ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS
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- Vera Benedita Farinha Figueiroa
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1 ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS 1
2 Sumário 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano Proposta econômico-financeira da SABESP Projeções demográficas e de volume Tarifa média efetiva Receitas Tributos e Encargos sobre a Receita Investimentos complementares em ações socioambientais Custos unitários Valor da base de ativos atual Investimentos Amortização do Ativo Débitos Municipais Sustentabilidade econômico-financeira
3 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano A Região Metropolitana da Baixada Santista é formada por 9 municípios, incluindo o município de Santos. A SABESP participa dos serviços de saneamento em todos municípios dessa REGIÃO METROPOLITANA: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. A Região Metropolitana da Baixada Santista, criada pela Lei Complementar Estadual nº 815 de 30/07/1996 visa integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum e tem como pressuposto a busca de especialização e a integração sócioeconômica, exigindo planejamento integrado e ações conjuntas permanentes dos entes públicos nela atuantes. No caso do saneamento básico, o compartilhamento dos mesmos recursos hídricos gera externalidades positivas e negativas entre esses municípios e possibilita a articulação com as políticas de desenvolvimento regional de saneamento básico, determinantes para melhoria de qualidade de vida de sua população. Nesse sentido, a avaliação metropolitana possibilita visualizar os efeitos da gestão regional ou metropolitana, já incluídos os impactos da: a) priorização e otimização da execução de investimentos; b) identificação de necessidades de investimentos diferenciados em água e esgoto; e c) do equilíbrio regional via tarifa metropolitana unificada. Conclui-se, portanto, que a avaliação conjunta é fundamental, pois, na REGIÃO METROPOLITANA, o equilíbrio regional é pressuposto anterior ao equilíbrio individual de cada Município que a compõe. Desta forma, e sem prejuízo dos compromissos e metas assumidos com o MUNICÍPIO, a avaliação econômico-financeira referencial do CONTRATO com o MUNICÍPIO será da REGIÃO METROPOLITANA. 2. Proposta econômico-financeira da SABESP Essa avaliação econômico-financeira utiliza o método do fluxo de caixa descontado. Todos os valores estão em moeda constante em R$ (Reais) de 31/12/2012 e foi elaborado com base no estudo de viabilidade econômico-financeira de 26/03/2014. Todas as taxas utilizadas nesse trabalho também são expressas em termos reais. 3
4 Esta data-base reflete apenas uma referência prática para um fluxo de caixa de um contrato de 30 (trinta) anos que valerá a partir da assinatura deste. Portanto, caso o contrato seja assinado em abril de 2014, o primeiro ano do contrato representa o período de abril de 2014 a março de 2015, assim como o período de abril de 2043 a março de 2044, representa o trigésimo ano. O pressuposto dessa avaliação econômico-financeira é que o investidor, nesse caso a SABESP, recupere e remunere os recursos alocados ao seu custo médio ponderado de capital. O parâmetro do custo médio ponderado de capital utilizado é de 8,06% a.a. 1, conforme definido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ARSESP. Para tanto, a receita esperada da companhia é aquela necessária para cobrir todos os custos operacionais, tributos e outros encargos, investimentos e remuneração do custo de oportunidade do capital da SABESP. A base de ativos atual, compreendendo o ativo imobilizado e as obras em andamento, foi incluída no fluxo de caixa como desembolso inicial para efeito de avaliação econômica. A