Análise de viabilidade de investimento na produção de temaki em uma empresa do ramo da gastronomia japonesa

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1 Análise de viabilidade de investimento na produção de temaki em uma empresa do ramo da gastronomia japonesa MAYRA OLIVEIRA RAMOS UEPA DENYSE ROBERTA CORRÊA CASTRO UEPA Resumo:O presente artigo tem por objetivo a partir de um estudo de caso realizado em uma empresa da gastronomia japonesa, analisar viabilidade de investimento na produção de temaki. Para tal, como procedimento inicial, foi feita uma coleta de dados na referida empresa como suporte para realização da análise através dos métodos de avaliação de investimentos, tais como Fluxo de Caixa Livre, o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), compreendendo seus conceitos metodológicos e suas aplicações como ferramenta para auxílio na tomada de decisões dentro do contexto organizacional. E com base na relevância de cada método foram obtidas informações importantes para análise dos resultados referentes à viabilidade econômico-financeira do projeto, fator essencial para decisão de investimento de qualquer empreendimento nos dias de hoje. Palavras Chave: Investimento - Avaliação - Fluxo de Caixa - -

2 1. INTRODUÇÃO A alimentação brasileira sofreu influência de vários povos, como os portugueses, italianos, africanos e os indígenas. No entanto, a influência da culinária japonesa em nossa cultura, processo iniciado em meados de 1908 com a chegada do Vapor Kasato Maru e seus 781 imigrantes, trouxe na bagagem uma cultura rica e hábitos alimentares peculiares que, integrados aos nossos costumes, ajudaram a mudar as feições do cardápio brasileiro. De fato, a cozinha japonesa é especial e cativante, por conta dos seus métodos de preparação dos alimentos, seus sabores diferenciados e sua apresentação. Os pratos japoneses, além de altamente nutritivos e pouco calóricos, são carregados de simbolismo; o alimento é respeitosamente manipulado, preservando sua individualidade, o que representa a delicadeza e a disciplina do povo japonês (FERREIRA; FERNANDES, 2010). Nos anos 80, por exemplo, deixou de parecer tão estranho comer peixe cru nos sushis e sashimis. E os leves pratos japoneses, quase sem gordura, moderadamente temperados, ganharam legiões de admiradores - desde gourmets encantados com a delicadeza de seus sabores a pessoas que buscam uma alimentação saudável (CREATIO, 2012). Assim, o aumento de temakerias e de restaurantes da alta gastronomia japonesa fazem com que a presença da culinária nipônica cresça ainda mais no Brasil. Foi-se o tempo em que, para os brasileiros, a culinária japonesa era apenas sushi e sashimi. Segundo a Associação Brasileira de Culinária Japonesa, nos últimos 10 anos o aumento de restaurantes japoneses no Brasil cresceu aproximadamente 700%. Com o aumento da concorrência, novos cardápios foram sugeridos e a comida da terra do sol nascente agradou o paladar dos brasileiros (KEYZEN, 2009). Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é averiguar a viabilidade econômicofinanceira de um projeto de investimento através da utilização de métodos tradicionais aplicados a um estudo de caso na produção de temaki em uma empresa do setor da gastronomia japonesa. Para isso são apresentados os principais conceitos referentes à análise de investimento, tendo bases teóricas como apoio, e a partir destes e de posse de informações e dados coletados na empresa estudada, tais como custo unitário de produção mensal do produto estudado, vendas históricas e custo fixo do projeto, fazer a elaboração do estudo aplicando os métodos de avaliação para que se possam obter os resultados necessários para conclusão sobre a viabilidade econômica financeira do projeto em questão, além de fazer sugestões buscando a melhoria contínua para que se tenha um processo produtivo cada vez mais eficiente. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Uma decisão de investimento é tomada segundo um critério racional. Envolve mensurar os fluxos de caixa incrementais associados com propostas de investimentos e avaliar sua atratividade econômica pela comparação com o custo do dinheiro. Uma proposta de investimento apresenta-se atraente quando seu retorno for superior às taxas de remuneração requeridas pelos proprietários de capital (ASSAF, 2005). Segundo Hummel e Taschner (1995) existem duas formas de tomar uma decisão: por sentimento ou por estudos econômicos. Uma análise por sentimento é aquela sem nenhum conceito técnico preliminar, enquanto que uma análise por estudos econômicos levará em consideração uma diversa gama de julgamentos da demanda e oferta, por exemplo, antes de

