Avaliação de Investimentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de Investimentos"

Transcrição

1 Métodos e Critérios de Avaliação de Investimentos de Capital Orçamento de capital é o nome dado ao processo de decisões de procura e aquisição de ativos de longo prazo. São cinco as principais etapas do processo de avaliação: 3. Estimativa do fluxo de caixa incrementais; 4. Avaliação do risco do projeto e taxa de desconto; 5. Cálculo dos indicadores econômicos (VPL); 6. Reconhecimento das limitações do modelo; 7. Tomada de decisões.

2 O valor de um projeto é baseado em sua capacidade de gerar fluxos de caixas futuros. Logo, as alternativas de investimento podem ser comparadas somente se as conseqüências monetárias forem medidas em um ponto comum no tempo, ou seja, os critérios de avaliação econômica devem considerar a atualização ou descontos dos fluxos de caixa que ocorrem ao longo do tempo.

3 Método do Valor Presente Líquido (VPL) Este método tem como finalidade valorar em termos de valor presente os fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo da sua vida útil. VPL = I + Critério de decisão: Se VPL > 0 o projeto é economicamente viável. n FC ( 1 K) + t= 1 t t

4 Método do Valor Presente Líquido (VPL) Exemplo: Uma empresa estuda a possibilidade de reformar uma máquina. A reforma está orçada em $ e dará uma sobrevida de cinco anos ao equipamento, proporcionando uma diminuição nos custos operacionais da ordem de $ ao ano. Considerando um custo de capital de 15%a.a. e usando o método VPL, analisar a viabilidade econômica da reforma do equipamento.

5 Método do Pay-Back Descontado Muitas vezes o investidor deseja saber qual é o tempo de recuperação do seu investimento, ou seja, quantos anos decorrerão até que o valor presente dos fluxos de caixa previsto se iguale ao montante do investimento inicial. I = n FC ( 1 K) + t= 1 t t

6 Método do Pay-Back Descontado Exemplo: Qual dos equipamentos mutuamente exclusivos, X ou Y, é o mais adequado para realizar uma determinada operação? Considerar um custo de capital de 10% a.a.. Equipamento Investimento Fluxo caixa/ano Vida útil X -$12 $3,0 8 anos Y -$13 $2,5 8 anos

7 Método do Índice Custo-Benefício É um indicador que permite encontrar a relação existente entre o valor atual dos ingressos e o valor atual dos custos (incluído o investimento n inicial). b B C Critério de decisão: = t= 0 n ( 1+ K) t ( 1+ K ) t= 0 Se B / C > 1 o projeto é economicamente viável. c t t t

8 Método do Índice Custo-Benefício Exemplo: Um projeto de investimento tem um custo do capital de 10% a.m. e os seguintes custos e benefícios, determinar o índice custo-benefício: Custos (c) Benefícios (b) Fluxo de caixa líquido Ano 0 -$100 $50 -$50 Ano 1 -$1.100 $1.650 $550 Ano 2 -$ $ $2.420

9 Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) Por definição, a TIR é a taxa de retorno esperada do projeto de investimento. VPL = I + FC ( ) 1+ i * Critério de decisão: * Se i > K o projeto é economicamente viável. n t= 1 t = 0

10 Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) O método da TIR não tem como finalidade a avaliação da rentabilidade absoluta a um determinado custo de capital (processo de atualização), como o VPL, mas seu objetivo é encontrar uma taxa intrínseca de retorno. VPL TIR Taxa de desconto

11 Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) Exemplo 1: Uma empresa estuda a possibilidade de reformar uma máquina. A reforma está orçada em $ e dará uma sobrevida de cinco anos ao equipamento, proporcionando uma diminuição nos custos operacionais da ordem de $ ao ano. Considerando um custo de capital de 15%a.a. e usando o método TIR, analisar a viabilidade econômica da reforma do equipamento.