base de ativos atual considerada representa a parcela dos ativos atuais da SABESP a ser remunerada nos próximos 30 (trinta) anos de CONTRATO. Uma das premissas desta avaliação econômico-financeira é a de que poderá haver saldo residual de até 50% do valor presente dos investimentos previstos neste estudo, referente aos investimentos não amortizados durante a vigência do contrato. Essa avaliação analisa o equilíbrio econômico-financeiro da operação da SABESP dos 9 (nove) municípios da REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA Projeções demográficas e de volume Para as projeções de população e domicílios atendíveis foram aplicados os índices de crescimento do trabalho Projeções para o Estado de São Paulo população e domicílios até 2038 elaborado em 2009 pela Fundação SEADE para a SABESP, e anualmente, de 2039 até o final do contrato com base no crescimento verificado em O principal vetor da projeção econômico-financeira é o volume micromedido. Os volumes evoluem em função do crescimento do número de domicílios atendidos e do volume por domicílio. O número de domicílios atendidos evolui em função do percentual de atendimento e quantidade de domicílios totais. 1 A taxa de desconto de 8,06% estabelecida pela ARSESP Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, através da Nota Técnica nº RTS/01/2011, e utilizada nesse projeto é a estimativa do custo ponderado de capital (WACC) da SABESP, sendo uma ponderação do custo de capital de terceiros e do custo de capital próprio pelo nível de alavancagem ótimo da companhia. 4
5 O volume por domicílio evolui conforme três fatores: variação do número de pessoas por domicílio, fator de redução marginal por universalização em áreas carentes e crescimento da renda per capita. A tabela a seguir apresenta as projeções demográficas e de atendimento na Região Metropolitana da Baixada Santista para água e esgoto: Tabela 1 - Projeções demográficas e de volumes - Região Metropolitana da Baixada Santista Ano População atendível Domicílios atendíveis Domicílios atendidos Volume por domicílio Volume medido total - m3 Água Esgoto Água Esgoto Água Esgoto Água Esgoto Água Esgoto Base ,11 150, ,52 150, ,99 150, ,33 151, ,79 151, ,36 151, ,93 151, ,51 150, ,14 150, ,82 149, ,48 149, ,13 149, ,76 148, ,39 148, ,23 148, ,06 148, ,86 147, ,65 147, ,42 147, ,17 147, ,90 146, ,62 146, ,31 146, ,99 146, ,67 145, ,33 145, ,96 145, ,58 144, ,18 144, ,83 143, ,46 143, Fonte: Projeções a partir do Censo 2010 para população e domicílios. Ajuste SABESP para o conceito de atendível. O volume micromedido total de cada ano corresponde à multiplicação do volume por domicílio pelo número de domicílios atendidos apresentado na tabela 1. 5
6 2.2 - Tarifa média efetiva A tarifa efetiva unitária é calculada por metro cúbico (m³) micromedido e os valores utilizados inicialmente foram de R$ 3,12 por m³ para água e R$ 3,00 por m³ para esgoto, ambos com base nas tarifas vigentes a partir de 11/09/2012, conforme Comunicado Sabesp 04/12, publicado no Diário Oficial do Estado em 11/08/2012. Com o objetivo de demonstrar as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, a partir do 1º ano o estudo contempla a premissa de ajuste na estrutura tarifária atualmente praticada, equiparando as tarifas de água e esgoto da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) às praticadas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em 5 anos, conforme tabela tarifária para todos os Municípios. No caso do município de SANTOS esta equiparação será objeto de cláusula contratual. Contempla também, a partir do 1º ano do Estudo, a premissa de ajuste na estrutura tarifária de todos os Municípios, de modo a elevar a tarifa média de água do 5º ano de R$ 3,76 por m³ para R$ 4,97 por m³, no final do período e a tarifa de esgoto também do 5º ano de R$ 3,75 por m³ para R$ 4,97 por m³, no final do período. A tabela a seguir apresenta as projeções de tarifa média efetiva por m³ micromedido e percentual de evasão de receita por não pagamento. 6