3 tomar sua decisão. Em geral, a escolha se embasa em indicadores de desempenho econômicos que maximizem o capital do investidor. Segundo Assaf (2005), basicamente, um processo de avaliação e seleção de alternativa de investimento de capital envolve os seguintes aspectos básicos de estudo: a) Dimensionamento dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento gerada; b) Avaliação econômica dos fluxos de caixa com base na aplicação de técnicas de análise de investimentos; c) Definição da taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projetos de investimento, e; d) Introdução do risco no processo de avaliação de investimento. Fluxo de caixa é um instrumento de planejamento financeiro com objetivo de fornecer estimativa da situação de caixa da empresa em um determinado período de tempo à frente. Desta forma podemos dizer que o fluxo é a capacidade que a empresa tem de liquidar seus compromissos financeiros, podendo planejar e avaliar os impactos que as transações financeiras representam em seu caixa (SANTOS, 2001). De modo geral, fluxo de caixa nada mais é do que o registro dos valores recebidos e os valores gastos por uma empresa durante um período estabelecido, ou seja, toda a transação financeira ou de uma parte isolada para aplicabilidades, estudos afins e análises mais precisas. Neste por sua vez, é muito importante o lançamento das informações pertinentes à entradas e saídas de capital, que permite uma visão ampla do processo financeiro desta organização. Ao analisarmos a estrutura financeira de um empreendimento, é possível identificar com clareza os gastos com matéria-prima, folha de pagamento e demais gastos. E é através deste que se percebe a receita ou ganho real da empresa, desde que seja feito corretamente o cadastro dos dados financeiros. 2.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE INVESTIMENTOS Para fins de compreensão do corrente estudo o fluxo de caixa gerado do projeto serve como variável de entrada para operacionalizar os seguintes métodos de análise de viabilidade econômico-financeira de investimentos: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback, Índice de Lucratividade (IL), Relação Benefício-Custo (RBC) e Relação Custo-Benefício RCB, versados a seguir. Valor Presente Líquido - VPL O valor presente líquido VPL, representa a confrontação entre as entradas e saídas trazidas para a data que se inicia a análise do investimento de um determinado fluxo de caixa, descontada a uma taxa que representa o custo de oportunidade do investimento (SILVA, 2002). Conforme Ross etal (1995:68) apud Fonseca (2011) o valor presente líquido de um investimento é um critério simples para que se decida se um projeto deve ser executado ou não. O VPL permite dizer quanto dinheiro um investidor precisaria ter hoje para desistir de fazer o projeto. Se o VPL for positivo o investimento vale a pena, pois executá-lo é equivalente a receber um pagamento igual ao VPL. Se for negativo, realizar o investimento

4 hoje é equivalente a pagar algo no presente momento e o investimento deveria ser rejeitado. Vide fórmula 01. Onde: ECt: Entradas do fluxo de caixa SCt: Saídas do fluxo de caixa i: taxa de juros t: tempo Condições do VPL: VPL > 0, Viável VPL < 0, Inviável VPL = 0, Indiferente ECt VPL SCt (01) t (1 i) Taxa Interna de Retorno - TIR De acordo com Woiler & Mathias (1996) a taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de desconto que torna nulo o valor atual líquido do investimento. A determinação da taxa interna de retorno, no caso mais geral, envolve encontrar a raiz de uma equação de grau superior a dois. Por esse motivo, determiná-la é uma tarefa trabalhosa. Na prática, esta determinação é feita graficamente, ou seja, fazendo o gráfico do valor atual líquido ou por aproximações sucessivas, isto é, determina-se um intervalo de taxas que contenha um valor atual líquido positivo e outro negativo e fazem-se aproximações lineares sucessivas para se determinar a taxa interna de retorno com certa aproximação. Com ela procura-se determinar uma única taxa de retorno, dependente exclusivamente dos fluxos de caixa do investimento, que sintetize os méritos de um projeto. (ROSS; WESTERFIELD; JAFEE, 1998). Vide fórmula 2. Onde: ECt: Entradas do fluxo de caixa SCt: Saídas do fluxo de caixa i: taxa de juros t: tempo ECt SCt (1 i) t (2) Payback

