Sumário. 1 - Press Release Análise Econômico-Financeira Retorno aos Acionistas Informações Adicionais 85

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1 Sumário Sumário 1 - Press Release 3 Destaques 4 Principais Informações 6 Ratings 8 Análise Resumida do Resultado Ajustado 9 Cenário Econômico 20 Principais Indicadores Econômicos 21 Guidance 22 Demonstração do Resultado Análise Econômico-Financeira 27 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado Consolidado 28 Margem Financeira Juros e Não Juros 29 Margem Financeira Juros 30 Margem Financeira de Crédito Juros 32 Margem Financeira de Captações Juros 48 Margem Financeira de TVM / Outros Juros 53 Margem Financeira de Seguros Juros 53 Margem Financeira Não Juros 54 Seguros, Previdência e Capitalização 55 Bradesco Vida e Previdência 59 Bradesco Saúde Consolidado* 61 Bradesco Dental 62 Bradesco Capitalização 62 Bradesco Auto/RE 64 Receita de Prestação de Serviços 66 Despesas Administrativas e de Pessoal 72 Índice de Cobertura 75 Despesas Tributárias 75 Resultado de Participações em Coligadas 76 Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) 76 Resultado Operacional 77 Resultado não Operacional Retorno aos Acionistas 79 Sustentabilidade 80 Área de Relações com Investidores RI 80 Governança Corporativa 80 Performance das Ações 81 Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio JCP Informações Adicionais 85 Market Share de Produtos e Serviços 86 Compulsórios/Exigibilidades 87 Investimentos em Infraestrutura, Informática e Telecomunicações 88 Risco de Mercado Relatório dos Auditores Independentes 91 Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira 6 - Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstrações Financeiras Consolidadas Bradesco 1

2 Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos. Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. 2 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

3 Press Release 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

4 Press Release Destaques Apresentamos os principais números obtidos pelo Bradesco do período de nove meses de 2009: 1. O Lucro Líquido no período de nove meses de 2009 foi de R$ 5,831 bilhões (variação de 0,2% em relação ao Lucro Líquido ajustado de R$ 5,819 bilhões no mesmo período de 2008), correspondente a R$ 2,49 por ação no acumulado 12 meses e retorno anualizado de 21,8% sobre o Patrimônio Líquido Médio (1). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido é composto por R$ 3,936 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 68% do total, e por R$ 1,895 bilhão gerado pelas atividades de seguros e previdência, representando 32% do total. 3. O Valor de Mercado do Bradesco em 30 de setembro de 2009 era de R$ 98,751 bilhões, ressaltando que as cotações das suas ações preferenciais valorizaram-se 57,8% no período de nove meses de Os Ativos Totais em setembro de 2009 registraram saldo de R$ 485,686 bilhões, crescimento de 14,9% em relação ao mesmo período de O retorno anualizado sobre os Ativos Totais médios foi de 1,6%, enquanto que no mesmo período do ano anterior chegou a 2,0%. 5. A Carteira de Crédito Total (2) em setembro de 2009 atingiu R$ 215,536 bilhões, evolução de 10,2% em relação a igual período do ano anterior. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 75,528 bilhões (crescimento de 8,2%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 140,008 bilhões (crescimento de 11,3%). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 674,788 bilhões, variação de 18,3% em relação a setembro de O Patrimônio Líquido em setembro de 2009 somou R$ 38,877 bilhões, 13,8% superior a igual período do ano anterior. O índice de Basileia chegou a 17,7% em setembro de 2009, sendo 14,3% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, no período de nove meses de 2009, R$ 3,868 bilhões, sendo R$ 1,987 bilhão relativo ao lucro gerado no período e R$ 1,881 bilhão relativo ao exercício de O Índice de Eficiência Operacional (3) em setembro de 2009 foi de 41,7% (43,0% em setembro de 2008). 10. Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 2,493 bilhões, com evolução de 35,6% em relação ao mesmo período de No período, os impostos e contribuições, inclusive previdenciários, pagos ou provisionados, apurados com base nas principais atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco no período de nove meses de 2009, somaram R$ 7,037 bilhões, equivalentes a 120,7% do Lucro Líquido. Em relação aos tributos correspondentes à intermediação financeira, foi retido e recolhido pela Organização o montante de R$ 4,152 bilhões. 12. O Bradesco disponibiliza aos seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com Agências, PABs e PAAs (sendo Agências tradicionais, PABs, PAAs). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco, PAEs, máquinas de Rede de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite, Pontos Bradesco Expresso, Agências do Banco Postal, 64 filiais da Bradesco Financiamentos e máquinas da Rede Banco 24Horas. 13. No período de nove meses de 2009, a remuneração fixa do quadro de colaboradores somada aos encargos e benefícios totalizou R$ 5,065 bilhões. Os benefícios proporcionados aos colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 1,166 bilhão e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento, R$ 66,381 milhões. 4 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

5 Press Release Destaques 14. Em agosto de 2009, o Bradesco foi o maior vencedor ao arrematar 8 dos 26 lotes no leilão do Instituto Nacional do Seguro Social INSS para o pagamento de novos beneficiários da Previdência Social dos próximos 5 anos, a partir de 2010, por 20 anos. 15. Em setembro de 2009, associação entre o Bradesco e o Banco Espírito Santo, S.A. (BES Portugal) para criar a 2bCapital, uma nova gestora de fundos de private equity no Brasil. 16. Em setembro de 2009, acordo firmado com o Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil para ampliar a oferta de prestação de serviços em cobrança. 17. Em setembro de 2009, o Bradesco concluiu a captação de U$ 750 milhões no Exterior, por meio de emissão de notas subordinadas, com prazo de dez anos e taxa de 6,75% a.a. 18. Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no 3º trimestre de 2009: Bradesco é o Banco mais rentável entre os Bancos da América Latina e dos Estados Unidos (Consultoria Economática); Destaque como Empresa do Ano, Melhor Banco, Melhor Empresa de Seguros e Previdência e Melhor Empresa de Saúde, entre as 500 maiores empresas do País (Revista IstoÉ Dinheiro); A Bradesco Seguros e Previdência é o Maior Grupo Segurador do Brasil (Revista Anuário Valor 1000); Pela 2ª vez consecutiva, a Bradesco Seguros e Previdência foi eleita a Melhor Seguradora da América do Sul (Revista World Finance); Bradesco integra novamente o Índice Dow Jones de Sustentabilidade; O Bradesco foi considerado uma das dez Melhores Empresas e Melhor Banco para Trabalhar no Brasil, na categoria Grandes Empresas (Revista Guia Você S/A Exame); Bradesco é a maior empresa brasileira em ativos intangíveis, entre as companhias listadas na BM&FBovespa (IAM - Intangible Asset Management Consulting / Revista The Brander / Consultoria Brand Finance); Vencedor do 11º Prêmio Abrasca Melhor Relatório Anual de 2008, na categoria Empresas Abertas, promovido pela Abrasca Associação Brasileira das Companhias Abertas; e Primeira empresa brasileira a receber o prêmio Golden Peacock Global Award for Excellence in Corporate Governance 2009, o qual foi instituído pelo Institute of Directors, que tem por objetivo reconhecer a busca por transparência e excelência em Governança Corporativa. 19. Em outubro de 2009, assinatura do Acordo de Associação entre a OdontoPrev e a Bradesco Dental, para integração das atividades de comercialização de planos odontológicos, o qual prevê a incorporação das ações de emissão da Bradesco Dental pela OdontoPrev, tornando-a sua subsidiária integral. Pelo acordo, a Bradesco Saúde receberá ações da OdontoPrev representativos a 43,5% do capital social. 20. Sobre Sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, em variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos funcionários, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco, que há 52 anos desenvolve um amplo programa socioeducacional mantendo 40 escolas no Brasil. Em 2009, um orçamento previsto de R$ 231,3 milhões irá proporcionar mais de 642 mil atendimentos, dentre eles, mais de 111 mil (4) alunos receberão ensino gratuito e de qualidade. (1) Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial registrados no Patrimônio Líquido; (2) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); (3) Acumulado 12 meses; e (4) Previsão. Bradesco 5

6 Press Release Principais Informações 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Variação % 3T09 x 2T09 3T09 x 3T08 Demonstração do Resultado do Período - R$ milhões Lucro Líquido Contábil (21,2) (5,2) Lucro Líquido Ajustado (21,2) (5,2) Margem Financeira ,4 33,7 Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (2.908) (4.421) (2.939) (1.888) (1.671) (1.752) (1.611) (1.428) (34,2) 74,0 Receitas de Prestação de Serviços (1,9) 5,9 Despesas Administrativas e de Pessoal (4.485) (4.141) (4.007) (4.230) (4.019) (3.777) (3.671) (3.914) 8,3 11,6 Balanço Patrimonial - R$ milhões Total de Ativos ,7 14,9 Títulos e Valores Mobiliários ,1 11,6 Operações de Crédito (1) ,3 10,2 - Pessoa Física ,7 8,2 - Pessoa Jurídica ,1 11,3 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) (9.136) (8.652) (8.104) (7.826) 7,8 63,7 Depósitos Totais ,3 20,7 Provisões Técnicas ,7 13,5 Patrimônio Líquido ,3 13,8 Recursos Captados e Administrados ,2 18,3 Indicadores de Performance % (exceto quando mencionado) Lucro Líquido Ajustado por Ação - R$ (2) 2,49 2,52 2,42 2,48 2,50 2,48 2,41 2,38 (1,2) (0,4) Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) - R$ 12,68 12,14 11,50 11,16 11,13 10,98 10,72 10,03 4,4 13,9 Retorno Anualizado sobre PL Médio (3) (4) 21,8 23,7 21,0 23,8 25,4 27,2 28,7 28,3 (1,9) p.p (3,6) p.p Retorno Anualizado sobre Ativos Médios (4) 1,6 1,7 1,5 1,9 2,0 2,1 2,2 2,4 (0,1) p.p (0,4) p.p Taxa Média - (Margem Financeira Ajustada / Total de Ativos Médios - Op. Compromissadas - Ativo Permanente) 8,3 8,2 7,8 7,0 7,4 8,4 8,4 8,9 0,1 p.p 0,9 p.p Anualizada Índice de Imobilização - Consolidado Total 15,4 15,1 14,1 13,5 17,6 16,2 12,1 14,5 0,3 p.p (2,2) p.p Índice Combinado - Seguros (5) 88,9 85,5 86,2 89,7 84,4 84,9 83,9 92,8 3,4 p.p 4,5 p.p Índice de Eficiência Operacional (IEO) (2) 41,7 42,0 42,7 43,3 43,0 42,6 42,9 43,1 (0,3) p.p (1,3) p.p Índice de Cobertura (Receita de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal) (2) 66,4 67,3 67,2 68,4 70,4 72,7 73,7 75,0 (0,9) p.p (4,0) p.p Valor de Mercado - R$ milhões (6) ,5 11,2 Qualidade da Carteira de Crédito % PDD / Carteira de Crédito 8,3 7,7 6,3 5,7 5,5 5,6 5,6 5,7 0,6 p.p 2,8 p.p Non Performing Loans (> 60 dias (7) / Carteira de Crédito) 5,9 5,6 5,2 4,4 4,0 4,1 4,1 4,1 0,3 p.p 1,9 p.p Índice de Inadimplência (> 90 dias (7) / Carteira de Crédito) 5,0 4,6 4,2 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 0,4 p.p 1,6 p.p Índice de Cobertura (> 90 dias (7) ) 166,5 169,1 152,4 165,6 163,6 165,9 166,5 168,7 (2,6) p.p 2,9 p.p Índice de Cobertura (> 60 dias (7) ) 139,4 137,9 122,3 130,7 135,7 136,6 137,0 140,7 1,5 p.p 3,7 p.p Limites Operacionais % Índice de Basileia - Consolidado Total (8) 17,7 17,0 16,0 16,1 15,6 12,9 13,9 14,0 0,7 p.p 2,1 p.p - Tier I 14,3 14,3 13,2 12,9 12,5 10,1 10,5 10,2-1,8 p.p - Tier II 3,5 2,8 2,9 3,3 3,3 2,9 3,6 3,9 0,7 p.p 0,2 p.p - Deduções (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,2) (0,1) (0,2) (0,1) - 0,1 p.p 6 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

7 Press Release Principais Informações Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun08 Set09 x Jun09 Variação % Informações Estruturais - Unidades Pontos de Atendimento ,8 17,9 - Agências ,4 5,7 - PAAs (9) ,2 48,3 - PABs (9) ,2 0,8 - PAEs (9) ,7 (1,4) - Pontos Externos - Máquinas de Autoatendimento ,5 16,1 - Pontos Assistidos da Rede Banco24Horas ,6 36,6 - Banco Postal ,4 1,9 - Bradesco Expresso (Correspondentes) ,8 28,6 - Bradesco Financiamentos (Filiais) (70,4) - Bradesco Promotora de Vendas (Correspondentes) (8,4) (30,1) - Credicerto Promotora de Vendas (Filiais) Agências / Subsidiárias no Exterior (8,3) Máquinas de Autoatendimento ,1 12,9 - Próprias ,7 8,3 - Banco24Horas ,4 39,5 Cartão de Crédito e Débito (10) - em milhões 88,4 86,3 85,2 83,2 81,6 79,3 74,3 71,7 2,4 8,3 Internet Banking - Usuários em milhões 10,7 10,4 10,1 9,8 9,5 9,2 8,8 8,6 2,9 12,6 Colaboradores (1,0) (0,6) Contratados e Estagiários ,8 7,1 Colaboradores das Fundações (11) ,4 2,0 Clientes - em milhões Contas Correntes 20,7 20,4 20,2 20,1 20,0 19,8 19,1 18,8 1,5 3,5 Contas de Poupança (12) 35,1 33,9 34,2 35,8 33,8 32,5 32,2 34,6 3,5 3,8 Grupo Segurador (13) 30,3 29,1 28,6 27,5 26,8 25,8 25,0 24,0 4,1 13,1 - Segurados 25,8 24,6 24,1 23,0 22,4 21,5 20,8 19,8 4,9 15,2 - Participantes de Previdência 2,0 2,0 2,0 2,0 1,9 1,9 1,9 1,9-5,3 - Clientes Capitalização 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,4 2,3 2,3 - - Bradesco Financiamentos 4,1 4,0 4,2 4,9 4,9 5,0 5,3 5,5 2,5 (16,3) Mar08 Dez07 Set09 x Set08 (1) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); (2) Acumulado 12 meses; (3) Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial no Patrimônio Líquido; (4) Lucro Líquido Acumulado por período; (5) Exclui as provisões adicionais; (6) Quantidade de ações (descontadas as ações de tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (7) Créditos em atraso; (8) A partir do 3º trimestre de 2008 já calculada conforme o Novo Acordo de Capital de Basileia (BIS II); (9) PAB (Posto de Atendimento Bancário) Posto localizado em uma empresa e que possui funcionário do Banco; PAE (Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas) Posto localizado em uma empresa com atendimento eletrônico; PAA (Posto Avançado de Atendimento) Posto localizado em um município desassistido de Agência bancária; (10) Inclusive Pré-pagos e Private Label; (11) Fundação Bradesco, Fimaden e ADC Bradesco - Associação Desportiva Bradesco; (12) Quantidade de contas; e (13) Número de Apólices. Bradesco 7

8 Press Release Ratings Principais Ratings * Individual Força Financeira * B - Suporte B/C 3 Fitch Ratings Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB + F2 BBB F2 AAA (bra) F1 + (bra) Moody s Investors Service Escala Global Escala Nacional Dívida Moeda Estrangeira Depósito Moeda Local Depósito Moeda Estrangeira Moeda Local Longo Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Baa2 A1 P - 1 Baa3 P-3 Aaa.br BR - 1 * Standard & Poor's R&I Inc. Austin Rating Escala Global - Rating de Contraparte Escala Nacional Moeda Estrangeira Moeda Local Rating de Contraparte Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB A - 3 BBB A - 3 braaa bra - 1 Escala Global Rating de Em is s or Governança Corporativa Escala Nacional Longo Prazo Curto Prazo BBB - AA AAA A -1 8 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

9 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Com o objetivo de favorecer a melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Bradesco, utilizaremos nas análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira, a Demonstração do Resultado Gerencial, que é obtida a partir de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado Publicado, detalhado no final deste Press Release. R$ milhões Demonstração do Resultado Ajustado Variação Variação 9M09 9M08 Acumulado 3T09 2T09 Trimestre Valor % Valor % Margem Financeira , ,4 - Juros , ,8 -Não Juros , (93) (11,8) PDD* (10.268) (5.034) (5.234) 104,0 (2.908) (4.421) (34,2) Resultado Bruto da Intermediação (191) (1,6) ,1 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (212) (12,4) (96) (18,1) Receitas de Prestação de Serviços , (54) (1,9) Despesas de Pessoal (5.886) (5.458) (428) 7,8 (2.126) (1.908) (218) 11,4 Outras Despesas Administrativas (6.747) (6.009) (738) 12,3 (2.359) (2.233) (126) 5,6 Despesas Tributárias (1.841) (1.732) (109) 6,3 (639) (615) (24) 3,9 Resultado de Participação em Coligadas (31) (34,8) Outras Receitas / Despesas Operacionais (2.211) (1.045) (1.166) 111,6 (926) (697) (229) 32,9 Resultado Operacional (2.430) (31,2) ,9 Resultado Não Operacional (1.561) (76,7) IR/CS (2.089) (2.118) 29 (1,4) (614) (872) 258 (29,6) Participação Minoritária (16) (17) 1 (5,9) (6) (4) (2) 50,0 Lucro Líquido , (486) (21,2) Bradesco 9

10 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Lucro Líquido e Rentabilidade No 3º trimestre de 2009, o Lucro Líquido somou R$ milhões, contra R$ milhões do trimestre anterior. Neste trimestre, houve a alienação do lote suplementar (green shoe) da Visanet Brasil, cujo ganho bruto foi de R$ 410 milhões e os impactos negativos relativo à constituição de provisão cível, principalmente de planos econômicos, no valor de R$ 387 milhões além de maiores despesas com pessoal, relativas à convenção coletiva no valor total de R$ 145 milhões. Vale destacar que, no resultado do 2º trimestre de 2009 está computado o ganho líquido de imposto, no valor de R$ 460 milhões, relativo à alienação parcial do investimento na Visanet Brasil e ao reforço adicional da PDD. O Patrimônio Líquido Médio** somou R$ milhões em 30 de setembro de 2009, com crescimento de 16,3% em relação a igual período do ano anterior. O Índice de Basileia encerrou o terceiro trimestre em 17,7%, dos quais 14,3% sob o Nível I do Patrimônio de Referência. No acumulado nove meses de 2009, o Lucro Líquido totalizou R$ milhões, estável em relação aos nove meses de 2008, apesar da retração da atividade financeira verificada mais intensamente no 1º semestre de 2009, originada pela crise econômica mundial, que resultou no aumento do nível de inadimplência. As principais rubricas que influenciaram este resultado serão comentadas a seguir: 2,48 2,50 2,48 2,52 2,49 2,38 2,41 2,42 R$ milhões % 39% 36% 33% 31% 38% 28% 34% 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Participação de Seguros Lucro Líquido Ajustado Lucro por Ação (R$)* * Acumulado 12 meses 28,3% 28,7% 27,2% 25,4% 23,8% 23,7% 21,0% 21,8% R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Patrimônio Líquido Médio ** ROAE (Lucro Acumulado Ajustado) ** ** Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial registrados no Patrimônio Líquido. 2,4% 2,2% 2,1% 2,0% 1,9% 1,5% 1,7% 1,6% R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Ativos Médios ROAA (Lucro Acumulado Ajustado) Índice de Eficiência Operacional No comparativo, o IEO* apresentou melhora de 0,3 p.p., que se deve basicamente ao aumento das receitas, com destaque para a Margem Financeira e Receitas de Prestação de Serviços, compensado pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, e outras despesas operacionais, devido em grande parte por maior constituição de provisões para contingências relacionadas a planos econômicos. 43,1% 42,9% 42,6% 43,0% 43,3% 42,7% 42,0% 41,7% Na comparação com setembro de 2008, cabe mencionar que o aumento do resultado da Bradesco Seguros e de suas controladas também contribuiu para a melhora deste indicador. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Índice de Eficiência Operacional* * IEO acumulado 12 meses = Despesas de Pessoal PLR + Despesas Administrativas / Margem Financeira + Resultado de Seguros + Rec. Prestação de Serviços + Res. Participação em Coligadas Outras Despesas Operacionais + Outras Receitas Operacionais. Caso considerássemos a relação entre os custos administrativos totais (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias não vinculadas à geração de receitas) e a geração de receitas líquidas dos impostos vinculados (sem considerar as Despesas com Sinistros do ramo Segurador), nosso indicador no 3º trimestre de 2009 seria de 41,0%. 10 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

11 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira 14,5% 14,4% 13,8% 12,7% 12,1% 11,3% 13,8% 9,7% 12,3% 12,2% 9,3% 11,3% 11,3% 9,8% 8,8% 9,2% 8,9% 8,4% 8,4% 8,2% 8,3% 7,4% 7,8% 7,0% R$ milhões (141) (20) 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira Ajustada/Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic (12 meses) No comparativo entre o 3º e 2º trimestres de 2009, a variação de R$ 27 milhões foi proveniente do: crescimento no resultado de operações que rendem juros no valor de R$ 120 milhões, em razão principalmente do aumento do volume médio dos negócios; e Compensada pela: redução no resultado não juros, no valor de R$ 93 milhões, em função dos menores ganhos de tesouraria/tvm. Observando-se o comportamento da margem financeira dos nove meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, verifica-se uma melhora de R$ milhões, que correspondeu ao crescimento de 29,3%, originado pelos seguintes fatores: aumento de R$ milhões no resultado das operações que rendem juros, essencialmente devido ao aumento no volume médio dos negócios; e aumento do resultado não juros, no valor de R$ milhões, decorrente, basicamente, de maiores ganhos de tesouraria/tvm. Bradesco 11

12 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Carteira de Crédito Total Em setembro de 2009, as operações de crédito (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de FIDC e CRI) do Bradesco totalizaram R$ 215,5 bilhões, cujo aumento de 1,3% no trimestre foi reflexo da evolução: de 1,7% da carteira de Pessoa Física; de 1,5% das Micro, Pequenas e Médias Empresas; e de 0,8% das Grandes Empresas. Este menor crescimento das Grandes Empresas está associado principalmente à valorização do real frente ao dólar no trimestre, que impactou negativamente os saldos de empréstimos e financiamentos indexados e/ou denominados em dólar, que representavam 14,9% desta carteira. composta por: Grandes Empresas 12,8%; Micro, Pequenas e Médias Empresas 9,3%; e Pessoas Físicas 8,2%. No segmento de Pessoa Jurídica, os produtos que apresentaram maior evolução foram: financiamento imobiliário-planos empresariais; cartão de crédito; repasses do BNDES; e capital de giro. No segmento de Pessoa Física, os principais destaques foram: leasing; financiamento imobiliário; e crédito pessoal consignado. 10,2% 12 meses 1,3% No comparativo dos últimos 12 meses, a evolução da carteira foi de 10,2%, sendo R$ bilhões 195,6 trimestre 213,6 213,0 212,8 215,5 159,1 59,1 167,3 62,0 180,1 65,6 69,8 73,6 73,7 74,3 75,5 55,5 58,9 64,4 70,5 81,4 80,1 78,9 79,5 44,5 46,4 50,1 55,3 58,6 59,2 59,6 60,5 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Pessoas Físicas Provisão para Devedores Duvidosos* No 3º trimestre de 2009, nota-se que o saldo das despesas de provisão para devedores duvidosos demonstrou um leve recuo no nível de provisionamento, resultado da retomada gradual da atividade econômica, que beneficia a capacidade de pagamento de nossos clientes. 5,7% 5,6% 5,6% 5,5% R$ milhões 5,7% 6,3% ,7% ,3% No comparativo entre os nove meses de 2009 e os nove meses de 2008, além dos efeitos da crise financeira mundial, houve o reforço na PDD adicional de R$ 1,3 bilhão no 2º trimestre de T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T PDD (Despesa) PDD (Estoque) / Carteira de Crédito (*) Considera a P.D.D. adicional: no 2T09 R$ 1,3 bilhão, 1T09: R$ 177 milhões (cartões) e 4T08: 597 milhões. 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

13 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Inadimplência > 90 dias O índice de inadimplência total de 90 dias apresentou, acréscimo no 3º trimestre de 2009, impactado pelos efeitos da retração econômica. No segmento clientes Pessoa Física, já notamos redução da inadimplência no último mês do trimestre, resultado da melhora das expectativas dos níveis de emprego e renda, enquanto que para os clientes - Pessoa Jurídica, já verificamos redução no ritmo de crescimento da inadimplência, resultado da retomada gradual no nível de atividade. O Bradesco encerrou o 3º trimestre de 2009 com o índice de inadimplência, ao redor de 5,0%, com tendência de melhora. Em % 7,5 7,6 7,1 5,8 5,9 6,2 6,1 6,1 4,6 5,1 4,2 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 5,0 4,5 3,6 2,6 2,5 2,7 2,3 2,4 0,9 0,8 0,4 0,5 0,5 0,3 0,3 0,3 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Pessoa Física Total Micro, Peq e Médias Grandes Empresas Índice de Cobertura O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ milhões, em 30 de setembro de 2009, é composto por R$ milhões de provisões requeridas pelo Banco Central e R$ milhões de provisões excedentes. No gráfico, a seguir, demonstramos o índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atraso superior a 90 dias. Em setembro de 2009, esse índice foi de 166,5%, indicando um patamar confortável de provisionamento. 168,7% 166,5% 165,9% 163,6% 165,6% 169,1% 166,5% R$ milhões 152,4% Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (2) Índice de Cobertura (1/2) Bradesco 13

14 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização O Lucro Líquido do 3º trimestre de 2009 totalizou R$ 607 milhões (2º trimestre de 2009 R$ 638 milhões), apresentando um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido de 27,3%. O Lucro Líquido nos primeiros nove meses de 2009 foi de R$ 1,895 bilhão (R$ 2,098 bilhões para o mesmo período de 2008), com um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 26,7%. 92,8 83,9 84,9 84,4 89,7 86,2 85,5 88,9 R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T (1) Excluindo as provisões adicionais. Lucro Líquido Índice Combinado (1) O 3 trimestre de 2009 apresentou um crescimento no faturamento de 9,7%, acima do mercado que foi de 9% (base agosto). O lucro líquido foi impactado negativamente pelo aumento da sinistralidade em 3,9 pontos, especialmente no segmento saúde (3,2 pontos), influenciado pela maior freqüência e severidade dos eventos no período, em função da maior utilização dos benefícios pós-emprego e pela gripe influenza A (H1N1). Atento a evolução dos riscos e dos fundamentos econômicos, a Bradesco Vida e Previdência iniciou nesse trimestre um movimento para reforçar as provisões técnicas, passando a adotar no cálculo da provisão de insuficiência de contribuição (PIC) e da provisão de despesas administrativas (PDA), a taxa de juros real de 4% a.a., contra 4,3% a.a. que vinha adotando ate o 2º trimestre de Em relação ao período de nove meses de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008, o Grupo Segurador apresentou crescimento de 8% no faturamento e melhor desempenho no resultado financeiro. Contudo, apesar dos pontos positivos apresentados, o resultado reduziu R$ 203 milhões, sendo influenciado, além dos pontos acima citados, pelo aumento da alíquota da contribuição social de 9% para 15%. O Lucro Líquido do Grupo Segurador, em agosto de 2009, representava 40,9% do Lucro Líquido de todo o mercado segurador brasileiro (Fonte: Susep). As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 32,3% do mercado segurador em agosto de 2009, conforme dados da Susep e ANS. No que se refere à solvência, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência está em compliance com as regras da Susep, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008 e se ajusta aos padrões mundiais (Solvency II). Apresenta uma alavancagem de 2,3 vezes o seu Patrimônio Líquido. 14 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

15 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Receitas de Prestação de Serviços No 3º trimestre de 2009, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ milhões, apresentando redução de R$ 54 milhões em relação ao trimestre anterior. Destaca-se que o bom desempenho das receitas oriundas das operações de crédito, principalmente por garantias prestadas, e administração de fundos que contribuíram para compensar o impacto negativo decorrente: (i) da extinção da tarifa de renovação de cadastro, a partir do 3º trimestre de 2009; (ii) da queda das rendas de cartão, originada pela redução de nossa participação acionária de 39,3% para 26,6% na Visanet Brasil; e (iii) de menores receitas de underwriting. Na comparação entre os nove meses de 2009 e os nove meses de 2008, a evolução de 5,5% foi proporcionada principalmente pela boa performance do segmento de cartões de crédito e operações de mercado de capitais (underwriting), além do incremento dos negócios e da base de clientes, que aumentou nos últimos 12 meses cerca de 3,5%, compensando parte da perda originada pelo realinhamento das tarifas e pelo desempenho das operações de crédito, principalmente no 1º semestre de 2009, devido à desaceleração da economia. 18,8 R$ milhões , ,8 20,0 20,1 20,2 20,4 20, T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Quantidade de Clientes Correntistas - milhões Bradesco 15

16 Press Release Despesas de Pessoal No 3º trimestre de 2009, o acréscimo de R$ 218 milhões em relação ao trimestre anterior, é composto por maiores despesas nas parcelas: Estrutural - no valor de R$ 32 milhões, devido principalmente ao ajuste para aumento dos níveis salariais, conforme convenção coletiva (6,0%) e atualização de obrigações trabalhistas, compensado pela maior concentração de férias no 3º trimestre de 2009; e pelo aumento de R$ 403 milhões na parcela Estrutural, em razão do aumento nos níveis salariais (convenções coletivas de ,15% a 10,0% e ,0%) e benefícios; e na parcela Não Estrutural, aumento de R$ 25 milhões, impactado basicamente pelas maiores despesas com provisão para processos trabalhistas e treinamento. Não Estrutural - no valor de R$ 186 milhões, relacionada a maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), custos com rescisões contratuais e provisão para processos trabalhistas R$ milhões No comparativo entre os nove meses de 2009 e os nove meses de 2008, o aumento de R$ 428 milhões é justificado principalmente: 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Estrutural Não Estrutural Colaboradores Obs. Estrutural = Proventos + Encargos Sociais + Benefícios + Previdência. Não Estrutural = Participação nos Lucros e Resultado (PLR) + Treinamento + Provisão Trabalhista + Custo com rescisões. 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

17 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas Administrativas A evolução de 5,6% das Despesas Administrativas em relação ao 2º trimestre de 2009, deve-se basicamente aos incrementos das rubricas: (i) de despesa de serviços de terceiros; (ii) despesas de propaganda e publicidade; e (iii) despesas de transportes R$ milhões Na comparação entre os nove meses de 2009 e os nove meses de 2008, o aumento deve-se principalmente à ampliação da Rede de Atendimento e ao crescimento do volume dos negócios. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Pontos de Atendimento - unidades Despesas Tributárias No trimestre, as Despesas Tributárias apresentaram uma variação de R$ 24 milhões, em função do aumento das receitas tributáveis obtidas no 3º trimestre de 2009, em especial, da margem financeira. R$ milhões A variação de R$ 109 milhões, referente ao comparativo do período nove meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, é decorrente do aumento das despesas com PIS/Cofins em função das receitas tributáveis oriundas do aumento da margem financeira e também da contribuição das receitas de prestação de serviços no período. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Bradesco 17

18 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Outras Receitas e Despesas Operacionais No comparativo do 3º trimestre de 2009 em relação ao trimestre anterior, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, apresentaram uma variação de R$ 229 milhões, decorrente principalmente de maiores provisões para contingência, com destaque para os planos econômicos, em que no 3º trimestre de 2009 foram constituídas provisões no montante de R$ 387 milhões. R$ milhões (404) (417) (223) (259) (588) (697) (926) No comparativo dos nove meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ milhões se deve basicamente a maiores constituições de provisões operacionais, em grande parte, relativas às provisões para contingências relacionadas a planos econômicos. (8) 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Resultado não Operacional No 3º trimestre de 2009, o Resultado não Operacional somou R$ 473 milhões, apresentando queda de 76,7% em relação ao trimestre anterior, devido ao ganho no 2º trimestre de 2009 com a alienação parcial de participação na Visanet Brasil, no valor de R$ 2 bilhões, compensado pelo ganho relativo a alienação do lote suplementar da Visanet Brasil, no valor de R$ 410 milhões. Se compararmos os nove meses de 2009 (desconsiderando os efeitos da Visanet Brasil), com os nove meses de 2008, o saldo apresentou estabilidade em cerca de R$ 170 milhões. R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

19 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Imposto de Renda e Contribuição Social No 3º trimestre de 2009, a variação de R$ 258 milhões em relação ao trimestre anterior, reflete ao encargo dos tributos sobre o resultado antes dos impostos, ajustado pelas respectivas adições e exclusões. Observa-se que a alíquota média (calculada considerando o resultado antes do imposto de renda e da contribuição social menos o resultado de equivalência patrimonial e juros sobre capital próprio) se mantém próxima da alíquota efetiva de 34%. No comparativo entre nove meses acumulado de 2009 e o mesmo período de 2008, os impostos e contribuições tiveram variação negativa de 1,4%. Os créditos tributários originados em períodos anteriores, decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social para 15%, são registrados nas demonstrações financeiras consolidadas, até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes. O saldo não ativado é de R$ 772 milhões. Mais detalhes podem ser obtidos na nota explicativa nº 34 das Demonstrações Financeiras. 30,8 R$ milhões , , , ,4 33, ,1 33,3 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Alíquota Média (%) Resultado não Realizado O resultado não realizado alcançou neste trimestre R$ milhões, aumento de R$ milhões em relação ao trimestre anterior. A variação positiva deve-se principalmente: (i) à valorização na marcação a mercado dos Títulos e Valores Mobiliários, e compensado: (ii) pela alienação do lote suplementar da Visanet Brasil, no 3º trimestre de R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Bradesco 19

20 Press Release Cenário Econômico Ao longo do segundo e terceiro trimestres, os sinais de recuperação global continuaram se acumulando, o que reforça a percepção de que o pior da crise foi superado. Contudo, ainda há diferenças significativas entre os países na velocidade com a qual essa retomada da atividade econômica ocorre, sendo maior em nações emergentes. Essas divergências têm gerado impactos relevantes sobre os mercados cambiais, ao mesmo tempo em que mantêm o potencial de volatilidade nos preços dos ativos financeiros em geral. Sob esse cenário internacional, a necessidade de cautela deve continuar presente nas análises, uma vez que a percepção de riscos ainda é uma constante, ainda que em intensidade menor do que a observada no trimestre anterior. A economia brasileira, por sua vez, consolida-se como uma das primeiras a superar a recessão, beneficiada por fatores relacionados a benefícios tributários, retomada do crédito, redução dos juros, recuperação do emprego e manutenção do crescimento da renda real em patamar elevado. Após o recuo acumulado de 4,3% entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro deste ano, o PIB voltou a registrar expansão entre abril e junho, de 1,9% ante o período imediatamente anterior. Os dados já divulgados para o terceiro trimestre sugerem redução adicional da ociosidade industrial, apontando para outro período de forte crescimento, mas sem pressões relevantes que coloquem a meta de inflação sob risco em Ao mesmo tempo, o consumo das famílias de bens e serviços continua evoluindo de forma favorável, ao contrário do que ocorrera em crises vivenciadas no passado. Assim, revisamos para cima as nossas projeções de crescimento econômico, para 0,1% neste ano e 5,4% em Ambos os resultados, se confirmados, estarão entre os mais elevados no mundo, fortalecendo as percepções positivas da comunidade internacional em relação ao Brasil. Olhando um pouco mais para o longo prazo, mas em linha com as reais potencialidades do País, as perspectivas têm se tornado cada vez mais positivas, sobretudo para o ciclo de investimentos que se anuncia para suprir as necessidades dadas pela Copa do Mundo, pelos Jogos Olímpicos e pela exploração do pré-sal. Os desafios são gigantescos, mas possíveis de serem encaminhados de maneira satisfatória. O Bradesco reitera sua visão positiva e construtiva em relação ao Brasil, ao mesmo tempo em que se mostra atento às oportunidades geradas por uma sociedade com elevada mobilidade social e um setor privado cada vez mais forte e preparado para os desafios do póscrise global. Nesse sentido, o Bradesco continua defendendo a necessidade de avanços institucionais e na área da educação que potencializem os ganhos sociais e econômicos dos últimos anos, traduzindo-os em maior crescimento econômico. 20 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

