Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho
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1 FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof.
2 Simulação de um orçamento para o fornecimento de materiais e serviços para uma rede LAN, em uma empresa. Identificação dos materiais e os respectivos preços.
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6 Levantamento dos custos de mão de obra utilizados.
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8 impostos que incidirão na proposta
9 PREFEITURA DE SÃO PAULO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS) Cálculo do Imposto A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, que corresponde à receita bruta com ele obtida, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição (artigo17 do Decreto /2012). O valor do ISS a ser pago é calculado aplicando-se ao preço do serviço, a alíquota correspondente, a alíquota aplicada a serviços de tecnologia é de 3% Fonte:
10 Sugestão de leitura: O link abaixo apresenta um estudo completo para a formação do preço de venda DS.nsf/EBBDEE3F692BE AE6/$File/NT000AFB42.pdf
11 Faça o planejamento financeiro do negócio e seja bem-sucedido Em uma economia cheia de incerteza e grande concorrência, o planejamento financeiro mostra-se como uma ferramenta para a boa gerência e algo necessário a sobrevivência da empresa. Planejar é traçar metas, elaborar planos direcionados ao projeto que se almeja por em prática. Planejar as finanças da empresa é criar uma estratégia econômica para que os objetivos sejam atingidos, a curto ou longo prazo, da maneira mais estruturada e precisa possível.
12 Gestão do capital de giro Instrumento permite estimar a situação de liquidez da empresa com meses de antecedência O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes para gestão do capital de giro. Quando se projeta um fluxo de caixa para um período de quatro a seis meses, significa que, no momento da projeção, já se pode visualizar a situação de caixa para períodos futuros e tomar decisões para modificar a situação encontrada, principalmente nos períodos de apertos financeiros. O aperto de caixa, em muitos casos, não significa que a empresa precisa de novos recursos para financiar a necessidade de capital de giro. Isso pode ser reflexo de uma série de decisões ou atitudes tomadas anteriormente, como: estoques excedentes, clientes em atraso, investimentos sem planejamento, etc. Recorrer a empréstimos ou descontos bancários pode ser uma maneira bastante fácil para equilibrar o caixa. Mas lembre-se de que essa maneira fácil de resolver problemas financeiros pode consumir boa parte de seu lucro. Se esse fato acontecer com frequência na sua empresa, analise as causas, compare a situação real em relação à situação ideal e tome medidas para corrigir as falhas existentes.
13 PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA ENTRADAS Previsão de recebimento vendas Contas a receber-vendas realizadas Outros recebimentos Previsão Realizado Previsão Realizado Previsão Realizado Previsão Realizado Previsão Realizado Previsão Realizado TOTAL DAS ENTRADAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 SAÍDAS Fornecedores Folha de pagamento INSS a recolher FGTS Retiradas sócios Impostos s/ vendas Aluguéis Energia elétrica Telefone Serviços contabilidade Combustíveis Manut. de veículos Manutenção fábrica Despesas diversas Férias 13º salário Verbas para rescisão Empréstimos bancários Financiamentos equip. Despesas financeiras Pagamento novos empréstimos Outros pagamentos TOTAL DAS SAÍDAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 (ENTRADAS - SAÍDAS) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 SALDO ANTERIOR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3 SALDO ACUMULADO (1 + 2 ) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4 NECESSIDADE EMPRÉSTIMOS 5 SALDO FINAL (3 + 4) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14 CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA O Controle Diário de Caixa é o registro de todas as entradas e saídas de dinheiro, além de apurar o saldo existente no caixa. A principal finalidade do controle de caixa é verificar se não existem erros de registros ou desvios de recursos. O caixa é conferido diariamente, e as diferenças porventura existentes têm que ser apuradas no mesmo dia. Quando a diferença ocorrer por erros de registros, corrigem-se os erros, e a diferença está zerada. Na hipótese de a diferença ocorrer por desvios de recursos, resta ao empresário tomar imediatamente uma decisão drástica: demitir a(s) pessoa(s) responsável(eis) pelos desvios. Além disso, o controle de caixa fornece informações para: Controlar os valores depositados em bancos; Controlar e analisar as despesas pagas; Fornecer dados para elaboração do fluxo de caixa.
15 Exemplo: Mês MOVIMENTO DO CAIXA DATA HISTÓRICO ENTRADA SAIDA Saldo anterior Soma do mês... R$ - R$ - Saldo Anterior... Saldo Atual... Total geral...
