Precificação no Mercado de Crédito. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

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1 Precificação no Mercado de Crédito Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

2 Avaliação de Riscos

3 Máximas & Mínimas Se não estiver disposto a perder, o banco não ganha, diz uma máxima que circula entre os pequenos banqueiros. Entre os maiores banqueiros, circula outra que afirma: o importante não é ganhar, mas sim não perder... 3

4 transformação de ativos: uma das funções especiais básicas dos bancos A transformação de ativos envolve: a compra de títulos primários de dívidas (empréstimos) e a emissão de títulos secundários (depósitos). Os títulos primários adquiridos, geralmente, têm características de prazo e liquidez distintas das apresentadas pelos títulos secundários que são vendidos pelos bancos. Ao produzirem esse descasamento, os bancos expõem-se à possibilidade de risco de variação de taxa de juros. 4

5 risco de refinanciamento Sempre que certo banco possui ativos com prazo mais longo do que o de seus passivos, expõe-se à possibilidade de risco de financiamento. Este é o risco de que 1. o custo de renovação ou recontratação de recursos de terceiros seja superior à 2. taxa de retorno de investimento em ativos. 5

6 risco de reinvestimento Mantendo ativos com prazo mais curto do que o de seus passivos, o banco enfrenta incertezas quanto à taxa a qual poderá reaplicar fundos captados por prazo mais longo. Ocorre também quando algum banco: capta recursos por meio de Certificados de Depósitos Bancários a taxas flutuantes (pós), sujeitas a freqüentes ajustes. empresta com taxas fixas (pré). 6

7 risco de variação de valor de mercado O valor de mercado de algum ativo ou passivo é conceitualmente igual aos fluxos futuros de caixa descontados desse ativo. Portanto, o aumento de taxas de juros: eleva a taxa de desconto aplicável a esses fluxos de caixa e reduz o valor de mercado do ativo ou passivo. Inversamente, a queda de taxa de juros aumenta os valores de mercado de ativos e passivos. 7

8 valor presente O valor presente é o valor do fluxo futuro de rendimentos (ou custos) trazido para seu valor atual. Para a obtenção desse valor presente, é utilizada certa taxa de desconto para o cálculo dos recebimentos (ou custos) futuros. O futuro torna-se presente através de processo de desconto com a seguinte fórmula: VP = Valor Futuro / (1 + r) t, onde: r é a taxa de desconto (a.m. ou a.a.) e t é o número de períodos (meses/anos). 8

9 risco de perda econômica e insolvência O descasamento de prazos com a manutenção de ativos prefixados com prazo mais longo do que o dos passivos significa que, quando as taxas de juros sobem, o valor de mercado dos ativos do banco diminui mais do que o de seus passivos. Com a marcação a mercado, isto expõe o banco ao risco de perda econômica e insolvência, devido ao provisionamento obrigatório. 9

10 ajuste (marcação) a mercado Se algum título de renda fixa (pré) tiver sido comprado por determinado valor de face, com expectativa de queda de taxas de juros, e, subitamente, há reversão dessa tendência com o aumento das taxas correntes de mercado, o valor presente dos fluxos de caixa do título para o investidor cairá. Esse aumento da taxa de juros também reduz o preço ao qual poderia ser vendido, hoje, no mercado secundário. A marcação a mercado, decorrente do método de contabilização a valor de mercado, reflete a realidade econômica dos preços correntes, e não os preços vigentes quando os ativos e os passivos foram originalmente comprados ou vendidos. 10

11 estratégia de casamento de prazos A estratégia de casamento de prazos nem sempre eliminará todo o risco de variação da taxa de juros. A imunização obriga o banco a levar em conta: 1. A duration ou o prazo médio de fluxos de caixa de ativos ou passivos em lugar do prazo de vencimento de ativos e passivos. 2. O grau de alavancagem no balanço do banco, ou seja, a proporção de ativos financiados por recursos de terceiros em lugar de capital próprio. 11

12 duration A duration é a medida mais completa da sensibilidade do ativo ou passivo à variação da taxa de juros do que o prazo de vencimento, pois leva em conta o momento de ocorrência de todos os fluxos de caixa, bem como o prazo de vencimento desse ativo ou passivo. Para que se possa comparar as magnitudes relativas de dois fluxos de caixa, deve-se colocá-los nas mesmas dimensões, isto é, em valores presentes, sendo os fluxos de caixa recebidos mais cedo descontados por menos do que o fluxo de caixa recebido mais tarde. 12

