METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL

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1 METABOLISMO ENERGÉTICO DO BASQUETE E HANDEBOL Hadley Marlon Góes da Silva Henrique Eiras Toledo Thiago Coelho de Aguiar Silva Fabiano Tadeu de Souza RESUMO Objetivos: Analisar o metabolismo energético do basquete e handebol, associandoo às ações técnicas e táticas. Métodos: Na primeira etapa foram identificados 20 artigos no idioma apenas em português, de 2005 á 2015 com conteúdos relacionados ao tema. Na segunda etapa apenas 10 artigos e um livro cumpriram os critérios de seleção e inclusão propostos. Discussão: O basquete e o handebol são esportes coletivos de características similares em relação aos aspectos metabólicos, técnicos e táticos, além de outras que são específicas de cada uma dessas, como duração e intervalos de jogo. É de extrema importância que o professor tenha o conhecimento dos aspectos fisiológicos das modalidades, para o melhora do desempenho esportivo. Considerações Finais: As ações determinantes durante a partida do basquete e handebol como finalizações, arremessos e saltos, possuem a predominância energética anaeróbia, seguindo de momentos de recuperação aeróbia para ressíntese de ATP. Plavras-chave: vias energéticas nos esportes, metabolismo energético do basquete e handebol e vias energéticas nos esportes coletivos. INTRODUÇÃO O basquete e o handebol são modalidades esportivas coletivas (MEC s), que apresentam algumas similaridades: as equipes ocupam o espaço de jogo com ações de invasão, existe uma disputa direta pela bola, e possuem características energéticas mistas (aeróbio-anaeróbio), que influenciam diretamente o rendimento atlético do praticante durante o jogo. O Handebol é um esporte coletivo complexo que se desenvolve através de uma interdependência de componentes técnicos, táticos e estratégicos (Navarro et al., 2010) e o basquetebol é um desporto que

2 exige dos atletas velocidade, força e deslocamento rápidos e a intensidade do jogo oscila de leve à máxima (Leite et al., 2010). Para melhorar a prática dos atletas é necessário um qualificado trabalho técnico e tático somado a um treinamento físico específico da modalidade, aproximando este último das demandas do metabolismo energético do jogo. Desta forma se torna de grande importância, à comissão técnica, adquirir conhecimentos sobre a especificidade do treinamento relativo aos diversos fatores de preparação (técnico, tático, físico etc.). Tratando especificamente dos aspectos condicionantes Oliveira e Navarro (2007) argumentam que: Para que isso ocorra o treinamento não deve ser baseado somente na força explosiva, mas principalmente em um trabalho aeróbio de base bem específico para o esporte. Isso significa que para cada posição do basquetebol, seja armador, ala ou pivô, a preparação física deve ser bem aplicada e de acordo com a característica de cada jogador, levando em consideração a especificidade do treinamento, visto que, atualmente a ergoespirometria propicia a análise individualizada do perfil metabólico de cada atleta, contribuindo desta forma para a obtenção de melhores resultados com o trabalho individualizado. Um dos processos fisiológicos do exercício físico é a bioenergética, que estuda as formas de produção de energia do organismo através de processos químicos, que podem ser caracterizados por duas vias energéticas: anaeróbia e aeróbia. A via anaeróbia tem como característica a produção de energia sem a presença de oxigênio. Durante o jogo é responsável pelos chutes, arremessos, mudanças de direção e corridas de velocidade. A outra via energética é a aeróbia ou aeróbica, que tem a produção de energia proporcionalmente inversa á via anaeróbia, ou seja, com a presença de oxigênio. Durante o jogo é responsável pelas caminhadas e corridas sem velocidade. Os jogadores do handebol moderno devem ser capazes de realizar diversos movimentos, saltos, corridas, mudanças de direção e movimentos técnicos em um tempo muito curto e com uma função determinada pela situação tática (Ferreira, 2010). Neste contexto, vamos discutir o metabolismo energético do basquete e o handebol, estes que tem sua prática composta por saltos, arremessos, chutes e corrida. Porém, para aplicar um treinamento específico a fim de desenvolver tais

