Sumário. 1 - Press Release Análise Econômico-Financeira Retorno aos Acionistas Informações Adicionais 85

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1 Sumário Sumário 1 - Press Release 3 Destaques 4 Principais Informações 6 Ratings 8 Análise Resumida do Resultado - Ajustado 9 Cenário Econômico 20 Principais Indicadores Econômicos 21 Guidance 22 Demonstração do Resultado - Contábil x Gerencial x Ajustado Análise Econômico-Financeira 27 Balanço Patrimonial 28 Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado 29 Margem Financeira - Juros e Não Juros 29 Margem Financeira - Juros 30 Margem Financeira de Crédito - Juros 32 Margem Financeira de Captações - Juros 48 Margem Financeira de TVM / Outros - Juros 53 Margem Financeira de Seguros - Juros 53 Margem Financeira - Não Juros 54 Seguros, Previdência e Capitalização 55 Bradesco Vida e Previdência 59 Bradesco Saúde - Consolidado 61 Bradesco Capitalização 62 Bradesco Auto/RE 64 Receita de Prestação de Serviços 66 Despesas Administrativas e de Pessoal 72 Índice de Cobertura Operacional 75 Despesas Tributárias 75 Resultado de Participações em Coligadas 76 Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) 76 Resultado Operacional 77 Resultado não Operacional Retorno aos Acionistas 79 Sustentabilidade 80 Área de Relações com Investidores RI 80 Governança Corporativa 81 Ações Bradesco 81 Principais Índices 83 Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio JCP Informações Adicionais 85 Market Share de Produtos e Serviços 86 Compulsórios/Exigibilidades 87 Investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações 88 Risco de Mercado Relatório dos Auditores Independentes 91 Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira 6 - Demonstrações Contábeis, Parecer dos Auditores Independentes, Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e Parecer do Conselho Fiscal Demonstrações Contábeis Consolidadas Bradesco 1

2 Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos. Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. 2 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

3 Press Release 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

4 Press Release Destaques Apresentamos os principais números obtidos pelo Bradesco no 1º semestre de 2010: 1. O Lucro Líquido Ajustado (1) no período foi de R$ 4,602 bilhões (variação de 16,4% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 3,952 bilhões no mesmo período de 2009), correspondendo a R$ 2,19 por ação no acumulado de 12 meses, e rentabilidade de 22,8% sobre o Patrimônio Líquido Médio (2). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 3,198 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 69% do total, e por R$ 1,404 bilhão gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 31% do total. 3. Em 30 de junho de 2010, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 87,9 bilhões (3), ressaltando que as ações preferenciais valorizaram-se 10,3% (4) nos últimos 12 meses. 4. Os Ativos Totais em junho de 2010 registraram saldo de R$ 558,100 bilhões, crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,7%. 5. A Carteira de Crédito Total (5), em junho de 2010, atingiu R$ 244,788 bilhões, evolução de 15,0% em relação ao mesmo período de As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 89,648 bilhões (crescimento de 20,7%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 155,141 bilhões (crescimento de 12,0%). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 767,962 bilhões, uma variação de 18,6% em relação a junho de O Patrimônio Líquido em junho de 2010 somou R$ 44,295 bilhões, 18,8% superior ao saldo do mesmo período de O índice de Basileia chegou a 15,9% em junho de 2010, sendo 13,9% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, no 1º semestre de 2010, R$ 3,290 bilhões, sendo R$ 1,538 bilhão relativo ao lucro gerado no período (R$ 792 milhões a título de mensais e intermediários e R$ 746 milhões provisionados), e R$ 1,752 bilhão relativo ao exercício de 2009 (mensal de R$ 43 milhões pagos em e complementares de R$ 1,709 bilhão pago em ). 9. O Índice de Eficiência Operacional (6) em junho de 2010 foi de 42,0% (41,5% em junho de 2009). 10. Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 14,359 bilhões no 1º semestre de As provisões técnicas alcançaram R$ 79,308 bilhões, representando 31,4% do mercado segurador brasileiro (database: maio/10). O Grupo Segurador do Bradesco atende a cerca de 34 milhões de segurados, participantes e clientes. 11. Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,707 bilhão no 1º semestre de 2010, com evolução de 5,6% em relação ao mesmo período de No 1º semestre de 2010, os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$ 7,087 bilhões, sendo R$ 3,203 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,884 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalente a 84,4% do Lucro Líquido Ajustado. 13. O Bradesco disponibiliza a seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com Agências, PABs e PAAs (sendo Agências, PABs, e PAAs). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco PAEs, máquinas da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite, Pontos Bradesco Expresso, Agências do Banco Postal e máquinas da Rede Banco24Horas. (1) De acordo com os eventos extraordinários, descritos na página 08 do Relatório de Análise Econômica e Financeira; (2) Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial registrados no Patrimônio Líquido; (3) R$ 96,1 bilhões considerando a quantidade total de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações PN do último dia do período (ação mais líquida); (4) Considera o reinvestimento dos dividendos/juros sobre o capital próprio; (5) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessão de crédito (FIDC e CRI); e (6) Acumulado 12 meses. 4 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

5 Press Release Destaques 14. No 1º semestre de 2010, a remuneração fixa do quadro de colaboradores somada aos encargos e benefícios totalizou R$ 3,682 bilhões. Os benefícios proporcionados aos colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 841,433 milhões e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento somaram R$ 37,825 milhões. 15. Em abril de 2010, o Bradesco e o Banco do Brasil assinaram Memorando de Entendimentos, visando constituir sociedade para administrar uma bandeira brasileira de cartões de crédito, débito e pré-pagos a correntistas e não-correntistas, denominada Elo, que terá também, dentre outras atividades, a formatação de novos negócios para cartões private label. 16. Em junho de 2010, o Bradesco concluiu a aquisição da totalidade do capital social do Ibi Services S. de R.L. México (Ibi México) e da RFS Human Management S. de R.L., empresa controlada pelo Ibi México, pelo valor aproximado de R$ 297 milhões. O negócio contempla o estabelecimento de parceria com a C&A México S. de R.L. (C&A México) pelo prazo de vinte anos. 17. Em julho de 2010, o Bradesco concluiu a aquisição de participação correspondente a 2,09% do capital social da Cielo S.A., pelo valor de R$ 431,7 milhões, e da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS, correspondente a 10,67% do capital social, pelo valor de R$ 141,4 milhões. 18. Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no 2º trimestre de 2010: O Bradesco é a primeira instituição financeira a vencer o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, em três categorias: Banco Varejo, Banco Premium e Cartões de Crédito (Revista Consumidor Moderno / GKF); O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência foi destaque na 7ª edição do Prêmio Segurador Brasil, recebendo reconhecimento em sete categorias (Editora Brasil Notícias); O Bradesco é o Maior grupo privado brasileiro entre as 100 maiores empresas do planeta (Ranking Forbes 2000); O Bradesco é a empresa privada e instituição financeira com a marca mais valiosa do Brasil, avaliada em R$ 14,9 bilhões, segundo estudo elaborado pela consultoria especializada BrandAnalytics/ Millward Brown (Revista IstoÉ Dinheiro); O Bradesco é o melhor gestor de fundos de renda variável, segundo levantamento realizado pela Standard & Poor s (Revista ValorInveste); e O Relatório de Sustentabilidade do Bradesco ganhou um prêmio mundial, vencendo o Readers Choice Awards 2010, na categoria Relatório Mais Eficaz, com sua edição de 2008 (Global Reporting Initiative). 19. No que diz respeito a sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, em variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos funcionários, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco, que há 53 anos desenvolve um amplo programa socioeducacional, e mantém 40 escolas no Brasil. Em 2010, um orçamento previsto de R$ 268,010 milhões irá proporcionar mais de 660 mil atendimentos, dos quais 112 mil aos alunos em suas escolas próprias. Além disso, aos mais de 50 mil alunos da educação básica, também são assegurados, gratuitamente, uniforme, material escolar, alimentação e assistência médicoodontológica. Na Escola Virtual, seu portal e- learning, nos CIDs - Centros de Inclusão Digital e nos Programas realizados em colaboração estratégica, como o Educa+Ação, serão mais de 550 mil atendimentos. Bradesco 5

6 Press Release Principais Informações 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Variação % 2T10 x 1T10 2T10 x 2T09 Demonstração do Resultado do Período - R$ milhões Lucro Líquido ,4 4,7 Lucro Líquido - Ajustado ,3 23,0 Margem Financeira Total ,7 6,4 Margem Financeira de Crédito Bruta ,3 15,6 Margem Financeira de Crédito Líquida ,5 93,2 Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) (2.762) (1.888) (1.671) (1,2) (30,7) Receitas de Prestação de Serviços ,1 11,7 Despesas Administrativas e de Pessoal (4.976) (4.767) (4.827) (4.485) (4.141) (4.007) (4.230) (4.019) 4,4 20,2 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (0,5) 17,5 Balanço Patrimonial - R$ milhões Total de Ativos ,8 15,7 Títulos e Valores Mobiliários (0,4) 7,3 Operações de Crédito (1) ,1 15,0 - Pessoa Física ,2 20,7 - Pessoa Jurídica ,0 12,0 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) (9.136) (0,3) 13,8 Depósitos Totais ,5 6,5 Provisões Técnicas ,1 15,2 Patrimônio Líquido ,8 18,8 Recursos Captados e Administrados ,8 18,6 Indicadores de Performance (%) sobre o Lucro Líquido - Ajustado (exceto quando mencionado) Lucro Líquido Ajustado por Ação - R$ (2) 2,19 2,07 2,02 2,04 2,06 2,07 2,04 2,07 5,8 6,3 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) - R$ 11,77 11,45 11,10 10,49 10,04 9,51 9,22 9,20 2,8 17,2 Retorno Anualizado sobre PL Médio (3) (4) 22,8 22,2 20,3 21,5 23,3 24,1 23,8 25,4 0,6 p.p (0,5) p.p Retorno Anualizado sobre Ativos Médios (4) 1,7 1,7 1,6 1,6 1,7 1,7 1,9 2,0 - - Taxa Média - (Margem Financeira Ajustada / Total de Ativos Médios - Op. Compromissadas - Ativo Permanente) 8,2 8,1 8,1 8,3 8,2 7,8 7,0 7,4 0,1 p.p - Anualizada Índice de Imobilização - Consolidado Total 20,9 19,8 18,6 15,4 15,1 14,1 13,5 17,6 1,1 p.p 5,8 p.p Índice Combinado - Seguros (5) 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 86,2 89,7 84,4 (0,5) p.p (0,8) p.p Índice de Eficiência Operacional (IEO) (2) 42,0 41,2 40,5 40,9 41,5 42,5 43,3 43,0 0,8 p.p 0,5 p.p Índice de Cobertura (Receita de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal) (2) 64,9 66,0 66,5 66,4 67,3 67,2 68,4 70,4 (1,1) p.p (2,4) p.p Valor de Mercado - R$ milhões (6) (12,9) 8,1 Qualidade da Carteira de Crédito % (7) PDD / Carteira de Crédito 7,6 8,0 8,5 8,3 7,7 6,3 5,7 5,5 (0,4) p.p (0,1) p.p Non-Performing Loans (> 60 dias (8) / Carteira de Crédito) 4,9 5,3 5,7 5,9 5,6 5,2 4,4 4,0 (0,4) p.p (0,7) p.p Índice de Inadimplência (> 90 dias (8) / Carteira de Crédito) 4,0 4,4 4,9 5,0 4,6 4,2 3,4 3,4 (0,4) p.p (0,6) p.p Índice de Cobertura (> 90 dias (8) ) 188,5 180,8 174,6 166,5 169,1 152,4 165,6 163,6 7,7 p.p 19,4 p.p Índice de Cobertura (> 60 dias (8) ) 155,8 151,3 148,6 139,4 137,9 122,3 130,7 135,7 4,5 p.p 17,9 p.p Limites Operacionais % Índice de Basileia - Consolidado Total (9) 15,9 16,8 17,8 17,7 17,0 16,0 16,1 15,6 (0,9) p.p (1,1) p.p - Tier I 13,9 14,3 14,8 14,3 14,3 13,2 12,9 12,5 (0,4) p.p (0,4) p.p - Tier II 2,1 2,6 3,1 3,5 2,8 2,9 3,3 3,3 (0,5) p.p (0,7) p.p - Deduções (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,2) Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

7 Press Release Principais Informações Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Jun10 x Mar10 Variação % Informações Estruturais - Unidades Pontos de Atendimento ,5 19,9 - Agências ,6 2,1 - PAAs (10) ,7 26,3 - PABs (10) ,3 1,9 - PAEs (10) ,1 2,4 - Pontos Externos - Máquinas de Autoatendimento ,4 8,8 - Pontos Assistidos da Rede Banco24Horas (11) ,5 32,4 - Banco Postal ,1 2,8 - Bradesco Expresso (Correspondentes) ,9 31,0 - Bradesco Promotora de Vendas (Correspondentes) ,8 (9,6) - Credicerto Promotora de Vendas (Filiais) Agências / Subsidiárias no Exterior Máquinas de Autoatendimento ,6 9,2 - Próprias ,5 4,0 - Banco24Horas ,6 34,3 Cartão de Crédito e Débito (12) - em milhões 137,8 135,6 132,9 88,4 86,3 85,2 83,2 81,6 1,6 59,7 Colaboradores (13) ,3 3,9 Contratados e Estagiários (7,2) (5,6) Colaboradores das Fundações (14) ,6 2,4 Clientes - em milhões Contas Correntes 21,9 21,2 20,9 20,7 20,4 20,2 20,1 20,0 3,3 7,4 Contas de Poupança (15) 37,1 36,2 37,7 35,1 33,9 34,2 35,8 33,8 2,5 9,4 Grupo Segurador 33,9 33,8 30,8 30,3 29,1 28,6 27,5 26,8 0,3 16,5 - Segurados 29,3 29,2 26,3 25,8 24,6 24,1 23,0 22,4 0,3 19,1 - Participantes de Previdência 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1, Clientes Capitalização 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5-4,0 Bradesco Financiamentos 3,5 3,8 4,0 4,1 4,0 4,2 4,9 4,9 (7,9) (12,5) Jun10 x Jun09 (1) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); (2) Acumulado 12 meses; (3) Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial no Patrimônio Líquido; (4) Lucro Líquido Acumulado - Ajustado por período; (5) Exclui as provisões adicionais; (6) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (7) Não considera Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); (8) Créditos em atraso; (9) A partir do 3º trimestre de 2008, calculado conforme o Novo Acordo de Capital de Basileia (BIS II); (10) PAB (Posto de Atendimento Bancário) Posto localizado em uma empresa e que possui funcionário do Banco; PAE (Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas) Posto localizado em uma empresa com atendimento eletrônico; PAA (Posto Avançado de Atendimento) Posto localizado em um município desassistido de agência bancária; (11) Considera os pontos sobrepostos com a rede própria: em jun/ , mar/ , dez/ , set/ , jun/ , mar/ , dez/ e set/ ; (12) Inclusive Pré-pagos; Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de 2009; (13) Considera colaboradores da Ibi Promotora: em jun/ , mar/ e dez/ ; (14) Fundação Bradesco, Fimaden e ADC Bradesco - Associação Desportiva Classista Bradesco; e (15) Quantidade de contas. Bradesco 7

8 Press Release Ratings Principais Ratings * Individual Força Financeira * B - Suporte B/C 3 Fitch Ratings Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB + F2 BBB F2 AAA (bra) F1 + (bra) Moody s Investors Service Escala Global Escala Nacional Dívida Moeda Estrangeira Depósito Moeda Local Depósito Moeda Estrangeira Moeda Local Longo Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Baa2 A1 P - 1 Baa3 P-3 Aaa.br BR - 1 Standard & Poor's R&I Inc. Austin Rating Escala Global - Rating de Contraparte Escala Nacional Moeda Estrangeira Moeda Local Rating de Contraparte Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB A - 3 BBB A - 3 braaa bra - 1 Escala Global Rating de Emissor Governança Corporativa Escala Nacional Longo Prazo Curto Prazo BBB - AA AAA A -1 Em 30 de junho de 2010, a agência Fitch Ratings revisou a perspectiva dos IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) de longo prazo do Bradesco, de Estável para Positiva. A perspectiva do Rating de Força Financeira de Seguradora (FFS) da Bradesco Seguros 'BBB+' também foi alterada de Estável para Positiva. Tais fatos ocorreram após a alteração da perspectiva do rating soberano (Brasil) de Estável para Positiva, no dia 28 do mesmo mês. Lucro Líquido - Contábil X Lucro Líquido Ajustado Apresentamos abaixo um comparativo entre os principais eventos extraordinários que impactaram o Lucro Líquido - Contábil nos seguintes períodos: R$ milhões 1S10 1S09 2T10 1T10 Lucro Líquido - Contábil Eventos Extraordinários 94 (68) Alienação Parcial - Cielo - (1.999) PDD Adicional (1) Registro de Créditos Tributários (242) - - (242) - Provisão para Contingências Fiscais Provisão para Contingências Cíveis - Planos Econômicos Efeitos Fiscais (172) 37 (25) (147) Lucro Líquido - Ajustado ROAE % (*) 22,3 23,7 24,2 21,7 ROAE (AJUSTADO) % (*) 22,8 23,3 24,7 22,2 (*) Anualizado; (1) Considera R$ 1,3 bilhão no 2º trimestre de 2009; e R$ 177 milhões no 1º trimestre de 2009, referente a cartões de crédito. 8 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