13 definição técnica de duration Tecnicamente falando, duration é o prazo médio ponderado de vencimento, usando-se os valores presentes relativos dos fluxos de caixa como pesos, sendo a soma dos pesos (valores presentes relativos) dos fluxos de caixa igual a 1. Na análise de duration, pondera-se o prazo em que cada fluxo de caixa é recebido por sua importância relativa em termo de valor presente. Para medir e proteger-se contra o risco de variação de taxas de juros, o banco deverá gerir seu hiato de duration, e não seu hiato de prazos de vencimento. 13

14 redução da rentabilidade Embora reduza a exposição a risco, o casamento de prazos ou durations também reduz a rentabilidade da operação bancária. Isso ocorre porque são eliminados quaisquer retornos decorrentes da atuação do banco como especialista na arriscada transformação de ativos. Ex.: para ampliar o spread futuro, apostando em queda dos juros, capta pós em prazo menor e aplica em pré com prazo maior. 14

15 risco de mercado Há risco de mercado sempre que bancos negociam ativos e passivos (e derivativos), para fins de investimento, financiamento ou hedge, em lugar de mantê-los ao longo do prazo até o vencimento. Risco de mercado ocorre quando o banco está com posição a descoberto, comprada ou vendida, em títulos de renda fixa, câmbio, ações, mercadorias e derivativos, e os preços variam em direção oposta à esperada. 15

16 risco de crédito Há risco de crédito porque os fluxos de caixa comprometidos pelos títulos primários possuídos por bancos podem não ser pagos integralmente. Não ocorreria risco de crédito se houvesse a certeza que no futuro: o principal de todos os instrumentos financeiros possuídos por bancos seria amortizado, integralmente, na data de vencimento, e os pagamentos de juros seriam efetuados nas datas prometidas, recebendo de volta o principal originalmente emprestado mais o rendimento de juros. 16

17 inadimplência Quando há adimplência, o banco, que aplica em obrigações com juros fixos emitidas por empresas e em empréstimos, recebe os juros. Em caso de inadimplência, o banco recebedor obtém juros iguais a zero no ativo e, dependendo de sua capacidade de tomar alguns dos ativos do devedor, por meio dos procedimentos judiciais de falência, pode perder a totalidade ou pelo menos parte do principal emprestado. Problemas inesperados com fluxos de caixa dos devedores podem resultar em graus distintos de inadimplência. 17

18 diversificação de ativos expostos a risco É importante que a possibilidade de inadimplência de obrigações e empréstimos seja estimada e sejam cobrados prêmios sobre esses ativos, iguais a sua exposição a risco. A distribuição de retornos em função de risco de crédito indica que os bancos precisam monitorar e coletar informação sobre os devedores em sua carteiras. A diversificação reduz o risco de crédito específico, mas ainda deixa o banco exposto ao risco de crédito sistêmico, devido a fatores que aumentam o risco de inadimplência de todos os agentes econômicos. 18

19 risco de operações fora do balanço A atividade fora de balanço, embora apareça na demonstração de resultados, por definição, não aparece no balanço patrimonial corrente, porque não diz respeito: à posse de direito (ativo) primário corrente ou à emissão de obrigação (passivo) secundária corrente. Apesar disso, as atividades fora do balanço afetam a forma futura do balanço do banco, visto que envolvem a criação de ativos e passivos condicionais. Ex.: concessão de garantias ( firmes ) sob forma de cartas de fiança para apoiar a emissão de obrigações: sem os pagamentos comprometidos, a garantia concedida transforma-se em passivo efetivo ou real, ou seja, o banco é obrigado a usar seus recursos próprios para indenizar os credores. 19

20 Outros exemplos de atividades fora do balanço 1. Compromissos de vendas de carteiras de empréstimos (ou securitização) por bancos. 2. Contratos de processamento de empréstimos hipotecários. 3. Posições que envolvem contratos a termo, contratos futuros, swaps, opções e outros derivativos. Obs.: a gestão inadequada ou o uso incorreto desses instrumentos pode resultar em prejuízos substanciais para os bancos. 20