21 Press Release Principais Indicadores Econômicos Principais Indicadores (%) 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 CDI 2,22 2,38 2,95 3,32 3,16 2,74 2,58 2,62 Ibovespa 19,53 25,75 8,99 (24,20) (23,80) 6,64 (4,57) 5,66 Dólar Comercial (8,89) (15,70) (0,93) 22,08 20,25 (8,99) (1,25) (3,68) IGP - M (0,37) (0,32) (0,92) 1,23 1,54 4,34 2,38 3,54 IPCA - IBGE 0,63 1,32 1,23 1,09 1,07 2,09 1,52 1,43 TJLP 1,47 1,53 1,53 1,53 1,53 1,54 1,54 1,54 TR 0,12 0,22 0,37 0,63 0,55 0,28 0,17 0,24 Poupança 1,63 1,67 1,89 2,15 2,06 1,80 1,68 1,75 Dias Úteis (quantidade) Indicadores (Valor de Fechamento Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun08 Mar08 Dez07 Dólar Comercial Venda - (R$) 1,7781 1,9516 2,3152 2,3370 1,9143 1,5919 1,7491 1,7713 Euro - (R$) 2,6011 2,7399 3,0783 3,2382 2,6931 2,5063 2,7606 2,6086 Risco País (Pontos) Selic - Taxa Básica Copom (% a a) 8,75 9,25 11,25 13,75 13,75 12,25 11,25 11,25 Taxa Pré BM&F 1 ano (%a a) 9,65 9,23 9,79 12,17 14,43 14,45 12,69 12,05 Projeções até 2011 Em % Dólar Comercial (final) - R$ 1,60 1,65 1,75 IPCA 4,25 4,60 4,50 IGP - M (0,53) 4,50 4,50 Selic (final) 8,75 11,50 12,25 PIB 0,10 5,40 3,90 Bradesco 21

22 Press Release Guidance Perspectivas do Bradesco para 2009 Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em expectativas e premissas da administração e em informações disponíveis no mercado até a presente data. Carteira de Crédito 8 a 12% Pessoa Física 9 a 12% Pessoa Jurídica 7 a 11% Pequenas e Médias Empresas 9 a 13% Grandes Empresas 6 a 10% Produtos Veículos 2 a 5% Cartões 10 a 14% Financiamento Imobiliário (originação) R$ 4,5 bi Empréstimos Consignados 20 a 30% Margem Financeira (1) 18 a 22% Prestação de Serviços 6 a 10% Despesas Operacionais (2) 6 a 11% Prêmios de Seguros 5 a 7% (1) No critério atual, Guidance para Margem Financeira de juros; e (2) Despesas Administrativas e de Pessoal. 22 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

23 Press Release Demonstração do Resultado Composição Analítica da Demonstração do Resultado Ajustado R$ milhões 3T09 DRE Publicada Reclassificações Hedge DRE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Fiscal (8) Ajustada Margem Financeira (133) (283) (522) PDD* (2.883) (122) (2.908) Resultado Bruto da Intermediação (133) (186) (122) - - (522) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.126) (2.126) Outras Despesas Administrativas (2.283) (76) - (2.359) Despesas Tributárias (704) (639) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.223) 133 (40) (21) 186 (37) 76 - (926) Resultado Operacional (122) - - (457) Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária (1.077) (620) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Credito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; e (8) O Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge. Bradesco 23

24 Press Release Demonstração do Resultado R$ milhões 2T09 DRE Reclassificações Publicada (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Ajus tada Margem Financeira (105) 10 (105) (241) (995) PDD* (4.404) (17) (4.421) Resultado Bruto da Intermediação (105) 10 (105) (258) (995) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Receitas de Prestação de Serviços (62) Despesas de Pessoal (1.908) (1.908) Outras Despesas Administrativas (2.168) (127) - (2.233) Despesas Tributárias (723) (615) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.165) 105 (10) (25) (697) Resultado Operacional (92) (887) Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária (1.763) (876) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, e as Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Despesas com Serviços de Terceiros, classificadas na rubrica Outras Despesas Administrativas foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Credito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; e (8) O Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge. 24 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

25 Press Release Demonstração do Resultado R$ milhões DRE Publicada 9M09 Reclassificações (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Ajustada Margem Financeira (362) 75 (279) (776) (1.608) PDD* (10.207) (61) (10.268) Resultado Bruto da Intermediação (362) 75 (279) (837) (1.608) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Receitas de Prestação de Serviços (123) Despesas de Pessoal (5.886) (5.886) Outras Despesas Administrativas (6.609) (261) - (6.747) Despesas Tributárias (2.024) (1.841) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (3.454) 362 (75) (96) (2.211) Resultado Operacional (325) (1.425) Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária (3.530) (2.105) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, e as Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Despesas com Serviços de Terceiros, classificadas na rubrica Outras Despesas Administrativas foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Credito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; e (8) O Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge. Bradesco 25

26 Press Release Demonstração do Resultado R$ milhões DRE Publicada 9M08 Reclassificações Eventos Hedge Fiscal (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Extraordinários (8) (9) DRE Ajustada Margem Financeira (709) 149 (361) (837) PDD* (5.325) (5.034) Resultado Bruto da Intermediação (709) 149 (361) (546) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Receitas de Prestação de Serviços (174) Despesas de Pessoal (5.458) (5.458) Outras Despesas Administrativas (5.975) (208) - - (6.009) Despesas Tributárias (1.665) (67) (1.732) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (2.584) 709 (149) (81) (1.045) Resultado Operacional (164) Resultado Não Operacional (387) IR/CS e Participação Minoritária (1.589) (628) (2.135) Lucro Líquido (196) (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, e as Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Despesas com Serviços de Terceiros, classificadas na rubrica Outras Despesas Administrativas foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Credito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Basicamente: Alienação parcial da Visa Internacional (R$ 352 milhões), Amortização integral de ágios (R$ 53 milhões) e Constituição de Provisões Cíveis planos econômicos, acima da média de constituições de trimestres anteriores (R$ 56 milhões); e (9) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge. 26 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

27 Análise Econômico-Financeira 2 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

28 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Balanço Patrimonial R$ milhões Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun08 Mar08 Dez07 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) (9.136) (8.652) (8.104) (7.826) Outros Créditos, Valores e Bens Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Uso e de Arrendamento Intangível Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Controladas Patrimônio Líquido Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

29 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Demonstração do Resultado R$ milhões 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Margem Financeira Juros Não Juros (20) (141) PDD (2.908) (4.421) (2.939) (1.888) (1.671) (1.752) (1.611) (1.428) Resultado Bruto da Intermediação Resultado Oper. de Seg. Prev. e Cap Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.126) (1.908) (1.852) (1.932) (1.889) (1.775) (1.794) (1.875) Outras Despesas Administrativas (2.359) (2.233) (2.155) (2.298) (2.130) (2.002) (1.877) (2.039) Despesas Tributárias (639) (615) (587) (498) (540) (573) (619) (631) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas e Despesas Operacionais (926) (697) (588) (259) (223) (417) (404) (8) - Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.135) (1.008) (786) (471) (541) (541) (542) (281) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social (614) (872) (603) (611) (696) (750) (672) (642) Participação Minoritária (6) (4) (6) (17) (10) (3) (4) (3) Lucro Líquido Margem Financeira Juros e Não Juros Composição da Margem Financeira 8,9% 8,4% 8,4% 7,4% 7,0% 7,8% 8,2% 8,3% R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Bradesco 29

30 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Juros e Não Juros Taxa Média da Margem Financeira R$ m ilhões Margem Financeira 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (551) 37 - Margem Financeira - Juros Margem Financeira - Não Juros (93) Margem Financeira Taxa Média da Margem (*) 8,0% 7,9% 8,3% 8,2% (*) Taxa média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada A margem financeira acumulada até setembro de 2009 alcançou R$ milhões. Comparando-se com o mesmo período de 2008, houve crescimento de 29,3% ou R$ milhões. Podemos observar que uma parcela representativa desta evolução advém da margem de juros, que foi impactada positivamente em função do aumento do volume das operações, contribuindo em R$ milhões, parcialmente compensado pelo menor spread médio obtido no período, no valor de R$ 551 milhões. Comparando-se o 3º trimestre de 2009 com o anterior, houve crescimento de R$ 27 milhões ou 0,4%. A melhora apresentada está relacionada ao aumento do volume das operações e também em virtude da mudança do mix das mesmas, compensado pela redução na margem de não juros. Margem Financeira Juros Margem Financeira de Juros - Composição R$ m ilhões Composição da Margem Financeira - Juros 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Créditos Captações (22) Seguros (36) TVM/Outros Margem Financeira O Bradesco encerrou o acumulado até setembro de 2009, com destaque na Margem Financeira de juros, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial dos clientes. Comparando-se o acumulado até setembro de 2009 com o mesmo período de 2008, observa-se um acentuado incremento de 18,2% ou R$ milhões na margem financeira de juros. A linha de negócio que substancialmente mais contribuiu para este crescimento foi Créditos. A margem financeira de juros, no 3º trimestre de 2009, alcançou R$ milhões, contra R$ milhões observados no 2º trimestre de 2009, representando um impacto positivo de R$ 120 milhões ou 1,8%. A linha de negócio que mais contribui para este crescimento foi Créditos, cujo efeito total foi compensado parcialmente pela redução das margens de Captações e de Seguros. 30 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

31 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira - Juros Margem Financeira de Juros - Taxas 14,5% 14,4% 12,7% 12,1% 13,8% 13,8% 11,3% 11,3% 12,2% 12,3% 11,3% 9,3% 9,7% 9,8% 9,2% 8,8% 8,4% 8,4% 8,0% 7,6% R$ milhões 7,0% 7,0% 7,3% 7,6% T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Margem Financeira de Juros Taxa média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada Taxa pré BM&F (1ano) Selic (12 meses) A taxa anualizada da margem financeira de juros atingiu 7,6% no 3º trimestre de 2009, apresentando um crescimento em relação ao índice de 7,3% observado no trimestre anterior. Tal desempenho reflete a melhora das condições de funding (em volume de recursos e taxas). Adicionalmente no 3º trimestre de 2009, observa-se que as operações de crédito com clientes Pessoa Física apresentaram crescimento acima dos observados para clientes Pessoa Jurídica. Devemos salientar que, os spreads nas operações com clientes Pessoa Física são superiores aos dos clientes Pessoa Jurídica. Margem Financeira de Juros Taxas Médias Anualizadas R$ milhões (exceto percentuais) 9M09 9M08 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio (1) Taxa Média Créditos ,13% ,93% Captações ,28% ,65% Seguros ,45% ,83% TVM/Outros ,20% ,47% Margem Financeira x 3T09 2T09 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio (1) Taxa Média Créditos ,01% ,63% Captações ,17% ,23% Seguros ,28% ,61% TVM/Outros ,21% ,34% Margem Financeira (1) Para melhor comparabilidade, incluímos as operações de cartões (compras à vista e financiamentos de lojistas) nos períodos anteriores. Bradesco 31

32 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Crédito 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas (792) Despesas (11.906) (11.434) (3.393) (4.356) (472) 963 No período de nove meses em 2009, a margem financeira de juros em operações de crédito alcançou R$ milhões contra R$ milhões observados no mesmo período de 2008, representando crescimento de 23,8% ou R$ milhões. Esta variação foi impactada positivamente em R$ milhões no volume de negócios e R$ 215 milhões em spreads. Comparando-se o 3º trimestre de 2009 com o trimestre anterior, houve crescimento de 3,4% ou R$ 171 milhões, na margem financeira. A variação observada deve-se a melhora do mix das operações e redução dos custos de carregamento dada a redução da Selic no trimestre, o que contribuiu positivamente na margem financeira em R$ 156 milhões e também ao crescimento no volume de negócios, no valor de R$ 15 milhões. O financiamento ao consumo de Pessoa Física continuou a apresentar crescimento, sobretudo, em crédito pessoal, especialmente consignado e na utilização dos cartões de crédito. Do mesmo modo, os créditos destinados a clientes Pessoa Jurídica também obtiveram evoluções representativas, quando comparado setembro de 2009 ao mesmo período do ano anterior, com destaque para os financiamentos destinados a suportar o incremento da produção e comercialização, como capital de giro, repasse do BNDES e financiamento imobiliário. 32 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

33 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Margem Líquida R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Margem Líquida PDD Margem Bruta Obs.: Não considera PDD adicional: no 2º trimestre de 2009, R$ milhões; no 1º trimestre de 2009, R$ 177 milhões e no 4º trimestre de 2008, R$ 597 milhões. No gráfico acima, demonstramos um resumo da atividade de crédito. A linha da Margem Bruta refere-se à receita de juros de crédito, líquida do custo de oportunidade (basicamente taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI over acumulado no período). Na curva referente à PDD, observa-se o custo da inadimplência, representado pela Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), mais os descontos concedidos nas negociações e líquidos das recuperações de crédito, o resultado da alienação de Bens Não de Uso e entre outros. Já a curva referente à Margem Líquida apresenta o resultado da receita de juros do crédito líquida das perdas, que no 3º trimestre de 2009, apresentou um crescimento de 20,5%, em relação ao 2º trimestre de 2009, resultado de uma redução nos custos da inadimplência e aumento do volume das operações. Bradesco 33

34 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Total As operações de crédito (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de FIDC e CRI) encerraram o 3º trimestre de 2009, totalizando R$ 215,5 bilhões, apresentando uma evolução de 10,2% nos últimos 12 meses e de 1,3% no trimestre. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Total Pessoa Física Pessoa Jurídica Abertura da Carteira de Crédito por produto e tipo de Pessoa (Física e Jurídica) A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Física: Pessoa Física R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Veículos - CDC (0,8) (11,3) Leasing (1,7) 24,0 Cartão de Crédito ,5 13,2 Crédito Pessoal ,2 8,6 Crédito Pessoal Consignado (1) ,1 23,2 Crédito Rural ,4 8,0 Repasses BNDES (12,2) Financiamento Imobiliário (2) ,0 20,5 Cheque Especial (3,7) 3,4 Avais e Fianças ,7 41,9 Outros (3) (3,7) 51,5 Total ,7 8,2 (1) Em set/09, inclui R$ 324 milhões de cessão de crédito (FIDC), jun/09 R$ 299 milhões e set/08 R$ 453 milhões; (2) Em set/09, inclui R$ 403 milhões de cessão de crédito (CRI), jun/09 R$ 429 milhões e set/08 R$ 94 milhões; e (3) Em set/09, inclui R$ 28 milhões de cessão de crédito (FIDC), referente a aquisição de bens, jun/09 R$ 34 milhões e set/08 R$ 55 milhões. No segmento Pessoa Física, que apresentou aumento de 8,2% nos últimos 12 meses, destacamos as operações de leasing - veículos, financiamento imobiliário e crédito pessoal consignado, que demonstraram expressivo crescimento. Já no 3º trimestre de 2009, o segmento registrou acréscimo de 1,7%. As operações de crédito pessoal consignado e cartões de crédito, bem como o crédito rural, foram as que mais evoluíram nesse período. A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Jurídica: 34 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

35 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Pessoa Jurídica R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Capital de Giro ,7 20,4 Financiamento a Exportação (18,2) 2,5 Repasses BNDES/Finame ,3 21,6 Operações no Exterior (0,7) (0,8) Conta Garantida (2,6) (6,6) Leasing (0,9) 2,9 Cartão de Crédito ,4 22,3 Crédito Rural ,7 7,6 Veículos - CDC (1,4) (11,5) Financiamento Imobiliário - Planos Empresariais (1) ,5 70,8 Avais e Fianças (2) ,0 16,8 Outros ,7 (3,3) Total ,1 11,3 (1) Em set/09, inclui R$ 396 milhões de cessão de crédito (CRI), jun/09 R$ 407 milhões e set/08 R$ 240 milhões; e (2) 90,2% das operações de avais e fianças de Pessoas Jurídicas são realizadas com Grandes Empresas. No segmento Pessoa Jurídica, que cresceu 11,3% nos últimos 12 meses, os maiores destaques foram os produtos de financiamento imobiliário - planos empresariais, cartão de crédito, repasses do BNDES e capital de giro. Em relação ao trimestre, houve um acréscimo de 1,1% no período, sendo que os produtos que apresentaram maior evolução foram: financiamento imobiliário - planos empresariais, repasses do BNDES e crédito rural. Ressalte-se que a desvalorização do dólar causou relevante impacto negativo no saldo das carteiras relacionadas a esta moeda. Carteira de Crédito Financiamento ao Consumo No gráfico a seguir, foram consideradas as modalidades direcionadas para o Financiamento ao Consumo das Pessoas Físicas (CDC/Leasing de veículos, crédito pessoal, financiamento de bens, cartão de crédito rotativo, compras à vista e parcelamento dos lojistas). O montante de R$ 59,2 bilhões de financiamento ao consumo, apresentou crescimento de 1,0% no trimestre e de 5,8% nos últimos 12 meses. Destacam-se as modalidades de financiamento de veículos (CDC/Leasing) e a de crédito pessoal consignado, que somaram o montante de R$ 39,6 bilhões, representando 66,8% do total do saldo de financiamento ao consumo, e que, pelas suas garantias e características, proporcionam à carteira adequado nível de risco de crédito. Desconsiderando-se as cessões (FIDC) nos períodos analisados, os saldos de financiamento ao consumo alcançariam crescimento de 1,0% no trimestre (R$ 58,8 bilhões em setembro de 2009) e de 6,2% nos últimos 12 meses. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Total com as cessões FIDC CDC/Leasing de Veículos Crédito Pessoal Cartão de Crédito Financiamento de Bens Bradesco 35

36 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Composição da Carteira de Veículos R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Carteira de CDC (0,9) (11,3) Pessoa Física (0,8) (11,3) Pessoa Jurídica (1,4) (11,5) Carteira de Leasing (1,1) 17,2 Pessoa Física (1,7) 24,0 Pessoa Jurídica ,3 5,2 Carteira de Finame ,9 1,8 Pessoa Física ,5 70,5 Pessoa Jurídica ,5 0,8 Total (0,8) 0,4 Pessoa Física (1,1) 0,7 Pessoa Jurídica (0,0) (0,3) As operações de financiamento de veículos totalizaram em setembro de 2009 o montante de R$ 44,8 bilhões, permanecendo praticamente estável no período comparativo de doze meses, e com redução de 0,8% no trimestre. Do total da Carteira de Veículos, cerca de 47,7% refere-se à modalidade de CDC, 43,0% à modalidade de Leasing e 9,3% à modalidade Finame. As Pessoas Físicas representavam 70,3% da carteira enquanto as Pessoas Jurídicas ficaram com os 29,7% restantes. Destaque para a modalidade Leasing para Pessoas Físicas, com crescimento de 24,0% na comparação com setembro de Carteira de Crédito Por Modalidade Demonstramos a seguir, o total das operações de crédito, (incluindo avais e fianças prestados, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de crédito, bem como outras operações que contenham algum tipo de risco de crédito), que apresentaram evolução de 2,1% no trimestre e 14,1% nos últimos 12 meses. R$ milhões Set09 Jun09 Set08 Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Operações de Arrendamento Mercantil Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio Outros Créditos Total das Operações de Crédito (1) Avais e Fianças Prestados (Contas de Compensação) (2) Outros (3) Total das Exposições - Operações de Crédito Cessão de Créditos (FIDC / CRI) Total (4) Outras Operações com Risco de Crédito (5) Total das operações com risco de crédito (1) Conceito definido pelo Banco Central; (2) Foram eliminadas as operações em que o beneficiário era o Banco Bradesco S/A Grand Cayman branch, e para fins de comparabilidade os períodos anteriores foram ajustados; (3) Refere-se às antecipações de recebíveis de cartões de crédito; (4) Conceito total; e (5) Inclui operações de CDI, debêntures, commercial paper, tesouraria internacional, swap, termo moeda e aplicações em FIDC e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 36 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

37 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Concentração da Carteira Por Setor de Atividade* A distribuição da carteira de crédito por setor de atividade econômica não apresentou variações significativas, conforme apresentamos no quadro a seguir: Setor de Atividade R$ milhões Set09 % Jun09 % Set08 % Setor Público , , ,5 Setor Privado , , ,5 Pessoa Jurídica , , ,1 Indústria , , ,9 Comércio , , ,0 Intermediários Financeiros 699 0, , ,5 Serviços , , ,4 Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal , , ,3 Pessoa Física , , ,3 Total , , ,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Movimentação da Carteira de Crédito* Do crescimento de R$ 14,6 bilhões da carteira de crédito nos últimos 12 meses, os novos tomadores foram responsáveis por R$ 18,7 bilhões, ou seja, 128,2% do total, compensando o volume de créditos liquidados por clientes existentes e de transferências para prejuízo. Este fato prova a grande capacidade do Bradesco de expandir e diversificar sua base de clientes, evitando concentrações. R$ milhões Crédito Total em (6.108) (6.950) Créditos Liquidados Integralmente Baixas contra Provisão Novos Créditos Saldos dos e Apropriação Tomadores de Receitas aos Remanescentes Tomadores de de Novos Tomadores Crédito Total em * Conceito definido pelo Banco Central. Bradesco 37

38 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Movimentação da Carteira de Crédito - Por Rating No quadro abaixo, tanto os novos clientes tomadores de crédito, quanto os remanescentes de setembro de 2008, apresentam boa qualidade de crédito (AA-C), o que demonstra a adequação e consistência da política e dos instrumentos de avaliação de crédito utilizados pelo Bradesco. Rating Movimentação da Carteira Por Rating entre Setembro de 2008 e 2009 Crédito total em Setembro de 2009 Novos clientes entre Outubro de 2008 e Setembro de 2009 Clientes remanescentes de Setembro de 2008 R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % AA - C , , ,6 D , , ,2 E - H , , ,2 Total , , ,0 Carteira de Crédito Por Característica de Cliente Nota-se abaixo, na composição da carteira de crédito por tipo de cliente, o crescimento do saldo referente às Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pessoas Físicas no trimestre, enquanto nos 12 meses, ocorreu uma maior evolução nas Pessoas Jurídicas, principalmente nas Grandes Empresas. Característica de Cliente R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Grandes Empresas (0,8) 10,6 Micro, Pequenas e Médias Empresas ,7 8,2 Pessoas Físicas ,4 7,9 Total das Operações de Crédito (1) ,9 8,8 (1) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito Por Característica de Cliente e Rating (em percentuais) A redução da participação dos créditos classificados entre AA - C reflete os efeitos da crise financeira mundial que gerou desaceleração da economia e reduziu a capacidade temporária dos clientes em cumprirem os seus compromissos financeiros, resultando na piora do rating dos clientes, em especial, Micro, Pequenas e Médias Empresas. Por Rating Característica de Cliente Set09 Jun09 Set08 AA-C D E-H AA-C D E-H AA-C D E-H Grandes Empresas 97,2 1,2 1,5 97,4 1,2 1,4 98,7 0,7 0,7 Micro, Pequenas e Médias Empresas 89,5 3,0 7,5 90,3 3,2 6,5 94,5 1,7 3,8 Pessoas Físicas 87,7 2,2 10,1 87,8 2,4 9,8 90,1 1,7 8,2 Total 90,9 2,2 6,9 91,3 2,3 6,4 93,8 1,4 4,8 38 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

39 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito - Distribuição por Segmentos de Negócios No quadro a seguir, observa-se a evolução da participação por Segmento de Negócio no total da carteira do Bradesco, destacando-se, no trimestre, a evolução na Bradesco Promotora de Vendas e Varejo/Postal/Prime, nos últimos 12 meses, no segmento Corporate. Segmentos de Negócios R$ milhões Variação % Set09 % Jun09 % Set08 % Trimestre 12 meses Corporate , , ,0 (1,0) 12,4 Varejo / Postal / Prime , , ,2 2,9 10,1 Bradesco Financiamentos , , ,8 (1,6) (1,9) Empresas , , ,9 0,9 3,7 Bradesco Promotora de Vendas e Demais , , ,1 6,8 28,1 Total , , ,0 0,9 8,8 Carteira de Crédito - Por Moeda No trimestre, a representatividade das operações em moeda estrangeira manteve-se no mesmo patamar, devido à valorização do real frente ao dólar, que neutralizou o aumento do volume das operações em moeda estrangeira. O saldo dos empréstimos e repasses indexados e/ou denominados em moeda estrangeira (excluindo ACCs) atingiu o total de US$ 7,0 bilhões em setembro de 2009, o que representou um crescimento no período de 7,8% em dólares (redução de 1,8% em reais). As operações em moeda estrangeira totalizaram R$ 12,4 bilhões (R$ 12,7 bilhões em junho de 2009 e R$ 14,0 bilhões em setembro de 2008). Em % Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Moeda Nacional Moeda Estrangeira Em setembro de 2009, o total das operações de crédito em moeda nacional alcançou R$ 168,6 bilhões (R$ 166,7 bilhões em junho de 2009 e R$ 152,4 bilhões em setembro de 2008) com crescimento em 12 meses da ordem de 10,6%. Bradesco 39

40 Análise Econômico-Financeira Carteira de Crédito - Por Devedor Neste trimestre, os níveis de exposição de crédito dos 100 maiores devedores mostraram-se praticamente estáveis. Níveis: AA e A = 92,7% Níveis: AA e A = 89,2% Níveis: AA e A = 85,1% Em % 20,7 21,3 21,3 21,1 20,8 15,8 16,3 16,4 16,4 16,2 9,9 10,0 10,4 10,3 10,0 6,4 6,3 6,7 6,9 6,5 0,9 1,2 1,0 1,2 1,0 Set08 Dez Mar09 Jun Set 100 Maiores 50 Maiores 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor 40 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

41 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito - Por Fluxo de Vencimentos O fluxo de vencimentos das operações e/ou suas parcelas a vencer em curso normal apresentou alongamento quando comparado à posição de setembro de 2008, principalmente em função de operações de CDC/Leasing de veículos e de crédito imobiliário, que são, por sua natureza, de maior prazo, porém de menor risco, devido às suas garantias e características. Os vencimentos de operações e/ou suas parcelas com prazo superior a 180 dias representavam 56,8% do total da carteira em setembro de 2009, ante 56,0% há 12 meses. Em % 44,0 (até 180 dias) 16,1 13,8 13,5 42,3 8,8 8,6 (até 180 8,7 dias) 6,8 7,4 7,0 12,1 13,1 13,6 43,2 (até 180 dias) 56,0 (Acima de 180 dias) 15,1 17,5 16,3 57,7 (Acima de 180 dias) 40,9 40,2 40,5 56,8 (Acima de 180 dias) Set08 Jun09 Set09 Acima de 360 dias 181 a 360 dias 91 a 180 dias 61 a 90 dias 31 a 60 dias 1 a 30 dias Bradesco 41

42 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Inadimplência acima de 90 dias O índice de inadimplência total de 90 dias apresentou, como esperado, acréscimo no 3º trimestre de 2009, impactado pelos efeitos da retração econômica. No segmento clientes Pessoa Física, já notamos redução da inadimplência no último mês do trimestre, resultado da melhora das expectativas e da estabilidade da massa salarial, enquanto que para os clientes - Pessoa Jurídica, já verificamos redução no ritmo de crescimento da inadimplência, resultado da retomada gradual no nível de atividade. O Bradesco encerrou o 3º trimestre de 2009 com o índice de inadimplência de 5,0%. Em % 6,1 6,1 Inadimplência acima de 90 dias 7,1 7,5 7,6 3,4 3,4 4,2 4,5 4,6 5,1 5,0 3,6 2,4 0,3 2,7 0,5 0,8 0,5 0,9 Set08 Dez Mar09 Jun Set Pessoa Física Total Grandes Empresas Micro, Peq. e Médias Observando o gráfico a seguir, nota-se que a inadimplência de 61 a 90 dias apresentou uma pequena redução no mês de setembro, que poderá trazer reflexo na inadimplência acima de 90 dias mais adiante. Total 166,4 173,0 176,6 180,0 179,0 179,2 180,0 180,2 179,6 179,4 178,8 180,4 181,0 3,4 3,3 3,4 3,4 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,6 4,8 4,9 5,0 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,0 1,0 1,0 1,1 1,0 Set08 Out Nov Dez Jan09 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Total da Carteira (R$ bilhões) 42 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

43 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Analisando-se os gráficos de inadimplência por tipo de pessoa, destaca-se na Pessoa Física uma queda na faixa de atraso de 61 a 90 dias. Pessoa Física 68,8 71,0 70,6 72,6 72,6 72,1 72,5 72,5 73,0 73,2 73,3 73,5 74,2 6,2 6,1 6,2 6,1 6,7 6,9 7,1 7,2 7,4 7,5 7,6 7,7 7,6 1,1 1,1 1,3 1,7 1,5 1,6 1,5 1,7 1,5 1,6 1,4 1,5 1,4 Set08 Out Nov Dez Jan09 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Física (R$ bilhões) Pessoa Jurídica 106,0 107,4 106,4 107,1 107,5 107,6 106,6 106,2 102,0 105,4 106,9 106,7 97,6 3,2 2,8 2,9 2,6 2,6 2,5 2,2 2,0 1,6 1,8 1,4 1,5 1,5 0,4 0,3 0,4 0,4 0,5 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 0,8 0,7 Set08 Out Nov Dez Jan09 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Jurídica (R$ bilhões) Bradesco 43

44 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros PDD x Inadimplência x Perda O volume total de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) atingiu R$ 15,0 bilhões, representando 8,3% do total da carteira de crédito. O valor total de provisão é constituído pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (curso anormal) e excedente (critérios e políticas internas). Em milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Provisão Existente Específica Genérica Excedente É importante destacar a adequação dos critérios de provisionamento adotados, que pode ser comprovada por meio da análise dos dados históricos de provisões para devedores duvidosos constituídas e das perdas efetivamente ocorridas no período subsequente de 12 meses. Citamos, por exemplo, que em setembro de 2008, para uma provisão existente de 5,5% da carteira, a perda nos 12 meses seguintes foi de 4,2% naquela data, ou seja, a provisão existente cobriu com margem a perda realmente ocorrida em mais de 30%. Em % PDD x Inadimplência x Perda Bruta Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 7,7 8,3 5,7 5,6 5,6 5,5 5,7 4,9 4,8 4,8 4,8 4,8 4,2 4,2 4,0 4,0 3,8 3,8 3,8 3,8 3,9 6,3 5,4 4,7 4,2 4,6 6,1 5,1 5,0 6,6 5,5 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) PDD Existente Baixas Brutas para Prejuízo em 12 meses Curso Anormal E-H Operações Vencidas acima de 90 dias 44 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

45 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Quando analisada pela ótica da perda líquida de recuperação, nota-se que a margem de cobertura sobe significativamente. Por exemplo: em setembro de 2008, para uma provisão existente de 5,5% da carteira, a perda líquida nos 12 meses seguintes foi de 3,3% naquela data, ou seja, a provisão existente cobriu com margem superior a 65%. PDD x Inadimplência x Perda Líquida de Recuperações Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 7,7 8,3 5,7 5,6 5,6 5,5 5,7 4,9 4,8 4,8 4,8 4,8 6,3 5,4 4,7 6,1 5,1 6,6 5,5 3,8 3,8 3,8 3,8 3,9 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,3 2,9 3,1 3,3 4,2 4,6 5,0 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Líquidas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias PDD Existente Curso Anormal E-H Bradesco 45

46 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O Bradesco manteve uma provisão excedente de R$ 3,0 bilhões, em relação ao exigido pelo Bacen, que inclui o reforço na PDD adicional de R$ 1,3 bilhão realizado no 2º trimestre de Os atuais níveis de provisão refletem a cautela do Bradesco em suportar eventuais cenários cíclicos, como o aumento do nível de inadimplência e/ou alteração no perfil da carteira de crédito. Variação % Trimestre 12 meses R$ milhões ,8 63,7 0,0 150,9 10,0 50,6 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Requerida Excedente Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) Non Performing Loans (*) / Provisão Existente (%) 5,2 5,6 5,9 140,7 137,0 136,6 135,7 137,9 139,4 4,1 4,1 4,1 4,0 4,4 130,7 122,3 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. 46 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

47 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Indicadores da Carteira Visando facilitar o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa da carteira de crédito do Bradesco, segue resumo comparativo dos principais números e indicadores: R$ milhões (exceto percentuais) Set09 Jun09 Set08 Total de Operações de Crédito Pessoa Física Pessoa Jurídica Provisão Existente Específica Genérica Excedente Provisão Específica / Provisão Existente (%) 56,3 53,9 57,7 Provisão Existente / Operações de Crédito (%) 8,3 7,7 5,5 Operações de Crédito classificadas de AA até C / Operações de Crédito (%) 90,9 91,3 93,8 Operações sob Administração de Risco classificadas em D / Operações de Crédito (%) 2,2 2,3 1,4 Operações de Crédito classificadas de E até H / Operações de Crédito (%) 6,9 6,4 4,8 Operações de Crédito classificadas em D Provisão existente para Operações de Crédito classificadas em D Provisão / Operações de Crédito classificadas em D (%) 26,4 26,7 26,8 Operações de Crédito anormal classificadas de D até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de D até H (%) 123,9 122,2 121,6 Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão existente para Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão / Operações de Crédito classificadas de E até H (%) 87,7 85,8 87,3 Operações de Crédito anormal classificadas de E até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de E até H (%) 149,0 151,1 143,9 Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) 5,9 5,6 4,0 Provisão Existente / Non Performing Loans (*) (%) 139,4 137,9 135,7 (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência. Bradesco 47

48 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Margem Financeira de Captações - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Captações 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (437) (33) Margem Financeira Juros (22) No acumulado até setembro de 2009, a Margem Financeira de juros em captações alcançou R$ milhões contra R$ milhões observado no mesmo período de 2008, apresentando crescimento de 3,9% ou R$ 75 milhões. Esta variação foi impactada positivamente em R$ 512 milhões, em função de esforços direcionados ao estabelecimento de políticas e estratégias de captação, fazendo com que ocorresse uma expansão dos volumes de depósito à vista, a prazo e poupança. Devemos ressaltar que, o resultado desta expansão foi essencial para amenizar a queda do spread das operações de captação em R$ 437 milhões, devido os cortes promovidos pelo Bacen na taxa de juros. Comparando o 3º trimestre de 2009 ao anterior, houve decréscimo de 3,5% ou R$ 22 milhões na margem financeira. A variação observada decorreu da redução dos spreads em R$ 33 milhões, suavizando este efeito o volume cresceu em R$ 11 milhões. 48 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

49 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Crédito x Captações Para analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar, do total de captações de clientes, o montante comprometido com depósitos compulsórios recolhidos junto ao Bacen e o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar os recursos oriundos de linhas nacionais e externas que fornecem o funding da instituição para suprir as demandas de crédito e financiamento. O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas em função da sua eficiência na obtenção de recursos junto a clientes. Esta eficiência é resultado da grande capilaridade de sua rede, do amplo portfólio de produtos oferecidos e da confiança do mercado na marca Bradesco. Pode se observar, que o percentual de utilização dos recursos melhorou no comparativo anual. Isto demonstra que o Bradesco conseguiu suprir, fundamentalmente por meio das suas captações junto a clientes, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito. Captações x Aplicações R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista + Conta de Investimento ,7 9,7 Floating Diversos (1,9) (9,4) Depósitos de Poupança ,3 14,7 Depósito a Prazo + Debêntures (1) ,1 16,7 Outros (11,1) 3,5 Recursos de Clientes ,3 14,3 (-) Depósitos Compulsórios/ Disponibilidades (2) (36.067) (36.344) (44.630) (0,8) (19,2) Recursos de Clientes Líquidos de Compulsório ,9 24,9 Obrigações para Repasses ,9 15,1 Linhas Externas (17,3) (4,2) Captações no Exterior (14,0) 7,3 Total Captações (A) ,8 21,1 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros ,4 11,6 Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) B/A (%) 85,4 84,9 92,8 0,5 p.p (7,3) p.p (1) Debêntures utilizadas basicamente como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e (3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra à vista e financiamento de lojistas) e valores referentes a CDI para abatimento no compulsório. Bradesco 49