16 CONTROLE BANCÁRIO É o registro diário de toda a movimentação bancária e do controle de saldos existentes, ou seja, os depósitos e créditos na conta da empresa, bem como todos os pagamentos feitos por meios bancários e demais valores debitados em conta (tarifas bancárias, juros sobre saldo devedor, contas de energia, água e telefone, entre as principais). O controle bancário tem duas finalidades: a primeira consiste em confrontar os registros da empresa e os lançamentos gerados pelo banco, além de apurar as diferenças nos registros se isso ocorrer; a segunda é gerar informações sobre os saldos bancários existentes, inclusive se são suficientes para pagar os compromissos do dia.
17 Exemplo:
18 CONTROLE DE CONTAS A RECEBER Aula Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das vendas a prazo, e deve ser organizado para: Fornecer informações sobre o total dos valores a receber de clientes; Estimar os valores a receber que entrarão no caixa da empresa, por períodos de vencimento, por exemplo, 3, 5, 7, 15, 30, 45 e 60 dias; Conhecer o montante das contas já vencidas e os respectivos períodos de atraso, bem como tomar providências para a cobrança e o recebimento dos valores em atrasos; Fornecer informações sobre os clientes que pagam em dia; Fornecer informações para os elaboração do fluxo de caixa. O controle bancário tem duas finalidades: a primeira consiste em confrontar os registros da empresa e os lançamentos gerados pelo banco, além de apurar as diferenças nos registros se isso ocorrer; a segunda é gerar informações sobre os saldos bancários existentes, inclusive se são suficientes para pagar os compromissos do dia.
19 CONTROLE DE CONTAS A PAGAR Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das vendas a prazo, e deve ser organizado para: Chegou a hora de honrar os compromissos financeiros. Organize os totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc. Mantendo as contas em dia você evita o estresse e ainda adquire uma série de vantagens: Estabelece prioridades de pagamento em caso de dificuldades financeiras; Controla o montante dos compromissos já vencidos e não pagos, em casos de dificuldades financeiras; Fornece informações para elaboração de fluxo de caixa.
20 CONTROLE DE ESTOQUES Controlando os estoques existentes na sua empresa, você evita desvios, fornece informações para reposição dos produtos vendidos, e ainda, facilita a tomada de providências para redução dos produtos parados no estoque. O controle de estoque deve ser organizado para fornecer as seguintes informações: O montante financeiro do estoque e o valor por linha de produtos; As quantidades em cada item de estoque; A quantidade e custo das mercadorias vendidas; Os estoques sem movimentação; A necessidade compras/reposição de estoques e fluxo de caixa.
21 CONTROLE ANALÍTICO DE CLIENTES Quando o cliente não pagar na data do vencimento, verifique o histórico do cliente (controle individualizado), para analisar as providências que deverão ser tomadas. Além de organizar o controle dos valores a receber por data de vencimento, a empresa precisa manter um controle individualizado de cada cliente cadastrado em ordem alfabética. Essa organização fornece informações importantes para as áreas de crédito, cobrança e vendas. Tal procedimento fornece dados para uma comunicação direta com o cliente, acompanhando a pontualidade de seus pagamentos, aumentando seu limite de crédito e observando sua frequência de compras.
22 CONTROLE DIÁRIO DE VENDAS Aula Sua principal finalidade é acompanhar as vendas diárias e o total das vendas acumuladas durante o mês, possibilitando ao empresário tomar providências diárias para que as metas de vendas sejam alcançadas. Pode ser organizado para fornecer as seguintes informações: Controlar o total das vendas diárias e os respectivos prazos de recebimentos: à vista, com 7, 15, 30, 45, 60 dias, etc; Totalizar as vendas mensais pelos prazos de recebimentos; Fornecer dados para conferência de caixa (para certificar se os valores das vendas à vista foram registrados no caixa); Controlar os registros dos valores das vendas a prazo no controle de contas a receber; Dar informações para compras e fluxo de caixa.
23 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
24 Estrutura Gerencial de Resultados A Estrutura Gerencial de Resultados permite avaliar o resultado operacional, lucro ou prejuízo, num determinado período. As receitas totais, os custos variáveis e os custos fixos variam de empresa para empresa. Neste exemplo, reduzimos as Despesas mensais para trabalharmos com números positivos e ficar mais fácil a compreensão das análises. A margem de contribuição é a diferença entre as receitas e os custos variáveis totais. Apurada a margem de contribuição, são retirados os custos fixos para encontrar o resultado operacional, que pode ser positivo ou negativo, ou seja, representa o lucro ou prejuízo.