12 Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) Exemplo 2: Qual dos equipamentos mutuamente exclusivos, X ou Y, é o mais adequado para realizar uma determinada operação? Considerar um custo de capital de 10% a.a.. Equipamento Investimento Fluxo caixa/ano Vida útil X -$12 $3,0 8 anos Y -$13 $2,5 8 anos

13 Método da Anuidade Uniforme Equivalente Uma dificuldade na comparação entre projetos é a possibilidade de que suas durações sejam diferentes. Então, a solução é transformar as alternativas a um horizonte econômico comum. Esse procedimento chama-se regra da cadeia, onde os horizontes econômicos das alternativas são igualados em alguma data futura que corresponde ao mínimo múltiplo comum dos prazos das alternativas.

14 Método da Anuidade Uniforme Equivalente Exemplo: Decidir a melhor aquisição entre os equipamentos, admitindo-se que estes executam a mesma tarefa e que o equipamento A possui vida-útil de 1 ano e o equipamento B de 3 anos, a taxa de desconto é 10% a.a.. Equipamento Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 A B -$10 -$10 $13 $5 $5 $5

15 Método da Anuidade Uniforme Equivalente Porém podem ocorrer dificuldades na utilização da regra da cadeia, quando, por exemplo, o mmc for muito grande. O ferramental alternativo é o da anuidade uniforme equivalente (AE), que equivale a repartir o VPL ao longo da vida útil do projeto transformando-o em uma série uniforme equivalente que pode ser legitimamente comparada entre projetos de durações diferentes.

16 Método do Custo Anual Equivalente O Custo Anual Equivalente (CAE) é um indicador que permite encontrar o custo anual (mensal) que equivale ao investimento inicial. Mostra qual é a quantia uniforme que deve ser investida a cada ano (mês) durante a vida útil de modo que iguale o investimento inicial, ou seja, fornece a informação acerca da distribuição do investimento inicial do negócio.

17 Método do Custo Anual Equivalente Em muitos projetos, o fator receita é extremamente incerto de forma que a comparação entre os projetos pode levar em conta os custos de cada um destes. INV = CAE. ( 1+ K) ( 1+ K) n n 1.K

18 Método do Custo Anual Equivalente Exemplo: Um empresa pretende adquirir um equipamento e tem disponível no mercado duas marcas diferentes para o mesmo equipamento: A e B. O equipamento A custa $ e tem uma vida útil de 12 anos, enquanto o equipamento B custa $ com vida útil de 8 anos. Para quaisquer que seja o equipamento comprado o benefício será o mesmo: $ 7.000/ano. O custo de capital é 4% a.a..

19 Tempo Ótimo de Substituição É possível que um projeto seja rentável hoje, porém a referida rentabilidade pode ser incrementada se o início do projeto for postergado. Portanto o projeto deverá ser iniciado naquele período em que o VPL seja máximo.

20 Tempo Ótimo de Substituição Exemplo: Um equipamento com custo de aquisição de $ tem uma vida útil de três anos e um valor residual que depende do número de anos de uso: $ , $ e $ , respectivamente, para um ano, dois anos e três anos de uso. Os custos operacionais projetados são de $ /ano, $ /ano e $ /ano, respectivamente, para cada ano de operação. Determinar o tempo ótimo de substituição considerando-se um custo de capital de 10% a.a..

21 Ranking e Seleção de Projetos A hierarquização das alternativas de investimento pode ser vista sob dois aspectos: Não há restrição de capital: avaliados pelo VPL; Há restrições de capital: índice de rentabilidade. Índice de rentabilidade: VPL / investimento inicial; Índice de rentabilidade: VPL (-investimento inicial) / investimento inicial. A regra de decisão é pré-selecionar os projetos com VPL positivo e escolher o com maior índice de rentabilidade