50 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Principais Fontes de Captação No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações: R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista + Conta Investimento ,7 9,7 Depósitos de Poupança ,3 14,7 Depósitos a Prazo (4,1) 27,1 Debêntures ,9 (4,9) Empréstimos e Repasses (7,1) (15,5) Recursos de Emissão de Títulos (7,6) 8,8 Dívidas Subordinadas ,1 29,1 Total ,2 11,8 Depósitos à Vista + Conta de Investimento A variação positiva de 6,7%, ou R$ milhões, no trimestre, deve-se ao incremento dos recursos (R$ milhões ou 7,1%) oriundos de Pessoas Jurídicas e do incremento dos recursos (R$ 601 milhões ou 6,0%) de Pessoas Físicas. R$ milhões O aumento de 9,7% ou R$ milhões nos últimos 12 meses, findos em setembro de 2009, decorre, do acréscimo de 6,1% dos recursos provenientes de Pessoas Jurídicas, no valor de R$ milhões e de 17,1% dos recursos provenientes de Pessoas Físicas, no valor de R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Pessoa Física Pessoa Jurídica Compulsório sobre Depósito à Vista Depósitos de Poupança A variação no trimestre deve-se à remuneração dos depósitos (TR + 0,5% a.m.), que alcançou 1,6% no 3º trimestre de 2009 e pela captação positiva, proporcionando crescimento de 6,3%. Acreditamos que a poupança continuará sendo uma boa alternativa de investimento, especialmente para o pequeno poupador. R$ milhões O acréscimo no período de 12 meses deve-se, principalmente, à remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.) que alcançou 7,5% e aos depósitos, que superaram os resgates ocorridos, proporcionando um crescimento de 14,7% no período Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Pessoa Física Pessoa Jurídica Compulsório sobre Dep. de Poupança 50 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

51 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Depósitos a Prazo No 3º trimestre de 2009, os depósitos a prazo apresentaram decréscimo na captação de recursos em virtude das medidas adotadas pelo governo, com a finalidade de devolver ao mercado a confiança nas pequenas e médias instituições, com a criação do DPGE Depósito a Prazo com Garantia Especial e, consequentemente, com o recuo nas taxas praticadas. O acréscimo no período de 12 meses deve-se, principalmente: (i) ao aumento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da rede de agências; e (ii) ao aumento da remuneração dos depósitos captados, com o objetivo de suportar o crescimento da demanda da carteira de crédito. R$ milhões 26, , , , , , , , Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Pessoa Física Pessoa Jurídica % sobre as Operações de Crédito Debêntures A variação positiva verificada no 3º trimestre de 2009, de 18,9%, refere-se, basicamente: (i) à colocação destes papéis, que são utilizados como lastro nas operações compromissadas; e (ii) às melhores taxas de juros praticadas nessas operações frente as taxas praticadas no depósitos a prazo, que tiveram uma redução e provocaram uma migração dos recursos para as operações compromissadas. R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Empréstimos e Repasses A redução no trimestre foi ocasionada basicamente, pela variação cambial negativa de 8,9% do 3º trimestre de 2009, que impactou as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era R$ milhões em junho de 2009 e R$ milhões em setembro de A redução no período de 12 meses, findo em setembro de 2009, deve-se: (i) ao aumento no volume de recursos por empréstimos e repasses no país de R$ milhões, principalmente por meio de operações do Finame e BNDES; e (ii) à variação cambial negativa de 7,1%, que impactou as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era R$ milhões em setembro de 2008 e R$ milhões em setembro de R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set No Exterior No País Bradesco 51

52 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Recursos de Emissão de Títulos A redução de 7,6% ou R$ 583 milhões no trimestre deve-se basicamente: (i) ao impacto da variação cambial negativa de 8,9% sobre a carteira de títulos MT100, no valor de R$ 388 milhões; (ii) ao vencimento de contratos de Letras de Crédito do Agronegócio, que não estão sendo renovados, no valor de R$ 335 milhões; e compensado: (iii) pela emissão de letras hipotecárias, no valor de R$ 145 milhões. No comparativo dos nove meses de 2009 em relação ao mesmo período de 2008, a variação positiva de 8,8%, ou R$ 576 milhões, decorre, principalmente: (i) da emissão de títulos MT100, mitigada pela variação cambial negativa, de 7,1%, no valor de R$ 758 milhões; (ii) de novas operações de Letras de Crédito de Agronegócio, no valor de R$ 823 milhões; e mitigada: (iii) pelas reduções em recursos de Debêntures, no valor de R$ 774 milhões, devido à recompra de terceiros no 2º trimestre de R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set No País No Exterior Dívidas Subordinadas As Dívidas Subordinadas do Bradesco, em setembro de 2009, totalizaram R$ milhões (no Exterior, R$ milhões e no País, R$ milhões). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ milhões de CDB Subordinado no País, cuja maior parcela de vencimento será em No exterior, o Bradesco concluiu a captação de U$ 750 milhões (equivalentes em 30 de setembro à R$ milhões), por meio de emissão de notas subordinadas, com prazo de dez anos e taxa de 6,75% a.a.. Os recursos arrecadados são enquadrados como capital de Nível II dentro do Patrimônio de Referência, o que melhorou o Índice de Basileia em 0,4%. R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set No País No Exterior Cabe destacar que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ milhões são utilizados para fins do cálculo do Índice da Basileia, tendo em vista o prazo de vencimento de cada dívida subordinada. 52 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

53 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de TVM / Outros - Juros Margem Financeira de TVM / Outros - Composição R$ milhões Margem Financeira - TVM / Outros 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (155) (31) Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (8.732) (8.837) (2.630) (2.198) 105 (432) No acumulado de setembro de 2009 contra o mesmo período de 2008, houve crescimento de 12,5% ou R$ 181 milhões, sendo que ocorreu efeito positivo em função de volume R$ 336 milhões, compensado pela redução de spread em R$ 155 milhões. No 3º trimestre de 2009, a margem financeira de juros alcançou R$ 559 milhões contra R$ 552 milhões observados no trimestre anterior, representando aumento de R$ 7 milhões ou 1,3%. Margem Financeira de Seguros - Juros Margem Financeira de Seguros - Composição R$ milhões Margem Financeira - Seguros 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (174) (55) Margem Financeira - Juros (36) Receitas (167) Despesas (3.917) (3.082) (1.206) (1.337) (835) 131 O resultado da linha de negócio de seguros, comparando os nove primeiros meses de 2009 com o mesmo período de 2008, apresentou crescimento de 0,5% ou R$ 9 milhões, sendo que obteve crescimento em função do volume em R$ 183 milhões, compensado pelo efeito negativo do spread em R$ 174 milhões. Já no comparativo entre o 3º trimestre 2009 contra o 2º trimestre 2009 ocorreu uma queda de 5,9% ou R$ 36 milhões, principalmente, devido à queda da taxa de juros. Bradesco 53

54 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Não Juros Margem Financeira Não Juros - Composição R$ milhões Margem Financeira - Não Juros 9M09 9M08 3T09 2T09 Variação Acumulado Trimestre Créditos (72) (658) - (8) Captações (181) (128) (61) (60) (53) (1) Seguros (22) TVM/Outros (78) Total (93) O resultado da margem financeira advinda de resultados não juros, no acumulado de setembro de 2009, apresentou crescimento de R$ milhões em comparação ao mesmo período de Comparando o 3º trimestre de 2009 ao anterior, observou-se uma queda de R$ 93 milhões. As variações na margem financeira não juros decorrem basicamente: Do componente Créditos, representado por comissões na colocação de financiamentos e empréstimos, cujas despesas reduziram, tanto no 3º trimestre de 2009 quanto no acumulado até setembro de 2009, devido à mudança na política contábil ocorrida a partir do 2º trimestre de 2008, em que as comissões na colocação de financiamentos estão sendo incorporadas aos saldos das operações de financiamentos/arrendamentos mercantis; Do item Captações, representado pela despesa com o Fundo Garantidor de Créditos FGC. O crescimento nos períodos comparados deve-se, essencialmente, ao aumento da base de clientes no acumulado de setembro de 2009, comparado ao mesmo período de No 3º trimestre de 2009, essa contribuição permaneceu estável, em relação ao 2º trimestre de 2009; Da parcela Seguros, que é representada pelos ganhos com renda variável. As variações nos períodos estão associadas às condições de mercado que permitirem uma maior/menor oportunidade de realização de ganhos; e Do componente TVM/Outros, o crescimento de R$ milhões nos nove meses de 2009, comparado ao mesmo período do ano anterior, refere-se a maiores ganhos de tesouraria/tvm, destacando-se a variação positiva da marcação a mercado: (i) dos derivativos de crédito (CDS Credit Default Swap), referenciados em títulos públicos brasileiros emitidos no Exterior; e (ii) dos títulos atrelados ao IPCA, resultado da menor volatilidade dos mercados financeiros mundiais em A redução de R$ 93 milhões no 3º trimestre de 2009, comparado ao 2º trimestre de 2009, deve-se a menores ganhos com tesouraria/tvm. 54 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

55 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Análise das contas Patrimoniais e do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros, Previdência e Capitalização: Balanço Patrimonial R$ milhões Set09 Jun09 Set08 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Prêmios de Seguros a Receber Outros Créditos Permanente Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Contingências Fiscais, Cíveis e Trabalhistas Débitos de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Provisões Técnicas de Seguros (*) Provisões Técnicas de Vida e Previdência Provisões Técnicas de Capitalização Participações Minoritárias Patrimônio Líquido Total (*) Em atendimento à Circular Susep nº 379/08, a partir de janeiro de 2009, os valores referentes às provisões técnicas estão sendo apresentados pelo valor bruto e o saldo de resseguro (PPNG, PSL e IBNR) foram classificados no ativo. O saldo em 30 de junho de 2009 foi de R$ 630 milhões e em 30 de setembro de 2009, esse valor atingiu a cifra de R$ 635 milhões. Demonstração Consolidada do Resultado R$ milhões 9M09 9M08 3T09 2T09 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Prêmios Ganhos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Resultado Financeiro da Operação Receitas Operacionais Diversas Sinistros Retidos (6.132) (5.244) (2.212) (1.938) Sorteios e Resgates de Títulos e Capitalização (1.225) (1.055) (449) (412) Despesas de Comercialização (930) (878) (326) (305) Gastos Gerais e Administrativos (1.003) (921) (365) (330) Outras (Receitas/Despesas Operacionais) (142) (144) (32) (64) Despesas Tributárias (212) (210) (70) (70) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado não Operacional (24) Impostos e Contribuições e Participação Minoritária (1.138) (1.145) (370) (386) Lucro Líquido Bradesco 55

56 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Distribuição do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência R$ milhões 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Vida e Previdência Saúde Capitalização Ramos Elementares e Outros (1) Total Índices de Desempenho Em % 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Índice de Sinistralidade (1) 77,2 73,3 73,7 78,0 72,4 73,1 73,4 75,0 Índice de Comercialização (2) 9,9 9,9 9,5 10,1 10,3 10,7 10,9 11,5 Índice de Despesas Administrativas (3) 5,4 5,4 5,6 6,0 5,9 5,1 5,3 5,1 Índice Combinado (*) (4) 88,9 85,5 86,2 89,7 84,4 84,9 83,9 92,8 (*) Exclui provisões adicionais. (1) Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos; (2) Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos; (3) Despesas Administrativas/Prêmios Emitidos Líquidos; e (4) (Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Outras Receitas e Despesas Operacionais) / Prêmios Ganhos + (Despesas Administrativas + Tributos) / Prêmios Emitidos Líquidos. Obs.: Para cálculo dos índices do 4º trimestre de 2008, excluímos os montantes de R$ 99,8 milhões referente a ampliação da cauda de IBNR de 5 para 7 anos (ramo vida) e de R$ 40 milhões referente aos prejuízos causados pelas enchentes que atingiram o Estado de Santa Catarina. Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização Em milhões T08 4T 1T09 2T 3T Saúde Auto/RE Vida/AP/VGBL/PGBL/Tradicionais Capitalização Demais Ramos Total No 3º trimestre de 2009, houve incremento de 14,8% nos prêmios emitidos, contribuição de previdência e receita de capitalização em relação ao mesmo período de No segmento de seguros, previdência e capitalização, conforme informações divulgadas pela Susep e pela ANS, a Bradesco Seguros e Previdência arrecadou, até agosto de 2009, R$ 16,0 bilhões e manteve a liderança do ranking com 23,5% de participação no mercado. No mesmo período, R$ 68,4 bilhões foram arrecadados pelo setor de seguros. 56 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

57 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Sinistralidade por Ramo 72,4 78,0 73,7 73,3 77,2 95,1 89,4 92,3 82,9 84,1 83,6 86,0 78,9 72,7 74,9 73,0 71,3 67,9 84,8 53,4 54,8 44,2 45,4 42,1 41,9 89,2 73,3 46,3 89,5 67,7 3T08 4T 1T09 2T 3T Saúde Auto/RCF Vida/AP/VGBL Ramos Elementares Demais Ramos Total Índices de Comercialização de Seguros por Ramo 10,3 10,1 9,9 9,9 9,5 20,6 20,5 20,5 20,8 18,9 19,5 19,2 18,3 19,0 18,0 18,0 17,0 16,8 16,6 16,8 3,5 3,7 3,8 4,0 3,9 3T08 4T 1T09 2T 3T Saúde Auto/RCF Vida/AP/VGBL Ramos Elementares Total Índice de Eficiência 5,8 5,6 5,6 5,4 5,4 3T08 4T 1T09 2T 3T Gastos Gerais e Administrativos / Faturamento Bradesco 57

58 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Provisões Técnicas de Seguros As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 32,3% do mercado segurador em agosto de 2009, conforme dados da Susep e ANS. R$ milhões Provisões Totais Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Previdência e Vida / VGBL Saúde R$ milhões R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Capitalização Auto/RE R$ milhões R$ milhões Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Obs.: Conforme circular Susep nº 379/08, a partir de janeiro 2009, as provisões técnicas relativas ao resseguro foram contabilizadas no ativo. O saldo em 30 de junho de 2009 foi de R$ 630 milhões e em 30 de setembro de 2009 esse valor atingiu a cifra de R$ 635 milhões. 58 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

59 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência R$ milhões (exceto quando indicado) 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Lucro Líquido Receitas de Prêmios e Renda de Contribuição* Receitas de Planos de Previdência e VGBL Receitas de Prêmios de Seguros de Vida/Acidentes Pessoais Provisões Técnicas Carteira de Investimentos Índice de Sinistralidade 48,1 43,9 43,7 48,4 48,4 36,2 44,3 49,0 Índice de Comercialização 16,5 17,1 14,9 17,5 16,9 16,2 15,2 20,0 Índice Combinado 74,4 69,4 68,6 71,9 69,9 66,8 62,2 77,3 Participantes / Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)** 31,1 30,4 34,2 34,5 35,3 35,7 32,5 31,4 Market Share Vida/AP - Prêmios de Seguros (%)** 16,0 16,1 17,4 16,7 16,6 16,1 17,2 16,7 * Vida/VGBL/Tradicionais Para fins de comparabilidade no 4º trimestre de 2008, excluímos o montante de R$ 99,8 milhões referente a ampliação da cauda de IBNR de 5 para 7 anos (ramo vida). O aumento histórico da relação entre a data de ocorrência e a data do aviso foi ajustada de 60 para 84 meses, a fim de contemplar com mais precisão o comportamento estatístico dos sinistros judiciais mais antigos. ** Dados de agosto/09, maio/09, janeiro/09, novembro/08, julho/08, maio/08, fevereiro/08 e novembro/07. Obs.: em atendimento à Circular Susep nº 379/08, a partir de janeiro de 2009, os valores referentes às provisões técnicas estão apresentados pelo valor bruto e o saldo de resseguro (PPNG, PSL e IBNR) foram reclassificados para o ativo. O saldo em 30 de setembro de 2009 é de R$ 6 milhões. Em função da sólida estrutura, da política de produtos inovadores e da confiança conquistada no mercado, a Bradesco Vida e Previdência manteve a liderança com participação de 31,1% da receita de planos de previdência e VGBL. Também é líder absoluta nos planos de VGBL, com participação de 32,5%, e de planos de Previdência, com 26,1% (fonte: Fenaprevi - dados agosto de Atingindo um faturamento expressivo de R$ 3,7 bilhões no 3º trimestre de 2009, representando um crescimento de 11,9% em relação ao 2º trimestre de O lucro líquido do 3º trimestre de 2009 apresenta queda de 5,2% e deve-se: (i) ao crescimento da sinistralidade de vida em função do aumento da frequência e severidade dos eventos; (ii) à redução da taxa real de juros para 4,0% a.a. no cálculo das provisões de insuficiência de contribuições (PIC) e provisão de despesas administrativas (PDA); (iii) ao aumento da provisão de contingência trabalhista (terceiros); e (iv) à queda na receita apurada em determinados ativos de renda variável (fundos e ações). Em relação aos nove meses de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008, a empresa apresentou crescimento no faturamento em 3,9% e melhor desempenho no resultado financeiro. Porém, o lucro liquido foi impactado: (i) pelo aumento da sinistralidade; (ii) redução da taxa real de juros no calculo da provisão técnica e provisão trabalhista citadas acima; e (iii) pelo aumento da alíquota da CSLL de 9% para 15%. Bradesco 59

60 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência As provisões técnicas da Bradesco Vida e Previdência, em setembro de 2009, atingiram R$ 61,9 bilhões, sendo R$ 59,1 bilhões de previdência e VGBL e R$ 2,8 bilhões de vida, acidentes pessoais e demais ramos, com incremento de 13,5% em relação a setembro de A Carteira de Investimentos de Previdência e VGBL totalizou, em agosto de 2009, R$ 61,7 bilhões, respondendo por 36,8% dos recursos do mercado. Evolução dos Participantes e dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade de Participantes Quantidade dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Em milhares Em milhares Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Previdência VGBL Vida Apólice Específica Vida Massificado Em setembro de 2009, o número de clientes da Bradesco Vida e Previdência cresceu 14,3% em relação a setembro de 2008, alcançando a marca de 2,0 milhões de participantes de planos de previdência e VGBL e de 19,2 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais. Este expressivo crescimento foi impulsionado pela força da Marca Bradesco e pelo acerto nas políticas de comercialização e gestão. 60 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

61 Análise Econômico-Financeira Bradesco Saúde Consolidado* 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Lucro Líquido (R$ milhões) Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Índice de Sinistralidade 89,2 86,0 83,6 89,4 82,9 85,4 86,9 89,5 Índice de Comercialização 3,9 4,0 3,8 3,7 3,5 3,5 3,7 3,6 Índice Combinado 99,4 98,2 94,5 99,5 95,7 99,0 98,7 99,9 Segurados (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos (%)** 47,9 47,0 46,8 46,0 42,5 43,5 42,0 42,3 * Inclui Bradesco Saúde, Bradesco Dental e Mediservice. ** Dados de agosto/09, maio/09, janeiro/09, novembro/08, julho/08, maio/08, fevereiro/08 e novembro/07. Mesmo com o aumento de 6,0% no faturamento com uma carteira de 4,2 milhões de segurados, o resultado apresentou queda de 16,8% em relação ao trimestre anterior, em função do crescimento da sinistralidade em 3,2 pontos, gerado pela maior utilização do benefício pós-emprego e crescimento de consultas e internações, consequência da gripe Influenza A (H1N1). O crescimento no faturamento em 16,3%, não foi suficiente para manter o resultado acumulado de 2009 no mesmo nível do resultado acumulado de 2008, apresentando uma ligeira queda de 4,0%, sendo que os principais fatores responsáveis por esta redução foram: (i) redução das taxas de juros e aumento na alíquota de CSLL, que onerou o resultado em 6% do lucro tributável; e (ii) ao aumento de 1,3 ponto na sinistralidade. Em setembro de 2009, a Bradesco Saúde e a Bradesco Dental mantiveram posição de destaque no segmento empresarial (fonte: ANS). Cresce o número de empresas que consideram os seguros de saúde e dental como as melhores alternativas para o seu atendimento médicohospitalar e odontológico. Mais de 32 mil empresas no Brasil possuem seguros da Bradesco Saúde e da Bradesco Dental. Dentre as 100 maiores empresas em faturamento no País, 41 são clientes das duas seguradoras. Ao considerar também a Mediservice, esse número se eleva para 46 (fonte: Revista Exame Melhores e Maiores de julho de 2009). Quantidade de Segurados Bradesco Saúde Consolidado* A Bradesco Saúde consolidado possui mais de 4 milhões de clientes. A grande participação dos seguros empresariais no total dessa carteira (94,4% em setembro de 2009) traduz o seu elevado nível de especialização e personalização no atendimento aos planos empresariais, que é o maior diferencial no atual mercado de saúde suplementar. Em milhares A Mediservice passou a integrar o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência a partir de 22 de fevereiro de Com uma carteira de quase 250 mil clientes, a Mediservice opera planos de saúde e odontológicos para clientes corporativos na modalidade de pós-pagamento. Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Saúde Empresarial Saúde Individual * Inclui Bradesco Saúde, Bradesco Dental e Mediservice. Bradesco 61

62 Análise Econômico-Financeira Bradesco Dental 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Lucro Líquido (R$ milhões) Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Índice de Sinistralidade 62,9 58,5 54,0 57,1 53,0 40,6 - - Índice de Comercialização 6,1 5,8 5,5 4,8 3,8 4,0 - - Índice Combinado 80,0 73,6 71,5 78,5 76,1 63,5 - - Segurados (em milhares) O lucro líquido do 3º trimestre de 2009 está em linha com o resultado apurado no 2º trimestre de 2009, devido ao crescimento do faturamento em 5,8%, cujo ganho foi compensado em parte pelo aumento da sinistralidade em 4,4 pontos, devido à maior frequência na utilização dos serviços pelos nossos segurados. A empresa iniciou as atividades operacionais no mês de maio de 2008, o que limita a análise de comparabilidade entre os períodos. Bradesco Capitalização 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Lucro Líquido (R$ milhões) Receitas com Títulos de Capitalização (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Clientes (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 19,2 18,8 19,3 18,9 18,9 18,3 18,4 20,5 * Dados de agosto/09, maio/09, janeiro/09, novembro/08, julho/08, maio/08, fevereiro/08 e novembro/07. O crescimento das receitas com títulos de capitalização em 7,7%, a manutenção das despesas administrativas nos mesmos níveis do trimestre anterior e a melhora do resultado financeiro, contribuíram de maneira significativa para alavancar em 12,1% o resultado do 3º trimestre de 2009 em relação ao 2º trimestre de A empresa obteve um expressivo crescimento nas vendas atingindo um faturamento de R$ 1,4 bilhão nos nove meses de 2009, representando um aumento de 15,8% em relação aos nove meses de 2008, enquanto o mercado no período cresceu 12,6%. Mesmo considerando a queda das despesas administrativas, que correspondem a 2,3% das vendas (3,0% das vendas em 2008), o resultado apresentou uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior, em função da: (i) redução do resultado financeiro, devido substancialmente à queda na taxa de juros; e (ii) do aumento da alíquota de CSLL de 9% para 15%, que onerou o lucro tributável em 6%. 62 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

63 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização A Bradesco Capitalização encerrou o 3º trimestre de 2009 em posição de destaque no mercado de capitalização, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial de consumidores. Para oferecer o título que melhor se adapta ao perfil e ao orçamento dos clientes, foram desenvolvidos diversos produtos que variam de acordo com a forma de pagamento (único ou mensal), prazo de contribuição, periodicidade dos sorteios e valor das premiações. Esta fase foi marcada, principalmente, pela maior aproximação com o público, por meio da consolidação da família dos produtos Pé Quente Bradesco. Dentre eles, podemos destacar o desempenho dos produtos socioambientais, em que uma parte do valor arrecadado é direcionada a projetos de responsabilidade social, além de possibilitar ao cliente a formação de uma reserva financeira. Atualmente, a Bradesco Capitalização possui parceria com as seguintes instituições de caráter socioambiental: Fundação SOS Mata Atlântica, que contribui para o desenvolvimento de projetos de reflorestamento; Instituto Ayrton Senna, cujo grande diferencial é a destinação de um percentual do valor arrecadado com os títulos para projetos sociais; Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, que contribui com o desenvolvimento dos projetos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer no Brasil, e por fim, a Fundação Amazonas Sustentável, em que parte do valor arrecadado é destinada ao desenvolvimento de programas e projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A carteira é composta por 16,2 milhões de títulos ativos. Desse total, 31,8% são representados por Títulos Tradicionais comercializados na Rede de Agências e nos canais Bradesco Dia&Noite, e apresentou crescimento de 5,0% em relação a setembro de Os outros 68,2% da carteira são representados por títulos da modalidade Incentivo (cessão de direito de sorteio), por exemplo: as parcerias com a Bradesco Vida e Previdência e Bradesco Auto/RE. Dado que o objetivo desse tipo de título de capitalização é o de agregar valor ao produto da empresa parceira ou até mesmo incentivar a adimplência dos seus clientes, os títulos possuem prazos de vigência e carência reduzidos e baixo valor unitário de comercialização. A Bradesco Capitalização S.A. mantém seu sistema de gestão de qualidade, possuindo a versão atualizada da certificação NBR ISO 9001:2008 no escopo Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco. Tal certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e vem confirmar o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons serviços e evolução permanente. Em milhares Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Títulos Ativos de Cessão de Direito de Sorteio Títulos Ativos Tradicionais Bradesco 63

64 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 2T08 1T08 4T07 Lucro Líquido (R$ milhões) (11) Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) (1) Índice de Sinistralidade (2) 72,3 65,3 72,7 75,7 68,7 71,0 68,6 69,8 Índice de Comercialização 17,5 16,9 17,3 17,5 18,8 20,2 19,7 19,4 Índice Combinado (2) 106,4 99,9 106,2 111,6 104,6 105,9 103,7 102,2 Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 10,2 10,1 9,8 10,6 10,8 10,7 10,5 12,3 * Dados de agosto/09, maio/09, janeiro/09, novembro/08, julho/08, maio/08, fevereiro/08 e novembro/07. (1) Em atendimento à Circular SUSEP nº 379/08 a partir de janeiro de 2009, valores referentes as provisões técnicas estão sendo apresentadas pelo valor bruto e os saldos de resseguro (PPNG, PSL e IBNR) foram reclassificados no ativo. O saldo em 30 de setembro de 2009 é de R$ 627 milhões. (2) Cálculo dos índices do 4º trimestre de 2008, excluímos do cálculo R$ 40 milhões referente aos prejuízos causados pelas enchentes que atingiram Santa Catarina. Os prêmios de seguros do ramo Auto/RE correspondem a 10,2% do mercado (dados do mercado de agosto/09). O crescimento da produção de 7,7% e a melhora no resultado financeiro não foram suficientes para evitar a redução no lucro líquido do 3º trimestre de 2009 em relação ao 2º trimestre de 2009, que foi impactado basicamente: (i) pelo aumento da sinistralidade, em decorrência do crescimento de sinistros avisados, em função das fortes chuvas e enchentes, atemporais, que atingiram as regiões sul e sudeste no 3º trimestre de 2009; e (ii) da constituição de provisão para ocorrência dos mesmos eventos ocorridos e que ainda não foram avisados. Apesar do aumento da produção de 6,0% e da redução do índice de comercialização em 2,6 pontos, o resultado acumulado até setembro de 2009 foi impactado negativamente pelos seguintes fatores: (i) ligeiro crescimento da sinistralidade em 0,6 ponto; e (ii) redução no resultado financeiro em função da queda da taxa de juros. O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência manteve posição de destaque entre as principais seguradoras do Mercado Segurador Brasileiro de Ramos Elementares, com participação no faturamento global do mercado, em agosto de 2009, atingindo 6,0% do total. Nos ramos relativos aos Seguros Patrimoniais, a Bradesco Auto/RE vem renovando os programas de seguros de seus principais clientes, mediante parcerias com corretores especializados no segmento e proximidade com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas. O excelente desempenho do setor de Petróleo e o reaquecimento do segmento de Construção Civil também contribui para o crescimento da Bradesco Auto/RE neste segmento. Nos seguros de Aeronáuticos e Cascos Marítimos, o intercâmbio com os Gerentes do Bradesco Corporate e Bradesco Empresas vem sendo fortemente utilizado, aproveitando-se o incremento do mercado nas vendas de aeronaves novas, bem como no segmento marítimo, de construções navais. O segmento de Transportes continua sendo foco prioritário, com investimentos fundamentais para a alavancagem de novos negócios, destacandose a renovação do Contrato de Resseguro que garante importante poder de automação à seguradora para avaliar e subscrever seus riscos e uma consequente maior competitividade em negócios, que apresentam melhor lucratividade como o seguro de transportes internacionais, voltado para embarcadores que operam seus negócios no comércio exterior. 64 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

65 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE Apesar da forte concorrência, nos Ramos Auto/RCF, a seguradora tem aumentado a sua base de clientes. O fato decorre, principalmente, da melhoria dos produtos atuais e da criação de produtos destinados a públicos específicos. Dentre estes, pode-se citar o Bradesco Seguro Exclusivo Cliente Bradesco, para correntistas do Banco Bradesco, o Auto Mulher, para o público feminino e o Auto Corretor, para Corretores de Seguros. A participação do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência na carteira de Auto/RCF do mercado, em agosto de 2009, foi de 13,4%. Quantidade de Segurados do Ramo Auto/RE Na área de seguros massificados de Ramos Elementares, cujos seguros se destinam a clientes Pessoas Físicas, profissionais liberais e pequenas e médias empresas, o lançamento de novos produtos, junto à melhoria contínua de processos e sistemas, tem contribuído para o crescimento da base de clientes. Tal incremento pode ser observado, principalmente, nos seguros residenciais e seguros patrimoniais, tais como o Bradesco Seguro Residencial e Bradesco Seguro Empresarial. Destaque, também, para o novo produto Bradesco Seguro Condomínio, que foi reformulado para tornar-se mais competitivo e dinâmico, com um novo processo e sistema de emissão e acompanhamento de propostas pela internet. Em milhares Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Auto/RCF RE Bradesco 65

66 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços A seguir demonstramos a composição e as variações das Receitas de Prestação de Serviços nos respectivos períodos: Receitas de Prestação de Serviços 9M09 9M08 3T09 2T09 R$ milhões Variação Acumulado Trimestre Rendas de Cartão (66) Conta Corrente (12) Administração de Fundos (12) 39 Operações de Crédito (88) 28 Cobrança Serviços de Custódia e Corretagens Administração de Consórcios Arrecadações Outras (62) Total (54) Na sequência, seguem as explicações dos principais itens que influenciaram a variação das Receitas de Prestação de Serviços entre os períodos. 66 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

67 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão No 3º trimestre de 2009, a queda de R$ 66 milhões em relação ao trimestre anterior, deve-se basicamente ao impacto da redução de nossa participação acionária na Visanet Brasil, compensada pelas maiores receitas decorrentes de transações realizadas com cartões de crédito. Para o período de 2008 e o 1º semestre de 2009, utilizou-se o percentual acionário da Visanet de 39,3% e de julho a setembro de 2009, o percentual foi de 26,6%. Número de Transações Em milhões ,1 166,1 144,4 144,2 147,8 154,3 158, ,9 No comparativo entre os nove meses acumulados, o aumento de R$ 282 milhões, reflete o incremento de 8,3% da base de cartões, que evoluiu de mil, em setembro de 2008 para mil, em setembro de No mesmo período, o faturamento com cartões de crédito alcançou R$ milhões, crescimento de 10,6%, assim como o aumento de 12,0% referente ao número de transações realizadas com cartões de crédito, que foi de mil para mil. Cabe destacar que, os números do Banco Ibi (ibi), ainda não estão incluídos na base de cartões, visto que a AGE do Bradesco que deliberou sobre a incorporação da totalidade das ações representativas do capital social do ibi ocorreu em T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Transações - Cartões de Crédito (*) Rendas de Cartão (R$ milhões) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label e Pague Fácil. Base de Cartões Em milhões 79,3 81,6 83,2 85,2 86,3 88,4 71,7 74,3 45,7 46,9 48,0 49,6 49,9 50,9 43,2 44,4 28,5 29,9 33,6 34,7 35,2 35,6 36,4 37,5 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Cartões de Crédito (*) Cartões de Débito (*) Inclusive pré-pagos e Private Label. As Receitas de Serviços de cartões nos nove meses acumulados de 2009 alcançaram R$ milhões, com crescimento de 12,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao aumento das receitas sobre compras e serviços. R$ milhões Faturamento T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Cartões de Crédito (*) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label e Pague Fácil. Bradesco 67

68 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Conta Corrente No 3º trimestre de 2009, as receitas de serviços de Conta Corrente atingiram R$ 539 milhões, uma queda de 2,2% em relação ao trimestre anterior, devido basicamente a extinção da cobrança da tarifa de renovação de cadastro, no montante aproximado de R$ 50 milhões cobrados no 2º trimestre de 2009, compensado parcialmente pelo aumento no volume de novas contas correntes. Cabe destacar que, nos últimos 12 meses foram acrescidas à base (líquida das cotas encerradas) cerca de 673 mil novas contas correntes e 1,3 milhão de contas de poupança. Em milhares (Clientes Correntistas) T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Pessoa Física Pessoa Jurídica Conta Corrente (R$ milhões) Operações de Crédito No 3º trimestre de 2009, o aumento de R$ 28 milhões originou-se basicamente, da recuperação no volume das operações, com destaque para os produtos de financiamento imobiliário, repasses do BNDES e crédito rural, bem como por maiores rendas de garantias prestadas. No comparativo entre os nove meses acumulados de 2009 e o mesmo período do ano anterior, a redução de R$ 88 milhões decorre principalmente: (i) do fim da cobrança da taxa de abertura de crédito (TAC) para as Pessoas Físicas; e mitigada por: (ii) maiores rendas de garantias prestadas. R$ bilhões (Carteira de Crédito) ,1 42,5 144,3 44, ,0 47,6 35,9 38,5 41, ,4 52,0 45,6 180,0 180,0 179,4 181,0 54,4 54,9 55,2 56,2 53,0 52,6 51,0 50,6 58,7 61,6 64,9 68,8 72,6 72,5 73,2 74, T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Receitas de Operações de Crédito (R$ milhões) 68 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

69 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos No 3º trimestre de 2009, o aumento da receita com administração de fundos em R$ 39 milhões, ou 10,2% em relação ao trimestre anterior, novamente reflete a significativa melhora dos mercados financeiros. As expressivas evoluções verificadas na carteira de fundos do Bradesco, a partir do 1º trimestre de 2009, decorrem tanto da valorização dos ativos quanto da captação de novos recursos. No comparativo entre os nove meses acumulados de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, a redução das receitas de R$ 12 milhões deve-se basicamente à redução da taxa de administração, devido principalmente: (i) à manutenção da redução da taxa básica de juros; (ii) à melhor remuneração dos CDBs na comparação com os fundos de investimento no início do ano; e (iii) à retração do mercado de renda variável no 1º semestre de O saldo da carteira de Recursos Administrados do Bradesco apresentou evolução de 11,9% entre trimestres, com destaque para os fundos de renda variável, com evolução de 29,7%. No período de 12 meses, o crescimento desta carteira foi de 26,0%. R$ bilhões ,5 183,8 184,4 188,0 187,2 201,0 211,7 236,9 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Fundos e Carteiras Administradas Receita de Administração de Fundos (R$ milhões) 421 Patrimônio Líquido R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento ,1 29,8 Carteiras Administradas (1,1) 0,2 Cotas de Fundos de Terceiros ,8 (3,9) Total ,9 26,0 x Distribuição de Ativos R$ milhões Variação % Set09 Jun09 Set08 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento Renda Fixa ,6 26,9 Fundos de Investimento Renda Variável ,5 63,6 Fundos de Investimento Fundos de Terceiros ,4 (4,7) Total ,1 28,7 Carteiras Administradas Renda Fixa (7,5) 7,5 Carteiras Administradas Renda Variável ,7 (6,6) Carteiras Administradas Fundos de Terceiros ,6 0,3 Total (0,6) 0,2 Total Renda Fixa ,7 25,9 Total Renda Variável ,7 35,1 Total Fundos de Terceiros ,8 (3,9) Total Geral ,9 26,0 Bradesco 69

