Capacidades Motoras 1 e 2

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1 Associação de Futebol de Santarém Curso de Treinadores UEFA C Capacidades Motoras 1 e 2 João Henriques Abril de 2017

2 INTRODUÇÃO

3 Na área do Desporto Capacidade Habilidade Refere-se às qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, um potencial (caracterís8cas gené8cas ). Exemplos: F o r ç a, Flexibilidade, Resistência, Velocidade Refere-se a coisas aprendidas, desenvolvidas. Exemplos: habilidade para jogar Futebol, Andebol ou Basquetebol.

4 As Capacidades são elementos essenciais para o rendimento motor, são determinadas genebcamente, isto é, todas as pessoas nascem com uma certa quanbdade de força, resistência, flexibilidade, mas ninguém nasce com habilidade para jogar futebol, andebol ou basquetebol. Isto tem de ser aprendido, desenvolvido. A Habilidade motora é uma forma de movimento específico, dependente da experiência automabzado pela repebção. As Capacidades Motoras são a base sobre a qual se constrói o treino técnico e cujo grau de desenvolvimento pode ser mesmo determinante para o rendimento desporbvo.

5 O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS Quando se procura desenvolver uma das capacidades motoras, todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência depende de dois factores: 1. A caracterís8ca da sobrecarga u8lizada 2. O nível de treino Isico O maior grau de desenvolvimento de uma capacidade motora específica pode somente ser alcançado se as outras forem desenvolvidas a um certo nível. O desenvolvimento de todas as capacidades motoras deve ser harmonioso.

6 O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS Características das capacidades: São elementos essenciais para o rendimento motor; São determinadas geneticamente; Desenvolvem-se através do treino. O desenvolvimento das capacidades motoras não é linear, existindo períodos mais ou menos propícios, denominados fases sensíveis. Nesses períodos a capacidade de treino é muito elevada.

7 Em 1968, Gundlach propôs uma classificação que divide as Capacidades Motoras em dois grupos fundamentais: CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS Condicionais são as capacidades determinadas pelos processos energé8cos e metabólicos obtenção e transformação da energia. Por isso, são condicionadas pela energia disponível nos músculos e pelos mecanismos que lhe regulam a distribuição carácter quan8ta8vo CAPACIDADES MOTORAS COORDENATIVAS São essencialmente determinadas pela componente onde predominam os processos de condução do Sistema Nervoso Central (Relacionam-se com os processos de controlo dos movimentos) carácter qualita8vo

8 CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS As Capacidades Condicionais são fundamentadas na eficiência do metabolismo energético. Elas são determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. RESISTÊNCIA VELOCIDADE FORÇA FLEXIBILIDADE

9 CAPACIDADES MOTORAS COORDENATIVAS São Capacidades essencialmente determinadas por componentes onde predominam os processos de condução do Sistema Nervoso Central, isto é, elas possuem a capacidade de organizar e regular o movimento. Apresentam qualidades do comportamento necessárias para a execução do movimento e formam a base para a execução e domínio das ações motoras. Permite ligar movimentos, por exemplo corrida e remate.

10 As Capacidades CoordenaBvas fundamentam-se na elaboração da informação e no controlo da execução, sendo desenvolvidas pelos: Analisadores Tácteis: informam sobre a pressão nas diferentes partes do corpo; Analisadores Visuais: recolhem a imagem do mundo exterior; Analisadores EstáBco/Dinâmicos: informam sobre a aceleração do corpo, par8cularmente a posição da cabeça, colaborando para a manutenção do equilíbrio; Analisadores AcúsBcos: por onde percebemos os sons e os ruídos; Analisadores Cinestésicos: por meio dos quais recebemos informações sobre as tensões produzidas pelos músculos;

11 ANÁLISE DO POTENCIAL DE TREINABILIDADE EM FUTEBOL

12 TREINABILIDADE ou Capacidade potencial de treino é a capacidade que um indivíduo tem de se adoptar a cargas de treino sucessivas durante um certo número de anos. Trata-se de uma grandeza dinâmica que depende tanto de fatores endógenos como exógenos. (Weineck, 2002)

13 TREINABILIDADE exprime o grau de adaptabilidade e de modificação positiva do estado informacional, funcional e afetivo dos praticantes, como resultado dos efeitos dos exercícios de treino. Define uma visão integrada e a longo prazo do desenvolvimento do atleta. (Verkhoshansky, 2002)

14 Processo de elevação e manutenção da PERFORMANCE Através de que processo uma pessoa pode elevar a Performance? TREINO O treino é um processo que visa aperfeiçoar o desempenho de uma tarefa, aumentando o rendimento de um indivíduo.

15 Processo de elevação e manutenção da PERFORMANCE Objetivos do treino Psicomotores ao nível das capacidades condicionais e coordenativas. Cognitivos conhecimentos tácticos e técnicos. Afectivos influência ao nível da força de vontade, superação Progride-se no treino através da aplicação de cargas de treino Carga de treino Repetição sistemática de exercícios físicos que induzem mudanças no organismo.