5 No Payback os fluxos de caixa esperados são descontados pelo custo de capital do projeto (WESTON; BRIGHAM, 2000). Ainda segundo o autor, em resumo o Payback descontado é definido como o número de anos exigidos para recuperar o investimento a partir de fluxos de caixa líquidos descontados. O período payback, de aplicação bastante generalizada na prática, consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital (valor do investimento) seja recuperado por meio dos benefícios incrementais líquidos de caixa (fluxos de caixa) promovidos pelo investimento (ASSAF, 2005). Índice de lucratividade - IL Conforme a NBR , considera-se índice de lucratividade como a relação entre o valor resultante das receitas líquidas e os investimentos. Sendo que o empreendimento poderá ser considerado viável quando seu valor for igual ou superior a unidade, com a presença de uma taxa de desconto equivalente ao custo desenvolvido pela oportunidade e ao risco (ABNT, 2002), vide fórmula 3: Condições do IL: IL > 1, Viável IL < 1, Inviável IL = 1, Indiferente ECt IL (1 i) SCt t (3) Relação Benefício-Custo - RBC Entre os indicadores de rentabilidade utilizados na avaliação de projetos de investimento está a relação benefício-custo econômica (RBC) que é definida como a relação entre o valor atual do fluxo de benefícios econômicos a serem obtidos e o valor atual do fluxo de custos econômicos. Vide fórmula 04. Condições do RBC: RBC > 1, viável RBC < 1, inviável RBC = 1 indiferente RBC RCTa DESTa (04) Relação Custo-Benefício - RCB É a atualização do capital entre a despesa atualizada com a receita atualizada. Vide fórmula 05.

6 Condições RCB: RCB < 1, viável RCB > 1, inviável RCB = 1, indiferente DESTa RCB RCTa (05) 3. MÉTODO DE PESQUISA O presente trabalho se classifica como uma pesquisa aplicada, pois tem como objetivo solucionar um problema específico através de uma aplicação prática. Quanto à abordagem do problema de pesquisa, este apresentará uma abordagem quantitativa, o qual se preocupa com inferências estatísticas a cerca dos dados obtidos, visto que as conclusões sobre o objetivo principal do estudo foram obtidas por meio da análise matemática de indicadores econômicos (GIL, 2006). No que diz respeito aos objetivos da pesquisa, esta é classificada como exploratória, pois tem como objetivo coletar dados reais, que proporciona maior familiaridade com o problema, a fim de torná-lo explícito. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos este estudo se classifica como bibliográfico, tendo como fundamento a bibliografia oferecida sobre o assunto estudado, além de ser considerado como um estudo de caso, com observações diretas e investigações da situação atual (LAKATOS; MARCONI, 1999). A empresa estudada enquadra-se em um ascendente ramo culinário da gastronomia japonesa localizada na cidade de Castanhal- PA, e tem por característica a ausência de estoque, fazendo com que a mesma compre apenas a quantidade de matéria prima necessária para produção por um determinado período. Para a etapa de coleta de dados foi utilizado entrevista não estruturada com o gerente e proprietário do empreendimento que forneceu todos os dados e informações necessárias para a realização desta pesquisa, onde o entrevistador não possuía uma sequência obrigatória a seguir, porém tinha um guia com tópicos previamente estabelecidos. O produto escolhido para ser analisado foi o temaki de salmão simples, uma das variedades do restaurante mais demandada pelos clientes. Na tabela 1 encontram-se os ingredientes para a produção do temaki, bem como o custo unitário e total para a confecção mensal deste. Custo de Produção Mensal Tabela 1: Custo de Produção Mensal Ingredientes Quantidade Custo Unit. Custo Total Arroz (Kg) 20 R$ 6,00 R$ 120,00 Alga Marinha (Folhas) 240 R$ 2,40 R$ 576,00 Salmão (Kg) 20 R$ 20,00 R$ 400,00

7 Como base para efetuar os cálculos de fluxo de caixa computou-se as vendas por períodos (meses) do temaki, vide na tabela 2: Vendas/mês Período (T) Tabela 2: Vendas /mês Janeiro 65 Fevereiro 70 Março 82 Abril 81 Maio 100 Junho 102 Julho 115 Agosto 77 Setembro 74 Outubro 88 Novembro 99 Dezembro 120 Quantidade O capital total de investimento necessário foi na importância de R$ ,00 (sessenta mil reais), no total tem-se na empresa uma variedade de 43 pratos oferecidos no cardápio, partindo desta afirmativa obteve-se que o valor do investimento referente ao produto estudado (temaki) foi de R$1395,35 (um mil trezentos e noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos). Tal cálculo foi efetuado a partir de uma proporção entre a quantidade total de pratos e o capital total investido. Para cálculo dos custos fixos da empresa, foi necessária a coleta de dados referente à aluguel, contas de energia, telefone, gás de cozinha e funcionários. Quanto aos custos de mão de obra obteve-se que a mesma é composta por quatro funcionários, sendo assim distribuídos: um sushiman, uma faxineira e dois garçons, vide tabela 3. Tabela 3: Cargos, nível de escolaridade e salários dos funcionários Cargo Nível de escolaridade (cursos) Salário Sushiman Ensino Médio completo R$ 1.000,00 Faxineira Ensino Fundamental completo R$ 520,00 Garçom 1 Ensino Médio completo R$ 415,00 Garçom 2 Ensino Médio completo R$ 415,00