70 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Cobrança O incremento de R$ 7 milhões desta receita no 3º trimestre de 2009 está relacionado, basicamente, com o acréscimo da quantidade de documentos processados no trimestre, de 312 mil para 329 mil Na comparação entre os nove meses acumulados de 2009 em relação ao mesmo período de 2008, o incremento de R$ 18 milhões deve-se ao aumento de volume dos documentos processados, de 879 mil para 944 mil no período. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Receitas de Cobrança (em R$ milhões) Documentos Processados (em milhares) Arrecadações As evoluções observadas nos últimos 12 meses devem-se essencialmente ao aumento dos volumes arrecadados de impostos. R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Receitas de Arrecadações 70 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

71 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Consórcios O aumento de 5,2% na comercialização de cotas, no 3º trimestre de 2009, permitiu à Bradesco Consórcios uma evolução de 7,1% nas receitas em comparação ao 2º trimestre de 2009, assegurando a sua liderança em todos os segmentos que atua No comparativo dos nove meses de 2009 e o mesmo período do ano anterior, a variação de 9% nas receitas decorre, essencialmente, do aumento das cotas ativas, variando de cotas em 30 de setembro de 2008 para em 30 de setembro de T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Receitas de Administração de Consórcios (em R$ milhões) Quantidade de Cotas Ativas de Consórcio (em milhares) Serviços de Custódia e Corretagens A receita com serviços de custódia e corretagens apresentou evolução de 5,0% no comparativo entre o 3º trimestre de 2009 e o anterior. Tal comportamento decorre, essencialmente, do aumento dos volumes negociados na Bolsa. R$ milhões No período comparativo de nove meses acumulados, a evolução de 29,8% da receita está relacionada à aquisição da Ágora Corretora no 3º trimestre de T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Receitas de Serviços de Custódia e Corretagem Outras Receitas de Prestação de Serviços No 3º trimestre de 2009, a redução de R$ 62 milhões deve-se, basicamente, aos ganhos com operações de capitais (underwriting) ocorridos no 2º trimestre de 2009, com destaque para a operação de IPO da Visanet Brasil, no montante de R$ 89 milhões. 215 R$ milhões No comparativo entre os períodos acumulados de nove meses, o crescimento de 18,0% decorre, principalmente, de maiores ganhos com operações relacionadas ao mercado de capitais. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Outras Receitas de Prestação de Serviços Bradesco 71

72 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal R$ milhões Despesas Administrativas e de Pessoal Variação 9M09 9M08 3T09 2T09 Acumulado Trimestre Despesas Administrativas Serviços de Terceiros Comunicação (4) Propaganda e Publicidade (126) 28 Depreciação e Amortização Serviços do Sistema Financeiro Transportes (1) 27 Processamento de Dados Aluguéis (6) Manutenção e Conservação de Bens (2) Arrendamento de Bens (20) Materiais Segurança e Vigilância Água, Energia e Gás (8) Viagens (10) 2 Outras (61) (35) Total X Despesas de Pessoal Estrutural Proventos/Encargos Sociais Benefícios Não Estrutural Participação dos Administradores e Funcionários Provisão para Processos Trabalhistas Treinamentos (6) Custo de Rescisão (19) 14 Total x Total das Despesas Administrativas e de Pessoal No 3º trimestre de 2009, o total das Despesas Administrativas e de Pessoal somou R$ milhões, com variação de 8,3% em relação ao trimestre anterior. Tanto na comparação entre períodos quanto entre trimestres, os aumentos são decorrentes essencialmente da expansão orgânica. Despesas de Pessoal No 3º trimestre de 2009, as Despesas de Pessoal alcançaram R$ milhões, um aumento de 11,4%, ou de R$ 218 milhões, em relação ao trimestre anterior. Na parcela estrutural, o acréscimo de R$ 32 milhões decorre, basicamente: (i) do ajuste para aumento dos níveis salariais, conforme convenção coletiva (6,0%) e atualização de obrigações trabalhistas, no valor de R$ 55 milhões, dos quais R$ 20 milhões refere-se ao aumento de folha mensal recorrente a partir de setembro de 2009; e compensado em parte: (ii) pela maior concentração de férias no 3º trimestre de Na parcela não estrutural, o aumento de R$ 186 milhões, decorre parcialmente de: (i) maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e funcionários (PLR), no valor de R$ 170 milhões, dos quais R$ 90 milhões refere-se ao ajuste da PLR, de acordo com a convenção coletiva; e (ii) custos com rescisões contratuais R$ 14 milhões. 72 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

73 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas de Pessoal No comparativo entre os nove meses de 2009 e os nove meses de 2008, o aumento de R$ 428 milhões foi decorrente, essencialmente, de: (i) aumento na parcela estrutural, no valor de R$ 403 milhões, impactado principalmente pelo aumento dos níveis salariais (convenção coletiva de ,15% a 10,0% e ,0%), benefícios e outros; e (ii) pelo aumento de R$ 25 milhões na parcela não estrutural, originada basicamente por: (a) R$ 17 milhões relativos às maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e funcionários (PLR); e (b) maiores despesas com treinamento, no valor de R$ 8 milhões. Evolução do Quadro de Pessoal (quantidade) Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Evolução das despesas com Provisões para Processos Trabalhistas - R$ milhões 22,7 21,6 21,1 22,1 22,3 21,4 22,2 25, T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Ativos Totais por Funcionário - R$ mil Clientes de Contas Correntes por Funcionário (unidade) Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Bradesco 73

74 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Depósitos Totais por Funcionário - R$ mil Funcionários por Agência, PAB, PAE e PAA (unidade) ,9 13,9 12,9 12,4 12,2 11,9 11,6 11, Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set Despesas Administrativas No 3º trimestre de 2009, as despesas administrativas alcançaram R$ milhões, evolução de 5,6% ou um aumento de R$ 126 milhões, em relação ao trimestre anterior. As principais variações foram: (i) aumento de R$ 94 milhões nas despesas de serviços de terceiros, basicamente relacionados a serviços de consultorias; (ii) R$ 28 milhões relativos a maiores despesas com propaganda e publicidade, originado principalmente pela nova campanha institucional Presença ; e compensado por: (iii) R$ 35 milhões devido a menores despesas com outras despesas administrativas, relacionadas principalmente à despesa relativa ao programa de milhagem de cartão de crédito realizadas no 2º trimestre de Ao comparar os nove meses de 2009 com os nove meses de 2008, o crescimento de R$ 738 milhões, ou 12,3%, decorre principalmente, de: (i) crescimento orgânico e consequente incremento dos pontos de atendimento (de em 30 de setembro de 2008 para em 30 de setembro de 2009), os quais impactam diretamente as principais rubricas das despesas administrativas; (ii) aumento do volume de negócios; e (iii) reajustes contratuais com base nos indicadores de inflação do período Despesas Administrativas e Pontos de Atendimento Despesas Administrativas por Agência, PAB, PAE e PAA - R$ mil T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Despesas Administrativas (R$ milhões) Pontos de Atendimento - unidades 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T 74 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

75 Análise Econômico-Financeira Índice de Cobertura Operacional (*) Neste trimestre, o Índice de Cobertura acumulado nos últimos 12 meses, apresentou queda de 0,9 p.p., que se deve basicamente ao aumento das despesas de pessoal e administrativa, originadas essencialmente da expansão dos negócios e do impacto da convenção coletiva. Acreditamos que, nos próximos trimestres o incremento dos negócios aliado ao crescimento da base de clientes proporcionará uma melhora deste indicador. Em % 75,0% 73,7% 72,7% 70,4% 68,4% 67,2% 67,3% 66,4% 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T *Receitas de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal (acumulado 12 meses). Despesas Tributárias O aumento de R$ 24 milhões nas despesas tributárias, em relação ao 2º trimestre de 2009, decorre, basicamente, do acréscimo nas despesas com PIS/Cofins, no valor de R$ 17 milhões, em função do aumento das receitas tributáveis obtidas no 3º trimestre de 2009, em especial, da margem financeira. R$ milhões Na comparação entre os nove meses de 2009 e o mesmo período do ano anterior, as despesas tributárias apresentaram um aumento de R$ 109 milhões, que se devem basicamente ao aumento das despesas com PIS/Cofins, no valor de R$ 98 milhões, oriundas do aumento das receitas tributárias, principalmente da margem financeira e das receitas de prestação de serviços. 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Bradesco 75

76 Análise Econômico-Financeira Resultado de Participações em Coligadas No 3º trimestre de 2009, o resultado de participações em coligadas alcançou R$ 39 milhões, um acréscimo de R$ 26 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente basicamente de maiores resultados obtidos na coligada IRB - Brasil Resseguros. R$ milhões No comparativo entre os nove meses de 2009 e o mesmo período do ano anterior, a redução foi de R$ 31 milhões que decorre, em grande parte, de menores resultados obtidos na coligada IRB - Brasil Resseguros, no valor de R$ 64 milhões, compensado pelo acréscimo obtido em outras coligadas, no valor de R$ 33 milhões. (1) (13) 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Resultado de Participações em Coligadas IRB - Brasil Resseguros S.A Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) No 3º trimestre de 2009, as outras despesas operacionais, líquidas das outras receitas operacionais, totalizaram R$ 926 milhões, apresentando um acréscimo de R$ 229 milhões em relação ao trimestre anterior. Tal incremento deve-se, basicamente: (i) ao aumento das despesas com provisões para contingências cíveis, no montante de R$ 185 milhões, em grande parte, pela constituição de provisões para contingências cíveis relacionadas a planos econômicos, que aumentou R$ 146 milhões (de R$ 241 milhões no 2º trimestre 2009 para R$ 387 milhões no 3º trimestre de 2009); (ii) à mudança no critério de contabilização da amortização das despesas, oriundas da aquisição de direitos para prestação de serviços bancários, ocorrida no 2º trimestre de 2009, no valor de R$ 147 milhões; e compensado em parte: (iii) pelas menores despesas diversas líquidas, no montante de R$ 75 milhões; e (iv) pelas menores despesas com perdas diversas, no valor de R$ 27 milhões. No comparativo dos nove meses de 2009 com o mesmo período de 2008, o aumento de R$ milhões é originado, basicamente: (i) do aumento das despesas com provisões para contingências cíveis, no montante de R$ 630 milhões, das quais relacionadas com planos econômicos, montam em R$ 564 milhões (de R$ 239 milhões nos nove meses de 2008 para R$ 803 milhões nos nove meses de 2009); (ii) por maiores despesas com amortização de ágio, no montante de R$ 67 milhões; (iii) maiores despesas com perdas diversas, no valor de R$ 82 milhões; (iv) maiores despesas com amortização de despesas antecipadas com acordos operacionais, no montante de R$ 89 milhões; e (v) pelas maiores despesas diversas líquidas, no valor de R$ 298 milhões. R$ milhões (8) (404) (417) (223) (259) (588) (697) 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T (926) 76 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

77 Análise Econômico-Financeira Resultado Operacional No 3º trimestre de 2009, o Resultado Operacional alcançou R$ milhões, uma evolução de 71,9%, ou aumento de R$ 819 milhões em relação ao trimestre anterior, impactado principalmente pelo: (i) reforço na Provisão Adicional para Devedores Duvidosos no 2º trimestre de 2009, no valor de R$ milhões, compensado pelo: (ii) acréscimo das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 344 milhões; e (iii) aumento de outras despesas (líquidas de outras receitas) operacionais, no valor de R$ 229 milhões. No comparativo dos nove meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, a redução de R$ milhões, ou queda de 31,2%, decorre principalmente de maiores despesas com: (i) provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ milhões (inclui o reforço da Provisão Adicional no valor de R$ milhões realizada no 2º trimestre de 2009); (ii) pessoal e administrativas, no valor de R$ milhões; (iii) outras despesas (líquidas das outras receitas) operacionais, no valor de R$ milhões; e (iv) redução no resultado do Grupo Segurador no valor de R$ 212 milhões; mitigada: (v) pelo crescimento da margem financeira, no valor de R$ milhões; e (vi) pelo aumento nas receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 445 milhões. R$ milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Resultado não Operacional No comparativo trimestral, o Resultado não Operacional apresentou redução de R$ milhões, com queda de 76,7%, devido, principalmente, ao ganho no 2º trimestre de 2009 com a alienação parcial de participação na Visanet Brasil, no valor de R$ milhões, compensado pela alienação complementar da Visanet Brasil no 3º trimestre de 2009 de R$ 410 milhões. R$ milhões Se compararmos os nove meses de 2009 ao mesmo período do ano anterior, o aumento se deve a alienação parcial da Visanet Brasil, no valor de R$ milhões, no período de Caso desconsiderássemos estes efeitos, o saldo do Resultado não Operacional se manteria nos períodos em cerca de R$ 170 milhões T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Bradesco 77

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79 Retorno aos Acionistas 3 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

80 Retorno aos Acionistas Sustentabilidade O Banco Bradesco foi novamente selecionado para integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability Index), referência global de liderança em sustentabilidade corporativa, para o período 2009/2010. A presença do Bradesco no DJSI, após atender às exigências de um rigoroso e abrangente processo de análise, reflete o comprometimento da Organização com a melhoria contínua de seus indicadores de sustentabilidade. No dia 28 de setembro o Bradesco recebeu o Prêmio Época de Mudanças Climáticas 2009 como uma das empresas líderes por monitorar e reduzir os impactos no meio ambiente gerados por suas atividades. O reconhecimento, uma iniciativa da revista Época, tem como objetivo destacar as empresas mais engajadas na redução das emissões de gases de efeito estufa. Área de Relações com Investidores RI No 3º trimestre de 2009, realizamos no Brasil o ciclo de reuniões Apimec de setembro nas cidades sedes das Apimecs em Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, onde contamos com a presença de pessoas entre analistas, acionistas, clientes e investidores e com a participação de internautas. Adicionalmente, realizamos 49 reuniões com analistas e investidores, além de participarmos da Expo Money em São Paulo e de conferência no Guarujá. No exterior, participamos de conferência com analistas e investidores realizada em Nova York. De maneira pioneira no Brasil, realizamos o primeiro vídeo chat na divulgação dos resultados do 2º trimestre de Governança Corporativa O Bradesco possui a classificação AAA+ da Management & Excellence, posicionando-se como o primeiro banco latino-americano a obter o mais alto rating de Governança Corporativa, além da classificação AA (Ótimas Práticas de Governança Corporativa) da Austin Rating. Relativamente à estrutura de Governança Corporativa, o Conselho de Administração do Bradesco conta com o apoio de 5 Comitês Estatutários (Conduta Ética, Auditoria, Controles Internos e Compliance, Remuneração e Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital), além de outros 37 Comitês Executivos que auxiliam a Diretoria Executiva em suas atividades. Aos acionistas é assegurado, além do Tag Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais, dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, porcentual superior ao mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.As. Às ações preferenciais são conferidos, ainda, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias. Em 10 de março de 2009, foram aprovadas todas as matérias propostas para as Assembleias Gerais, dentre as quais o grupamento das ações ordinárias e preferenciais com o simultâneo desdobramento de cada ação após o grupamento. Para mais informações, favor acessar - Seção Governança Corporativa. 80 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2009

81 Retorno aos Acionistas Performance das Ações Quantidade de Ações ON e PN (*) Em milhares Set09 Dez08 Dez07 Dez06 Dez05 Dez04 ON PN Subtotal em Circulação Ações em Tesouraria Total (*) Para fins de comparabilidade, em 2008, as ações tiveram bonificação de 50%, as quais foram aplicadas para os anos anteriores. Da mesma forma, ocorreram bonificações de 100% em 2005 e Em 30 de setembro de 2009, o capital social do Banco Bradesco era de R$ 23 bilhões, composto por mil ações, sendo mil ações ordinárias e mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Participações, que detém diretamente 49,1% do nosso capital votante e 24,5% do nosso capital total. Os controladores da Cidade de Deus Participações são a Família Aguiar, a Fundação Bradesco e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações. A Nova Cidade de Deus Participações é controlada pela Fundação Bradesco e pela Elo Participações e Investimento, cujos acionistas são a maioria dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária do Bradesco. Quantidade de Acionistas Residentes no País e Exterior Set09 % Participação no Capital (%) Set08 % Participação no Capital (%) Pessoas Físicas ,8 25, ,4 26,8 Pessoas Jurídicas ,7 43, ,3 45,6 Subtotal de Residentes do País ,5 69, ,7 72,4 Residentes no Exterior ,5 30, ,3 27,6 Total Com relação aos acionistas do Bradesco, residentes no País e no Exterior, em 30 de setembro de 2009, havia acionistas com domicílio no Brasil, representando 99,5% do total dos acionistas e possuindo 69,3% das ações. Já a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 1.748, representando 0,5% dos acionistas e possuindo 30,7% das ações. Ocorreu o grupamento de ações ordinárias e preferenciais na proporção de 50 (cinquenta) para 1 (uma) com o simultâneo desdobramento de cada ação grupada na proporção de 1 (uma) para 50 (cinquenta), conforme AGE realizada em , motivo da grande diminuição da quantidade de acionistas do Bradesco. Bradesco 81

82 Retorno aos Acionistas Performance das Ações Em R$ (exceto quando indicado) 3T09 2T09 Variação % 9M09 9M08 Variação % Lucro Líquido por Ação 0,59 0,75 (21,3) 1,90 1,90 - Dividendos/JCP por Ação ON (após IR) 0,168 0,197 (14,7) 0,542 0,576 (5,9) Dividendos/JCP por Ação PN (após IR) 0,185 0,217 (14,7) 0,596 0,633 (5,8) Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) 12,68 12,14 4,4 12,68 11,13 13,9 Cotação do último dia ON 29,15 23,99 21,5 29,15 26,90 8,4 Cotação do último dia PN 35,25 28,98 21,6 35,25 30,94 13,9 Valor de Mercado (R$ milhões) (*) , ,2 (*) Quantidade de ações (descontadas as ações de tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período. As ações preferenciais do Bradesco apresentaram, no 3º trimestre de 2009, valorização de 22,6% (ajustado por dividendos), enquanto o Ibovespa teve um ganho de 19,5%. Nos nove primeiros meses de 2009, o ganho das ações preferenciais do Bradesco foi de 57,8%, enquanto o Ibovespa apresentou alta de 63,8% no período. O 3º trimestre foi marcado por forte recuperação dos mercados mundiais, com o S&P500 atingindo uma alta de 15%, refletindo a melhora das expectativas, que levou a um processo de recuperação dos mercados globais. Principais Índices A estabilização da situação dos bancos norteamericanos, após o programa de ajuda ao setor, e os estímulos fiscais e monetários contribuíram para a melhora do cenário no lado internacional. No lado doméstico, o setor financeiro forte, os estímulos fiscais do Governo Federal e os bons fundamentos da economia, contribuíram para que o mercado brasileiro apresentasse um dos melhores desempenhos entre os importantes mercados globais, influenciado pela recuperação dos preços mundiais das commodities, tais como o petróleo e minérios. Valor de Mercado: considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). Valor de Mercado/Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes que o valor de mercado do Banco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. Fórmula utilizada: quantidade de ações ON e PN multiplicada pela cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período. O montante é dividido pelo patrimônio líquido contábil do período. Dividend Yield: é a relação entre o preço da ação e os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. Dividend Yield - % 4,3 4,0 2,6 3,0 3,0 3,2 2,7 2,7 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Valor de Mercado / Patrimônio Líquido 3,6 2,8 2,8 2,6 1,9 1,8 2,2 2,5 Dez07 Mar08 Jun Set Dez Mar09 Jun Set 82 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2009

83 Retorno aos Acionistas Performance das Ações Índice Pay Out: indica o percentual do lucro líquido pago na forma de dividendos/jcp (acumulado dos últimos 12 meses). Índice Pay Out - % 34,0 Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP (líquido de IR) dividido pelo lucro líquido contábil ajustado pelas amortizações de ágios extraordinários (descontado a reserva legal (5% do lucro líquido)). 33,1 32,6 32,2 31,9 32,4 31,5 31,5 4T07 1T08 2T 3T 4T 1T09 2T 3T Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio JCP Nos primeiros nove meses de 2009 foram destinados R$ milhões aos acionistas sob a forma de Dividendos e JCP, equivalentes a 31,5% do lucro líquido ajustado dos nove meses e 32,4%, considerando o acumulado dos últimos 12 meses. Os montantes destinados ao longo dos anos vêm superando os limites estabelecidos na Lei das Sociedades Anônimas e no Estatuto Social do Bradesco. 38,7% 31,5% 31,5% 31,5% 33,1% 32,4% R$ milhões M04 12M05 12M06 12M07 12M08 9M09 Dividendos Pay Out Bradesco 83

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85 Informações Adicionais 4 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

86 Informações Adicionais Market Share de Produtos e Serviços Abaixo, demonstramos os percentuais de participação do Banco Bradesco S.A. em relação aos Mercados Bancário, de Seguros e Rede de Atendimento. Set09 Jun09 Set08 Jun08 Bancos Fonte: Bacen Depósito a Prazo N/D 13,9 11,9 11,7 Depósito de Poupança N/D 13,9 13,8 13,8 Depósito à Vista N/D 18,4 18,7 18,4 Operações de Crédito 12,6 13,2 13,4 13,6 Operações de Crédito Veículos Pessoa Física 15,7 (*) 15,2 19,0 18,8 Cobrança On-Line (Saldo) 29,8 (**) 29,4 30,1 31,7 Quantidade de Agências 17,8 17,7 17,2 17,0 Bancos Fonte: Receita Federal/Serpro DARF Documento de Arrecadação de Receitas Federais 20,5 (**) 20,5 19,7 19,8 DAS Documento de Arrecadação do Simples 16,8 (**) 16,7 16,3 16,4 Bancos Fonte: INSS/Dataprev GPS Guia da Previdência Social N/D 14,2 (***) 14,0 14,0 Pagamento de Benefícios a Aposentados e Pensionistas 19,6 19,6 19,6 19,5 Bancos Fonte: Anbid Fundos de Investimento + Carteiras 16,6 15,9 14,9 14,1 Seguros, Previdência e Capitalização Fonte: Susep e ANS Prêmios de Seguros, Previdência e Capitalização 23,5 (*) 23,1 24,0 23,6 Prêmios de Seguros (inclui VGBL) 23,7 (*) 23,4 23,7 23,6 Prêmios de Seguros de Vida e Acidentes Pessoais 16,0 (*) 16,0 16,6 16,6 Prêmios de Seguros de Auto/RE 10,2 (*) 10,1 10,7 10,7 Prêmios de Seguros de Auto/RCF 13,4 (*) 13,4 13,2 12,9 Prêmios de Seguros Saúde 47,9 (*) 47,4 43,2 42,3 Receitas com Contribuições de Previdência (exclui VGBL) 26,1 (*) 25,1 28,3 29,6 Receitas com Títulos de Capitalização 19,2 (*) 19,0 19,2 18,3 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 32,3 (*) 35,1 34,6 33,9 Seguros e Previdência Fonte: Fenaprevi Receitas com Prêmios de VGBL 32,5 (*) 31,6 37,6 36,9 Receitas com Contribuições de PGBL 20,9 (*) 19,0 24,9 27,1 Carteiras de Investimentos de Previdência (inclui VGBL) 36,8 (*) 36,8 38,8 39,2 Cartão de Crédito Fonte: Abecs Faturamento dos Cartões de Crédito 18,9 (*) 18,8 19,8 20,0 Leasing Fonte: ABEL Operações Ativas 19,5 (*) 19,9 17,9 17,1 Banco Finasa BMC Fonte: Bacen Finabens (Carteira) 11,1 (*) 11,4 10,4 10,5 Veículos (Carteira) Inclui o Banco Bradesco 20,8 (*) 21,8 22,7 25,4 Consórcios Fonte: Bacen Imóveis N/D 26,8 (***) 27,7 27,8 Automóveis N/D 22,7 (***) 23,3 22,9 Caminhões, Tratores e Implementos Agrícolas N/D 14,2 (***) 11,7 9,3 Área Internacional Fonte: Bacen Mercado de Exportação 25,5 26,0 22,0 21,7 Mercado de Importação 18,8 18,5 16,2 16,3 (*) Data-base: agosto de (**) Data-base: julho de (***) Data-base: maio de N/D Não Disponível 86 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

87 Informações Adicionais Informações Adicionais Market Share de Produtos e Serviços Os clientes Bradesco possuem ampla acessibilidade para consultar suas operações, realizar transações financeiras e adquirir produtos e serviços com alta tecnologia disponibilizados pelos Canais de Autoatendimento, Fone Fácil, Internet e Bradesco Celular. Reafirmando o compromisso com a responsabilidade social, as pessoas portadoras de necessidades especiais podem contar com os Canais de Atendimento Bradesco Dia&Noite, como segue: Internet Banking para deficientes visuais; Atendimento personalizado aos deficientes auditivos, por meio da linguagem digital no Fone Fácil; e Acesso para os deficientes visuais e cadeirantes no Autoatendimento. Rede de Agências Região Set09 Market Set08 Market Bradesco Mercado (*) Share Bradesco Mercado (*) Share Norte ,2% ,9% Nordeste ,4% ,4% Centro-Oeste ,7% ,0% Sudeste ,3% ,6% Sul ,7% ,9% Total ,8% ,2% (*) Fonte: Unicad Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (em 2009, referem-se a julho). Compulsórios/Exigibilidades Em percentuais Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun08 Mar08 Dez07 Depósitos à Vista Alíquota 1, Adicional 2, Exigibilidade * Exigibilidade (Microfinanças) Livre Depósitos de Poupança Alíquota Adicional 2, Exigibilidade Livre Depósitos a Prazo Alíquota 4,7 13, Adicional 2, Livre 82, * No Banco Bradesco, as exigibilidades são aplicadas no Crédito Rural. 1 Recolhido em espécie sem remuneração; 2 Recolhido em espécie com taxa Selic; 3 Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17 a.a; 4 Vinculado a títulos. A partir do período de cálculo de 3 a , cumprimento a partir de , a exigibilidade passou a ser cumprida 70% em espécie, sem remuneração, e 30% em títulos públicos federais vinculados no Selic; e a partir do período de 5 a , cumprimento a partir de a exigibilidade passou a ser cumprida 60% em espécie sem remuneração e 40% em títulos públicos federais vinculados no Selic; e a partir de 21 a , cumprimento a partir de a exigibilidade passou a ser cumprida 55% em espécie sem remuneração e 45% em títulos públicos federais vinculados no Selic. 5 Foi antecipado 60 vezes o FGC do mês de agosto/2008, a partir do período de cálculo de a , cumprimento a partir de ; 6 A partir do período de cálculo de 17 a , cumprimento a partir de , a exigibilidade adicional passou a ter recolhimento em títulos públicos federais vinculados no Selic. 7 Exigibilidade pode ser cumprida com créditos adquiridos até , conforme previsto na regulamentação vigente. Bradesco 87

88 Informações Adicionais Investimentos em Infraestrutura, Informática e Telecomunicações O Bradesco compartilha da tese de que Bancos, onde Tecnologia da Informação é estratégica e que investem nela acima da média de mercado, crescem mais que a indústria financeira e tem retorno acima da média de mercado. Em consonância com isto, continuamos ampliando nossos investimentos em tecnologia, sobretudo no tocante a infraestrutura, informática e telecomunicações, sempre com o objetivo de propiciar aos nossos clientes um atendimento de maior qualidade em ambiente seguro e com alta disponibilidade. Os resultados que obtivemos com os investimentos em TI, que continuamos a fazer em 2009, mostram que acertamos mais uma vez ao dar a devida importância estratégica à tecnologia para enfrentar os desafios do negócio. Somos fortemente direcionados para a inovação tecnológica, estando entre as empresas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, sendo referência do sistema financeiro. Os investimentos em informática e telecomunicações propiciam manter a Rede de Atendimento moderna, funcional e segura, e acompanham o aumento da base de clientes, volume de operações e dos pontos de atendimento, conforme quadro evolutivo: R$ milhões 9M09 12M08 12M07 12M06 12M05 12M04 Infraestrutura Informática/Telecomunicações Total Diariamente são processadas, em média, mais de 183 milhões de transações de clientes e de retaguarda, para uma base de contas que ultrapassou 55 milhões, e mais de 87 milhões de cartões de débito/crédito. Os canais eletrônicos respondem por mais de 88% das transações realizadas pelos clientes. Evidenciando a capacidade de realização da TI, fomos o primeiro Banco a ter o sistema de compensação por imagem certificado no Brasil. Da mesma forma, todos nossos sistemas estão prontos para a introdução do DDA Débito Direto Autorizado, a partir de outubro de 2009, com o cadastramento de clientes em franca expansão. Como parte dessa estratégia, estamos construindo uma Nova Arquitetura de Sistemas que objetiva entre outros aspectos, dotar o Banco de ferramentas que aporte aos sistemas, flexibilidade, escalabilidade, agilidade, reaproveitamento e segurança, garantindo resposta adequada às necessidades do negócio. Risco de Mercado Análise do Risco de Mercado O Bradesco considera o gerenciamento de riscos essencial em todas as suas atividades, utilizandoo com o objetivo de adicionar valor ao seu negócio, na medida em que proporciona suporte às áreas comerciais no planejamento de suas atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros, em benefício dos acionistas e da sociedade. Para mais informações sobre o Gerenciamento de Risco e Compliance do Bradesco, acesse o site: Informações Financeiras/Relatórios Trimestrais. 88 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

89 Informações Adicionais Informações Adicionais Risco de Mercado O 3º trimestre de 2009 demonstrou que a economia global segue em recuperação, e reforçou o sentimento de que o pior da crise já tenha passado. A política monetária adotada pelas principais economias segue expansionista, em que as taxas de juros são mantidas em níveis baixos, estimulando o crédito e o consumo. Importante mencionar que enquanto alguns países emergentes, como China e Brasil, mostram uma recuperação mais acelerada, os demais países, principalmente os avançados, esboçam uma recuperação bastante lenta, e em certa medida, ainda vulnerável a momentos adversos, tendo em vista que alguns indicadores macroeconômicos divulgados apontaram para uma expansão da economia, enquanto outros não mostraram isto tão claramente. No entanto, mesmo com alguns sinais divergentes das principais economias mundiais, o sentimento positivo foi dominante e gerou certa estabilidade nos mercados, com manutenção da recuperação dos preços dos ativos financeiros e queda da volatilidade. No cenário interno, o Copom reduziu mais uma vez a taxa básica de juros (Selic), que passou de 9,3% para 8,8% a.a., porém, na última reunião em setembro manteve a taxa Selic em 8,8% a.a., ratificando o menor nível histórico da taxa desde a sua criação e provavelmente encerrando o ciclo de flexibilização monetária. As medidas para estimular a demanda interna, com redução de impostos em alguns setores, como o automobilístico, de eletrodomésticos e de materiais de construção, foram mantidas e contribuíram para que houvesse recuperação nesses setores, muito embora o governo tenha divulgado cronograma para que esses estímulos sejam retirados gradativamente. O resultado do PIB do 2º trimestre de 2009, com expansão de 2% em relação ao 1º trimestre, demonstrou que o País já saiu da recessão. Como consequência da boa reação da economia brasileira na crise, a Moody's, agência de classificação de risco, atribuiu em setembro de 2009 a nota de grau de investimento ao Brasil, lembrando que tanto a Standard & Poor's quanto a Fitch já tinham elevado a nota do Brasil a esse patamar no ano de 2008, antes mesmo do aprofundamento da crise mundial. Com o otimismo em relação ao futuro da economia brasileira, há especulação no mercado em torno de um eventual ciclo de aperto monetário, o qual poderia ser iniciado já no 1º semestre de A queda da volatilidade no 3º trimestre de 2009 em comparação com o 2º trimestre de 2009, tanto no mercado interno quanto no externo, fez com que o VaR reduzisse no período analisado. VaR Carteira Trading Fatores de Riscos R$ mil Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun08 Mar08 Dez07 Prefixado IGP-M IPCA Cupom Cambial Interno Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Efeito Correlação/Diversificação (14.105) (35.176) (70.887) ( ) (72.854) (24.274) (46.365) ( ) VaR no Final do Trimestre x VaR Médio no Trimestre VaR Mínimo no Trimestre VaR Máximo no Trimestre Bradesco 89

90 Informações Adicionais Backtesting VaR Carteira Trading A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são validados diariamente utilizando técnicas de backtesting. O backtesting compara o VaR diário calculado, que considera o efeito da liquidez sobre as posições, com o resultado obtido com as mesmas posições utilizadas no cálculo do VaR. Seu principal objetivo é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o número de rompimentos deve estar de acordo com o intervalo de confiança, previamente estabelecido na modelagem. Risco de Mercado Análise de Estresse Com o objetivo de estimar a possível perda não contemplada pelo VaR, o Bradesco avalia, diariamente, os possíveis impactos nas posições em cenários de estresse. A análise de estresse (Stress Analysis) é uma ferramenta que busca quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos, que sejam financeiramente desfavoráveis às posições da Instituição. Sendo assim, cenários de crise são elaborados a partir de visões históricas e prospectivas para os fatores de risco em que a carteira Trading possui posição. Desta forma, considerando o efeito de diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda média estimada em situação de estresse seria de R$ 655 milhões no 3 trimestre de 2009, sendo que a perda máxima estimada seria de R$ 903 milhões. Análise de Estresse da Carteira Trading R$ milhões Sem Diversificação Com Diversificação Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 No Final do Trimestre Médio no Trimestre Mínimo no Trimestre Máximo no Trimestre Além do acompanhamento e controle do VaR e da análise de estresse, é feita, diariamente, a análise de sensibilidade das posições da Carteira Trading (Sensitivity Analysis), que mede o efeito na carteira do movimento das curvas de mercado e dos preços. 90 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

91 Relatório dos Auditores Independentes 5 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

92 Relatório dos Auditores Independentes Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira Ao Conselho de Administração Banco Bradesco S.A. 1 - Em conexão com nossas revisões limitadas das Informações Trimestrais do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas (consolidado) em 30 de setembro de 2009, 30 de junho de 2009 e 30 de setembro de 2008, cujo relatório foi emitido, sem ressalvas, datado de 30 de outubro de 2009, procedemos à revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira. Essas informações suplementares foram elaboradas pela administração do Banco com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem contudo fazerem parte das Informações Trimestrais. 2 - Nossos trabalhos foram efetuados de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo de revisarmos as informações contábeis suplementares mencionados no primeiro parágrafo, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco e empresas controladas, quanto aos principais critérios adotados na elaboração dessas informações contábeis suplementares e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. 3 - Baseados em nossas revisões limitadas, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser procedida nas informações suplementares acima referidas, para que as mesmas estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação às Informações Trimestrais, referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. São Paulo, 30 de outubro de 2009 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Washington Luiz Pereira Cavalcanti Contador CRC 1SP172940/O-6 92 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro de 2009

93 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal 6 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização Bradesco, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