9 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Com o objetivo de favorecer uma melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Bradesco, utilizaremos nas análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira, a Demonstração do Resultado - Ajustado, que é obtida a partir de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado - Contábil, detalhada no final deste Press Release. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado - Ajustado será a base utilizada para análise e comentários dos capítulos 1 e 2 deste relatório. R$ milhões Demonstração do Resultado - Ajustado Variação Variação 1S10 1S09 1S10 x 1S09 2T10 1T10 2T10 x 1T10 Valor % Valor % Margem Financeira , ,7 - Juros , ,5 - Não Juros (815) (55,0) ,7 PDD* (4.349) (5.880) (26,0) (2.161) (2.188) 27 (1,2) Resultado Bruto da Intermediação , ,0 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) , ,8 Receitas de Prestação de Serviços* , ,1 Despesas de Pessoal (4.358) (3.760) (598) 15,9 (2.238) (2.120) (118) 5,6 Outras Despesas Administrativas (5.385) (4.388) (997) 22,7 (2.738) (2.647) (91) 3,4 Despesas Tributárias (1.483) (1.202) (281) 23,4 (734) (749) 15 (2,0) Resultado de Participação em Coligadas , (10) (34,5) Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.138) (871) (267) 30,7 (588) (550) (38) 6,9 Resultado Operacional , ,0 Resultado Não Operacional (8) 109 (117) - (12) 4 (16) - IR/CS (2.171) (1.440) (731) 50,8 (1.161) (1.010) (151) 15,0 Participação Minoritária (36) (10) (26) - (18) (18) - - Lucro Líquido - Ajustado , ,3 (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 9

10 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Lucro Líquido - Ajustado e Rentabilidade No 2º trimestre de 2010, o Lucro Líquido Ajustado do Bradesco somou R$ milhões, evolução de 14,3%, ou R$ 308 milhões em relação ao trimestre anterior, impactado, principalmente, pelo: (i) crescimento da margem financeira; (ii) aumento das receitas de prestação de serviços; e (iii) incremento das receitas com operações de seguros, previdência e capitalização. No semestre findo em 30 de junho de 2010, o lucro ajustado alcançou R$ milhões, variação de 16,4%, ou R$ 650 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. As razões que mais contribuíram para tal resultado serão comentadas a seguir nas análises das principais linhas da demonstração de resultado, as quais contemplam a consolidação das contas de resultado do Banco Ibi a partir de novembro de O Patrimônio Líquido totalizou R$ milhões em 30 de junho de 2010, crescimento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Índice de Basileia registrou 15,9%, dos quais 13,9% sob o Nível I do Patrimônio de Referência, impactado, basicamente, pela exclusão da parcela relativa à PDD adicional. Os Ativos Totais alcançaram R$ milhões em junho de 2010, apresentando uma evolução de 15,7% nos últimos 12 meses, ocasionado pelo incremento das operações e aumento dos negócios, onde destacamos a evolução da carteira de crédito. O retorno sobre Ativos Médios (ROAA) mantém-se estável em torno de 1,7%. 2,19 2,07 2,04 2,07 2,06 2,04 2,02 2,07 R$ milhões % 31% 33% 32% 34% 33% 33% 29% 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Participação de Seguros Lucro Líquido Ajustado Lucro por Ação (R$)* * Acumulado 12 meses 25,4% 23,8% 24,1% 23,3% 21,5% 22,2% 22,8% 20,3% R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Patrimônio Líquido ROAE (Lucro Acumulado Ajustado) 2,0% 1,9% 1,7% 1,7% 1,6% 1,6% 1,7% 1,7% R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Ativos Totais ROAA (Lucro Acumulado Ajustado) 10 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

11 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Eficiência Operacional (IEO) Ao analisar o IEO (trimestral), observa-se a melhora do índice que passou de 41,9% no 1º trimestre de 2010 para 41,5% no 2º trimestre de 2010, basicamente em função da melhora da margem financeira e das receitas oriundas da área de seguros, previdência e capitalização. No que se refere ao IEO (acumulado 12 meses), as elevações verificadas nos últimos dois trimestres devem-se essencialmente aos excepcionais ganhos de tesouraria ocorridos no 1º trimestre de 2009 e 2º trimestre de 2009 que favoreceram este indicador naqueles períodos. Quando calcula-se o IEO no conceito ajustado ao risco, verifica-se que este indicador reflete um pouco melhor a realidade dos resultados apresentados, pois fica evidente a deterioração do indicador durante o ano de 2009, reflexo do aumento nas provisões para crédito; e uma recuperação a partir deste ano, dado a melhora na inadimplência e a consequente redução nas despesas de provisões. 52,9% 54,0% 54,6% 55,1% 55,8% 55,9% 55,4% 54,6% 43,0% 43,3% 42,5% 41,5% 40,9% 40,5% 41,2% 42,0% 46,0% 44,1% 43,7% 41,1% 39,0% 38,0% 41,9% 41,5% 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Índice de Eficiência Operacional - Trimestral Índice de Eficiência Operacional - Acumulado 12 meses (1) Índice de Eficiência Operacional Ajustado ao Risco - Acumulado 12 meses (2) (1) IEO = (Despesas de Pessoal PLR + Despesas Administrativas) /( Margem Financeira + Rec. Prestação de Serviços + Resultado de Seguros + Res. Participações em Coligadas + Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais). Caso considerássemos a relação entre: (i) os custos administrativos totais (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias não vinculadas à geração de receitas) e (ii) a geração de receitas líquidas dos impostos vinculados (sem considerar as Despesas com Sinistros do ramo Segurador), nosso indicador no 2º trimestre de 2010 seria de 42,6%. (2) Considera a inclusão da despesa da PDD, ajustada pelos descontos concedidos, pela recuperação de crédito, pelo resultado com alienação de bens não de uso, entre outros. Bradesco 11

12 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira 14,4% 13,7% 12,5% 12,9% 12,2% 9,8% 7,6% 7,0% 7,0% R$ milhões ,9% 10,5% 10,9% 10,3% 9,7% 9,4% 8,8% 8,7% 8,6% 9,2% 7,3% 7,6% 7,8% 7,8% 7,8% (141) (20) 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Juros Não Juros Taxa Média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros/(Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente)) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizado) No comparativo entre o 2º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, a variação positiva de R$ 358 milhões foi proveniente do: aumento de R$ 257 milhões no resultado das operações que rendem juros, devido principalmente: (i) ao crescimento do volume médio das operações de crédito; e (ii) ao aumento das taxas médias das operações de TVM/Outros e captações; e maior resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 101 milhões. Observando o comportamento da margem financeira no 1º semestre de 2010 com o mesmo período de 2009, verifica-se uma melhora de R$ milhões, que corresponde ao crescimento de 7,2%, originado pelos seguintes fatores: crescimento no resultado das operações que rendem juros, no valor de R$ milhões, basicamente, em razão do aumento do resultado com crédito, o qual foi impactado positivamente pelo aumento do volume dos negócios e das margens; compensado pelo: menor resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 815 milhões, reflexo dos menores ganhos de tesouraria/tvm. 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

13 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Carteira de Crédito Total Em junho de 2010, as operações de crédito do Bradesco (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito e cessões de FIDC e CRI) totalizaram R$ 244,8 bilhões. O aumento de 4,1% no trimestre foi reflexo da evolução de 6,7% da carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas, 4,2% da Pessoa Física e 1,7% das Grandes Empresas. totalizavam cerca de R$ 13,8 bilhões (dezembro de R$ 10,5 bilhões), o total das operações de crédito somariam cerca de R$ 258,6 bilhões em junho de 2010 (dezembro de R$ 238,6 bilhões), apresentando uma evolução de 8,4% em 2010 e 15,3% dos últimos 12 meses. (1) Para mais informações, consultar a página 36 do Capítulo 2 deste Relatório. No comparativo dos últimos doze meses, a evolução da carteira foi de 15,0%, sendo 21,4% nas Micro, Pequenas e Médias Empresas, 20,7% na Pessoa Física e 5,0% nas Grandes Empresas. R$ bilhões 15,0% 12 meses 4,1% trimestre No segmento de Pessoa Física, os produtos que apresentaram maior evolução nos últimos doze meses foram o crédito pessoal consignado, o cartão de crédito (este impactado pela aquisição do Banco Ibi em outubro de 2009), os repasses do BNDES/Finame e financiamento de veículos- CDC. Já no segmento de Pessoa Jurídica, os principais destaques foram os repasses do BNDES/Finame, o financiamento imobiliário - planos empresariais, capital de giro e operações no exterior. 244,8 228,1 235,2 213,6 213,0 212,8 215,5 195,6 89,6 82,1 86,0 73,6 73,7 74,3 75,5 69,8 81,4 80,1 78,9 79,5 80,9 81,4 82,8 70,5 55,3 58,6 59,2 59,6 60,5 65,1 67,8 72,3 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Pessoas Físicas Considerando a inclusão das outras operações com risco de crédito oriundas da área comercial (1), que impactaram, principalmente, as operações com grandes empresas (debêntures e notas promissórias), que em junho de 2010 Provisão para Devedores Duvidosos No 2º trimestre de 2010, a despesa de provisão para devedores duvidosos continuou apresentando queda, mesmo considerando o crescimento de 4,1% da carteira de crédito. Tal redução em relação ao trimestre anterior deve-se, basicamente, ao maior esforço empregado na recuperação de créditos, além da redução da inadimplência, proporcionada pela melhora das condições macroeconômica do país. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, a despesa de PDD registrou queda de 26,0%, enquanto que as operações de crédito cresceram 15,0% no mesmo período, demonstrando que a carteira de crédito do Bradesco vem evoluindo com qualidade. 5,5% 5,7% R$ milhões ,3% ,7% ,3% 8,5% ,0% 7,6% T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T PDD (Despesa) PDD (Estoque) / Carteira de Crédito Bradesco 13

14 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Inadimplência > 90 dias O índice de inadimplência superior a 90 dias registrou decréscimo pelo terceiro trimestre consecutivo, de 5,1% em setembro de 2009, para 4,0% em junho de 2010, favorecido pela melhora do ambiente econômico interno, que propiciou o crescimento com qualidade da carteira de operações de crédito. Essa melhora foi notada em todos os segmentos. Vale destacar que, diante do atual cenário econômico, e mantidos os níveis de emprego e consumo, há ainda expectativa de alguma melhora neste indicador, porém, em níveis menos acentuados, de ora em diante. Em % 6,1 6,1 3,4 3,4 2,4 0,3 2,7 7,1 4,2 3,6 0,5 0,8 7,5 7,6 7,4 4,6 4,5 0,5 5,1 5,0 4,9 4,8 6,7 4,4 4,4 6,3 4,0 3,8 0,9 0,9 0,6 0,5 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Pessoa Física Total Micro, Peq e Médias Grandes Empresas Índice de Cobertura No gráfico a seguir, demonstramos a evolução do índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores há 90 dias. Em junho de 2010, os créditos vencidos apresentaram redução de 4,4% ou R$ 389 milhões, fazendo com que o índice de cobertura atingisse 188,5%, o mais alto apresentado na série. O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ 15,8 bilhões em junho de 2010 é composto por: R$ 12,8 bilhões de provisões requeridas pelo Banco Central; e R$ 3,0 bilhões de provisões excedentes, que se considera um nível adequado de provisionamento. Vale ressaltar, que a maior evolução ocorreu na provisão genérica, que possui característica mais preventiva em função da alteração de rating de clientes, não estando atrelada a possíveis atrasos. 163,6% 165,6% 152,4% 169,1% 166,5% 174,6% 180,8% 188,5% R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (2) Índice de Cobertura (1/2) 14 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

15 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização O Lucro Líquido do 2º trimestre de 2010 totalizou R$ 701 milhões, apresentando um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido de 28,3% e permaneceu praticamente estável, quando comparado ao resultado apurado no 1º trimestre de 2010, que foi de R$ 703 milhões. No 1º semestre de 2010, o Lucro Líquido totalizou R$ 1,404 bilhão, 9,0% superior ao Lucro Líquido do mesmo período do ano anterior (R$ 1,288 bilhão), apresentando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 27,4%. 84,4 89,7 86,2 85,5 88,9 85,3 85,2 84,7 R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Lucro Líquido Índice Combinado (1) (1) Excluindo as provisões adicionais. R$ milhões (exceto quando indicado) 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Variação % 2T10 x 1T10 2T10 x 2T09 Lucro Líquido (0,3) 9,9 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) (0,5) 17,5 Provisões Técnicas ,1 15,2 Ativos Financeiros ,8 15,8 Índice de Sinistralidade 71,8 73,3 74,3 77,2 73,3 73,7 78,0 72,4 (1,5) p.p (1,5) p.p Índice Combinado 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 86,2 89,7 84,4 (0,5) p.p (0,8) p.p Segurados / Participantes e Clientes (milhares) ,4 16,2 Market Share de Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (**) 24,6 25,2 24,4 23,5 23,1 23,0 23,8 23,9 (0,6) p.p 1,5 p.p Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão (Saúde) e, também não consideramos para cálculo do índice combinado os efeitos da RN Nº 206/09, que afetou o faturamento Saúde, nos períodos de 2010; (*) Não consideramos o efeito da RN Nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 372 milhões (Saúde), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis. Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho; e (**) No 2T10 considera dados de maio/10. No 2º trimestre de 2010, o faturamento total (prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e receitas de capitalização) do Grupo Segurador manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, destacando-se as importantes evoluções registradas nos segmentos de Saúde e de Capitalização, que compensaram o efeito sazonal dos produtos de Vida e Previdência. Bradesco 15

16 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado No 1º semestre de 2010, a produção apresentou crescimento de 23,7%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Tal evolução foi impulsionada pela performance dos produtos Auto; Vida, VGBL e Previdência; e Saúde, que cresceram 28,2%, 24,1% e 22,3%, respectivamente. O Lucro Líquido do 2º trimestre de 2010 permaneceu estável comparado ao trimestre anterior, refletindo: (i) os impactos positivos gerados pela queda na sinistralidade nos segmentos saúde, vida e ramos elementares; e (ii) a redução no custo de comercialização; compensado: (iii) pelo comportamento do resultado financeiro no 2º trimestre de 2010, principalmente, a rentabilidade dos fundos de renda variável e dos fundos multimercado, que foram inferiores aos registrados no trimestre anterior. O Lucro Líquido do 1º semestre de 2010 superou em 9,0% o apresentado no mesmo período do ano anterior, reflexo: (i) do aumento de 23,7% no faturamento (o mercado segurador brasileiro cresceu 16,0% até maio/10); (ii) da queda da sinistralidade; e (iii) da manutenção das despesas nos mesmos patamares de 2009, apesar do acordo coletivo ocorrido em janeiro de A combinação destes fatores resultou na manutenção do índice de eficiência e na queda do índice combinado, que passou de 85,8 em junho de 2009 para 84,9 no final do 1 semestre de O Lucro Líquido Acumulado do Grupo Segurador, em maio de 2010, representava 36,9% do Lucro Líquido de todo o mercado segurador brasileiro e 47,4% do Lucro Líquido de Seguradoras ligadas a Bancos Privados (Fonte: Susep). As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 31,4% do mercado segurador em maio de 2010, conforme dados da Susep e ANS. No que se refere à solvência, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência está em compliance com as regras da Susep, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, e se ajusta aos padrões mundiais (Solvency II). Apresenta uma alavancagem de 2,6 vezes o seu Patrimônio Líquido. 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