22 Ranking e Seleção de Projetos Exemplo: Uma empresa tem um custo de capital de 8% e deseja investir nos seguintes projetos: 1. Quais serão selecionados, não havendo restrição de capital? 2. Quais serão selecionados se o capital for de $ ? Projetos Fluxos de Caixa A -$5.000 $580 $1.600 $2.000 $3.000 B -$ $3.000 $4.000 $6.000 C -$ $4.000 $4.000 $4.000 $4.000 D -$ $5.000 $5.000 $5.000 E -$8.000 $6.000 $6.000 F -$5.000 $1.000 $4.500 G -$6.000 $2.000 $2.000 $3.000 $3.000

Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br

Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br Prof. Msc. David Custódio de Sena sena@ufersa.edu.br ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE PROJETOS Projeto de viabilidade É um projeto de estudo e análise, ou seja, é um projeto que procura verificar a

Leia mais

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de capital Métodos e técnicas de avaliação de investimentos Análise de investimentos Leia o Capítulo 8 do livro HOJI, Masakazu. Administração

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Análise de Investimentos e Reposição de Ativos

Análise de Investimentos e Reposição de Ativos Análise de Investimentos e Reposição de Ativos Fonte: Assaf Neto (2009), Matemática Financeira e Suas Aplicações, Cap. 10 A essência da análise de investimentos: Comparação de valores presentes, calculados

Leia mais

FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 4 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 Técnicas de Análise Financeira CMPC Custo Médio Ponderado de Capital. Relação custo-benefício. Valor presente. Valor presente

Leia mais

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00.

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA MAT191 - MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 3 1) Um bem é vendido a vista por $318.000,00

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Criando o Termo de Abertura II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Criando o Termo de Abertura II. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Criando o Termo de Abertura II Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Priorizando Projetos. Métodos Matemáticos. Métodos de análise de benefícios. Selecionando

Leia mais

! " " #$%& '' " ()* + (,-. ) / -) 3-45 5 85 7$9: @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D

!   #$%& ''  ()* + (,-. ) / -) 3-45 5 85 7$9: @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D ! " " #$%& '' " ()* + (,-. ) / -) 0 12 3-45 5 65 7 85 7$9: ;'-'))? @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D 0 12 Um investimento pode ser caracterizado genericamente como um sacrifício feito

Leia mais

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica O fluxo de caixa resume as entradas e as saídas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, permitindo conhecer sua rentabilidade

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Prof. Me. Jorge França Análise de Investimentos Jorge França: Graduado em Engenharia pela UFF-RJ; Pós-graduado em Gestão da Qualidade (UFMG), Marketing (ESPM e UFRJ), Gestão Empresarial

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos)

Leia mais

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL 6 Aula Disciplina : GESTÃO FINANCEIRA Prof.: Carlos Nogueira Agenda 19h00-19h15: Breve revisão 19h15-20h30: Exercícios/Estudos de

Leia mais

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Aula 09 Matemática Financeira Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Introdução A partir da absorção do conceito de dinheiro no tempo, estamos aptos a fazer uso da Engenharia Econômica, que se

Leia mais

Comparação de Projetos de Inves3mentos

Comparação de Projetos de Inves3mentos Parte II ENGENHARIA ECONÔMICA Comparação de Projetos de Inves3mentos Prof. Wanderson S. Paris, M.Eng. prof@cronosquality.com.br Análise de Investimentos Introdução Método do Valor Anual Uniforme Equivalente

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto Introdução As técnicas de avaliação econômica são utilizadas para converter os dados

Leia mais

Substituição de equipamentos

Substituição de equipamentos PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO Prof. Marco A. Arbex Substituição de equipamentos Para Souza e Clemente (1999), o nome substituição de equipamentos refere-se a qualquer ativo fixo da empresa, como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA I ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Prof. Edson de Oliveira Pamplona Prof. José Arnaldo Barra Montevechi OBJETIVO

