Avaliação dos parâmetros mecânicos em sprints repetitivos após o teste anaeróbio d...

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação dos parâmetros mecânicos em sprints repetitivos após o teste anaeróbio d..."

Transcrição

1 Página 1 de 6 DVDs de Treinamento Vídeos de treinamento para as mais diversas áreas da sua empresa. Flamma Treinamentos Atividades vivenciais, palestras e jogos surpreendentes para empresas. Sonambra Instrumentos Alicate amperímetro, multímetro, calibrador de loop, temperatura etc Avaliação dos parâmetros mecânicos em sprints repetitivos após o teste anaeróbio de Wingate Evaluación de los parámetros mecánicos en sprints repetitivos después del test anaeróbico de Wingate *Mestre em Ciências do Esporte pela Universidade Federal de Minas Gerais Bacharel e Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais **Graduado em Educação Física. Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Uberlândia Mestrando em Ciências do Esporte da Universidade Federal de Minas Gerais ***Graduando do curso de Educação Física (Bacharelado) da UFMG ****Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário de Formiga Mestrando em Engenharia mecânica pela UFMG *****Graduado em Educação Física pela Universidade de Itaúna Especialização em Treinamento Esportivo, pela UFMG Mestrando em Ciências do Esporte da Universidade Federal de Minas Gerais ******Mestre em Engenharia Mecânica com ênfase em Bioengenharia pela UFMG Graduado em Educação Física pela UFMG *******Doutor em Educação Física pela Academia de Educação Física de Varsóvia Membro do Departamento de Esportes da EEFFTO da UFMG Atualmente ocupa o cargo de Professor Associado da UFMG no curso de Educação Física (Brasil) Jacielle Carolina Ferreira* jacielleferreira@gmail.com Leandro Vinhas de Paula** leandro59_educa@yahoo.com.br Ronaldo Rodrigues Borges*** rodriguesborges@bol.com.br Bruno Mezêncio Leal Resende**** brunomezencio@msn.com João Gustavo de Oliveira Claudino***** joaogustavoclaudino@uai.com.br João Batista Soldati Junior****** j_soldati@hotmail.com Leszek Antoni Szmuchrowski******* leszek_br@yahoo.com.br Resumo Introdução: O sucesso em muitos esportes está altamente relacionado a uma ótima capacidade de produção e sustentação da máxima potência, especialmente naqueles que exigem alto potencial mecânico, como em saídas de velocidade, saltos e sprints em ciclismo. Este estudo avaliou a magnitude do potencial mecânico em sprints repetidos de curta duração após o Teste Anaeróbio de Wingate (TAW), simulando uma recuperação incompleta, frequentemente observada em modalidades intermitentes. Materiais e métodos: 10 voluntários, atletas amadores em ciclismo, realizaram um TAW e após 15s de intervalo, mais 4 sprints de 10s intervalados em 15s. Resultados: Percebeu-se que fadiga significativa foi induzida pelo TAW, reduzindo significativamente o rendimento da potência máxima e média, não ocorrendo diferenças significativas no tempo de alcance da potência máxima entre os estímulos. Discussão: Estudos adicionais específicos às demandas energéticas observados em tarefas esportivas intermitentes são necessários para controle da recuperação e monitoramento da capacidade de trabalho após esforços máximos sob recuperação incompleta. Unitermos: Parâmetros mecânicos. Sprints repetidos. Wingate. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (187/07 COEP/UFMG) EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de / 1 Introdução O sucesso em muitas ações esportivas depende criticamente da máxima taxa de produção de potência e da máxima quantidade de produção de potência possível durante toda a duração do evento. Naturalmente, a sustentação da produção de potência mecânica é inversamente relacionada com a duração do evento (ENOKA, 1994; MINAHAN; CHIA; INBAR, 2006). Eventos esportivos como saídas em corrida de velocidade, mudança de direção, saltos, lançamentos e sprints em ciclismo estão relacionados com elevado requerimento do potencial anaeróbio. A manutenção destas atividades ao longo do tempo está relacionada com a máxima quantidade de produção de energia predominantemente anaeróbia, ao qual se supõe que quanto maior a quantidade de energia produzida, melhor o rendimento mecânico na continuidade do esforço (KISS, 2003, MACINTOSH; RISHAUG; SVEDAHL, 2003). Em detrimento à avaliação do potencial aeróbio que possui parâmetros e meios de avaliação bem definidos e validados na literatura, a avaliação do potencial anaeróbio não possui um método amplamente aceito para este fim e que permita a distinção entre sistemas anaeróbios alático e lático. Apesar disso, o Teste Anaeróbio de Wingate (TAW) tem sido empregado com esta finalidade devido à sua facilidade de administração e grande variedade de parâmetros para análise do rendimento de potência mecânica ao qual se pressupõe refletir o potencial anaeróbio (KISS, 2003; INBAR, BAR-OR, SKINNER, 1996; MACINTOSH, RISHAUG, SVEDAHL, 2003; SZMUCHROWSKI, 1998). A capacidade de execução repetida de esforços máximos em curtos períodos de tempo tem sido sugerida como um componente imprescindível ao condicionamento em esportes coletivos e individuais. A importância da performance intermitente motivou a realização de pesquisas que procuraram entender melhor os fatores fisiológicos e biomecânicos relacionados a ela, simulando relações ótimas de estímulo e recuperação de diferentes sistemas biológicos (sistemas locomotor, bioenergético, neuromuscular) (SPENCER et al., 2006, MARQUES; GONZALLEZ-BADILLO, 2006). Surpreendentemente, tem sido limitada a investigação sobre a capacidade de sustentação da máxima potência mecânica após esforços máximos em condição de recuperação incompleta, uma vez que a maioria dos estímulos repetidos em esportes coletivos e individuais são executados sob essa condição. Particularmente, a duração dos estímulos, o tipo e a duração da recuperação entre eles não têm sido bem documentados (SPENCER et al., 2006, MARQUES; GONZALLEZ-BADILLO, 2006; VRIES; TERRY, 1994). Adicionalmente, a identificação e análise dos parâmetros mecânicos associados à exigência de diferentes modalidades esportivas não tem sido bem documentada. Entretanto, o conhecimento destes parâmetros é de fundamental importância para estruturação e desenvolvimento de estratégias de estímulo e recuperação (SPENCER et al., 2006, MACINTOSH; RISHAUG; SVEDAHL, 2003; MARQUES; GONZALLEZ- BADILLO, 2006). O treinamento esportivo pode ser entendido como um sistema aberto, fundamentado no modelo teórico da teoria geral dos sistemas, e a estruturação da carga de treinamento como a relação entre exercício e método de treinamento que associados formam o meio de treinamento. Através dos meios de treinamento específicos reproduz-se a estrutura interna e externa dos exercícios de competição