16 Processo de auto-renovação Processo de elevação e manutenção da Performance Capacidade Funcional Regeneração Fase Super-compensação TREINO O organismo adapta-se às novas condições e aumenta a sua capacidade funcional

17 Processo de elevação e manutenção da Condição Física

18 A natureza multifatorial do rendimento em futebol

19 Tácticos FÍSICOS Factores do Rendimento Técnicos Psicológicos

20 Carga física externa do jogo de futebol

21 Caracterização do tipo tempo e movimento Shephard (1999)

22 Distância total percorrida

23 Distância total percorrida

24 Duração (%) Tipos de deslocamentos

25 Duração (%) Duração das paragens

26 Duração dos sprints Percentagem (%) Duração (seg.)

27 Frequência de deslocamentos

28 Sprint (distância) * Reilly et al ** Rebelo, 1993

29 Sprint (frequência) * Reilly et al ** Rebelo, 1993

30 Ações no jogo Nº de repetições amplitude tackle s Saltos Mud. Dir./sentido Travagens Disputa em Salto Disputa 1 x

31 Treino (repetições) Defesa Lateral Médio-ala Corrida Média Sprint W / R 1 : 8 1 : 7

32 As exigências metabólicas aumentam com as acelerações e desacelerações, saltos, simulações e todo o tipo de movimentos irregulares mudanças de direcção + 20 a 40% de custos energéticos. Controlar a bola + energia para estabilizar o corpo e para controlar a bola.

33 Ø O Tempo médio que os jogadores estão em posse da bola é de 1,3 minutos. Ø Em equipas de top os jogadores fazem um sprint de 2 a 3 cada 90 de jogo.

34 Posição na equipa Os médios e os defesas laterais percorrem maiores distâncias; Os defesas centrais e os avançados realizam mais saltos; Os GR percorrem menores distâncias mas realizam ações de grande intensidade.

35 Carga física interna do jogo de futebol Caracterização fisiológica do jogador

36 Enzimas oxidativas Bangsbo, 1994

37 Capilarização em futebolistas

38 Tipos de fibras musculares Bangsbo (1994)

39 Consumo máximo de oxigénio Bangsbo, 1994

40 Consumo máximo de oxigénio Defesa lateral Médio-ala Rahkila & luhtanen (1991) Puga et al. (1993) 62 61

41 Carga física interna do jogo de futebol Caracterização fisiológica do jogo e do treino

42 Frequência cardíaca no jogo FC (bat. min-1) ª parte 2ª parte Tempo de jogo (min.) Rebelo e Soares, 1993

43 Intensidade de exercício (FC) (exercício 6x6 MPB) Intensidade do JR Percentagem Espaço de jogo LA FC ao limiar anaeróbio Tessitore, 2006

44 Frequência cardíaca (desidratação) Bangsbo, 1994

45 Perda de fluidos (Jogo) 2 kg (smaros, 1980) 2 kg (Leatt, 1986) 1 2,5 kg (Ekblom, 1986) 4 5 kg (Mustafa e Mohamoud, 1979)

46 Perda de fluidos Durante um jogo o jogador pode perder, em situações extremas, entre 4 a 5 kg. As perdas de água através da sudação, podem atingir 4 l/jogo em condições muito quentes (30-38 graus). A desidratação severa pode causar uma diminuição da força e da resistência musculares.

47 Ingestão de fluidos Recomendações relativas à ingestão de fluidos: - Beber uma abundante quantidade de líquidos, quer no dia anterior ao jogo, quer no próprio dia, (mais do que a quantidade necessária ingestão de café; para matar a sede) e limitar a - Beber frequentemente antes e durante o jogo, assim como no intervalo, mas pequenas quantidades de cada vez, não ultrapassando os 300 ml por cada intervalo de 15 minutos.

48 Ingestão de fluidos As bebidas consumidas antes e durante o jogo, devem ter uma concentração de açúcar inferior a 3% e uma temperatura entre 5 a 10º C. Depois do jogo devem beber-se bastantes líquidos ricos em sódio e em hidratos de carbono.

49 Ingestão de fluidos Utilizar a cor da urina como indicador da necessidade de líquidos. Acostumar-se a beber durante o treino, para poder superar qualquer dificuldade na absorção de líquidos durante o exercício.

50 Glicogénio O glicogénio é o principal substrato energético dos futebolistas. A depleção das reservas de glicogénio nas fibras musculares mais recrutadas e no fígado são duas das grandes causas da fadiga no jogo.

