ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL
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- Zaira Castilho Ribeiro
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1 ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1
2 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante algum período futuro; 16/08/2011 2
3 ORÇAMENTO DE CAPITAL: É um sumário de gastos planejados com ativos permanentes; ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL: É todo o processo de análise de projetos e tomada de decisões sobre se eles devem ou não ser incluídos no orçamento de capital. 16/08/2011 3
4 Decisões sobre a elaboração do orçamento são as mais importantes para o administrador financeiros. Investimento muito elevado pode gerar altas despesas de depreciação Investimento muito aquém do necessário pode resultar na falta de equipamentos para manter a produção e na perda de parcelas do mercado. 16/08/2011 4
5 Senso de oportunidade: deve-se prever a demanda de modo a planejar necessidades de capacidade com antecedência. Orçamentos de capital eficazes podem melhorar a qualidade dos ativos comprados e diminuir o seu custo. 16/08/2011 5
6 A necessidade de previsões de vendas acuradas é crítica. Se a empresa prevê um aumento de demanda, faz uma expansão e as vendas não aumentam, ela ficará sobrecarregada com excesso de capacidade e custos, podendo ir até à falência. 16/08/2011 6
7 O crescimento de uma empresa, bem como sua capacidade de se manter competitiva, depende do fluxo constante de novas ideias. Deve-se buscar outras maneiras de se fazer produtos existentes, modos de se produzir a um custo mais reduzido, novos produtos e oportunidades no mercado. 16/08/2011 7
8 É importante que a empresa tenha executivos e funcionários capazes e criativos para que apresentem muitas ideias para investimentos de capitais. Por isso, deve-se ter um sistema de incentivos eficiente, de modo a premiar propostas que obtiveram sucesso e incentivar o desenvolvimentos de novas ideias. 16/08/2011 8
9 Reposição: manutenção de negócios: gastos para substituir equipamentos velhos ou danificados. Decisão tomada em nível operacional. Reposição: redução de custos: gastos para substituir equipamentos aproveitáveis, porém obsoletos. Decisão um pouco mais detalhada. 16/08/2011 9
10 Reposição de produtos e mercados existentes: gastos para aumentar a produção de produtos existentes ou expandir canais ou facilidades de distribuição em mercados corretamente atendidos. Decisões mais complexas, exige conhecimento de crescimento da demanda. 16/08/
11 Expansão em novos produtos ou mercados: São investimentos para produzir um novo produto ou expandir as operações para áreas ainda não atendidas. Envolve análise detalhada e a decisão é tomada pelo topo. Projetos de segurança ou ambientais: gastos necessários para atender legislação. Chamados investimentos obrigatórios ou projetos não produtores de receitas. 16/08/
12 A ordenação de projetos e a decisão sobre sua aceitação para inclusão no orçamento de capital envolve cinco métodos: Período de recuperação do investimento (payback); Período de recuperação descontado (payback descontado); Valor presente líquido (VPL); taxa interna de retorno (TIR); taxa interna de retorno modificada 16/08/ (TIRM).
13 É o número de anos que se espera ser necessário para recuperar o investimento original. Foi o primeiro método formal de avaliação de projetos na elaboração do orçamento de capital. 16/08/
14 É definido como o número de anos necessários para recuperar o investimento, com fluxos de caixa líquidos descontados. O payback descontado leva em consideração os custos de capital. Ele mostra o ano de equilíbrio depois de cobrir os custos de capital de terceiros e de capital próprio. 16/08/
15 Uma falha do payback é que ele ignora os fluxos de caixa pagos ou recebidos após o período de recuperação. Apesar das falhas, o método do payback proporciona informações quanto ao tempo pelo qual os fundos ficarão comprometidos com o projeto. Quanto mais curto for o payback, maior liquidez terá o projeto. 16/08/
16 Características: * É o valor presente dos fluxos de caixa futuros menos o valor presente do custo do investimento. * VPL = 0 FLUXOS DE CAIXA SÃO SUFICIENTES PARA PAGAR O PROJETO * VPL > 0 FLUXOS DE CAIXA MAIOR DO QUE O EXIGIDO PARA COBRIR A DÍVIDA * VPL < 0 FLUXOS DE CAIXA INSUFICIENTES Fórmula: VPL = - Fc o + FC 1 + FC FC n (1-k) 1 (1-k) 2 (1-k) n 16/08/
17 Casos a considerar: Projetos Independentes: caso o projeto 1 apresente VPL; maior que o projeto 2, ele deverá ser aceito, se não vice-versa; Projetos Mutuamente Excludentes: deve-se escolher o que tenha VPL mais alto, desde que seja positivo. 16/08/
18 Características: * É a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa esperadas de um projeto ao valor presente dos custos esperados do projeto. * Ela não depende da taxa de juros vigente no mercado de capitais é intrínseca ao projeto e só depende dos fluxos de caixa do projeto. Fórmula: - Fc o + FC 1 + FC FC n = 0 16/08/2011 (1-TIR) 1 (1-TIR) 2 (1-TIR) n 18
19 Casos a considerar: Regra Geral de decisão: Aceitar o projeto se a TIR for superior à taxa de desconto. Rejeita-lo se a TIR for menor do que a taxa de desconto. 16/08/
20 Fundamentos do Método TIR: 1. A TIR de um projeto é a sua taxa de retorno esperada. 2. Se : TIR > CUSTO PROJETO, existirá uma sobra de capital que irá para os acionistas. 3. Se: TIR > CUSTO riqueza para os acionistas Se : TIR < CUSTO acionistas. prejuízo para os 16/08/
21 O VPL torna-se positivo para taxas de desconto inferiores à TIR, e negativo para taxas de desconto superiores à TIR. Isto significa que se aceitamos um projeto quando a taxa de desconto é inferior à TIR, estaremos aceitando projetos com VPL positivo. Assim a regra da TIR coincidirá perfeitamente com a regra do VPL. 16/08/
22 Projetos independentes: se o critério do VPL leva à aceitação do projeto, a TIR também manda aceitá-lo. Projetos mutuamente excludentes: se diferirem em tamanho ou em época de fluxos de caixa, deve-se usar o método VPL porque ele seleciona o projeto que mais contribui para a riqueza dos acionistas. 16/08/
23 * Projetos de longo prazo possuem VPL mais alto a taxas de desconto baixas, enquanto os projetos de curto prazo possuem VPL mais alto a taxas mais alta. * Projetos de longo prazo sofrem um impacto muito maior sobre seus fluxos de caixa do que o de um projeto de curto prazo, quando há um aumento na taxa de desconto. Por que? 16/08/
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