2 Página 2 de 6 (SZMUCHROWSKI; SANTOS; SLEDZIEWSKI, 2005; VON BERTALANFFY, 2008). Paralelamente, o conhecimento dos parâmetros mecânicos relacionados a estes meios, são de suma importância para modelagem de um sub-sistema de controle da carga de treinamento, especifico ao requerimento de desempenho esportivo. De acordo com Szmuchrowski; Ferreira (2008) o controle do treinamento deve ser considerado em níveis organizacionais de controle: monitoramento direto, controle operacional e controle periódico. Esta estruturação visa garantir a efetivação do sistema de treinamento. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a magnitude do potencial mecânico em sprints repetidos de curta duração após o Teste Anaeróbio de Wingate (TAW), simulando a recuperação incompleta frequentemente observada durante competições como a de ciclismo BMX e em alguns métodos de treinamento durante a preparação, em que são executados, em curtos períodos de tempo, estímulos exigindo uma alta capacidade de sustentação da produção de potência de forma intermitente. Material e método Este estudo foi previamente enviado, analisado e aprovado junto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (187/07 COEP/UFMG). Participaram deste estudo dez atletas amadores de ciclismo, saudáveis. Cada voluntário realizou três visitas em três dias diferentes ao Laboratório de Avaliação da Carga LAC EEFFTO/UFMG. No primeiro dia, todos os voluntários foram informados sobre os objetivos da pesquisa bem como seus procedimentos declarando seu consentimento mediante um termo de consentimento livre e esclarecido. Neste mesmo dia os dados para caracterização da amostra foram coletados. A tabela 01 mostra os dados referentes à caracterização da amostra. Tabela 01. Caracterização da amostra, Média e Desvio Padrão (DP) No segundo dia, os voluntários realizaram um aquecimento padronizado em cicloergômetro, com duração de dez minutos, de acordo com o protocolo proposto por Inbar; Bar-or; Skinner (1996) e descansaram por mais dois minutos. Em seguida, eles executaram um TAW para membros inferiores (INBAR; BAR-OR; SKINNER, 1996), com duração de 30 segundos e resistência relativa de 7,5% da massa corporal total do atleta. Dado um intervalo de quinze segundos após o TAW, uma série de quatro sprints, cada um com duração de dez segundos, foi realizada. O intervalo entre eles foi de quinze segundos (figura 01). Os voluntários permaneceram sentados no cicloergômetro durante o descanso entre sprints. A resistência utilizada no TAW foi mantida para os sprints subsequentes. O controle da duração dos intervalos de esforço foi realizado pelo software do TAW. O controle da duração dos intervalos de recuperação foi realizado por meio de um cronômetro digital manuseado por um dos avaliadores. No terceiro dia, os voluntários realizaram os mesmos procedimentos do segundo dia a fim de conferir a reprodutibilidade dos procedimentos. Um intervalo de 72 horas foi adotado entre o segundo e o terceiro dia de coleta de dados. O procedimento experimental no segundo e no terceiro dia foi realizado no mesmo período do dia, para evitar possíveis variações circadianas no rendimento (REWLI; DOWN, 1992). Figura 01. Representação esquemática dos procedimentos experimentais Todos os procedimentos foram realizados em uma sala com temperatura controlada entre 20 e 24 ºC e umidade relativa do ar entre 30 e 70%. O aquecimento, o Teste Anaeróbio de Wingate e os sprints foram realizados em um cicloergômetro Maxx (Hidrofit, Brasil) padrão Monark, conectado ao Software MCE (Staniak, Polônia) para registro e análise dos parâmetros mecânicos obtidos durante o teste (figura 02). A freqüência de coleta foi de 1000Hz. Figura 02. Cicloergômetro MAXX utilizado na pesquisa Análise estatística

3 Página 3 de 6 Os parâmetros mecânicos analisados foram: potência máxima (PMx), potência média (PMd), trabalho total (W), índice de fadiga (IF), tempo para atingir a potência máxima (tpmx) e duração da potência máxima (dpmx). Em todos os parâmetros foi realizada uma análise descritiva, com apresentação dos valores de média, desvio padrão, máximo e mínimo. Para análise inferencial, foi realizada a ANOVA one-way entre os resultados do TAW e dos quatro sprints, e um teste post-hoc de Holm- Sidak para determinar possíveis diferenças entre os grupos. Para a determinação da normalidade dos dados realizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste t pareado foi realizado para comparação dos resultados entre o segundo e terceiro dia de coleta. O nível de significância adotado foi de 5% e o pacote estatístico utilizado foi o SigmaStat versão 3.5, Systat Software. Resultados A homogeneidade dos dados foi verificada por meio do teste Kolmogorov Smirnov. No primeiro dia, a duração da potência máxima do segundo sprint e o tempo para alcance da potência máxima do segundo e terceiro sprints não apresentaram distribuição normal. No segundo dia, com exceção aos parâmetros de duração da potência máxima e tempo para alcance da potência máxima no quarto sprint, todos os outros parâmetros demonstraram homogeneidade. Quanto à reprodutibilidade do protocolo empregado no estudo, com exceção à duração da potência máxima no terceiro sprint, o TAW e os outros sprints realizados para as variáveis analisadas podem ser considerados reprodutíveis (Potência máxima, potência média, trabalho total, índice de fadiga, tempo para atingir a potência máxima e duração da potência máxima). A tabela 02 mostra os valores de p obtidos comparando os dados obtidos no segundo e terceiro dias. Tabela 02. Comparação dos parâmetros segundo x terceiro dia, para verificação da reprodutibilidade dos procedimentos (valores de p) *Diferença estatisticamente significativa. Para avaliar possíveis diferenças ente os parâmetros foram empregados uma análise de variância ANOVA one-way e um teste post-hoc Holm-Sidak. Os parâmetros potência máxima, potência média e índice de fadiga mostraram diferenças significativas entre o TAW e os demais sprints. Tabela 03. Parâmetros mecânicos do TAW e dos sprints repetidos para o dia 1 (Média ± Desvio padrão) Gráfico 01. Valores médios dos parâmetros de potência máxima (A) e potência média (B) (*Diferenças significativas do TAW em relação aos sprints) O trabalho realizado durante o TAW para fins de análise estatística foi normalizado em três momentos: Wingate 1 (0-10s), Wingate 2 (10-20s), Wingate 3 (20-30s). O trabalho executado nos dois primeiros momentos (0-10s e 10-20s) foi significativamente diferente em relação ao terceiro momento (20-30s) mostrando um menor rendimento de trabalho durante este período em relação aos dois primeiros períodos do TAW. Porém, o trabalho realizado entre o Wingate 3 (20-30s) e os sprints, não foram encontradas diferenças significativas. Os gráficos 01 e 02 mostram os valores médios para os parâmetros de potência máxima, potência média, índice de fadiga e trabalho.