94 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Consolidadas do período encerrado em 30 de setembro de 2009, do Banco Bradesco S.A., na forma da Legislação Societária. Os sinais de recuperação global se acumulam, apontando para uma retomada gradual, porém efetiva e generalizada da atividade econômica. Essa expansão tem sido e deve continuar sendo liderada pelos países emergentes. O Brasil desponta nesse contexto com destaque, como um dos primeiros países a superar a recessão, o que ocorreu de forma rápida para os padrões históricos do País. As perspectivas para a economia brasileira nos próximos trimestres são favoráveis, sobretudo no que se refere ao consumo das famílias e aos investimentos, em um cenário de manutenção da austeridade econômica, mobilidade social, transição políticoeleitoral saudável e avaliação cada vez mais positiva da comunidade internacional. Na Organização Bradesco, entre os acontecimentos relevantes do período, destacamse: em 6 de agosto, o Bradesco foi o maior vencedor ao arrematar 8 dos 26 lotes no leilão do Instituto Nacional do Seguro Social INSS para o pagamento de novos beneficiários da Previdência Social dos próximos 5 anos, a partir de 2010, cujo Órgão concedeu aos Bancos vencedores o direito de efetuarem o pagamento dos Aposentados e Pensionistas, por 20 anos; em 3 de setembro, o Bradesco foi novamente selecionado para integrar o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI), indicador da Bolsa de Valores de Nova York que lista as melhores empresas do mundo em práticas de governança corporativa e de responsabilidade socioambiental; em 16 de setembro, associação entre o Bradesco e o Banco Espírito Santo, S.A. (BES Portugal) para criar a 2bCapital, uma nova gestora de fundos de private equity no Brasil, controlada em partes iguais pelas subsidiárias BRAM Bradesco Asset Management e Espírito Santo Capital; também em 16 de setembro, acordo firmado com o Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil para ampliar a oferta de prestação de serviços em Cobrança, proporcionando atendimento cada vez mais eficiente e personalizado para os clientes de ambas as Instituições; em 18 de outubro, assinatura do Acordo de Associação entre a OdontoPrev e a Bradesco Dental, para integração das atividades de comercialização de planos odontológicos, o qual prevê a incorporação das ações de emissão da Bradesco Dental pela OdontoPrev, tornando-se sua subsidiária integral. Pelo Acordo a Bradesco Saúde, controladora da Bradesco Dental, receberá ações da OdontoPrev equivalentes a 43,50% do capital social. A operação está sujeita à aprovação dos Órgãos competentes; e em 29 de outubro, Assembleia de incorporação da totalidade das ações da Ibi Participações, convertendo-a em subsidiária integral do Bradesco, mediante emissão de novas ações atribuídas a seus controladores. A operação, que inclui o Banco Ibi e teve também como parte do negócio contrato de parceria com a C&A Modas, foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 11 de setembro. A Assembleia será submetida à homologação desse Órgão. No período de 1 o de janeiro a 30 de setembro/2009, o Bradesco registrou Lucro Líquido de R$ 5,831 bilhões, equivalente a R$ 1,90 por ação e rentabilidade anualizada de 21,81% sobre o Patrimônio Líquido médio (*). O retorno anualizado sobre os Ativos Totais médios foi de 1,64%, comparado a 2,11% sobre igual período do ano anterior. O Lucro Líquido contou com o montante de R$ 2,410 bilhões, proveniente da alienação de ações, correspondentes a 12,70% do capital social da Visanet Brasil, já deduzidos os custos de distribuição. Foi afetado, ainda, por R$ 1,303 bilhão, relativo ao reforço na Provisão Adicional para Devedores Duvidosos. Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, nos primeiros nove meses do ano, somaram R$ 11,189 bilhões, sendo R$ 4,152 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 7,037 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalente a 120,68% do Lucro Líquido. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, no período de janeiro a setembro de 2009, R$ 3,868 bilhões, sendo R$ 1,987 bilhão 94 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

95 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Relatório da Administração relativo ao lucro gerado no período e R$ 1,881 bilhão relativo ao exercício de A melhora do Índice de Eficiência Operacional - IEO, acumulado por 12 meses, de 42,98%, em setembro de 2008, para 41,69%, em 30 de setembro de 2009, deve-se ao controle das despesas administrativas, conjugado com o esforço permanente para o aumento das receitas. O Capital Social realizado, ao término do trimestre, era de R$ 23 bilhões. Somado às Reservas Patrimoniais de R$ 15,877 bilhões, formou o Patrimônio Líquido de R$ 38,877 bilhões, com crescimento de 13,78% sobre igual período do ano anterior, correspondendo ao valor patrimonial de R$ 12,68 por ação. O Valor de Mercado do Bradesco, calculado com base na cotação de suas ações, alcançou R$ 98,751 bilhões em 30 de setembro, equivalente a 2,54 vezes o Patrimônio Líquido contábil, 11,23% superior em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 88,777 bilhões. O Patrimônio Líquido Administrado equivale a 8,08% dos Ativos consolidados, que totalizaram R$ 485,686 bilhões, evolução de 14,91% sobre setembro/2008. Com isso, o índice de solvabilidade no consolidado financeiro alcançou 17,92% e no consolidado econômico-financeiro 17,73%, superiores portanto ao mínimo de 11% estabelecido pela Resolução n o 2.099, de , do Conselho Monetário Nacional, em conformidade com o Comitê de Basileia. O índice de imobilização, ao findar o trimestre, em relação ao Patrimônio de Referência Consolidado, foi de 44,34% no consolidado financeiro e de 15,44% no consolidado econômico-financeiro, enquadrandose no limite máximo de 50%. Atendendo ao disposto no Artigo 8 o da Circular n o 3.068, de , do Banco Central do Brasil, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. Em 30 de setembro, os recursos globais captados e administrados pela Organização Bradesco somaram R$ 674,788 bilhões, evolução de 18,32% sobre igual período do ano anterior, assim distribuídos: R$ 270,591 bilhões em Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, Outros Depósitos, Mercado Aberto e Cadernetas de Poupança; R$ 236,911 bilhões em recursos administrados, compreendendo Fundos de Investimento, Carteiras Administradas e Cotas de Fundos de Terceiros, 26,02% superior a setembro/2008; R$ 87,936 bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses, Capital de Giro Próprio, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados, Recursos de Emissão de Títulos, Dívida Subordinada no País e Demais Captações; R$ 71,401 bilhões registrados em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, com crescimento de 13,54% em relação ao mesmo período do ano anterior; e R$ 7,949 bilhões em Recursos Externos, por meio de emissões públicas e privadas, Dívida Subordinada e Securitização de Fluxos Financeiros Futuros, representando US$ 4,470 bilhões. As operações de crédito consolidadas, ao término do período, registraram saldo de R$ 215,536 bilhões, crescimento de 10,19% sobre setembro/2008, incluindo-se nesse montante: R$ 7,635 bilhões em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, para uma Carteira total de US$ 10,708 bilhões de Financiamento à Exportação; US$ 2,667 bilhões de operações em Financiamento de Importação em Moedas Estrangeiras; R$ 22,210 bilhões em Arrendamento Mercantil; R$ 11,620 R$ 59,180 R$ 32,404 bilhões em negócios na Área Rural; bilhões em Financiamento do Consumo; bilhões de Avais e Fianças; Bradesco 95

96 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração R$ 7,877 bilhões de créditos a receber de Cartões de Crédito; e R$ 15,718 bilhões referentes às operações de repasses de recursos externos e internos, originários principalmente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, destacando-se como um dos principais agentes repassadores de recursos. A Organização, no segmento imobiliário, no período de janeiro a setembro de 2009, destinou à construção e aquisição de casa própria recursos no montante de R$ 3,172 bilhões, compreendendo imóveis. Em 24 de setembro, foi assinado acordo operacional com as empresas associadas ao Sindicato da Habitação de São Paulo SECOVI SP, que prevê a liberação de R$ 1 bilhão em financiamento imobiliário, nos próximos cinco anos. Em apoio à capitalização de empresas, o Bradesco, por meio do Banco Bradesco BBI S.A., intermediou operações primárias e secundárias de ações, debêntures, notas promissórias e certificados de recebíveis imobiliários, além de operações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, que totalizaram, no período, R$ 14,207 bilhões, representando 36,83% do volume total destas emissões registradas na CVM Comissão de Valores Mobiliários. Destacou-se também em Financiamentos de Projetos e Operações Estruturadas, cuidando dos negócios de estruturação, originação, distribuição e administração de ativos, fluxos e estoques financeiros de clientes. Ocupando posição de destaque nas áreas de Seguro, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência registrou, em 30 de setembro, Lucro Líquido de R$ 1,895 bilhão e Patrimônio Líquido de R$ 10,685 bilhões. Os prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e receitas de capitalização alcançaram R$ 18,293 bilhões, crescimento de 7,96% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Rede da Organização Bradesco, mantida à disposição dos clientes e usuários, em 30 de setembro, compunha-se de pontos de atendimento, dotada paralelamente de máquinas da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite, delas funcionando inclusive nos finais de semana e feriados, além de máquinas do Banco24Horas, disponíveis aos Clientes Bradesco para operações de saque, emissão de extratos, consulta de saldos e solicitação de empréstimo. Contava, também, com 753 Correspondentes Bancários da Bradesco Financiamentos e Bradesco Promotora (ex-finasa e ex-bmc), para atendimento nos segmentos consignados e veículos: Agências, Postos de Atendimento Bancário PABs e Postos Avançados de Atendimento - PAAs no País (Agências: do Bradesco, 20 do Banco Finasa BMC, 2 do Banco Bankpar, 1 do Banco Bradesco BBI, 1 do Banco Bradesco Cartões e 1 do Banco Alvorada; PABs: 1.194; e PAAs: 1.338); 4 Agências no Exterior, sendo 1 em Nova York, 2 em Grand Cayman e 1 em Nassau, nas Bahamas; 7 Subsidiárias no Exterior (Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, Banco Bradesco Luxembourg S.A., em Luxemburgo, Bradesco Securities, Inc., em Nova York, Bradesco Securities UK Limited, em Londres, Bradesco Services Co., Ltd., em Tóquio, Cidade Capital Markets Ltd., em Grand Cayman; e Bradesco Trade Services Limited, em Hong Kong); Agências do Banco Postal; Pontos Bradesco Expresso; Postos de Atendimento Eletrônico - PAEs; Pontos Externos da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite e, ainda, da Rede Banco24Horas; e 64 Filiais da Bradesco Financiamentos, empresa com presença em pontos de revenda de veículos. Em conformidade com a Instrução n o 381, da Comissão de Valores Mobiliários, a Organização Bradesco, no trimestre, não contratou e nem teve serviços prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos desta. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. 96 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

97 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Relatório da Administração Na Área de Recursos Humanos, o Bradesco mantém seu intenso programa de treinamento, voltado à capacitação e desenvolvimento profissional do quadro de colaboradores, com resultados cada vez mais positivos na qualidade do atendimento e na eficiência dos serviços prestados. No período de janeiro a setembro, foram ministrados cursos, com participações. Os benefícios assistenciais, que objetivam assegurar o bem-estar, a melhoria da qualidade de vida e a segurança dos funcionários e de seus dependentes, ao final do trimestre, abrangiam vidas. Ação pioneira de investimento social da Organização, a Fundação Bradesco desenvolve amplo programa socioeducacional, em suas 40 Escolas instaladas prioritariamente em regiões de acentuadas carências socioeconômicas, em todos os Estados Brasileiros e no Distrito Federal. Com orçamento previsto, neste ano, de R$ 231,343 milhões, proporcionará mais de 642 mil atendimentos, em seus diversos segmentos de atuação, com ensino gratuito e de qualidade, dos quais 112 mil alunos, em suas Escolas próprias, na Educação Básica - da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio -, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada, e mais 530 mil atendimentos em outros cursos presenciais e à distância, por intermédio da Escola Virtual, seu portal e-learning, e dos CIDs Centros de Inclusão Digital. Aos alunos da Educação Básica, cerca de 50 mil, também são assegurados, gratuitamente, alimentação, assistência médicoodontológica, uniforme e material escolar. A Organização Bradesco há mais de 21 anos vem apoiando o Programa Bradesco Esportes e Educação (ex-programa Finasa Esportes), que dispõe de 38 Núcleos de Formação e de Especialistas, nas modalidades Vôlei e Basquete, responsáveis pela realização das atividades desenvolvidas em escolas e centros esportivos da rede pública municipal, escolas particulares, em uma unidade do SESI e em duas unidades da Fundação Bradesco, todos no Município de Osasco, SP. O Programa atende hoje cerca de 2 mil meninas de 9 a 18 anos, reforçando o compromisso de defender um País cada vez mais aberto à valorização do talento, do esforço e do exercício pleno da cidadania. No período, registramos importantes reconhecimentos ao Bradesco: Vencedor do 11 o Prêmio ABRASCA Melhor Relatório Anual de 2008, na categoria Empresas Abertas, promovido pela ABRASCA Associação Brasileira das Companhias Abertas; Primeira empresa brasileira a receber o Prêmio Golden Peacock Global Award for Excellence in Corporate Governance do Conselho Mundial de Governança Corporativa do Reino Unido e Institute of Directors da Índia, em evento realizado em Londres; Destaque na edição 2009 do anuário Melhores e Maiores da revista Exame, tradicional ranking do mercado corporativo brasileiro das 1000 maiores empresas do País. O Bradesco lidera a lista dos 100 Maiores Grupos em Receita e também o Maior Banco em Lucro Líquido de todo o sistema financeiro. Maior do Brasil em Ativos Intangíveis das empresas listadas na BM&FBOVESPA, segundo estudo realizado pela IAM Intangible Asset Management Consulting em parceria com a revista The Brander e a consultoria Brand Finance; Mais rentável entre os Bancos da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento realizado pela consultoria Economatica; Banco do País mais bem colocado no ranking da Fortune, que lista as 500 maiores empresas do mundo, figurando em 148 o lugar na classificação deste ano; Único Banco entre as 25 Empresas Mais Inovadoras do Brasil no ranking anual da revista Época Negócios, elaborado em parceria com o Fórum de Inovação da Fundação Getulio Vargas e o Great Place to Work Institute; Uma das dez Melhores Empresas e Melhor Banco para Trabalhar no Brasil, na categoria Grandes Empresas, segundo o Guia Você S/A Exame As Melhores Empresas para Você Trabalhar Há dez anos presente no ranking; Uma das 100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, pela 10 a vez, segundo levantamento da revista Época, com avaliação do Great Place to Work Institute; Melhor Empresa do Ano, Melhor Banco, Melhor Empresa de Seguros e Previdência e Melhor Empresa de Saúde, no anuário As Melhores da Dinheiro, em levantamento realizado pela revista IstoÉ Dinheiro que avalia Bradesco 97

98 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração as 500 maiores empresas do País e elege as melhores em cada setor; A Bradesco Seguros e Previdência é o Maior Grupo Segurador do Brasil, de acordo com o ranking do anuário Valor 1000, editado pelo jornal Valor Econômico; e A Bradesco Seguros e Previdência foi reconhecida, pela segunda vez consecutiva, como a Melhor Seguradora da América do Sul, de acordo com a revista britânica World Finance. Os resultados alcançados mais uma vez revelam o esforço do Bradesco para superar expectativas e oferecer sempre o melhor. São avanços que se concretizam graças ao apoio e à confiança dos acionistas e clientes e o trabalho dedicado dos nossos funcionários e demais colaboradores. A todos eles, consignamos agradecimentos. Cidade de Deus, 30 de outubro de 2009 Conselho de Administração e Diretoria (*) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido. 98 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

99 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado Em Reais mil Ativo Setembro Junho Setembro Circulante Disponibilidades (Nota 6) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Notas 3d e 7) Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Provisões para Perdas (436) (893) (13.438) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3e, 3f, 8 e 32b) Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Instrumentos Financeiros Derivativos Vinculados ao Banco Central Vinculados à Prestação de Garantias Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação Relações Interfinanceiras Pagamentos e Recebimentos a Liquidar Créditos Vinculados: (Nota 9) - Depósitos no Banco Central Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural SFH - Sistema Financeiro da Habitação Correspondentes Relações Interdependências Transferências Internas de Recursos Operações de Crédito (Notas 3g, 10 e 32b) Operações de Crédito: - Setor Público Setor Privado Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) ( ) ( ) ( ) Operações de Arrendamento Mercantil (Notas 2, 3g, 10 e 32b) Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Público Setor Privado Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ( ) ( ) ( ) Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) ( ) ( ) ( ) Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados (Nota 10a-3) Carteira de Câmbio (Nota 11a) Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos Prêmios de Seguros a Receber Diversos (Nota 11b) Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) ( ) ( ) ( ) Outros Valores e Bens (Nota 12) Outros Valores e Bens Provisões para Desvalorizações ( ) ( ) ( ) Despesas Antecipadas (Notas 3i e 12b) Realizável a Longo Prazo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Notas 3d e 7) Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3e, 3f, 8 e 32b) Bradesco 99

100 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado Em Reais mil Ativo Setembro Junho Setembro Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Instrumentos Financeiros Derivativos Vinculados ao Banco Central Moedas de Privatização Vinculados à Prestação de Garantias Relações Interfinanceiras Créditos Vinculados: (Nota 9) - SFH - Sistema Financeiro da Habitação Operações de Crédito (Notas 3g, 10 e 32b) Operações de Crédito: - Setor Público Setor Privado Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) ( ) ( ) ( ) Operações de Arrendamento Mercantil (Notas 2, 3g, 10 e 32b) Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Público Setor Privado Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ( ) ( ) ( ) Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) ( ) ( ) ( ) Outros Créditos Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Diversos (Nota 11b) Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (19.677) (9.789) (2.669) Outros Valores e Bens (Nota 12) Outros Valores e Bens Provisões para Desvalorizações - - (55) Despesas Antecipadas (Notas 3i e 12b) Permanente Investimentos (Notas 3j, 13 e 32b) Participações em Coligadas: - No País Outros Investimentos Provisões para Perdas ( ) ( ) ( ) Imobilizado de Uso (Notas 3k e 14) Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso Depreciações Acumuladas ( ) ( ) ( ) Imobilizado de Arrendamento (Nota 14) Bens Arrendados Depreciações Acumuladas (15.252) (13.160) (8.107) Intangível Ativos Intangíveis (Nota 15) Amortização Acumulada ( ) ( ) ( ) Total As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. 100 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

101 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado Em Reais mil Passivo Setembro Junho Setembro Circulante Depósitos (Notas 3n e 16a) Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo (Notas 16a e 32b) Outros Depósitos Captações no Mercado Aberto (Notas 3n e 16b) Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira Livre Movimentação Recursos de Emissão de Títulos (Notas 16c e 32b) Recursos de Aceites Cambiais Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares Recursos de Debêntures (Nota 16c-1) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações por Empréstimos (Notas 17a e 32b) Empréstimos no País - Instituições Oficiais Empréstimos no País - Outras Instituições Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País Instituições Oficiais (Notas 17b e 32b) Tesouro Nacional BNDES CEF FINAME Outras Instituições Obrigações por Repasses do Exterior (Notas 17b e 32b) Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3f, 8II e 32) Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21) Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Carteira de Câmbio (Nota 11a) Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias (Nota 20a) Negociação e Intermediação de Valores Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Dívidas Subordinadas (Notas 19 e 32b) Diversas (Nota 20b) Exigível a Longo Prazo) Depósitos (Notas 3n e 16a) Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo (Notas 16a e 32b) Captações no Mercado Aberto (Notas 3n e 16b) Carteira Própria Carteira de Livre Movimentação Bradesco 101

102 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado Em Reais mil Passivo Setembro Junho Setembro Recursos de Emissão de Títulos (Notas 16c e 32b) Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares Recursos de Debêntures (Nota 16c-1) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior Obrigações por Empréstimos (Notas 17a e 32b) Empréstimos no País - Instituições Oficiais Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País Instituições Oficiais (Notas 17b e 32b) BNDES CEF FINAME Outras Instituições Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3f, 8II e 32) Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21) Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 20a) Dívidas Subordinadas (Notas 19 e 32b) Diversas (Nota 20b) Resultado de Exercícios Futuros Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Controladas (Nota 22) Patrimônio Líquido (Nota 23) Capital: - De Domiciliados no País De Domiciliados no Exterior Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial ( ) Ações em Tesouraria (Notas 23d e 32b) (94.950) (5.180) (3.750) Patrimônio Líquido Administrado pela Controladora Total As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. 102 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

103 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Demonstração Consolidada do Resultado em Reais mil o Trimestre 2 o Trimestre Setembro Setembro Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito (Nota 10j) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10j) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 8h) Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 8h) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8h) Resultado de Operações de Câmbio (Nota 11a) Resultado das Aplicações Compulsórias (Nota 9b) Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros Despesas da Intermediação Financeira Operações de Captações no Mercado (Nota 16e) Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 16e) Operações de Empréstimos e Repasses (Nota 17c) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10j) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10g e 10h) Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas de Prestação de Serviços (Nota 24) Outras Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21d) Prêmios Emitidos Líquidos Prêmios de Resseguros (60.429) (56.549) ( ) ( ) Variação de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 3o) ( ) ( ) ( ) ( ) Sinistros Retidos (Nota 3o) ( ) ( ) ( ) ( ) Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização (Nota 3o) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 3o) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de Pessoal (Nota 25) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras Despesas Administrativas (Nota 26) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas Tributárias (Nota 27) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado de Participações em Coligadas (Nota 13c) Outras Receitas Operacionais (Nota 28) Outras Despesas Operacionais (Nota 29) ( ) ( ) ( ) ( ) Amortização Integral de Ágios (Nota 15a) (53.030) Resultado Operacional Resultado não Operacional (Nota 30) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social (Notas 34a e 34b) ( ) ( ) ( ) ( ) Participação Minoritárias nas Controladas (5.661) (4.667) (15.870) (17.319) Lucro Líquido As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. Bradesco 103

104 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em Reais mil Capital Realizado Atualizado Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Ações em Tesouraria Lucros Acumulados Eventos Incentivos Totais Capital fiscais do Social Imposto de Outros Legal Estatutária Próprias Controladas Renda Saldos em (47.424) ( ) Aumento de Capital com Reservas ( ) Aumento de Capital Atualização de Títulos Patrimoniais Aquisição de Ações em Tesouraria (3.750) - (3.750) Ágio na Subscrição de Ações Cancelamento de Ações em Tesouraria ( ) Ajustes de Avaliação Patrimonial (77.605) ( ) - - ( ) Lucro Líquido Destinações: - Reservas ( ) - - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados ( ) ( ) - Dividendos Pagos e/ou Provisionados ( ) ( ) Saldos em ( ) (3.750) Saldos em ( ) (67.507) (5.180) Ajustes de Avaliação Patrimonial Aquisição de Ações em Tesouraria (89.770) - (89.770) Lucro Líquido Destinações: - Reservas ( ) - - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados ( ) ( ) - Dividendos Pagos e/ou Provisionados ( ) ( ) Saldos em ( ) (94.950) Saldos em (53.961) ( ) (4.853) Ajustes de Avaliação Patrimonial (54.678) Aquisição de Ações em Tesouraria (90.097) - (90.097) Lucro Líquido Destinações: - Reservas ( ) - - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados ( ) ( ) - Dividendos Pagos e/ou Provisionados ( ) ( ) Saldos em ( ) (94.950) As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. 104 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

105 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Demonstração do Valor Adicionado em Reais mil Descrição o Trimestre % 2 o Trimestre % Setembro % Setembro % 1 Receitas , , , ,2 1.1) Intermediação Financeira , , , ,1 1.2) Prestação de Serviços , , , ,1 1.3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( ) (49,3) ( ) (64,4) ( ) (57,6) ( ) (34,8) 1.4) Outras ( ) (7,6) , ,5 ( ) (3,2) 2 Despesas de Intermediação Financeira ( ) (114,2) ( ) (105,2) ( ) (127,9) ( ) (140,8) 3 Insumos Adquiridos de Terceiros ( ) (32,1) ( ) (25,9) ( ) (30,7) ( ) (32,0) Materiais, Energia e Outros ( ) (1,8) (99.926) (1,4) ( ) (1,7) ( ) (1,9) Serviços de Terceiros ( ) (10,9) ( ) (8,9) ( ) (10,3) ( ) (10,1) Outras ( ) (19,4) ( ) (15,6) ( ) (18,7) ( ) (20,0) Comunicação ( ) (5,1) ( ) (4,4) ( ) (5,1) ( ) (5,3) Serviços do sistema financeiro (66.565) (1,1) (61.732) (0,9) ( ) (1,1) ( ) (1,0) Propaganda, promoções e publicidade ( ) (1,9) (84.149) (1,2) ( ) (1,7) ( ) (2,8) Transporte ( ) (2,4) ( ) (1,7) ( ) (2,3) ( ) (2,5) Processamento de dados ( ) (3,3) ( ) (2,7) ( ) (3,2) ( ) (2,7) Manutenção e conservação de bens ( ) (1,8) ( ) (1,5) ( ) (1,7) ( ) (1,8) Segurança e vigilância (65.110) (1,1) (60.329) (0,9) ( ) (1,1) ( ) (1,0) Viagens (20.617) (0,4) (19.764) (0,3) (55.926) (0,3) (66.418) (0,4) Outras ( ) (2,3) ( ) (2,0) ( ) (2,2) ( ) (2,5) 4 Valor Adicionado Bruto (1-2-3) , , , ,4 5 Depreciação, Amortização e Exaustão ( ) (4,6) ( ) (3,8) ( ) (4,3) ( ) (3,0) 6 Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade(4-5) , , , ,4 7 Valor Adicionado Recebido em Transferência , , , ,6 Resultado de Participações em Coligadas , , , ,6 8 Valor Adicionado a Distribuir (6+7) , , , ,0 9 Distribuir Valor Adicionado , , , ,0 9.1) Pessoal , , , ,2 Proventos , , , ,7 Benefícios , , , ,8 FGTS , , , ,7 Outros Encargos , , , ,0 9.2) Impostos, Taxas e Contribuições , , , ,6 Federais , , , ,7 Estaduais , , ,1 Municipais , , , ,8 9.3) Remuneração de Capitais de Terceiros , , , ,9 Aluguéis , , , ,3 Arrendamento de bens , , , ,6 Arrendamento de bens Lei n o /07 (82.064) (1,4) ( ) (1,4) ( ) (1,7) ) Remuneração de Capitais Próprios , , , ,3 Juros sobre o Capital Próprio , , , ,5 Dividendos , , , ,0 Lucros Retidos , , , ,7 Participação dos não Controladores nos Lucros Retidos , , , ,1 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. Bradesco 105

106 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Fluxo de Caixa Consolidado Em Reais mil o Trimestre 2 o Trimestre Setembro Setembro Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Depreciações e Amortizações Amortização de Ágio Perdas por Desvalorização de Ativos (26.121) (944) (29.771) Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais Despesas com Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Resultado de Participações em Coligadas (39.034) (13.489) (58.090) (88.426) (Ganho)/Perda na Venda de Investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) (Ganho)/Perda na Venda de Imobilizado (5.030) (Ganho)/Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio Outros ( ) Lucro Líquido Ajustado (Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ( ) ( ) (Aumento) em Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências ( ) ( ) ( ) (Aumento) em Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento)/Redução em Prêmios de Seguros a Receber (95.106) 113 ( ) ( ) Aumento em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros (652) (Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens ( ) Aumento (Redução) em Outras Obrigações ( ) ( ) ( ) Participações dos Acionistas Minoritários (368) Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Atividades Operacionais ( ) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos: (Aumento) em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento)/Redução em Títulos Disponíveis para Venda ( ) ( ) ( ) (Aumento) em Títulos Mantidos até o Vencimento ( ) ( ) ( ) ( ) Alienação de Bens Não de Uso Próprio Alienação de Investimentos Alienação de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Redução do Intangível Aquisição de Bens Não de Uso Próprio ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição de Investimentos (13.619) (31.167) ( ) ( ) Aquisição de Imobilizado de Uso e de Arrendamento ( ) ( ) ( ) ( ) Aplicação no Intangível ( ) ( ) ( ) ( ) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento: Aumento (Redução) em Depósitos ( ) Aumento em Captações no Mercado Aberto Aumento/(Redução) em Recursos de Emissão de Títulos ( ) ( ) ( ) Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses ( ) ( ) ( ) Aumento em Dívidas Subordinadas Aumento de Capital em Dinheiro e Ágio na Subscrição de Ações Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisições de Ações Próprias (89.770) - (90.097) (3.750) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamento Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa Aumento/Redução Início do Período Líquida, de Caixa e Fim do Período Equivalentes de Caixa: Aumento Líquido, de Caixa e Equivalentes de Caixa As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras 106 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

107 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Índice das Notas Explicativas Apresentamos as Notas Explicativas que integram o conjunto das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Banco Bradesco S.A., distribuída da seguinte forma: 1) CONTEXTO OPERACIONAL 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS 4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE 5) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO 6) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 7) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 8) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 9) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS CRÉDITOS VINCULADOS 10) OPERAÇÕES DE CRÉDITO 11) OUTROS CRÉDITOS 12) OUTROS VALORES E BENS 13) INVESTIMENTOS 14) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO 15) INTANGÍVEL 16) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS 17) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 18) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 19) DÍVIDAS SUBORDINADAS 20) OUTRAS OBRIGAÇÕES 21) OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO 22) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS 23) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) 24) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 25) DESPESAS DE PESSOAL 26) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 27) DESPESAS TRIBUTÁRIAS 28) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 29) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 30) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 31) TRANSAÇÕES COM CONTROLADORES (DIRETAS E INDIRETAS) 32) INSTRUMENTOS FINANCEIROS 33) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 34) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 35) OUTRAS INFORMAÇÕES Bradesco 107

108 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 1) CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua também em diversas outras atividades, com destaque para Arrendamento Mercantil, Banco de Investimentos, Corretora de Valores Mobiliários, Administração de Consórcios, Cartões de Crédito, Seguros, Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas da Organização Bradesco, atuando no mercado de modo integrado. 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas do Bradesco abrangem as demonstrações financeiras do Banco Bradesco, suas agências no exterior, empresas controladas e controladas de controle compartilhado, direta e indiretamente, no país e no exterior, bem como entidades de propósito específico (EPE), e foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei n o 6.404/76 e alterações introduzidas pela Lei n o /07 e Medida Provisória n o 449/08 (convertida na Lei n o /09), para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável, e consideram as demonstrações financeiras das sociedades de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual recebido antecipadamente. Para a elaboração dessas demonstrações, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas não-controladores. No caso dos investimentos nas sociedades em que o controle acionário é compartilhado com outros acionistas, os componentes do ativo, do passivo e do resultado foram agregados às demonstrações financeiras consolidadas na proporção da participação no capital social de cada investida. Os ágios apurados nas aquisições de investimentos até 31 de março de 2008, em controladas e controladas de controle compartilhado, foram integralmente amortizados (Nota 15a). A variação cambial das operações das agências e empresas controladas no exterior está apresentada na linha de resultado com instrumentos financeiros derivativos, para eliminar o efeito dos instrumentos de proteção desses investimentos. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisão para contingências, perdas por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros - impairment, outras provisões, cálculo de provisões técnicas de seguros, planos de previdência complementar e capitalização e sobre a determinação da vida útil de determinados ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. Conforme Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP n o 02/09, as demonstrações financeiras correspondentes ao período findo em 30 de setembro de 2008 não contemplam os ajustes das novas práticas contábeis implementadas em decorrência da Lei n o /07, Medida Provisória n o 449/08 (convertida na Lei n o /09), e Pronunciamentos emitidos pelo CPC. Os efeitos no Resultado e Patrimônio Líquido do Bradesco, com os ajustes das novas práticas contábeis seriam os seguintes: 108 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

109 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Em 30 de setembro de R$ mil Lucro Líquido Patrimônio Líquido Valores do período originalmente divulgados Operações de arrendamento mercantil Bradesco como arrendatário (71.395) ( ) Efeitos tributários Valores ajustados às novas regras contábeis Destacamos as principais sociedades, com participação direta e indireta, incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas: Ramo Financeiro país Atividade 30 de setembro Participação total de junho 30 de setembro Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Alvorada S.A. (1) Bancária 99,94% 99,94% 99,88% Banco Finasa BMC S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bankpar S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco BBI S.A.(4) Banco de investimentos 98,33% 98,33% 92,22% Banco Boavista Interatlântico S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco Cartões S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. Adm. de consórcios 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Corretora 100,00% 100,00% 100,00% BRAM - Bradesco Asset Management S.A. DTVM Adm. de ativos 100,00% 100,00% 100,00% Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Corretora 100,00% 100,00% 100,00% Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet (2) (5) (6) (7) (8) Prestação de serviços 26,56% 28,76% 39,26% Ramo Financeiro exterior Banco Bradesco Argentina S.A. Bancária 99,99% 99,99% 99,99% Banco Bradesco Luxembourg S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco S.A. Grand Cayman Branch (9) Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco New York Branch Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco BMC S.A. Grand Cayman Branch (3) Bancária ,00% Banco Bradesco S.A. Nassau Branch Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Securities, Inc. Corretora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Securities, Uk. Corretora 100,00% 100,00% 100,00% Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Atlântica Capitalização S.A. Capitalização 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Argentina de Seguros S.A. Seguradora 99,90% 99,90% 99,90% Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Capitalização S.A. Capitalização 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Saúde S.A. Seguradora/saúde 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Dental S.A. Seguradora/saúde dental 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Seguros S.A. Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Vida e Previdência S.A. Previdência/seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Atlântica Companhia de Seguros Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco 109

110 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Outras atividades Atividade 30 de setembro Participação total de junho 30 de setembro Átria Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Andorra Holdings S.A. Holding 54,01% 54,01% 54,01% Bradescor Corretora de Seguros Ltda. Corretora de seguros 100,00% 100,00% 100,00% Bradesplan Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi Aquisição de créditos 100,00% 100,00% 100,00% CPM Holdings Limited (6) Holding 49,00% 49,00% 49,00% Columbus Holdings S.A. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Nova Paiol Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Scopus Tecnologia Ltda. Informática 100,00% 100,00% 100,00% Tempo Serviços Ltda. Prestação de serviços 100,00% 100,00% 100,00% União Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% (1) Aumento de participação pela subscrição total do aumento de capital ocorrido em abril de 2009; (2) Empresa cujos serviços de auditoria (revisão) em 2008 foram efetuados por outros auditores independentes; (3) Agência incorporada pelo Banco Bradesco S.A. Grand Cayman Branch em março de 2009; (4) Aumento de participação pela aquisição de ações em novembro e dezembro de 2008; (5) Empresa cujos serviços de auditoria (revisão), em 2009, foram efetuados por outros auditores independentes; (6) Empresas consolidadas proporcionalmente, em consonância com a Resolução n o 2.723/00 do CMN e Instrução CVM n o 247/96; (7) Redução na participação pela alienação parcial conforme Distribuição Pública Secundária de ações, realizada em junho de Em julho de 2009 houve alienação de lote suplementar de ações; (8) Está sendo consolidada a entidade de propósito específico denominada Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade participante da operação de securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior (Nota 16d); e (9) Está sendo consolidada a entidade de propósito específico denominada International Diversified Payment Rights Company, sociedade participante da operação de securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidas do exterior (Nota 16d). 3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Bradesco. As operações das agências e controladas no exterior são, na essência, uma extensão das atividades do Brasil, portanto os ativos, os passivos e os resultados são ajustados às diretrizes contábeis vigentes no Brasil e convertidos para reais, de acordo com as taxas de câmbio da moeda local. Ganhos e perdas resultantes do processo de conversão são registrados no resultado do período. b) Apuração do resultado O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro-rata dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. 110 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

