Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares

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1 Sumário Sumário 1 - Press Release 3 Destaques 4 Principais Informações 6 Ratings 8 Lucro Líquido Contábil x Lucro Líquido Ajustado 8 Análise Resumida do Resultado - Ajustado 9 Cenário Econômico 21 Principais Indicadores Econômicos 22 Guidance 23 Demonstração do Resultado - Contábil x Gerencial x Ajustado Análise Econômico-Financeira 27 Balanço Patrimonial 28 Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado 29 Margem Financeira - Juros e Não Juros 29 Margem Financeira - Juros 30 Margem Financeira de Crédito - Juros 32 Margem Financeira de Captações - Juros 48 Margem Financeira de TVM / Outros - Juros 53 Margem Financeira de Seguros - Juros 53 Margem Financeira - Não Juros 54 Seguros, Previdência e Capitalização 55 Bradesco Vida e Previdência 62 Bradesco Saúde - Consolidado 64 Bradesco Capitalização 65 Bradesco Auto/RE 67 Receita de Prestação de Serviços 69 Despesas Administrativas e de Pessoal 75 Índice de Cobertura Operacional 78 Despesas Tributárias 78 Resultado de Participações em Coligadas 79 Resultado Operacional 79 Resultado não Operacional Retorno aos Acionistas 81 Sustentabilidade 82 Área de Relações com Investidores RI 82 Governança Corporativa 83 Ações Bradesco 83 Principais Índices 85 Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações 86 Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio JCP Informações Adicionais 87 Market Share de Produtos e Serviços 88 Compulsórios/Exigibilidades 89 Investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações 90 Gerenciamento de Riscos 91 Índice de Basileia Relatório dos Auditores Independentes 93 Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares 6 - Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstrações Contábeis Consolidadas Bradesco 1

2 Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos. Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. 2 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

3 Press Release 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

4 Press Release Destaques Apresentamos os principais números obtidos pelo Bradesco no 1º trimestre de 2011: 1. O Lucro Líquido Ajustado (1) do 1º trimestre de 2011 foi de R$ 2,738 bilhões (variação de 27,5% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,147 bilhões do mesmo período de 2010), correspondendo a R$ 2,72 por ação no acumulado de 12 meses, e rentabilidade de 24,2% sobre o Patrimônio Líquido Médio (2). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 1,977 bilhão proveniente das atividades financeiras, correspondendo a 72% do total, e por R$ 761 milhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 28% do total. 3. Em 31 de março de 2011, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 117,027 bilhões (3), ressaltando que as ações preferenciais valorizaram 15,7% (4) nos últimos 12 meses, frente à desvalorização de 2,5% do Ibovespa. 4. Os Ativos Totais, em março de 2011, registraram saldo de R$ 675,387 bilhões, crescimento de 26,8% em relação ao mesmo período de O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,7%. 5. A Carteira de Crédito Expandida (5), em março de 2011, atingiu R$ 304,374 bilhões, evolução de 22,6% em relação ao mesmo período de As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 100,079 bilhões (crescimento de 16,4%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 204,295 bilhões (crescimento de 25,9%). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 919,007 bilhões, uma variação de 24,2% em relação a março de O Patrimônio Líquido, em março de 2011, que inclui o aumento de capital no valor de R$ 1,511 bilhão, somou R$ 51,297 bilhões, 19,1% superior a março de O índice de Basileia registrou 15,0% em março de 2011, sendo 13,4% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, R$ 924 milhões relativos ao 1º trimestre de 2011, sendo R$ 104 milhões a título de mensais pagos e R$ 820 milhões provisionados. 9. A Margem Financeira atingiu R$ 9,362 bilhões, apresentando um crescimento de 21,8%, em relação ao 1º trimestre de O Índice de Inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,6%, apresentando redução de 0,8 p.p. em relação a março de O Índice de Eficiência Operacional (6), em março de 2011, foi de 42,7% (41,2% em março de 2010) e no conceito ajustado ao risco, em março de 2011, foi de 52,1% (55,4% em março de 2010). 12. Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 7,850 bilhões no 1º trimestre de 2011, evolução de 9,1% em relação ao mesmo período de As provisões técnicas alcançaram R$ 89,980 bilhões, representando 30,4% do mercado segurador brasileiro (data-base: janeiro/11). 13. Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 865 milhões no 1º trimestre de 2011, com evolução de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. 14. Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$ 4,973 bilhões, sendo R$ 1,745 bilhão relativo aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,228 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalentes a 117,9% do Lucro Líquido Ajustado (1). 15. O Bradesco disponibiliza aos seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com Pontos de Atendimento (sendo Agências, PABs e PAAs). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco PAEs, Pontos Bradesco Expresso, Agências do Banco Postal, máquinas da Rede Própria de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite e máquinas da Rede Compartilhada (7). (1) De acordo com os eventos extraordinários, descritos na página 08 do Relatório de Análise Econômica e Financeira; (2) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrada no Patrimônio Líquido; (3) R$ 127,474 bilhões considerando a cotação de fechamento das ações PN (ação mais líquida); (4) Considera o reinvestimento dos dividendos/juros sobre o capital próprio; (5) Inclui avais e fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito, cessão de crédito (FIDC e CRI) e operações com Risco de Crédito Carteira Comercial (critério expandido), que inclui operações de debêntures e notas promissórias; (6) Acumulado 12 meses; e (7) Banco24Horas + compartilhamento entre Bradesco, Banco do Brasil e Banco Santander. 4 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

5 Press Release Destaques 16. A remuneração do quadro de colaboradores, somada aos encargos e benefícios, totalizou R$ 2,080 bilhões. Os benefícios proporcionados aos colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 495,444 milhões e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento somaram R$ 19,282 milhões. 17. No dia 7 de abril de 2011, a Fitch elevou os IDRs de longo e curto prazo do Bradesco, refletindo a sólida força financeira do Banco. O IDR de longo prazo em moeda estrangeira passou de 'BBB' para 'BBB+', o IDR de longo prazo em moeda local passou de 'BBB +' para 'A -' e o IDR de curto prazo em moeda local de 'F2' para 'F1'. O rating de Força Financeira de Seguradora (FFS) da Bradesco Seguros S.A. também foi elevado de 'BBB+' para 'A-'. 18. No dia 25 de março de 2011, o Bradesco solicitou ao Banco Central do Brasil, autorização para constituição do Programa de ADRs lastreados em ações ordinárias, junto ao mercado americano, incluindo o aumento do limite de participação estrangeira, o qual não alterará sua estrutura societária ou de controle. 19. A partir de 04 de abril de 2011, o Bradesco, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal passaram a oferecer os cartões com a bandeira brasileira Elo. O objetivo da nova bandeira será atingir 15% do mercado nacional em até 05 anos e tornar-se a mais completa e moderna plataforma de meios de pagamentos no país. 20. Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no 1º trimestre de 2011: 6ª marca mais valiosa do setor bancário mundial. É a primeira vez que um banco de um país emergente alcança essa posição (Brand Finance Global Banking / Revista The Banker); Marca mais valiosa do Brasil, posto que ocupa desde o ano 2007, de acordo com pesquisa divulgada pela Consultoria Brand Finance. No ranking mundial com 500 empresas, o Bradesco ocupa o 28º lugar; Uma das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo a 7ª edição do ranking Global 100 (Revista Corporate Knights); A Bradesco Seguros foi vencedora da 18º edição do Prêmio Top of Quality 2010, na categoria Seguros e Previdência (Revista Top of Business e CNEP); e A Bradesco Asset Management (Bram) recebeu o Prêmio Top Gestão da revista ValorInveste, do jornal Valor Econômico, um reconhecimento aos melhores gestores de recursos do País (Standard & Poor s). 21. No que diz respeito à sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos colaboradores, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco, que desenvolve um amplo programa socioeducacional, mantendo 40 escolas no Brasil. Em 2011, um orçamento previsto de R$ 307,994 milhões irá proporcionar mais de 526 mil atendimentos, dos quais 111 mil aos alunos em suas escolas próprias, na Educação Básica, da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio; Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada. Na Escola Virtual, seu portal e-learning, nos CIDs - Centros de Inclusão Digital e nos Programas realizados em colaboração estratégica, como o Educa+Ação, serão mais de 415 mil atendimentos. Aos mais de 50 mil alunos da educação básica, também são assegurados, gratuitamente, uniforme, material escolar, alimentação e assistência médico-odontológica. Em seus 54 anos de atividade, a Fundação Bradesco proporcionou ensino formal, gratuito e de qualidade a mais de 2 milhões de alunos, que somados a outras modalidades de cursos, presenciais e à distância, superou 4 milhões de atendimentos. Bradesco 5