ENGENHARIA ECONÔMICA I ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Prof. Edson de Oliveira Pamplona Prof. José Arnaldo Barra Montevechi OBJETIVO ENGENHARIA ECONÔMICA I ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Prof. Edson de Oliveira Pamplona Prof. José Arnaldo Barra Montevechi 2000 OBJETIVO Capacitar os participantes a analisar a viabilidade econômica e financeira

Leia mais

CONCEITOS PRINCÍPIOS CONSIDERAÇÕES. Economia da Engenharia

CONCEITOS PRINCÍPIOS CONSIDERAÇÕES. Economia da Engenharia INTRODUÇÃO CONCEITOS PRINCÍPIOS CONSIDERAÇÕES A Eng. Econômica objetiva a análise econômica de decisão sobre investimentos, considerando o custo do capital empregado. ETAPAS DA ANÁLISE: 1) Análise técnica

Leia mais

UNIDADE IV : ANÁLISE DE INVESTIMENTOS (A.I.) (ENGENHARIA ECONÔMICA) CONCEITO:

UNIDADE IV : ANÁLISE DE INVESTIMENTOS (A.I.) (ENGENHARIA ECONÔMICA) CONCEITO: UNIDADE IV : ANÁLISE DE INVESTIMENTOS (A.I.) (ENGENHARIA ECONÔMICA) 1 CONCEITO: Quando da realização de um determindado investimento, levantamos várias alternativas para sua execução final. Ao conjunto

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Módulo Contabilidade e Finanças PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

CAPÍTULO 3 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS

CAPÍTULO 3 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS CAPÍTULO 3 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS III.1 - GENERALIDADES Após a classificação dos projetos tecnicamente corretos é imprescindível que a escolha considere aspectos econômicos. E é a engenharia

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA PARTE I 1 1) Calcular a taxa de juros trimestral proporcional às seguintes taxas: a) 24% ao ano. b) 36% ao biênio c) 6% ao semestre 2) Determinar a taxa de juros anual proporcional, das as seguintes taxas:

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Data: VPL(VAL) Valor Presente Líquido ou Valor Atual Líquido O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)

Leia mais

Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos

Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos 1. Introdução Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos Pode-se definir Investimento como sendo um sacrifício hoje em prol da obtenção de uma série de benefícios futuros. Sob o enfoque das finanças

Leia mais

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia MBA em Gestão Empresarial Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia Slides Teóricos Aula 2 20/fev/10 CLIQUE GESTÃO PARA FINANCEIRA EDITAR O ESTILO E CONTROLADORIA

Leia mais

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento.

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento. Logística Prof. Clóvis Luiz Galdino Administração Financeira Administração financeira (finanças corporativas) Administração: ato de reger, governar ou gerir negócios públicos ou particulares. Finanças:

Leia mais

Princípios Fundamentais

Princípios Fundamentais Graduação Curso de Engenharia de Produção 20/5/2012 Prof. Dr. Mário Luiz Evangelista Princípios Fundamentais Todas as Decisões são Tomadas a Partir de Alternativas É necessário um denominador comum a fim

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

PARTE ANÁLISE DE INVESTIMENTO

PARTE ANÁLISE DE INVESTIMENTO PARTE V ANÁLISE DE INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA Fluxo de Caixa é uma série de pagamentos ou de recebimentos ao longo de um intervalo de tempo. Entradas (+) Saídas (-) Segundo Samanez (1999), os fluxos de

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Técnicas e Ferramentas iniciais

Gerenciamento de Projetos Técnicas e Ferramentas iniciais Gerenciamento de Projetos Técnicas e Ferramentas iniciais Metodologia Aula Teórica Exemplos e Exercícios práticos Questões de concursos anteriores Metodologia e Bibliografia Fontes PMBOK, 2004. Project

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

ÍNDICE SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS...3 ESTUDOS DOS INSUMOS PASSADOS...4 HORIZONTE DO PLANEJAMENTO...5 CUSTO PRESENTE LÍQUIDO...6

ÍNDICE SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS...3 ESTUDOS DOS INSUMOS PASSADOS...4 HORIZONTE DO PLANEJAMENTO...5 CUSTO PRESENTE LÍQUIDO...6 COMO DEFINIR A SUBSTITUIÇÃO DE UM A substituição de um equipamento por outro selecionado entre dois outros com vidas úteis iguais! Devemos considerar os insumos passados na substituição de um equipamento?!