4 Página 4 de 6 O gráfico 2A mostra o rendimento médio de trabalho para diferentes momentos do TAW (TAW1 0 a 10s, TAW2 10 a 20s, TAW3 20 a 30s) e os sprints sucessivos. O gráfico 2B mostra o Índice de Fadiga do TAW e dos sprints repetidos. Gráfico 2. Valores médios de trabalho total (kj) (A) e Índice de fadiga (%) (B) relacionados aos estímulos. Notar que para fins de análise os dados de trabalho total foram fracionados em três momentos: 0-10s (Wingate 1), 10-20s (Wingate 2), 20-30s (Wingate 3) (*Diferenças significativas dos sprints em relação ao TAW) Para a duração da potência máxima, apenas o quarto sprint foi diferente para o TAW. Apenas o tempo para alcance da potência máxima entre os sprints e o TAW não demonstraram diferenças significativas (P = 0,540). Os gráficos 3A e 3B mostram os valores médios para tempo de alcance da potência máxima e duração da potência máxima. Gráfico 3. Valores médios de tempo para alcance da potência máxima (A) e de duração da potência máxima (B) relacionados aos estímulos (*Indica que apenas o quarto sprint mostrou diferenças significativas com relação ao TAW, os demais falharam em demonstrar diferenças significativas) Discussão A principal discussão deste estudo está relacionada à capacidade máxima de produção e sustentação de potência mecânica contextualizada à exigência competitiva de modalidades de caráter intermitente e curta duração, como é o caso do ciclismo BMX, após a indução da fadiga periférica por meio de um teste de esforço máximo seguido por uma recuperação incompleta e sucessivos sprints. Esta condição é freqüentemente observada durante competições onde o individuo é forçado a executar sucessivos esforços e como meio de treinamento específico durante a preparação. Tem sido sugerido que durante esforços de curta duração e alta intensidade a energia requerida seja predominantemente de fontes anaeróbias. Durante o TAW estima-se que esta contribuição seja por volta de 77%, acompanhada de notável aumento da concentração de lactato e íons hidrogênio (SZMUCHROWSKI, 2001). Paralelamente, tem sido relatado que a diminuição do ph (acidose muscular) está associada indiretamente aos mecanismos de fadiga interferindo negativamente sobre o metabolismo energético, o que pode ajudar a explicar a queda dos parâmetros de potência e trabalho, devido à limitação no suprimento de energia nos músculos solicitados durante o movimento (SAHILN et al., 1998; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). Nesse sentido, observa-se que a limitação do rendimento no protocolo proposto provavelmente deve estar associada à mecanismos de fadiga periférica de ordem metabólica (SZMUCHROWSKI; KRAGULJAC; GONÇALVES, 1998), uma vez que de acordo com SAHLIN et al. (1998), os possíveis efeitos diretos da acidose muscular sobre a maquinaria contrátil poderiam ser desconsiderados especificamente em esforços máximos de curta duração. SAHLIN et al. (1998) reportam que a acidose muscular está associada à inibição de enzimas responsáveis pela glicólise, como a fosfofrutoquinase (PFK), redução da sensibilidade ao cálcio, queda nos níveis de tensão máxima e velocidade de encurtamento, inibição da atividade da enzima glicogênio fosforilase que interferem negativamente na taxa de glicogenólise anaeróbia muscular e alteração do equilíbrio de creatina-quinase. Adicionalmente, estes fatores somam-se à depleção quase completa dos conteúdos intramusculares de fosfocreatina durante o TAW e à