6 Press Release Principais Informações 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Variação % 1T11 x 4T10 1T11 x 1T10 Demonstração do Resultado do Período - R$ milhões Lucro Líquido - Contábil (9,5) 28,5 Lucro Líquido - Ajustado ,0 27,5 Margem Financeira Total ,8 21,8 Margem Financeira de Crédito Bruta ,6 9,8 Margem Financeira de Crédito Líquida (0,7) 11,0 Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (2.360) (2.295) (2.059) (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) 2,8 7,9 Receitas de Prestação de Serviços (1,6) 12,4 Despesas Administrativas e de Pessoal (5.576) (5.790) (5.301) (4.976) (4.767) (4.827) (4.485) (4.141) (3,7) 17,0 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (13,0) 9,1 Balanço Patrimonial - R$ milhões Total de Ativos ,9 26,8 Títulos e Valores Mobiliários ,9 38,3 Operações de Crédito (1) ,8 21,0 - Pessoa Física ,0 16,4 - Pessoa Jurídica ,8 23,7 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (16.740) (16.290) (16.019) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) 2,8 5,7 Depósitos Totais ,5 19,4 Provisões Técnicas ,2 15,8 Patrimônio Líquido ,8 19,1 Recursos Captados e Administrados ,3 24,2 Indicadores de Performance (%) sobre o Lucro Líquido - Ajustado (exceto quando mencionado) Lucro Líquido Ajustado por Ação - R$ (2) 2,72 2,61 2,38 2,19 2,07 2,02 2,04 2,06 4,2 31,4 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) - R$ 13,42 12,77 12,26 11,77 11,45 11,10 10,49 10,04 5,1 17,2 Retorno Anualizado sobre PL Médio (3) (4) 24,2 22,2 22,5 22,8 22,2 20,3 21,5 23,3 2,0 p.p 2,0 p.p Retorno Anualizado sobre Ativos Médios (4) 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6 1,7 - - Taxa Média - (Margem Financeira Ajustada / Total de Ativos Médios - Op. Compromissadas - Ativo Permanente) 8,2 8,3 7,9 8,2 8,1 8,1 8,3 8,2 (0,1) p.p 0,1 p.p Anualizada Índice de Imobilização - Consolidado Total 17,4 18,1 16,7 20,9 19,8 18,6 15,4 15,1 (0,7) p.p (2,4) p.p Índice Combinado - Seguros (5) 86,1 85,1 85,3 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 1,0 p.p 0,9 p.p Índice de Eficiência Operacional (IEO) (2) 42,7 42,7 42,5 42,0 41,2 40,5 40,9 41,5-1,5 p.p Índice de Cobertura (Receita de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal) (2) 63,6 64,2 65,1 64,9 66,0 66,5 66,4 67,3 (0,6) p.p (2,4) p.p Valor de Mercado - R$ milhões (6) ,6 16,0 Qualidade da Carteira de Crédito % (7) PDD / Carteira de Crédito 7,0 7,1 7,4 7,6 8,0 8,5 8,3 7,7 (0,1) p.p (1,0) p.p Non-Performing Loans (> 60 dias (8) / Carteira de Crédito) 4,4 4,3 4,6 4,9 5,3 5,7 5,9 5,6 0,1 p.p (0,9) p.p Índice de Inadimplência (> 90 dias (8) / Carteira de Crédito) 3,6 3,6 3,8 4,0 4,4 4,9 5,0 4,6 - (0,8) p.p Índice de Cobertura (> 90 dias (8) ) 193,6 197,6 191,8 188,5 180,8 174,6 166,5 169,1 (4,0) p.p 12,8 p.p Índice de Cobertura (> 60 dias (8) ) 159,1 163,3 162,0 155,8 151,3 148,6 139,4 137,9 (4,2) p.p 7,8 p.p Limites Operacionais % Índice de Basileia - Consolidado Total 15,0 14,7 15,7 15,9 16,8 17,8 17,7 17,0 0,3 p.p (1,8) p.p - Tier I 13,4 13,1 13,5 13,9 14,3 14,8 14,3 14,3 0,3 p.p (0,9) p.p - Tier II 1,7 1,7 2,3 2,1 2,6 3,1 3,5 2,8 - (0,9) p.p - Deduções (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

7 Press Release Principais Informações Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Mar10 De z09 Se t09 Jun09 Mar11 x De z10 Variação % Informações Estruturais - Unidades Pontos de Atendimento ,2 22,8 - Agências ,6 5,7 - PAAs (9) ,4 - PABs (9) ,6 9,0 - PA Es (9) ,0 1,5 - Pontos Externos da Rede Própria de Máquinas de Autoatendimento (10) ,8 7,0 - Pontos Assistidos da Rede Compartilhada (10) (11) ,7 49,4 - Banco Postal ,2 1,8 - Bradesco Expresso (Correspondentes) ,9 28,6 - Bradesco Promotora de Vendas ,5 21,5 - Agências / Subsidiárias no Exterior (12) (8,3) - Máquinas de Autoatendimento ,8 14,2 - Rede Própria ,6 5,2 - Rede Compartilhada (11) ,3 49,4 Cartão de Crédito e Débito (13) - em milhões 147,5 145,2 140,7 137,8 135,6 132,9 88,4 86,3 1,6 8,8 Colaboradores (14) ,6 9,8 Contratados e Estagiários ,2 7,5 Colaboradores das Fundações (15) ,6 2,0 Clientes - em milhões Contas Correntes 23,5 23,1 22,5 21,9 21,2 20,9 20,7 20,4 1,7 10,8 Contas de Poupança (16) 39,4 41,1 38,5 37,1 36,2 37,7 35,1 33,9 (4,1) 8,8 Grupo Segurador 37,0 36,2 34,6 33,9 33,8 30,8 30,3 29,1 2,2 9,5 - Segurados 32,1 31,5 30,0 29,3 29,2 26,3 25,8 24,6 1,9 9,9 - Participantes de Previdência 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 5,0 5,0 - Clientes Capitalização 2,8 2,7 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 3,7 7,7 Bradesco Financiamentos 2,9 3,3 3,4 3,5 3,8 4,0 4,1 4,0 (12,1) (23,7) Mar11 x Mar10 (1) Inclui avais e fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI). Caso incluíssemos também as operações com Risco de Crédito Carteira Comercial (critério expandido), que inclui operações de debêntures e notas promissórias, o saldo da carteira de crédito expandida seria de R$ milhões em mar/11, R$ milhões em dez/10 e R$ milhões em mar/10; (2) Acumulado 12 meses; (3) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrada no Patrimônio Líquido; (4) Lucro Líquido Acumulado - Ajustado por período; (5) Exclui as provisões adicionais; (6) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (7) Não considera Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); (8) Créditos em atraso; (9) PAB (Posto de Atendimento Bancário) Posto localizado em uma empresa e que possui funcionário do Banco; PAE (Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas) Posto localizado em uma empresa com atendimento eletrônico; PAA (Posto Avançado de Atendimento) Posto localizado em um município desassistido de agência bancária; (10) Inclui pontos comuns entre a rede própria e a rede compartilhada em: mar/ ; dez/ , set/ , jun/ , mar/ , dez/ , set/ e jun/ ; (11) Rede Compartilhada: Banco24Horas + compartilhamento entre Bradesco, Banco do Brasil e Banco Santander, a partir de nov/10; (12) Em janeiro de 2011, a agência Banco Bradesco S.A. Nassau Branch foi incorporada pela agência Bradesco Grand Cayman; (13) Inclusive Pré-pagos, Private Label, Banco Ibi, a partir de dez/09 e Ibi México, a partir de dez/10; (14) A partir de dez/09, passou a contemplar os colaboradores da Ibi Promotora; (15) Fundação Bradesco, Fimaden e ADC Bradesco - Associação Desportiva Classista Bradesco; e (16) Quantidade de contas. Bradesco 7

8 Press Release Ratings Principais Ratings * Individual Força Financeira * Suporte B/C 3 B - Fitch Ratings Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo A - F1 BBB + F2 AAA (bra) F1 + (bra) Moody s Investors Service Escala Global Escala Nacional Dívida Moeda Estrangeira Depósito Moeda Local Depósito Moeda Estrangeira Moeda Local Longo Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Baa2 A1 P - 1 Baa3 P-3 Aaa.br BR - 1 Standard & Poor's Escala Global - Rating de Contraparte Escala Nacional Moeda Estrangeira Moeda Local Rating de Contraparte Governança Corporativa Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Escore BBB A - 3 BBB A - 3 braaa bra - 1 GAMMA 7 Governança Corporativa R&I Inc. Escala Global Rating de Emissor Longo Prazo BBB - Austin Rating Escala Nacional Curto Prazo AA AAA A -1 Lucro Líquido - Contábil X Lucro Líquido Ajustado Apresentamos abaixo um comparativo entre os principais eventos extraordinários que impactaram o Lucro Líquido - Contábil nos seguintes períodos: R$ milhões 1T11 4T10 1T10 Lucro Líquido - Contábil Eventos Extraordinários 36 (303) 44 - Alienação Parcial de Investimentos (1) - (59) - - PDD - Atualização dos Parâmetros para Cálculo do Arrasto - (220) - - Registro de Créditos Tributários - (94) (242) - Provisão para Contingências Fiscais Provisão para Contingências Cíveis - Planos Econômicos Outros (2) - (73) - - Efeitos Fiscais (18) 57 (147) Lucro Líquido - Ajustado ROAE % (*) 23,8 28,2 21,7 ROAE (AJUSTADO) % (*) 24,2 25,1 22,2 (*) Anualizado; (1) Ganho bruto relativo aos investimentos na BM&FBovespa; e (2) No 4T10: refere-se ao ganho de capital na Fidelity de R$ 86 milhões e ao efeito líquido do pagamento de tributos, por meio do programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários Lei nº /09 (REFIS), no valor de R$ 14 milhões, compensado pelas despesas por análise de recuperabilidade de ativos impairment no valor de R$ 27 milhões. 8 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

9 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Com o objetivo de favorecer uma melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Bradesco, utilizaremos nas análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira, a Demonstração do Resultado Ajustado, que é obtida a partir de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado Contábil, detalhada no final deste Press Release, que inclui os ajustes dos eventos extraordinários, demonstrados na página anterior. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado Ajustado será a base utilizada para análise e comentários dos capítulos 1 e 2 deste relatório. R$ milhões Demonstração do Resultado - Ajustado Variação Variação 1T11 4T10 1T11 x 4T10 1T11 1T10 1T11 x 1T10 Valor % Valor % Margem Financeira , ,8 - Juros , ,5 - Não Juros , ,3 PDD* (2.360) (2.295) (65) 2,8 (2.360) (2.188) (172) 7,9 Resultado Bruto da Intermediação Financeira , ,3 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) , ,6 Receitas de Prestação de Serviços* (58) (1,6) ,4 Despesas de Pessoal (2.436) (2.533) 97 (3,8) (2.436) (2.120) (316) 14,9 Outras Despesas Administrativas (3.140) (3.257) 117 (3,6) (3.140) (2.647) (493) 18,6 Despesas Tributárias (880) (858) (22) 2,6 (880) (749) (131) 17,5 Resultado de Participação em Coligadas (26) (43,3) ,2 Outras Receitas / Despesas Operacionais (922) (646) (276) 42,7 (922) (550) (372) 67,6 Resultado Operacional , ,7 Resultado Não Operacional (4) 10 (14) - (4) 4 (8) - IR/CS (1.138) (1.059) (79) 7,5 (1.138) (1.010) (128) 12,7 Participação Minoritária (73) (24) (49) 204,2 (73) (18) (55) 305,6 Lucro Líquido - Ajustado , ,5 (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 9