17 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Receitas de Prestação de Serviços No 2º trimestre de 2010, as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ milhões, com evolução de 4,1% em relação ao trimestre anterior. Destaca-se o incremento das receitas originadas: (i) pelos maiores volumes de operações de crédito; (ii) pelo aumento líquido de novas contas correntes; e (iii) pelas maiores receitas com cartões de crédito e administração de fundos; que compensaram: (iv) a redução das receitas com operações no mercado de capitais (underwriting) no período. Na comparação entre o 1º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2009, a evolução de 13,2% foi proporcionada, principalmente: (i) pela boa performance do segmento de cartões de crédito, incluindo as receitas do Banco Ibi incorporado a partir de novembro/09; (ii) pelo aumento das receitas com administração de fundos; e (iii) pelo aumento nas receitas com operações de crédito, decorrentes do incremento dos negócios e da base de clientes, que evoluiu cerca de 1,5 milhão de novas contas nos últimos 12 meses. 20,0 20,1 20,2 20,4 R$ milhões ,7 20,9 21, T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Quantidade de Clientes Correntistas - milhões 21, Despesas de Pessoal No 2º trimestre de 2010, o acréscimo de R$ 118 milhões em relação ao trimestre anterior é composto pelas variações nas parcelas: estrutural R$ 96 milhões, relacionados basicamente: (i) à menor concentração de férias no 2º trimestre de 2010; e (ii) às maiores despesas com proventos e encargos sociais, em razão do crescimento orgânico com a ampliação dos pontos de atendimento e consequente contratação de colaboradores; e não estrutural R$ 22 milhões, relacionados principalmente às maiores despesas com provisão para processos trabalhistas e treinamento. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2009, o aumento de R$ 598 milhões é originado: pelo valor de R$ 342 milhões na parcela estrutural, relacionado basicamente: (i) às maiores despesas com proventos, encargos e benefícios, impactadas pelo aumento dos níveis salariais (convenção coletiva %); e (ii) pela incorporação do Banco Ibi; e pela parcela não estrutural, no valor de R$ 256 milhões, que decorre, basicamente: (i) de maior despesa com participação nos lucros; (ii) da maior constituição de provisões para processos trabalhistas; e (iii) das maiores despesas com rescisões contratuais R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 407 Estrutural Não Estrutural Colaboradores Obs.: Estrutural = Proventos + Encargos Sociais + Benefícios + Previdência. Não Estrutural = Participação nos Lucros e Resultado (PLR) + Treinamento + Provisão Trabalhista + Custo com rescisões. Bradesco 17

18 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas Administrativas No 2º trimestre de 2010, a evolução de 3,4% nas despesas administrativas em relação ao 1º trimestre de 2010, deve-se, basicamente, às maiores despesas com: (i) transportes; (ii) depreciação e amortização; e (iii) processamento de dados; compensada, em parte: (iv) por menores despesas com arrendamento de bens. É importante lembrar que o modelo de negócios (utilização de correspondentes não bancários) resulta em maiores despesas variáveis, que na maioria das vezes têm como contrapartida maiores receitas. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o mesmo período de 2009, o aumento de 22,7% deve-se, essencialmente: (i) à ampliação da Rede de Atendimento; (ii) ao crescimento do volume dos negócios; (iii) aos reajustes contratuais; e (iv) ao impacto da incorporação do Banco Ibi R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Pontos de Atendimento - unidades Outras Receitas e Despesas Operacionais No 2º trimestre de 2010, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, apresentaram variação de R$ 38 milhões no período. Tal aumento deve-se, basicamente: (i) às maiores despesas gerais; compensado, em parte: (ii) por menor constituição de provisões operacionais. R$ milhões (412) (459) (539) (539) (550) (588) No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, no valor de R$ 267 milhões, decorre, principalmente, de maiores despesas com: (i) constituição de provisões operacionais, com destaque para as contingências cíveis; (ii) amortização de ágios; e (iii) despesas operacionais, oriundas da incorporação do Banco Ibi em novembro/09. (223) (259) 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

19 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Imposto de Renda e Contribuição Social No 2º trimestre de 2010, as despesas com imposto de renda e contribuição social apresentaram aumento de R$ 151 milhões em relação ao trimestre anterior, originado, basicamente, pelo incremento do resultado tributável. R$ milhões No comparativo entre o semestre atual e o mesmo período do ano anterior, o aumento de 50,8%, ou R$ 731 milhões, decorreu do maior resultado operacional no 1º semestre de Os créditos tributários originados em períodos anteriores, decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social para 15%, são registrados nas demonstrações contábeis, até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes. O saldo de crédito não ativado é de R$ 613 milhões. Mais detalhes podem ser obtidos na nota explicativa nº 34 das Demonstrações Contábeis. 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Resultado não Realizado O resultado não realizado totalizou, no trimestre, R$ milhões, apresentando decréscimo de R$ milhões em relação ao trimestre anterior. Tal variação decorreu da queda registrada no mercado bursátil (Ibovespa -13,4%) que afetou alguns investimentos em renda variável, com destaque para a participação na Cielo. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Bradesco 19

20 Press Release Cenário Econômico A economia global mostrou sensível instabilidade ao longo do primeiro semestre. Por um lado, acumularam-se evidências de recuperação consistente, ainda que lenta, da produção, consumo e emprego. Por outro lado, o elevado endividamento dos governos fez intensificar o temor de uma crise fiscal mais grave na Europa, com repercussões para o sistema bancário da região. A China, por sua vez, vem tomando uma série de medidas para desacelerar sua economia, em especial o setor de construção civil, o que pode levar a algum arrefecimento na demanda por commodities, afetando o Brasil. O balanço desses fatores, em nossa visão, segue favorável, uma vez que, apesar dos temores ligados às dívidas soberanas, os governos europeus, de um modo geral, estão implementando ajustes fiscais que assegurarão o equilíbrio de médio prazo, além de terem desenvolvido mecanismos de empréstimos aos países membros e de liquidez bancária e a desaceleração na China contribuirá para um crescimento mais equilibrado do mundo. Assim, o cenário mais adverso fica afastado, por ora, devendo prevalecer uma expansão gradual, mas consistente da economia global. Diante do forte crescimento do PIB no primeiro trimestre, revisamos para cima nossa expectativa para o crescimento de 2010 para 7,5%, o terceiro maior crescimento do mundo em 2010 em nossa amostra de países. A inflação medida pelo IPCA deverá ficar em 5,5% e a do IGP-M em 8,4%, reagindo a esse maior crescimento da demanda. O Banco Central deverá seguir elevando a taxa Selic até 11,25% ao final deste ano, como forma de acomodar esse excesso de oferta sobre a demanda. Entretanto, apesar da elevação dos juros, a forte mobilidade social no país, a expansão do crédito e a redução do desemprego, assegurarão perspectivas muito razoáveis para o crescimento dos principais setores da economia brasileira. No Brasil, o início do ano registrou uma das taxas mais formidáveis de crescimento da atividade, consumo e emprego dos últimos anos, consequência dos estímulos fiscais e monetários de 2009 e das boas perspectivas de médio prazo. Os investimentos seguem sendo a fonte mais importante de sustentação do PIB no futuro, assegurando expansão do emprego e da renda o que, combinado com a disponibilidade de crédito, torna as perspectivas para o consumo muito favoráveis. Esse forte crescimento econômico levou a uma certa elevação da inflação, do déficit externo e, como consequência, dos juros, na tentativa de reequilibrar a oferta e a demanda e evitar a aceleração da inflação e do déficit externo. Para os próximos trimestres, esperamos uma taxa de expansão mais moderada do PIB brasileiro, mas, ainda assim, robusta o suficiente para preservar e ampliar os ganhos de emprego e renda e uma taxa saudável de crescimento de médio prazo para o Brasil. 20 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

21 Press Release Principais Indicadores Econômicos Principais Indicadores (%) 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 CDI 2,22 2,02 2,12 2,18 2,37 2,89 3,32 3,21 Ibovespa (13,41) 2,60 11,49 19,53 25,75 8,99 (24,20) (23,80) Dólar Comercial 1,15 2,29 (2,08) (8,89) (15,70) (0,93) 22,08 20,25 IGP - M 2,84 2,77 (0,11) (0,37) (0,32) (0,92) 1,23 1,54 IPCA - IBGE 1,00 2,06 1,06 0,63 1,32 1,23 1,09 1,07 TJLP 1,47 1,47 1,48 1,48 1,54 1,54 1,54 1,54 TR 0,11 0,08 0,05 0,12 0,16 0,37 0,63 0,55 Poupança 1,62 1,59 1,56 1,63 1,67 1,89 2,15 2,06 Dias Úteis (quantidade) Indicadores (Valor de Fechamento) Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Dólar Comercial Venda - (R$) 1,8015 1,7810 1,7412 1,7781 1,9516 2,3152 2,3370 1,9143 Euro - (R$) 2,2043 2,4076 2,5073 2,6011 2,7399 3,0783 3,2382 2,6931 Risco País (Pontos) Selic - Taxa Básica Copom (% a. a.) 10,25 8,75 8,75 8,75 9,25 11,25 13,75 13,75 Taxa Pré BM&F 1 ano (% a. a.) 11,86 10,85 10,46 9,65 9,23 9,79 12,17 14,43 Projeções até 2012 Em % Dólar Comercial (final) - R$ 1,80 1,90 1,95 IPCA 5,5 4,7 4,5 IGP - M 8,4 4,9 4,5 Selic (final) 11,25 11,25 11,00 PIB 7,5 4,5 4,4 Bradesco 21

22 Press Release Guidance Perspectivas do Bradesco para 2010 Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações disponíveis no mercado até a presente data. Carteira de Crédito 21 a 25% Pessoas Físicas 16 a 20% Pessoas Jurídicas 25 a 29% Pequenas e Médias Empresas 28 a 32% Grandes Empresas 22 a 26% Produtos Veículos 10 a 14% Cartões 9 a 13% Financiamento Imobiliário (originação) R$ 7,5 bi Empréstimos Consignados 32 a 36% Margem Financeira (1) 14 a 18% Prestação de Serviços 7 a 11% Despesas Operacionais (2) 9 a 13% Prêmios de Seguros 16 a 20% (1) No critério atual, Guidance para Margem Financeira de juros; e (2) Despesas Administrativas e de Pessoal. 22 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

23 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado Composição Analítica da Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 2º Trimestre de 2010 DRE Contábil Reclassificações 2T10 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Efeitos Não Recorrentes (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (102) 41 (18) (447) PDD* (2.319) (110) (2.161) - (2.161) Resultado Bruto da Intermediação (102) 41 (18) (179) (110) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (2.238) (2.238) - (2.238) Outras Despesas Administrativas (2.662) (76) - (2.738) - (2.738) Despesas Tributárias (729) (5) (734) - (734) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (937) 102 (41) (60) 76 - (663) 75 (588) Resultado Operacional (110) Resultado Não Operacional (122) (12) - (12) IR/CS e Participação Minoritária (1.113) (41) (1.154) (25) (1.179) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 23

24 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Trimestre de 2010 DRE Contábil Reclassificações 1T10 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Efe itos Não Recorrentes (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (105) 35 (60) (240) PDD* (2.159) (99) (2.188) - (2.188) Resultado Bruto da Intermediação (105) 35 (60) (170) (99) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (2.120) (2.120) - (2.120) Outras Despesas Administrativas (2.564) (83) - (2.647) - (2.647) Despesas Tributárias (743) (6) (749) - (749) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.322) 105 (35) (44) 83 - (983) 433 (550) Resultado Operacional (99) Resultado Não Operacional (95) IR/CS e Participação Minoritária (588) (51) (639) (389) (1.028) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. 24 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

25 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Semestre de 2010 DRE Contábil Reclassificações 1S10 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Efeitos Não Recorrentes (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (207) 76 (78) (687) PDD* (4.478) (209) (4.349) - (4.349) Resultado Bruto da Intermediação (207) 76 (78) (349) (209) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (4.358) (4.358) - (4.358) Outras Despesas Administrativas (5.226) (159) - (5.385) - (5.385) Despesas Tributárias (1.472) (11) (1.483) - (1.483) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (2.259) 207 (76) (104) (1.646) 508 (1.138) Resultado Operacional (209) Resultado Não Operacional (217) (8) - (8) IR/CS e Participação Minoritária (1.701) (92) (1.793) (414) (2.207) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 25

26 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Semestre de 2009 DRE Contábil Reclassificações 1S09 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Efeitos Não Recorrentes (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (229) 35 (300) (493) (1.086) PDD* (7.324) (36) (7.360) (5.880) Resultado Bruto da Intermediação (229) 35 (300) (529) (1.086) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* (123) Despesas de Pessoal (3.760) (3.760) - (3.760) Outras Despesas Administrativas (4.326) (185) - (4.388) - (4.388) Despesas Tributárias (1.320) (1.202) - (1.202) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (2.231) 229 (35) (59) (1.285) 414 (871) Resultado Operacional (203) (968) Resultado Não Operacional (1.999) 109 IR/CS e Participação Minoritária (2.455) (1.487) 37 (1.450) Lucro Líquido (68) (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; e as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, e as Perdas com alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (5) As Despesas com Serviços de Terceiros, classificadas na rubrica Outras Despesas Administrativas, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. 26 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

27 Análise Econômico-Financeira 2 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

28 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Balanço Patrimonial Ativo R$ milhões Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Set08 Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) (9.136) Outros Créditos, Valores e Bens Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Uso e de Arrendamento Intangível Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Controladas Patrimônio Líquido Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

29 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Demonstração do Resultado Ajustado R$ m ilhões 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Margem Financeira Juros Não Juros (20) (141) PDD (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) (2.762) (1.888) (1.671) Resultado Bruto da Intermediação Resultado das Operacões de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.238) (2.120) (2.081) (2.126) (1.908) (1.852) (1.932) (1.889) Outras Despesas Administrativas (2.738) (2.647) (2.746) (2.359) (2.233) (2.155) (2.298) (2.130) Despesas Tributárias (734) (749) (694) (639) (615) (587) (498) (540) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas e Despesas Operacionais (588) (550) (539) (539) (459) (412) (259) (223) - Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (882) (815) (818) (748) (770) (610) (471) (541) Resultado Operacional Resultado Não Operacional (12) 4 (62) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.161) (1.010) (519) (607) (717) (723) (611) (696) Participação Minoritária (18) (18) (8) (6) (4) (6) (17) (10) Lucro Líquido Ajustado (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Margem Financeira Juros e Não Juros Composição da Margem Financeira 7,4% 7,0% 7,8% 8,2% 8,3% 8,1% 8,1% 8,2% R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Bradesco 29

30 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Juros e Não Juros Taxa Média da Margem Financeira Margem Financeira 1S10 1S09 2T10 1T10 Semestre Variação Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread 315 (14) - Margem Financeira - Juros Margem Financeira - Não Juros (815) 101 Margem Financeira Taxa Média da Margem (*) 8,1% 8,0% 8,2% 8,1% R$ milhões (*) Taxa média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada A margem financeira no 2º trimestre de 2010 alcançou R$ milhões. Comparando-se com o trimestre anterior, houve crescimento de 4,7% ou R$ 358 milhões. Esta variação advém principalmente da margem de juros, a qual foi impactada positivamente pelo aumento do volume médio das operações, contribuindo com R$ 271 milhões, compensado em parte, pela redução do spread médio, no valor de R$ 14 milhões. Comparando o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 7,2% ou R$ milhões na margem financeira. A evolução apresentada reflete basicamente, o aumento de R$ milhões na margem de juros, dos quais R$ milhões correspondem ao aumento do volume das operações, sendo que parte desta evolução decorre da aquisição do Banco Ibi e R$ 315 milhões referem se à melhora do mix das operações, reflexo do crescimento mais expressivo das operações com pessoa física. Tal efeito, foi minimizado pela redução da margem financeira de não juros, no valor de R$ 815 milhões, decorrente de menores ganhos com tesouraria/tvm, quando comparado com os excepcionais ganhos obtidos no 1º semestre de Margem Financeira Juros Margem Financeira de Juros - Composição Composição da Margem Financeira - Juros 1S10 1S09 2T10 1T10 Semestre Variação R$ milhões Trimestre Créditos Captações (115) 81 Seguros (147) TVM/Outros Margem Financeira O desempenho da margem financeira de juros foi impulsionado pelo crescimento das operações de crédito, cuja estratégia de sustentação dos negócios teve como foco o segmento de pessoa física e no segmento de pessoa jurídica nas pequenas e médias empresas. A margem financeira de juros, no 2º trimestre de 2010, alcançou R$ milhões, contra R$ milhões observados no 1º trimestre de 2010, representando um impacto positivo de R$ 257 milhões ou 3,5%. A linha de negócio que mais avançou no trimestre foi TVM/Outros e Créditos, cujo detalhamento encontra-se no item de Margem Financeira de TVM/Outros Juros e Margem Financeira de Crédito Juros. Comparando-se o 1º semestre de 2010 com o mesmo período de 2009, observa-se um crescimento de 14,2% ou R$ milhões na margem financeira de juros. A linha de negócio que mais contribuiu para este crescimento foi Créditos, com destaque para a incorporação do Banco Ibi, que contribuiu com R$ 755 milhões. Este efeito foi minimizado pela redução nas margens de Captações que tiveram seus spreads reduzidos em função da menor taxa de juros deste período. 30 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