8 Na tabela 4 estão expostos todos os custos fixos mensal do projeto. Tabela 4: Custo fixo do Projeto Custo Fixo do Projeto Descriminação Valor Salários R$ 2.350,00 Aluguel R$ 1.130,00 Energia R$ 1.000,00 Telefone R$ 80,00 Gás de cozinha R$ 79,00 Para o caso estudado neste projeto, o preço unitário do temaki é de R$11,00 (onze reais) e não varia durante o período em questão, havendo apenas variação da demanda mensal. A Figura 1 ajuda a visualizar comportamento dos itens preço e demanda ao longo do período estudado. Figura 1: Relação preço/demanda. Demanda Preço 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após uma coleta de dados com o proprietário da empresa foi possível realizar os cálculos para o fluxo de caixa. Referente ao temaki o preço de venda unitário é de R$11,00, o valor do custo unitário é de R$3,00, já o custo fixo é de R$231,50, de posse destes dados juntamente com as quantidades de vendas por mês foi possível encontrar os valores para o fluxo de caixa. Seguem na figura 5 os valores correspondentes à receita total (RCT) obtidos a partir da multiplicação entre a quantidade vendida mensalmente e o preço unitário do temaki; à despesa total (DESPT) obtidos a partir do produto entre o custo unitário de 01 temaki e a quantidade vendida mensalmente, somado ao custo fixo de 01 temaki dos períodos supracitados; e ao fluxo total, obtidos pela diferença entre RCT e DESPT.

9 Os valores atualizados foram obtidos através do produto destes com o FAC. Vide fórmula FAC (1 TIR) Onde: TIR = Taxa de retorno equivalente periódica t = período de tempo 2 (06) Figura 2: Fluxo de caixa do investimento. Para representar esse investimento foi montado um fluxo de caixa convencional, pois o mesmo possui uma (01) saída de caixa, à qual se atribui sinal negativo que corresponde ao dispêndio de capital, e é seguido por fluxos de caixa positivos que identificam os benefícios líquidos periódicos, como mostra a figura 3. Figura 3: Fluxo de caixa convencional do investimento. 4.1 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) A partir da fórmula 02 substituíram-se os valores para realização do cálculo da TIR. O valor encontrado referente para a taxa interna de retorno (TIR) foi de 13%, que indica o ponto de reversão na decisão de se investir, portanto tornou o projeto viável a curto prazo por obter valor acima de 0.

10 ,35 (1 i) 12 TIR 13% 4.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) A partir da fórmula 01 obteve-se o VPL. No problema em questão, o indicador VPL alcançou o valor R$ 1.266,85 (um mil duzentos e sessenta e seis reais e oitenta e cinco centavos), valor presente líquido após o período de tempo do investimento, o que permitiu que o projeto se tornasse viável também por obter valor maior do que 0. VPL 2.662, ,35 R$1.266, PAYBACK De posse dos dados coletados, obteve-se o tempo de retorno do investimento (payback) que está representado na Tabela 5. Tabela 5: Tempo de retorno do investimento (Payback) T Fluxo Original Fluxo Descontado Fluxo Acumulado T0 -R$ 1.395,35 -R$ 1.395,35 -R$ 1.395,35 T1 R$ 288,50 R$ 255,31 -R$ 1.140,04 T2 R$ 328,50 R$ 257,26 -R$ 882,78 T3 R$ 424,50 R$ 294,20 -R$ 588,58 T4 R$ 416,50 R$ 255,45 -R$ 333,13 T5 R$ 568,50 R$ 308,56 -R$ 24,57 T6 R$ 584,50 R$ 280,75 R$ 256,18 T7 R$ 688,50 R$ 292,65 R$ 548,83 T8 R$ 384,50 R$ 144,63 R$ 693,46 T9 R$ 360,50 R$ 120,00 R$ 813,47 T10 R$ 472,50 R$ 139,19 R$ 952,66 T11 R$ 560,50 R$ 146,12 R$ 1.098,78 T12 R$ 728,50 R$ 168,07 R$ 1.266,85 Obteve-se que o projeto obteve retorno dentro no período 5 (T5), denotando que o projeto é viável, pois esse período é menor que o horizonte de planejamento do projeto. 4.4 ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL) A partir da fórmula 03 e substituição de valores obteve-se o resultado referente ao índice de lucratividade. E após análise do mesmo concluiu-se que o índice de lucratividade (IL) tornou o projeto viável, pois obteve valor de 1,91. Mostra o quão lucrativo é o