10 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Lucro Líquido - Ajustado e Rentabilidade No 1º trimestre de 2011, o lucro líquido ajustado do Bradesco atingiu R$ milhões, evolução de 2,0%, ou R$ 54 milhões, em relação ao trimestre anterior, impactado, principalmente por: (i) crescimento da margem financeira, reflexo do incremento do volume das operações; (ii) menores despesas de pessoal e administrativas; compensada por: (iii) aumento da provisão para devedores duvidosos; (iv) menores receitas de prestação de serviços; e (v) aumento de outras despesas operacionais (líquidas das outras receitas operacionais). 2,61 2,72 2,38 2,19 2,06 2,04 2,02 2, R$ milhões % 34% 33% 33% 29% 29% 29% 28% 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Participação de Seguros Lucro Líquido Ajustado Lucro por Ação (R$)* * Acumulado 12 meses No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o lucro líquido ajustado apresentou evolução de R$ 591 milhões, ou 27,5%. Os motivos que mais contribuíram para tal resultado serão comentados a seguir, na análise das principais linhas da demonstração de resultado. 23,3% 21,5% R$ milhões ,2% 22,8% 22,5% 22,2% 20,3% ,2% O Patrimônio Líquido, em março de 2011, que inclui o aumento de capital no valor de R$ 1,511 bilhão, totalizou R$ milhões, apresentando um crescimento de 19,1% em relação ao ano anterior. O Índice de Basileia registrou 15,0%, dos quais 13,4% sob o Nível I do Patrimônio de Referência. Os Ativos Totais alcançaram R$ milhões em março de 2011, apresentando uma evolução de 26,8% em relação a março de 2010, ocasionada pelo maior volume de negócios. O retorno sobre Ativos Médios (ROAA) manteve-se estável em torno de 1,7%. Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Patrimônio Líquido ROAE (Lucro Acumulado Ajustado) 1,7% 1,6% 1,6% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Ativos Totais ROAA (Lucro Acumulado Ajustado) 10 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

11 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Eficiência Operacional (IEO) O IEO no conceito ajustado ao risco, o qual reflete o impacto do risco associado às operações de crédito (2), apresentou redução pelo quinto trimestre consecutivo, atingindo 52,1% no 1º trimestre de 2011, com melhora de 0,3 p.p. em relação ao trimestre anterior e de 3,3 p.p. em relação ao 1º trimestre de Tal comportamento é compatível com os resultados obtidos nos últimos trimestres, reflexo da redução da inadimplência. 55,1% 55,8% 55,9% 55,4% 54,6% 53,3% 52,4% 52,1% 41,5% 40,9% 40,5% 41,2% 42,0% 42,5% 42,7% 42,7% 43,7% 41,1% 41,9% 43,0% 44,0% 41,5% 42,0% 38,0% No que se refere ao IEO - acumulado 12 meses (1), o indicador manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. O IEO - trimestral passou de 44,0% no 4º trimestre de 2010 para 42,0% no 1º trimestre de 2011, em virtude, basicamente: (i) da redução das despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da concentração de férias nesse trimestre; (ii) de menores despesas administrativas; e (iii) do crescimento da margem financeira, que foi influenciada pelo crescimento do volume dos negócios. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Índice de Eficiência Operacional - Trimestral Índice de Eficiência Operacional - Acumulado 12 meses (1) Índice de Eficiência Operacional Ajustado ao Risco - Acumulado 12 meses (2) (1) IEO = (Despesas de Pessoal PLR + Despesas Administrativas) / ( Margem Financeira + Rec. Prestação de Serviços + Resultado de Seguros + Res. Participações em Coligadas + Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais). Caso considerássemos a relação entre: (i) os custos administrativos totais (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias não vinculadas à geração de receitas); e (ii) a geração de receitas líquidas dos impostos vinculados (sem considerar as Despesas com Sinistros do ramo Segurador), nosso indicador no 1º trimestre de 2011 seria de 43,5%. (2) Considera a inclusão da despesa de PDD, ajustada pelos descontos concedidos, pela recuperação de crédito, pelo resultado com alienação de bens não de uso, entre outros. Bradesco 11

12 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira 10,3% 9,2% 9,7% 8,8% 10,5% 10,9% 8,7% 8,6% 11,9% 7,3% 7,6% 7,8% 7,8% 7,8% 7,6% 7,8% 7,8% R$ milhões ,4% 11,3% 10,5% 10,2% 12,0% 12,3% 11,2% T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Juros Não Juros Taxa Média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros/(Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente)) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizado) No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o 4º trimestre de 2010, a variação positiva de R$ 344 milhões foi proveniente de: aumento de R$ 296 milhões no resultado das operações que rendem juros, devido principalmente: (i) ao maior resultado obtido na margem de captações; e (ii) maior resultado na margem de seguros; e maior resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 48 milhões. Observando o comportamento da margem financeira no 1º trimestre 2011 em relação ao mesmo período do ano de 2010, verifica-se uma melhora de R$ milhões, que corresponde a um crescimento de 21,8%, originado pelos seguintes fatores: crescimento no resultado das operações que rendem juros, no valor de R$ milhões, em decorrência do: (i) aumento do resultado com crédito, originado pelo incremento do volume de negócios; (ii) maior resultado da margem de captações; e (iii) maior resultado obtido na margem de seguros; e maior resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 230 milhões, em função dos maiores ganhos de tesouraria/tvm. 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

13 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Carteira de Crédito Total Em março de 2011, as operações de crédito do Bradesco (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito e cessões para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios e Certificados de Recebíveis Imobiliários) totalizaram R$ 284,7 bilhões. O aumento de 3,8% no trimestre foi reflexo da evolução de: (i) 5,3% das Grandes Empresas; (ii) 4,3% da carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas; e (iii) 2,0% das Pessoas Físicas. Em relação aos últimos doze meses, a evolução da carteira foi de 21,0%, sendo: (i) 29,4% nas Micro, Pequenas e Médias Empresas; (ii) 19,0% nas Grandes Empresas; e (iii) 16,4% nas Pessoas Físicas. Para as Pessoas Físicas, os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos doze meses foram: (i) o financiamento imobiliário; (ii) a carteira de crédito pessoal consignado; e (iii) os repasses do BNDES/Finame. Já para a Pessoa Jurídica, os principais destaques foram: (i) os repasses do BNDES/Finame; (ii) o cartão de crédito; e (iii) o financiamento de veículos CDC. Considerando outras operações com risco de crédito originadas nas carteiras de pessoas jurídicas (1) (critério expandido), as operações com risco de crédito somariam R$ 304,4 bilhões em março de 2011 (R$ 248,3 bilhões em março de 2010), apresentando uma evolução de 3,7% no trimestre e 22,6% nos últimos 12 meses. Tais operações são compostas em especial por debêntures e notas promissórias com Grandes Empresas. (1) Para mais informações, consultar a página 36 do Capítulo 2 deste Relatório. R$ bilhões 224,4 227,6 212,8 215,5 74,3 75,5 238,6 228,1 82,1 86,0 248,3 258,6 235,2 244,8 89,6 78,9 79,5 80,9 81,4 82,8 85,6 22,6% 12 meses 270,7 255,6 92,9 98,1 3,7% Trimestre 293,6 304,4 274,2 284,7 100,1 92,0 96,9 59,6 60,5 65,1 67,8 72,3 77,1 84,1 87,7 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar/11 Micro, Pequenas e Médias Empresas Pessoas Físicas Grandes Empresas Total da Carteira Expandida Provisão para Devedores Duvidosos No 1º trimestre de 2011, a despesa de provisão para devedores duvidosos registrou R$ milhões, apresentando uma evolução de 2,8%. Tal comportamento deveu-se, basicamente, ao incremento de 4,0% nas operações de crédito conceito Bacen. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a despesa de PDD apresentou um aumento de 7,9%, refletindo na elevação das provisões genéricas, compensado, em parte, pela melhora da inadimplência e maior receita com recuperação de crédito, que evoluiu 20,7% no período, atingindo R$ 613 milhões. As operações de crédito conceito Bacen cresceram 21,1% no mesmo período, demonstrando que a carteira de crédito do Bradesco evoluiu com qualidade. 7,7% R$ milhões ,3% 8,5% ,0% ,6% 7,4% ,1% 7,0% T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 PDD (Despesa) PDD (Estoque) / Carteira de Crédito Bradesco 13

14 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Inadimplência > 90 dias Em % Após cinco trimestres consecutivos de queda, o índice de inadimplência superior a 90 dias manteve-se estável no trimestre. 7,5 7,6 7,4 5,1 4,6 4,9 5,0 4,8 4,5 6,7 4,4 4,4 6,3 4,0 3,8 5,9 3,8 3,7 5,5 5,5 3,6 3,6 3,5 3,4 0,5 0,9 0,9 0,6 0,5 0,6 0,4 0,5 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar/11 Pessoa Física Micro, Peq e Médias Total Grandes Empresas Índices de Cobertura No gráfico a seguir, evidenciamos a evolução do índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias. Em março de 2011, estes índices atingiram 159,1% e 193,6% respectivamente, mantendo-se em níveis bastante confortáveis. O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ 16,7 bilhões em março de 2011, foi composto por: (i) R$ 13,7 bilhões de provisões requeridas pelo Banco Central; e (ii) R$ 3,0 bilhões de provisões excedentes. 169,1% 166,5% 137,9% 139,4% R$ milhões ,6% 193,6% 188,5% 191,8% 180,8% 174,6% 162,0% 163,3% 159,1% 155,8% 148,6% 151,3% Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar/11 PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 60 dias (2) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (3) Índice de Cobertura Acima de 90 dias (1/3) Índice de Cobertura Acima de 60 dias (1/2) 14 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