31 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira - Juros Margem Financeira de Juros - Taxas 14,4% 13,7% 12,9% 12,2% 9,8% 12,5% 10,3% 9,2% 10,5% 10,9% 9,7% 8,8% 8,7% 8,6% 11,9% 9,4% 7,6% R$ milhões 7,0% 7,0% 7,3% 7,6% 7,8% 7,8% 7,8% T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Margem Financeira de Juros Taxa média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizada) A taxa anualizada da margem financeira de juros em relação ao total de ativos médios atingiu 7,8% no 2º trimestre de 2010, apresentando estabilidade em comparação ao 1º trimestre de Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, a evolução positiva de 0,5 p.p., reflete: (i) o aumento do volume médio das operações com pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas, que possuem melhores margens; (ii) a melhora das condições de funding; e (iii) a incorporação do Banco Ibi. Margem Financeira de Juros Taxas Médias Anualizadas R$ milhões (exceto percentuais) 1S10 1S09 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio (1) Taxa Média Créditos ,79% ,00% Captações ,13% ,33% Seguros ,48% ,56% TVM/Outros ,15% ,28% Margem Financeira x 2T10 1T10 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,85% ,08% Captações ,18% ,07% Seguros ,07% ,94% TVM/Outros ,35% ,94% Margem Financeira (1) Para melhor comparabilidade, incluímos as operações de cartões (compras à vista e financiamentos de lojistas) nos períodos anteriores. Bradesco 31

32 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Composição R$ milhões Margem Financeira - Crédito 1S10 1S09 2T10 1T10 Variação Semestre Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread 664 (101) Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (7.453) (8.513) (3.873) (3.580) (293) No 2º trimestre de 2010, a margem financeira com operações de crédito atingiu R$ milhões, crescimento de 2,3% ou R$ 127 milhões, quando comparamos com o trimestre anterior. A variação observada deve-se ao crescimento do volume médio dos negócios, o qual contribuiu positivamente com R$ 228 milhões, sendo minimizado pela redução do spread médio no valor de R$ 101 milhões, decorrente do aumento dos custos de captação, dada a elevação da taxa de juros (Selic). No comparativo do 1º semestre de 2010 com o mesmo período de 2009, houve crescimento de 19,2%, ou R$ milhões, na margem financeira. Esta variação foi influenciada positivamente em R$ milhões pela ampliação do volume médio dos negócios, com destaque para a incorporação do Banco Ibi, cujo o impacto foi de R$ 755 milhões, e pelo aumento o spread médio, o qual contribuiu com R$ 664 milhões, em razão da redução dos custos de captação, reflexo da redução da taxa de juros no período (Selic) e pelo aumento das operações com pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas, que possuem spreads mais elevados. O posicionamento estratégico do Bradesco vem permitindo ao Banco, aproveitar as melhores oportunidades geradas pelo crescimento da economia brasileira, com destaque para as operações destinadas ao consumo das famílias e ao financiamento da produção. No trimestre, em relação ao crescimento médio dos negócios, destacamos os produtos: crédito pessoal consignado, cartão de crédito, financiamento imobiliário, repasses do BNDES/Finame e conta garantida. Em relação ao desempenho apresentado pela carteira de crédito, quando comparamos o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, podemos destacar os seguintes produtos no segmento pessoa física: crédito pessoal consignado, cartão de crédito (favorecido pela incorporação das operações do Banco Ibi), repasses do BNDES/Finame, financiamento imobiliário e financiamento de veículos (CDC). No segmento pessoa jurídica, destacam-se os seguintes produtos: repasses do BNDES/Finame, financiamento imobiliário - planos empresariais, cartão de crédito e capital de giro. 32 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

33 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Margem Líquida R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Margem Líquida PDD Margem Bruta No gráfico acima, demonstramos um resumo da atividade de crédito. A linha da Margem Bruta refere-se à receita de juros de crédito, líquida do custo de oportunidade (basicamente taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI over acumulado no período). Na curva referente à PDD, observa-se o custo da inadimplência, representado pela Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), mais os descontos concedidos nas negociações e líquidos das recuperações de crédito, o resultado da alienação de bens não de uso (BNDU), entre outros. Já a curva referente à margem líquida apresenta o resultado da receita de juros do crédito líquida das perdas, que no 2º trimestre de 2010 apresentou um crescimento de 4,5% em relação ao 1º trimestre de 2010, resultado do aumento do volume das operações e de grandes esforços na recuperação de crédito. Bradesco 33

34 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Total As operações de crédito (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de FIDC e CRI) encerraram o 2º trimestre de 2010 totalizando R$ 244,8 bilhões, com uma evolução de 15,0% nos últimos doze meses e de 4,1% no trimestre. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Total Pessoa Física Pessoa Jurídica Abertura da Carteira de Crédito por Produto e Tipo de Pessoa (Física e Jurídica) A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Física: Pessoa Física R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Veículos - CDC ,7 14,9 Leasing (9,8) (22,5) Cartão de Crédito (1) ,6 62,5 Crédito Pessoal ,2 22,5 Crédito Pessoal Consignado (2) ,3 67,8 Crédito Rural (1,8) 12,5 Repasses BNDES/Finame ,9 40,5 Financiamento Imobiliário (3) ,8 27,8 Cheque Especial ,9 14,4 Avais e Fianças ,8 95,8 Outros (4) (3,3) (8,8) Total ,2 20,7 Inclui: (1) Carteira de crédito relativa à incorporação do Banco Ibi: R$ 3,5 bilhões em jun/10 e R$ 3,2 bilhões em mar/10; (2) Cessão de crédito (FIDC): R$ 371 milhões em jun/10, R$ 360 milhões em mar/10 e R$ 299 milhões em jun/09; (3) Cessão de crédito (CRI): R$ 331 milhões em jun/10, R$ 354 milhões em mar/10 e R$ 429 milhões em jun/09; e (4) Cessão de crédito (FIDC) referente à aquisição de bens: R$ 13 milhões em jun/10, R$ 18 milhões em mar/10 e R$ 34 milhões em jun/09. No segmento Pessoa Física, que apresentou aumento de 20,7% nos últimos doze meses, destacamos as carteiras de crédito pessoal consignado, o cartão de crédito, os repasses BNDES/Finame e o financiamento de veículos - CDC. Já no comparativo do trimestre, o segmento cresceu 4,2% e as carteiras que mais contribuíram para esta evolução foram as de repasses BNDES/Finame e de crédito pessoal consignado. 34 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

35 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Jurídica: Pessoa Jurídica R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Capital de Giro ,2 15,8 Financiamento a Exportação ,0 (34,3) Repasses BNDES/Finame ,1 48,4 Operações no Exterior ,1 41,1 Conta Garantida ,5 1,8 Leasing (2,4) (7,5) Cartão de Crédito ,0 33,3 Crédito Rural ,7 14,0 Veículos - CDC ,4 9,0 Financiamento Imobiliário - Planos Empresariais (1) ,3 44,2 Avais e Fianças (2) (3,7) 6,3 Outros (7,3) (0,8) Total ,0 12,0 (1) Cessão de crédito (CRI): inclui R$ 379 milhões em jun/10, R$ 388 milhões em mar/10 e R$ 407 milhões em jun/09; e (2) 89,4% das operações de avais e fianças de pessoas jurídicas são realizadas com grandes empresas. O segmento Pessoa Jurídica apresentou crescimento de 12,0% nos últimos 12 meses e 4,0% no trimestre. Os maiores destaques nos últimos doze meses foram os repasses BNDES/Finame, o financiamento imobiliário planos empresariais, as operações no exterior e o capital de giro. Já no trimestre, o destaque vai para os repasses BNDES/Finame, o financiamento imobiliário planos empresariais e o cartão de crédito foram as carteiras que apresentaram significativa evolução. Carteira de Crédito Financiamento ao Consumo No gráfico a seguir foram consideradas as modalidades direcionadas para o Financiamento ao Consumo das Pessoas Físicas (CDC/Leasing de veículos, crédito pessoal, financiamento de bens, cartão de crédito rotativo, compras à vista e parcelamento lojista). O montante de R$ 71,1 bilhões de Financiamento ao Consumo apresentou crescimento de 4,3% no trimestre e de 21,4% nos últimos doze meses. Destacamos as modalidades de financiamento de veículos (CDC/Leasing) e de crédito pessoal consignado, que somaram o montante de R$ 44,5 bilhões, representando 62,5% do total do saldo de financiamento ao consumo que, pelas suas garantias e características, proporcionam adequado nível de risco de crédito à carteira. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Total com as cessões FIDC CDC/Leasing de Veículos Crédito Pessoal Cartão de Crédito Financiamento de Bens Bradesco 35

36 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Composição da Carteira de Veículos R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Carteira de CDC ,0 14,1 Pessoa Física ,7 14,9 Pessoa Jurídica ,4 9,0 Carteira de Leasing (7,8) (18,2) Pessoa Física (9,8) (22,5) Pessoa Jurídica (4,1) (9,4) Carteira de Finame ,3 61,3 Pessoa Física ,7 494,3 Pessoa Jurídica ,2 52,0 Total ,0 4,5 Pessoa Física ,2 0,7 Pessoa Jurídica ,8 13,3 As operações de financiamento de veículos (pessoa física e pessoa jurídica) totalizaram R$ 47,2 bilhões em junho de 2010, apresentando aumento de 6,0% no trimestre, e crescimento de 4,5% quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Do total da carteira de veículos, 52,1% corresponde à modalidade de CDC, 33,8% à modalidade de Leasing e 14,1% à modalidade Finame. As Pessoas Físicas representavam 68,0% da carteira enquanto as Pessoas Jurídicas ficaram com os 32,0% restantes. Carteira de Crédito Por Modalidade Demonstramos a seguir o total das operações com risco de crédito (incluindo avais e fianças prestados, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de crédito, bem como outras operações que contenham algum tipo de risco de crédito), que apresentaram evolução de 4,1% no trimestre e 15,3% nos últimos doze meses. R$ milhões Jun10 Mar10 Jun09 Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Operações de Arrendamento Mercantil Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio Outros Créditos Total das Operações de Crédito (1) Avais e Fianças Prestados (Contas de Compensação) (2) Outros (3) Total das Exposições - Operações de Crédito Cessão de Créditos (FIDC / CRI) Total das Operações incluindo Cessão de Créditos Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (4) Total das Operações com Risco de Crédito - Carteira Expandida Outras Operações com Risco de Crédito (5) Total das Operações com Risco de Crédito (1) Conceito definido pelo Banco Central; (2) Foram desconsideradas as operações em que o beneficiário era o Banco Bradesco S/A Grand Cayman branch; (3) Refere-se às antecipações de recebíveis de cartões de crédito; (4) Inclui operações de debêntures e notas promissórias; e (5) Inclui operações de CDI, commercial paper, tesouraria internacional, swap, termo moeda e aplicações em FIDC e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 36 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

37 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Concentração da Carteira de Crédito* Por Setor de Atividade A carteira de crédito por setor de atividade econômica apresentou leve variação na participação dos setores que a compõe. Setor de Atividade R$ milhões Jun10 % Mar10 % Jun09 % Setor Público , , ,8 Setor Privado , , ,2 Pessoa Jurídica , , ,4 Indústria , , ,4 Comércio , , ,4 Intermediários Financeiros 589 0, , ,4 Serviços , , ,7 Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal , , ,5 Pessoa Física , , ,8 Total , , ,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Movimentação da Carteira de Crédito* Os novos tomadores de operações de crédito foram responsáveis por R$ 25,1 bilhões do crescimento de R$ 29,2 bilhões da carteira de crédito nos últimos doze meses, ou seja 86,1% do total. Estes novos tomadores representam 12,1% da carteira atual. R$ milhões Crédito Total em (5.284) Créditos Liquidados Integralmente (9.211) Baixas contra Provisão Novos Créditos Saldos dos e Apropriação Tomadores de Receitas aos Remanescentes Tomadores de de Novos Tomadores Crédito Total em * Conceito definido pelo Banco Central. Bradesco 37

38 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Movimentação da Carteira de Crédito* - Por Rating No quadro abaixo mostramos que, tanto os novos clientes tomadores de crédito, quanto os devedores remanescentes de junho de 2009, apresentam boa qualidade de crédito (AA-C), o que demonstra a adequação e consistência da política, dos processos e dos instrumentos de avaliação de crédito utilizados pelo Bradesco. Rating Movimentação da Carteira Por Rating entre Junho de 2009 e 2010 Crédito total em Junho de 2010 Novos clientes entre Julho de 2009 e Junho de 2010 Clientes remanescentes de Junho de 2009 R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % AA - C , , ,5 D , , ,1 E - H , , ,4 Total , , ,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito* Por Característica de Cliente Nota-se abaixo, na composição da carteira de crédito pela característica de cliente, o crescimento do saldo referente às Micro, Pequenas e Médias Empresas e às Pessoas Físicas nos últimos doze meses. Característica de Cliente R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Grandes Empresas ,6 4,4 Micro, Pequenas e Médias Empresas ,4 21,5 Pessoas Físicas ,2 20,7 Total das Operações de Crédito ,3 16,3 (*) Conceito definido pelo Banco Central. É importante lembrar que, o crescimento da carteira de Grandes Empresas vem sendo impactado pela oportunidade de captar recursos junto ao mercado de capitais. Somente no Bradesco, o saldo das operações deste tipo cresceu mais de R$ 2,2 bilhões nos últimos doze meses, impactando negativamente o crescimento das operações tradicionais de crédito para este segmento. Carteira de Crédito* Por Característica de Cliente e Rating (em percentuais) O aumento na participação dos créditos classificados entre AA C, tanto no trimestre quanto em um ano, reflete principalmente a melhora nas perspectivas econômicas verificada nesse período e o crescimento da carteira com qualidade. Por Rating Característica de Cliente Jun10 Mar10 Jun09 AA-C D E-H AA-C D E-H AA-C D E-H Grandes Empresas 97,2 1,5 1,3 97,1 1,2 1,6 97,4 1,2 1,4 Micro, Pequenas e Médias Empresas 91,5 2,5 6,0 90,8 2,5 6,7 90,3 3,2 6,5 Pessoas Físicas 88,6 2,1 9,3 88,3 2,1 9,6 87,9 2,4 9,8 Total 91,8 2,0 6,2 91,4 2,0 6,6 91,3 2,3 6,4 (*) Conceito definido pelo Banco Central. 38 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

39 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito - Distribuição por Segmentos de Negócios* Observa-se, no quadro a seguir, a evolução por Segmentos de Negócios da carteira de crédito do Bradesco. Destaca-se no trimestre o crescimento dos ativos dos segmentos Prime e Empresas e nos últimos doze meses, os segmentos Prime e Varejo/Postal. O crescimento de 66,7% nos últimos doze meses no grupo composto por Bradesco Promotora de Vendas e Demais contempla a entrada das operações do Banco Ibi, ocorrida no último trimestre de Desconsiderando-se essa entrada, a variação seria de 27,5%. Segmentos de Negócios R$ m ilhões Variação % Jun10 % Mar10 % Jun09 % Trimestre 12 meses Varejo / Postal , , ,9 6,6 22,4 Corporate , , ,7 6,5 11,7 Bradesco Financiamentos , , ,4 (2,8) (8,1) Empresas , , ,3 7,2 19,5 Bradesco Promotora de Vendas e Demais , , ,7 6,0 66,7 Prime , , ,0 7,5 26,4 Total , , ,0 5,3 16,3 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito - Por Moeda O saldo dos empréstimos e repasses indexados e/ou denominados em moeda estrangeira (excluindo ACCs) atingiu o total de US$ 9,5 bilhões em junho de 2010, o que representou um forte crescimento em dólares, 45,7%, nos últimos doze meses e de 6,9% no trimestre (em reais, aumento de 34,5% e 8,2%, respectivamente). Em reais, essas mesmas operações totalizaram R$ 17,0 bilhões (R$ 15,7 bilhões em março de 2010 e R$ 12,7 bilhões em junho de 2009). Em junho de 2010, o total das operações de crédito em moeda nacional alcançou R$ 191,6 bilhões (R$ 182,4 bilhões em março de 2010 e R$ 166,7 bilhões em junho de 2009) crescimento de 14,9% em doze meses. Em % Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Moeda Nacional Moeda Estrangeira Bradesco 39