5 Página 5 de 6 uma recuperação incompleta após o TAW (SAHLIN; TONKONOGI; SODERLUND, 1998; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; INBAR; BAR-OR; SKINNER, 1996; SZMUCHROWSKI, 1998; PAROLIN et al., 1999). Estes fatores associados fundamentam a redução de performance nos achados observados no presente estudo, onde foi verificada uma diminuição significativa de performance após o esforço máximo realizado no TAW em um período de recuperação incompleta durante os sprints repetidos para os parâmetros de potência máxima, potência média e rendimento de trabalho no terceiro momento do TAW e sprints sucessivos. Após a realização do TAW, não foram verificadas diferenças significativas entre os sprints para os parâmetros de potência mecânica máxima, potência mecânica média e trabalho. Isto sugere que os intervalos adotados entre eles foram suficientes para sustentar o rendimento submáximo de potência mecânica e trabalho durante o protocolo executado. Possivelmente, os achados obtidos devem ser resultantes da combinação de uma recuperação passiva dos sistemas bioenergéticos entre os sprints, disponibilidade de fosfocreatina e acidose muscular. Spencer et al. (2006) reportam que a recuperação passiva após esforço está associada ao aumento da produção de ATP mitocondrial, aumento da relação oxiemoglobina hemoglobina, oximioglobina mioglobina (aumento da oxigenação) e, consequentemente, aumento das ressíntese e disponibilidade de fosfocreatina para ressíntese de ATP em detrimento à condição de recuperação ativa. Provavelmente, durante os sprints o acúmulo de fosfato inorgânico deva ter ativado prematuramente a glicólise anaeróbia, antagonicamente à condição de acidose muscular que compete com este, inibindo a atividade glicolítica (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). O índice de fadiga foi maior durante o TAW que com relação aos sprints repetidos o que é inerente a condição de maior duração do TAW que induz à uma maior fadiga metabólica (SAHLIN et al. 1998; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). Entre os sprints repetidos não foram observadas diferenças significativas quanto ao índice de fadiga. De acordo Minahan; Chia; Inbar (2006), o indice de fadiga pode ser considerado como um melhor preditor da quantidade de energia produzida do que o pico de potência e a potência média durante o TAW. Isto provavelmente está associado à um período de recuperação maior adotado (15s) em relação aos sprints (10s) que foi capaz de recuperar a capacidade de trabalho de forma submáxima entre os sprints (SZMUCHROWSKI; KRAGULJAC; GONÇALVES, 1998; GABRYS apud SZMUCHROWSKI; KRAGULJAC; GONÇALVES, 1998). A variável tempo de alcance da potência máxima não demonstrou diferenças significativas entre os sprints e o TAW. Hipotetizamos que este achado pode sinalizar que, apesar da energia disponível para conversão em trabalho mecânico encontrar-se diminuída em virtude dos mecanismos de proteção da fadiga, a habilidade de utilização de energia da maquinaria contrátil permanece inalterada (SAHLIN et al., 1998; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; SZMUCHROWSKI; KRAGULJAC; GONÇALVES, 1998). O período de duração da potência máxima demonstrou diferenças significativas apenas para o quarto sprint, os demais não apresentaram diferenças significativas. Esta hipótese induz ao entendimento que os esforços de curta duração como o TAW de 30 segundos e sprints repetidos de 10 segundos são capazes de desenvolver notável fadiga metabólica (periférica) não alterando a habilidade neuromuscular de utilização de energia rapidamente para os intervalos de recuperação adotados (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; ENOKA, 1994; INBAR; BAR-OR; SKINNER, 1996). De forma sintética, os resultados indicam que para o protocolo proposto, fadiga significativa foi induzida pelo TAW reduzindo significativamente o rendimento de potência máxima e média, ao qual refletem a potência e capacidades anaeróbias de produção de energia, nos sprints subseqüentes. Este achados podem ser úteis ao monitoramento e controle da carga na administração de meios específicos de treinamento, onde são reportadas as variáveis mecânicas relacionadas à capacidade de sustentação da potência mecânica sob recuperação incompleta. Provavelmente, os mecanismos metabólicos interagem entre si para explicar esta diminuição de performance, apoiados na verificação da não existência de diferenças significativas no tempo para alcance da potência máxima entre os estímulos. Estudos adicionais específicos às demandas energéticas observados em trabalhos intermitentes no âmbito esportivo são necessários para monitoramento e controle da recuperação da capacidade de trabalho após esforços máximos sob recuperação incompleta. Referências ENOKA, R. M. Neuromechanical basis of Kiensiology. New York: Human Kinetics INBAR, O; BAR-OR, O.; SKINNER, J.S. The wingate anaerobic test. New York: Human Kinetics. 96p KISS, M. A. P. D. Esporte e exercício: avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, p. MACINTOSH, B.R.; RISHAUG, P.; SVEDAHL, K. Assesment of peak power and short term work capacity. European Journal of Applied Physiology, v.20, n.3, p MARQUES, M.A.C.; GONZALEZ-BADILLO, J.J. In-season resistance training and detraining in professional team handball players. Journal of Strength and Conditioning Research, v.20, n.3, p MAUGHAN, R.; GLEESON, M; GREENHAFF, P.L. Bioquímica do exercício e do treinamento. Barueri: Manole. 240p MINAHAN, C. CHIA, M. INBAR, O. Does power indicate capacity 30-s wingate anaerobic test vs. maximal accumulated O2 deficit. International Journal of Sports Medicine. v.28, p PLATONOV, V.N. Tratado geral de treinamento desportivo. Phorte: São Paulo, Brasil, 889p REWLI, T.; DOWN, A. Investigation of cicardian rhythms in anaerobic power and capacity of the legs. Journal Sports Medicine and

6 Página 6 de 6 Physical Fitness. n. 32, p SAHLIN, K; TONKONOGI, M.; SODERLUND, K. Energy supply and muscle fatigue in humans. Acta Physiologica Scandinavia. v.162, p SPENCER, M.; BISHOP, D.; DAWSON, B.; GOODMAN, C.; DUFFIELD. Metabolism and Performance in repeaed cycle sprints: active verus passive recovery. Medicine and Science in sports and excercise, v. 38, n. 8, p SZMUCHROWSKI, L. A.; FERREIRA, J. C. Sistema de monitoramento e controle da carga de treinamento. Laboratório Olímpico COB, v.2, n.7, 1-3, out SZMUCHROWSKI, L. A.; KRAGULJAC, M.; GONÇALVES, R. Avaliação do Potencial Anaeróbio Através da Cicloergometria. In: Emerson Silami Garcia; Kátia Lúcia Moreira Lemos. (Org.). Temas Atuais VI em Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Saúde, 2001, v. 6, p SZMUCHROWSKI, L.A. Avaliação dos jogos da Juventude de Brasília: Publicações INDESP SZMUCHROWSKI; SANTOS; SLEDZIEWSKI. Componentes e parâmetros da carga no treinamento esportivo. In: Emerson Silami Garcia; Kátia Lúcia Moreira Lemos. (Org.). Temas Atuais X em Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Saúde, 2005, v. 6, p VON BERTALANFFY, L. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes. 388p VRIES, H.A.; TERRY, J.H. Physiology of exercise for physical education, athletics and exercise science. Madison: WCB Brown e Benchmark Outros artigos em Portugués Recomienda este sitio Buscar Búsqueda personalizada EFDeportes.com, Revista Digital Año 15 N 148 Buenos Aires, Septiembre de Derechos reservados

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias:!! Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC).!

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. Bruno P. da Silva 1 ; Willian D. Silva²; Josiane F. Lino; Ana Carolina C. Pereira; Henrique F. Ferreira;

Leia mais

CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA

CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA Formador: Alberto Carvalho Alto Rendimento 961923009 / 228331303 www.altorendimento.net info@altorendimento.net

Leia mais

11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA

11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA 11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA André de Mello Azevedo- Universidade Federal de Santa Mariaazvdo_andre@hotmail.com

Leia mais

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO Exercícios Aquáticos NATAÇÃO Natação Esportes aquáticos Hidroginástica Deep water Acqua jogger Hidrobike Hidroginástica Deep Water Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO Princípios do treinamento

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes CONCEITOS BÁSICOS ESPORTISTA - Praticante de qualquer atividade física com o intuito da melhoria da saúde ou de lazer, sem se preocupar com alto rendimento. ATLETA

Leia mais

ASPECTOS METABÓLICOS DO EXERCÍCIO INTERMITENTE METABOLIC ASPECTS OF THE INTERMITTENT EXERCISE

ASPECTOS METABÓLICOS DO EXERCÍCIO INTERMITENTE METABOLIC ASPECTS OF THE INTERMITTENT EXERCISE ARTIGOS DE REVISÃO SAÚDE ASPECTOS METABÓLICOS DO EXERCÍCIO INTERMITENTE METABOLIC ASPECTS OF THE INTERMITTENT EXERCISE Paulo Henrique Marchetti 1 e Fernando de Campos Mello 1 1 Universidade de São Paulo.

