José Roberto R. Afonso

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1 CENÁRIOS ECONÔMICOS José Roberto R. Afonso Seminário O Desafio da Gestão em Investimentos dos Fundos de Pensão Brasileiros em Ambiente de Juros Baixo ABRAPP, Rio de Janeiro, 06/08/2013

2 Made in Brasil Políticas macroeconômicas experiências inovadores e bem sucedidas. ü Estabilização = URV (2/1994) > Real (7/1994) o Câmbio 8ixo e administrado. ü Tripé o Câmbio 8lutuante (1/1999). o Regime de metas de in8lação (6/1999). o Austeridade 8iscal FEF (3/1994) x rolagem (9/1997) x LRF (5/2000). contra ou fora do receituário clássico do FMI. ü Quatrilho o Crédito = lei do crédito consignado (12/2003) x Lei da falência (2/2005). 2

3 Rumo Internacional Economia fechada das mais fechadas (comercialmente) entre emergentes. ü Crises externas sucessivas = até 8inal do século passado o Brasil no epicentro da crise dos emergentes > resposta com reformas estruturais. ü Bonança mundial = década 2000 o Boom de commodities > maior expansão do pós- guerra latino. o Brasil cresce rápido mas menos que emergentes > acumulação de reservas, apreciação cambial, superávits primários elevados. ü Crise global = 2008/2009 o Crise 8inanceira a partir de derivativos cambiais > maior em países ricos, o Brasil - último a entrar em recessão e primeiro a sair > crédito foi decisivo. ü Turbulências = década 2010 o Políticas ativas > monetária (liquidez) + 8iscal (investimento, socorro). o Crise européia, desaceleração chinesa > perspectivas não otimistas. 3

4 Dilema Externo: presos a commodities? 4 Compilado de José Carlos Faria / Deutsche Bank

5 Dilema Interno: bolsa puxa investimento? Variações da FBCF x IBOVESPA 5 Compilado de Fernando Montero.

6 Pós-Crise: menos investimento, mais dívida PÓS- CRISE: VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS - EM % DO PIB FBKF Brasil 19,11% 18,17% - 0,94% Governos 2,25% 2,39% 0,14% Estatais Fedl. 1,78% 2,23% 0,45% = Set.Públioc 4,03% 4,62% 0,59% = Set.Privado - 3,56% - 4,46% - 0,90% BNDES FBKF 1,60% 2,25% 0,65% CRÉDITO Total 40,70% 55,23% 14,54% Pessoa Jurídica 23,06% 29,98% 6,92% Inst.Fin.Públicas 14,67% 25,77% 11,10% Demais 26,03% 29,46% 3,44% DÍVIDA PÚBLICA Financ.Governos 8,90% 16,10% 7,20% Dív.Líquida 38,00% 35,20% - 2,80% Dív.Mob.Interna 51,60% 54,80% 3,20% Div.Bruta 63,00% 67,40% 4,40% 6 Fonte primária: BACEN MONETÁRIO Depósitos a Prazo 13,47% 15,35% 1,88% Dep.Compulsório Rem 3,95% 6,17% 2,23% Div.Externa Liq.BC - 15,93% - 17,11% - 1,17% Op.Compromissadas 10,72% 11,90% 1,18%

7 Políticas intrincadas ü Pré- crise: vinculação (explícita) moeda e câmbio > Lisco o Peculiaridade brasileira: indicadores 8iscais calculados pela ótica 8inanceira (banco central como membro do setor público). o SELIC e câmbio contaminavam diretamente dívida pública, em sentido inverso. o Sem mercado privado de crédito interbancário (compromissadas). ü Pós- crise: vinculação (implícita) crédito > Lisco o Poupança compulsória (FGTS, PIS/FAT ) para funding dívida mobiliária federal. o Banco do Tesouro Nacional empréstimos longos e baratos para bancos o8iciais. o Múltiplas missões reestruturação patrimonial; indução crédito comercial (via agentes) e investimentos 8ixos; engenharia 8iscal para Tesouro (dividendos, recebíveis). o Esgotamento de modelo baseado em endividamento (familiar e público) para induzir consumo e sem impulsionar taxa nacional e pública de investimento. ü Perspectivas: capacidade (interna) de equacionar os desalios o Economia ainda fechada até mesmo no elevado endividamento público. o Maior desa8io mudar motor: consumo > investimento x dívida pública para privada. 7

8 Dívida Líquida: trajetória dolarizada 8 Compilado de FERNANDO MONTEIRO

9 Banco Tesouro Nacional : maior do país Créditos Concedidos a Instituições Financeiras Oficiais (em % do PIB e R$ Milhões) 10,0 9, , , , , ,0 4, , , ,0 0, ,0 0 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 9 Fonte primária: BACEN Créditos a outras Inst. Financ. Oficiais (eixo direito) Créditos concedidos a Inst. Financ. Oficiais Créditos junto ao BNDES (eixo direito) Créditos junto ao BNDES

10 Juros Governamentais: pouco espaço fiscal Taxa Implicíta SELIC Fonte primária: BACEN

11 Dívida Pública: rumos divergentes 69% Evolução da Dívida Pública em Diferentes Metodologias: em % do PIB - Dez/2007 a Jun/2013 Bruta do Governo Geral (metodologia até2007 x pós2008) e Liquida do Setor Público 64% 59% 54% 49% 44% 39% 34% DBGG - Metodologia An1ga DBGG - Metodologia Nova DLSP 11 Fonte primária: BACEN

