Mercado; 3. Tipo de contrato em função da capacidade dos veículos. Fatores em Relação à capacidade dos veículos O frete pode ser contratado para completar em volume e/ou peso um caminhão ou contêiner. FTL, full truck load, é usado para o modal rodoviário FCL, full container load, é usado para o transporte em contêiner por meio de qualquer modal. O preço do frete cobrado pelos modais de transporte também é afetado. 20

21 Fatores em Relação à capacidade dos veículos Parâmetros de avaliação dos modais O frete pode ser contratado para carregamentos que não contemplam o volume e/ou peso disponível no caminhão ou no contêiner. LTL, less than truckload, é usado para o modal rodoviário 1. Momento de transporte; 2. Tempo em trânsito (Transit Time). LCL, less than container load, é usado para o transporte em contêiner por meio de qualquer modal. Fatores em Relação à capacidade dos veículos A consolidação de carga vem a ser a composição de vários contratos LTL ou LCL que completem a carga de um caminhão ou de um contêiner. Por meio da consolidação é possível para um cliente contratar frete somente pela parte que é efetivamente usada para ele. Pode ratear os custos de transporte com outros clientes que também não tenham volume e/ou peso para completar um caminhão ou contêiner. Momento de Transporte O momento de transporte pode ser visto como a unidade padrão para quantificar o transporte realizado por um veículo de transporte ou uma frota inteira. O momento de transporte é calculado multiplicando-se a tonelada transportada pela distância percorrida pela carga. MomentoTra nsporte = ToneladaTranportada x DistânciaPercorridaCar ga O resultado é medido em tonelada vezes quilômetro e é expresso como TKU, tonelada por quilômetro útil. Fatores em Relação à capacidade dos veículos No caso do contêiner é usual o usado de tabelas denominadas W/L, Weight/Lengh. Preço de frete LTL para o peso do produto, W, e outro para o volume, L. O cliente então com base no peso e no volume do produto calcula os dois valores de frete para W e L respectivamente. Tempo em trânsito É o tempo gasto a partir do momento em que o veículo de transporte carregado e liberado para viajar até o momento em que ele chega ao destino e se apresenta para descarregar. Este valor é pontual de cada viagem, no entanto, para se medir a incerteza do desempenho do transportador, mede-se a variabilidade do tempo em trânsito. O valor de frete que der maior é o valor que deve ser pago ao transportador. 21

22 Estoque Estoque Quando ocorre a formação de estoque ocasionado por falta de planejamento: Não existem desculpas para a área de logística da empresa, pois é inconcebível admitir a hipótese de se tratar a questão de estoque sem planejamento. Deve-se repensar toda a estrutura da equipe de logística e da alta direção da empresa visando implantar urgentemente o planejamento de estoque e de logística da empresa. Estoque É definido como sendo certa quantidade de matéria-prima ou produto acabado que ainda não foi consumido para produção ou comprado/entregue pelo cliente da empresa respectivamente. O estoque reflete um desequilíbrio entre oferta e demanda e pode ser gerado em três situações: 1. Intencional; 2. Ocasionado pela ausência de planejamento; 3. Ocasionado por falha de planejamento. Estoque Se houve falha no planejamento de estoque, podem-se admitir três razões para esta situação: 1. Variações de demanda não previstas; 2. Problemas no sistema de transporte da empresa não previstos; 3. Erro técnico do próprio planejamento Estoque Quando ocorre a formação de estoque de forma intencional: Pode ser por interesse da empresa no suprimento de matéria prima visando obter vantagem em comprar maior volume de produto que pode levar a uma redução de custo de aquisição ou redução de custo de transporte entre outros. Na produção de produtos acabados podem ocorrer situações onde o lote ótimo de produção gere uma redução significativa do custo de produção que justifique o custo do estoque. Estoque Conforme o produto e seu mercado, as demandas podem realmente variar substancialmente. Existem ferramentas de marketing muito eficazes que permitem uma previsão de demanda com faixas de variação bem pequenas que devem ser usadas para amenizar estes erros Reflete a falta de capacitação da equipe de gestão de estoque, quer seja no mercado que estão atuando, quer seja na falta de capacitação de usar ferramentas modernas de marketing. 22