21 Modelo Padrão de Precificação

22 modelo padrão de precificação Objetivo: decompor o valor de cada item de receita e de despesa aferido para o produto financeiro objeto da análise, demonstrando o resultado em taxa efetiva anual. O modelo bancário de precificação acumula os itens de receita e de despesa apurados para o produto ou a carteira de financiamento, deduzindo a diferença entre ambos: o spread líquido. 22

23 apreçamento Supondo que R$ entraram no orçamento para financiar determinado produto aceito pelo mercado até o preço de 20% aa, constatado por benchmark, para 100 clientes, onde cada qual receberia o financiamento médio de R$ Caso o banco queira conquistar mercado, ele se propõe a lançar o produto ao preço de 12% aa, portanto, inferior ao valor aceito pelo mercado. Desconsiderando, hipoteticamente, o custo do capital emprestado, a TIR (Taxa Interna de Retorno) da operação deveria ser de 12% aa. Com o prazo de amortização em 12 meses, a prestação mensal recebida seria de R$ 8.884,88. 23

24 avaliação de risco Avaliação de risco: estudo realizado no banco de dados alerta que, por exemplo, 1% dos clientes desta carteira não pagam sua dívida após 60 dias de atraso. Então, como se espera que dos 100 clientes tomadores de crédito, 1 (um) ficará inadimplente, exige-se que o preço da sua inadimplência seja acrescido ao preço do produto para que os demais 99 clientes suportem os R$ de recursos de terceiros alocados para o produto. Logo, a avaliação de risco tem peso fundamental, pois os justos pagam pelos pecadores em espécie de aval solidário sem que os clientes tenham consciência. 24

25 apreçamento do risco Com o ônus de 1% de perda, a soma das prestações mensais recebidas cairia para 99% de R$ 8.884,88, ou seja, R$ 8.796,03. Nesse caso, a TIR impactada pela perda seria 10,1% aa, portanto, com preço da perda estimado em 1,9% aa. A taxa para que a TIR desejada alcançasse os 12% aa seria 13,9% aa, o que levaria a prestação a R$ 8.974,01, para cobrir a perda potencial da carteira. 25

26 cobrança de tarifa Com cobrança a vista de TAC (Taxa de Abertura de Crédito), a perda seria compensada. Se cobrasse do cliente, por exemplo, R$ 10,00 a título de tarifa à vista por R$ 1.000,00 de financiamento concedido, ou seja, 1%, o banco poderia contratar a operação a 12% aa.; se não a cobrasse, para que o mesmo resultado fosse auferido, a taxa da operação deveria ser de 13,9% aa. A vantagem da tarifa sobre o incremento da taxa ativa é que, com o pagamento da tarifa a vista, o cliente passa a ter algo mais a perder se ele não honrar seus compromissos, podendo, assim, desestimular sua inadimplência. 26

27 componentes da formação da taxa de juros de empréstimos Despesas financeiras constituídas por: 1. Custo do funding: o custo do passivo; 2. Despesa de origem: despesas cadastrais, elaboração do contrato, etc.; 3. Despesas mensais: despesas operacionais (sistemas, cobrança, etc.); 4. Risco de transformação: risco de não gerar fluxo no ativo que honre o passivo; 5. FGC: fundo garantidor do crédito (obrigatório). 27

28 componentes da formação da taxa de juros de empréstimos Despesas Tributárias: PASEP, CONFINS, CSLL, IR, ISSQN; Perda sobre o valor financiado: custo da expectativa de perda (risco de crédito); Custo de Capital (PR): retorno mínimo exigido pelo Controlador (acionista majoritário) para o capital, geralmente, o custo de oportunidade do capital (SELIC). 28

29 componentes da formação da taxa de juros de empréstimos Para que o banco possa conceder crédito, é necessário que tenha capital que o suporte de acordo com o Acordo da Basiléia, ou seja, 11% do Patrimônio Líquido. No caso de crédito imobiliário, o Patrimônio Líquido Exigível para cada R$ 100,00 em crédito, é de 50% porque tem garantia imobiliária x 11% (fator de risco), logo, 5,5%. Nesse caso, o acionista aporta R$ 5,50, para cada R$ 100,00 financiado, e sobre este capital exige retorno, por exemplo, de 15% aa durante o prazo da operação: esse retorno requer taxa mínima de 0,83% aa. 29