12 Dívida Mobiliária: cada vez mais curta 12 Fonte primária: BACEN

13 Dívida comparada: alta & interna Dívida Bruta: % do PIB ao fim de 2012 Brasil 68.5% (+5% desde 2008) Emergentes 35% (+1.7% desde 2008) Aspectos da dívida - financiadores não residentes: Brasil 18% x Emergentes 26% x avançados 36% - prazo médio de maturação: Brasil 5,1 anos x Emergentes 7,7% x avançados necessidade financiamento bruto 2013: Brasil 17% PIB x dobro emergentes 13

14 Reformas: uma agenda inevitável ü Política econômica de curto prazo: Múltiplos constrangimentos e cada vez mais restrito raio de manobra > premente buscar consistência macro e melhor articular políticas e autoridades. ü Reformas estruturais: Diferenciar entre instituições e rumos da política econômica > vontade política para enfrentar desa8ios complexos. ü Estratégia: Reformar aos poucos mas mudar muito. ü Novo ciclo de desenvolvimento: o Reequilibrar e consistência no quatrilho de regimes macros. o Eixo de crescimento alterado para investimento e maior abertura externa. o Privatização crescente do 8inanciamento e da gestão empresarial: Travar e desembarcar gradual da dívida pública ao mesmo tempo em que se consolide mercado privado de dívidas. Desfazer armadilha da liquidez com diferentes estímulos tributários, 8iscais e creditícios. 14

15 Reforma Fiscal: a agenda necessária ü Recuperar credibilidade da política 8iscal e econômica e aproveitar para promover reformas estruturais. ü Prática imediata: consenso por menor e realista meta de superávit primário ao invés de deduções e medidas atípicas. ü Curto prazo: cálculo adicional do resultado estrutural e ajustado ao ciclo. ü Reformas Eiscais: alternativas o LDO: limitar expansão de gasto corrente a do PIB. o Completar regulação da LRF: criação do conselho de gestão; aprovar limites para dívida da União, mobiliária (lei) e consolidada (Senador); revisão periódica dos limites de dívida. o Reforma do orçamento, contabilidade pública e gestão 8inanceira e patrimonial: 50 anos da Lei 4320 de 1964 (mesmo projeto). 15

16 Conclusões ü Novo consenso cada caso é um caso; precisamos construir nossas soluções ü Objetivo - crescer em cima de investimento, público e privado ü DesaEio poupança própria nacional presa em uma armadilha de liquidez, decorrente do modelo pró- endividamento público, precisa ser redirecionada para consolidar mercado privado de dívidas e 8inanciar investimentos, sobretudo projetos longos e de infra- estrutura. ü Estratégia redirecionar instrumentos macro e reformas para longo prazo. 16

17 José Roberto Afonso é economista, pesquisador do IBRE/FGV, Doutor em Economia e especialista em 8inanças públicas. Opiniões de exclusiva responsabilidade do palestrante. Marcia Monteiro e Felipe de Azevedo deram suporte às pesquisas. Mais trabalhos no site do autor :

18 Anexos Estatísticos

19 Pós-Crise: balanço fiscal x crédito EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E DE CRÉDITOS DO SISTEMA FINANCEIRO: em % DO PIB Variáveis Dez/00 Ago/08 Jun/13 Ago/08- Jun/13 DÍVIDA PÚBLICA E DEDUÇÕES Deduções Crédito Total Govern., inclusive pra Bancos 8,5% 8,5% 16,2% 7,7% Dívida Mobiliária em Mercado 33,7% 41,3% 41,0% - 0,3% Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) 47,7% 42,5% 34,5% - 8,0% Dívida Pública Mobiliária Federal em poder do público (DPMFI) 43,0% 51,6% 55,3% 3,7% Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG- metodologia pós 2008) 52,2% 56,2% 59,3% 3,1% Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG- metodologia até 2007) 63,2% 59,6% 64,8% 5,2% OPERAÇÕES DE CRÉDITO Recursos Discricionários 11,5% 10,8% 23,7% 12,9% Instituições Financeiras Públicas 12,0% 13,1% 27,8% 14,7% Total do Sistema Financeiro Nacional 27,4% 38,4% 55,2% 16,8% Elabo ração pró pria. F o nte primária: B A C EN (no tas da po lítica fiscal e de crédito, bem assim séries histó ricas). Deduçõ es de C rédito s G o vernamentias co mpreendem valo res abatido s na apuração da DLS P : recursos do F A T na rede bancária; crédito s co ncedido s para instituiçõ es financeiras o ficiais (instrumento s híbrido s e ao B NDES ), aplicaçõ es de fundo s e pro gramas financeiro s, e crédito s junto às estatais. DP M F I em po der público calculada pelo B A C EN na no ta do mercado aberto. Fonte primária: BACEN 19

20 Dívida Pública: liquidez preferencial Estoque de Dívida Pública Federal DPMFi em Poder BCB DPF em Mercado 85,0 DBGG e Dívida Mobiliária na Carteira do Bacen % PIB 23, ,0 21,0 19, ,0 17, ,0 15,0 13, ,0 11,0 9, ,0 7, ,0 dez/01 abr/02 ago/02 dez/02 abr/03 ago/03 dez/03 abr/04 ago/04 dez/04 abr/05 ago/05 dez/05 abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 DBGG - Metodologia até 2007 ago/07 dez/07 abr/08 ago/08 dez/08 abr/09 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10 DM na Carteira do Bacen (eixo direito) dez/10 abr/11 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 5, Operações Compromissadas Variação em R$ Milhões Resgate Líquido Operações compromissadas Reservas em R$ (Liquidez) Fonte primária: BACEN

21 Carteira BC 21 Fonte primária: BACEN

22 Crédito x dívida pública 22 Fonte primária: BACEN

23 Crédito: expansão & estagnação Compilado de: José Carlos Farias / Deutche Bank 23

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