TEMA: ENDIVIDAMENTO PÚBLICO/DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO

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1 Prof. Waldery Rodrigues Jr. - waldery.rodrigues@yahoo.com.br TEMA: ENDIVIDAMENTO PÚBLICO/DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO Primeiro Texto Esgotamento Fiscal: Por Que Somente Agora? Samuel Pessoa Revista Interesse Nacional out/2015 O artigo explora a dinâmica fiscal da União de 1999 até 2014 com o objetivo de descrever como os motivos dos desequilíbrios inerentes ao nosso contrato social, expresso em nossa Constituição, somente aparecerem e de maneira dramática em O argumento básico é que de 1999 até 2010 o crescimento da receita recorrente, muito além do crescimento do PIB, mascarou os desequilíbrios inerentes ao nosso contrato social. Quando a dinâmica da receita virou, a partir de 2010, a estratégia do governo foi varrer o problema para baixo do tapete. Com o emprego desmedido de receitas não recorrentes, conseguiu-se empurrar com a barriga o momento da verdade de nosso contrato social. Evidentemente, ao postergar por tantos anos o momento da verdade, quando o futuro finalmente chega, a real situação fiscal do Estado encontra-se muito mais deteriorada. Essa narrativa descreve a passagem súbita da situação de folga fiscal, até pouco tempo atrás, para a atual situação de virtual insolvência do Tesouro Nacional. Além desta curta introdução, o artigo tem quatro seções. A segunda seção apresenta a evolução do gasto público da União desde Na seção seguinte, apresentamos a trajetória do superávit primário da União de 1998 até Finalmente, na quarta seção apresentamos os dados relativos à evolução da receita recorrente bem como a estratégia adotada ao longo do período de vigência da nova matriz econômica, de 2010 até 2014, para enfrentar a queda da taxa de crescimento da receita recorrente. Segue-se a isso uma rápida conclusão. Segundo Texto A Rigidez do Gasto Público: Problemas e Soluções - Bernard Appy, Marcos de Barros Lisboa, Marcos Mendes, Sérgio Lazzarini Revista Interesse Nacional out/2015 De 1991 a 2014, a despesa primária do governo central cresceu 9 pontos de percentagem do PIB, um crescimento da despesa da ordem de R$ 512 bilhões, dos quais 78,7% decorrente da expansão de programas de transferência de renda: Benefício Mensal de Prestação Continuada, seguro-desemprego e abono salarial, Bolsa Família, INSS e aposentadorias de servidores públicos. Essa tendência do crescimento da despesa do governo central foi agravada, nos últimos três anos, com a criação de novos programas, em especial, subsídios setoriais, subsídios para o Minha Casa Minha Vida e desoneração da folha de salários. Há hoje na economia brasileira dois grandes problemas. No curto prazo, a despesa do governo central continua crescendo acima da sua receita, o que significa que o resultado continua deficitário. A meta de 2% do PIB de superávit primário até 2018 exigirá que o setor público arrecade R$ 200 bilhões a mais do que arrecadou em No longo prazo, regras para previdência (INSS), educação e saúde sinalizam um crescimento da despesa de pelo menos seis pontos do PIB até Controlar o crescimento da despesa pública significa modificar as regras que determinam a dinâmica da despesa. Não há alternativa que não seja uma profunda reforma nas vinculações e regras de crescimento do gasto público para que um maior crescimento da economia não se transforme, automaticamente, no crescimento mais rápido da despesa. 1