30 componentes da formação da taxa de juros de empréstimos Receitas constituídas por: 1. Taxa contratual: a taxa ativa da operação para calcular a prestação; 2. Taxa a vista: tarifa a vista cobrada do mutuário; 3. Taxa a vista de subsídio: para ressarcimento das despesas e cobrir risco até o break even em caso de repasse de fundo social, p.ex., FGTS; Resultado da operação: spread líquido representado pela diferença entre as receitas e as despesas. (As taxas apuradas são demonstradas como efetivas ao ano e são capitalizadas em valor contábil.) 30

31 spread líquido negativo Se o spread for negativo, é indicativo de que variáveis sobre as quais o banco tem domínio devem ser investigadas e trazidas aos limites admissíveis de tolerância. Essas variáveis podem ser apresentadas na ordem dos estudos requeridos: risco de crédito acima do dimensionado na origem da operação; descontrole das despesas operacionais; alto custo do passivo; alto risco de mercado ou alto risco de transformação de funding; tarifas mal dimensionadas para o produto; taxa ativa da operação mal dimensionada. 31

32 risco de transformação O risco de transformação ocorre quando o passivo de menor custo financeiro direcionado para a operação tem vencimento inferior ao ativo correspondente. Nesta hipótese, após o vencimento (resgate) do passivo, a instituição completa o prazo do ativo com dinheiro captado no mercado aberto a custo SELIC, para honrar o compromisso, elevando o custo do funding. 32

33 conclusão do apreçamento Se, depois dessa investigação, se verificar que a operação está bem estruturada e adequadamente gerenciada, e mesmo assim o spread está negativo, conclui-se que ela exige subsídio para chegar ao ponto de equilíbrio e se manter no portfólio da empresa. 33

34 conclusão analítica Observando como, na prática bancária, as taxa de juros de empréstimos são formadas, diretamente, por dados apurados em cada banco, investigar os determinantes macroeconômicos do spread bancário é exercício intelectual de economista que não pesquisa a determinação, em primeira instância, dos fundamentos microeconômicos. Em oligopólio diferenciado, a competição por clientes se dá menos pelos preços dos produtos (apurados por benchmark ), e mais pela qualidade específica dos serviços oferecidos por cada banco, ou seja, pelo atendimento. 34

35 Taxa de juros e spread na economia brasileira

36 custo elevado do crédito no Brasil Elevada taxa de juros básica devido à taxa de inflação? Baixa relação Crédito/PIB? Compulsório elevado? Direcionamentos obrigatórios? Cunha fiscal sobre operações financeiras? Grau de inadimplência? Desrespeito às relações contratuais (incertezas Risco legal é função de: jurídicas devido aos planos de estabilização)? (baixa taxa de sucesso na realização das garantias, alto tempo médio de tramitação e viés pró-devedor no sistema judiciário )? 36

37 Componentes na formação da taxa de juros de empréstimo Fonte: Caixa Econômica Federal 37

38 spread (em pontos percentuais) Fonte: Banco Central do Brasil Posição Ago/06 38

39 evolução spread médio (pontos percentuais) 39

40 evolução do spread PF Menor taxa de juros de empréstimo em 16 anos. 40

41 evolução do spread PJ 41

42 problema de escala devido à baixa relação crédito / PIB 42

43 problema de escala devido à baixa relação crédito / PIB 43

44 endividamento de empresas, famílias e governo 44

45 compulsórios Altas alíquotas compulsórias 68% 45% 48% 53% 53% 25% 30% 15% 20% 18% 23% 10% Depósitos a Vista Poupança Depósitos a Prazo 45

46 compulsórios versus crédito 30% 29% Compulsórios/PIB 9% 8% 28% 27% 26% Crédito/PIB 7% 6% 25% 5% 24% 4% 23% jun/00 set/00 dez/00 mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 3% 46

47 compulsórios em outros países % do M Canadá 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% Japão 1,7% 3,9% 5,0% 8,0% Reino Unido 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% EUA 3,5% 3,4% 3,2% 3,3% Brasil 26,2% 24,9% 28,2% 27,4% 0,2% 8,4% 0,3% 3,4% 28,4% 47