Leia mais

Março/2012 - Parte3. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto

Março/2012 - Parte3. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto Pag.1 Pag.2 Pag.3 Métodos de Análise Valor Presente Líquido (VPL): Fácil de entender, fácil de calcular. Depende do conhecimento prévio de uma taxa de desconto. Taxa Interna de Retorno (TIR): Difícil de

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler Tipos de Formação de Juros Os juros são formados através do processo denominado regime de capitalização, que pode ocorrer de modo simples ou composto, conforme apresentado a seguir: Juros Simples No regime

Leia mais

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A CURSO LISTA DE EXERC CÍCIOS 2012.2 UNIDADE II ADM SEMESTRE 2º BLOCOO DISCIPLINA Gestão Financeira NOTA TURMA ADM 5NB ESTUDANTES PROFESSOR (A) Dr. Wellington Ribeiro Justo DATA 01/12/2012 Responda com responsabilidade

Leia mais

capitalização Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia

capitalização Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 3 de setembro de 2014 Sumário estudo que compreende os métodos, as técnicas e os princípios necessários

Leia mais

As técnicas mais difundidas para avaliar propostas de investimentos são:

As técnicas mais difundidas para avaliar propostas de investimentos são: 18 CAPÍTULO 1 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (continuação) 2. Técnicas de Orçamento de Capital 2.1 Técnicas de análise de Orçamento de Capital As técnicas de análise de orçamentos de capital são utilizadas

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

REC 3600 Finanças 1 primeira prova

REC 3600 Finanças 1 primeira prova REC 3600 Finanças primeira prova Roberto Guena de Oliveira Setembro de 204 Nome Gaba² to nº usp:. Em um mundo com apenas duas datas, uma investidora dispõe de R$60 no ano corrente e pode fazer o li investimento

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

Métodos de Análise de Investimentos

Métodos de Análise de Investimentos Aula Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos 11.1- Introdução Neste capítulo mostraremos aplicações de valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR) em comparações de fluxos de caixa

Leia mais

Análise de Investimentos e Financiamentos. Aula 3. Contextualização. Análise de Investimentos

Análise de Investimentos e Financiamentos. Aula 3. Contextualização. Análise de Investimentos Análise de Investimentos e Financiamentos Aula 3 Prof. Cleverson Luiz Pereira Técnicas de análise de investimentos e análise de investimentos em condições de risco e incerteza Contextualização As técnicas

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL Adm. Financeira II Aula 05 - Técnicas Orç. Capital - Pg. 1/8 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL 1. Introdução 1.1. Considerar fatores importantes fora do controle da empresa 1.2. Fatores qualitativos

Leia mais

COMO SELECIONAR PROJETOS QUANDO EXISTE RESTRIÇÃO DE CAPITAL

COMO SELECIONAR PROJETOS QUANDO EXISTE RESTRIÇÃO DE CAPITAL COMO SELECIONAR PROJETOS QUANDO EXISTE RESTRIÇÃO DE Pelo VPL, TIR ou Payback? As duas metodologias de fazer a seleção Quando todos os projetos forem independentes Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Disciplina de Engenharia Econômica TE142 2º Semestre de 2011 Professor James Alexandre Baraniuk Lista de Exercícios 1 1. Um jovem de 20 anos

Leia mais

Curso de Gestão de Restaurantes. Diego Koppe

Curso de Gestão de Restaurantes. Diego Koppe Curso de Gestão de Restaurantes Diego Koppe Conteúdo Definindo o mercado Calcular o preço de venda CMV VPL de venda Impostos e demais encargos Gestão de custos Maximizar lucros e vendas Projeção de vendas

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) OU TAXA

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos MS877 PROJETOSUPERVISIONADOII TécnicasdeAnálisedeInvestimentos TathianaFarinelliSanchezRA046576 INTRODUÇÃO Capitalismo:sistemaeconômicocaracterizadopelapropriedadeprivadadosmeiosdeproduçãoepela existênciademercadoslivres,trabalhoassalariado.