40 Análise Econômico-Financeira Carteira de Crédito - Por Devedor No encerramento do 2º trimestre de 2010, os níveis de exposição de crédito dos maiores devedores mostraram-se menos concentrados em relação à posição do trimestre anterior e com melhora na qualidade. Níveis: AA e A = 89,2% Níveis: AA e A = 84,7% Níveis: AA e A = 85,7% Em % 21,1 20,8 16,4 16,2 19,4 19,1 19,0 15,3 15,1 14,8 10,3 10,0 9,3 9,5 9,3 6,9 6,5 6,1 6,3 6,0 1,2 1,0 1,0 1,2 1,1 Jun09 Set Dez Mar10 Jun 100 Maiores 50 Maiores 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor 40 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

41 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito - Por Fluxo de Vencimentos O fluxo de vencimentos das operações de curso normal mostrou um perfil mais longo em junho de 2010, principalmente em função do foco dado às operações de repasses BNDES/Finame e de crédito imobiliário. Vale salientar que, estas operações apresentam menor risco, devido às suas características e garantias. Em % 42,3 (até 180 dias) 57,7 (Acima de 180 dias) 13,8 13,5 13,6 8,6 8,1 41,8 (até 180 7,9 6,8 7,0 dias) 6,9 13,1 13,2 12,6 17,5 15,6 15,4 58,2 (Acima de 40,2 42,6 180 dias) 43,6 41,0 (até 180 dias) 59,0 (Acima de 180 dias) Jun09 Mar10 Jun10 Acima de 360 dias 181 a 360 dias 91 a 180 dias 61 a 90 dias 31 a 60 dias 1 a 30 dias Bradesco 41

42 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Inadimplência acima de 90 dias O índice de inadimplência total de 90 dias apresentou redução no 2º trimestre de 2010, favorecido pela melhora dos indicadores econômicos no período e pela retomada do nível de atividade, que propiciou o incremento das operações de crédito, bem como a melhora na qualidade da carteira. Inadimplência acima de 90 dias Em % 7,5 7,6 7,4 6,7 6,3 4,6 4,5 5,1 5,0 4,9 4,8 4,4 4,4 4,0 3,8 0,5 0,9 0,9 0,6 0,5 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Pessoa Física Total Grandes Empresas Micro, Peq. e Médias Observando o gráfico a seguir, nota-se que a inadimplência de 61 a 90 dias apresentou ligeira redução em relação ao mesmo período do ano anterior, bem como no trimestre. Total 179,4 178,8 180,4 181,0 185,7 187,7 191,0 193,8 196,5 198,1 200,4 206,1 208,6 4,6 4,8 4,9 5,0 5,2 5,1 4,9 4,8 4,5 4,4 4,3 4,1 4,0 1,0 1,0 1,1 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,8 0,8 Jun09 Jul Ago Set Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Total da Carteira (R$ bilhões) 42 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

43 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Analisando-se os gráficos de inadimplência por tipo de pessoa no trimestre, a faixa de atraso de 61 a 90 dias apresentou um leve aumento na Pessoa Física e estabilidade na Pessoa Jurídica. Pessoa Física 73,2 73,3 73,5 74,2 78,4 78,6 80,9 81,9 82,2 84,7 85,7 87,1 88,3 7,5 7,6 7,7 7,6 7,9 7,7 7,4 7,3 7,0 6,7 6,5 6,5 6,3 1,6 1,4 1,5 1,4 1,4 1,5 1,3 1,4 1,4 1,3 1,6 1,3 1,4 Jun09 Jul Ago Set Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Física (R$ bilhões) Pessoa Jurídica 106,2 105,4 106,9 106,7 107,3 109,0 110,1 111,9 114,3 113,4 114,8 119,1 120,3 2,6 2,8 2,9 3,2 3,2 3,1 3,0 3,0 2,8 2,7 2,6 2,4 2,4 0,7 0,6 0,8 0,7 0,6 0,6 0,5 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 Jun09 Jul Ago Set Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Jurídica (R$ bilhões) Bradesco 43

44 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros PDD x Inadimplência x Perda O total da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ 15,8 bilhões representa 7,6% da carteira total. O valor total de provisão é constituído pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal) e excedente (critérios e políticas internas). A melhora da qualidade da carteira de crédito como um todo resultou em uma menor exigência de PDD neste último período. Em milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Provisão Existente Específica Genérica Excedente É importante destacar a adequação dos critérios de provisionamento adotados, que pode ser comprovada por meio da análise dos dados históricos de provisões para devedores duvidosos constituídas e das perdas efetivamente ocorridas no período subsequente de doze meses. Citamos, por exemplo, que em junho de 2009, para uma provisão existente de 7,7% da carteira, a perda bruta efetiva nos doze meses seguintes foi de 5,1%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem de 50% a perda realmente ocorrida, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo. Em % PDD x Inadimplência x Perda Bruta Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 8,5 8,3 7,7 8,0 7,6 5,5 5,7 4,8 4,8 4,2 4,4 3,8 3,9 3,4 3,4 6,3 5,4 4,9 4,7 4,2 6,1 5,1 5,1 4,6 7,0 6,6 5,5 5,5 5,0 4,9 4,4 6,5 4,9 4,0 6,1 4,5 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) PDD Existente Baixas Brutas para Prejuízo em 12 meses Curso Anormal E-H Operações Vencidas acima de 90 dias 44 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

45 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Quando analisada pela ótica da perda líquida de recuperação, nota-se que a margem de cobertura sobe significativamente: em junho de 2009, para uma provisão existente de 7,7% da carteira, a perda líquida efetiva nos doze meses seguintes foi de 3,9%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem excedente de aproximadamente 100%. PDD x Inadimplência x Perda Líquida de Recuperações Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 8,5 8,3 7,7 8,0 7,6 5,5 5,7 4,8 4,8 3,8 3,9 3,4 3,4 3,3 3,5 6,3 6,1 5,4 5,1 4,7 4,6 4,2 3,8 3,9 7,0 6,6 5,5 5,5 5,0 4,9 6,5 4,9 4,4 6,1 4,5 4,0 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Líquidas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias PDD Existente Curso Anormal E-H Bradesco 45

46 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O Bradesco possui uma provisão excedente de cerca de R$ 3,0 bilhões em relação ao exigido pela regulamentação. Os atuais níveis de provisão refletem a cautela do Bradesco em suportar eventuais mudanças de cenários, como o aumento do nível de inadimplência e/ou alteração no perfil da carteira de crédito. Variação % Trimestre 12 meses R$ milhões (0,3) 13,8 0,1 0, (0,4) 17,4 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Requerida Excedente Observa-se que a inadimplência superior a 60 dias (Non Performing Loans) apresenta a mesma tendência de queda verificada na faixa acima de 90 dias. Ressalte-se ainda o conforto adicional proporcionado pelos elevados índices de cobertura registrados em junho de 2010, tanto para o Non Performing Loans (155,8%) como para a inadimplência acima de 90 dias (188,5%). Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) Provisão Existente / Non Performing Loans (%) 4,0 4,4 5,2 5,6 5,9 5,7 5,3 4,9 135,7 130,7 122,3 137,9 139,4 148,6 151,3 155,8 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. Provisão Existente / Operações Vencidas acima de 90 dias (%) 180,8 174,6 163,6 165,6 169,1 166,5 152,4 188,5 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun 46 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

47 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Indicadores da Carteira Visando facilitar o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa da carteira de crédito do Bradesco, segue resumo comparativo dos principais números e indicadores: R$ milhões (exceto percentuais) Jun10 Mar10 Jun09 Total de Operações de Crédito Pessoa Física Pessoa Jurídica Provisão Existente Específica Genérica Excedente Provisão Específica / Provisão Existente (%) 50,0 52,0 53,9 Provisão Existente / Operações de Crédito (%) 7,6 8,0 7,7 Operações de Crédito classificadas de AA até C / Operações de Crédito (%) 91,8 91,4 91,3 Operações sob Administração de Risco classificadas em D / Operações de Crédito (%) 2,0 2,0 2,3 Operações de Crédito classificadas de E até H / Operações de Crédito (%) 6,2 6,6 6,4 Operações de Crédito classificadas em D Provisão existente para Operações de Crédito classificadas em D Provisão / Operações de Crédito classificadas em D (%) 25,8 26,4 26,7 Operações de Crédito anormal classificadas de D até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de D até H (%) 139,0 135,9 122,2 Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão existente para Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão / Operações de Crédito classificadas de E até H (%) 88,0 88,3 85,8 Operações de Crédito anormal classificadas de E até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de E até H (%) 167,9 162,6 151,1 Non Performing Loans (*) Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) 4,9 5,3 5,6 Provisão Existente / Non Performing Loans (*) (%) 155,8 151,3 137,9 Operações de Crédito Vencidas acima de 90 dias Provisão Existente / Operações vencidas acima de 90 dias (%) 188,5 180,8 169,1 (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência. Observa-se no quadro acima, uma melhora geral nos indicadores de desempenho da carteira de crédito, com destaque para os créditos classificados entre AA C, que passaram a representar 91,8% da carteira de crédito em junho de 2010, e para os indicadores de inadimplência, principalmente para o Non Performing Loans, que reduziu 0,7 p.p. no comparativo semestral, atingindo 4,9% da carteira de crédito. As operações de crédito de curso anormal classificadas entre D-H, apresentaram uma redução de 2,6% no trimestre, mesmo tendo a carteira de crédito evoluído 5,3% neste mesmo período. O desempenho destes indicadores reflete a melhora da inadimplência face as condições econômicas favoráveis do Brasil. Bradesco 47

48 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Margem Financeira de Captações - Composição R$ milhões Margem Financeira - Captações 1S10 1S09 2T10 1T10 Variação Semestre Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (213) 59 Margem Financeira Juros (115) 81 Comparando-se o 2º trimestre de 2010 com o 1º trimestre de 2010, houve um crescimento de 13,7% ou R$ 81 milhões na margem financeira de juros com captações. A variação observada decorreu em função do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ 22 milhões e, também, em função de ganhos com spread médio, no valor de R$ 59 milhões, devido ao aumento da taxa de juros observados no trimestre (Selic). No 1º semestre de 2010, a margem financeira de juros com captações apresentou um resultado de R$ milhões contra R$ milhões no mesmo período de 2009, redução de 8,3% ou R$ 115 milhões. A variação observada decorreu da redução do spread médio, no valor de R$ 213 milhões, devido à queda da taxa de juros (Selic), sendo compensada em parte, pelo aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 98 milhões, provenientes da recuperação da atividade econômica em ritmo mais acelerado. 48 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

49 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Crédito x Captações Para se analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar do total de captações de clientes o montante comprometido com depósitos compulsórios recolhidos junto ao Bacen e o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar os recursos oriundos de linhas nacionais e externas, que fornecem o funding para suprir as demandas de crédito e financiamento. O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas, em função da sua eficiência na obtenção de recursos junto aos clientes. Esta eficiência resulta da grande posição de destaque de sua rede de atendimento, da ampla diversidade de produtos oferecidos e da confiança do mercado na marca Bradesco. Pode-se observar que, o percentual de utilização dos recursos apresenta uma margem confortável. Isto demonstra que o Bradesco consegue suprir, fundamentalmente, por meio das suas captações junto a clientes, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito. Captações x Aplicações R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista + Conta de Investimento ,9 19,3 Floating Diversos (15,5) 14,4 Depósitos de Poupança ,7 22,9 Deposito a Prazo + Debêntures (1) ,2 7,1 Outros ,7 38,9 Recursos de Clientes ,7 13,1 (-) Depósitos Compulsórios/ Disponibilidades (2) (50.140) (43.462) (36.344) 15,4 38,0 Recursos de Clientes Líquidos de Compulsório ,0 7,8 Obrigações para Repasses ,7 41,8 Linhas Externas ,6 20,0 Captações no Exterior (3,8) (1,2) Total Captações (A) ,5 10,6 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros ,8 13,9 Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) B/A (%) 87,4 85,5 84,9 2,0 p.p. 2,5 p.p. (1) Debêntures utilizadas basicamente como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e (3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra à vista e financiamento de lojistas) e valores referentes ao CDI para abatimento no compulsório. Bradesco 49

50 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Principais Fontes de Captação No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações: R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista + Conta Investimento ,9 19,3 Depósitos de Poupança ,7 22,9 Depósitos a Prazo ,6 (3,3) Debêntures (*) ,3 43,7 Empréstimos e Repasses ,0 20,5 Recursos de Emissão de Títulos ,9 65,4 Dívidas Subordinadas (0,7) 14,6 Total ,1 14,8 (*) Considera somente as debêntures utilizadas como lastro para operações compromissadas. Depósitos à Vista + Conta de Investimento A variação positiva de 3,9%, ou R$ milhões no 2º trimestre de 2010 em relação ao trimestre anterior, e o aumento de 19,3%, ou R$ milhões no comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, devem-se, principalmente, ao incremento dos recursos provenientes da recuperação da atividade econômica em ritmo mais acelerado, o que possibilitou uma melhora nos recursos captados. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Depósitos à Vista + conta investimento Compulsório sobre Depósito à Vista * * Não inclui a parcela adicional Depósitos de Poupança A variação no trimestre deve-se à captação positiva e à remuneração dos depósitos (TR + 0,5% a.m.), que alcançou 1,6% no 2º trimestre de 2010, proporcionando um crescimento de 4,7%. Acreditamos que, a poupança continuará sendo uma boa alternativa de investimento, por ser um porto seguro para o investidor e grande gerador de recursos para o financiamento habitacional, favorecendo, assim, o contínuo incremento dos depósitos. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 22,9% dos depósitos, deve-se, principalmente: (i) a maior disponibilidade de renda, resultado da mobilidade social; (ii) à maior captação, que superou os resgates ocorridos; (iii) à remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.), que alcançou 6,6% no período; e (iv) a atratividade do produto, em virtude de suas características próprias. Ao final do 1º semestre de 2010, o saldo das contas de Poupança do Bradesco representava uma participação de 17,8% no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos SBPE. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Depósitos Poupança Compulsório sobre Depósito de Poupança * * Não inclui a parcela adicional 50 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

51 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Depósitos a Prazo No 2º trimestre de 2010, os depósitos a prazo apresentaram uma evolução de 4,6%, ou R$ milhões em relação ao trimestre anterior. A redução no comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, decorre, da migração para outras fontes de captação (ex.: Debêntures e Letras Financeiras) que apresentam menores custos de captação. R$ milhões 58,6 54,1 55,8 53,1 45,4 47,4 46,7 46, Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Depósitos à Prazo % sobre as Operações de Crédito Debêntures Em 30 de junho de 2010, o saldo das debêntures do Bradesco registrou R$ milhões. Apesar do comportamento estável em relação ao trimestre anterior, vale destacar a evolução consistente desta captação a partir do 1º semestre de 2009, impactada, principalmente, pela colocação destes papéis, que são utilizados como lastro nas operações compromissadas, as quais são impactadas pela manutenção do ritmo da atividade econômica. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Empréstimos e Repasses O acréscimo de 16,0%, ou R$ milhões no trimestre, deve-se, basicamente: (i) ao aumento de R$ milhões no volume de recursos captados por empréstimos e repasses no país, principalmente por meio de operações do Finame e BNDES; e (ii) à variação cambial positiva de 1,2%, que impactou as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era R$ milhões em março de 2010 e R$ milhões em junho de No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o saldo apresentou um acréscimo de 20,5%, ou R$ milhões, devido principalmente: (i) ao aumento de R$ milhões no volume de recursos por empréstimos e repasses no país, principalmente por meio de operações do Finame e BNDES, cujo saldo era R$ milhões em junho de 2009 e R$ milhões em junho de 2010; e compensado, em parte: (ii) pela variação cambial negativa de 7,7%, que impactou diretamente as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era de R$ milhões em junho de 2009 e R$ milhões em junho de R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun No Exterior No País Bradesco 51