3 competências dos jogos, temos que ter domínio sobre os processos fisiológicos das modalidades. METODOLOGIA Este estudo é uma revisão de literatura, que se trata de um levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros ou revistas (Lakatos pag.43, 1992), no idioma apenas em português, nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo. Para a busca, foram usados os descritores vias energéticas nos esportes, metabolismo energético do basquete e handebol e vias energéticas nos esportes coletivos. Na primeira etapa da busca foram identificados 20 artigos, onde foram lidos os títulos e os resumos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados de 2005 á 2015 com conteúdos relacionados ao tema. Foram excluídos os artigos que estavam fora do tempo estabelecido e sem atingir os conteúdos a serem abordados. A partir disto apenas 10 artigos e um livro cumpriram os critérios de seleção e inclusão propostos. DISCUSSÃO/RESULTADOS Os esportes coletivos seguem um padrão pré-estabelecido pela modalidade, para a realização da sua prática. Os jogos possuem a duração específica de acordo com a modalidade, com divisão de tempos de jogo, intervalos, e tempo específico para realização de determinadas ações táticas. O handebol tem duração total 60 minutos, divididos em 2 tempos de 30 minutos e 10 minutos de intervalo entre eles; já o basquete tem 4 tempos de 10 minutos, com 2 minutos de intervalo entre os 2 primeiros e 2 minutos de intervalo entre os 2 últimos, com 15 minutos entre o segundo e o terceiro tempo. Sobre a relação da duração do exercício e os sistemas energéticos, Ross e Keteyia (2000) apud Dantas (2014) dizem que:

4 Os sistemas energéticos dispõem de capacidades e potências determinantes. Devido a essas diferenças, a intensidade e a duração do exercício determinam o sistema energético predominante solicitado durante qualquer exercício determinado. Os exercícios de baixa intensidade e longa duração dependem maciçamente do sistema aeróbico, e os exercícios de alta intensidade e curta duração, dos sistemas anaeróbicos, conforme descrito na tabela 1.0 abaixo: Tabela 1.0 QUALIDADE FÍSICA CARACTERÍSTICA SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA VIA METABÓLICA VELOCIDADE ALTÍSSIMA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO ANAERÓBIO ALÁTICO ATP-CP FOSFAGÊNIO RESISTÊNCIA ANAERÓBICA ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO ANAERÓBIO LÁTICO GLICOLÍTICA RESISTÊNCIA AERÓBICA BAIXA INTENSIDADE E ALTA DURAÇÃO AERÓBIO OXIDATIVA Adaptado de Dantas (2014) BASQUETE De acordo com as características da modalidade, é importante ressaltar que o Basquetebol atual exige, em sua essência complexa, agilidade, velocidade e forca (Nunes et al., 2009) com ações aleatórias e esforços variados, que determina uma maior interação entre as vias energéticas (Lamas et al.,2006). As variações de esforços acontecem devido às situações de jogo, onde cada ação técnica e tática possui uma prevalência de determinada via energética. Ações como os deslocamentos em quadra, arremessos e saltos, determinam maior esforço (anaeróbio), seguido de trocas de passes e reposicionamento em quadra, caracterizando momentos de recuperação (aeróbio).

5 Ao analisar o basquetebol, Oliveira e Navarro (2007) dizem que quando o mesmo tipo de exercício é realizado conciliando intervalos de atividade e de recuperação, tem sido sugerido existir um aumento na contribuição do sistema aeróbio. Outros autores como Lamas (2006) e Deus (2010) relatam que do ponto de vista metabólico, os períodos de esforço e alta intensidade usam predominantemente a fonte energética anaeróbia, o que corrobora com Nunes (2009) onde a força e a potência muscular são fundamentais neste esporte. Os exercícios de maior esforço anaeróbio utilizam a creatina fosfato (CP) como fonte primária de energia, onde se faz necessários momentos aeróbios para restauração dos estoques energéticos, que é realizado nos períodos de recuperação da partida, influenciada pela aptidão aeróbia. (Deus et al., 2010) Para Oliveira e Navarro (2007) a ressíntese de creatina fosfato (CP) depende do metabolismo oxidativo, e a melhora do sistema aeróbio resulta em uma maior taxa de ressíntese de CP durante períodos de recuperação após esforços intensos consecutivos. Durante o jogo observam-se ações táticas determinantes como ataques e contraataques, estes que tem maior características anaeróbias. Esta via energética influencia decisivamente a intensidade das ações fundamentais do jogo como deslocamentos rápidos e saltos (Deus, 2010). Corroborando com isto, Lamas (2006) diz que o metabolismo alático parece possuir a maior solicitação no jogo de basquetebol. HANDEBOL O handebol possui características fisiológicas similares ao basquete. Durante a partida ocorrem situações que determina esforços máximos seguido de momentos de recuperação, o que caracteriza o fornecimento misto de energia, onde a combinação dos esforços realizados durante o jogo permite as vias metabólicas participarem de forma simultânea (Barbosa, 2008). Para Alves et al (2008) O fornecimento de energia pela via anaeróbia é imprescindível no handebol, pois a modalidade possui ações muito intensas e rápidas em vários momentos da partida como chutes, saltos, deslocamentos e mudança de direção, mobilizado principalmente o sistema ATP-CP ; o que corrobora