Leia mais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais e mensais de $ 1.000,00 cada uma, dentro do conceito de termos vencidos, sabendo-se que

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 2 1) Um título, com valor de face igual a $1.000,00,

Leia mais

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar Viabilidade Econômica Aquecimento Solar Sistema Aquecimento Solar - SAS Breve Histórico no Brasil A história do aquecedor solar no Brasil é recente. O primeiro aquecedor solar apareceu no Brasil na década

Leia mais

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO INFORMAÇÕES INICIAIS - Eduardo G. Quiza Skype: eduardoquiza quiza@invespark.com.br (41) 3250-8500 - Real Estate: Fundamentos para análise de Investimentos. Elsevier, 2010. 2 MBA

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

2 - Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros composto durante 4 anos a taxa de 2% a.a. Qual o montante e qual os juros totais auferidos?

2 - Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros composto durante 4 anos a taxa de 2% a.a. Qual o montante e qual os juros totais auferidos? LISTA 02 MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Joselias TAXAS EQUIVALENTES A JUROS COMPOSTOS, TAXA NOMINAL, TAXA EFETIVA, DESCONTO RACIONAL SIMPLES E COMPOSTO, DESCONTO COMERCIAL SIMPLES E COMPOSTO. DESCONTO

Leia mais

Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado

Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado! Estimativa do Fluxo de Caixa! O método do fluxo de caixa descontado! Valor presente do fluxo de caixa futuro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Aula 04 Matemática Financeira. Equivalência de Capitais a Juros Compostos

Aula 04 Matemática Financeira. Equivalência de Capitais a Juros Compostos Aula 04 Matemática Financeira Equivalência de Capitais a Juros Compostos Introdução O conceito de equivalência permite transformar formas de pagamentos (ou recebimentos) em outras equivalentes e, consequentemente,

Leia mais

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL 5 Aula Disciplina : GESTÃO FINANCEIRA Prof.: Carlos Nogueira Agenda 19h00-20h15: Matemática Financeira 20h15-20h30: Métodos de Avaliação

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro Anexo 3 PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. Descrição da empresa 5. Planejamento Estratégico do negócio 6. Produtos e Serviços 7. Análise de Mercado 8. Plano de Marketing

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante

Leia mais

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico

Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Aula 7 - Cálculo do retorno econômico Cálculo do retorno econômico Para comparar os custos e os benefícios de um projeto social, precisa-se analisá-los em valores monetários de um mesmo momento do tempo.

Leia mais

"CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS"

CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON cbotteon@fcemail.uncu.edu.ar cyatrape@yahoo.com.ar Maio - 2009 INDICADORES DE RENTABILIDADE Valor presente líquido.

Leia mais

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA Mariano Yoshitake Francisco Santos Ventura Ricardo Krayuska Araujo Fabrício Antão de Sousa Thais Vieira Damasceno RESUMO Este artigo foi realizado como parte das

Leia mais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais 1. Calcule o Valor Presente Líquido do fluxo de caixa que segue, para as taxas de desconto de 8% a.a., 10% a.a.