48 taxa de juros média ponderada A taxa média de juros no âmbito do crédito referencial situou-se em 37,4% a.a. em fevereiro de O custo médio dos empréstimos para as famílias atingiu 39,9% a.a. em agosto de 2010, o patamar mais baixo da série histórica iniciada em julho de O declínio da taxa de juros a pessoas físicas foi explicado, principalmente, pela redução do custo relativo ao crédito consignado e pelo aumento da participação dessas operações na carteira de pessoas físicas. A taxa de juros média para pessoas jurídicas alcançou 29,3% a.a. em fevereiro de

49 49

50 Com base nesses parâmetros, conforme observado no Gráfico 1, a taxa de juros média do SFN, abrangendo 86,3% do total das operações de crédito, recuaria para 30,9% a.a., em dezembro de 2008, comparativamente a 43,2% a.a. na metodologia usual. De forma geral, observa-se que a nova série registra evolução mais suave, visto que as operações de crédito direcionado não respondem na mesma intensidade a alterações na política monetária quanto as operações de crédito livre (Gráfico 2). Com a inclusão dos dados das operações citadas, o spread bancário reduzir-seia de 30,6 p.p. para 20,2 p.p. ao ano em dezembro de

51 problema do spread e da taxa de juros cobrada no crédito no Brasil Segundo a opinião neoliberal, as pré-condições para a solução do problema são: 1. a eliminação do crédito direcionado para as áreas rural e habitacional e, especialmente, 2. a transferência para o setor bancário privado e/ou mercado de capitais dos recursos do FAT e do FGTS, que atualmente financiam infra-estrutura urbana, indústria, exportação, agropecuária, habitação popular, etc. 51

52 debate sobre o direcionamento do crédito O argumento contrário ao direcionamento do crédito é que o desvio de recursos captados pelos bancos para operações com taxas mais baixas eleva o spread e as taxas de juros das operações sem direcionamento, ou seja, das operações que permanecem livres. A maior origem dos recursos dos financiamentos do BNDES, do BB e da Caixa é a arrecadação de fundos parafiscais, e não os recursos livres, captados no mercado bancário. Logo, as operações dos fundos administrados por bancos públicos, não implicam, mesmo indiretamente, em custos para o setor bancário, não concorrendo, assim, para os elevados spreads vigentes no crédito no Brasil. 52

53 disponibilidade de recursos livres de compulsório e recursos direcionados compulsórios e direcionamento Depósitos Poupança (%) 65,0 Depósitos a Vista (%) 45,0 20,0 25,0 20,0 10,0 5,0 8,0 Compulsório em espécie, TR + juros de 6,17% a.a. Compulsório Financiamento em espécie, Imobiliário taxa Selic Recursos Livres Compulsório Compulsório sem remuneração Taxa SELIC Crédito Rural 2,0 Microcrédito Recursos Livres Depósitos à Prazo (%) 77,0 15,0 8,0 Compulsório - Vinculação de Títulos Compulsório - em espécie, taxa Selic Recursos Livres 53

54 percentuais de compulsórios e exigibilidades 54

55 cunha fiscal (360 dias) Operação CDB 20% aa por 360 dias Capital de Giro 21,2% aa por 360 dias Spread Bancário 1,2% pp Banco Remunera 20,00% Banco Cobra 21,20% IR (20,0% sobre rendimento bruto) 4,00% CPMF (0,38% sobre principal + juros) 0,46% PIS/COFINS (9,25% sobre rendimento bruto) 1,85% IOF (1,5% sobre principal + juros) 1,82% CPMF (0,38% sobre valor resgatado) 0,43% Investidor Recebe 13,72% Tomador Paga 23,48% Cunha fiscal 8,56% a.a Spread bancário 1,20% pp Spread total 9,76% pp 55

56 56

57 taxa de inadimplência PF (% do total) 57

58 tempo de recuperação de garantias Fonte: Banco Mundial - Doing Business,

59 Conclusão Dentre os itens que formam o spread bancário, cabe destaque para os custos com recolhimento compulsório, impostos, inadimplência dos tomadores de crédito e custo administrativo. No Brasil, todos esses itens, além dos lucros das instituições financeiras, assumiram valores excessivos, seja em função da instabilidade da economia, seja devido às dificuldades das instituições na execução de garantias. O baixo volume de crédito, os altos impostos sobre a intermediação bancária e os exagerados compulsórios, tornaram a intermediação financeira relativamente cara. Aponta-se também a falta de maior concorrência no setor bancário como outro fator explicativo do nível do spread no Brasil. 59

60

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