Leia mais

Adaptações Metabólicas do Treinamento. Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte

Adaptações Metabólicas do Treinamento. Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte Adaptações Metabólicas do Treinamento Capítulo 6 Wilmore & Costill Fisiologia do Exercício e do Esporte Adaptações ao Treinamento Aeróbio Adaptações centrais e periféricas Realização do exercício submáximo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA REPETIÇÃO DE SPRINTS NA PERFORMANCE DE LANCES LIVRES E SALTOS VERTICAIS DE JOVENS ATLETAS DE BASQUETEBOL

INFLUÊNCIA DA REPETIÇÃO DE SPRINTS NA PERFORMANCE DE LANCES LIVRES E SALTOS VERTICAIS DE JOVENS ATLETAS DE BASQUETEBOL INFLUÊNCIA DA REPETIÇÃO DE SPRINTS NA PERFORMANCE DE LANCES LIVRES E SALTOS VERTICAIS DE JOVENS ATLETAS DE BASQUETEBOL INFLUENCE OF REPEAT SPRINTS IN FREE THROWS AND VERTICAL JUMPS PERFORMANCE OF YOUTH

Leia mais

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014 TIPOS DE ELAINE DALMAN MILAGRE Parcela da Musculatura envolvida -Geral -Local Formas de Exigência Motora Envolvida -Força Máxima -Força Rápida -Resistência de Força Tipo de Trabalho do Músculo -Dinâmico

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL

METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL Hadley Marlon Góes da Silva Henrique Eiras Toledo Thiago Coelho de Aguiar Silva Fabiano Tadeu de Souza RESUMO Objetivos: Analisar o metabolismo energético

Leia mais

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1 Bioenergética Trabalho Biológico Contração muscular * Digestão e Absorção Função glandular Manter gradientes de concentração Síntese de novos compostos Profa. Raquel Simões M. Netto 4 Exercício para saúde

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 7ª AULA TEÓRICO-PRÁTICA

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015 13/04/2015 RESISTÊNCIA OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA Bruno Romão 13/04/2015 SÍNTESE 1. A resistência 2. Caraterização do esforço no Futebol 3. Treino de jovens 4. Princípios metodológicos 5. Síntese 1 A RESISTÊNCIA...

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES DO TESTE DE CORRIDA COM O TESTE DE WINGATE

CORRELAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES DO TESTE DE CORRIDA COM O TESTE DE WINGATE VOLUME 4 NÚMERO 1 Janeiro / Junho 2008 CORRELAÇÃO ENTRE OS ÍNDICES DO TESTE DE CORRIDA COM O TESTE DE WINGATE João Batista Soldati Júnior 1 Rodrigo Gustavo da Silva Carvalho 2 Jacielle Carolina Ferreira

Leia mais

STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO RESUMO:

STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO RESUMO: STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO Stefani. A. M.dos. REIS 1 ; Diana. M. CARVALHO 2 ; Erica. C. da. COSTA 3 ; Leticia.

Leia mais

Alterações Metabólicas do Treinamento

Alterações Metabólicas do Treinamento Alterações Metabólicas do Treinamento Prof..Demétrius Cavalcanti Brandão Especialista em Base Nutricional da Atividade Física-Veiga de Almeida Pós graduado em Atividade Física para Academias-UPE Mestre

Leia mais

PREPARAÇÃO FÍSICA. Qualidades físicas e métodos de treinamento. 30/09/2014 Anselmo Perez

PREPARAÇÃO FÍSICA. Qualidades físicas e métodos de treinamento. 30/09/2014 Anselmo Perez PREPARAÇÃO FÍSICA Qualidades físicas e métodos de treinamento PREPARAÇÃO FÍSICA ou Treinamento Físico Conceito: componente que compreende os meios utilizados para o desenvolvimento das qualidades físicas

Leia mais

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PAUSAS ATIVAS E PASSIVAS NA REMOÇÃO DE LACTATO EM UM TREINAMENTO. RESUMO

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PAUSAS ATIVAS E PASSIVAS NA REMOÇÃO DE LACTATO EM UM TREINAMENTO. RESUMO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PAUSAS ATIVAS E PASSIVAS NA REMOÇÃO DE LACTATO

Leia mais

TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance.

TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance. TREINAMENTO Processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento da performance. TREINAMENTO FÍSICO Repetição sistemática de exercícios que produz fenômenos

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO ANÁLISE DA POTÊNCIA ANAERÓBIA EM ATLETAS DA MODALIDADE BICICROSS SUBMETIDOS

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA CÓDIGO: EDFFIE DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO PRÉ - REQUISITO: FISIOLOGIA GERAL CARGA HORÁRIA: 80 CRÉDITOS: 04

Leia mais

e relativos para o cálculo da potência anaeróbia no RAST

e relativos para o cálculo da potência anaeróbia no RAST Análise da validade dos parâmetros absolutos Avaliação da validade de parâmetros absolutos e relativos e relativos para o cálculo da potência anaeróbia no RAST CDD. 20.ed. 796.07 Bruno MEZÊNCIO * Rafael

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Humano

Crescimento e Desenvolvimento Humano Crescimento e Desenvolvimento Humano Capacidades física e Motoras durante o processo de crescimento e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento e Crescimento Humano Para se entender o processo de desenvolvimento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E DE APTIDÃO FÍSICA DE ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA CIDADE DE MANAUS

CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E DE APTIDÃO FÍSICA DE ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA CIDADE DE MANAUS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E DE APTIDÃO FÍSICA DE ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA CIDADE DE MANAUS INTRODUÇÃO RONÉLIA OLIVEIRA MELO VIANA, AGNELO WEBER DE OLIVEIRA ROCHA, UFAM UNIVERSIDADE FEDERAL DO.