Leia mais

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato Matemática Financeira Leandra Anversa Fioreze Rendas Imediatas: Primeiro pagamento efetuado no final do primeiro período. Ex: Comprei uma calculadora HP-12c Platinum em três parcelas de R$95,00, sendo

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS O QUE É? É a opção dada ao participante para que indique os percentuais de seu saldo que devem ser alocados em Renda Fixa e em Renda Variável (ações), de acordo com a sua aptidão

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples)

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) Bertolo MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin2 1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) 1. Uma pessoa toma R$ 30.000,00 emprestados, a juros de 3% ao mês,

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

GABARITO DOS EXERCÍCIOS Bertolo 18/2/2006 MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin1 PAG.1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Juros Simples) 1.Calcule o montante de uma aplicação de R$ 50.000,00, à taxa de 2,5% ao mês, durante

Leia mais

Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos

Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos Regras de Decisão na Avaliação de Investimentos A ordenação de projetos e a decisão sobre sua aceitação para inclusão no orçamento envolvem cinco métodos: (1) período de recuperação do investimento (payback);

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo FLUXO DE CAIXA O estudo da matemática financeira é desenvolvido, basicamente, através do seguinte raciocínio: ao longo do tempo existem entradas de dinheiro (receitas) e saídas de dinheiro (desembolsos)

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO DE CAPITAL 1. Introdução Uma empresa é administrada para satisfazer os interesses e objetivos de seus proprietários. Em particular, a organização de atividades econômicas em

Leia mais

Técnicas de Avaliação. Técnicas BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Comparar os parâmetros das Decisões de Investimentos. Tópico Novo. O segundo passo...

Técnicas de Avaliação. Técnicas BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Comparar os parâmetros das Decisões de Investimentos. Tópico Novo. O segundo passo... Tópico Novo O segundo passo... Técnicas de Avaliação Comparar os parâmetros das Decisões de Investimentos Um breve resumo... Comparação e técnicas Ativo Passivo Bens + Direitos INVESTIMENTOS Obrigações

Leia mais

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Adm. Geral Prof. Marcelo dos Santos Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Garantir melhores decisões financeiras na empresa;

Leia mais

Análise de Investimentos Disciplina: Projeto Supervisionado MS777

Análise de Investimentos Disciplina: Projeto Supervisionado MS777 Análise de Investimentos Disciplina: Projeto Supervisionado MS777 Aluno: Clésio Henrique da Silva RA:059815 Orientador Prof. Dr. Laércio Luis Vendite Campinas, 18 novembro de 2009 Sumário Introdução...

Leia mais

CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO

CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A árvore de decisão é uma maneira gráfica de visualizar as consequências de decisões atuais e futuras bem como os eventos aleatórios relacionados.

Leia mais

Viabilidade Econômica: Revisão Bibliográfica

Viabilidade Econômica: Revisão Bibliográfica Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Educação Tutorial Gerenciamento e Administração da Empresa Agrícola Viabilidade Econômica: Revisão Bibliográfica Felipe

Leia mais

Objetivos. Engenharia de Software. O Estudo de Viabilidade. Fase do Estudo de Viabilidade. Idéias chave. O que Estudar? O que concluir?

Objetivos. Engenharia de Software. O Estudo de Viabilidade. Fase do Estudo de Viabilidade. Idéias chave. O que Estudar? O que concluir? Engenharia de Software O Estudo de Viabilidade Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício Alternativas de comparação 1 2 Idéias

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Como calcular o Índice de Lucratividade (IL)

Como calcular o Índice de Lucratividade (IL) Como calcular o Índice de Lucratividade (IL) A análise de novos investimentos pelo IL Qual a taxa mínima de lucratividade de um projeto? Como determinar o IL ideal de um novo investimento? Francisco Cavalcante

Leia mais

Análise de Viabilidade em Projetos

Análise de Viabilidade em Projetos MBA em Projetos Análise de Viabilidade em Projetos Professor: Milton Juer E-mail: mmjuer@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE EM PROJETOS AVALIAÇÃO: TRABALHO Estudo de caso e/ou lista de exercícios individual

Leia mais