11 investimento demonstrado por valores maiores do que 1 se o investimento é viável. Valores menores do que 1 mostram que o investimento não é viável e que as saídas atualizadas foram maiores do que as entradas ,20 IL 1, , RELAÇÃO BENEFÍCIO-CUSTO Após substituição dos valores na fórmula 04, obteve-se que o RBC foi viável por obter valor de R$ 1,30 (um real e trinta centavos), mostrando que os benefícios foram maiores que os custos, viabilizando o projeto á curto prazo, onde para cada unidade monetária investida tem-se 0,30 centavos de retorno. RBC 5.544, ,34 R$1, RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO Substituindo valores na fórmula 05 obteve-se como resultado o valor da RCB que foi de R$ 0,77 (setenta e sete centavos), indicando uma perda de R$ 0,23, e mostrando que os custos foram menores, portando valor menor do que um, torna o projeto viável. E estando de posse dos valores referentes à RBC e RCB pode-se determinar o valor do ganho real do projeto (GR), foi de 0,07 centavos, ou seja, a cada produto vendido, se ganha esse valor ,34 RCB R$0, ,19 5. CONCLUSÕES A análise econômico-financeira é uma ferramenta muito utilizada para auxiliar na aceitação de projetos ou na escolha de um. Logo diante deste cenário conclui-se através das análises estatísticas e de viabilidade dos indicadores financeiros que o projeto é viável e rentável á curto prazo, pois os dados coletados para a realização da pesquisa corresponderam a apenas 12 meses, logo não há a possibilidade de se fazer uma projeção a longo prazo. Escolheu-se um dos pratos do restaurante para efetuarem-se os cálculos e demais indagações acerca do assunto, pois é mais aplicável neste caso tendo em vista que para alcançar os objetivos propostos, a análise em um produto isolado torna-se o processo de análise mais viável. A tabulação dos eventos, cálculos financeiros como entradas e saídas de caixa, por exemplo, tornaram o processo de análise mais acessível e de fácil aplicação, logo, recomendase que a gerência da empresa aprimore os dados lançados na planilha, crie novos parâmetros para considerações sobre o processo em questão, buscando sempre a melhoria contínua e um processo produtivo cada vez mais eficiente, evitando gastos desnecessários e sobressalentes. Partindo do ponto em que se efetuou este trabalho com a análise de um produto isolado, aconselha-se a tabulação do fluxo de caixa de cada produto ofertado pelo restaurante, pois assim as inquirições acerca do produto seriam muito mais eficientes, pois permitiriam um

12 Powered by TCPDF ( melhor controle financeiro, já que através desta análise individual, se possibilitaria identificar a rentabilidade do produto de maneira individual e o seu reflexo no quadro geral de receita. 6. REFERÊNCIAS ABNT (Associação Brasileira De Normas Técnicas). NBR : Avaliação de bens parte 4: Empreendimentos.. Rio de Janeiro: ABNT, ASSAF, N. A. Finanças Corporativas e Valor. 3ª edição. São Paulo: Atlas, CREATIO G. Culinária japonesa no Brasil, Disponível em: < Acesso em: 10 fev FERREIRA, R. de C. C. & FERNANDES, G. R. A influência da culinária japonesa no Brasil Disponível em: < Acesso em: 10 fev FONSECA, Y. D. & BRUNI, A. L., Técnicas de avaliação de investimentos: uma breve revisão da literatura. Disponível em < >. Acesso em 20 dez GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social.5. ed. São Paulo:Atlas, HUMMEL, P. R. V. & TASCHNER, M. R. B. Análise e decisão sobre investimentos: engenharia econômica: teoria e prática. 4 ed. São Paulo: Atlas, KEYZEN. Os hit s da culinária japonesa Disponível em: Acesso em: 10 fev LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Ed. Atlas, 1999 ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W. & JAFEE, J. F. Princípios de Administração Financeira. Tradução Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: atlas, SANTOS, A. O. dos. Administração Financeira de Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, SILVA, E. F. Apostila Administração Financeira. Belo Horizonte: Pontifícia Católica de Minas Gerais, Mimeo. WESTON, J. F. & BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. 10.ed. São Paulo: MAKRON Books, WOILER, S. & MATHIAS, F.M. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 1996.

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