15 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização O Lucro Líquido do 1º trimestre de 2011 totalizou R$ 761 milhões (R$ 779 milhões no 4º trimestre de 2010), apresentando um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido de 28,3%. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 e o mesmo período do ano anterior, o Lucro Líquido apresentou crescimento de 8,3%. 85,5 88,9 85,3 85,2 84,7 85,3 85,1 86,1 R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 (1) Excluindo as provisões adicionais. Lucro Líquido Índice Combinado (1) R$ milhões (exceto quando indicado) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Variação % 1T11 x 4T10 1T11 x 1T10 Lucro Líquido (2,3) 8,3 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) (13,0) 9,1 Provisões Técnicas ,2 15,8 Ativos Financeiros ,2 14,6 Índice de Sinistralidade 72,0 71,1 72,4 71,8 73,3 74,3 77,2 73,3 0,9 p.p (1,3) p.p Índice Combinado 86,1 85,1 85,3 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 1,0 p.p 0,9 p.p Segurados / Participantes e Clientes (milhares) ,1 9,6 Market Share de Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (**) 22,4 24,7 24,7 24,8 25,2 24,4 23,5 23,1 (2,3) p.p (2,8) p.p Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão (Saúde) e também não consideramos no cálculo do índice combinado os efeitos da RN nº 206/09, que afetou o faturamento Saúde. (*) Não consideramos o efeito da RN Nº 206/09 (ANS), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis. Essa mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho; e (**) No 1T11, considera os últimos dados disponibilizados pela Susep (janeiro/11). No 1º trimestre de 2011, o faturamento apresentou uma evolução de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal evolução deve-se ao desempenho dos produtos de Capitalização e Saúde, que apresentaram crescimento de 23,4% e 25,3%, respectivamente. Bradesco 15

16 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Em função da concentração das contribuições de previdência privada, que ocorrem historicamente no último trimestre do exercício, o faturamento apresentou uma variação negativa de 13%, quando comparamos com o 4º trimestre de O lucro líquido do 1º trimestre de 2011, comparado com o trimestre anterior, apresentou ligeira redução de 2,3%, devido, basicamente, aos seguintes fatores: (i) comportamento do faturamento, em função da sazonalidade, que ocorre no último trimestre do ano, refletindo diretamente nas receitas relacionadas à operação de previdência; (ii) aumento de 0,9 p.p. na sinistralidade; (iii) redução no resultado patrimonial; e (iv) compensado, em parte, pela redução das despesas administrativas e de pessoal, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de No que se refere à solvência, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência está em compliance com as regras da Susep, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, e se ajusta aos padrões mundiais (Solvency II). Apresenta uma alavancagem de 2,6 vezes o seu Patrimônio Líquido. O lucro líquido do 1º trimestre de 2011 superou em 8,3% o lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior, basicamente, em função: (i) do crescimento de 9,1% no faturamento; (ii) da melhora no resultado financeiro e patrimonial; e compensado, em parte: (iii) pelo aumento das despesas de pessoal, impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

17 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Receitas de Prestação de Serviços No 1º trimestre de 2011, as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ milhões, apresentando uma redução de 1,6%, ou R$ 58 milhões, em relação ao trimestre anterior. Tal desempenho deveu-se, basicamente, a: (i) menores ganhos com operações no mercado de capitais (underwriting / assessoria financeira); e (ii) menores receitas oriundas de operações de crédito. R$ milhões 20,4 20, ,9 21, , , ,1 23, No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 12,4% foi proporcionada, principalmente: (i) pela performance do segmento de cartões de crédito, decorrente do aumento da base de cartões e do faturamento, além do aumento nas participações acionárias detidas na Visavale e na Cielo; (ii) pelo crescimento das receitas de conta corrente, ocasionado pelo incremento dos negócios e da base de clientes correntistas, que apresentou uma evolução líquida de cerca de 2,3 milhões de novas contas no período; (iii) pelo aumento das receitas originadas por operações de crédito, basicamente, em virtude do aumento nas operações de avais e fianças e do incremento do volume das operações contratadas; e (iv) pelo aumento da receita com administração de fundos. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Quantidade de Clientes Correntistas - milhões Bradesco 17

18 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas de Pessoal No 1º trimestre de 2011, a redução de R$ 97 milhões em relação ao trimestre anterior é composta pelas variações nas parcelas: estrutural redução de R$ 10 milhões, basicamente, em razão: (i) da maior concentração de férias, característica do 1º trimestre, compensada: (ii) pela maior despesa com proventos, encargos sociais e benefícios, decorrentes do acordo coletivo da categoria dos securitários em janeiro de 2011 e do crescimento orgânico com a ampliação dos pontos de atendimento, e consequente ampliação do quadro, registrando incremento líquido de colaboradores; e não estrutural redução de R$ 87 milhões, basicamente, relacionada às menores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR). pela parcela não estrutural, no valor de R$ 55 milhões, que decorre basicamente das maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR) R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Estrutural Não Estrutural Colaboradores No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 e o mesmo período do ano anterior, o acréscimo de R$ 316 milhões é justificado, principalmente: pelo valor de R$ 261 milhões na parcela estrutural, relacionado: (i) ao incremento das despesas com proventos, encargos e benefícios, impactadas pelo aumento dos níveis salariais; e (ii) ao incremento líquido do quadro em colaboradores; e Obs.: Estrutural = Proventos + Encargos Sociais + Benefícios + Previdência. Não Estrutural = Participação nos Lucros e Resultados (PLR) + Treinamento + Provisão Trabalhista + Custo com rescisões. 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

19 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas Administrativas No 1º trimestre de 2011, a redução de 3,6% nas despesas administrativas em relação ao trimestre anterior, deve-se, basicamente, às menores despesas com: (i) propaganda e publicidade; (ii) serviços de terceiros, relacionados principalmente a serviços de consultoria jurídica e organizacional; e (iii) processamento de dados; compensada, em parte, por: (iv) maiores despesas com ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos, sendo 23 agências, 76 PAB/PAE/PAA, Bradesco Expresso e 657 demais pontos de atendimento. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de 18,6% deve-se, essencialmente, ao incremento das despesas com: (i) serviços de terceiros, relacionados: (a) ao aperfeiçoamento e à expansão da estrutura de atendimento a clientes e à terceirização parcial do processamento de cartões de crédito (Fidelity); e (b) despesas variáveis vinculadas ao faturamento (ex. correspondentes não bancários); (ii) depreciação e amortização; (iii) propaganda e publicidade; (iv) aumento do volume de negócios e serviços; e (v) ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos, sendo: 196 Agências, 341 PAB/PAE/PAA, Bradesco Expresso e demais pontos, totalizando pontos de atendimento em 31 de março de R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Pontos de Atendimento - unidades Outras Receitas e Despesas Operacionais No 1º trimestre de 2011, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, totalizaram R$ 922 milhões, apresentando variação de R$ 276 milhões no comparativo com o trimestre anterior e R$ 372 milhões quando comparamos com o mesmo período do ano anterior. Tanto no comparativo com o último trimestre, como no mesmo período do ano anterior, o aumento de outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, decorre, basicamente, de maiores despesas com: (i) constituição de provisões operacionais, com destaque para as contingências cíveis; e (ii) constituição de provisão para fazer frente às flutuações originadas a partir da reavaliação das provisões de IBNR e de benefícios a conceder - remissão do segmento de Seguro Saúde. R$ milhões (922) (646) (588) (598) (539) (539) (550) (459) 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Bradesco 19

20 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Imposto de Renda e Contribuição Social O crescimento das despesas com imposto de renda e contribuição social, tanto no comparativo trimestral quanto no anual, refere-se ao maior resultado tributável ocorrido no 1º trimestre de Cabe destacar que, neste trimestre, foi consumido o restante do estoque de crédito tributário decorrente da elevação da alíquota da contribuição social de 9% para 15%. R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Resultado não Realizado O resultado não realizado totalizou, no trimestre, R$ milhões, apresentando decréscimo de R$ 966 milhões em relação ao trimestre anterior. Tal variação decorreu, basicamente: (i) da redução dos ganhos não realizados das operações de crédito e arrendamento mercantil, reflexo do aumento das taxas de juros; (ii) da desvalorização relativa à marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento; compensados, em parte: (iii) pela valorização dos investimentos, com destaque para nossa participação na Cielo, cujas ações valorizaram-se 7,5%; e (iv) pela redução das perdas não realizadas nas obrigações por empréstimos e repasses, decorrentes do aumento das taxas de juros. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 20 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