7 Tabela 2 - Tarifa média efetiva e percentual de evasão - Região Metropolitana da Baixada Santista Tarifa média efetiva por m3 medido Ano Água Esgoto % de Evasão Base 3,12 3,00 6,82% 1 4,28 4,17 6,63% 2 4,44 4,36 6,43% 3 4,62 4,57 6,23% 4 4,79 4,76 6,03% 5 4,95 4,94 5,84% 6 4,96 4,94 5,85% 7 4,96 4,95 5,85% 8 4,96 4,96 5,86% 9 4,96 4,96 5,85% 10 4,96 4,96 5,85% 11 4,96 4,96 5,85% 12 4,96 4,96 5,85% 13 4,97 4,97 5,84% 14 4,97 4,97 5,84% 15 4,97 4,97 5,84% 16 4,97 4,97 5,84% 17 4,97 4,97 5,84% 18 4,97 4,97 5,84% 19 4,97 4,97 5,84% 20 4,97 4,97 5,83% 21 4,97 4,97 5,83% 22 4,97 4,97 5,83% 23 4,97 4,97 5,83% 24 4,97 4,97 5,83% 25 4,97 4,97 5,83% 26 4,97 4,97 5,83% 27 4,97 4,97 5,83% 28 4,97 4,97 5,83% 29 4,97 4,97 5,83% 30 4,97 4,97 5,83% Fonte: Projeções SABESP. 7
8 2.3 - Receitas O cálculo das receitas anuais é composto pelo produto dos parâmetros previstos de volume micromedido por domicílio, número de domicílios atendidos e tarifa média de água/esgoto. São consideradas também, as receitas indiretas que são provenientes de multas, da execução de ligações de água e esgoto, de extensões de rede de água e esgoto, serviços de corte, serviços de religação, etc. As receitas indiretas correspondem ao percentual de 1,60% do total de receitas de água e esgoto. Este índice refere-se ao verificado Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) no período de janeiro a dezembro de 2012, conforme informações obtidas no sistema contábil da Empresa (Relatório FCC560) Tributos e Encargos sobre a Receita O estudo adota a alíquota de 7,67% sobre o faturamento bruto para efeito de Cofins/Pasep e 0,5% sobre o faturamento líquido de impostos destinado a Taxa de Regulação Controle e Fiscalização TRCF, instituída através do Decreto nº , de 7 de dezembro de 2007, devida à ARSESP Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo. Foram adotados no estudo, como partida, índices de evasão de receitas de 6,82% para água e para esgoto, que corresponde à média verificada na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) nos anos de 2011 e 2012, e desconsiderando os valores relativos ao faturamento das ligações de órgãos do Governo do Estado de São Paulo (GESP) Investimentos complementares em ações socioambientais. Os investimentos complementares correspondem a uma estimativa da SABESP a ser impactada após a contratualização com cada um dos Municípios da REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA. Para implementar a execução de ações de saneamento ambiental por parte da Prefeitura, será efetuado repasse de recursos ao município que acabarão por otimizar a prestação de serviços da SABESP na região. Para o município de Santos, será destinado o montante a valor corrente de R$ XXX (), composto da seguinte maneira: A) Valor de R$ XXX (), sendo: R$ XXX () em até 60 dias após assinatura do contrato. 8
9 R$ XXX (X) um ano após o pagamento da primeira parcela. B) Destinação de XXX Os pagamentos correspondentes aos investimentos complementares estão previamente condicionados à total adimplência de débitos de acordos e das contas de água e esgoto dos próprios municipais. 9
10 Tabela 3 - Receita Bruta, Impostos e Taxas, Evasão e Receita Líquida - Região Metropolitana da Baixada Santista. Receita líquida de impostos e taxas Receita líquida de encargos dos municípios Ano Receita Bruta Impostos e taxas sobre receita Evasão de Receita Receita Líquida Investimentos Complementares Receita líquida de encargos VP Fonte: Projeções SABESP. 10