23 Estoque Os problemas de transporte podem realmente existir sem nenhuma previsibilidade, mas estes fatos são raros. Em 10 de março de 2008 o MST e outros grupos invadiram a Estrada de Ferro Vitória a Minas e paralisaram a circulação por aproximadamente 16 horas impedindo a circulação de aproximadamente toneladas de minério e mais um volume não apurado de outros produtos. Estoque Razões pelas quais as empresas optam por ter algum nível de estoque: 1. Reduzir os custos de produção; 2. Reduzir os custos de transporte; 3. Absorver as variações de demanda; 4. Proteger contra as variações no tempo de entrega (lead time); 5. Reduzir os custos no processo de compra; 6. Reduzir os custos de aquisição em função do volume da compra; Estoque Problemas sistemáticos de transporte refletem uma política de transporte ineficiente da empresa que, por conseguinte, interferem diretamente na gestão de estoque. Neste caso, a equipe de gestão de transporte deve agir de forma contundente visando a reformulação de toda a rede de transporte quer seja de suprimento, quer seja de distribuição física. Estoque Razões pelas quais as empresas optam por ter algum nível de estoque: 7. Atender a demanda sazonal; 8. Especular em função das variações de custos; 9.Melhorar o equilíbrio entre produção e distribuição; 10. Atender prontamente os clientes; 11. Minimizar atrasos de produção por falta de peças de reposição; 12. Suprir etapas intermediárias de produção. Estoque Custos relacionados ao estoque Quanto aos erros técnicos de planejamento, não existem desculpas, a equipe deve ser responsabilizada e as ações necessárias para que este erro não se repita devem ser imediatamente tomadas. Têm-se cinco principais itens que compõem o custo do estoque. 1. Custo de capital; 2. Custo de gerenciamento; 3. Custo de armazenagem; 4. Custo referente ao risco; 5. Custo da Perda de Venda. 23

24 Armazenagem e Manuseio de Materiais A armazenagem refere-se à administração do espaço necessário para manter os estoques dos produtos da empresa. Funções dos armazéns Suas principais funções são: Ela envolve problemas como dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém. Além disso, os produtos para serem armazenados devem ser manuseados dos veículos de transporte para dentro dos armazéns e vice-versa. 1.Transferência (Transit point); 2.Cross Docking; Armazenagem e Manuseio de Materiais Os armazéns deixam de ser considerados como locais de armazenagem e guarda de produtos para se transformaram em elos fundamentais da rede logística. Transit point -Consolidação Funções dos armazéns Transformando-se em centros de distribuições com a importante função de serem os elos facilitadores da transferência de produtos ao longo da rede logística até chegar aos clientes da empresa. Armazenagem e Manuseio de Materiais A implantação de ferramentas de gestão do armazém, WMS, Warehouse Management System, é uma medida bastante eficaz para melhorar a gestão dos armazéns visando reduzir custos de operação e aumentar a eficiência do armazém ou centro de distribuição. Transit point -Fracionamento Funções dos armazéns É uma medida bastante eficaz para melhorar a gestão dos armazéns visando reduzir custos de operação e aumentar a eficiência do armazém ou centro de distribuição. 24

25 Funções dos armazéns Instalações Cross-Docking Galpão para celulose Porto de Portocel Aracruz -ES Fluxos Recebimento;. Instalações Expedição. 1.Conferência; 2.Emissão de documentação; 3.Gerenciamento de estoques Inventário Armazém com acesso ferroviário - Terminal de Produtos Siderúrgicos TPS Serra - ES Instalações Para possibilitar a guarda de mercadoria e o controle do estoque, existe a necessidade de se ter áreas cobertas ou não para esta finalidade. Instalações 1. Cobertas; 2. Não cobertas. As áreas cobertas visam proteger cargas que não podem ficar armazenadas ao tempo. Soja, farelo de soja, fertilizantes, bobinas de aço a frio. As áreas não cobertas são utilizadas por cargas que podem ficar armazenadas no tempo. minério de ferro, granito, pelotas, contêiner. Pátio a céu aberto para armazenagem de granel, minério de ferro Terminal Ilha de Guaíba -TIG -Ilha de Guaíba -RJ 25

