CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA

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1 CURSO PREPARADOR FÍSICO CURSO METODÓLOGO DO TREINO CURSO TREINADOR GUARDA- REDES MÓDULO I: FISIOLOGIA Formador: Alberto Carvalho Alto Rendimento / info@altorendimento.net

2 FISIOLOGIA 2

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6 BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP 6

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8 Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias: Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC). Aeróbia, através dos macronutrientes (oxigénio e lípidos) 8

9 Prestação Anaeróbia Potência anaeróbia Aláctica Potência anaeróbia Láctica Capacidade anaeróbia Láctica 10s esforço máximo 20 a 50s esforço máximo 60 a 120s esforço máximo 9

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13 Resistência Anaeróbia (metabólica) Considera-se resistência anaeróbia quando o trabalho a realizar solicita preferencial ou exclusivamente a fonte anaeróbia para a produção de energia. 13

14 Resistência Anaeróbia É um sistema que produz energia a partir das reserva de ATP-CP musculares (no caso de exercícios intensos e de curta duração -imediato)e pela Glicose (nos exercícios um pouco mais longos). 14

15 Resistência Anaeróbia Este sistema é que garante os movimentos diários, pois utiliza fontes de energia que estão armazenadas no músculo e disponíveis para utilização imediata. Desta forma concluímos que toda actividade aeróbia inicia-se anaerobicamente. 15

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18 A alta concentração de ácido lático afeta o metabolismo durante o exercício físico, pois diminui o ph reduzindo a capacidade da célula muscular produzir ATP ou impedindo o processo contrátil, precisando de um sistema que o neutralize, chamado de tamponamento (POWERS; HOWLEY, 2000). O tamponamento é realizado por um tampão, que é a associação de um ácido fraco e sua base. Os tampões intracelulares são formados por proteínas, grupos fosfatos e sistema bicarbonato. Eles são grupos ionizáveis que aceitam o hidrogênio e regulam o ph. 18

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20 ATIVIDADE ANAERÓBIA crianças vs. adultos! Os valores de ATP-CP por quilo de peso corporal em crianças e adultos não diferem significativamente! Crianças acumulam menos lactato do que adultos! Crianças têm 2,5 a 3 vezes menos PFK (limitante da velocidade da glicólise) em relação a adultos! Na adolescência há aumento da produção de lactato, pelo aumento de testosterona 20

21 ATIVIDADE ANAERÓBIA genética vs. treino! Estudo avaliou a capacidade anaeróbia alática de gêmeos dizigóticos, monozigóticos, irmãos biológicos e irmãos adotados e mostrou que a correlação no rendimento aumentou à medida em que a genética compartilhada aumentou!não se sabe o grau exacto de influência genética nas características anaeróbias, mas estima-se uma participação de 44 a 99%. 21

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23 Resistência Aeróbia (metabólica) Considera-se resistência aeróbia quando o trabalho a realizar solicita a fonte aeróbia para a produção de energia. 23

24 Prestação Aeróbia Potência Aeróbia Capacidade Aeróbia até 12min > 12min 24

25 Resistência Aeróbia É um sistema que produz energia a partir do O!. A principal característica deste tipo de exercício é a intensidade baixa ou moderada e a duração longa (longo prazo). São exemplos de actividades aeróbias as maratonas, natação de longo percurso o u qualquer actividade que não sofra interrupção. 25

26 Resistência Aeróbia A actividade é aeróbia enquanto a captação de oxigénio permanecer relativamente estável. Teoricamente ao atingir esse ritmo estável as pessoas poderiam fazer exercícios por tempo indeterminado. Contudo existem outros factores que contribuem para diminuir a captação de oxigénio e a principal delas e a depleção de glicogénio muscular. 26

27 Resistência Aeróbia Durante a actividade aeróbia os lípidos contribuem para suprir as necessidades energéticas do músculo, preservando o glicogénio muscular, portanto é a actividade mais indicada para a diminuição da gordura corporal. Os factores mais importantes para a utilização das gorduras como substrato energético são a presença de oxigénio e um alto nível de utilização dos hidratos de carbono. 27

28 Resistência Aeróbia Com o passar do tempo, a captação de O 2 fica diminuída e o organismo opta por utilizar o glicogénio como fonte de energia. Desta forma ocorre a ressíntese de ATP, contudo a concentração de ácido lático aumenta. 28

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37 Adaptações aeróbias/anaeróbias! Optimizam a eficácia técnico-táctica em situação de competição.! Permitem estabilização do desempenho em prestações de carácter anaeróbio (velocidade, p. ex.) 37

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40 Fadiga Aguda - cansaço temporário verificado durante um conjunto de exercícios tem muito haver com a variedade das alterações fisiológicas do músculo em trabalho. Fadiga Crónica Perda de rendimento e problemas de saúde associados. 40

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42 A fadiga muscular depende do tipo, duração e intensidade do exercício, da tipologia de fibras musculares recrutadas, do nível de treino do sujeito e das condições ambientais de realização do exercício (Fitts e Metzger, 1988) 42

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53 Bibliografia Seeley R, Stephens T, Tate P: Anatomia & Fisiologia. Oitava edição. Lisboa, 2008, Lusociência. Marieb E: Human Anatomy & Physiology. Sixth EdiMon. San Francisco, 2004, Pearson. Van De Graaff: Human Anatomy. Sixth EdiMon. Boston, 2002, McGraw Hill. Seeley R, Stephens T, Tate P: EssenMals of Anatomy and Physiology. 8th edimon. St Louis, 2001, Mosby. NeWer F. Atlas de Anatomia Humana. Segunda Edição. Porto Alegre, 2000, NovarMs. SoboWa: Atlas de Anatomia Humana.Volume 1 e 2. 21ª Edição. Rio de Janeiro, 2000, Guanabara- Koogan. Vigué J., MarMn E: Grande Atlas do Corpo Humano Climepsi. ( em Português) 53

54 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO! Formador: Alberto Carvalho

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