111 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os prêmios de seguros, cosseguros e comissões, deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro, resseguro e comissões correspondentes, são apropriados ao resultado pela vigência das respectivas apólices e faturas de seguros, e diferidos para apropriação, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, pelo período de cobertura do risco, mediante constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e da despesa de comercialização diferida. As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e de resseguradoras, respectivamente. As contribuições de planos de previdência complementar e os prêmios de seguros de vida com cobertura de sobrevivência são reconhecidos no resultado quando efetivamente recebidos. As receitas dos planos de capitalização são contabilizadas quando do seu efetivo recebimento, excetuando os títulos pré-impressos de valor definido e de pagamento único, os quais são registrados na sua emissão. As despesas com colocação de títulos, classificadas como Despesas de Comercialização, são reconhecidas contabilmente quando incorridas. As despesas de corretagem são registradas quando do efetivo recebimento das correspondentes contribuições aos planos de capitalização. Os resgates e sorteios são contabilizados simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. As despesas com provisões técnicas de previdência e capitalização são contabilizadas simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. d) Aplicações interfinanceiras de liquidez As operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. e) Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Títulos disponíveis para venda que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados ao valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e Títulos mantidos até o vencimento adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de Bradesco 111

112 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração. f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos) São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. As operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender as necessidades próprias para administrar a exposição global do Bradesco, bem como para o atendimento de solicitações de seus clientes, no sentido de administração de suas posições. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros são considerados como instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e Hedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações é registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente em conta de resultado. g) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução n o 2.682/99 do CMN, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução n o 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma: 112 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

113 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Período de atraso (1) de 15 a 30 dias de 31 a 60 dias de 61 a 90 dias de 91 a 120 dias de 121 a 150 dias de 151 a 180 dias superior a 180 dias Classificação do cliente B C D E F G H (1) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos prazos, conforme facultado pela Resolução n o 2.682/99 do CMN. A atualização (accrual) destas operações vencidas até o 59 o dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60 o dia, em rendas a apropriar. As operações em atraso classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação por no mínimo cinco anos, não sendo mais registradas em contas patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível H e as eventuais receitas provenientes da renegociação somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruções do CMN e do Bacen, associadas às avaliações procedidas pela Administração na determinação dos riscos de crédito. h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e de adições temporárias, são registrados na rubrica Outros Créditos Diversos, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registrada na rubrica Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias, sendo que para a superveniência de depreciação é aplicada somente a alíquota de imposto de renda. Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A partir de 1 o de maio de 2008, a contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas financeiras e do ramo segurador e de 9% para as demais empresas (até 30 de abril de 2008 a alíquota era de 9% para todas as empresas, sendo que o cálculo no exercício de 2008 foi efetuado de acordo com as normas específicas emitidas pelas autoridades tributárias). Bradesco 113

114 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os créditos tributários originados em períodos anteriores, decorrentes da elevação da alíquota da contribuição social para 15%, são registrados até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes (Nota 34). Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. De acordo com a Medida Provisória n o 449/08 (convertida na Lei n o /09), as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei n o /07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei n o /09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei n o /07 estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes. i) Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, consequentemente são registrados no ativo considerando o princípio da competência. As despesas antecipadas correspondem a direitos por serviços a serem recebidos ou pelo uso futuro de bens ou recursos financeiros de terceiros. Esse grupo está representado basicamente por despesas na comercialização de seguros, despesas de seguros e despesas de propaganda e publicidade, conforme descrito na Nota 12b. Dessa forma, com base nos princípios contábeis da competência e confrontação da receita com a despesa, nas despesas antecipadas são registrados os custos incorridos que estão relacionados com ativos correspondentes que gerarão receitas em períodos subsequentes, os quais são apropriados ao resultado de acordo com os prazos e montantes dos benefícios esperados e baixados diretamente no resultado quando os bens e direitos correspondentes já não fizerem parte dos ativos da instituição ou os benefícios futuros esperados não puderem ser realizados (Impairment). j) Investimentos Os investimentos em controladas, controladas de controle compartilhado e coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda por redução ao valor recuperável - impairment, quando aplicável. k) Ativo imobilizado Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens da entidade. É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

115 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 4% ao ano; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos 10% ao ano; sistemas de transportes 20% ao ano; e sistemas de processamento de dados de 20% a 50% ao ano. l) Ativo intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados no decorrer do período estimado do benefício econômico. São compostos por: Rentabilidade futura da carteira de clientes adquirida e aquisição de direito para prestação de serviços bancários São registrados e amortizados em um período no qual o ativo deverá contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa futuro; e Softwares São registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% a 50% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso. Gastos com o desenvolvimento interno de softwares são reconhecidos como ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custos diretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante sua vida útil estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados. m) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros impairment Os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável - impairment, que é reconhecida no resultado do exercício se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa exceder seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. n) Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia. o) Provisões técnicas relacionadas às atividades de seguros, previdência e capitalização As provisões técnicas são calculadas de acordo com notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep e ANS, e com os critérios estabelecidos pelas Resoluções CNSP n o 162/06, n o 181/07, n o 195/08 e n o 204/09. Seguros de ramos elementares, vida e saúde: - A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pelos prêmios retidos (exceto cessão a resseguro) que são diferidos no decorrer do prazo de vigência dos contratos de seguros, determinando o valor pro-rata dia do prêmio não ganho do período do risco a decorrer (risco Bradesco 115

116 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas futuro das apólices em vigência). Quando por cálculos atuariais for constatada a insuficiência desta provisão, será constituída a provisão de insuficiência de prêmios (PIP); - A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) é calculada atuarialmente para quantificar o montante dos sinistros ocorridos e que não foram avisados pelos segurados/beneficiários. De acordo com a Resolução CNSP n o 195/2008, a partir de 2009 as sociedades seguradoras não devem deduzir do cálculo das provisões os valores transferidos a terceiros através de operações de resseguro; - A provisão de sinistros a liquidar é constituída com base nas estimativas de pagamentos de indenizações, conforme os avisos de sinistros recebidos dos segurados até a data do balanço. A provisão é atualizada monetariamente e incluem todos os sinistros em discussão judicial. No caso do seguro saúde, conforme nota técnica aprovada pela ANS, a provisão de sinistros a liquidar complementa a IBNR; - A provisão complementar de prêmio (PCP) é constituída mensalmente para complementar a PPNG, considerando os riscos vigentes, emitidos ou não. O valor da PCP é a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores de PPNG apurada diariamente e a PPNG constituída; - Outras provisões técnicas referem-se à provisão para fazer frente às diferenças dos reajustes futuros de prêmios e aqueles necessários ao equilíbrio técnico da carteira de planos de saúde individuais, adotando-se formulação constante de nota técnica atuarial aprovada pela ANS; - A provisão de benefícios a conceder, da carteira de planos de saúde individuais, refere-se à cobertura de remissão por cinco anos para os dependentes do titular em caso de falecimento deste, adotando-se formulação constante de nota técnica atuarial aprovada pela ANS; e - A provisão de benefícios concedidos, da carteira de planos de saúde individuais, é constituída pelas obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde, e sua constituição obedece ao previsto na Resolução Normativa - RN n o 75/2004, da ANS, e pelos prêmios de remissão por pagamento dos segurados participantes do seguro Bradesco Saúde Plano GBS. Previdência complementar aberta e seguros de vida com cobertura de sobrevivência: - A provisão matemática de benefícios a conceder refere-se aos participantes cujos benefícios ainda não iniciaram. A provisão matemática de benefícios concedidos refere-se aos participantes que se encontram em gozo de benefícios. As provisões matemáticas relacionadas aos planos de previdência, conhecidos como tradicionais, representam a diferença entre o valor atual dos benefícios futuros e o valor atual das contribuições futuras, correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio. São calculadas segundo metodologia e premissas estabelecidas em notas técnicas atuariais. As provisões que estão vinculadas aos seguros de vida com cobertura de sobrevivência (VGBL) e aos planos de previdência da modalidade gerador de benefícios livres (PGBL) representam o montante das contribuições efetuadas pelos participantes, líquidas de carregamentos e de outros encargos contratuais, acrescidas dos rendimentos financeiros gerados pela aplicação dos recursos em fundos de investimento especialmente constituídos (FIEs); - A provisão de insuficiência de contribuição é constituída para complementar as provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos, caso estas não sejam suficientes para garantir os compromissos futuros. A provisão é calculada atuarialmente e leva em 116 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

117 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas consideração a tábua atuarial AT-2000 (suavizada), agravada em 1,5% (improvement), considerando separadamente homens (male) e mulheres (female) as quais tem uma maior expectativa de vida, e com taxa real de juros de 4,3% a.a. (exceto pelas Provisão de Insuficiência de Contribuição (PIC) e Provisão de Despesas Administrativas (PDA), cuja taxa real de juros é de 4,0% a.a.); - A provisão de oscilação financeira é constituída até o limite de 15% da provisão matemática de benefícios a conceder relativa aos planos de previdência na modalidade de contribuição variável com garantia de rendimentos para fazer face a eventuais oscilações financeiras; e - A provisão de despesas administrativas é constituída para cobrir as despesas administrativas dos planos de benefício definido e de contribuição variável. É calculada em conformidade com metodologia estabelecida em nota técnica atuarial. Capitalização: - A provisão matemática para resgates é constituída para cada título ativo ou suspenso durante o prazo previsto nas condições gerais do plano. É calculada conforme metodologia descrita em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep; - As provisões para resgates são constituídas pelos valores dos títulos vencidos e também pelos valores dos títulos ainda não vencidos mas que tiveram solicitação de resgate antecipado pelos clientes. As provisões são atualizadas monetariamente com base nos indexadores previstos em cada plano; e - As provisões para sorteios a realizar e a pagar são constituídas para fazer face aos prêmios provenientes dos sorteios futuros (a realizar) e também aos prêmios provenientes dos sorteios em que os clientes já foram contemplados (a pagar). p) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n o 3.535/08 do CMN e na Deliberação CVM n o 489/05. Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes cuja expectativa de êxito é provável são divulgados nas notas explicativas (Nota 18a); Passivos Contingentes: são constituídos levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmente relevantes, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação (Notas 18b e 18c); e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que, Bradesco 117

118 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras (Nota 18b). q) Despesas associadas às captações de recursos Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são registradas como redutoras do passivo e apropriadas ao resultado de acordo com o prazo da operação. r) Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos (em base pro-rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base pro-rata dia). 4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE Reclassificações Para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras, foram efetuadas reclassificações nos saldos no período findo em 30 de setembro de 2008, visando a adequação aos procedimentos/classificações contábeis adotados em Balanço Patrimonial Ativo R$ mil Divulgação anterior Reclassificações Saldo reclassificado Circulante Outros valores e bens Despesas antecipadas (1) Realizável a longo prazo Outros valores e bens Despesas antecipadas (1) Permanente ( ) Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso (1) Depreciações acumuladas (1) ( ) ( ) ( ) Diferido (1) Gastos de organização e expansão Amortização acumulada ( ) ( ) - Ágio na Aquisição de Empresas Controladas, Líquido de Amortização Intangível (1) - ( ) Ativo intangível - ( ) Amortização acumulada ( ) Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

119 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas R$ mil Divulgação anterior Reclassificações Saldo reclassificado Passivo Circulante Recurso de emissão de títulos Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior (1) Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior (1) Outras obrigações Dívidas subordinadas (1) (2) ( ) Diversos (2) Exigível a longo prazo Outras obrigações Dívidas subordinadas (2) (18.318) Diversos (2) Total Demonstração do Resultado R$ mil Divulgação anterior Reclassificações Saldo reclassificado Outras receitas/despesas operacionais ( ) - ( ) Receitas de Prestação de Serviços (3) Outras Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias ( ) Despesas de Pessoal (4) ( ) ( ) Outras Despesas Administrativas (3) (4) ( ) ( ) Despesas Tributárias (4) ( ) ( ) Outras Despesas Operacionais (3) (4) ( ) ( ) ( ) Lucro líquido (1) Reclassificação entre contas, visando a adequação às novas regras contábeis provenientes da Lei n o /07, CPC, CVM e CMN; (2) Reclassificação de Outras Obrigações Diversas para Dívidas Subordinadas relativa à emissão de CDB; (3) Reclassificação de Receitas de Prestação de Serviços e Outras Despesas Administrativas para Outras Despesas Operacionais, relativas às tarifas interbancárias que passou a denominar-se Ressarcimento de Custos Operacionais; e (4) Reclassificação de Outras Despesas Operacionais para Despesas de Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Despesas Tributárias, relativas à abertura dos custos de produtos vendidos de empresas não financeiras. Bradesco 119

120 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 5) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO a) Balanço patrimonial Financeiras (1) (2) Grupo Segurador (2) (3) Outras País Exterior País Exterior atividades (2) Eliminações (4) R$ mil Total consolidado Ativo Circulante e realizável a longo prazo ( ) Disponibilidades (90.147) Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ( ) Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil ( ) Outros créditos e outros valores e bens ( ) Permanente ( ) Investimentos ( ) Imobilizado de uso e de arrendamento Intangível Total em 30 de setembro de ( ) Total em 30 de junho de ( ) Total em 30 de setembro de ( ) Passivo Circulante e exigível a longo prazo ( ) Depósitos ( ) Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos ( ) Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses ( ) Instrumentos financeiros derivativos Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Outras obrigações: - Dívidas subordinadas Outras ( ) Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido/participação minoritária nas controladas ( ) Patrimônio líquido controlador Total em 30 de setembro de ( ) Total em 30 de junho de ( ) Total em 30 de setembro de ( ) Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

121 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Demonstração do resultado Grupo Segurador Financeiras (1) (2) (2) (3) País Exterior País Exterior Outras atividades (2) Eliminações (4) R$ mil Total consolidado Receitas da intermediação financeira (89.064) Despesas da intermediação financeira (89.573) Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas/despesas operacionais ( ) ( ) (509) ( ) Resultado operacional Resultado não operacional (22.012) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social ( ) (2.499) ( ) (1.347) (32.167) - ( ) Participação minoritária nas controladas (13.413) - (1.878) - (579) - (15.870) Lucro líquido acumulado em 30 de setembro de Lucro líquido acumulado em 30 de setembro de Lucro líquido no 3 o trimestre de (61.694) (1.975) Lucro líquido no 2 o trimestre de (1) Segmento Financeiras é representado por: instituições financeiras; empresas holdings (que basicamente administram recursos financeiros); empresas administradoras de cartões de crédito e de ativos; (2) Estão sendo eliminados os saldos de contas patrimoniais, as receitas e as despesas entre empresas do mesmo segmento; (3) Segmento Grupo Segurador é representado por empresas seguradoras, de previdência e de capitalização; e (4) Representam as eliminações entre empresas de segmentos diferentes, bem como entre operações realizadas no país e exterior. 6) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moeda estrangeira Aplicações em ouro Total de disponibilidades (caixa) Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) Total de caixa e equivalentes de caixa (1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo. Bradesco 121

122 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 7) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Composição e prazos Aplicações no mercado aberto: 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias R$ mil Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Posição bancada Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Letras do tesouro nacional Outros Posição financiada Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Letras do tesouro nacional Posição vendida Letras do tesouro nacional Subtotal Aplicações em depósitos interfinanceiros: Aplicações em depósitos interfinanceiros Provisões para perdas - - (436) - (436) (893) (13.438) Subtotal Total em 30 de setembro de % 80,0 16,9 2,1 1,0 100,0 Total em 30 de junho de % 87,7 11,4 0,0 0,9 100,0 Total em 30 de setembro de % 84,7 12,1 1,9 1,3 100,0 b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez Classificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários Rendas de aplicações em operações compromissadas: 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Posição bancada Posição financiada Posição vendida Títulos de livre movimentação Subtotal Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros Total (Nota 8h) Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

123 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 8) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Apresentamos as informações relativas a títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: a) Resumo da classificação consolidada dos títulos e valores mobiliários por segmentos de negócio e emissor Financeiras Seguradoras/ Capitalização Previdência Outras Atividades 30 de setembro % 30 de junho % 30 de setembro Títulos para negociação , , ,2 - Títulos públicos , , ,3 - Títulos privados , , ,6 - Instrumentos financeiros derivativos (1) , , ,7 - Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL , , ,6 Títulos disponíveis para venda , , ,3 - Títulos públicos , , ,1 - Títulos privados , , ,2 Títulos mantidos até o vencimento , , ,5 - Títulos públicos , , ,9 - Títulos privados , , ,6 Subtotal , , ,0 Operações compromissadas (2) Total geral Títulos públicos , , ,3 - Títulos privados , , ,1 - Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL , , ,6 Subtotal , , ,0 Operações compromissadas (2) Total geral R$ mil % Bradesco 123

124 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Composição da carteira consolidada por emissor Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias de setembro 30 de junho 30 de setembro Valor de Valor de Valor de Valor de Marcação Marcação Marcação Acima de mercado/ mercado/ mercado/ custo a a a 360 dias contábil contábil contábil atualizado mercado mercado mercado (5) (6) (7) (5) (6) (7) (5) (6) (7) Títulos públicos Letras financeiras do tesouro (6.555) (7.863) (7.569) Letras do tesouro nacional (5.056) (9.429) Notas do tesouro nacional ( ) Títulos da dívida externa brasileira Moedas de privatização Títulos de governos estrangeiros Outros (15) Títulos privados ( ) Certificado de depósito bancário Ações (6.722) ( ) Debêntures Notas promissórias (765) Títulos privados no exterior ( ) Instrumentos financeiros derivativos(1) Outros (38.612) (51.917) (72.398) Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL Subtotal Operações compromissadas(2) Hedge - fluxo de caixa (Nota 8g) (80.784) - ( ) - - Total geral R$ mil 124 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

125 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Classificação consolidada por categorias, prazos e segmentos de negócio I) Títulos para negociação Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Valor de Valor de Valor de Valor de Marcação Marcação Marcação Acima de mercado/ mercado/ mercado/ custo a a a 360 dias contábil contábil contábil atualizado mercado mercado mercado (5) (6) (7) (5) (6) (7) (5) (6) (7) - Financeiras Letras do tesouro nacional (9.429) Letras financeiras do tesouro (6.965) (8.142) (8.349) Certificados de depósito bancário Instrumentos financeiros derivativos (1) Debêntures Notas promissórias (765) Títulos da dívida externa brasileira Notas do tesouro nacional (4) ( ) Títulos privados no exterior Títulos de governos estrangeiros Ações (4) (67) Outros (3.207) (3.179) Seguradoras e capitalização Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro nacional Certificados de depósito bancário Notas do tesouro nacional Ações Debêntures Títulos privados no exterior Notas promissórias Outros Previdência Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Certificados de depósito bancário Letras do tesouro nacional Bradesco 125

126 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias de setembro 30 de junho 30 de setembro Valor de Valor de Valor de Valor de Marcação Marcação Marcação Acima de mercado/ mercado/ mercado/ custo a a a 360 dias contábil contábil contábil atualizado mercado mercado mercado (5) (6) (7) (5) (6) (7) (5) (6) (7) Ações Debêntures Títulos vinculados a produtos PGBL/VGBL Outros Outras atividades Letras financeiras do tesouro Certificados de depósito bancário Letras do tesouro nacional Debêntures Notas do tesouro nacional Notas promissórias Outros Subtotal Operações compromissadas (2) Financeiras Seguradoras e capitalização Previdência PGBL/VGBL Fundos Total geral Instrumentos financeiros derivativos (passivo) ( ) ( ) (91.911) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) R$ mil 126 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

127 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas II) Títulos disponíveis para venda Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias de setembro 30 de junho 30 de setembro Valor de Valor de Valor de Valor de Marcação Marcação Marcação Acima de mercado/ mercado/ mercado/ custo a a a 360 dias contábil contábil contábil atualizado mercado mercado mercado (5) (6) (7) (5) (6) (7) (5) (6) (7) - Financeiras Letras do tesouro nacional (5.626) Títulos da dívida externa brasileira Títulos privados no exterior ( ) Notas do tesouro nacional (4) (44.518) (17.318) ( ) Letras financeiras do tesouro (27) (56) Certificados de depósito bancário Debêntures (1.326) (2.082) Ações (4) (71.962) Moedas de privatização Títulos de governos estrangeiros (2.200) (4.472) - - Outros (38.659) (54.873) (84.166) - Seguradoras e capitalização (68.235) ( ) ( ) Letras financeiras do tesouro Ações (78.819) ( ) ( ) Debêntures Notas promissórias Letras do tesouro nacional Outros Previdência (74.649) ( ) ( ) Ações (75.007) ( ) ( ) Letras financeiras do tesouro Notas promissórias Outros Outras atividades Certificados de depósito bancário Ações Subtotal ( ) Hedge - fluxo de caixa (Nota 8g) (80.784) - ( ) - - Total geral ( ) R$ mil Bradesco 127

128 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas III) Títulos mantidos até o vencimento Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor de custo atualizado (5) (6) Valor de custo atualizado (5) (6) Valor de custo atualizado (5) (6) Financeiras Títulos de dívida externa brasileira Letras financeiras do tesouro Seguradoras e capitalização Debêntures Notas do tesouro nacional Previdência Debêntures Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Total geral (4) Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

129 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas d) Composição das carteiras distribuídas pelas rubricas de publicação Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Total em 30 de junho (3) (5) (6) (7) R$ mil Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Carteira própria Títulos de renda fixa Letras financeiras do tesouro Operações compromissadas (2) Notas do tesouro nacional Títulos da dívida externa brasileira Certificados de depósito bancário Letras do tesouro nacional Títulos privados no exterior Debêntures Notas promissórias Títulos de governos estrangeiros Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL Outros Títulos de renda variável Ações de companhias abertas (provisão técnica) Ações de companhias abertas (outras) (4) Títulos vinculados A compromisso de recompra Letras do tesouro nacional Títulos da dívida externa brasileira Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Títulos privados no exterior Debêntures Ao Banco Central Letras do tesouro nacional Bradesco 129

130 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Títulos (3) 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Total em 30 de junho (3) (5) (6) (7) R$ mil Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Moedas de privatização A prestação de garantias Letras do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Títulos da dívida externa brasileira Instrumentos financeiros derivativos (1) Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação Letras do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Total geral % 23,8 9,4 11,8 55,0 100,0 100,0 100,0 (1) Para efeito de comparabilidade com o critério adotado pela Circular n o 3.068/02 do Bacen e pela característica dos títulos, estamos considerando os instrumentos financeiros derivativos, exceto aqueles considerados como hedge de fluxo de caixa na categoria Títulos para Negociação ; (2) Referem-se a recursos de fundos de investimento e carteiras administradas aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos proprietários são empresas controladas, exceto aqueles considerados como hedge fluxo de caixa, incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas; (3) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação da categoria dos fundos; (4) Atendendo ao disposto no Artigo 8 o da Circular n o 3.068/02 do Bacen, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. A capacidade financeira é evidenciada pela Nota 32a, na qual são demonstrados os vencimentos das operações ativas e passivas, com base em 30 de setembro de Em 31 de dezembro de 2008, foram transferidos R$ mil de ações da Visa Inc. e R$ mil de NTN de Títulos Disponíveis para Venda para Títulos para Negociação, juntamente foram transferidos os seus respectivos resultados nos valores de R$ mil e R$ mil, em função da intenção da administração quanto a sua negociação; (5) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil; (6) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, de acordo com o item (7), exceto os papéis classificados em títulos mantidos até o vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo atualizado no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ e 30 de setembro de R$ mil); e (7) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas. 130 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

131 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas e) Instrumentos financeiros derivativos O Bradesco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global, bem como para atendimento de solicitações de seus clientes, no sentido da administração de suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos, inclusive swaps de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. A política de gestão de riscos do Bradesco é fundamentada na utilização de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de mitigar os riscos decorrentes das operações efetuadas pelo Bradesco e empresas controladas. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da administração. Para instrumentos financeiros derivativos, as cotações de preço de mercado são usadas para determinar o valor justo destes instrumentos. O valor justo dos swaps é determinado utilizando técnicas de modelagem de fluxo de caixa descontado que usam curvas de rendimento, refletindo os fatores de risco adequados. As informações para construir as curvas de rendimento são obtidas principalmente na Bolsa de Mercadoria e Futuros - BM&FBovespa (BM&FBovespa) e no mercado secundário doméstico e internacional. Estas curvas de rendimento são utilizadas para determinar o valor justo dos swaps de moeda, de taxa de juros e swaps com outros fatores de risco. O valor justo dos contratos a termo e de futuros também é determinado com base em cotações de preços de mercado para derivativos negociados em bolsa ou utilizando-se metodologias similares àquelas descritas para swaps. O valor justo dos instrumentos derivativos de crédito é determinado com base em cotações de preços de mercado ou obtidos junto a entidades especializadas. O valor justo das opções é determinado com base em modelos matemáticos, tais como Black & Scholes, usando curvas de rendimento, volatilidades implícitas e o valor justo do ativo correspondente. Os preços atuais de mercado são usados para precificar as volatilidades. Os instrumentos financeiros derivativos no Brasil referem-se substancialmente a operações de swap e futuros, sendo registradas na Câmara de Custódia e Liquidação CETIP (CETIP) e na BM&FBovespa. As operações envolvendo contratos futuros de índices e moedas são efetuadas para administração, no sentido de proteção das exposições globais da instituição e nas operações para atendimento das necessidades dos clientes do banco. Os instrumentos financeiros derivativos realizados no exterior referem-se a operações de swaps, termo, opções, crédito e futuros sendo efetuados, substancialmente nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque, bem como mercado de balcão. Bradesco 131

132 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas I) Valor dos instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Valor global Valor líquido Valor global Valor líquido Valor global Valor líquido Contratos futuros Compromissos de compra: Mercado interfinanceiro Moeda estrangeira Outros Compromissos de venda: Mercado interfinanceiro (1) Moeda estrangeira (2) Outros Contratos de opções Compromissos de compra: Mercado interfinanceiro Moeda estrangeira Outros Compromissos de venda: Mercado interfinanceiro Moeda estrangeira Outros Contratos a termo Compromissos de compra: Moeda estrangeira Outros Compromissos de venda: Moeda estrangeira Outros Contratos de swap Posição ativa: Mercado interfinanceiro Prefixados Moeda estrangeira (3) Taxa referencial - TR Selic IGP-M Outros (3) Posição passiva: Mercado interfinanceiro Prefixados Moeda estrangeira (3) Taxa referencial - TR Selic IGP-M Outros (3) (1) Inclui hedge de fluxo de caixa para proteção de captações referenciadas ao CDI no valor de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil) (Nota 8g); (2) Inclui hedge específico para proteção dos investimentos no exterior, os quais totalizam a R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) (Nota 13a); e (3) Inclui operações de derivativos de créditos (Nota 8f). Nos derivativos estão incluídas as operações vencíveis em D Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

133 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas II) Composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrado pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercado Custo atualizado de setembro 30 de junho 30 de setembro Ajuste a valor de mercado Valor de mercado Custo atualizado Ajuste a valor de mercado Valor de mercado Custo atualizado Ajuste a valor de mercado R$ mil Valor de mercado Ajuste a receber - swap Compras a termo a receber (65) (15) Vendas a termo a receber (244) Prêmios de opções a exercer (20.389) (22.004) Total do ativo Ajuste a pagar - swap ( ) ( ) ( ) (7.313) ( ) ( ) (9.891) ( ) Compra a termo a pagar ( ) 65 ( ) ( ) 15 ( ) ( ) (107) ( ) Venda a termo a pagar ( ) 244 ( ) ( ) (17) ( ) ( ) (112) ( ) Prêmios de opções lançadas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do passivo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) III) Contratos futuros, de opções, de termo e de swap 1 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias R$ mil Acima de 360 dias Total em 30 de setembro Total em 30 de junho Total em 30 de setembro Contratos futuros Contratos de opções Contratos a termo Contratos de swap Total em 30 de setembro de Total em 30 de junho de Total em 30 de setembro de Bradesco 133

134 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas IV) Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos, representados basicamente por contratos futuros R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Títulos públicos Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro nacional Total V) Valores das receitas e das despesas líquidas 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Contratos de swap Contratos a termo Contratos de opções (83.055) Contratos futuros ( ) Variação cambial investimento no exterior ( ) ( ) ( ) Total VI) Valores globais dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local de negociação e contrapartes R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Cetip (balcão) BM&FBovespa (bolsa) Exterior (balcão) (1) Exterior (bolsa) (1) Total (1) Compreendem operações realizadas nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque e no mercado de balcão. As contrapartes, em 30 de setembro de 2009, estão distribuídas em pessoas jurídicas com 88%, instituições financeiras com 10% e pessoas físicas/outras com 2%. Especificamente em relação a instrumentos financeiros cambiais, ressaltamos que o Bradesco não realizou operações com derivativos exóticos, operações denominadas target foward swap ou qualquer outro tipo de derivativo alavancado, bem como, os valores a receber e a pagar, em aberto em 30 de setembro de 2009, não apresentam concentrações em relação às contrapartes individuais. 134 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

135 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas f) Derivativos de crédito (Credit Default Swap CDS) Representam, de forma geral, um contrato bilateral no qual uma das contrapartes compra proteção contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro (o risco é transferido). A contraparte que vende a proteção recebe uma remuneração que, normalmente, será paga de forma linear ao longo da vigência da operação. No caso de um evento de crédito ( default ), a contraparte que comprou a proteção receberá um pagamento cujo objetivo é compensar a perda de valor no instrumento financeiro. Nesse caso, a contraparte que vende a proteção, normalmente receberá o ativo objeto em troca do referido pagamento. Transferido Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são: Valor de risco de crédito Efeito no cálculo do patrimônio líquido exigido de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira ( ) ( ) ( ) Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública estrangeira - - ( ) - - ( ) Derivativos com empresas (3.556) (3.903) (3.829) (196) (215) (211) Recebido Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são: Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira Derivativos com empresas Total (70.336) Margem depositada O Bradesco realiza operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de maximizar a gestão de sua exposição ao risco e de seus ativos. Os contratos relativos às operações de derivativos de crédito acima descritos possuem vencimentos diversos até 2017, sendo que 93,1% do montante vencerá até A marcação a mercado das taxas de proteção que remunera a contraparte receptora do risco totaliza R$ (7.553) mil (30 de junho de R$ (59.657) mil e 30 de setembro de R$ ( ) mil). Durante o período, não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos. R$ mil Bradesco 135

136 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas g) Hedge de fluxo de caixa O objetivo da constituição de hedge pelo Bradesco é de proteger o fluxo de caixa de pagamentos de juros da dívida em CDB referente ao risco de taxa de juros variável do CDI, tornando o fluxo de caixa prefixado, não sendo mais afetado pelas variações do DI Cetip. O Bradesco negociou contratos de DI Futuro na BM&FBovespa, a partir de 2009, com a finalidade de hedge contábil tendo como objeto de hedge captações referenciadas ao DI, sendo: R$ mil de setembro 30 de junho DI Futuro com vencimentos entre os anos de 2009 e Captações referenciadas ao CDI Ajuste de mercado registrado no patrimônio líquido (1) (80.784) ( ) Valor de mercado não efetivo registrado em resultado (1) O ajuste no patrimônio líquido é de R$ (48.470) mil líquido dos efeitos tributários (R$ ( ) mil em 30 de junho de 2009). A efetividade verificada na carteira de hedge encontrava-se em conformidade com o estabelecido na Circular n o 3.082/02 do Bacen. h) Resultado com títulos e valores mobiliários, resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização e instrumentos financeiros derivativos 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Títulos de renda fixa Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7b) Títulos de renda variável (22.886) Subtotal Resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 8e V) Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

137 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 9) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS CRÉDITOS VINCULADOS a) Créditos vinculados Remuneração R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Compulsório sobre depósitos à vista (1) não remunerado Compulsório sobre depósitos de poupança índice da poupança Compulsório adicional (2) taxa Selic Depósito a prazo Depósito de poupança Depósito à vista Créditos vinculados ao SFH taxa referencial TR + juros Recursos do crédito rural não remunerado Total (1) A partir de outubro de 2008, houve redução da alíquota de 45% para 42%; e (2) Em 30 de setembro de 2009, o compulsório adicional sobre os depósitos estavam assim classificado, R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil) em títulos e valores mobiliários e R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil) em aplicações interfinanceiras de liquidez, totalizando R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil). b) Resultado das aplicações compulsórias 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Créditos vinculados ao Bacen (depósito compulsório) Créditos vinculados ao SFH Total Bradesco 137

138 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 10) OPERAÇÕES DE CRÉDITO Apresentamos as informações relativas às operações de crédito, que incluem adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito: a) Modalidades e prazos 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Curso normal Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (A) % (5) Total em 30 de junho (A) % (5) Total em 30 de setembro (A) Empréstimos e títulos descontados (2) , , ,2 Financiamentos , , ,9 Financiamentos rurais e agroindustriais , , ,0 Subtotal , , ,1 Operações de arrendamento mercantil , , ,9 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) , , ,6 Subtotal , , ,6 Outros créditos (3) , , ,4 Total das operações de crédito , , ,0 Avais e fianças , , ,1 Cessão de créditos (4) , , ,3 Cessão de créditos Certificado de Recebíveis Imobiliários , , ,2 Antecipação de recebíveis Cartões de Crédito , , ,4 Total geral em 30 de setembro de ,0 Total geral em 30 de junho de ,0 Total geral em 30 de setembro de ,0 R$ mil % (5) 138 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

139 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias Curso anormal Parcelas vencidas 181 a 540 dias Total em 30 de setembro (B) % (5) Total em 30 de junho (B) % (5) Total em 30 de setembro (B) Empréstimos e títulos descontados (2) , , ,5 Financiamentos , , ,8 Financiamentos rurais e agroindustriais , , ,4 Subtotal , , ,7 Operações de arrendamento mercantil , , ,5 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) , , ,4 Subtotal , , ,6 Outros créditos (3) , , ,4 Total geral em 30 de setembro de ,0 Total geral em 30 de junho de ,0 Total geral em 30 de setembro de ,0 R$ mil % (5) Bradesco 139

140 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Curso anormal Parcelas vincendas Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (C) % (5) Total em 30 de junho (C) % (5) Total em 30 de setembro (C) Empréstimos e títulos descontados (2) , , ,6 Financiamentos , , ,7 Financiamentos rurais e agroindustriais , , ,3 Subtotal , , ,6 Operações de arrendamento mercantil , , ,9 Subtotal , , ,5 Outros créditos (3) , , ,5 Total geral em 30 de setembro de ,0 Total geral em 30 de junho de ,0 Total geral em 30 de setembro de ,0 R$ mil % (5) 140 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

141 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Total em 30 de setembro (A+B+C) % (5) Total geral Total em 30 de junho (A+B+C) % (5) Total em 30 de setembro (A+B+C) Empréstimos e títulos descontados (2) , , ,2 Financiamentos , , ,6 Financiamentos rurais e agroindustriais , , ,8 Subtotal , , ,6 Operações de arrendamento mercantil , , ,8 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) , , ,5 Subtotal , , ,9 Outros créditos (3) , , ,2 Total das operações de crédito , , ,1 Avais e fianças , , ,1 Cessão de créditos (4) , , ,3 Cessão de créditos Certificado de Recebíveis Imobiliários , , ,2 Antecipação de recebíveis Cartões de Crédito , , ,3 Total geral em 30 de setembro de ,0 Total geral em 30 de junho de ,0 Total geral em 30 de setembro de ,0 (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica Outras Obrigações ; (2) Inclui empréstimos de operações com cartões de crédito e operações de antecipação de recebíveis de cartões de crédito, no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil); (3) A rubrica Outros Créditos compreende créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio, créditos decorrentes de contratos de exportação e créditos a receber relativos a cartões de crédito (compras à vista e parcelado lojistas), no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil); (4) Valor da cessão de crédito atualizado até 30 de setembro de 2009, líquido das parcelas recebidas; e (5) Relação entre modalidade e o total da carteira de crédito incluindo avais e fianças. R$ mil % (5) Bradesco 141

142 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Modalidades e níveis de risco Operações de crédito Níveis de risco AA A B C D E F G H Total em 30 de setembro % Total em 30 de junho % Total em 30 de setembro Empréstimos e títulos descontados , , ,6 Financiamentos , , ,1 Financiamentos rurais e agroindustriais , , ,8 Subtotal , , ,5 Operações de arrendamento mercantil , , ,6 Adiantamentos sobre contratos de câmbio , , ,1 Subtotal , , ,2 Outros créditos , , ,8 Total geral em 30 de setembro de ,0 % 17,5 43,3 11,2 18,9 2,2 1,0 0,9 0,8 4,2 100,0 Total geral em 30 de junho de ,0 % 18,0 42,9 11,8 18,6 2,3 1,0 1,1 0,7 3,6 100,0 Total geral em 30 de setembro de ,0 % 20,6 44,5 11,7 17,1 1,4 0,7 0,6 0,5 2,9 100,0 R$ mil % 142 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