21 Press Release Cenário Econômico Passados dois anos desde o auge da crise financeira global, o tema da inflação voltou a ser objeto de preocupação, potencializada pela forte alta recente das cotações de petróleo, fruto, em parte, das restrições recentes de natureza geopolítica. As pressões de preços mais intensas têm se verificado principalmente nos países emergentes, cujo maior desafio atual é o de moderar o ritmo de crescimento. Contudo, a resposta da política econômica a essas pressões, diante do elevado grau de incerteza ainda vigente na economia mundial, não tem sido tão restritiva quanto o sugerido pelo padrão vigente no précrise. Do lado dos países desenvolvidos, fatores como o mercado de trabalho enfraquecido, o elevado endividamento público e os impactos das tragédias recentes no Japão impõem restrições maiores para uma expansão sustentável. De um modo geral, o cenário internacional continua caracterizado por liquidez abundante, baixa aversão ao risco e cotações de commodities em alta. Esse quadro não deve ser alterado de forma significativa nos próximos meses. No âmbito doméstico, o choque internacional de preços de commodities tem sido intensificado por um quadro de descompasso entre demanda e oferta e pelo elevado grau de indexação ainda encontrado na economia brasileira. A resposta às pressões inflacionárias tem se dado sob um contexto de mudança no mix de condução da política econômica, combinando elevação moderada da taxa básica de juros com desaceleração dos gastos públicos e adoção de medidas de natureza macroprudencial. Essa resposta coordenada não deverá impedir que a inflação do ano acumule alta em torno de 6,0%, mas contribuirá para que a convergência para a meta se verifique ao longo de Nessa fase de convergência, a expansão da economia deverá ser mais moderada do que a observada em 2010, quando o crescimento de 7,5% foi o maior desde A desaceleração do PIB neste ano, se confirmada a projeção de 3,8%, contribuirá para a materialização dessa convergência. Apesar da inegável vocação exportadora do País, o principal motor do desempenho da atividade econômica tem sido e continuará sendo a demanda doméstica. Os investimentos têm sido influenciados pela confiança empresarial em patamar elevado e pelas oportunidades relacionadas aos eventos esportivos de 2014 e 2016 e à exploração do pré-sal. O consumo das famílias, por sua vez, continua crescendo em ritmo robusto, sustentado pelo mercado de trabalho aquecido, com ganhos de renda e geração de emprego formal. O crédito, o emprego e a renda seguirão se expandindo em 2011, mas em ritmo mais moderado. Sem sinais de comprometimento excessivo de renda por parte dos tomadores de crédito e com a continuidade do processo de mobilidade social, as perspectivas para o sistema bancário brasileiro continuam favoráveis, com destaque para o segmento imobiliário, cuja evolução não tem se dado com excessos. A visão do mundo em relação ao Brasil permanece positiva, o que se manifestou recentemente em mais um upgrade por parte de uma importante agência de classificação de riscos. As perspectivas domésticas favoráveis de longo prazo e o quadro internacional vigente têm pressionado a taxa de câmbio, que tende a se manter em patamar apreciado. A contrapartida dessa tendência pode ser verificada na continuidade de acumulação de reservas internacionais, que constituem um colchão de liquidez necessário para momentos de reversão cíclica. A intensificação do déficit em conta corrente no ano não deverá gerar reversões nessa tendência, uma vez que o resultado das contas externas será financiado principalmente por investimento direto estrangeiro, que deverá atingir US$ 52 bilhões, um novo recorde histórico. O Bradesco mantém uma visão de longo prazo positiva em relação ao Brasil, sem que retrocessos institucionais estejam no radar. Ao mesmo tempo, a Organização tem também um viés construtivo. Cabe destacar que a trajetória para que o País alcance um ritmo de crescimento potencial sustentavelmente mais elevado pode ser abreviada na presença de investimentos maciços nas áreas de educação e de infraestrutura e de reformas econômicas que aumentem a eficiência do setor produtivo nacional. Ações nessa direção contribuirão de maneira fundamental para que o setor privado encontre condições mais sólidas para enfrentar a concorrência global e continuar se expandindo e gerando empregos. Bradesco 21

22 Press Release Principais Indicadores Econômicos Principais Indicadores (%) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 CDI 2,64 2,56 2,61 2,22 2,02 2,12 2,18 2,37 Ibovespa (1,04) (0,18) 13,94 (13,41) 2,60 11,49 19,53 25,75 Dólar Comercial (2,25) (1,65) (5,96) 1,15 2,29 (2,08) (8,89) (15,70) IGP - M 2,43 3,18 2,09 2,84 2,78 (0,11) (0,37) (0,32) IPCA - IBGE 2,44 2,23 0,50 1,00 2,06 1,06 0,63 1,32 TJLP 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,54 TR 0,25 0,22 0,28 0,11 0,08 0,05 0,12 0,16 Poupança 1,76 1,73 1,79 1,62 1,59 1,56 1,63 1,67 Dias Úteis (quantidade) Indicadores (Valor de Fechamento) Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Dólar Comercial Venda - (R$) 1,6287 1,6662 1,6942 1,8015 1,7810 1,7412 1,7781 1,9516 Euro - (R$) 2,3129 2,2280 2,3104 2,2043 2,4076 2,5073 2,6011 2,7399 Risco País (Pontos) Selic - Taxa Básica Copom (% a. a.) 11,75 10,75 10,75 10,25 8,75 8,75 8,75 9,25 Taxa Pré BM&F 1 ano (% a. a.) 12,28 12,03 11,28 11,86 10,85 10,46 9,65 9,23 Projeções até 2013 Em % Dólar Comercial (final) - R$ 1,60 1,70 1,74 IPCA 6,00 4,50 4,50 IGP - M 6,50 4,50 4,50 Selic (final) 12,25 11,25 10,25 PIB 3,80 4,70 4,80 22 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

23 Press Release Guidance Perspectivas do Bradesco para 2011 Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações disponíveis no mercado até a presente data. Carteira de Crédito 15 a 19% Pessoas Físicas 13 a 17% Pessoas Jurídicas 16 a 20% Pequenas e Médias Empresas 20 a 24% Grandes Empresas 11 a 15% Produtos Veículos 10 a 14% Cartões (1) 9 a 13% Financiamento Imobiliário (originação) R$ 10,0 bi Empréstimos Consignados 30 a 34% Margem Financeira (2) 18 a 22% Prestação de Serviços 9 a 13% Despesas Operacionais (3) 11 a 15% Prêmios de Seguros 10 a 13% (1) Não considera as carteiras BNDES Cartões e Descontos de Antecipação de Recebíveis ; (2) No critério atual, Guidance para Margem Financeira de juros; e (3) Despesas Administrativas e de Pessoal. Bradesco 23

24 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado Composição Analítica da Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Trimestre de 2011 DRE Contábil Reclassificações 1T11 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eventos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (91) 33 (102) (408) (201) PDD* (2.534) (51) (2.360) - (2.360) Resultado Bruto da Intermediação (91) 33 (102) (183) (51) - - (201) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (2.436) (2.436) - (2.436) Outras Despesas Administrativas (3.037) (103) - (3.140) - (3.140) Despesas Tributárias (895) (7) (880) - (880) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.338) 91 (33) (91) (976) 54 (922) Resultado Operacional (51) - - (179) Resultado Não Operacional (55) (4) - (4) IR/CS e Participação Minoritária (1.372) (1.193) (18) (1.211) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais. (5) As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. 24 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

25 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 4º Trimestre de 2010 DRE Contábil Reclassificações 4T10 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eve ntos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (114) 32 (110) (492) (202) PDD* (2.299) (85) (2.075) (220) (2.295) Resultado Bruto da Intermediação (114) 32 (110) (183) (85) - - (202) (220) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (2.533) (2.533) - (2.533) Outras Despesas Administrativas (3.159) (98) - (3.257) - (3.257) Despesas Tributárias (872) (8) (858) - (858) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.128) 114 (32) (97) 98 - (744) 98 (646) Resultado Operacional (85) - - (180) (122) Resultado Não Operacional (145) 10 IR/CS e Participação Minoritária (1.227) (1.047) (36) (1.083) Lucro Líquido (303) (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais. (5) As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 25

26 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Trimestre de 2010 DRE Contábil Reclassificações 1T10 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eve ntos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (105) 35 (60) (240) PDD* (2.159) (99) (2.188) - (2.188) Resultado Bruto da Intermediação (105) 35 (60) (170) (99) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas de Pessoal (2.120) (2.120) - (2.120) Outras Despesas Administrativas (2.564) (83) - (2.647) - (2.647) Despesas Tributárias (736) (7) (6) (749) - (749) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.329) 105 (35) (44) 83 - (983) 433 (550) Resultado Operacional (99) Resultado Não Operacional (95) IR/CS e Participação Minoritária (588) (51) (639) (389) (1.028) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais. (5) As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso BNDU, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo. (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. 26 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

27 Análise Econômico-Financeira 2 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

28 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Balanço Patrimonial R$ milhões Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (16.740) (16.290) (16.019) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) Outros Créditos, Valores e Bens Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Uso e de Arrendamento Intangível Total * Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Controladas Patrimônio Líquido Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

29 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Demonstração do Resultado Ajustado R$ m ilhões 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Margem Financeira Juros Não Juros PDD (2.360) (2.295) (2.059) (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) Resultado Bruto da Intermediação Resultado das Operacões de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.436) (2.533) (2.411) (2.238) (2.120) (2.081) (2.126) (1.908) Outras Despesas Administrativas (3.140) (3.257) (2.890) (2.738) (2.647) (2.746) (2.359) (2.233) Despesas Tributárias (880) (858) (779) (734) (749) (694) (639) (615) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas e Despesas Operacionais (922) (646) (598) (588) (550) (539) (539) (459) - Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.292) (1.056) (916) (882) (815) (818) (748) (770) Resultado Operacional Resultado Não Operacional (4) 10 (10) (12) 4 (62) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.138) (1.059) (1.123) (1.161) (1.010) (519) (607) (717) Participação Minoritária (73) (24) (63) (18) (18) (8) (6) (4) Lucro Líquido Ajustado (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização- Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Margem Financeira Juros e Não Juros Composição da Margem Financeira 8,2% 8,3% 8,1% 8,1% 8,2% 7,9% 8,3% 8,2% R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Bradesco 29

30 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Juros e Não Juros Taxa Média da Margem Financeira Margem Financeira R$ milhões 1T11 4T10 1T10 Variação Trimestre 12 Meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread (140) (104) - Margem Financeira - Juros Margem Financeira - Não Juros Margem Financeira Taxa Média da Margem (*) 8,2% 8,3% 8,1% (*) Taxa média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada A margem financeira no 1º trimestre de 2011 alcançou R$ milhões. Comparando-se com o trimestre anterior, houve crescimento de 3,8% ou R$ 344 milhões. Nota-se que esta variação advém, em grande parte, da margem de juros, a qual foi impactada positivamente: (i) pelo aumento do volume das operações, contribuindo com R$ 436 milhões; e sendo minimizado: (ii) pela redução do spread médio, no valor de R$ 140 milhões. Comparando-se o 1º trimestre de 2011 com o 1º trimestre de 2010, houve crescimento de 21,8% ou R$ milhões na margem financeira. A evolução apresentada é reflexo: (i) do aumento de R$ milhões na margem de juros, dos quais: (a) R$ milhões correspondem ao aumento do volume das operações; sendo amenizada, em parte, pela: (b) redução do spread médio, no valor de R$ 104 milhões; e (ii) do crescimento da margem financeira de não juros, no valor de R$ 230 milhões, decorrente de maiores ganhos com tesouraria/tvm. Margem Financeira Juros Margem Financeira de Juros - Composição Composição da Margem Financeira - Juros R$ milhões 1T11 4T10 1T10 Variação Trimestre 12 Meses Créditos Captações Seguros TVM/Outros Margem Financeira A margem financeira de juros, no 1º trimestre de 2011, alcançou R$ milhões, contra R$ milhões observados no 4º trimestre de 2010, representando um impacto positivo de R$ 296 milhões. As linhas de negócios que mais contribuíram para este resultado no trimestre foram: (i) Captações, cujo detalhamento encontra-se no item de Margem Financeira de Captações Juros ; e (ii) Seguros, cujo detalhamento encontra-se no item de Margem Financeira de Seguros Juros. No comparativo entre o 1º trimestre 2011 e o mesmo período do ano anterior, observa-se um crescimento de 19,5% ou R$ milhões na margem financeira de juros. As linhas de negócios que mais contribuíram para este crescimento foram: (i) Crédito, cujo detalhamento encontra-se no item de Margem Financeira de Crédito Juros ; e (ii) Captações, cujo detalhamento encontra-se no item de Margem Financeira de Captações Juros. 30 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

