Alterações Metabólicas do Treinamento

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1 Alterações Metabólicas do Treinamento Prof..Demétrius Cavalcanti Brandão Especialista em Base Nutricional da Atividade Física-Veiga de Almeida Pós graduado em Atividade Física para Academias-UPE Mestre em Saúde Coletiva-UNIFOR

2 Introdução Aprendemos como se processa o metabolismo energético, os hormônios existentes em nosso organismo, suas funções e seu papel na regulação hormonal durante o exercício. Agora, iremos analisar as formas de adaptação do nosso corpo ao estímulo repetido do treinamento, como aumentar essa capacidade metabólica e como o sistema energético utiliza energia de forma eficiente.

3 Adaptações ao Treinamento Aumento do VO2Máx 20% a 30% Ciclismo Aeróbio 5% em outro indivíduo com o mesmo treinamento Estado de condicionamento físico Aumento médio 15% a 20% Indivíduos de alto nível podem apresentar uma alteração menor da potência Aeróbia se comparado aos sedentários.

4 Curiosidade Green e colaboradores observaram um aumento de 15,6% do VO2Máx de homens normalmente ativos com um programa de duas horas de treinamento de ciclismo(a 62% do VO2Máx), cinco a seis vezes por semana, durante oito semanas. Eles observaram que a maior parte dessa melhora ocorreu durante as primeiras quatro semanas de treinamento,(costill &Wilmore, 2001)

5 Adaptações Musculares Já relatamos as alterações ocorridas no treinamento de força, agora poderemos estudar as alterações produzidas pelo treinamento aeróbio. No tipo de fibra muscular no suprimento capilar no conteúdo de mioglobina na função mitocondrial e nas enzimas oxidativas.

6 Tipo de Fibra Muscular As fibras CL tornam-se de 7% a 22% maiores que as de CR Alguns atletas apresentam fibras CL grandes e outros as CR Estudos demonstram que o treinamento aeróbio não altera a porcentagem de fibras do tipo CL e CR. Importante para eventos de potência, força e corridas(sprinting) Lembrem-se: CRb=menos aeróbia que CRa Evidências recentes indicam que muitos anos de treinamento podem resultar em conversão de fibras Crb para Cra.

7 Suprimento Capilar Estudos demonstram que homens que realizaram treinamento de endurance podem apresentar de 5% a 10% mais capilares no músculo da perna do que indivíduos sedentários. 15% foi demonstrado em períodos mais longos. Maior quantidade de capilares permite uma maior troca gasosa, de calor, de produtos metabólicos e de nutrientes entre o sangue e as fibras musculares em atividade.

8 O Treinamento Aeróbio aumenta tanto o número de capilares por fibra muscular quanto o número de capilares de uma determinada área transversa de um músculo. Ambas as alterações aumentam a perfusão sangüínea através dos músculos e,consequentemente aumentam a troca gasosa de produtos metabólicos e de nutrientes entre o sangue e a fibra muscular

9 Conteúdo de Mioglobina Mioglobina similar Hemoglobina. O2 Fibra Move as moléculas de O2 para as membranas e mitocôndrias Mioglobina As fibras CL contém grandes quantidades de mioglobina A mioglobina armazena o O 2 e o libera para as mitocôndrias quando o O 2 se torna limitado na ação muscular

10 Essa reserva de O 2 é utilizada durante a transição de repouso ao exercício, fornecendo oxigênio as mitocôndrias durante o intervalo entre o início do exercício e o aumento da liberação cardiovascular do oxigênio O treinamento aeróbio revelou aumentar o conteúdo muscular de mioglobina em 75% a 85%.