143 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Faixas de vencimentos e níveis de risco Níveis de risco Operações em curso anormal AA A B C D E F G H Total em 30 de setembro % Total em 30 de junho % Total em 30 de setembro Parcelas vincendas , , ,0 1 a , , ,4 31 a , , ,2 61 a , , ,9 91 a , , ,1 181 a , , ,0 Acima de , , ,4 Parcelas vencidas , , ,0 1 a , , ,8 15 a , , ,4 31 a , , ,6 61 a , , ,5 91 a , , ,5 181 a , , ,9 Acima de , , ,3 Subtotal Provisão específica R$ mil % Bradesco 143

144 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Níveis de risco Operações em curso normal AA A B C D E F G H Total em 30 de setembro % Total em 30 de junho % Total em 30 de setembro Parcelas vincendas , , ,0 1 a , , ,1 31 a , , ,8 61 a , , ,0 91 a , , ,1 181 a , , ,1 Acima de , , ,9 Provisão genérica Total geral em 30 de setembro de Provisão existente Provisão mínima requerida Provisão excedente Total geral em 30 de junho de Provisão existente Provisão mínima requerida Provisão excedente Total geral em 30 de setembro de Provisão existente Provisão mínima requerida Provisão excedente R$ mil % 144 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

145 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas d) Concentração das operações de crédito R$ mil de setembro % 30 de junho % 30 de setembro % Maior devedor , , ,9 Dez maiores devedores , , ,2 Vinte maiores devedores , , ,6 Cinquenta maiores devedores , , ,3 Cem maiores devedores , , ,0 e) Setor de atividade econômica de setembro % 30 de junho % 30 de setembro % Setor público , , ,6 Federal , , ,3 Petroquímica , , ,2 Intermediários financeiros ,1 Estadual , , ,3 Produção e distribuição de energia elétrica , , ,3 Setor privado , , ,4 Indústria , , ,9 Alimentícia e bebidas , , ,9 Siderúrgica, metalúrgica e mecânica , , ,4 Química , , ,3 Veículos leves e pesados , , ,5 Papel e celulose , , ,2 Têxtil e confecções , , ,1 Extração de minerais metálicos e não metálicos , , ,1 Artigos de borracha e plásticos , , ,0 Artefatos de couro , , ,7 Eletroeletrônica , , ,6 Refino de petróleo e produção de álcool , , ,7 Móveis e produtos de madeira , , ,6 Materiais não metálicos , , ,4 Autopeças e acessórios , , ,6 Edição, impressão e reprodução , , ,3 Demais indústrias , , ,5 R$ mil Bradesco 145

146 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas de setembro % 30 de junho % 30 de setembro % Comércio , , ,0 Produtos em lojas especializadas , , ,3 Produtos alimentícios, bebidas e fumo , , ,8 Veículos automotores , , ,1 Varejista não especializado , , ,9 Artigos de uso pessoal e doméstico , , ,0 Vestuário e calçados , , ,8 Reparação, peças e acessórios para veículos automotores , , ,8 Atacadista de mercadorias em geral , , ,6 Resíduos e sucatas , , ,7 Intermediário do comércio , , ,5 Combustíveis , , ,6 Produtos agropecuários , , ,5 Demais comércios , , ,4 Intermediários financeiros , , ,5 Serviços , , ,4 Transportes e armazenagens , , ,1 Construção civil , , ,8 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas , , ,2 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água , , ,1 Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social , , ,0 Alojamento e alimentação , , ,6 Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial , , ,5 Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas , , ,6 Telecomunicações , , ,3 Demais serviços , , ,2 Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal , , ,3 Pessoa física , , ,3 Total , , ,0 R$ mil 146 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

147 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa Nível de risco Vencidas Curso normal Vincendas Total - curso anormal Curso normal Saldo da carteira Total % % Acumulado em 30 de setembro % Acumulado em 30 de junho R$ mil % Acumulado em 30 de setembro AA ,5 17,5 18,0 20,6 A ,3 60,8 60,9 65,0 B ,2 72,0 72,7 76,8 C ,9 90,9 91,3 93,8 Subtotal ,9 D ,2 93,1 93,6 95,1 E ,0 94,1 94,6 96,0 F ,9 95,0 95,7 96,6 G ,8 95,8 96,4 97,1 H ,2 100,0 100,0 100,0 Subtotal ,1 Total geral em 30 de setembro de ,0 % 3,6 5,9 9,5 90,5 100,0 Total geral em 30 de junho de % 3,5 5,9 9,4 90,6 100,0 Total geral em 30 de setembro de % 2,8 4,3 7,1 92,9 100,0 Bradesco 147

148 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Nível de risco % Mínimo de provisionamento requerido Vencidas Específica Vincendas Mínima requerida Total específica Genérica Provisão Total Excedente Existente % Acumulado em 30 de setembro (1) % Acumulado em 30 de junho (1) R$ mil % Acumulado em 30 de setembro (1) AA A 0, ,5 0,5 0,5 B 1, ,0 1,0 1,0 C 3, ,9 6,9 3,6 Subtotal ,8 1,8 1,1 D 10, ,4 26,7 26,8 E 30, ,2 48,1 48,0 F 50, ,2 65,4 67,2 G 70, ,5 97,2 96,3 H 100, ,0 100,0 100,0 Subtotal ,0 70,3 73,5 Total geral em 30 de setembro de ,3 % 28,9 27,4 56,3 23,7 80,0 20,0 100,0 Total geral em 30 de junho de ,7 % 28,3 25,6 53,9 24,5 78,4 21,6 100,0 Total geral em 30 de setembro de ,5 % 32,3 25,5 57,8 29,2 87,0 13,0 100,0 (1) Relação entre provisão existente e carteira, por nível de risco. 148 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

149 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Saldo inicial Provisão específica (1) Provisão genérica (2) Provisão excedente (3) Constituição Baixas ( ) ( ) ( ) ( ) Saldo final Provisão específica (1) Provisão genérica (2) Provisão excedente (3) (1) Para operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias; (2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior; e (3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de modo a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como mínimos na Resolução n o 2.682/99 do CMN. A provisão excedente por cliente foi classificada nos correspondentes níveis de riscos (Nota 10f). h) Recuperação e renegociação Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquida da recuperação de créditos baixados ( Write-off ). 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Constituição Recuperações (1) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesa líquida de recuperações (1) Classificadas em receitas de operações de crédito (Nota 10j). i) Movimentação da carteira de renegociação 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Saldo inicial Renegociação Recebimentos ( ) ( ) ( ) ( ) Baixas ( ) ( ) ( ) ( ) Saldo final Provisão para créditos de liquidação duvidosa Percentual sobre a carteira 59,6% 58,8% 59,6% 64,4% Bradesco 149

150 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas j) Receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Recuperação de créditos baixados como prejuízo Subtotal Arrendamento mercantil, líquido de despesas Total ) OUTROS CRÉDITOS a) Carteira de câmbio Saldos patrimoniais R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Ativo outros créditos Câmbio comprado a liquidar Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras Direitos sobre vendas de câmbio (-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos ( ) ( ) ( ) Rendas a receber de adiantamentos concedidos Total Passivo outras obrigações Câmbio vendido a liquidar Obrigações por compras de câmbio (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio ( ) ( ) ( ) Outras Total Carteira de câmbio líquida Contas de compensação Créditos abertos para importação Créditos de exportação confirmados Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

151 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Resultado de câmbio Composição do resultado de operações de câmbio ajustado, para melhor apresentação do resultado efetivo 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Resultado de operações de câmbio Ajustes: - Rendas de financiamentos de moedas estrangeiras (1) (1.733) Rendas de financiamentos à exportação (1) Rendas de aplicações no exterior (2) (82.160) Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (3) (Nota 17c) ( ) - Despesas de captações no mercado (4) (71.529) (87.413) ( ) ( ) - Outros ( ) ( ) ( ) Total dos ajustes ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado ajustado de operações de câmbio (1) Classificadas na rubrica Receitas de operações de crédito ; (2) Demonstradas na rubrica Resultado de operações com títulos e valores mobiliários ; (3) Relativas aos recursos de financiamentos de adiantamentos sobre contratos de câmbio e financiamentos à importação, registradas na rubrica Despesas de operações de empréstimos e repasses ; e (4) Referem-se a despesas com captações cujos recursos foram aplicados em operações de câmbio. b) Diversos R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Créditos tributários (Nota 34c) Operações com cartão de crédito Devedores por depósitos em garantia Tributos antecipados Devedores diversos (1) Títulos e créditos a receber (2) Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Créditos FGC Pagamentos a ressarcir Devedores por compra de valores e bens Outros Total (1) Em 30 de junho de 2009, inclui R$ mil de valores a receber pela venda parcial da participação acionária na Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (VisaNet); e (2) Inclui valores a receber por aquisição de ativos financeiros de operações de crédito sem transferência substancial de riscos e benefícios. Bradesco 151

152 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 12) OUTROS VALORES E BENS a) Bens não de uso próprio/outros Custo Provisão para perdas R$ mil Valor residual de setembro 30 de junho 30 de setembro Imóveis (37.683) Bens em regime especial (63.685) Veículos e afins ( ) Estoques/almoxarifado Máquinas e equipamentos (5.486) Outros (6.941) Total em 30 de setembro de ( ) Total em 30 de junho de ( ) Total em 30 de setembro de ( ) b) Despesas antecipadas R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Comissão na colocação de financiamento (1) Despesas de comercialização de seguros (2) Despesas de propaganda e publicidade (3) Outras Total (1) Comissões pagas a lojistas e aos revendedores de veículos. A partir do 2 o trimestre de 2008, as comissões na colocação de financiamentos estão sendo incorporadas aos saldos das respectivas operações de financiamentos/arrendamentos mercantis; (2) Comissões pagas aos corretores sobre as comercializações de produtos de seguros, previdência e capitalização; e (3) Despesas de propaganda e publicidade pagas antecipadamente, cuja veiculação na mídia ocorrerá em períodos futuros. 152 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

153 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer dos Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 13) INVESTIMENTOS a) Movimentação dos principais investimentos em agências e controladas diretas e indiretas no exterior, eliminados integralmente no processo de consolidação das demonstrações financeiras Investimentos em agências e R$ mil controladas no exterior Saldo em Movimentação no período (1) Saldo em Saldo em Saldo em Banco Bradesco S.A. Grand Cayman Branch Bradport SGPS, Sociedade Unipessoal, Lda Banco Bradesco S.A. New York Branch (75.210) Banco Bradesco Luxembourg S.A (77.881) Outros (95.023) Total (1) Representada pela variação cambial negativa no montante de R$ mil, equivalência patrimonial positiva no montante de R$ mil, ajuste positivo ao valor de mercado de títulos disponíveis para venda no montante de R$ mil e aumento de capital no montante de R$ mil. b) Composição dos investimentos nas demonstrações financeiras consolidadas Coligadas R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro - IRB-Brasil Resseguros S.A Serasa S.A BES Investimento do Brasil S.A Integritas Participações S.A. (1) NovaMarlim Participações S.A. (2) Marlim Participações S.A. (2) Outras Total em coligadas Incentivos fiscais Outros investimentos Provisão para: - Incentivos fiscais ( ) ( ) ( ) - Outros investimentos (51.106) (55.666) (56.051) Total geral dos investimentos (1) Empresa adquirida em janeiro de 2009; e (2) Empresas deixaram de ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial em decorrência das alterações estabelecidas pela Resolução n o 3.619/08 do Bacen e foram reclassificadas para outros investimentos. Bradesco 153

154 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica Resultado de participações em coligadas, e corresponderam no período findo em 30 de setembro de R$ mil (30 de setembro de R$ mil), 3 o trimestre de R$ mil (2 o trimestre de R$ mil). Empresas Capital Social Patrimônio líquido ajustado R$ mil Quantidade de ações/ Ajuste decorrente de avaliação (1) cotas possuídas Participação Lucro líquido/ (em milhares) consolidada no (prejuízo) capital social ajustado O.N. P.N. 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro IRB-Brasil Resseguros S.A. (3) ,24% (11.669) NovaMarlim Participações S.A. (2) Marlim Participações S.A. (2) (618) BES Investimento do Brasil S.A. Banco de Investimento (3) ,00% Serasa S.A. (3) ,26% Integritas Participações S.A. (4) ,54% Resultado de participações em coligadas (1) Os ajustes decorrentes de avaliação considera os resultados apurados pelas companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por equalização de práticas contábeis, quando aplicáveis; (2) Empresas deixaram de ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial em decorrência das alterações pela Resolução n o 3.619/08 do Bacen; (3) Dados relativos a 31 de agosto de 2009 não auditado; e (4) Empresa adquirida em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

155 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 14) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO Demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens. Taxa anual Custo Depreciação R$ mil Valor residual de setembro 30 de junho 30 de setembro Imóveis de uso: - Edificações 4% ( ) Terrenos Instalações, móveis e equipamentos de uso 10% ( ) Sistemas de segurança e comunicações 10% ( ) Sistemas de processamento de dados 20 a 50% ( ) Sistemas de transportes 20% (18.651) Imobilizações em curso Arrendamento financeiro de sistemas de processamento de dados 20 a 50% ( ) Subtotal ( ) Imobilizado de arrendamento (15.252) Total em 30 de setembro de ( ) Total em 30 de junho de ( ) Total em 30 de setembro de ( ) Bradesco 155

156 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os imóveis de uso da Organização Bradesco apresentam mais-valia não contabilizada de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) baseada em laudos de avaliação elaborados por peritos independentes em 2009, 2008 e O Bradesco celebrou contratos de arrendamento mercantil, para sistemas de processamento de dados, que estão sendo apresentados no ativo imobilizado de uso. Segundo essa política contábil, classifica-se o bem no ativo e a obrigação no passivo nas demonstrações financeiras e a depreciação do bem é calculada de acordo com a política de depreciação para ativos próprios do banco. Também são reconhecidos os juros da obrigação. O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência consolidado econômico-financeiro é de 15,44% (30 de junho de ,13% e 30 de setembro de ,62%) e no consolidado financeiro é de 44,34% (30 de junho de ,60% e 30 de setembro de ,38%), sendo o limite máximo de 50%. A diferença entre o índice de imobilização do consolidado econômico-financeiro e do consolidado financeiro decorre da existência de empresas controladas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com consequente aumento do índice de imobilização do consolidado financeiro. Quando necessário, podemos fazer a realocação de recursos para as empresas financeiras, mediante o pagamento de dividendos/jcp para empresas financeiras ou de reorganização societária entre as empresas financeiras e não financeiras possibilitando assim a melhora deste índice. 15) INTANGÍVEL a) Ágios O ágio apurado nas aquisições de investimento totalizou R$ mil, sendo R$ mil representado pela diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de ações registradas no Ativo Permanente (ações da BM&FBovespa), amortizável mediante sua realização e R$ mil por rentabilidade futura/carteira de clientes, que será amortizado em até cinco anos. No período foi amortizado ágio no montante de R$ mil. Os ágios apurados nas aquisições de investimentos até 31 de março de 2008, em controladas e controladas de controle compartilhado, foram integralmente amortizados, no montante de R$ mil em 31 de março de Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

157 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis adquiridos possuem vida útil definida e são compostos por: Taxa Amortização (1) Custo Amortização R$ mil Valor residual de setembro 30 de junho 30 de setembro Aquisição de direito para prestação de serviços bancários Contrato ( ) Softwares (2) 10% a 20% ( ) Rentabilidade futura/carteira de clientes (3) 20% ( ) Outros 20% (62.681) Total em 30 de setembro de ( ) Total em 30 de junho de ( ) Total em 30 de setembro de ( ) (1) A amortização dos ativos intangíveis é efetuada no decorrer de um período estimado de benefício econômico e contabilizada como outras despesas administrativas e outras despesas operacionais; (2) Softwares adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas; e (3) Ágios na aquisição de participação acionária na Ágora Corretora - R$ mil, Integritas Participações R$ mil e Europ Assistance Serviços de Assistência Personalizados - R$ mil, líquidos de amortizações acumuladas. No período não foi registrada perda por impairment no ativo intangível. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de sistemas corresponderam no período findo em 30 de setembro de 2009 a R$ mil (30 de setembro de 2008 R$ mil), 3 o trimestre de R$ mil (2 o trimestre de 2009 R$ mil). Bradesco 157

158 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Movimentação dos ativos intangíveis por classe Aquisição de direitos bancários Software Rentabilidade futura/ carteira de clientes Saldo em 31 de dezembro de Adições Reversão de amortização (1) Amortização do período ( ) ( ) (73.732) (18.409) ( ) Saldo em 30 de setembro de (1) A partir de abril de 2009, o Bradesco alterou a metodologia de cálculo da amortização dos custos de aquisição de direito para prestação de serviços bancários de amortização linear para um cálculo baseado na rentabilidade de cada convênio (Pay-back). A revisão do cálculo considerou toda a base ativa de contratos gerando uma reversão de saldos amortizados. 16) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS a) Depósitos Outros Total R$ mil R$ mil a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Depósitos à vista (1) Depósitos de poupança (1) Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo (2) Outros depósitos para investimentos Total geral em 30 de setembro de % 44,9 4,9 6,2 44,0 100,0 Total geral em 30 de junho de % 42,7 6,9 5,0 45,4 100,0 Total geral em 30 de setembro de % 48,3 4,4 8,7 38,6 100,0 (1) Classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e (2) Considera os vencimentos estabelecidos nas aplicações. 158 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

159 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Captações no mercado aberto a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Carteira própria Títulos públicos Debêntures de emissão própria (3) Exterior Carteira de terceiros (1) Carteira livre movimentação (1) Total geral em 30 de setembro de 2009 (2) % 65,5 2,5 6,5 25,5 100,0 Total geral em 30 de junho de 2009 (2) % 68,1 3,6 3,1 25,2 100,0 Total geral em 30 de setembro de 2008 (2) % 56,9 4,2 2,4 36,5 100,0 (1) Representada por títulos públicos; (2) Inclui R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) de recursos de fundos de investimento aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos cotistas são empresas controladas, integrantes das demonstrações financeiras consolidadas (Notas 8a, b, c e d); e (3) No 2 o trimestre de 2009, houve recompra parcial dos papéis. R$ mil Bradesco 159

160 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Recursos de emissão de títulos Títulos e valores mobiliários país: 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias R$ mil 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro - Aceites cambiais Letras hipotecárias Letras de crédito do agronegócio Debêntures (1) Outras Subtotal Títulos e valores mobiliários exterior: - MTN Program Issues (2) Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidos do exterior (d) Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior (d) Custo de emissões sobre captações (3) (218) (2.481) (2.484) (22.916) (28.099) (35.268) (15.635) Subtotal Total geral em 30 de setembro de % 7,9 15,2 17,2 59,7 100,0 Total geral em 30 de junho de % 3,5 25,2 11,0 60,3 100,0 Total geral em 30 de setembro de % 5,5 7,4 14,7 72,4 100,0 (1) Refere-se à parcela de emissões de debêntures simples não conversíveis em ações da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil com vencimento em 1 o de maio de 2011, remunerado em 104% do Certificado de Depósito Interfinanceiro CDI, cuja parcela relativa aos juros é classificada no curto prazo; (2) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, de compra e venda de moedas estrangeiras, relativas a desconto de letras de exportação, préfinanciamento à exportação e financiamento à importação, substancialmente a curto prazo; e (3) Conforme deliberação CVM n o 556/08 e CPC n o 08/08, as despesas associadas às captações de recursos são registradas como redutoras das respectivas captações e apropriadas ao resultado pelo prazo da operação. 160 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

161 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas d) Desde 2003, a Organização Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e administração de liquidez por meio de Entidades de Propósito Específico (EPEs). Essas EPEs, denominadas International Diversified Payment Rights Company e Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, são financiadas com obrigações de longo prazo e são liquidadas por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que basicamente compreendem: (i) Fluxos de ordem de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Banco atua como pagador; e (ii) Fluxos atuais e futuros de recebíveis de cartões de crédito oriundos de gastos realizados no território brasileiro por portadores de cartões de crédito emitidos fora do Brasil. Os títulos de longo prazo emitidos pelas EPEs e vendidos a investidores são liquidados com os recursos oriundos dos fluxos das ordens de pagamento e das faturas de cartão de crédito. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos em casos específicos de inadimplência ou encerramento das operações das EPEs. Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento e recebíveis de cartões de crédito, recebidos pelas EPEs, devem ser mantidos em conta bancária específica até que seja atingido um determinado nível mínimo. Demonstramos a seguir as principais características das notas emitidas pelas EPEs: Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidos do exterior R$ mil Total Data de Valor da Vencimento Emissão operação 30 de 30 de 30 de setembro junho setembro Total Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior Total e) Despesas com operações de captação do mercado e atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização R$ mil o trimestre 2 o Acumulado em Acumulado em trimestre 30 de setembro 30 de setembro Depósitos de poupança Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos (13.834) Outras despesas de captação Subtotal Despesas de atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Total Bradesco 161

162 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 17) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES a) Obrigações por empréstimos R$ mil a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro No país Instituições oficiais Outras instituições No exterior (1) Total geral em 30 de setembro de % 10,6 61,1 23,9 4,4 100,0 Total geral em 30 de junho de % 12,9 45,8 37,5 3,8 100,0 Total geral em 30 de setembro de % 26,4 45,2 23,4 5,0 100,0 (1) Conforme deliberação CVM n o 556/08 e CPC n o 08/08, as despesas associadas às captações de recursos são registradas como redutoras das respectivas captações e apropriadas ao resultado pelo prazo da operação. b) Obrigações por repasses R$ mil a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Do país Tesouro nacional BNDES CEF FINAME Outras instituições Do exterior Total geral em 30 de setembro de % 5,6 14,8 16,3 63,3 100,0 Total geral em 30 de junho de % 7,3 14,6 18,9 59,2 100,0 Total geral em 30 de setembro de % 14,5 12,8 16,5 56,2 100,0 162 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

163 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Despesas de operações de empréstimos e repasses Empréstimos: 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro - No país No exterior Subtotal de empréstimos Repasses do país: - Tesouro nacional BNDES CEF FINAME Outras instituições Repasses do exterior: - Obrigações com banqueiros no exterior (Nota 11a) (37.569) ( ) ( ) Outras despesas com repasses do exterior ( ) (12.827) ( ) Subtotal de repasses Total ) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS a) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso cuja perspectiva de êxito é provável, sendo o principal: - Programa de Integração Social - (PIS) R$ mil: pleiteia a compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos Decretos Leis n o 2.445/88 e 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei Complementar n o 07/70 (PIS Repique). b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais fiscais e previdenciárias A Organização Bradesco é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. I - Processos trabalhistas São ações ajuizadas por ex-empregados, visando a obter indenizações, em especial o pagamento de horas extras. Nos processos em que é exigido depósito judicial, o valor das Bradesco 163

164 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas contingências trabalhistas é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médio apurado pela totalidade dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses, considerando o ano de ajuizamento. Com a implantação do controle efetivo da jornada de trabalho em 1992, por meio do sistema de ponto eletrônico, as horas extras são pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações trabalhistas ajuizadas a partir de 1997, individualmente, tiveram seus valores substancialmente reduzidos. II - Processos cíveis São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos. Essas ações são controladas individualmente por meio de Sistema Informatizado e provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento de Tribunais. As questões discutidas nas ações sobre protestos, devolução de cheques e inserção de informações dos devedores no cadastro de restrições ao crédito, normalmente não constituem eventos capazes de causar impacto representativo no resultado financeiro. A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados em 40 salários mínimos. Vale ressaltar que, o incremento no ajuizamento de ações judiciais pleiteando a incidência de índices de inflação que foram expurgados quando da correção dos saldos de cadernetas de poupança, em razão de Planos Econômicos (em especial Bresser e Verão) que fizeram parte da política econômica do Governo Federal no combate aos índices inflacionários no passado. Embora o Banco tenha cumprido a ordem legal vigente à época, referidos processos vem sendo provisionados considerando as ações efetivamente notificadas e as correspondentes perspectivas de perdas analisadas, sendo que esta pendente de julgamento no STF a ação APDF /165 (argüição de descumprimento de preceito fundamental) proposta pela CONSIF, que visa suspender todos os processos de planos em tramitação. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro do Banco. III - Obrigações legais fiscais e previdenciárias A Organização Bradesco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados não obstantes as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. As principais questões são: - Cofins R$ mil: pleiteia calcular e recolher a Cofins, a partir de outubro de 2005, sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2 o da Lei Complementar n o 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1 o do artigo 3 o da Lei n o 9.718/98; 164 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

165 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas - CSLL R$ mil: questionamento da CSLL exigida das instituições financeiras nos anos-base de 1995 a 1998 por alíquotas superiores às aplicadas às pessoas jurídicas em geral, em desrespeito ao princípio constitucional da isonomia; - IRPJ/Perdas de Crédito R$ mil: pleiteia deduzir, para efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas efetivas e definitivas, totais ou parciais, sofridas nos anos-base de 1997 a 2006, no recebimento de créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos previstos nos artigos 9 o a 14 o da Lei n o 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias; - INSS Corretores Autônomos R$ mil: discute a incidência da contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos prestadores de serviços autônomos, instituída pela Lei Complementar n o 84/96 e regulamentações/alterações posteriores à alíquota de 20% e adicional de 2,5%, sob o argumento de que os serviços não são prestados às seguradoras, mas aos segurados, estando dessa forma fora do campo de incidência da contribuição prevista no inciso I, artigo 22, da Lei n o 8.212/91, com nova redação contida na Lei n o 9.876/99; - CSLL R$ mil: pleiteia o não recolhimento da CSLL dos anos-base de 1996 a 1998, anos nos quais algumas empresas da Organização Bradesco não possuíam empregados, uma vez que o inciso I, artigo 195, da Constituição Federal prevê que essa contribuição somente é devida pelos empregadores; e - PIS R$ mil: pleiteia a compensação dos valores indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS, correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação do imposto de renda conceito contido no artigo 44 da Lei n o 4.506/64, nele não incluídas as receitas financeiras. A Lei n o /09 instituiu um programa de parcelamento e pagamento à vista, com anistia para liquidação de quaisquer débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Os valores incluídos nesse programa terão redução de multas e juros, podendo ser incluídos os valores discutidos em processos judiciais, desde que ocorra a desistência das respectivas ações judiciais. Considerando que a data limite para adesão é 30 de novembro de 2009, a administração do Bradesco está estudando a possibilidade de inclusão de determinados valores relacionados a processos judiciais ao referido programa. IV - Provisões segregadas por natureza R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Processos trabalhistas Processos cíveis Subtotal (1) Fiscais e previdenciárias (2) Total (1) Nota 20b; e (2) Classificados na rubrica Outras obrigações fiscais e previdenciárias (Nota 20a). Bradesco 165

166 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas V - Movimentação das provisões Trabalhista 2009 Cível R$ mil Fiscais e previdenciárias (1) No início do período Atualização monetária Constituições/reversões Pagamentos ( ) ( ) (4.713) No final do período (1) Compreende, substancialmente, obrigações legais. c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis A Organização Bradesco mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a instituição figura como autora ou ré e amparada na opinião dos assessores jurídicos classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivado, se necessário, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente, sendo os principais relacionados ao ISSQN de empresas de Arrendamento Mercantil, cuja totalidade dos processos correspondem a R$ mil, em que se discute a exigência do referido tributo por municípios outros que não aqueles onde as empresas estão instaladas para os quais o tributo é recolhido na forma da lei, bem como a natureza do contrato de Arrendamento Mercantil não caracterizar a prestação de serviços, havendo casos de nulidades formais ocorridas na constituição do crédito tributário. 166 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

167 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 19) DÍVIDAS SUBORDINADAS Vencimento Prazo original em anos Valor da operação Moeda Remuneração R$ mil de 30 de 30 de setembro junho setembro No País: CDB subordinado: R$ 102,5% a 104,0% da taxa CDI R$ 103,0% da taxa CDI ou 100,0% da taxa CDI + 0,344% a.a. ou IPCA + (7,102% a.a. 7,632% a.a.) R$ 100,0% da taxa CDI + (0,344% a.a. - 0,87% a.a.) ou IPCA + (7,44% a.a. 8,20% a.a.) R$ 112,0% da taxa CDI R$ 108,0% e 112,0% da taxa CDI ou IPCA + (6,92% a.a. 8,70% a.a.) R$ 100,0% da taxa DI CETIP ou 100,0% da taxa CDI + (0,75 a.a. - 0,87% a.a.) ou 101,0% a 102,5% da taxa CDI Debêntures subordinadas: R$ 100,0% da taxa CDI + 0,75% a.a Vinculado a operações de crédito: 2009 a a R$ 100,0% a 106,0% da taxa CDI ou a 2011 até R$ Taxa de 8,29% a 14,88% a.a Subtotal no país No Exterior: US$ Taxa de 10,25% a.a (1) Yene Taxa de 4,05% a.a US$ Taxa de 8,75% a.a Euro Taxa de 8,00% a.a Indeterminado (2) US$ Taxa de 8,875% a.a (3) US$ Taxa de 6,75% a.a Custos de emissões sobre captações (4) (24.730) (21.729) (26.429) Subtotal no exterior Total geral (1) Incluindo-se o custo de swap para dólar, a taxa eleva-se para 10,15% ao ano; (2) Em junho de 2005, foi emitida dívida subordinada perpétua no valor de US$ mil, com opção de resgate exclusiva por parte do emissor, em sua totalidade e mediante autorização prévia do Bacen, desde que: (i) decorrido o prazo de cinco anos da data da emissão e posteriormente a cada data de vencimento dos juros; e (ii) a qualquer momento, caso ocorra mudança na lei fiscal no Brasil ou no exterior que possa acarretar aumento dos custos para o emissor e caso o emissor seja notificado por escrito, pelo Bacen, de que os títulos não podem mais ser incluídos no capital consolidado, para fins de cálculo do índice de solvabilidade; (3) Processo em fase de homologação pelo Bacen para utilização como Patrimônio de referência nível II; e (4) Conforme deliberação CVM n o 556/08 e CPC n o 08/08, as despesas associadas às captações de recursos são registradas como redutoras das respectivas captações e apropriadas ao resultado de acordo com o prazo da operação. Bradesco 167

168 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 20) OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e previdenciárias R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Provisão para riscos fiscais (Nota 18b IV) Provisão para imposto de renda diferido (Nota 34f) Impostos e contribuições sobre lucros a pagar Impostos e contribuições a recolher Total b) Diversas R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Operações com cartão de crédito Provisão para pagamentos a efetuar Provisão para passivos contingentes (cível e trabalhista) (Nota 18b IV) Credores diversos Obrigações por aquisição de bens - arrendamento financeiro (1) Obrigações por aquisição de bens e direitos Obrigações por convênios oficiais Outras Total (1) Refere-se a obrigações por aquisição de sistemas de processamentos de dados por meio de operações de arrendamento mercantil financeiro (arrendatário). 168 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

169 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 21) OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO a) Provisões por conta R$ mil Seguros (1) Vida e Previdência (2) Capitalização Total de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro (3) 30 de junho (3) 30 de setembro Passivo circulante e exigível a longo prazo Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão matemática para resgates Provisão de IBNR Provisão de prêmios não ganhos Provisão de insuficiência de contribuição (4) Provisão de sinistros a liquidar Provisão de oscilação financeira Provisão de insuficiência de prêmio Provisão de excedente financeiro Provisão para sorteios e resgates Provisão de despesas administrativas Provisão para contingências Outras provisões Total das provisões (1) A linha de Outras Provisões refere-se, basicamente, à provisão técnica da carteira de saúde individual, constituída para fazer frente às diferenças dos reajustes futuros de prêmios e aqueles necessários ao equilíbrio técnico da carteira, adotando-se formulação constante de Nota Técnica Atuarial aprovada pela ANS; (2) Compreende as operações de seguros de pessoa e previdência; (3) Em atendimento à Circular Susep n o 379/08, a partir de janeiro de 2009, os valores referentes às provisões técnicas estão sendo apresentados pelo valor bruto e a provisão técnica de resseguro (PPNG, PSL e IBNR) foi contabilizado no ativo em 30 de setembro de 2009 no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil); e (4) A provisão de insuficiência de contribuição é calculada de acordo com a tábua biométrica AT-2000 suavizada, agravada em 1,5% (improvement), considerando separadamente homens (male) e mulheres (female), os quais têm uma maior expectativa de vida, com taxa real de juros de 4,3% a.a. (exceto pelas Provisão de Insuficiência de Contribuição (PIC) e Provisão de Despesas Administrativas (PDA), cuja taxa real de juros é de 4,0% a.a.). Bradesco 169

170 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Provisões técnicas por produto 30 de setembro Seguros Vida e Previdência Capitalização Total de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro (2) 30 de junho (2) R$ mil 30 de setembro Saúde (1) Auto/RCF Dpvat Vida Ramos elementares Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL Planos tradicionais Capitalização Total das provisões técnicas (1) Vide Nota 21a item1; e (2) Em atendimento à Circular Susep n o 379/08, a partir de janeiro de 2009, os valores referentes às provisões técnicas estão sendo apresentados pelo valor bruto e a provisão técnica de resseguro (PPNG, PSL e IBNR) foi contabilizado no ativo em 30 de setembro de 2009 no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil). 170 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

171 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas c) Garantias das provisões técnicas 30 de setembro Seguros Vida e Previdência Capitalização Total de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho R$ mil 30 de setembro Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL) Títulos públicos Títulos privados Ações Direitos creditórios Imóveis Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais Créditos de Resseguros Total das garantias das provisões técnicas Bradesco 171

172 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas d) Prêmios retidos de seguros, contribuições de planos de previdência e títulos de capitalização 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Prêmios emitidos Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL) Receitas com títulos de capitalização Prêmios de cosseguros cedidos (34.681) ( ) ( ) ( ) Prêmios restituídos (34.897) (24.412) (85.824) (61.532) Prêmios emitidos líquidos Prêmios de resseguros (60.429) (56.549) ( ) ( ) Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização ) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Andorra Holdings S.A Banco Bradesco BBI S.A Celta Holding S.A Banco Alvorada S.A Baneb Corretora de Seguros S.A Outros minoritários Total ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) a) Composição do capital social em quantidade de ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Ordinárias Preferenciais Subtotal Em tesouraria (ordinárias) ( ) ( ) (80.200) Em tesouraria (preferenciais) ( ) (34.600) (34.600) Total em circulação Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

173 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Movimentação do capital social em quantidade de ações Ordinárias Preferenciais Total Quantidade de ações em circulação em Ações adquiridas e não canceladas (17.700) - (17.700) Quantidade de ações em circulação em 31.3 e Ações adquiridas e não canceladas ( ) ( ) ( ) Quantidade de ações em circulação em Em Assembleia Geral Extraordinária de 10 de março de 2009, deliberou-se pelo grupamento das ações ordinárias e preferenciais na proporção de 50 (cinquenta) para 1 (uma), com o simultâneo desdobramento de cada ação, após o grupamento, na proporção de 1 (uma) para 50 (cinquenta), respeitadas as respectivas espécies, com prazo de 61 (sessenta e um) dias, a contar de e a vencer em , para que os acionistas, a seu livre e exclusivo critério, pudessem ajustar a sua posição de ações, por espécie, em lotes múltiplos de 50 (cinquenta) ações, mediante negociação na BM&FBovespa, por intermédio de corretora de sua livre escolha. Simultaneamente à operação no Mercado Brasileiro, obedecendo-se aos mesmos prazos, foi adotado igual procedimento no Mercado Internacional, para os papéis negociados em Nova Iorque EUA e Madrid Espanha. c) Juros sobre o capital próprio/dividendos As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo Estatuto Social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1 o do Artigo 17 da Lei n o 6.404/76, com a nova redação na Lei n o /01. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. A política de remuneração do capital adotada pelo Bradesco visa distribuir juros sobre o capital próprio no valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social. Em Reunião do Conselho de Administração de 5 de dezembro de 2008, aprovou-se a proposta da Diretoria para o pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio complementares relativos ao exercício de 2008, no valor de R$ 0, (líquido de imposto R$ 0, ) por ação ordinária e R$ 0, (líquido de imposto R$ 0, ) por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 9 de março de Em Reunião do Conselho de Administração de 20 de janeiro de 2009, aprovou-se a proposta da Diretoria para majorar em 10% o valor dos Dividendos mensais, pagos antecipadamente aos acionistas, em conformidade com a Sistemática da Remuneração Mensal, elevando-os de R$ Bradesco 173