52 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Recursos de Emissão de Títulos O aumento de 48,9%, ou R$ milhões no trimestre, deve-se, basicamente: (i) às novas emissões de Letras Financeiras ao mercado, a partir de abril de 2010, que proporcionou uma obtenção de recursos de aproximadamente R$ 3,4 bilhões; e (ii) à variação cambial positiva de 1,2%. R$ milhões No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 65,4%, ou R$ milhões, decorre principalmente: (i) das novas emissões de Letras Financeiras ao mercado, ocorridas no 2º trimestre de 2010; (ii) do aumento nos volumes das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ 1,6 bilhão; o qual compensou, em parte; (iii) a variação cambial negativa de 7,7% que impactou os títulos em carteira Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun No País No Exterior Dívidas Subordinadas As Dívidas Subordinadas do Bradesco, em junho de 2010, totalizaram R$ milhões (no Exterior - R$ milhões e no País - R$ milhões). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ milhões de Dívidas Subordinadas (R$ milhões no País e R$ milhões no Exterior), sendo R$ milhões elegíveis a compor o Nível II do Índice de Basileia, com vencimentos em 2015 e 2019 respectivamente. No que se refere à dívida subordinada perpétua, no valor de US$ 300 milhões, emitida em junho de 2005, foi realizado o resgate antecipado (call) em junho/10, a qual deixou de integrar o Nível II no Patrimônio de Referência. R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun No País No Exterior Cabe destacar que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ milhões são utilizados para fins do cálculo do Índice da Basileia, tendo em vista o prazo de vencimento de cada dívida subordinada. 52 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

53 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de TVM / Outros - Juros Margem Financeira de TVM / Outros - Composição R$ milhões Margem Financeira - TVM / Outros 1S10 1S09 2T10 1T10 Variação Semestre Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (108) 192 Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (7.218) (6.102) (3.907) (3.311) (1.116) (596) No comparativo do 2º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, a margem financeira de juros com TVM / Outros apresentou crescimento de R$ 196 milhões, ou 44,6%. A evolução observada deve-se, fundamentalmente, à variação do spread médio, que contribuiu com R$ 192 milhões, basicamente, decorrente do aumento da taxa de juros (Selic). No 1º semestre de 2010, a margem financeira de juros com TVM/Outros alcançou R$ milhões, crescimento de 0,3% ou R$ 3 milhões. Este resultado decorre do aumento do volume médio dos negócios no valor de R$ 111 milhões, compensado em parte, pela redução do spread médio que impactou o resultado em R$ 108 milhões, reflexo da redução da taxa de juros no período. Margem Financeira de Seguros - Juros Margem Financeira de Seguros - Composição R$ milhões Margem Financeira - Seguros 1S10 1S09 2T10 1T10 Variação Semestre Trimestre Juros - em função do volume Juros - em função do spread (27) (163) Margem Financeira - Juros (147) Receitas (5) (661) Despesas (2.550) (2.711) (1.018) (1.532) Comparando-se o 2º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, houve um decréscimo na margem financeira de juros com operações de seguros no valor de R$ 147 milhões ou 19,8%, impactada pela queda do spread médio, no valor de R$ 163 milhões, reflexo da volatilidade do mercado de ações ocorrida no 2º trimestre de 2010, quando o índice Ibovespa apresentou queda de 13,4%, impactando negativamente a rentabilidade dos fundos de renda variável e fundos multimercado. Este efeito foi compensado, parcialmente, pelo impacto positivo ocasionado pelo aumento dos volumes das operações no valor de R$ 16 milhões. Comparando-se o 1º semestre de 2010 com o mesmo período de 2009, a margem financeira de juros com operações de seguros apresentou crescimento de 13,2% ou R$ 156 milhões. Este desempenho decorre do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 183 milhões, mitigado pela redução de spread médio em R$ 27 milhões. Bradesco 53

54 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Não Juros Margem Financeira Não Juros - Composição R$ milhões Margem Financeira - Não Juros 1S10 1S09 2T10 1T10 Variação Semestre Trimestre Créditos - (72) Captações (127) (120) (64) (63) (7) (1) Seguros (99) 6 TVM/Outros (781) 96 Total (815) 101 O resultado da margem financeira advinda de resultados de não juros no 2º trimestre de 2010 atingiu R$ 384 milhões contra R$ 283 milhões apresentados no 1º trimestre de Em relação ao 1º semestre de 2010, a margem alcançou R$ 667 milhões. As variações na margem financeira de não juros são decorrentes, basicamente, de: Créditos, representado por comissões na colocação de financiamentos e empréstimos. As despesas foram reduzidas, devido à mudança na política contábil ocorrida a partir do 2º trimestre de As comissões na colocação de financiamentos, passaram a ser incorporadas aos saldos das operações de financiamentos/arrendamentos mercantis; Captações, representado pela despesa com o Fundo Garantidor de Crédito FGC. O crescimento nos períodos comparados deve-se, essencialmente, ao aumento da base de clientes; Seguros, representado pelos ganhos com renda variável. As variações nos períodos estão associadas às condições de mercado que permitirem uma maior/menor oportunidade de realização de ganhos; e TVM / Outros, o acréscimo de R$ 96 milhões no comparativo do 2º trimestre de 2010 com o 1º trimestre de 2010, decorre de maiores ganhos com tesouraria/tvm. Já no comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período de 2009, o menor resultado em R$ 781 milhões, está associado ao retorno da normalidade dos mercados nacionais/externos, os quais propiciaram ganhos excepcionais no 1º semestre de Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

55 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Análise das contas Patrimoniais e do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros, Previdência e Capitalização: Balanço Patrimonial Consolidado R$ milhões Jun10 Mar10 Jun09 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Prêmios de Seguros a Receber Outros Créditos Perm anente Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Contingências Fiscais, Cíveis e Trabalhistas Débitos de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Provisões Técnicas de Seguros Provisões Técnicas de Vida e Previdência Provisões Técnicas de Capitalização Participações Minoritárias Patrimônio Líquido Total Demonstração Consolidada do Resultado R$ m ilhões 1S10 1S09 2T10 1T10 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) Prêmios Ganhos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Resultado Financeiro da Operação Receitas Operacionais Diversas Sinistros Retidos (4.591) (3.920) (2.324) (2.267) Sorteios e Resgates de Títulos e Capitalização (970) (776) (519) (451) Despesas de Comercialização (755) (604) (383) (372) Gastos Gerais e Administrativos (841) (638) (439) (402) Outras (Receitas/Despesas Operacionais) (35) (110) (18) (17) Despesas Tributárias (176) (142) (91) (85) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado não Operacional (16) (12) (9) (7) Impostos e Contribuições e Participação Minoritária (934) (768) (459) (475) Lucro Líquido (*) Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 372 milhões (Saúde), que, a partir de jan/10, extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. Bradesco 55

56 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Distribuição do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência R$ m ilhões 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Vida e Previdência Saúde Capitalização Ramos Elementares e Outros (1) 58 Total Índices de Desempenho 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Índice de Sinistralidade (1) 71,8 73,3 74,3 77,2 73,3 73,7 78,0 72,4 Índice de Comercialização (2) 10,2 10,6 9,6 9,9 9,9 9,5 10,1 10,3 Índice de Despesas Administrativas (3) 6,1 5,6 4,6 5,4 5,4 5,6 6,0 5,9 Índice Combinado (*) (4) 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 86,2 89,7 84,4 (*) Exclui provisões adicionais. (1) Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos; (2) Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos; (3) Despesas Administrativas/Prêmios Emitidos Líquidos; e (4) (Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Outras Receitas e Despesas Operacionais) / Prêmios Ganhos + (Despesas Administrativas + Tributos) / Prêmios Emitidos Líquidos. Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (*) Em % Em milhões T09 3T 4T 1T10 2T Saúde Auto/RE Vida/AP/VGBL/PGBL/Tradicionais Capitalização Demais Ramos Total (*) Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 372 milhões (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. No comparativo entre o 2º trimestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 17,5% nos prêmios emitidos, contribuição de previdência e receita de capitalização. No segmento de seguros, previdência e capitalização, conforme informações divulgadas pela Susep e pela ANS, a Bradesco Seguros e Previdência arrecadou, até maio de 2010, R$ 11,9 bilhões e manteve a liderança do ranking com 24,6% de participação no mercado. No mesmo período, R$ 48,2 bilhões foram arrecadados pelo setor de seguros. 56 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

57 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Sinistralidade por Ramo 73,3 77,2 74,3 73,3 71,8 86,0 84,8 67,9 54,8 41,9 89,2 89,5 85,7 86,4 89,1 91,3 83,0 80,6 73,3 72,2 72,2 72,3 67,7 61,9 64,0 60,3 46,3 46,9 42,8 41,8 2T09 3T 4T 1T10 2T Saúde Auto/RCF Vida/AP/VGBL Ramos Elementares Demais Ramos Total Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de sinistralidade (Prêmio Ganho) o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). Índices de Comercialização de Seguros por Ramo 10,6 9,9 9,9 9,6 10,2 20,5 20,8 21,9 21,5 19,8 19,0 19,2 18,0 16,6 16,8 16,6 17,0 16,7 17,2 17,4 4,0 3,9 4,1 4,5 4,6 2T09 3T 4T 1T10 2T Saúde Auto/RCF Vida/AP/VGBL Ramos Elementares Total Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de comercialização (Prêmio Ganho) o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). Índice de Eficiência 5,4 5,4 5,6 6,1 4,6 2T09 3T 4T 1T10 2T Gastos Gerais e Administrativos / Faturamento Bradesco 57

58 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Provisões Técnicas de Seguros As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 31,4% do mercado segurador em maio de 2010, conforme dados da Susep e ANS. R$ milhões Provisões Totais Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Previdência e Vida / VGBL Saúde R$ milhões R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 (1) Jun Capitalização Auto/RE R$ milhões R$ milhões Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 (2) Jun Set Dez Mar10 Jun Obs. 1: Conforme RN nº 206/09 (ANS), a partir de janeiro de 2010, foi extinta a provisão de prêmios não ganhos (PPNG). Obs. 2: Conforme Circular Susep nº 379/08, a partir de janeiro de 2009, as provisões técnicas relativas ao resseguro foram contabilizados no ativo. 58 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

59 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência R$ milhões (exceto quando indicado) 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Lucro Líquido Receitas de Prêmios e Renda de Contribuição* Receitas de Planos de Previdência e VGBL Receitas de Prêmios de Seguros de Vida/Acidentes Pessoais Provisões Técnicas Carteira de Investimentos Índice de Sinistralidade 44,7 45,1 50,9 48,1 43,9 43,7 48,4 48,4 Índice de Comercialização 17,5 18,8 14,4 16,5 17,1 14,9 17,5 16,9 Índice Combinado 71,5 73,9 70,6 74,4 69,4 68,6 71,9 69,9 Participantes / Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)** 31,9 32,7 31,1 31,1 30,4 34,2 34,5 35,3 Market Share Vida/AP - Prêmios de Seguros (%)** 16,7 16,8 16,8 16,3 16,0 16,6 16,8 16,6 * Vida/VGBL/Tradicionais. ** No 2T10 considera dados de maio/10. Em função da sólida estrutura, da política de produtos inovadores e da confiança conquistada no mercado, a Bradesco Vida e Previdência manteve a liderança com participação de 31,9% da receita de planos de previdência e VGBL. Também é líder absoluta nos planos de VGBL, com participação de 33,4%, e de planos de Previdência, com 26,5% (fonte: Fenaprevi - dados maio de 2010). O lucro liquido do 2º trimestre de 2010, superou em 8,3% o lucro apurado no trimestre anterior, em virtude, basicamente, das quedas nos índices de sinistralidade, comercialização e eficiência administrativa do segmento vida, que resultou na redução do índice combinado de 73,9 no 1º trimestre de 2010, para 71,5 no 2º trimestre de 2010, e da boa performance dos produtos de previdência, que contribuíram expressivamente para o crescimento do resultado. O crescimento de 17,8% no resultado do 1º semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior deve-se, basicamente: (i) ao aumento de 24,1% nas vendas, principalmente planos de previdência e VGBL, que contribuíram para o crescimento em 25,6%; (ii) à ligeira queda no índice de sinistralidade; e (iii) à manutenção do índice de eficiência administrativa nos mesmos níveis de 2009, apesar do acordo coletivo da categoria ocorrido em janeiro de Bradesco 59

60 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência As provisões técnicas da Bradesco Vida e Previdência, em junho de 2010, atingiram R$ 69,0 bilhões, sendo R$ 66,3 bilhões de previdência e VGBL e R$ 2,7 bilhões de vida, acidentes pessoais e demais ramos, com incremento de 15,9% em relação a junho de A Carteira de Investimentos de Previdência e VGBL totalizou, em maio de 2010, R$ 69,3 bilhões, respondendo por 35,5% dos recursos do mercado (Fonte: Fenaprevi). Evolução dos Participantes e dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade de Participantes Quantidade dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Em milhares Em milhares Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Previdência VGBL Vida Apólice Específica Vida Massificado Em junho de 2010, o número de clientes da Bradesco Vida e Previdência cresceu 4,3% em relação a junho de 2009, perfazendo cerca de 2 milhões de participantes de planos de previdência e VGBL e de 19 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais. Este expressivo crescimento, foi impulsionado pela força da Marca Bradesco e pelo acerto nas políticas de comercialização e gestão dos produtos. 60 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

61 Análise Econômico-Financeira Bradesco Saúde Consolidado 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Lucro Líquido (R$ milhões) Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões)* Provisões Técnicas (R$ milhões) Índice de Sinistralidade 80,6 83,0 85,7 89,2 86,0 83,6 89,4 82,9 Índice de Comercialização 4,6 4,5 4,1 3,9 4,0 3,8 3,7 3,5 Índice Combinado 96,2 96,8 96,8 99,4 98,2 94,5 99,5 95,7 Segurados (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos (%)** 49,0 49,4 48,7 48,1 47,4 46,9 44,6 44,0 * Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 372 milhões (Saúde), que, a partir de jan/10, extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do calculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões. ** No 2T10 considera dados de maio/10. Apesar do crescimento de 8,2% do faturamento do 2º trimestre de 2010 e da manutenção do índice combinado no mesmo patamar do trimestre anterior, o lucro líquido apresentou redução de 17,6% em relação ao 1º trimestre de 2010, reflexo: (i) da queda no resultado financeiro; e (ii) da maior provisão de contingência cível, registrada no 2 trimestre de O lucro líquido do 1º semestre de 2010 apresentou crescimento de 10,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) do faturamento que cresceu 22,3%; (ii) da queda na sinistralidade de 3,2 pontos; (iii) da melhora do resultado financeiro; compensados, em parte: (iv) pela constituição de provisão de benefício a conceder remissão segmento individual, constituída no 1º trimestre de 2010; e (v) pelo aumento das despesas de pessoal, em função do acordo coletivo da categoria realizado em janeiro de Em junho de 2010, a Bradesco Saúde manteve posição de destaque no segmento empresarial (fonte: ANS). Cresce o número de empresas que consideram os seguros de saúde como a melhor alternativa para o seu atendimento médicohospitalar. Aproximadamente 42 mil empresas no Brasil possuem seguros da Bradesco Saúde. Dentre as 100 maiores empresas em faturamento no País, 41 são clientes das seguradoras. Considerando também a Mediservice, esse número se eleva para 46 (fonte: Revista Exame Melhores e Maiores de julho de 2009). Quantidade de Segurados Bradesco Saúde Consolidado A Bradesco Saúde Consolidado possui mais de 7,2 milhões de clientes. A grande participação dos seguros empresariais no total dessa carteira (95,0% em junho de 2010) traduz o seu elevado nível de especialização e personalização no atendimento aos planos empresariais, que é o maior diferencial no atual mercado de saúde suplementar. A Mediservice S.A. passou a integrar o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, com uma carteira de mais de 260 mil clientes. A Mediservice opera planos de saúde e odontológicos para clientes corporativos na modalidade de pós-pagamento. Em milhares Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10* Jun Saúde Empresarial Saúde Individual * A partir de Mar/10, considera os clientes da Odontoprev. Bradesco 61

62 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Lucro Líquido (R$ milhões) Receitas com Títulos de Capitalização (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Clientes (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 19,5 20,9 19,7 19,4 19,0 18,3 18,9 19,0 * No 2T10 considera dados de maio/10. No 2º trimestre de 2010, a Bradesco Capitalização registrou crescimento de 12,9% no seu faturamento e manutenção das despesas administrativas nos mesmos níveis do 1º trimestre de Com relação ao lucro líquido, o resultado obtido no último trimestre não superou o apresentado no trimestre anterior, devido, basicamente aos seguintes fatores: (i) maior volume de resgates de títulos; (ii) maior constituição de provisões técnicas, para fazer face ao aumento da receita com títulos de capitalização, principalmente para os produtos de pagamento único; e (iii) comportamento do resultado financeiro, que ficou no mesmo patamar do trimestre anterior. No 1º semestre de 2010, o lucro líquido apresentou um aumento de 13,0% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Os principais fatores foram: (i) o crescimento de 25,0% no faturamento; (ii) a melhora no resultado financeiro em 2010, conjugados com as despesas com a constituição de provisões técnicas, que fazem face ao aumento das vendas, principalmente para os produtos de pagamento único; e (iii) o reflexo do acordo coletivo da categoria em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