11 Para que serve a mitocôndria? Função Mitocondrial Durante um estudo que envolvia treinamento de endurance realizado com ratos, a quantidade real de mitocôndrias aumentou aproximadamente 15% durante 27 semana de exercício. Ao mesmo tempo, o tamanho médio das mitocôndrias também aumentou cerca de 35% durante esse período

12 Ocorre um aumento da quantidade e de tamanho das mitocôndrias do músculo esquelético com o treinamento aeróbio, fornecendo um sistema oxidativo muito mais eficiente ao músculo.

13 Enzimas Oxidativas São Enzimas especiais que catalisam Nutrientes Oxidação gradativa de substratos e produção final de ATP dela dependem. Aceleram Treinamento Aeróbio aumenta essas atividades. ATP

14 Alguns autores comentam que essas alterações podem ser um fator responsável pelo aumento do VO2Máx Holloszi & Coyle sugerem que a principal conseqüência metabólica do treinamento aeróbio é a redução da velocidade de utilização do glicogênio muscular e a redução da produção de lactato.

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19 Adaptações que Afetam as Fontes de Energia O treinamento aeróbio impõe demandas repetidas sobre as reservas de glicogênio e de gordura dos músculos. Não é surpreendente que o nosso corpo se adapte a esse estímulo repetido para tornar a produção de energia mais eficaz e reduzir o risco a fadiga.

20 Carboidratos Para a Produção de Glicogênio Energia

21 Gorduras Para a Produção de Energia Foi descrito um aumento de 1,8 vezes do conteúdo muscular de triglicerídeos após somente oito semanas de corrida de longa distância Com o treinamento aeróbio, você se torna muito mais eficiente na utilização de gordura como fonte de energia pra o exercício. Isso permite que o glicogênio muscular e hepático sejam utilizados numa menor velocidade.

22 Equilíbrio na Utilização de Carboidratos e Gordura Exercícios Abaixo de 45% do VO2Máx os lipídeos representam o principal substrato Porém, em atividades superiores a 70% do VO2Máx, os Carboidratos são o principal substrato de escolha.

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24 Treinamento do Sistema Aeróbio Em laboratório, pesquisadores podem mensurar a capacidade aeróbia de uma amostra de músculo coletado por meio de uma biopsia com agulha. O que será QO2? É a medida de consumo máximo de oxigênio do músculo.

25 Curiosidade! À medida que você aumenta a capacidade circulatória central com o treinamento de endurance, ocorre um aumento da capacidade aeróbia total do organismo. Também ocorre um aumento da capacidade respiratória máxima ou oxidativa máxima(qo2)dos seus músculos. O valor médio mais elevado do QO2 descrito para o músculo humano(5,21 h ¹ g ¹ ) foi dos músculos deltóides de nadadores que gastaram mais de Kcal/semana durante o treinamento, (Wilmore e Costill,2001).

26 Capacidades respiratórias do músculo Gastrocnêmio e consumo máximo de oxigênio (VO2Máx) de indivíduos não treinados, joggers moderadamente treinados (25/40Km/sem) e maratonistas altamente treinados (80km/sem). Observe que o QO2 é proporcional ao volume de treinamento.

27 Volume do Treinamento

28 Curiosidade... A magnitude da melhora da capacidade aeróbia é determinada, em parte, pela quantidade de calorias despendidas durante cada sessão de treinamento e da quantidade de trabalho realizado num período de semanas. Muitos atletas e técnicos acreditam que isso significa que ganhos da resistência aeróbia são proporcionados ao volume do treinamento. Se o volume do treinamento fosse o estímulo mais importante para as adaptações musculares, os indivíduos que gastam mais energia durante o treinamento deveriam apresentar os valores mais elevados de VO2Máx.No entanto, isso não ocorre.

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30 Intensidade do Treinamento

31 Corredores, ciclistas e nadadores que incorporam sessões de exercícios intermitentes e de alta intensidade no seu esquema de treinamento apresentam uma melhoria do desempenho do que aqueles que apenas realizam sessões de treinamento longas, lentas e de baixa intensidade. O treinamento de longa distância e de baixa intensidade não desenvolve os padrões neurológicos recrutamento de fibras e a taxa elevada de produção de energia necessários para o desempenho de endurance máximo.