51 Glicogénio muscular no jogo Glicogénio muscular (mmol kg d.w. ¹) Tempo (min.) Krustrup et al. 2006

52 Lactato Produto da degradação anaeróbia do glicogénio muscular.

53 Lactato muscular no jogo Glicogénio muscular (mmol kg d.w. ¹) Tempo (min.) Krustrup et al. 2006

54 Produtos da degradação dos fosfagénios (ATP-CP)

55 Amónia no jogo Micromol/l Tempo (min.) Bangsbo, 1993

56 Hipoxantina no jogo Micromol/l Tempo (min.) Bangsbo, 1993

57 Capacidade física dos futebolistas

58 Resistência (YO-YO) de atletas de diferentes posições Distância (m) Oliveira (2000)

59 Resistência (YO-YO) de atletas de diferente nível competitivo Grupo Média sd Mediana Profissionais Amadores Oliveira (2000)

60 Resistência (YO-YO) em diferentes JDC Distância (m) Oliveira (2000)

61 Treino Físico em Futebol

62 TREINO AERÓBIO

63 Objetivos Aumentar a capacidade de utilização de oxigénio; Aumentar a velocidade de recuperação após exercício de alta intensidade; Utilizar preferencialmente gorduras, economizando o glicogénio para as fases mais intensas e para os momentos finais dos jogos.

64 Tipos de treino Aeróbio Treino de recuperação Treino aeróbio de baixa intensidade Treino aeróbio de alta intensidade

65 Princípios do treino aeróbio % FC máx. Amplitude Média Amplitude Recuperação 65% 40 80% Baixa intensidade Alta intensidade 80% 65 90% % %

66 Treino de recuperação Objetivos: Recuperar mais rapidamente depois de um jogo ou depois de uma sessão de treino intensa. Eliminar o lactato e reduzir a inflamação muscular.

67 Treino de recuperação Exercícios contínuos ou intermitentes, com e sem bola, que não exijam fortes tensões musculares. Exemplos: futvolei, jogging, alongamentos

68 Treino aeróbio de alta Objetivos: intensidade Aumentar a capacidade para realizar exercício intenso durante mais tempo. Elevar a velocidade de recuperação após exercício de alta intensidade. Exercícios intermitentes, com ou sem bola.

69 TREINO ANAERÓBIO

70 Tipos de treino Anaeróbio Treino de velocidade Treino de resistência de velocidade

71 Treino de velocidade Objetivo: Aumentar a capacidade dos jogadores para perceber, analisar e atuar com rapidez.

72 Princípios para o treino da velocidade: Os períodos de repouso devem permitir que os músculos recuperem até às condições quase de repouso, porque os jogadores devem em cada exercício dar o máximo. Treinar a velocidade no início de cada sessão após um bom aquecimento. Exercício Repouso Int. Repts. 2 a 10 5 x superior à duração do exercício Máx. 2-10

73 Objetivos: Treino de resistência de velocidade Aumentar a capacidade para produzir energia através dos sistemas anaeróbios; Aumentar a velocidade de recuperação após exercício de alta intensidade.

74 Treino de resistência de velocidade Treino de manutenção: Melhorar a capacidade para suster o exercício a uma intensidade elevada. Treino de produção: Melhorar a capacidade para render o máximo durante um período relativamente breve de tempo.

75 Princípios do treino de resistência de velocidade Treino de manutenção Ex. Repouso Int. Repts : 1 Quase máx Jogo A x B 1 : 3 Quase máx Treino de produção Ex. Repouso Int. Repts : 5 Quase máx Jogo A x B 1 : 5 Quase máx. 2 10

76 Atenção Treino de resistência de velocidade Não realizar, a seguir, treino técnico; Esgotante quer física quer psicologicamente; Realizar preferencialmente com jogadores profissionais; Deve-se efetuar na parte final da sessão de treino; Após este treino deve realizar-se exercício ligeiro, para acelerar a recuperação.

77 TREINO MUSCULAR

78 Características Musculares Os jogadores de diferentes posições apresentam diferentes proporções de fibras rápidas e lentas. Os GR, os defesas centrais e os avançados de centro, apresentam valores mais altos para a força dos membros inferiores.

79 Tipos de treino muscular específico Treino da força muscular Treino da resistência muscular Treino da flexibilidade

80 Treino da força muscular Objetivos: Aumentar a potência muscular durante as atividades explosivas do jogo; Melhorar a estabilidade das articulações, e prevenir lesões; Recuperar a força com maior rapidez depois de uma lesão; Prevenir vícios posturais.

81 Treino de força muscular Treino de força funcional: Exercícios de força utilizando movimentos específicos de futebol. Ex: treino pliométrico. Treino de força básica: Utilização de máquinas convencionais, pesos livres e peso do próprio corpo.

82 Treino de resistência muscular Objetivos: Melhorar a capacidade do músculo para suster o exercício; Melhorar a capacidade do músculo para recuperar depois de exercício intenso; Os jogadores ao longo da época devem seguir um programa de treino da força. Exemplo: abdominais

83 Treino de força O tempo dedicado ao treino da força depende do tempo disponível; Dar grande prioridade ao treino da força durante a pré-época, principalmente nas férias (força básica). No período preparatório o volume de treino da força funcional deve ser baixo e o do treino da força básica deve ser alto. Durante a época o volume de treino da força funcional deve aumentar.

84 Treino da força Desenho do Programa Variáveis Princípios de treino Acção Muscular Carga e volume Períodos repouso Velocidade Sobrecarga Especificidade Progressão Individualização Exercício e ordem Frequência Adaptação Manutenção Especificidade do resultado do treino Resistência muscular Hipertrofia Força máxima Potência Bird et al. 2005

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