11 2.5 - Custos unitários Os custos unitários referem-se somente aos custos para operar e manter os sistemas e respectivos serviços de água e esgoto e não incluem custos com evasão de receita, custos de capital, custos financeiros e custos com depreciação ou amortização e evoluem de acordo com parâmetros de produtividade total de fatores, ganhos de escala, custos de fatores e aumento do nível de serviço. Os custos unitários por m³ micromedido tem como base os valores realizados no ano de 2012 e apresentam a seguinte distribuição: Tabela 4 - Custos unitários iniciais - Região Metropolitana da Baixada Santista. RMBS Custos FCC 560 Água Esgoto PESSOAL , ,88 MATERIAIS GERAIS , ,85 MATERIAIS TRATAMENTO , ,82 SERVICOS , ,52 FORCA E LUZ , ,45 DESPESAS GERAIS , ,79 DESPESAS FISCAIS , ,55 TOTAL , ,85 Volume medido Custo m³ 1,6110 1,7070 Fonte: Sabesp (Relatório Contábil FCC 560) Para os municípios relacionados abaixo foi considerado acréscimo de custos de água referente à implantação de novos sistemas operacionais, conforme segue: A partir do 1º ano: Bertioga, R$ 0,28/m³ Guarujá, R$ 0,09/m³. Mongaguá, R$ 0,23/m³. Santos, R$ 0,18/m³. São Vicente, R$ 0,12/m³. A partir do 2º ano: Itanhaém, R$ 0,16/m³. 11
12 Os custos totais são obtidos a partir da somatória dos custos operacionais, calculados com base nos custos unitários por m³ micromedido. A tabela 5 apresenta as projeções desses custos. Tabela 5 - Custos e Impostos - Região Metropolitana da Baixada Santista. Custos com operação IR+CSLL no resultado operacional Ano Fonte: Sabesp Custo unitário por m3 medido Água Esgoto Custos operacionais dos serviços Base operacional IR+CSSL IR+CSLL operacional Base 1,6110 1, ,6926 1, ,6818 1, ,6619 1, ,6505 1, ,6356 1, ,6181 1, ,6003 1, ,5826 1, ,5648 1, ,5469 1, ,5289 1, ,5110 1, ,4929 1, ,4748 1, ,4567 1, ,4663 1, ,4758 1, ,4850 1, ,4940 1, ,5028 1, ,5114 1, ,5197 1, ,5277 1, ,5355 1, ,5431 1, ,5503 1, ,5573 1, ,5640 1, ,5705 1, ,5766 1, VP
13 2.6 - Valor da base de ativos atual A base de ativos atual foi considerada no fluxo de caixa como desembolso ou investimento inicial. Compreende o imobilizado líquido de depreciação mais obras em andamento, atualizados pelo IPCA, cujo valor na data base de 31/12/2012 é estimado em R$ XXX (). Este montante representa uma estimativa do valor do ativo ainda não remunerado. A atualização monetária foi calculada para o período de construção e para o período posterior à incorporação do ativo até a data base de 31/12/2012. Caso seja necessária a reavaliação do valor acima, poderá ser contratada empresa de auditoria independente, escolhida de comum acordo pelas partes, conforme legislação em vigor. A tabela abaixo apresenta o resultado da atualização dos ativos para a REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA e para o MUNICÍPIO. A identificação e detalhamento de cada um dos ativos relativos ao MUNICÍPIO se encontram no anexo III. Tabela 6 - Valor da base de ativos atual - Região Metropolitana da Baixada Santista. Valor Contábil líquido de depreciação, expresso em R$. Ativo Localidade Valor nominal Valor atualizado (IPCA 31/12/2012) Atualização Santos , ,61 120,31% Imobilizado Obras em andamento Total BAIXADA SANTISTA , ,71 49,77% Santos , ,51 2,23% BAIXADA SANTISTA , ,78 2,23% Santos , ,12 90,74% BAIXADA SANTISTA , ,49 31,98% Fonte: Sabesp - Relatório FCC-460 e atualização monetária Investimentos 13
14 O plano de investimentos em obras para adequação e ampliação dos sistemas de água e esgoto está baseado nas informações disponíveis no momento, não possuindo as características e detalhamento típicos dos projetos de engenharia e meio ambiente. As reais intervenções que serão realizadas nos sistemas de água e esgoto dependem de estudos detalhados e projetos específicos e das respectivas aprovações ambientais e dos demais órgãos de controle, que poderão resultar em ações, soluções e dispêndios diferentes dos previstos. A projeção dos investimentos da Região Metropolitana da Baixada Santista em água, esgoto e bens de uso geral, totaliza R$ XXX () em valores correntes, sendo R$ XXX (), para o Município de Santos. O valor do fluxo de investimento ao longo de 30 anos é coerente com o Plano de Metas do Anexo I que integrará o CONTRATO. 14