6 Leite et al (2010) que relata a diferença no substrato energético em atividades cíclicas e acíclicas. Sobre o metabolismo energético do handebol, Navarro et al (2010) e Alves et al (2008) relatam que ocorre um revezamento sucessivo de esforço e recuperação que se assemelha ao princípio básico do treinamento intermitente. O jogo é composto por ações de ataque, contra ataque e reposicionamento dos jogadores, o que torna possível utilizar as três vias metabólicas de produção de energia (ATP-CP, glicolítica e aeróbia), uma vez que elas estão intimamente ligadas e atuam simultaneamente durante a atividade (Navarro et al, 2010). Já para Souza et al (2006); Barbosa (2008); Navarro et al (2010) o handebol como outros desportos coletivos, envolve uma sequência de atividades que solicitam o metabolismo anaeróbio de forma determinante. Por se caracterizar como uma modalidade intermitente, as outras vias energéticas possuem grande importância: a anaeróbia láctica possibilita a realização de esforços submáximos e de média duração e a oxidativa possibilita esforços de baixa intensidade e prolongados, promovendo a ressintese de ATP-CP (Barbosa, 2008). Dentro desse contexto, Alves et al (2008) diz que os jogadores de handebol devem ter capacidade aeróbia desenvolvida para manter as características da intensidade e esforço durante a partida, o que corrobora com Navarro et al (2010) onde a maioria dos esportes utiliza uma combinação das vias anaeróbias e aeróbias para a produção de ATP. CONSIDERAÇÕES FINAIS O basquete e o handebol são modalidades coletivas que possuem algumas características similares do ponto de vista metabólico, técnico e tático, além de outras que são específicas de cada uma dessas, como duração e intervalos de jogo. As ações específicas do jogo são caracterizadas por esforços consecutivos e intervalos de recuperação, o que determina o seu metabolismo energético misto (aeróbio-anaeróbio).

7 Estudos apontam que as ações determinantes do jogo como finalizações, arremessos, saltos e mudanças de direção possuem uma predominância energética anaeróbia, somado aos momentos de trocas de passes e reposicionamentos dos jogadores, caracterizando momentos aeróbios. Desta forma, é extremamente importante que os professores destas modalidades esportivas possuam um conhecimento específico do caráter fisiológico do jogo, para que se possam obter melhores resultados.

8 REFERÊNCIAS ALVES,T.C.,BARBOSA,L.F., PELLEGRINOTTI,I.L. Características fisiológicas do handebol. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 6, ed. especial, p , BARBOSA,L.F.,OLIVEIRA,M.B. Handebol e exercício intermitente: caracterização do esforço. Revista Digital,vol.12,n.116,2008. DEUS,L.A. et al.estudo comparativo da velocidade do limiar anaeróbio em atletas de futebol e basquetebol da universidade católica de Brasília.Revista ISSN. vol.4,n.2,2010. FERREIRA,R.D. Demandas fisiológicas do handebol. Educação Física e Esporte,vol.9,n.2, Revista Mackenzie de FRITZEN,A.R.,CASTRI,I.,VIGNOCHI,N.NAVARRO,F. Treinamento intermitente e as características morfológicas, metabólicas e fisiológicas do handebol. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.4, n.23, p , LEITE,G.S. et al. Avaliação da Potência Anaeróbia e sua Aplicabilidade no Treinamento de Atletas de Basquetebol. Revista Brasileira Cineantropometria e Desempenho Humano,vol.18,n.3, LAMAS,L. Especificidade no treinamento do basquetebol: Fatores energéticos e neuromusculares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte,vol.5,n.1,2006. NUNES,J.A.,AOKI,M.S.ALTIMARI,L.R.,PETROSKI,E.L,JUNIOR,D.R,MONTAGNER, P.C.Parâmetros antropométricos e indicadores de desempenho em atletas da seleção brasileira feminina de basquetebol. Revista Brasileira Cineantropometria e Desempenho Humano, vol.11, n.1, NAVARRO,F.,OLIVEIRA,R.A. Comparação metabólica e antropométrica da aptidão física de atletas de basquetebol após um período de treinamento. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.1, n.1, p.29-44, SOUZA, J.S.,GOMES,A.C.,LEME,L.,SILVA,S.G. Alterações em variáveis motoras e metabólicas induzidas pelo treinamento durante um macrociclo em jogadores de handebol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol. 12, n.3, DANTAS, ESTÉLIO H. M. A prática da preparação física. 6. Ed. Vila Mariana, SP: Roca, LAKATUS, EVA MARIA.,MARCONI, MARINA DE ANDRADE. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1992.

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