31 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira - Juros Margem Financeira de Juros - Taxas 10,3% 9,2% 10,5% 10,9% 9,7% 8,8% 8,7% 8,6% 11,9% 9,4% 11,3% 10,5% 12,0% 10,2% 12,3% 11,2% 7,3% 7,6% 7,8% 7,8% 7,8% 7,6% 7,8% 7,8% R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Margem Financeira de Juros Taxa média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizada) A taxa anualizada da margem financeira de juros em relação ao total dos ativos médios atingiu 7,8% no 1º trimestre de 2011, mantendo-se estável em relação ao 4º e ao 1º trimestres de Margem Financeira de Juros Taxas Médias Anualizadas R$ milhões 1T11 4T10 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,74% ,25% Captações ,47% ,44% Seguros ,58% ,33% TVM/Outros ,29% ,17% Margem Financeira x 1T11 1T10 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,74% ,08% Captações ,47% ,07% Seguros ,58% ,94% TVM/Outros ,29% ,94% Margem Financeira Bradesco 31

32 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Composição R$ milhões Margem Financeira - Crédito 1T11 4T10 1T10 Variação Trimestre 12 Meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread (270) (601) Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (4.876) (4.411) (3.580) (465) (1.296) No 1º trimestre de 2011, a margem financeira com operações de crédito atingiu R$ milhões, crescimento de 0,6%, ou R$ 37 milhões, quando comparamos com o trimestre anterior. A variação observada originou-se, principalmente: (i) pelo crescimento do volume médio dos negócios, no valor de R$ 307 milhões; e sendo compensada: (ii) pela redução do spread médio, no valor de R$ 270 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 9,8%, ou R$ 550 milhões, na margem financeira. A variação observada decorreu, basicamente: (i) do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ milhões; e minimizada, em parte: (ii) pela redução do spread médio, no valor de R$ 601 milhões. É importante destacar o posicionamento estratégico do Bradesco, que vem permitindo ao Banco, aproveitar as melhores oportunidades geradas pelo crescimento da economia brasileira, com destaque para as operações destinadas ao consumo das famílias e ao financiamento da produção. 32 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

33 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito Margem Líquida R$ milhões 62,6% 56,5% 50,2% 38,9% 37,5% 35,3% 37,4% 38,2% T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Margem Líquida PDD Margem Bruta PDD / Margem Bruta % No gráfico acima, demonstramos um resumo da atividade de crédito. A linha da Margem Bruta refere-se à receita de juros de crédito, líquida do custo de oportunidade (basicamente taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI over acumulado no período), a qual tem se mantido em crescimento em decorrência do incremento no volume de operações. Na curva referente à PDD, observa-se o custo da inadimplência, o qual é representado pela Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), mais os descontos concedidos nas negociações líquidos das recuperações de crédito, resultado da alienação de bens não de uso (BNDU), entre outros. Já a curva referente à margem líquida, apresenta o resultado da receita de juros do crédito líquida da PDD, que no 1º trimestre de 2011, apresentou um decréscimo de 0,7%, em função do aumento de 2,8% na despesa de PDD, em relação ao 4º trimestre de Comparando-se com 1º trimestre 2010, a margem líquida evoluiu 11,0%, ou R$ 378 milhões. Bradesco 33

34 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Total As operações de crédito (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito e cessões para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios e Certificados de Recebíveis Imobiliários) encerraram o 1º trimestre de 2011 totalizando R$ 284,7 bilhões, com uma evolução de 3,8% no trimestre e de 21,0% nos últimos doze meses. R$ bilhões 248,3 258,6 270,7 235,2 244,8 255,6 67,8 72,3 77,1 81,4 82,8 85,6 293,6 304,4 274,2 284,7 84,1 87,7 92,0 96,9 A carteira de crédito expandida (1), que considera também as demais operações com risco de crédito - carteira comercial (debêntures e notas promissórias), totalizou R$ 304,4 bilhões em março de 2011 (R$ 293,6 bilhões em dezembro de 2010 e R$ 248,3 bilhões em março de 2010), apresentando uma evolução de 3,7% no trimestre e 22,6% nos últimos 12 meses. 86,0 89,6 92,9 98,1 100,1 Mar10 Jun Set Dez Mar11 Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Total da Carteira Expandida (1) Para mais informações, consultar a página 36 deste capítulo. Abertura da Carteira de Crédito por Produto e Tipo de Pessoa (Física e Jurídica) A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Física: Pessoa Física R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Veículos - CDC ,8 25,2 Cartão de Crédito (4,0) 16,2 Crédito Pessoal Consignado (1) ,4 40,3 Crédito Pessoal ,1 29,3 Leasing (13,1) (39,0) Crédito Rural ,5 24,3 Financiamento Imobiliário (2) ,6 53,0 Repasses BNDES/Finame ,1 36,8 Cheque Especial ,5 11,6 Avais e Fianças ,7 20,9 Outros (3) (12,7) (20,7) Total ,0 16,4 Inclui: (1) Cessão de crédito (FIDC): R$ 401 milhões em mar/11, R$ 408 milhões em dez/10 e R$ 360 milhões em mar/10; (2) Cessão de crédito (CRI): R$ 268 milhões em mar/11, R$ 287 milhões em dez/10 e R$ 354 milhões em mar/10; e (3) Cessão de crédito (FIDC) referente à aquisição de bens: R$ 5 milhões em mar/11, R$ 8 milhões em dez/10 e R$ 18 milhões em mar/10. Para as Pessoas Físicas, que apresentaram crescimento de 16,4% nos últimos doze meses, destacamos: (i) o financiamento imobiliário; (ii) a carteira de crédito pessoal consignado; e (iii) os repasses do BNDES/Finame. Já no comparativo trimestral, estas operações cresceram 2,0%, sendo que as carteiras que mais contribuíram para esta evolução foram: (i) o financiamento imobiliário; (ii) o crédito pessoal consignado; e (iii) os repasses do BNDES/Finame. 34 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

35 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Jurídica: Pessoa Jurídica R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Capital de Giro ,1 22,5 Repasses BNDES/Finame ,9 57,4 Operações no Exterior ,5 36,3 Cartão de Crédito ,5 46,7 Conta Garantida ,7 14,9 Financiamento a Exportação ,2 6,0 Leasing (3,8) (6,4) Financiamento Imobiliário - Plano Empresário (1) ,8 36,6 Crédito Rural ,3 5,7 Veículos - CDC ,5 36,9 Avais e Fianças (2) ,9 22,4 Outros (2,2) (16,3) Subtotal ,8 23,7 Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (3) ,8 50,9 Total ,5 25,9 (1) Cessão de crédito (CRI): inclui R$ 307 milhões em mar/11, R$ 312 milhões em dez/10 e R$ 388 milhões em mar/10; (2) 91,6% das operações de avais e fianças de pessoas jurídicas são realizadas com grandes empresas; e (3) Inclui operações de debêntures e notas promissórias. Para a Pessoa Jurídica, obtivemos um crescimento de 25,9% nos últimos 12 meses e 4,5% no trimestre. Os maiores destaques nos últimos doze meses foram: (i) operações com risco de crédito carteira comercial; (ii) os repasses do BNDES/Finame; (iii) o cartão de crédito; e (iv) o financiamento de veículos - CDC. Já no trimestre, as carteiras que apresentaram significativas evoluções foram: (i) os financiamentos a exportação; (ii) a conta garantida; e (iii) o financiamento imobiliário plano empresário. Carteira de Crédito Financiamento ao Consumo No gráfico a seguir foram consideradas as modalidades direcionadas para o Financiamento ao Consumo de Pessoas Físicas (CDC/Leasing de veículos, crédito pessoal, financiamento de bens, cartão de crédito rotativo, compras à vista e parcelamento lojista). As operações de Financiamento ao Consumo atingiram R$ 78,2 bilhões, o que representou um crescimento de 0,8% no trimestre e de 14,6% nos últimos doze meses. Destacamos as modalidades de: (i) CDC/Leasing de veículos; e (ii) crédito pessoal consignado, que somaram R$ 48,9 bilhões, representando 62,5% do total do saldo de Financiamento ao Consumo que, por suas garantias e características, proporcionam adequado nível de risco de crédito a este tipo de operações. R$ milhões Mar10 Jun Set Dez Mar11 Total com as cessões FIDC CDC/Leasing de Veículos Crédito Pessoal Cartão de Crédito Financiamento de Bens Bradesco 35