32 Adaptações do Sistema ATP-CP Atividades com duração inferior a de 6 segundos impõe maiores demandas sobre a degradação e ressíntese do ATP e da Creatina Fosfato.

33 Costil et all, 1979, examinaram adaptações desse sistema. Os participantes do estudo realizaram extensões de máximas do joelho como treinamento. Uma perna foi treinada utilizando períodos de trabalho máximo de 6 segundos que eram repetidos 10 vezes. Esse tipo de treinamento sobrecarrega preferencialmente o sistema ATP-CP. A outra perna foi treinada com períodos repetidos de exercício máximo de 30 segundos, os quais sobrecarregam especialmente o sistema Glicolítico.

34 Ambas as formas de treinamento produziram os mesmos ganhos de força muscular(cerca de 14%) e a mesma resistência a fadiga.como mostra a figura a seguir, as atividades das enzimas musculares anaeróbias, Creatina quinase e mioquinase, aumentaram como conseqüência dos períodos de treinamento de 30 segundos, mais permanecem praticamente inalterados com esforços máximos de 6 segundos.

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36 Adaptação do Sistema Glicolítico Este tipo de treinamento aumenta a atividades de várias enzimas glicolíticas-chaves. As mais estudadas são: Fosfolirase, fofrutoquinase e a lactato desidgrogenase(ldh). A atividade dessas 3 enzimas aumentam de 10 a 25% com o treinamento de 30 seg. Será que eles entenderam?

37 O treinamento anaeróbio aumenta as enzimas do sistema ATP-CP e glicolítico, mais não tem efeito sobre as enzimas oxidativas. Por sua vez, o treinamento aeróbio produz o aumento das enzimas oxidativas, mas tem pouco efeito sobre as enzimas do sistema ATP-CP ou glicolítico. Esse fato, reforça um tema recorrente: As alterações fisiológicas resultantes do treinamento são altamente específicas ao treinamento.

38 Capacidade de Tamponamento O treinamento anaeróbio aumenta a capacidade de tamponamento dos músculos, mas o treinamento aeróbio faz pouco para aumentar a capacidade dos músculos de tolerar as atividades do tipo SPRINT. O bicarbonato e os fosfatos musculares combinam-se com o nitrogênio para reduzir a acidez das fibras

39 Músculo Treinado armazena mais glicogênio do que não treinado. Quando corredores de distância por exemplo,param de treinar por vários dias e ingeremuma dieta rica em Carboidratos (400 a 550 g/dia), a concentração do glicogênio muscular aumenta, atingindo uma valor que é quase o dobro da concentração de pessoas sedentárias que seguem o mesmo regime alimentar.

40 CURIOSIDADE(EPOC) O que é? (Excess postexercise oxygen consuption) Requer alguns minutos de atividade para que o consumo possa atingir um nível estável. Pós atividade a demanda de O 2 não diminui de forma imediata. Ao contrário o consumo permanece elevado. Antigamente chamava-se de débito de O 2

41 EPOC Estudos recentes indicam que a explicação para o EPOC ocorre da seguinte forma: Durante a fase inicial do exercício, uma certa quantidade de oxigênio é emprestada das reservas de oxigênio(hemoglobina e mioglobina).esse Oxigênio deve ser reposto durante a recuperação. Sendo assim, a freqüência respiratória permanece relativamente alta pós exercício, tendo como um dos motivos eliminar o CO2 acumulado nos tecidos como subproduto do metabolismo. Provenientimente a temperatura corporal aumenta, mantendo a taxa metabólica e a frequência respiratória elevada, exigindo assim mais oxigênio.as concentrações elevadas de adrenalina e noradrenalina durante o exercício oferece efeitos similares.

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43 E aí my borthers and sisters entederam? Essa parada é maneira!

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