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26 Rentabilidade Aula A rentabilidade é um indicador de atratividade do negócio, pois mostra ao empreendedor a velocidade de retorno do capital investido. Esse resultado é obtido sob a forma de valor percentual por unidade de tempo, e mostra a taxa de retorno do capital investido em um determinado período, por exemplo, mês ou ano. Para calcular a rentabilidade, em uma empresa nova ou em um investimento que vamos realizar, é preciso utilizar o valor do capital aplicado. Já quando se trata de uma empresa em atividade, podemos utilizar o valor do patrimônio total da empresa. A fórmula para o cálculo da rentabilidade é a seguinte: Rentabilidade =. Lucro Líquido. x 100 Investimento Total supondo que o valor do capital aplicado seja de R$ ,00 temos: Rentabilidade = x 100 = 46,4% ao ano Neste caso, 46,4% de tudo o que o empresário investiu no negócio retorna anualmente sob a forma de lucro.
27 Lucratividade A Lucratividade é um indicador de eficiência operacional obtido sob a forma de valor percentual e que indica qual é o ganho que a empresa consegue gerar sobre o trabalho que desenvolve. Por exemplo, se a sua empresa tem uma lucratividade de 8%, isso significa que, de cada R$ 100,00 vendidos, R$ 8,00 sobram sob a forma de lucro, depois de pagas todas as despesas e os impostos. Na prática, significa que a empresa agregou R$ 8,00 sobre o trabalho de produção e comercialização do seu produto avaliado em R$ 100,00. O resultado pode ser mensal, anual e outros. Esta é a fórmula para o cálculo da lucratividade: Lucratividade = Lucro Líquido x 100 Receita Total temos: Lucratividade = x 100 = 5,73% ao ano
28 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio é um indicador de segurança do negócio, pois mostra o quanto é necessário vender para que as receitas se igualem aos custos. Ele indica em que momento, a partir das projeções de vendas do empreendedor, a empresa estará igualando suas receitas e seus custos. Com isso, é eliminada a possibilidade de prejuízo em sua operação. É, em geral, calculado sob a forma de percentual da receita projetada. Por exemplo, um ponto de equilíbrio de 65% para uma receita de R$ ,00 anuais indica que a empresa terá eliminado as possibilidades de prejuízo quando tiver atingido o montante de R$ ,00 em vendas, passando, a partir de então, a acumular lucro. A lógica do ponto de equilíbrio mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menos arriscado é o negócio.
29 Ponto de equilíbrio Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio Ponto de Equilíbrio =. Custo Fixo. x 100 Receita Custo Variável Lembrando: Margem de Contribuição = Receita Custo Variável. Utilizando os dados da Estrutura Gerencial de Resultados temos: Ponto de Equilíbrio = x 100 = 86,34% Se esse percentual for calculado sobre o faturamento projetado, teremos o seguinte resultado: R$ ,00 x 86,34% = R$ ,60. Ou seja, R$ ,60 seria o valor mínimo que a empresa teria que vender no ano para não ter lucro e nem prejuízo.
30 Prazo de Retorno do Investimento (PRI) O Prazo de Retorno do Investimento (PRI) é um indicador de atratividade do negócio, pois mostra o tempo necessário para que o empreendedor recupere tudo o que investiu no negócio. Ele é obtido sob a forma de unidade de tempo e consiste, basicamente, numa modalidade de cálculo inversa à da rentabilidade. Por exemplo, se uma empresa tem um PRI de 2,5 anos, isso significa que dois anos e seis meses após o início das atividades o empresário terá recuperado, sob a forma de lucro, tudo o que gastou no empreendimento. Para calcular o PRI, em uma empresa nova ou em um investimento que vamos realizar, é preciso utilizar o valor do capital aplicado. Já quando se trata de uma empresa em atividade, podemos utilizar o valor do patrimônio total da empresa.
31 Vejamos a fórmula de cálculo para o PRI: PRI = Investimento Total Lucro Líquido Utilizando os dados da Estrutura Gerencial de Resultados e supondo que o valor do capital aplicado seja de R$ ,00 temos: PRI = = 2,15 anos 20880
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