2 Este texto aborda a questão da rigidez do gasto público, destacando possíveis mecanismos de desvinculação da despesa à receita e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Sem alterações das regras atuais que indexam a despesa pública ao crescimento da receita e ao crescimento do PIB, corre-se o risco da necessidade de um aumento da carga tributária de pelo menos oito pontos de percentagem do PIB até 2030, sem que isso signifique aumento da poupança e do investimento do setor público. QUESTÃO: Considerando os dois textos acima como motivação elabore um texto argumentativo (com no mínimo 15 linhas e no máximo 30) que aborde as seguintes temáticas: a) Qual a relação entre Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) e Dívida? b) Como a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) tem se comportado no Brasil e qual seu relacionamento com outros conceitos como a Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG) e a Dívida Líquida do Setor Público Consolidado (DLSP), Dívida Fiscal Líquida (DFL)? c) Quais ativos estão incluídos entre os Créditos do Governo Geral e como isto afeta as contas públicas? d) Como a relação DLSP/PIB se comportou recentemente? e) Como a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) influencia e é influenciada pelos conceitos apresentados nos dois textos acima? f) Qual a composição por indexador da DPMFi e como ela será alterada em função do atual status da economia? 2

3 SUGESTÃO DE ESPELHO: [Nota: nem todos os aspectos listados nesta sugestão de Espelho precisam/devem ser escritos: lembre-se que temos no máximo 30 linhas para a questão de Finanças Públicasj. Em geral em cada uma dos 11 itens de resposta abaixo, para as 6 perguntas, apenas a parte inicial é necessária. As partes seguintes são complementos] a) Qual a relação entre Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) e Dívida? 1. Os principais conceitos de déficit público relacionam-se a diferenças entre receitas e despesas e são, portanto, variáveis de fluxo pois medem valores de variáveis econômicas em determinado período de tempo. O resultado nominal é o conceito fiscal mais amplo e representa a diferença entre o fluxo agregado de receitas totais (inclusive de aplicações financeiras) e de despesas totais (inclusive despesas com juros), num determinado período. Essa diferença corresponde à necessidade de financiamento do setor público (NFSP). 2. A dívida pública, por sua vez, é uma medida de estoque. E é determinada pela soma das variáveis de fluxo associadas às contas fiscais. Se o resultado de fluxo, medido pelo resultado nominal (ou NFSP), é deficitário há um aumento da dívida pública. Para o caso brasileiro a necessidades de financiamento do setor público totalizou R$ 344 bilhões (6,23% do PIB) em 2014] o que implicou em aumento considerável da dívida pública que no conceito mais amplo, detalhado abaixo, está em valores superiores a R$ 3,7 trilhões de reais. b) Como a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) tem se comportado no Brasil e qual seu relacionamento com outros conceitos como a Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG) e a Dívida Líquida do Setor Público Consolidado (DLSP), Dívida Fiscal Líquida (DFL)? 3. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) é um dos indicadores fiscais mais utilizados para efeitos de comparação internacional. A DBGG abrange o total das dívidas de responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais (incluindo administração direta e indireta e INSS) junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. 4. A DBGG considera, além dos títulos do financiamento mobiliário do Tesouro Nacional, as operações compromissadas realizadas pelo Banco Central, abrangendo, assim, toda a dívida mobiliária federal em mercado. Em dezembro de 2014, a DBGG totalizava R$3.3 trilhões (equivalente a 58,9% do PIB). Os dados mais recentes apontam que a DBGG já ultrapassou 66% do PIB um número preocupante para o equilíbrio fiscal considerando, em particular, o elevadíssimo encargo da nossa dívida. 5. A Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG) é o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais. A diferença entre os dois conceitos (Dívida Bruta e Líquida) é dada por três componentes: Créditos do Governo Geral, o saldo dos Títulos livres na Carteira do BCB e o saldo de equalização cambial (resultado financeiro das operações com reservas cambiais e das operações com derivativos cambiais). Em dezembro de 2014, a DLGG totalizava R$1.915,8 bilhões (equivalente a 34,7% do PIB). 6. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), por sua vez, consolida o endividamento líquido do setor público não financeiro e do Banco Central do Brasil (BCB) junto ao 3