26 Instalações Equipamentos de manuseio Empilhadeira com clampoperando fardos de celulose - Porto de Portocel - Barra do Riacho - Aracruz -ES Pátio a céu aberto para armazenagem de carga geral, blocos de granito - Terminal Granasa Cariacica - ES Instalações Equipamentos de manuseio Pátio para armazenagem de contêiner Terminal de Vila Velha -TVV Vila Velha - ES Empilhadeira reach stacker para contêiner Hiperexport - Vila Velha - ES Instalações Equipamentos de manuseio Empilhadeira de garfo operando placas de aço no Terminal de Produtos Siderúrgicos -TPS -Serra ES Pórtico para movimentação de blocos de granito - Terminal Centronorte - Colatina - ES 26

27 Equipamentos de manuseio Equipamentos de manuseio Transteiner para operar contêiner Terminal Vila Velha TVV -Vila Velha -Es Descarga de gusa em moega tipo ponte (elevado) Pátio de Aroaba -EFVM -ES Equipamentos de manuseio Equipamentos de manuseio Virador de vagões -Pátio de Tubarão EFVM -Vitória -ES Empilhadeira empilhando pelota - Área Velha -Pátio de Tubarão - Vitória ES Equipamentos de manuseio Equipamentos de manuseio Recuperadora de caçamba Área Nova -Pátio de Tubarão Vitória -ES Tombador de caminhão na posição de descarga (sem caminhão) -Porto de Ponta de Madeira -São Luis -Maranhão 27

28 Equipamentos de manuseio Recuperadora de caçamba -detalhe da roda e das caçambas - Pátio do Terminal CPBS -Itaguai -RJ Tipos de armazéns Comporta de descarga de armazém de grãos no Terminal de Ponta da Madeira -São Luis -MA Equipamentos de manuseio Localização Transportador de Correia Pátio do Porto de Tubarão Área Velha Vitória -ES Tipos de armazéns Localização As questões de localização dizem respeito à escolha dos melhores locais físicos para instalação de plantas industriais, centros de distribuição ou garagens de veículos entre outros. Além do custo fixo da instalação das facilidades citadas, o que normalmente é muito elevado, uma localização mal escolhida acarreta custos operacionais constantes ao longo de toda a operação logística da empresa permanentemente. Armazéns de granel agrícola -Terminal de Produtos Diversos -TPD -Tubarão - Vitória -ES 28

29 Localização A localização pode ser avaliada sob duas óticas 1. Quantitativa; 2. Qualitativa. A avaliação Quantitativa é realizada por meio de modelos matemáticos específicos Não é de maneira alguma menos importante que a avaliação Quantitativa. Em alguns é até mais relevante. Devem ser observadas os diversos tópicos para fazer a avaliação. Processamento de Pedido O custo gerado pelo processamento do pedido é pequeno frente ao custo gerado pelo transporte e pelo estoque. Ele representa a imagem da empresa e tem uma grande função de marketing. Um atraso no processamento de pedidos pode inviabilizar todo o tempo global da operação, lead time. Induzir erros, dados incorretos, que causarão diversos transtornos para a empresa, como endereço errado, dados para faturamento incorreto, entre outros. Localização Devem ser observadas os seguintes tópicos: 1. Mão de obra qualificada disponível; 2. Legislação (ambiental, trabalhista, etc.); 3. Incentivos fiscais; 4. Estabilidade política; 5. Urbanização (escolas, hospitais, etc.); 6. Infra-estrutura logística (vias de acesso, centros de distribuição, telecomunicação, etc.) 7. Reação da sociedade; 8. Disponibilidade de energia; 9. Cultura/idioma; 10. Outros. Para cada venda realizada Processamento de Pedido Emissão Transmissão Verificação Processamento Processamento de Pedido 29

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