63 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização A Bradesco Capitalização encerrou o 2º trimestre de 2010 em posição de destaque no mercado de capitalização, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial de consumidores. Para oferecer o título que melhor se adapta ao perfil e ao orçamento dos clientes, foram desenvolvidos diversos produtos que variam de acordo com a forma de pagamento (único ou mensal), prazo de contribuição, periodicidade dos sorteios e valor das premiações. Esta fase foi marcada, principalmente, pela maior aproximação com o público, por meio da consolidação da família dos produtos "Pé Quente Bradesco". Dentre eles podemos destacar o desempenho dos produtos socioambientais, em que uma parte do valor arrecadado é direcionada a projetos de responsabilidade social, além de possibilitar ao cliente a formação de uma reserva financeira. Atualmente a Bradesco Capitalização possui parceria com as seguintes instituições de caráter socioambiental: Fundação SOS Mata Atlântica, que contribui para o desenvolvimento de projetos de reflorestamento; Instituto Ayrton Senna, cujo grande diferencial é a destinação de um percentual do valor arrecadado com os títulos para projetos sociais; Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, que contribui com o desenvolvimento dos projetos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer no Brasil; e por fim, a Fundação Amazonas Sustentável, em que parte do valor arrecadado é destinada ao desenvolvimento de programas e projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A carteira é composta por 16,3 milhões de títulos ativos. Desse total, 33,1% são representados por Títulos Tradicionais comercializados na Rede de Agências e nos canais Bradesco Dia&Noite e apresentou crescimento de 5,7% em relação a junho/2009. Os outros 66,9% da carteira são representados por títulos da modalidade Incentivo (cessão de direito de sorteio), como por exemplo as parcerias com a Bradesco Vida e Previdência e Bradesco Auto/RE. Dado que o objetivo desse tipo de título de capitalização é o de agregar valor ao produto da empresa parceira ou até mesmo incentivar a adimplência dos seus clientes, os títulos possuem prazos de vigência e carência reduzidos e baixo valor unitário de comercialização. A Bradesco Capitalização S.A. mantém seu sistema de gestão de qualidade, possuindo a versão atualizada da certificação NBR ISO 9001:2008 no escopo Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco. Tal certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e vem confirmar o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons serviços e evolução permanente. Em milhares Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Títulos Ativos de Cessão de Direito de Sorteio Títulos Ativos Tradicionais Bradesco 63

64 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 3T08 Lucro Líquido (R$ milhões) (11) 35 Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Índice de Sinistralidade 69,9 70,7 70,2 72,3 65,3 72,7 75,7 68,7 Índice de Comercialização 17,6 17,7 16,6 17,5 16,9 17,3 17,5 18,8 Índice Combinado 105,3 104,3 107,8 106,4 99,9 106,2 111,6 104,6 Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 11,8 12,1 10,4 10,2 10,1 10,1 10,5 10,7 * No 2T10 considera dados de maio/10. Os prêmios de seguros do ramo Auto/RE correspondem a 11,8% do mercado (dados do mercado de maio/10). O lucro líquido do 2º trimestre de 2010 apresentou um crescimento de 22,7% em relação ao trimestre anterior, em virtude basicamente: (i) do aumento no faturamento; (ii) da redução da sinistralidade; e (iii) da manutenção dos índices de eficiência administrativa e de comercialização, que se mantiveram no mesmo patamar do trimestre anterior. Apesar do expressivo crescimento de 28,2% no faturamento do 1º semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior, que superou a evolução do mercado, que ate maio/10 foi de 11%, o lucro líquido apresentou uma redução de R$ 23 milhões. Tal redução foi decorrente dos seguintes fatores: (i) redução de capital ocorrida em dezembro de 2009, no montante de R$ 1 bilhão, que impactou o resultado financeiro; e (ii) aumento da despesa administrativa, influenciado pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência manteve posição de destaque entre as principais seguradoras do Mercado Segurador Brasileiro de Ramos Elementares, sendo que em maio de 2010, sua participação no faturamento global do mercado foi de 6,6% do total. Nos ramos relativos aos Seguros Patrimoniais, a Bradesco Auto/RE vem renovando os programas de seguros de seus principais clientes, mediante parcerias com os corretores especializados no segmento e proximidade com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas. O excelente desempenho do setor de Petróleo e o reaquecimento do segmento de Construção Civil, também vêm contribuindo para o crescimento da Bradesco Auto/RE neste segmento. Nos seguros de Aeronáuticos e Cascos Marítimos, o intercâmbio com os gerentes do Bradesco Corporate e Bradesco Empresas vem sendo fortemente utilizado, aproveitando-se o incremento do mercado nas vendas de aeronaves novas, bem como no segmento marítimo, de construções navais. O segmento de Transportes continua sendo foco prioritário, com investimentos fundamentais para a alavancagem de novos negócios, destacandose a renovação do Contrato de Resseguro, que garante importante poder de automação à seguradora para avaliar e subscrever seus riscos e uma consequente maior competitividade em negócios, que apresentam melhor lucratividade como o seguro de transportes internacionais, voltado para embarcadores que operam seus negócios no comércio exterior. Apesar da forte concorrência, nos Ramos Auto/RCF, a seguradora tem aumentado a sua base de clientes. O fato decorre, principalmente, da melhoria dos produtos atuais e da criação de produtos destinados a públicos específicos. Dentre estes, pode-se citar o Bradesco Seguro Exclusivo Cliente Bradesco, para correntistas do Banco Bradesco e o Auto Mulher, para o público feminino. A participação do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência na carteira de Auto/RCF do mercado, em maio de 2010, foi de 15,5% (Fonte: Susep). 64 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

65 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE Quantidade de Segurados do Ramo Auto/RE Na área de seguros massificados de Ramos Elementares, cujos seguros se destinam a clientes pessoas físicas, profissionais liberais e pequenas e médias empresas, o lançamento de novos produtos, junto à melhoria contínua de processos e sistemas, têm contribuído para o crescimento da base de clientes. Tal incremento pode ser observado, principalmente, nos seguros residenciais tais como: o Bradesco Seguro Residencial e Bradesco Seguro Auto + Residencial. Destaque, também, para o novo produto Bradesco Seguro Residencial Preferencial, destinado a clientes preferenciais do Banco Bradesco. Em milhares Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Auto/RCF RE Bradesco 65

66 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços A seguir demonstramos a composição e as variações das Receitas de Prestação de Serviços nos respectivos períodos: Receitas de Prestação de Serviços 1S10 1S09 2T10 1T10 R$ milhões Variação Semestre Trimestre Rendas de Cartão Conta Corrente Administração de Fundos Operações de Crédito Cobrança Serviços de Custódia e Corretagens Administração de Consórcios Arrecadações Underwriting (74) (35) Outras Total Na sequência, seguem as explicações dos principais itens que influenciaram a variação das Receitas de Prestação de Serviços entre os períodos. 66 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

67 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão No 2º trimestre de 2010, o aumento de R$ 21 milhões em relação ao trimestre anterior deve-se, principalmente, ao aumento no número de transações realizadas, de mil para mil. As receitas de serviços de cartões no 1º semestre de 2010 alcançaram R$ milhões, com crescimento de 16,6%, ou R$ 280 milhões, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Tal desempenho decorreu, principalmente, do aumento das receitas sobre compras e serviços e do incremento de 59,7% da base de cartões, que evoluiu de mil em junho de 2009 para mil em junho de 2010, devido ao crescimento orgânico do produto e à incorporação do Banco Ibi. A receita de serviços de 2010, considera a redução na participação na adquirente Cielo, que passou de 39,3% para 26,6% no mês de julho de Neste semestre, o faturamento com cartões de crédito alcançou R$ milhões, crescimento de 42,8% em relação ao 1º semestre de 2009, assim como o aumento de 37,7% referente ao número de transações realizadas com cartões de crédito, que foi de mil para mil. Número de Transações Em milhões ,4 222,5 215,7 175,9 154,3 161,1 158,1 166,1 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Transações - Cartões de Crédito (*) Rendas de Cartão (R$ milhões) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de Base de Cartões Em milhões 132,9 135,6 137,8 53,3 54,6 55,9 81,6 83,2 85,2 86,3 88,4 46,9 48,0 49,6 49,9 50,9 79,6 81,0 81,9 34,7 35,2 35,6 36,4 37,5 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Cartões de Crédito (*) Cartões de Débito (*) Inclusive pré-pagos, Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de Faturamento R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Cartões de Crédito (*) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de Bradesco 67

68 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Conta Corrente No 2º trimestre de 2010, as receitas de serviços de conta corrente apresentaram uma evolução de 6,5% no trimestre, em virtude, basicamente, do aumento líquido de 643 mil novas contas correntes (615 mil contas com clientes pessoa física e 28 mil com clientes pessoa jurídica), além do incremento dos serviços prestados aos nossos clientes. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, tais receitas totalizaram R$ milhões, com evolução de 7,8%, a qual decorreu, principalmente, da expansão da base de clientes correntistas, cujo aumento líquido representou mil novas contas correntes (1.366 mil contas com clientes pessoa física e 97 mil com clientes pessoa jurídica). Em milhares (Clientes Correntistas) T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Pessoa Física Pessoa Jurídica Conta Corrente (R$ milhões) Operações de Crédito No 2º trimestre de 2010, o aumento de 12,6%, ou R$ 49 milhões, deve-se, basicamente, à recuperação no volume das operações contratadas, com destaque para o segmento de micro, pequenas e médias empresas, que evoluiu 6,5% em relação ao 1º trimestre de No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 101 milhões decorre, principalmente: (i) do incremento das rendas com garantias prestadas, que evoluíram 24,4%, originadas, basicamente, pelo aumento de 7,2% nas operações de Avais e Fianças; e (ii) do incremento das operações contratadas no período. R$ bilhões (Carteira de Crédito) ,4 52,0 45, ,0 180,0 179,4 181,0 54,4 54,9 55,2 56,2 53,0 52,6 51,0 50,6 191,0 49,7 50,3 53,2 68,8 72,6 72,5 73,2 74,2 80,9 84,7 88,3 60,4 198,1 63, ,6 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Receitas de Operações de Crédito (R$ milhões) 67,1 68 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

69 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos No 2º trimestre de 2010, o crescimento de R$ 12 milhões na receita com administração de fundos em relação ao trimestre anterior, deve-se principalmente ao incremento de 1,8% no volume de recursos captados no trimestre. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 119 milhões, ou 15,8%, deve-se basicamente, às crescentes evoluções verificadas de recursos captados sob administração do Bradesco, que variou 24,4%. Destaque para os investimentos em fundos de renda variável, cuja evolução foi de 52,9% no período, seguidos pelos fundos de terceiros, com evolução de 47,2%. R$ bilhões (Carteira de Fundos) ,0 187, , , , ,7 258,6 263,3 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Fundos e Carteiras Administradas Receita de Administração de Fundos (R$ milhões) 441 Patrimônio Líquido R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento ,4 25,9 Carteiras Administradas (3,9) 0,1 Cotas de Fundos de Terceiros (1,4) 49,4 Total ,8 24,4 x Distribuição de Ativos R$ milhões Variação % Jun10 Mar10 Jun09 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento Renda Fixa ,1 23,6 Fundos de Investimento Renda Variável (11,4) 52,9 Fundos de Investimento Fundos de Terceiros (1,6) 47,2 Total ,3 26,4 Carteiras Administradas Renda Fixa ,6 (1,2) Carteiras Administradas Renda Variável (11,7) 1,7 Carteiras Administradas Fundos de Terceiros (0,8) 61,1 Total (3,7) 2,8 Total Renda Fixa ,1 22,3 Total Renda Variável (11,5) 35,5 Total Fundos de Terceiros (1,4) 49,4 Total Geral ,8 24,4 Bradesco 69

70 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Soluções de Cash Management (Cobrança e Arrecadações) O incremento de R$ 9 milhões, ou 2,8% desta receita no 2º trimestre de 2010 em relação ao trimestre anterior, está relacionado, basicamente, ao acréscimo nos negócios e na quantidade de documentos processados, de 345 milhões para 364 milhões no período comparativo. No comparativo entre semestres, o aumento de 8,5% ou R$ 52 milhões na receita com Cobrança e Arrecadações, deve-se, também, ao aumento no volume de documentos processados, que evoluíu de 616 milhões no 1º semestre de 2009 para 709 milhões no 1º semestre de T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Receitas de Cobrança e Arrecadações (R$ milhões) Documentos Processados (em milhões) Administração de Consórcios O aumento de 5,1% na quantidade de cotas ativas no 2º trimestre de 2010, permitiu à Bradesco Consórcios um incremento de 21,0 mil cotas, resultando em uma evolução de 8,2% nas receitas em comparação ao trimestre anterior, assegurando a sua liderança nos segmentos (imóveis, automóveis e caminhões/tratores) em que atua No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, a evolução de 22,4% nas receitas, decorre do recebimento de lances e do aumento na venda de novas cotas, variando de cotas ativas em 30 de junho de 2009 para em 30 de junho de T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Receitas de Administração de Consórcios (R$ milhões) Quantidade de Cotas Ativas de Consórcio (em milhares) 70 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

71 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Serviços de Custódia e Corretagem No 2º trimestre de 2010, o total das receitas com serviços de custódia e corretagem manteve-se praticamente estável. Tal comportamento decorre, essencialmente, do aumento das receitas oriundas dos serviços de custódia, que compensaram a redução das receitas com corretagem, devido ao comportamento do mercado de capitais neste trimestre No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2009, a evolução de 20,5% da receita está relacionada, principalmente, à recuperação dos volumes negociados na BM&FBovespa. 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Receitas de Serviços de Custódia e Corretagem (R$ milhões) Ativos Custodiados (R$ bilhões) Underwriting A variação de R$ 35 milhões no comparativo trimestral, refere-se ao menor volume de negócios no mercado de capitais realizados no 2º trimestre de No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o 1º semestre de 2009, a redução de R$ 74 milhões, refere-se, principalmente, ao ganho com operações de capitais ocorrido no 2º trimestre de 2009, com destaque para a operação de IPO da Cielo (ex-visanet Brasil). R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Underwriting Bradesco 71

72 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas Administrativas e de Pessoal 1S10 1S09 2T10 1T10 R$ milhões Variação Semestre Trimestre Despesas Administrativas Serviços de Terceiros Comunicação Processamento de Dados Depreciação e Amortização Propaganda e Publicidade Aluguéis (7) Transportes Manutenção e Conservação de Bens Arrendamento de Bens (30) (11) Serviços do Sistema Financeiro Segurança e Vigilância Materiais Água, Energia e Gás (2) Viagens Outras Total X Despesas de Pessoal Estrutural Proventos/Encargos Sociais Benefícios Não Estrutural Participação dos Administradores e Funcionários (6) Provisão para Processos Trabalhistas Treinamentos (10) 15 Custo de Rescisão (6) Total x Total das Despesas Administrativas e de Pessoal No 2º trimestre de 2010, o total das Despesas Administrativas e de Pessoal somou R$ milhões, com evolução de 4,4% em relação ao trimestre anterior. Tanto no comparativo entre semestres quanto trimestres, os aumentos decorrem, essencialmente, da expansão orgânica e da consolidação do Banco Ibi em outubro de 2009, que impactou as linhas de resultado a partir de novembro. Despesas de Pessoal No 2º trimestre de 2010, as despesas de pessoal totalizaram R$ milhões, um aumento de 5,6%, ou de R$ 118 milhões, em relação ao trimestre anterior. Na parcela estrutural, o acréscimo de R$ 96 milhões deve-se, basicamente: (i) ao incremento das despesas com proventos e encargos sociais, decorrente do aumento do quadro de colaboradores; e (ii) à menor concentração de férias no 2º trimestre de Na parcela não estrutural, o aumento de R$ 22 milhões, decorre, basicamente: (i) de maiores despesas com provisão para processos trabalhistas; (ii) de maiores despesas com treinamento; e compensado, em parte, por: (iii) menores despesas de custos com rescisões contratuais. 72 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