4 sistema financeiro (público e privado), setor privado não financeiro e resto do mundo. É o conceito mais amplo de dívida, pois inclui os governos federal, estaduais e municipais, o BCB, a Previdência Social e as empresas estatais. Em dezembro de 2014, a DLSP totalizava quase R$ 1,9 trilhão (34% do PIB). 7. Por último, a Dívida Fiscal Líquida (DFL) é calculada pelo BCB a partir dos dados de DLSP, excluindo os efeitos de ajustes metodológicos e patrimoniais. Esses ajustes são efetuados para retirar dos fluxos correntes valores que não representam esforço fiscal despendido durante o período em análise e que não podem ser considerados no cálculo das necessidades de financiamento do setor público. c) Quais ativos estão incluídos entre os Créditos do Governo Geral e como isto afeta as contas públicas? 8. Os Créditos do Governo Geral incluem ativos com diferentes graus de liquidez. Entre os ativos líquidos, destacam-se os depósitos bancários da Previdência Social, impostos governamentais coletados e não transferidos em todos os níveis de governo e depósitos como os do Tesouro Nacional no BCB. Entre os ativos com menor grau de liquidez, incluem-se créditos externos do governo federal, créditos junto às empresas estatais, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e outros créditos governamentais. d) Como a relação DLSP/PIB se comportou recentemente? 9. A relação DLSP/PIB apresentou um comportamento de forte queda no período com algumas variaçõe: em relação ao pico atingido em setembro de 2002 (62,9%), quando a relação DLSP/PIB foi fortemente impactada pela desvalorização da taxa de câmbio, a dívida pública vem declinando como proporção do PIB e hoje está aproximadamente em 34% do PIB. Houve neste período um comportamento atípico (em formato de V ) no período 2008/2009 associado principalmente à crise do subrprime nos Estados Unidos. Inicialmente a DLSP caiu pois o Brasil estava credor em dívida indexada ao dólar e em seguida houve aumento da DLSP em função da crescente aversão ao risco. Mais recentemente, contudo, não somente a DBBB como a DSLP tem apresentado vieses de alta. [Nota: abaixo está o gráfico da relação DLSP/PIB para que os alunos visualizem o que foi descrito no texto] 4

5 e) Como a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) influencia e é influenciada pelos conceitos apresentados nos dois textos acima? 10. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) é definida como sendo o estoque de títulos em mercado emitidos pelo Tesouro Nacional. Em dezembro de 2014 a DPMFi totalizou cerca de R$ bilhões. A DPMFi é influenciada por variáveis macroeconômicas como os resultados do déficit público, a taxa de inflação, a taxa de câmbio e a taxa Selic. Quanto mais alta a inflação, por exemplo, maior a demanda por títulos públicos indexados a preços. Por sua vez, se os investidores acreditam que a taxa Selic no futuro será maior do que o valor de hoje haverá maior procura por títulos públicos pós-fixados atrelados à Selic. Uma tendência a desvalorização cambial (perda de valor do Real frente ao dólar) implicará em co por títulos indexados ao câmbio. Há um efeito no sentido contrário também: quanto maior a DPMFi (ou piores os termos de maturidade ou encargo da dívida) mais complicada será a gestão dos principais preços macroeconômicos (incluindo juros, inflação e câmbio). f) Qual a composição por indexador da DPMFi e como ela será alterada em função do atual status da economia? 11. Em termos de composição da DPMFi os valores de meados de março de 2015 (e incluindo na dívida cambial os instrumentos derivativos em câmbio) apontam que aproximadamente 3% da DPMFi estavam indexados à taxa Selic, 12% ao câmbio, 27,0% a índices de preços (inflação/taxa referencial-tr) e 30% eram títulos prefixados. Com o atual status da economia brasileira com forte deterioração das contas públicas e com sérias dificuldades de gestão macroeconômica é possível que haja uma migração de dívida préfixa e/ou indexada a preços para dívida pós-fixada indexada a Selic ou a câmbio. 5

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