Leia mais

Avaliação da potência anaeróbia e sua aplicabilidade no treinamento de atletas de basquetebol

Avaliação da potência anaeróbia e sua aplicabilidade no treinamento de atletas de basquetebol 1 Potência Anaeróbia e Treinamento do Basquetebol Artigo Original Avaliação da potência anaeróbia e sua aplicabilidade no treinamento de atletas de basquetebol Assessment of power anaerobia and its application

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS PEDRO GENRO ALVES 1 YURI NASCIMENTO DA SILVA 2 CATI RECKELBERG AZAMBUJA 3 RESUMO A resistência aeróbica esta

Leia mais

TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD?

TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD? 16 TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD? CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO CONTÍNUOS POR INTERVALOS UNIFORME VARIADO PAUSA INCOMPLETA PAUSA COMPLETA INTERVALADO REPETIÇÕES RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO CONTÍNUOS POR INTERVALOS UNIFORME VARIADO PAUSA

Leia mais

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento Universidade de São Paulo Escola de Educação Física e Esporte Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento André Casanova Silveira João Lucas Penteado Gomes Ago/2016 Referência Bibliografia

Leia mais

28/10/2016.

28/10/2016. alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br 1 O exercício é um grade desafio para as vias energéticas! Exercício intenso: 15 a 25X o gasto energético em repouso Os músculos aumentam

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Pequenos Jogos; Comportamento Técnico

PALAVRAS-CHAVE: Futebol; Pequenos Jogos; Comportamento Técnico 1085 COMPARAÇÃO DAS AÇÕES TÉCNICAS AO LONGO DE REPETIDAS SÉRIES DE PEQUENOS JOGOS Victor Alberice de Oliveira Rodrigues/ CECA Pedro Emílio Drumond/ CECA Gibson Moreira Praça/ CECA Pablo Juan Greco/ CECA

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

DP FISIOLOGIA APLICADA À ATIVIDADE MOTORA

DP FISIOLOGIA APLICADA À ATIVIDADE MOTORA DP FISIOLOGIA APLICADA À ATIVIDADE MOTORA Questões (NP1) Questões de apoio 1- A glicose é um substrato energético que apresenta algumas características e que são de grande importância para a produção de

Leia mais

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Fisiologia do Exercício Bioenergética Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Definir Energia Descrever os 3 Sistemas Energéticos Descrever as diferenças em Produção de Energia Bioenergética Estuda

Leia mais

Alterações na potência anaeróbia após a pré-temporada em atletas profissionais de futebol

Alterações na potência anaeróbia após a pré-temporada em atletas profissionais de futebol 254 ARTIGO Alterações na potência anaeróbia após a pré-temporada em atletas profissionais de futebol Douglas dos Santos Aluno do programa de pós-graduação lato sensu em Fisiologia do exercício da Universidade

Leia mais

Associação de Futebol da Guarda

Associação de Futebol da Guarda Cronograma: Curso de Treinadores de Futsal 1º Nível Aulas Teóricas Dezembro/08 Janeiro/09 As Capacidades Motoras 17 / Janeiro 19 / Janeiro 21 / Janeiro Avaliação Teórica Avaliação Prática 04 / Fevereiro

Leia mais

VELOCIDADE VELOCIDADE - SÍNTESE 13/04/2015 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA. Introdução. Definição. A Velocidade no Futebol

VELOCIDADE VELOCIDADE - SÍNTESE 13/04/2015 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA. Introdução. Definição. A Velocidade no Futebol 13/04/2015 VELOCIDADE PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA Bruno Romão 13/04/2015 VELOCIDADE - SÍNTESE 1. Introdução 2. Definição 3. A no Futebol 4. Formas de Manifestação de 5. Factores

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA LEIRIA, 21/11/2009 plano da apresentação 1. Jovens meio-fundistas? 2. Que capacidades devem ser desenvolvidas por um jovem meiofundista? 3. Como desenvolver essas

Leia mais

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK *

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK * O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK * Prof. Marcelo Augusti Técnico em Corridas de Fundo Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo

Leia mais

CAPACIDADES MOTORAS:

CAPACIDADES MOTORAS: CAPACIDADES MOTORAS: Na área da Educação Física e do desporto, capacidades motoras são pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, ou um potencial

Leia mais

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica 224 INFLUÊNCIA DO VO 2MÁX NO INDICE DE FADIGA DE JOGADORES DE FUTEBOL E FUTSAL UNIVERSITÁRIOS Raphael Furtado Marques 1, Herikson Araújo Costa 1, João da Hora Araújo Junior 1, Katia Regina Moura Marques

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Plano de Curso

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Plano de Curso FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Plano de Curso Disciplina: Fisiologia do Esforço Físico Docente Responsável pela Disciplina: Dr. Ramón Núñez Cárdenas

Leia mais

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico O que é Bioenergética? BIOENERGÉTICA Ramo da biologia próximo da bioquímica que estuda as transformações de energia pelos seres vivos. (dicionário Houaiss) Prof. Mauro Batista Parte da fisiologia que estuda

Leia mais

Combinação das cargas de treinamento no processo de preparação desportiva Carga ondulatória durante o processo de preparação desportiva...

Combinação das cargas de treinamento no processo de preparação desportiva Carga ondulatória durante o processo de preparação desportiva... Treinamento desportivo 13 Sumário INTRoDUÇÃO...19 1 Princípios científicos da preparação desportiva...21 preparação desportiva, leis e regras... 21 princípios pedagógicos da preparação desportiva... 21

Leia mais

PERFIL FISIOLÓGICO DE ATLETAS ADULTO MASCULINO DE HANDEBOL DE BRASÍLIA PHYSIOLOGICAL PROFILES OF HANDBALL PLAYERS MALE ADULT OF BRASILIA

PERFIL FISIOLÓGICO DE ATLETAS ADULTO MASCULINO DE HANDEBOL DE BRASÍLIA PHYSIOLOGICAL PROFILES OF HANDBALL PLAYERS MALE ADULT OF BRASILIA 1 PERFIL FISIOLÓGICO DE ATLETAS ADULTO MASCULINO DE HANDEBOL DE BRASÍLIA PHYSIOLOGICAL PROFILES OF HANDBALL PLAYERS MALE ADULT OF BRASILIA Cristiane Roberta dos Reis Daniella Andrade do Nascimento José

Leia mais

08/08/2016.