36 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Composição da Carteira de Veículos R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Carteira de CDC ,2 26,7 Pessoa Física ,8 25,2 Pessoa Jurídica ,5 36,9 Carteira de Leasing (10,5) (31,9) Pessoa Física (13,1) (39,0) Pessoa Jurídica (6,6) (18,6) Carteira de Finame ,9 144,2 Pessoa Física ,0 827,8 Pessoa Jurídica ,3 123,0 Total ,9 13,4 Pessoa Física ,1 5,3 Pessoa Jurídica ,7 34,4 As operações de financiamento de veículos (pessoa física e pessoa jurídica) totalizaram, em março de 2011, R$ 50,5 bilhões, apresentando aumento de 0,9% no trimestre e crescimento de 13,4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Do total da carteira de veículos, 59,4% refere-se à modalidade CDC, 23,3% à modalidade Leasing e 17,3% à modalidade Finame. As Pessoas Físicas representavam 66,7% da carteira enquanto as Pessoas Jurídicas ficaram com os 33,3% restantes. Carteira de Crédito Por Modalidade Demonstramos a seguir o total das operações com risco de crédito (incluindo avais e fianças prestados, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de crédito, bem como outras operações que contenham algum tipo de risco de crédito), que apresentaram evolução de 4,1% no trimestre e 23,4% nos últimos doze meses. R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Empréstimos e Títulos Descontados ,4 25,9 Financiamentos ,2 36,0 Financiamentos Rurais e Agroindustriais ,3 15,6 Operações de Arrendamento Mercantil (8,3) (25,9) Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ,7 11,7 Outros Créditos (8,6) 2,5 Total das Operações de Crédito (1) ,0 21,1 Avais e Fianças Prestados (Contas de Compensação) ,2 22,3 Outros (2) (27,1) 2,9 Total das Exposições - Operações de Crédito ,8 21,2 Cessão de Créditos (FIDC / CRI) (3,3) (12,3) Total das Operações incluindo Cessão de Créditos ,8 21,0 Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (3) ,8 50,9 Total das Operações com Risco de Crédito - Carteira Expandida ,7 22,6 Outras Operações com Risco de Crédito (4) ,8 44,0 Total das Operações com Risco de Crédito ,1 23,4 (1) Conceito definido pelo Banco Central; (2) Refere-se às antecipações de recebíveis de cartões de crédito; (3) Inclui operações de debêntures e notas promissórias; e (4) Inclui operações de CDI, tesouraria internacional, euronote, swap, termo moeda e aplicações em FIDC e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 36 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

37 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Concentração da Carteira de Crédito* Por Setor de Atividade A carteira de crédito por setor de atividade econômica apresentou leve variação na participação dos setores que a compõe. Destacamos a maior participação do comércio e serviços nos últimos 12 meses. Setor de Atividade R$ milhões Mar11 % Dez10 % Mar10 % Setor Público , , ,8 Setor Privado , , ,2 Pessoa Jurídica , , ,4 Indústria , , ,9 Comércio , , ,6 Intermediários Financeiros 716 0, , ,4 Serviços , , ,2 Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal , , ,3 Pessoa Física , , ,8 Total , , ,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Movimentação da Carteira de Crédito* Os novos tomadores de operações de crédito foram responsáveis por R$ 24,7 bilhões do crescimento de R$ 41,8 bilhões da carteira de crédito nos últimos doze meses, ou seja, 59,0% do crescimento. Estes novos tomadores representaram, em 31 de março de 2011, 10,3% da carteira. R$ milhões Crédito Total em (6.215) (8.508) Créditos Liquidados Integralmente Baixas contra Provisão Novos Créditos Saldos dos e Apropriação Tomadores de Receitas aos Remanescentes Tomadores de de Novos Tomadores Crédito Total em * Conceito definido pelo Banco Central. Bradesco 37

38 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Movimentação da Carteira de Crédito* - Por Rating No quadro abaixo mostramos que, tanto os novos tomadores de crédito, quanto os remanescentes de março de 2010, apresentam boa qualidade de crédito (ratings de AA a C), o que demonstra a adequação e consistência da política, dos processos, das garantias requeridas e dos instrumentos de avaliação de crédito utilizados pelo Bradesco. Movimentação da Carteira Por Rating entre Março de 2010 e 2011 Rating Crédito total em Março de 2011 Novos clientes entre Abril de 2010 e Março de 2011 Clientes remanescentes de Março de 2010 R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % AA - C , , ,1 D , , ,0 E - H , , ,9 Total , , ,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito* Por Característica de Cliente Apresentamos a seguir a evolução da composição da carteira de crédito de acordo com a característica de cliente: Característica de Cliente R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Grandes Empresas ,6 15,9 Micro, Pequenas e Médias Empresas ,5 31,4 Pessoas Físicas ,9 16,5 Total das Operações de Crédito ,0 21,1 (*) Conceito definido pelo Banco Central. É importante lembrar que, a evolução da carteira de Grandes Empresas vem sendo impactada (i) pela valorização do real frente ao dólar, bem como (ii) pela captação de recursos junto ao mercado de capitais, cujo saldo das operações com risco de crédito carteira comercial, que incluem debêntures e notas promissórias, cresceu cerca de R$ 6,6 bilhões nos últimos doze meses, representando um aumento de 50,9% no período, o que resultou em menor crescimento das operações tradicionais de crédito para esta característica de cliente. Carteira de Crédito* Por Característica de Cliente e Rating (em percentuais) Em relação aos últimos dozes meses, a melhora do desempenho da economia e a constante evolução das ferramentas e dos processos de análise de crédito, permitiram-nos um crescimento com qualidade da carteira, refletindo no aumento da participação dos créditos classificados entre AA-C. Por Rating Característica de Cliente Mar11 Dez10 Mar10 AA-C D E-H AA-C D E-H AA-C D E-H Grandes Empresas 97,3 1,6 1,1 97,3 1,6 1,1 97,1 1,2 1,6 Micro, Pequenas e Médias Empresas 92,2 2,3 5,5 92,3 2,2 5,5 90,8 2,5 6,7 Pessoas Físicas 89,6 1,9 8,5 89,8 1,8 8,4 88,3 2,1 9,6 Total 92,4 1,9 5,7 92,4 1,9 5,7 91,4 2,0 6,6 (*) Conceito definido pelo Banco Central. 38 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

39 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito* - Distribuição por Segmentos de Negócios Em relação à evolução por Segmentos de Negócios da carteira de crédito, destaca-se, no trimestre, o crescimento dos ativos no Varejo, Prime e Corporate. Já nos últimos dozes meses, o Prime, o Varejo e o Empresas foram os segmentos que apresentaram maior evolução. Segmentos de Negócios R$ m ilhões Variação % Mar11 % Dez10 % Mar10 % Trimestre 12 meses Varejo , , ,1 6,3 31,5 Corporate (1) , , ,1 5,1 17,3 Empresas , , ,4 2,3 28,8 Prime , , ,2 5,8 46,7 Outros / Não correntistas (2) , , ,2 (0,5) 3,2 Total , , ,0 4,0 21,1 (*) Conceito definido pelo Banco Central. (1) Considera os créditos adquiridos com coobrigação. Na tabela da página 38, Carteira de Crédito Por Característica de Cliente, tais valores estão alocados no segmento pessoas físicas; e (2) Consiste principalmente em clientes não correntistas, advindos das atividades de financiamentos de veículos, cartões e empréstimos consignados. Carteira de Crédito - Por Moeda O saldo dos empréstimos e repasses indexados e/ou denominados em dólar (excluindo ACCs) atingiu o total de US$ 12,7 bilhões, o que representou um forte crescimento em dólares, de 8,1% no trimestre e 43,6% nos últimos doze meses (em reais, aumento de 5,7% e de 31,3%, respectivamente). Em reais, essas mesmas operações totalizaram R$ 20,7 bilhões (R$ 19,6 bilhões em dezembro de 2010 e R$ 15,7 bilhões em março de 2010). Em março de 2011, o total das operações de crédito em reais alcançou R$ 219,2 bilhões (R$ 211,1 bilhões em dezembro de 2010 e R$ 182,4 bilhões em março de 2010), crescimento de 3,9% no trimestre e 20,2% nos últimos doze meses. Em % Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Real Dólar Bradesco 39

40 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito* - Por Devedor Os níveis de exposição de crédito dos maiores devedores mostraram-se menos concentrados quando comparados ao mesmo período do exercício anterior e ao último trimestre. A qualidade da carteira dos cem maiores devedores, quando avaliada pelos níveis de rating AA e A, apresentou discreta piora no trimestre e melhora nos últimos doze meses. Níveis: AA e A = 84,7% Níveis: AA e A = 86,3% Níveis: AA e A = 85,3% Em % 19,1 19,0 18,6 17,9 17,7 15,1 14,8 14,5 14,1 13,8 9,5 9,3 9,3 8,9 8,2 6,3 6,0 6,0 5,7 5,3 1,2 1,1 1,1 1,2 1,0 Mar10 Jun Set Dez Mar Maiores 50 Maiores 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor (*) Conceito definido pelo Banco Central. 40 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

41 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito* - Por Fluxo de Vencimentos O fluxo de vencimentos das operações de curso normal mostrou um perfil alongado em março de 2011, principalmente em função do foco dado às operações de repasses BNDES/Finame e de crédito imobiliário. Vale salientar que, estas operações apresentam menor risco devido as suas características e garantias, além de proporcionar condições favoráveis para a fidelização de clientes. Em % 41,8 (até 180 dias) 13,5 12,5 12,0 8,1 8,6 39,5 (até 180 8,6 7,0 5,9 dias) 6,6 13,2 12,5 12,5 39,7 (até 180 dias) 15,6 16,3 15,9 58,2 (Acima de 180 dias) 60,5 (Acima de 42,6 44,2 180 dias) 44,4 60,3 (Acima de 180 dias) Mar10 Dez10 Mar11 Acima de 360 dias 181 a 360 dias 91 a 180 dias 61 a 90 dias 31 a 60 dias 1 a 30 dias (*) Conceito definido pelo Banco Central. Bradesco 41

42 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito* Inadimplência acima de 90 dias Após 5 trimestres consecutivos de queda, em março de 2011, o índice de inadimplência total acima de 90 dias mostrou-se estável comparativamente ao trimestre anterior. Em % Inadimplência acima de 90 dias 6,7 6,3 5,9 5,5 5,5 4,4 4,4 4,0 3,8 3,8 3,7 3,6 3,6 3,4 3,5 0,6 0,5 0,6 0,4 0,5 Mar10 Jun Set Dez Mar11 Pessoa Física Total Grandes Empresas Micro, Peq. e Médias Observando o gráfico a seguir, nota-se que a inadimplência de 61 a 90 dias registrou queda quando comparada ao mesmo período do ano anterior e estabilidade no trimestre. Total 198,1 200,4 206,1 208,6 210,5 214,4 217,3 221,5 226,0 230,6 233,4 237,3 239,9 4,4 4,3 4,1 4,0 4,0 3,9 3,8 3,7 3,6 3,6 3,6 3,5 3,6 0,9 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,7 0,7 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 Mar10 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan11 Fev Mar (*) Conceito definido pelo Banco Central. Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Total da Carteira (R$ bilhões) 42 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