15 Tabela 7 - Investimentos em Imobilizado, Obras e Capital de Giro - Região Metropolitana da Baixada Santista. Investimentos Ano Imobilizado + Obras Capital de Giro Total Base ( ) ( ) VP
16 Fonte: Sabesp Amortização do Ativo A amortização do ativo intangível é um item de despesa que não representa desembolso efetivo. Seu impacto no fluxo de caixa gera um benefício fiscal decorrente da sua consideração como despesa na base de cálculo dos impostos de renda e contribuição social sobre lucro líquido (IR+CSLL). O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido foram considerados com uma alíquota efetiva conjunta de 34%. Esse benefício da amortização gera um benefício nominal que perde valor real ao longo da amortização do bem. Foi considerada essa diminuição do benefício fiscal real decorrente da inflação ao longo do período de amortização Débitos Municipais A Prefeitura Municipal de Santos possui em 10/03/2014 débitos referentes aos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, no montante de R$ XXX (). O valor dos débitos acima descritos, bem como o seu equacionamento, não estão contemplados no Fluxo de Caixa do Valuation da Região Metropolitana da Baixada Santista, apresentado na Tabela 8 deste relatório Sustentabilidade econômico-financeira A lei /07 estabelece que os serviços de saneamento básico prestados mediante contratos de programa deverão atender às condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico, seja no âmbito do município ou na prestação regionalizada. Nesse sentido, dadas as premissas adotadas na avaliação econômico-financeira da prestação dos serviços de saneamento básico da Região Metropolitana da Baixada Santista, em 30 anos, além da indenização correspondente a 50% do valor presente dos investimentos futuros (valor projetado para o investimento não amortizado no prazo contratual) que a SABESP fará jus (R$ XXX ), o estudo indica que a tarifa média atual da Região Metropolitana da Baixada Santista 16
17 (R$ 3,12/m³ de água e R$ 3,00/m³ de esgoto) é insuficiente para cobrir o custo médio de longo prazo (R$ 5,35/m³). No entanto, o resultado desta avaliação mostra equilíbrio do contrato, isto é, Taxa Interna de Retorno TIR de 8,06%, respeitada a premissa de implantação dos ajustes tarifários simulados nesse estudo ou definindo parâmetros e forma alternativa de equacionamento nas revisões tarifárias. Contudo, caso a lógica regulatória decida pela tarifa regionalizada, os valores tarifários serão os indicados pela ARSESP, os quais deverão ser suficientes e necessários para o equilíbrio econômico-financeiro da respectiva área de atuação. Paulo Jacinto C. Ferreira Gerente de Departamento de Controladoria e Planejamento Integrado da Baixada Santista 17
18 Tabela 8 Fluxo de caixa líquido - Região Metropolitana da Baixada Santista. RMBS Receita líquida de impostos e taxas Evasão de Receitas Receita líquida de encargos dos municípios Investimentos Receita líquida de complementares encargos Custos operacionais dos serviços IR+CSLL no resultado operacional Base operacional IR+CSSL IR+CSLL operacional Imobilizado e Obras Investimentos Var. Capital de Giro Benefício fiscal da amortização Fluxo de caixa líquido Receita Bruta Impostos e taxas sobre receita Receita Líquida Total VPL ( ) ANO 6,03% ( ) , , , , ( ) , , , , ( ) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ( ) ( )
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