08/08/2016. alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br 1 A Fisiologia do Exercício é a área de conhecimento derivada da Fisiologia, é caracterizada pelo estudo dos efeitos agudos e crônicos

Leia mais

TEORIA DO TREINAMENTO DE NATAÇÃO

TEORIA DO TREINAMENTO DE NATAÇÃO Fontes energéticas ATP ATP - CP Carboidratos Glicose (Glicólise) Glicogênio Gordura TG (Lipólise) AGL Proteínas (Proteólise) AA SISTEMA ALÁTICO ATP: ± 3 CP: ± 10 Sistema ATP CP: ± 15 (primeiros 25 metros)

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2 TEORIA E PRÁTICA DO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO ESPECIFICIDADE SOBRECARGA INTEGRIDADE E PREVENÇÃO ADAPTAÇÃO CARGA CRESCENTE CONSCIENTIZAÇÃO AULA 2 PROF. HOMERO GUSTAVO FERRARI CONTINUIDADE IDIVIDUALIDADE

Leia mais

INCLUSÃO DE TERMO DE INÉRCIA AERÓBIA NO MODELO DE VELOCIDADE CRÍTICA APLICADO À CANOAGEM

INCLUSÃO DE TERMO DE INÉRCIA AERÓBIA NO MODELO DE VELOCIDADE CRÍTICA APLICADO À CANOAGEM ARTIGO ORIGINAL INCLUSÃO DE TERMO DE INÉRCIA AERÓBIA NO MODELO DE VELOCIDADE CRÍTICA APLICADO À CANOAGEM Fábio Yuzo Nakamura 1,2 Thiago Oliveira Borges 1,2 Fabrício Azevedo Voltarelli 3 Luis Alberto Gobbo

Leia mais

3.Resistência Anaeróbia

3.Resistência Anaeróbia Treinamento de Valências Físicas e Modelo Tridimensional Valências Físicas 1. 2.Resistência Aeróbia 3.Resistência Anaeróbia 1 Valências Físicas 1. É a quantidade máxima de força que um músculo ou grupamento

Leia mais

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A energia que precisamos para realização de processos celulares,

Leia mais

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Ramo da biologia próximo da bioquímica que

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Ramo da biologia próximo da bioquímica que O que é Bioenergética? BIOENERGÉTICA Ramo da biologia próximo da bioquímica que estuda as transformações de energia pelos seres vivos. (dicionário Houaiss) Prof. Renato Barroso renato.barroso@terra.com.br

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

14º Encontro Internacional Phorte

14º Encontro Internacional Phorte 14º Encontro Internacional Phorte FORÇA E POTÊNCIA NO ESPORTES Prof. Dr. Bernardo Neme Ide Faculdade de Educação Física, Metrocamp Laboratório de Bioquímica Do Exercício, Labex, Unicamp Tópicos da Discussão

Leia mais

11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA

11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA 11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA Estudo Prévio Definição de Objetivos Calendário de Competições Periodização Escolha dos meios de treinamento Distribuição das cargas de treinamento

Leia mais

Prof. Esp. Ricardo de Barros

Prof. Esp. Ricardo de Barros Prof. Esp. Ricardo de Barros Riccardo Rambo Potencial motor do organismo humano Sistema nervoso central, sistema neuromuscular e sistema de abastecimento energético Estrutura morfo-funcionalespecializada

Leia mais

ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR.

ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR. ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR. Todo planejamento deve iniciar-se através da identificação das variáveis intervenientes no processo de preparação da estrutura do treinamento.

Leia mais

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964 Limiar Anaeróbio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14:844-852, 1964 Introdução do termo Limiar de Metabolismo Anaeróbio Definido como a taxa de trabalho ou VO2 a partir

Leia mais

Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica:

Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica: Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica: 60hs C.H. Prática: Créditos Ementa: Estudo do histórico do treinamento e treinamento global. Relatar e classificar

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO.

ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO. ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO. Atalante Correa e Silva¹ Fabiano Garcia Muniz² Fabio Lopes Larreia³ Luciano Medeiros da Rocha 4 Luciano Leal

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA GLICÓLISE Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Glicose e glicólise Via Ebden-Meyerhof ou Glicólise A glicólise,

Leia mais

STEP AQUÁTICO: sobrecarga metabólica em diferentes tipos de pausas

STEP AQUÁTICO: sobrecarga metabólica em diferentes tipos de pausas STEP AQUÁTICO: sobrecarga metabólica em diferentes tipos de pausas Diana M. CARVALHO 1 ; Erica C. COSTA 2 ; Stefani M. REIS 3 ; Paula A. LIMA 4 ; João H. COELHO 5 ; Daniela G. BUENO 6 ; Fabiano F. SILVA

Leia mais

Desempenho intermitente em jovens futebolistas após um programa de treinamento da capacidade anaeróbia

Desempenho intermitente em jovens futebolistas após um programa de treinamento da capacidade anaeróbia 111 ARTIGO Desempenho intermitente em jovens futebolistas após um programa de treinamento da capacidade anaeróbia Jefferson Eduardo Hespanhol Faculdade de Educação Física - PUC-CAMPINAS - Campinas Miguel

Leia mais

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE = latim Capacitate, que significa qualidade que pessoa ou coisa tem de satisfazer para um determinado fim; habilidade; aptidão Segundo Gundlach (1968), as Capacidades Motoras

Leia mais

Qualidades Físicas Básicas na Canoagem para Iniciantes

Qualidades Físicas Básicas na Canoagem para Iniciantes 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Qualidades Físicas Básicas na Canoagem para Iniciantes Denise Miranda de

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2009/2010

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2009/2010 Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2009/2010 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular BIOQUÍMICA

Leia mais

VALIDADE DO TESTE DE WINGATE PARA A AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE EM CORRIDAS DE 50 E 200 METROS

VALIDADE DO TESTE DE WINGATE PARA A AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE EM CORRIDAS DE 50 E 200 METROS 89 VALIDADE DO TESTE DE WINGATE PARA A AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE EM CORRIDAS DE 50 E 200 METROS Benedito Sérgio Denadai 1 Luís Guilherme Antonoacci Gugliemo 1 Mara Lucy Dompietro Ruiz Denadai 2 RESUMO O

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

Treinamento Intervalado - TI Recomendações para prescrição do treinamento O 2

Treinamento Intervalado - TI Recomendações para prescrição do treinamento O 2 Tipos de Estímulo Treinamento Intervalado - TI Recomendações para prescrição do treinamento O 2 Tony Meireles dos Santos Doutor em Ed. Física Certificado Health & Fitness Instructor ACSM Pro Health & Performance

Leia mais

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo Vantagens da Adequação do Treino aos Objectivos Desempenho aumento da capacidade física e rendimento; Eficiência melhoria da relação entre o esforço

Leia mais

O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE?