174 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 0, para R$ 0, , relativos às ações ordinárias, e de R$ 0, para R$ 0, , às ações preferenciais, em vigor desde os Dividendos referentes ao mês de fevereiro de 2009, pagos em 2 de março de 2009, beneficiando os acionistas inscritos nos registros da Sociedade em 2 de fevereiro de Em Reunião do Conselho de Administração de 3 de julho de 2009, aprovou-se a proposta da Diretoria para o pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio intermediários relativos ao primeiro semestre de 2009, no valor de R$ 0, (líquido de imposto R$ 0, ) por ação ordinária e R$ 0, (líquido de imposto R$ 0, ) por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 20 de julho de O cálculo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos ao período de nove meses de 2009 está demonstrado a seguir: R$ mil % (1) Lucro líquido do período (-) Reserva legal ( ) Base de cálculo ajustada Juros sobre o capital próprio (bruto) complementares provisionados (a pagar) Imposto de renda na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio ( ) Juros sobre o capital próprio (líquido) Dividendos mensais, pagos Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 30 de setembro de ,52 Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 30 de setembro de ,45 (1) Percentual dos juros sobre o capital próprio/dividendos sobre a base de cálculo ajustada. Foram pagos e provisionados juros sobre o capital próprio e dividendos, conforme segue: Descrição Por ação (bruto) Ordinárias Preferenciais Valor pago/ provisionado bruto IRRF (15%) R$ mil Valor pago/ provisionado bruto Juros sobre o capital próprio mensais 0, , Juros sobre o capital próprio complementares provisionados 0, , Dividendos mensais 0, , Dividendos intermediários 0, , Total acumulado em 30 de setembro de , , Juros sobre o capital próprio complementares provisionados 0, , Juros sobre o capital próprio intermediários provisionados (1) 0, , Dividendos mensais 0, , Total no 2 o trimestre de , , Juros sobre o capital próprio complementares provisionados 0, , Dividendos mensais 0, , Total no 3 o trimestre de , , Juros sobre o capital próprio complementares provisionados 0, , Juros sobre o capital próprio intermediários provisionados (1) 0, , Dividendos mensais 0, , Total acumulado em 30 de setembro de , , (1) Pagos em 20 de julho de Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

175 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas d) Ações em tesouraria Até 30 de setembro de 2009, foram adquiridas e permaneciam em tesouraria ações ordinárias e ações preferenciais, no montante de R$ mil. O custo mínimo, médio ponderado e máximo por ação é, respectivamente, R$ 16,49278, R$ 30,35196 e R$ 38, O valor de mercado dessas ações em 30 de setembro de 2009 era de R$ 29,15 por ação ON e R$ 35,25 por ação PN. 24) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Rendas de cartão Conta corrente Operações de crédito Administração de fundos Cobrança Serviços de custódia e corretagens Administração de consórcios Arrecadações Outras (1) Total (1) Inclui no 2 o trimestre de 2009 receita de Underwriting no valor de R$ mil, relativo a oferta pública secundária de ações da Visanet. 25) DESPESAS DE PESSOAL 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Proventos Benefícios Encargos sociais Participação dos empregados nos lucros Provisão para processos trabalhistas Treinamentos Total Bradesco 175

176 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 26) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Serviços de terceiros Comunicação Propaganda, promoções e publicidade Depreciação e amortização Depreciação do arrendamento financeiro Lei n o /07 (1) Transporte Serviços do sistema financeiro Aluguéis Processamento de dados Manutenção e conservação de bens Arrendamento de bens Arrendamento de bens Lei n o /07 (1) (82.064) ( ) ( ) - Materiais Segurança e vigilância Água, energia e gás Viagens Outras Total (1) Ajuste pela adoção da Lei n o /07 e do CPC n o 06/08. 27) DESPESAS TRIBUTÁRIAS 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Contribuição ao Cofins Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Contribuição ao PIS Despesas com IPTU Outras Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

177 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 28) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Outras receitas financeiras Reversão de outras provisões operacionais Resultado na venda de mercadorias Receitas de recuperação de encargos e despesas Outras (1) Total (1) No 2 o trimestre de 2009, houve incremento de R$ mil referente a alteração da metodologia de cálculo da amortização dos custos de aquisição de direito para prestação de serviços bancários de amortização linear para um cálculo baseado na rentabilidade de cada convênio (Pay-back). A revisão do cálculo considerou toda a base ativa de contratos gerando reversão do saldo amortizado. 29) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Outras despesas financeiras Despesas com perdas diversas Despesas de juros com obrigações de arrendamento financeiro Lei n o /07 (1) Amortização de intangível - aquisição de direitos bancários Despesas de outras provisões operacionais (2) Amortização de Ágio Outras (3) Total (1) Ajuste pela adoção da Lei n o /07 e do CPC n o 06/08; (2) Inclui provisão complementar de processo cível planos econômicos no período de R$ mil (30 de setembro de 2008 R$ mil), 3 o trimestre de 2009 R$ mil, (2 o trimestre de R$ mil); e (3) No 2 o trimestre de 2009, houve incremento de provisão de R$ mil relativo a programa de bonificação de cartões de crédito. 30) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Resultado na alienação e baixa de valores, bens e investimentos (1) Constituição de provisões não operacionais (26.658) (12.406) (73.540) (32.537) Outros Total (1) Inclui no 3 o trimestre de 2009, resultado da alienação parcial das ações da Visanet, líquido dos encargos de distribuição, no valor de R$ mil e no 2 o trimestre R$ mil. Bradesco 177

178 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 31) TRANSAÇÕES COM CONTROLADORES (DIRETAS E INDIRETAS) a) As transações com controladores (diretas e indiretas) são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, e vigentes nas datas das operações, e estão assim representadas: R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro 3 o trimestre 2 o Acumulado em Acumulado em trimestre 30 de setembro 30 de setembro Ativos (passivos) Ativos (passivos) Ativos (passivos) Receitas (despesas) Receitas (despesas) Receitas (despesas) Receitas (despesas) Juros sobre o capital próprio e dividendos: (56.857) ( ) (22.413) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (9.789) ( ) (8.899) Fundação Bradesco (47.068) (47.025) (13.514) Depósitos à vista: (481) (864) (720) Fundação Bradesco (462) (810) (706) Elo Participações e Investimentos S.A. (16) (6) (4) Nova Cidade de Deus Participações S.A. (1) (2) (2) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (2) (46) (8) Depósitos a prazo: (1.576) (40.191) (10.359) (42) (8) (58) (2.672) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1.576) (40.191) (10.359) (42) (8) (58) (2.672) Aluguéis de agências: (118) (115) (347) (321) Fundação Bradesco (118) (115) (347) (321) Dívidas subordinadas: ( ) ( ) ( ) (10.502) (3.653) (17.466) (35.337) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações ( ) (65.401) (70.892) (1.928) (844) (3.469) (11.382) Fundação Bradesco ( ) ( ) (31.453) (8.574) (2.809) (13.997) (23.955) 178 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

179 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Remuneração do pessoal-chave da Administração Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado: O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é distribuída em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores da Organização Bradesco. Para 2009, foi determinado o valor máximo de R$ mil para remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e de R$ mil para custear planos de previdência complementar de contribuição definida. Benefícios de curto prazo a administradores 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Proventos Gratificações Contribuição ao INSS Total Benefícios pós-emprego 3 o trimestre 2 o trimestre R$ mil Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Planos de previdência complementar de contribuição definida Total A Organização Bradesco não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. Outras informações I) Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para: a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2 o grau; b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2 o grau. Bradesco 179

180 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. II) Participação acionária Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte participação acionária no Bradesco em 30 de setembro de 2009: Ações ordinárias 0,75% Ações preferenciais 1,09% Total de ações 0,92% 32) INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Processo de gerenciamento de riscos O Bradesco aborda o gerenciamento de todos os riscos inerentes às suas atividades de modo integrado, apoiado na sua estrutura de Controles Internos e Compliance. Essa visão multidisciplinar proporciona o aprimoramento dos modelos de gestão de riscos e evita a existência de lacunas que comprometam sua correta identificação e mensuração. Gerenciamento de risco de crédito Risco de Crédito é a possibilidade da contraparte de um empréstimo ou operação financeira vir a não desejar ou sofrer alteração na capacidade de cumprir suas obrigações contratuais, podendo gerar assim alguma perda para a Organização. Visando a mitigação do Risco de Crédito, o Bradesco atua continuamente no acompanhamento dos processos das atividades de crédito, nos aprimoramentos, aferição e elaboração de inventários dos modelos de concessão e recuperação de crédito, no monitoramento de concentrações e na identificação de novos componentes que ofereçam riscos de crédito. Gerenciamento de risco de mercado O risco de mercado está ligado à possibilidade de perda em função da oscilação de taxas referentes aos descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva da Instituição. No Bradesco, os riscos de mercado são gerenciados por meio de metodologias e modelos aderentes e condizentes com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas da Organização com grande agilidade e alto grau de confiança. 180 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

181 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Apresentamos o balanço patrimonial por moedas Balanço R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Nacional Estrangeira (1) (2) Estrangeira (1) (2) Ativo Circulante e realizável a longo prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil Outros créditos e outros valores e bens Permanente Investimentos Imobilizado de uso e de arrendamento Intangível Total Passivo Circulante e exigível a longo prazo Depósitos Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Provisão técnica de seguros, previdência e capitalização Outras obrigações: - Dívidas subordinadas Outras Resultados de exercícios futuros Participação minoritária nas controladas Patrimônio líquido Total Posição líquida de ativos e passivos Derivativos posição líquida (2) ( ) ( ) ( ) Outras contas de compensação líquidas (3) (76.064) ( ) Posição cambial líquida (passiva) ( ) ( ) ( ) (1) Valores expressos e/ou indexados basicamente em dólares norte-americanos; (2) Excluídas as operações vencíveis em D+1, a serem liquidadas em moeda do último dia do mês; e (3) Referem-se a outros compromissos registrados em conta de compensação. O processo de gerenciamento de risco de mercado na Organização Bradesco é realizado por meio de métodos condizentes com as melhores práticas internacionais, com os limites de riscos sendo definidos em Comitês específicos, validados pela Alta Administração e o cumprimento desses limites monitorados diariamente pela área de risco de mercado. A metodologia adotada para a apuração do risco da Carteira Trading é o VaR (Value at Risk) Paramétrico, que tem nível de confiança de 99%, horizonte de 1 dia e correlações e volatilidades calculadas a partir de métodos estatísticos, com maior peso aos retornos recentes. A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são avaliados diariamente utilizando-se técnicas de backtesting. Bradesco 181

182 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Apresentamos a seguir quadro contendo o VaR Fatores de riscos R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Prefixado Cupom cambial interno Moeda estrangeira IGP-M IPCA Renda variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Efeito correlação/diversificação (14.105) (35.176) (72.854) VaR (Value at Risk) Análise de sensibilidade Como boa prática de governança de gestão de riscos, o Bradesco possui um processo contínuo de gerenciamento de seus riscos, que engloba o controle de todas as posições expostas ao risco de mercado através de medidas condizentes com as melhores práticas internacionais e o Novo Acordo de Capitais Basiléia II. Destacamos, ainda, que as instituições financeiras possuem limites e controles de riscos e alavancagem regulamentados pelo Bacen. Os limites de risco de mercado são propostos em Comitês específicos, avaliados pelo Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez e validados pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, observando os limites estabelecidos pelo Conselho de Administração, conforme as características das operações, as quais são segregadas nas seguintes carteiras: Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem; e Carteira Banking: operações não classificadas na Carteira Trading. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio da Organização e seus eventuais hedges. O quadro a seguir demonstra a análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading e Banking), conforme as determinações da Instrução CVM n o 475/08 e não reflete o modo como os riscos de mercado dessas exposições são administrados no dia-a-dia da Organização, conforme informações relatadas ao longo dessa nota. Os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos fatores taxa de juros e índices de preços) demonstrados no quadro a seguir não necessariamente representam potencial prejuízo contábil para a Organização, pelos seguintes motivos: parte das operações de crédito que estão na Carteira Banking são financiadas por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são hedge natural para eventuais oscilações de taxa de juros; para a Carteira Banking, as oscilações de taxa de juros não representam impacto material sobre o resultado da instituição, uma vez que a intenção é manter as operações de crédito até o seu vencimento; e 182 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

183 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas as operações com derivativos que fazem parte da Carteira Banking são destinadas a realização de hedge de operações realizadas com clientes ou para hedge dos investimentos no exterior, considerando inclusive o efeito fiscal para eventuais oscilações da taxa de câmbio. Fatores de riscos Taxa de Juros em Reais Índices de Preços Cupom Cambial Em 30 de setembro de R$ mil Carteiras Trading e Banking Cenários (1) Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas e cupom de taxas de juros (1.690) ( ) ( ) Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços (5.751) ( ) ( ) Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras (45) (2.568) (5.159) Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à variação cambial (498) (12.462) (24.924) Renda Variável Exposições sujeitas à variação do preço de ações (13.552) ( ) ( ) Soberanos/Eurobonds e Treasuries Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional (1.650) (42.603) (85.989) Outros Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores - (13) (26) Total sem correlação (23.186) ( ) ( ) Total com correlação (17.325) ( ) ( ) (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Demonstramos também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre o resultado da Organização, valendo ressaltar que os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição estática da carteira para o dia O dinamismo do mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita a posição atual. Além disso, conforme comentado acima, temos um processo de gestão contínua do risco de mercado, que procura, constantemente, pelo dinamismo do mercado, formas de mitigar/minimizar os riscos associados, de acordo com a estratégia determinada pela Alta Administração, ou seja, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a relação risco retorno para a Organização. Fatores de riscos Taxa de Juros em Reais Índices de Preços Cupom Cambial Em 30 de setembro de R$ mil Carteiras Trading Cenários (1) Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas e cupom de taxas de juros (312) (67.407) ( ) Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços (699) ( ) ( ) Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras (8) (386) (771) Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à variação cambial (498) (12.462) (24.924) Renda Variável Exposições sujeitas à variação do preço de ações (1.092) (27.300) (54.600) Soberanos/Eurobonds e Treasuries Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional (1.398) (22.374) (47.696) Outros Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores - (13) (26) Total sem correlação (4.007) ( ) ( ) Total com correlação (2.009) ( ) ( ) (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Bradesco 183

184 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos cenários abaixo, sempre considerando que estes impactos afetariam negativamente nossas posições. Cenário 1: com base nas informações de mercado de (BM&FBovespa, Andima, etc), foram aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços. Por exemplo: a cotação Reais/Dólar foi de R$ 1,79 e a taxa de juros prefixada de 1 ano de 9,68% a.a. Cenário 2: foram determinados choques de 25% com base no mercado de Por exemplo: a cotação Reais/Dólar foi de R$ 2,21 e a taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,09% a.a., com as oscilações dos demais fatores de risco representando choque de 25% nas respectivas curvas ou preços. Cenário 3: foram determinados choques de 50% com base no mercado de Por exemplo: a cotação Reais/Dólar foi de R$ 2,66 e a taxa de juros prefixada de 1 ano de 14,51% a.a., com as oscilações dos demais fatores de risco representando choque de 50% nas respectivas curvas ou preços. Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações da Instituição, assim como a liquidez dos instrumentos financeiros utilizados na gestão das posições financeiras. O conhecimento e o acompanhamento desse risco são cruciais, sobretudo para habilitar a Organização a liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro. No Bradesco, a administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. 184 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

185 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Apresentamos o balanço patrimonial por prazos 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Prazo indeterminado Ativo Circulante e realizável a longo prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1) Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil Outros créditos e outros valores e bens Permanente Investimentos Imobilizado de uso e de arrendamento Intangível Total em 30 de setembro de Total em 30 de junho de Total em 30 de setembro de Passivo Circulante e exigível a longo prazo Depósitos (2) Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (2) Outras obrigações: - Dívidas subordinadas Outras Resultados de exercícios futuros Participação minoritária nas controladas Patrimônio líquido Total em 30 de setembro de Total em 30 de junho de Total em 30 de setembro de Ativos líquidos acumulados em 30 de setembro de Ativos líquidos acumulados em 30 de junho de Ativos líquidos acumulados em 30 de setembro de (1) As aplicações em fundos de investimento estão classificadas no prazo de 1 a 30 dias; e (2) Os depósitos à vista, de poupança e as provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização, representadas por produtos VGBL e PGBL, estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro. Total R$ mil Bradesco 185

186 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Índice de Basileia O gerenciamento de risco na Organização busca otimizar a relação risco versus retorno de modo a minimizar perdas, por meio de estratégias de negócios bem definidas, em busca de maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Basileia. Apresentamos o cálculo do Índice de Basileia II R$ mil Base de cálculo - Índice de Basileia II (1) 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Financeiro Econômicofinanceiro (2) financeiro (2) financeiro (2) Econômico- Econômico- Financeiro Financeiro Base de cálculo Índice de Basileia Redução dos créditos tributários conforme Resolução n o 3.059/02 do Bacen ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Redução dos ativos diferidos conforme Resolução n o 3.444/07 do Bacen ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Redução dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos conforme Resolução n o /07 do Bacen Adicional de provisão ao mínimo requerido pela Resolução n o 2.682/99 do Bacen (3) Minoritários/outros Patrimônio de referência nível I Soma dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos conforme Resolução n o 3.444/07 do Bacen ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Dívida subordinada Patrimônio de referência nível II Patrimônio de referência total (nível I + nível II) Dedução dos instrumentos de captação, conforme Resolução no 3.444/07 do Bacen (62.097) ( ) (61.142) ( ) (50.603) ( ) Patrimônio de referência (a) Alocação de capital (por risco) - Risco de crédito Risco de mercado Risco operacional Patrimônio de referência exigido (b) Margem (a b) Ativo ponderado pelo risco(2) (c) Índice de Basileia (a/c) 17,92% 17,73% 17,75% 17,00% 16,21% 15,62% (1) O artigo 4 o da Circular n o 3.389/08 do Bacen trata da opção pela prerrogativa da exclusão, para fins da apuração do Índice de Basileia, da posição vendida em moeda estrangeira, inclusive computando-se os efeitos fiscais, realizada com o objetivo de proporcionar hedge para a participação em investimentos no exterior. O Bradesco optou por esta prerrogativa, em 29 de setembro de 2008; (2) A partir de 1 o de julho de 2008, com o Novo Acordo de Capital (Basileia II), para apuração do Ativo Ponderado pelo Risco, utilizamos como base o Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que o capital mínimo exigido pelo Bacen; e (3) A partir de dezembro de 2008, o Bacen, através da Resolução n o 3.674/08, permitiu que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen que constituírem provisão adicional aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução n o 2.682/99, podem, para fins de apuração do Patrimônio de Referência (PR), de que trata a Resolução n o 3.444/07, adicionar integralmente o respectivo valor ao Nível I do PR. 186 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

187 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Conforme os preceitos do Novo Acordo de Capital, o Bacen publicou as Resoluções n os 3.380/06, 3.464/07 e 3.721/09 do CMN que tratam das estruturas para gerenciamento de risco operacional, de mercado e de crédito. Publicou, também, as Circulares n os 3.360/07, 3.361/07 a 3.366/07, 3.368/07, 3.383/08, 3.388/08 e 3.389/08, que definem as metodologias das parcelas de Capital necessárias para os Riscos de Crédito, Mercado e Operacional, bem como as Resoluções n os 3.444/07 e 3.490/07 do CMN, que altera as regras de apuração do Patrimônio de Referência e dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido. Assim, a partir de julho de 2008, o Sistema Financeiro Nacional passou a operar sob as regras do novo acordo de capital, abordagem padronizada. b) Valor de mercado O valor contábil, líquido das provisões para desvalorizações, dos principais instrumentos financeiros: Carteira Valor contábil Valor de mercado Lucro (prejuízo) não realizado sem efeitos fiscais No resultado No patrimônio líquido de setembro 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 30 de setembro 30 de junho R$ mil 30 de setembro Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Notas 3e, 3f e 8) Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 8 cii) ( ) Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8d item 7) Operações de crédito e de arrendamento mercantil (1) (Notas 3g e10) Investimentos (Notas 3j e 13) BM&FBovespa Visanet Outros Ações em tesouraria (Nota 23d) (657) (647) Depósitos a prazo (Notas 3n e 16a) Recursos de emissão de títulos (Nota 16c) Obrigações por empréstimos e repasses (Notas 17a e17b) Dívidas subordinadas (Nota 19) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro não realizado sem efeitos fiscais (1) Inclui adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de créditos. Bradesco 187

188 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros: Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, investimentos, dívidas subordinadas e ações em tesouraria baseiam-se em cotação de preços de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes; Operações de crédito prefixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando as taxas de juros praticadas pela Organização Bradesco em novos contratos de características similares. As referidas taxas são compatíveis com o mercado na data do balanço; e Depósitos a prazo, recursos de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses foram calculados mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas praticadas no mercado na data do balanço. 33) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para seus funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição variável, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de Investimento Exclusivo). O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM Bradesco Asset Management S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs. As contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas são equivalentes a 4% do salário, exceto para os participantes que em 2001 optaram em migrar do plano de benefício definido para o plano de contribuição variável (PGBL), cujas contribuições foram mantidas nos níveis que vigoravam no plano de benefício definido quando da transferência de plano, observando-se sempre o mínimo de 4% do salário. As obrigações atuariais do plano de contribuição variável (PGBL) estão integralmente cobertas pelo patrimônio do FIE correspondente. Além do plano de contribuição variável (PGBL) anteriormente apresentado, estão assegurados aos participantes transferidos do plano de benefício definido um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, transferidos ou não para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais do plano está integralmente coberto por ativos garantidores. O Banco Alvorada S.A. (incorporador do Banco Baneb S.A.) mantém planos de aposentadoria complementar de contribuição variável e de benefício definido, por meio da Fundação Baneb de Seguridade Social Bases (relativos aos ex-empregados do Baneb). As obrigações atuariais dos planos de contribuição variável e benefício definido estão integralmente cobertas pelos patrimônios dos planos. O Banco Bradesco BBI S.A. (atual denominação do Banco BEM S.A.) patrocina planos de aposentadoria complementar de benefício definido e de contribuição variável, por meio da Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão Capof. 188 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

189 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas A Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Alvorada CCFI) (incorporadora do Banco BEC S.A.) patrocina plano de benefício definido por meio da Caixa de Previdência Privada do Banco do Estado do Ceará Cabec. Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis). O Bradesco, em suas dependências no exterior, proporciona para seus funcionários e administradores plano de pensão com contribuição variável, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante, mediante contribuições pagas por ele mesmo e em igual proporção pelo Bradesco. As contribuições dos funcionários, administradores e do Bradesco em suas dependências no exterior são em conjunto equivalentes a no máximo 5% do salário anual do benefício. As despesas com contribuições efetuadas no período totalizaram - R$ mil (30 de setembro de 2008 R$ mil), 3 o trimestre de 2009 R$ mil, (2 o trimestre de R$ mil). Além desse benefício, o Bradesco e suas controladas oferecem aos seus funcionários e administradores outros benefícios, dentre os quais: seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais e treinamento profissional, cujo montante dessas despesas, incluindo as contribuições mencionadas anteriormente, totalizaram no período - R$ mil (30 de setembro de 2008 R$ mil), 3 o trimestre de 2009 R$ mil, (2 o trimestre de R$ mil). 34) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (1) ( ) ( ) ( ) ( ) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas Perda/(ganho) cambial ( ) ( ) ( ) Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis (36.031) (19.734) (85.372) (9.542) Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar) Efeito do diferencial da alíquota da contribuição social (2) Outros valores Imposto de renda e contribuição social do período ( ) ( ) ( ) ( ) (1) A partir de 1 o de maio de 2008, a alíquota da contribuição social para as empresas dos segmentos financeiro e de seguros foi elevada para 15%, de acordo com a Medida Provisória n o 413/08, (convertida na Lei n o /08, permanecendo em 9% para as demais empresas (Nota 3h); e (2) Refere-se à equalização da alíquota efetiva da contribuição social em relação à alíquota (40%) demonstrada. Bradesco 189

190 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social Impostos correntes: 3 o trimestre 2 o trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil Acumulado em 30 de setembro Imposto de renda e contribuição social devidos ( ) ( ) ( ) ( ) Impostos diferidos: Constituição/realização no período sobre adições temporárias Utilização de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social (4.893) (97.806) ( ) (40.505) Prejuízo fiscal ( ) ( ) ( ) ( ) Constituição/utilização no período sobre: Base negativa de contribuição social Prejuízo fiscal Total dos impostos diferidos Imposto de renda e contribuição social do período ( ) ( ) ( ) ( ) c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em Constituição (3) Realização Saldo em Saldo em R$ mil Saldo em Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências cíveis Provisão para contingências fiscais Provisão trabalhista Provisão para desvalorização de títulos e investimentos Provisão para desvalorização de bens não de uso Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação Ágio amortizado Provisão de juros sobre o capital próprio (1) Ajuste da Lei n o / Outros Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do país e exterior Subtotal Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda Contribuição social - Medida Provisória n o de (2) Total dos créditos tributários (Nota 11b) Obrigações fiscais diferidas (Nota 34f) Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de referência (Nota 32a) 23,8% 22,8% 23,0% 20,2% - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total 2,5% 2,5% 2,4% 2,1% 190 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

191 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas (1) O crédito tributário sobre os juros sobre o capital próprio é contabilizado até o limite fiscal permitido; (2) Até o final do exercício, há previsão de realização do valor de R$ mil, que será contabilizado quando de sua efetiva utilização (item d); e (3) Contempla o crédito tributário relativo à elevação da alíquota de contribuição social para as empresas dos segmentos financeiro e de seguros, determinada pela Medida Provisória n o 413/08, (convertida na Lei n o /08), os quais correspondem ao valor de R$ mil (Nota 3h). d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social M.P. n o Diferenças temporárias Imposto de renda Contribuição social Prejuízo fiscal e base negativa Imposto de renda Contribuição social (3 o Trim.) Total Total R$ mil Crédito tributário de contribuição social M.P. n o e 2015 Total Total R$ mil A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil), sendo R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) de diferenças temporárias, R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil) de crédito tributário de contribuição social M.P. n o e) Créditos tributários não ativados Não foram constituídos créditos tributários no montante de R$ mil (30 de junho de 2009 R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil), os quais serão registrados quando apresentarem efetivas perspectivas de realização de acordo com estudos e análises elaboradas pela administração e pelas normas do Bacen. Em função da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro Consif contra a Medida Provisória n o 413/08, (convertida na Lei n o /08, artigos 17 e 41), os créditos tributários de períodos anteriores decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% foram registrados até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes. O saldo do crédito tributário relativo à elevação da alíquota da Contribuição Social não constituído monta a R$ mil (Nota 3h). Bradesco 191

192 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas f) Obrigações fiscais diferidas R$ mil de setembro 30 de junho 30 de setembro Ajuste a valor de mercado de instrumentos financeiros derivativos Superveniência de depreciação Operações em mercado de liquidação futura Outras Total As obrigações fiscais diferidas das empresas dos segmentos financeiro e de seguros foram constituídas considerando a elevação da alíquota de contribuição social, determinada pela Medida Provisória n o 413/08, convertida na Lei n o /08 (Nota 3h). 35) OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Organização Bradesco administra fundos de investimento e carteiras, cujos patrimônios líquidos em 30 de setembro de 2009 montam R$ mil (30 de junho de 2009 montam R$ mil e 30 de setembro de 2008 R$ mil). b) Em 4 de junho de 2009, o Bradesco celebrou com os controladores do Banco Ibi S.A. Banco Múltiplo (Banco Ibi), Instrumento Particular de Compromisso de Incorporação de Ações e Outras Avenças, objetivando a aquisição da totalidade de seu capital social. Foi parte do negócio a celebração de Contrato de Parceria com a C&A Modas Ltda. (C&A) pelo prazo de vinte anos para, em conjunto, comercializar, com exclusividade, produtos e serviços financeiros por meio da rede de lojas C&A. A transação envolveu a transferência, para o Bradesco, de 100% das ações do Banco Ibi, da Ibi Corretora de Seguros Ltda., Ibi Promotora de Vendas Ltda. e Ibi Participações Ltda (empresas Ibi). A operação foi aprovada pelo Bacen em 11 de setembro de 2009 e a Assembléia Geral Extraordinária de 29 de outubro de 2009 deliberou sobre a incorporação da totalidade das ações representativas do capital social do Ibi Participações pelo Bradesco. c) Em 18 de outubro de 2009, o Bradesco, na qualidade de controlador indireto da Bradesco Dental S.A. (Bradesco Dental) aprovou a celebração do Acordo de Associação e Outras Avenças (Acordo de Associação) entre a Bradesco Dental e a Odontoprev S.A. (Odontoprev), estabelecendo regras para a integração das atividades desenvolvidas pela Bradesco Dental e Odontoprev no ramo de planos odontológicos. A Odontoprev incorporará as ações de emissão da Bradesco Dental, que passará a ser sua subsidiária integral, e a Bradesco Saúde S.A. (Bradesco Saúde), controladora direta da Bradesco Dental, receberá ações de emissão da Odontoprev, e passará a deter 43,50% de seu capital social. A operação está subordinada à aprovação das autoridades competentes, bem como à finalização e assinatura de documentos societários, elaboração de laudos de avaliação e aprovação final pelos órgãos societários competentes. 192 Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

193 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Órgãos da Administração Cidade de Deus, Osasco, SP, 30 de outubro de 2009 Conselho de Administração Presidente Diretores Departamentais Comitê de Auditoria Lázaro de Mello Brandão Adineu Santesso Mário da Silveira Teixeira Júnior - Coordenador Airton Celso Exel Andreolli Hélio Machado dos Reis Vice-Presidente Alexandre da Silva Glüher José Lucas Ferreira de Melo Antônio Bornia Alfredo Antônio Lima de Menezes Romulo Nagib Lasmar Altair Antônio de Souza Membros Antônio Carlos Del Cielo Comitê de Controles Internos e Compliance Mário da Silveira Teixeira Júnior Antonio Celso Marzagão Barbuto Mário da Silveira Teixeira Júnior Coordenador Márcio Artur Laurelli Cypriano Antonio de Jesus Mendes Carlos Alberto Rodrigues Guilherme João Aguiar Alvarez Cassiano Ricardo Scarpelli Domingos Figueiredo de Abreu Denise Aguiar Alvarez Clayton Camacho Clayton Camacho Luiz Carlos Trabuco Cappi Douglas Tevis Francisco Nilton Pelegrino Nogueira Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Fábio Mentone Roberto Sobral Hollander Ricardo Espírito Santo Silva Salgado Fernando Barbaresco Fernando Roncolato Pinho Comitê Executivo de Divulgação (Órgão não Estatutário) Diretoria Jair Delgado Scalco Domingos Figueiredo de Abreu - Coordenador Jean Philippe Leroy Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Diretores Executivos José Luiz Rodrigues Bueno Norberto Pinto Barbedo José Maria Soares Nunes Milton Matsumoto Diretor-Presidente Josué Augusto Pancini Denise Pauli Pavarina de Moura Luiz Carlos Trabuco Cappi Julio Alves Marques Jean Philippe Leroy Laércio Carlos de Araújo Filho Luiz Carlos Angelotti Diretores Vice-Presidentes Luiz Alves dos Santos Antonio José da Barbara Laércio Albino Cezar Luiz Carlos Angelotti Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Júnior Comitê de Conduta Ética Sérgio Socha Luiz Fernando Peres Domingos Figueiredo de Abreu - Coordenador Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Marcelo de Araújo Noronha Carlos Alberto Rodrigues Guilherme José Luiz Acar Pedro Marcos Bader Arnaldo Alves Vieira Norberto Pinto Barbedo Marcos Villanova José Luiz Acar Pedro Domingos Figueiredo de Abreu Mario Helio de Souza Ramos Milton Matsumoto Marlene Moran Millan Clayton Camacho Diretores Gerentes Mauro Roberto Vasconcellos Gouvêa Nilton Pelegrino Nogueira José Alcides Munhoz Moacir Nachbar Junior Roberto Sobral Hollander José Guilherme Lembi de Faria Nilton Pelegrino Nogueira Milton Matsumoto Nobuo Yamazaki Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital Odair Afonso Rebelato Octavio Manoel Rodrigues de Barros Luiz Carlos Trabuco Cappi - Coordenador Aurélio Conrado Boni Paulo Aparecido dos Santos Laércio Albino Cezar Ademir Cossiello Ricardo Dias Arnaldo Alves Vieira Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Robert John van Dijk Sérgio Socha Candido Leonelli Roberto Sobral Hollander Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Maurício Machado de Minas Walkiria Schirrmeister Marquetti José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo Diretores Domingos Figueiredo de Abreu Antonio José da Barbara Roberto Sobral Hollander Aurélio Guido Pagani Cláudio Fernando Manzato Conselho Fiscal Fernando Antônio Tenório Efetivos Marcia Lopes Gonçalves Gil Domingos Aparecido Maia - Coordenador Marcos Daré Nelson Lopes de Oliveira Octávio de Lazari Júnior Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva Osmar Roncolato Pinho Paulo de Tarso Monzani Suplentes João Batistela Biazon Comitê de Remuneração Jorge Tadeu Pinto de Figueiredo Lázaro de Mello Brandão - Coordenador Renaud Roberto Teixeira Antônio Bornia Mário da Silveira Teixeira Júnior Ouvidoria Márcio Artur Laurelli Cypriano Cleuza de Lourdes Lopes Curpievsky - Ouvidora Luiz Carlos Trabuco Cappi Departamento de Contadoria Geral Moacir Nachbar Junior Contador-CRC 1SP198208/O-5 Bradesco 193

194 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório dos auditores independentes sobre revisão limitada Ao Conselho de Administração Banco Bradesco S.A. 1. Efetuamos revisões limitadas das informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais consolidadas do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas, compreendendo os balanços patrimoniais consolidados em 30 de setembro de 2009, 30 de junho de 2009 e 30 de setembro de 2008 e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado dos trimestres e períodos findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da administração do Banco. 2. Nossas revisões foram efetuadas de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade CFC, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco e empresas controladas, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. 3. Baseados em nossas revisões limitadas, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais acima referidas, para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 30 de outubro de 2009 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Washington Luiz Pereira Cavalcanti Contador CRC 1SP172940/O Relatório de Análise Econômica e Financeira Setembro 2009

195 Demonstrações Financeiras, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Parecer do Conselho Fiscal Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal do Banco Bradesco S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos ao terceiro trimestre de 2009, e à vista do relatório de revisão limitada da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, apresentado sem ressalvas, são de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade. Cidade de Deus, Osasco, SP, 30 de outubro de 2009 Domingos Aparecido Maia Nelson Lopes de Oliveira Ricardo Abecassis E. Santo Silva Bradesco 195

196 Para mais informações, favor contatar: Diretoria Executiva Domingos Figueiredo de Abreu Diretor Vice-Presidente e Diretor de RI Tel.: (11) abreu@bradesco.com.br Departamento de Relações com o Mercado Jean Philippe Leroy Diretor Departamental Tel.: (11) Fax: (11) jean@bradesco.com.br Avenida Paulista, º andar CEP São Paulo-SP Brasil

197 bradesco.com.br

Resultados 3º trimestre 2013

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