73 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas de Pessoal No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 598 milhões foi decorrente: (i) da parcela estrutural, no valor de R$ 342 milhões, basicamente relacionado: (a) às maiores despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, impactados, principalmente, pelo aumento dos níveis salariais (convenção coletiva %); e (b) à incorporação do Banco Ibi; e (ii) do aumento de R$ 256 milhões na parcela não estrutural, relacionado basicamente: (a) às maiores despesas relativas à provisão sobre a participação nos lucros, no valor de R$ 186 milhões; (b) à maior provisão para processos trabalhistas, no valor de R$ 58 milhões; e (c) às maiores despesas com rescisões contratuais no valor de R$ 22 milhões. Evolução do Quadro de Pessoal (quantidade) Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez (*) Mar10 Jun (*) A partir de Dez/09, considera os colaboradores do Banco Ibi e Ibi Promotora. Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Evolução das despesas com Provisões para Processos Trabalhistas - R$ milhões 22,1 22,3 21,4 22,2 25,0 23,7 24,1 25, T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Ativos Totais por Funcionário - R$ mil Clientes de Contas Correntes por Funcionário (unidade) Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Bradesco 73

74 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Depósitos Totais por Funcionário - R$ mil Funcionários por Agência, PAB, PAE e PAA (unidade) ,4 12,2 11,9 11,6 11,4 11,6 11,5 11,4 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Despesas Administrativas No 2º trimestre de 2010, as despesas administrativas somaram R$ milhões, apresentando um aumento de 3,4%, ou R$ 91 milhões, em relação ao trimestre anterior. As principais variações foram: (i) R$ 19 milhões relativos às despesas com transportes; (ii) R$ 18 milhões relativos a depreciação e amortização; e (iii) R$ 15 milhões com maiores despesas de processamento de dados, relacionadas, principalmente, ao incremento dos negócios e ampliação da rede de atendimento; e compensadas, em parte: (iv) por menores despesas com arrendamento de bens, no valor de R$ 11 milhões. Ao comparar o 1º semestre de 2010 com o 1º semestre de 2009, o crescimento de R$ 997 milhões, ou 22,7%, deve-se essencialmente: (i) ao crescimento orgânico e consequente incremento dos pontos de atendimento (de em 30 de junho de 2009 para em 30 de junho de 2010); (ii) ao aumento do volume de negócios; (iii) aos reajustes contratuais; e (iv) à incorporação do Banco Ibi Despesas Administrativas e Pontos de Atendimento Despesas Administrativas por Agência, PAB, PAE e PAA - R$ mil T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Despesas Administrativas (R$ milhões) Pontos de Atendimento - unidades 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 74 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

75 Análise Econômico-Financeira Índice de Cobertura Operacional (*) Neste trimestre, o índice de cobertura acumulado nos últimos 12 meses, apresentou redução de 1,1 p.p., devido: (i) ao aumento das despesas administrativas e de pessoal, originadas essencialmente da expansão dos negócios e do impacto da convenção coletiva; e compensada, em parte: (ii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços. Em % 70,4 68,4 67,2 67,3 66,4 66,5 66,0 64,9 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T *Receitas de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal (acumulado 12 meses). Despesas Tributárias As despesas tributárias registraram queda de R$ 15 milhões neste trimestre, decorrente, basicamente: (i) de pagamento antecipado de tributo (IPTU) realizado no 1º trimestre de 2010; e compensada, em parte: (ii) pelo aumento das despesas com ISS/PIS/Cofins, originadas do incremento das receitas tributáveis no 2º trimestre de R$ milhões No comparativo entre o 1º semestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, as despesas tributárias apresentaram um aumento de R$ 281 milhões, impactadas pelo aumento das despesas com ISS/PIS/Cofins, no valor de R$ 226 milhões, oriundas do aumento das receitas tributáveis, principalmente da margem financeira e das receitas de prestação de serviços. 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Bradesco 75

76 Análise Econômico-Financeira Resultado de Participações em Coligadas No 2º trimestre de 2010, o resultado de participações em coligadas registrou R$ 19 milhões, apresentando uma redução de R$ 10 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente, basicamente, dos menores resultados com as coligadas: IRB, no valor de R$ 3 milhões; e Serasa, no valor de R$ 3 milhões. R$ milhões No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 29 milhões foi originado, principalmente: (i) pelos maiores resultados com a coligada: IRB, no valor de R$ 31 milhões; e compensado: (ii) pelos menores resultados com as coligadas: BES Investimentos, no valor de R$ 6 milhões; e Serasa, no valor de R$ 6 milhões. (1) (13) 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Resultado de Participações em Coligadas IRB - Brasil Resseguros S.A Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) No 2º trimestre de 2010, as outras despesas operacionais, líquidas das outras receitas operacionais, apresentaram variação de R$ 38 milhões no período, com pequena elevação considerando-se os últimos quatro trimestres analisados. Tal aumento deve-se, basicamente: (i) às maiores despesas gerais; compensado, em parte: (ii) por menor constituição de provisões operacionais. R$ milhões (223) (259) (412) (459) (539) (539) (550) (588) No comparativo entre o 1º semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento das outras despesas operacionais, líquidas das outras receitas operacionais, no valor de R$ 267 milhões, decorre, principalmente, de maiores despesas com: (i) constituições de provisões operacionais, com destaque para as contingências cíveis; (ii) amortização de ágios; e (iii) despesas operacionais, oriundas da incorporação do Banco Ibi em novembro/09. 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 76 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010

77 Análise Econômico-Financeira Resultado Operacional No 2º trimestre de 2010, o Resultado Operacional alcançou R$ milhões, uma evolução de 15,0%, ou aumento de R$ 475 milhões em relação ao trimestre anterior, impactado principalmente: (i) pelo crescimento da margem financeira, no valor de R$ 358 milhões; (ii) pelo aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 203 milhões; (iii) pelo aumento nas receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 129 milhões; e compensado, em parte: (iv) pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 209 milhões. No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ milhões, ou de 28,8%, decorre principalmente: (i) da redução da despesa de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ milhões; (ii) do crescimento da margem financeira, no valor de R$ milhões; (iii) do aumento nas receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 743 milhões; (iv) do aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 303 milhões; compensado em parte: (v) pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ milhões; (vi) pelo aumento de R$ 267 milhões nas outras despesas (líquidas das outras receitas) operacionais; e (vii) pelo incremento de R$ 281 milhões nas despesas tributárias. R$ milhões T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Resultado não Operacional A variação de R$ 16 milhões verificada entre o 2º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, é explicada, principalmente, por maiores perdas com alienação de bens no 2º trimestre de R$ milhões No comparativo entre o 1º semestre de 2010 com o mesmo período do ano anterior, a variação deve-se, basicamente, à maiores ganhos com alienação de bens no 1º semestre de 2009, com destaque para a alienação de ações da Visa Inc.. 4 (12) (62) 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Bradesco 77

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79 Retorno aos Acionistas 3 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

80 Retorno aos Acionistas Sustentabilidade Em abril de 2010, o Bradesco lançou o novo Site do Banco do Planeta. Mais funcional, interativo e com recursos de acessibilidade, ele apresenta o conteúdo baseado nos três pilares da estratégia de sustentabilidade da Organização. Visite em O Bradesco colocou à disposição de todos (clientes ou não), um curso interativo sobre finanças pessoais. Dividido em oito módulos, o curso dá exemplos práticos sobre como controlar os gastos, promover a recuperação financeira e até planejar a realização de projetos pessoais. Para conhecer o novo curso acesse: Reforçando sua preocupação com a acessibilidade, o Banco lançou recentemente para clientes com deficiência física o Mouse Visual Bradesco, software inovador para o setor bancário, que permite às pessoas com limitações motoras nos membros superiores utilizarem o computador controlando o cursor com os movimentos da cabeça. Mais informações são encontradas no site: O Relatório de Sustentabilidade Bradesco 2008 foi vencedor de dois grandes prêmios internacionais: o GRI Reader s Choice Awards 2010, na categoria Relatório Mais Eficaz e o Corporate Register Reporting Awards 2010, na categoria Melhor Relatório em Credibilidade por meio de Assurance. Outro importante reconhecimento foi a classificação do inventário de gases de efeito estufa (GEE) do Bradesco na categoria Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol ; conferida para empresas que fornecem a contabilização por completo de todas as emissões de GEE, com verificação por uma terceira parte independente. A exposição Nossa Presença no Planeta, iniciativa do Programa de Gestão da Ecoeficiência, está acontecendo na Cidade de Deus, Osasco (SP). O objetivo desta exposição é conscientizar diversos públicos sobre a importância da sustentabilidade no dia a dia, por meio de um espaço temático mostrando paralelos de ações sustentáveis e insustentáveis para o planeta. No dia 30 de junho, o Bradesco inaugurou o Centro de Desenvolvimento Esportivo da ADC Bradesco Esportes e Educação, uma das mais modernas instalações e estruturas arquitetônicas do Brasil para o desenvolvimento do seu Programa Esportivo e Social, nas modalidades vôlei e basquete. Alinhada à política de responsabilidade socioambiental da Organização Bradesco, privilegiou-se, no projeto e concepção arquitetônica, os mais modernos conceitos de ecoeficiência e preservação de recursos naturais, seguindo os critérios internacionais de sustentabilidade, inclusive a certificação LEED Leadership in Energy Environmental Design. Para mais informações, acesse: Área de Relações com Investidores RI A Área de Relações com Investidores promoveu pela primeira vez na Cidade de Deus o Bradesco Open Day, evento criado para apresentar aos analistas e investidores o Banco Bradesco em sua essência. O evento contou com a participação dos senhores Lázaro de Mello Brandão, Presidente do Conselho de Administração e Luiz Carlos Trabuco Cappi, Diretor Presidente, além das apresentações de várias áreas estratégicas da Organização. O evento com duração de 10 horas, contou com transmissão ao vivo pela internet e celular, a qual está disponível no site: No 1 semestre de 2010, participamos de 82 reuniões, entre elas, conferências telefônicas, eventos nacionais e internacionais. Atendimento a Acionistas, Analistas e Investidores 1S Reuniões com Investidores Conferências Telefônicas Eventos no Exterior Encontros APIMEC (Ass. dos Profissionais de Investimentos e Mercado de Capitais) Chats INI (Instituto Nacional de Investidores) Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2009

81 Retorno aos Acionistas Governança Corporativa O Bradesco possui a classificação AAA+ da Management & Excellence, posicionando-se como o primeiro banco latino-americano a obter o mais alto rating de Governança Corporativa, além da classificação AA (Ótimas Práticas de Governança Corporativa) da Austin Rating. Relativamente à estrutura de Governança Corporativa, o Conselho de Administração do Bradesco conta com o apoio de 5 Comitês Estatutários (Conduta Ética, Auditoria, Controles Internos e Compliance, Remuneração e Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital), além de outros 41 Comitês Executivos, que auxiliam a Diretoria Executiva em suas atividades. Aos acionistas é assegurado, além do Tag Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais, dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, percentual superior ao mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.As. Às ações preferenciais são conferidos, ainda, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias. Em 10 de março e em 10 de junho de 2010, foram aprovadas todas as matérias propostas para as Assembleias Gerais. Para mais informações, favor acessar - Seção Governança Corporativa. Ações Bradesco Quantidade de Ações ON e PN Em milhares Jun10 Dez09 Dez08 Dez07 Dez06 Dez05 ON PN Subtotal em Circulação Ações em Tesouraria Total Em 30 de junho de 2010, o Capital Social do Banco Bradesco era de R$ 28,5 bilhões, composto por mil ações, sendo mil ações ordinárias e mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Participações, que detém diretamente 48,4% do nosso capital votante e 24,2% do nosso capital total. Os controladores da Cidade de Deus Participações são a Família Aguiar, a Fundação Bradesco e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações, empresa controlada pela Fundação Bradesco e pela Elo Participações e Investimento, cujos acionistas são a maioria dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária do Bradesco e funcionários qualificados. Bradesco 81

82 Retorno aos Acionistas Quantidade de Acionistas Residentes no País e Exterior Jun10 % Participação no Capital (%) Jun09 % Participação no Capital (%) Pessoas Físicas ,7 24, ,9 25,8 Pessoas Jurídicas ,8 45, ,7 45,4 Subtotal de Residentes no País ,6 69, ,6 71,2 Residentes no Exterior ,4 30, ,4 28,8 Total , ,0 Com relação aos acionistas do Bradesco, residentes no País e no Exterior, em 30 de junho de 2010, havia acionistas com domicílio no Brasil, representando 99,55% do total dos acionistas e possuindo 69,91% das ações. Já a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 1.723, representando 0,45% dos acionistas e possuindo 30,09% das ações. Performance das Ações (*) Em R$ (exceto quando indicado) 2T10 1T10 Variação % 1S10 1S09 Variação % Lucro Líquido por Ação 0,65 0,57 14,3 1,22 1,06 15,0 Dividendos/JCP por Ação ON (após IR) 0,175 0,167 4,9 0,343 0,308 11,2 Dividendos/JCP por Ação PN (após IR) 0,194 0,184 5,4 0,377 0,340 11,1 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) 11,77 11,45 2,8 11,77 10,04 17,2 Cotação do último dia ON 21,16 23,81 (11,1) 21,16 19,83 6,7 Cotação do último dia PN 25,55 29,82 (14,3) 25,55 23,95 6,7 Valor de Mercado (R$ milhões) (1) (12,9) ,1 Valor de Mercado (R$ milhões) - Ação Mais Líquida (2) (14,3) ,1 (*) Ajustado pelos eventos societários ocorridos nos períodos. (1) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (2) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. As ações preferenciais do Bradesco desvalorizaram 14,3% no segundo trimestre de 2010 e 3,0% no primeiro semestre de 2010, comparado com o Ibovespa que desvalorizou 13,4% no segundo trimestre e 11,2% no semestre. O valor das ações do banco, em nossa visão, devido à queda ligeiramente maior que o mercado geral, tem amplo espaço para se recuperar dada a evolução positiva comprovada em seus resultados, assim como a boa perspectiva para o segundo semestre de O mercado brasileiro, assim como todos os mercados mundiais, foi duramente impactado ao longo do primeiro semestre pela crise das economias europeias. Esse processo se acentuou com a deterioração aguda das expectativas em relação à economia da Grécia e, posteriormente, em relação a outros países europeus (principalmente Portugal e Espanha). A aversão ao risco se reduziu ao final do semestre com uma demonstração clara das principais economias da zona do euro de suporte à Grécia e aos outros países que foram afetados pela crise na região, mas a volatilidade continua muito alta. 82 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2009

83 Retorno aos Acionistas Principais Índices Valor de Mercado: considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). Valor de Mercado/Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes que o valor de mercado do Banco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. Fórmula utilizada: Valor de Mercado dividido pelo Patrimônio Líquido Contábil. Dividend Yield: é a relação entre o preço da ação e os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. Valor de Mercado / Patrimônio Líquido 2,6 2,5 2,5 2,2 1,9 1,8 2,3 2,0 Set08 Dez Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Dividend Yield - % 3,2 4,2 4,0 2,7 2,7 2,5 2,6 3,6 3T08 4T 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T Bradesco 83

84 Retorno aos Acionistas Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações O Bradesco compõe a carteira de ações dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque para o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), o ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) e o IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada). Em Jun/10, o Bradesco possuía a maior participação na carteira do IFNC (Índice Financeiro) lançado em Jan/10. Em % Jun10 Ibovespa 3,1 IB rx ,4 IB rx ,1 Ifinanceiro (IFNC) (1) 19,6 ISE (2) 4,2 IGC 6,3 ITAG 11,9 (1) A partir de janeiro de 2010; e (2) Em 2010, foram adotadas novas regras para composição da carteira do índice (limite por setor 15%). Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio JCP No 1º semestre de 2010, foram destinados R$ milhões aos acionistas sob a forma de Dividendos e JCP, equivalentes a 31,5% do lucro líquido contábil do semestre. Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o percentual também é equivalente a 31,5%. Os montantes destinados ao longo dos anos vêm superando os limites estabelecidos na Lei das Sociedades Anônimas e no Estatuto Social do Bradesco. 35,9% 35,3% 34,4% 31,5% 31,5% 31,5% 37,2% 33,1% 35,7% 35,7% 31,5% 31,5% R$ milhões M05 12M06 12M07 12M08 12M09 1S10 Dividendos Pay Out Líquido Pay Out Bruto 84 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira Junho de 2009

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