O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE? 980 O ANO DE NASCIMENTO DETERMINA A ESCOLHA DO ESTATUTO POSICIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL NAS CATEGORIAS DE BASE? Felipe Ruy Dambroz - NUPEF/UFV João Vítor de Assis - NUPEF/UFV Israel Teoldo da Costa

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO SOBRE OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO

V Encontro de Pesquisa em Educação Física EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO SOBRE OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 159 A 164 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 2ª ª Parte ARTIGO ORIGINAL EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO SOBRE OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA EM ATLETAS

Leia mais

Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANÁLISE DA POTÊNCIA ANAERÓBIA EM ATLETAS DE FUTEBOL DE DIFERENTES

Leia mais

Caracterização antropométrica, maturacional e funcional de jovens atletas mirins feminino de atletismo.

Caracterização antropométrica, maturacional e funcional de jovens atletas mirins feminino de atletismo. AUTORES: Jefferson Verbena de Freitas Ramon Cruz Phelipe Henrique C. de Castro Danilo Leonel Renato Siqueira de Souza Francisco Zacaron Werneck Jorge Roberto P. de Lima Caracterização antropométrica, maturacional

Leia mais

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Fisiologia da Corrida Fisiologia da Corrida Objetivo: abordar a fisiologia básica e partir para a forma como o corpo se adapta ao esforço da corrida.

Leia mais

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO PATRÍCIA ARAÚJO COIMBRA, 2005 UNIVERSIDADE

Leia mais

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398)

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) 1. o Ano - 1. o Semestre DES10220 Fisiologia do Exercício Motricidade 3 Semestral 78 DES10221

Leia mais

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Visão Geral - Importância do Planejamento a Longo Prazo

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Desporto Ano letivo 2015-2016 Unidade Curricular Fisiologia do Exercício I ECTS 4 Regime Obrigatório Ano 2º Semestre 1º sem Horas de trabalho globais Docente (s) Carolina Júlia Félix Vila-Chã Total

Leia mais

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho PLANO DE CURSO CURSO: Curso de Fisioterapia DEPARTAMENTO: RECURSOS TERAPÊUTICOS E FÍSICO FUNCIONAIS CRÉDITOS: 4 (2 2) DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PROFESSOR: RODRIGO DELLA MEA PLENTZ EMENTA: Esta

Leia mais

Capacidade Motora: Resistência Anaeróbia

Capacidade Motora: Resistência Anaeróbia Capacidade Motora: Resistência Anaeróbia Concepções Teóricas; Implementações Praticas; Tipos de Testes; Testes Utilizados em Projetos de Investigação e em Intervenções Práticas; Velocidade Motora:estruturas,funções

Leia mais

Avaliação do VO²máx. Teste de Esforço Cardiorrespiratório. Avaliação da Função Cardíaca; Avaliação do Consumo Máximo de O²;

Avaliação do VO²máx. Teste de Esforço Cardiorrespiratório. Avaliação da Função Cardíaca; Avaliação do Consumo Máximo de O²; Teste de Esforço Cardiorrespiratório Avaliação da Função Cardíaca; Avaliação do Consumo Máximo de O²; Avaliação Cardiorrespiratória 1 Teste de Esforço Cardiorrespiratório Avaliação do Consumo Máximo de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO TÁTICO DE JOGADORES DE FUTEBOL, FUTSAL E FUTEBOL DE 7.

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO TÁTICO DE JOGADORES DE FUTEBOL, FUTSAL E FUTEBOL DE 7. 482 CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO TÁTICO DE JOGADORES DE FUTEBOL, FUTSAL E FUTEBOL DE 7. Pedro Emílio Drumond Moreira-UFMG Gibson Moreira Praça-UFVJM Pablo Juan Greco-UFMG pedrodrumondmoreira@hotmail.com

Leia mais

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Metabolismo do exercício Durante o exercício físico

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA RÁPIDA E FORÇA EXPLOSIVA DE ATLETAS DE HANDEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO

ANÁLISE DA FORÇA RÁPIDA E FORÇA EXPLOSIVA DE ATLETAS DE HANDEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO ANÁLISE DA FORÇA RÁPIDA E FORÇA EXPLOSIVA DE ATLETAS DE HANDEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO Angélica Weschenfelder Martim Bianco 1 Prof Orientador: Osvaldo Donizete Siqueira RESUMO A verificação das condições

Leia mais

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos Bioenergética aplicada ao Treinamento de Força Apresentação de um corpo de conhecimento para melhor entender as respostas fisiológicas mediante a um estresse, considerando este, o treinamento de força

Leia mais

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Sistemas Energéticos Recuperação pós-exercício Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP Glicogênio Muscular após ativ. intervalada Glicogênio muscular após ativ. contínuas e prolongadas Remoção

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular BIOQUÍMICA Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular BIOQUÍMICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DEPARTAMENTO DE DESPORTOS ANEXO I. Plano de ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DEPARTAMENTO DE DESPORTOS ANEXO I. Plano de ensino Universidade Federal do Espírito Santo Curso: Educação Física / Licenciatura UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ANEXO I Plano de ensino Departamento responsável: Departamento de Desportos Data de Aprovação

Leia mais

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo. Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Prof. Dr. Bruno Pena Couto Teoria do Treinamento Desportivo Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Visão Geral - Princípios do Treinamento - Métodos de Treinamento

Leia mais

DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves

DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves 2012 PLANEJAMENTO DE TRABALHO PERIODIZAÇÃO Periodização é o planejamento geral do tempo disponível para o treinamento, de acordo com as

Leia mais

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Bioquímica da Atividade Motora Calorimetria Medida do Gasto Energético No Exercício Físico Objetivo da aula Medida do gasto energético no exercício

Leia mais

VO 2MÁX de judocas estimado pelo Teste de Cooper nas faixas marrons e pretas do Distrito Federal.

VO 2MÁX de judocas estimado pelo Teste de Cooper nas faixas marrons e pretas do Distrito Federal. VO 2MÁX de judocas estimado pelo Teste de Cooper nas faixas marrons e pretas do Distrito Federal. Resumo *Israel de Paiva Arbués Carneiro **Rafael André de Araújo ***Francisco José Andriotti Prada O judô

Leia mais