43 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Analisando os gráficos de inadimplência por tipo de pessoa, como esperado para esse período do ano, no trimestre a faixa de atraso de 61 a 90 dias apresentou ligeira elevação na Pessoa Física. Pessoa Física 84,7 85,7 87,1 88,3 89,1 90,4 91,7 93,1 94,7 96,9 97,4 98,0 98,7 6,7 6,5 6,5 6,3 6,2 6,0 5,9 5,8 5,6 5,5 5,6 5,5 5,5 1,3 1,6 1,3 1,4 1,2 1,2 1,1 1,1 1,2 1,1 1,2 1,2 1,2 Mar10 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan11 Fev Mar Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Física (R$ bilhões) Já na Pessoa Jurídica, a inadimplência de 61 a 90 dias permaneceu estável no trimestre. Pessoa Jurídica 113,4 114,8 119,1 120,3 121,3 124,0 125,6 128,4 131,3 133,7 136,0 139,2 141,2 2,7 2,6 2,4 2,4 2,3 2,3 2,4 2,3 2,2 2,2 2,2 2,1 2,2 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 Mar10 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan11 Fev Mar Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Jurídica (R$ bilhões) Bradesco 43

44 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) x Inadimplência x Perda A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), no valor de R$ 16,7 bilhões representou 7,0% da carteira e é constituída pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal) e excedente (critérios internos). R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Provisão Existente Específica Genérica Excedente É importante destacar a adequação dos critérios de provisionamento adotados, que pode ser comprovada por meio (i) da análise dos dados históricos de provisões para devedores duvidosos constituídas e (ii) das perdas efetivamente ocorridas no período subsequente de doze meses. Citamos, por exemplo, que em março de 2010, para uma provisão existente de 8,0% da carteira, a perda bruta efetiva nos doze meses seguintes foi de 4,3%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem de 86% a perda realmente ocorrida, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo. PDD x Inadimplência x Perda Bruta Percentuais sobre o saldo das operações de crédito Em % 8,5 8,3 8,0 7,7 7,6 7,4 7,1 7,0 7,0 6,6 6,5 6,1 6,1 6,0 5,8 5,7 5,5 5,5 5,1 5,2 4,9 4,9 5,1 4,4 4,5 4,3 5,0 4,7 4,1 4,1 4,6 4,3 4,0 3,8 3,6 3,6 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) PDD Existente Baixas Brutas para Prejuízo em 12 meses Curso Anormal E-H Operações Vencidas acima de 90 dias 44 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

45 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Quando analisada pela ótica da perda líquida de recuperações, nota-se que a margem de cobertura sobe significativamente: em março de 2010, para uma provisão existente de 8,0% da carteira, a perda líquida efetiva nos doze meses seguintes foi de 2,9%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem de 176%. PDD x Inadimplência x Perda Líquida de Recuperações Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 8,5 8,3 8,0 7,7 7,6 7,4 7,1 7,0 7,0 6,6 6,5 6,1 6,1 6,0 5,8 5,5 5,5 5,7 5,1 4,9 5,0 4,6 4,5 4,3 4,9 4,1 4,1 4,4 3,9 3,8 4,0 3,8 3,3 3,6 3,6 2,9 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Líquidas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias PDD Existente Curso Anormal E-H Bradesco 45

46 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O Bradesco possui provisão excedente de cerca de R$ 3,0 bilhões em relação ao exigido pela regulamentação. Os atuais níveis de provisão refletem a cautela para suportar eventuais mudanças de cenários, como o aumento do nível de inadimplência e/ou alteração no perfil da carteira de crédito. Variação % R$ milhões Trimestre 12 meses 2,8 5,7 - (0,1) ,4 7,1 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Requerida Excedente O índice de Non Performing Loans (operações com atraso superior a 60 dias) registrou um leve aumento no período, passando de 4,3% em dezembro de 2010 para 4,4% em março de Quanto aos índices de cobertura da provisão em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias, estes apresentaram ligeira queda neste trimestre, porém mantendo-se em níveis bastante confortáveis. Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) Provisão Existente / Non Performing Loans (%) 5,6 5,9 5,7 5,3 4,9 4,6 4,3 4,4 137,9 139,4 148,6 151,3 155,8 162,0 163,3 159,1 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 (*) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. Provisão Existente / Operações Vencidas acima de 90 dias (%) 197,6 188,5 191,8 193,6 180,8 174,6 169,1 166,5 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 46 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

47 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Indicadores da Carteira Visando facilitar o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa da carteira de crédito do Bradesco, segue resumo comparativo dos principais números e indicadores: R$ milhões (exceto percentuais) Mar11 Dez10 Mar10 Total de Operações de Crédito Pessoa Física Pessoa Jurídica Provisão Existente Específica Genérica Excedente Provisão Específica / Provisão Existente (%) 49,6 48,5 52,0 Provisão Existente / Operações de Crédito (%) 7,0 7,1 8,0 Operações de Crédito classificadas de AA até C / Operações de Crédito (%) 92,4 92,4 91,4 Operações sob Administração de Risco classificadas em D / Operações de Crédito (%) 1,9 1,9 2,0 Operações de Crédito classificadas de E até H / Operações de Crédito (%) 5,7 5,7 6,6 Operações de Crédito classificadas em D Provisão existente para Operações de Crédito classificadas em D Provisão / Operações de Crédito classificadas em D (%) 26,5 26,2 26,4 Operações de Crédito anormal classificadas de D até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de D até H (%) 141,2 145,8 135,9 Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão Existente para Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão / Operações de Crédito classificadas de E até H (%) 88,2 88,4 88,3 Operações de Crédito anormal classificadas de E até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de E até H (%) 169,4 173,2 162,6 Non Performing Loans (*) Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) 4,4 4,3 5,3 Provisão Existente / Non Performing Loans (*) (%) 159,1 163,3 151,3 Operações de Crédito Vencidas acima de 90 dias Provisão Existente / Operações vencidas acima de 90 dias (%) 193,6 197,6 180,8 (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência. Observa-se no quadro acima a manutenção da boa qualidade da carteira de crédito, representada: (i) pela participação de 92,4% dos créditos classificados em AA-C em março de 2011; (ii) pelos adequados níveis de inadimplência; bem como, (iii) pela boa cobertura para as operações vencidas, tanto de 60 dias como para 90 dias. Bradesco 47

48 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Margem Financeira de Captações - Composição R$ milhões Margem Financeira - Captações 1T11 4T10 1T10 Variação Trimestre 12 Meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira Juros Comparando-se o 1º trimestre de 2011 com o 4º trimestre de 2010, houve um crescimento de 10,2%, ou R$ 93 milhões, na margem financeira de juros com captações. A variação observada decorreu, em função: (i) do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ 75 milhões; e (ii) dos ganhos com spread médio, no valor de R$ 18 milhões. No 1º trimestre de 2011, a margem financeira de juros com captações apresentou um resultado de R$ milhões contra R$ 593 milhões observados no mesmo período do ano anterior, registrando crescimento de 70,2% ou R$ 416 milhões. A variação observada decorreu, basicamente: (i) de maiores ganhos com spread médio, no valor de R$ 218 milhões, devido ao aumento da taxa de juros (Selic) observadas no período, conjugado com a redução dos custos de captação; e (ii) do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 198 milhões, provenientes do estabelecimento de estratégias de captação, que fizeram com que ocorresse uma expansão dos volumes médios de depósitos a prazo e de poupança, além da emissão de letras financeiras. 48 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

49 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Crédito x Captações Para se analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar do total de captações de clientes (i) o montante comprometido com depósitos compulsórios recolhidos junto ao Bacen e (ii) o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar (iii) os recursos oriundos de linhas nacionais e externas, que fornecem o funding para suprir as demandas de crédito e financiamento. O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas, em função da sua eficiência na obtenção de recursos junto aos clientes. Esta eficiência resulta (i) da grande posição de destaque de seus Pontos de Atendimento, (ii) da ampla diversidade de produtos oferecidos e (iii) da confiança do mercado na marca Bradesco. Apesar do aperto de liquidez decorrente do aumento da alíquota dos depósitos compulsórios (ocorrido em dezembro de 2010), pode-se observar que o percentual de utilização dos recursos apresentou uma margem confortável em março de 2011, alcançando, praticamente, os mesmos patamares de março de 2010, devido, basicamente, ao aumento das captações. Isto demonstra, que o Bradesco consegue suprir, fundamentalmente, por meio das suas captações junto a clientes, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito. Captações x Aplicações R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista (11,9) 0,9 Floating Diversos ,6 35,7 Depósitos de Poupança ,2 20,9 Deposito a Prazo + Debêntures (1) ,9 23,1 Outros ,0 163,4 Recursos de Clientes ,1 26,4 (-) Depósitos Compulsórios/ Disponibilidades (2) (66.716) (74.329) (43.462) (10,2) 53,5 Recursos de Clientes Líquidos de Compulsório ,3 20,0 Obrigações para Repasses ,3 52,1 Linhas Externas ,3 (6,2) Captações no Exterior ,0 98,3 Total Captações (A) ,9 26,4 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros ,4 23,2 Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) B/A (%) 83,3 92,5 85,5 (9,2) p.p. (2,1) p.p. (1) Debêntures utilizadas, basicamente, como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e (3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra a vista e financiamento de lojistas) e valores referentes a CDI para abatimento no compulsório. Bradesco 49

50 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Principais Fontes de Captação No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações: R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista (11,9) 0,9 Depósitos de Poupança ,2 20,9 Depósitos a Prazo ,6 25,4 Debêntures (*) ,0 18,5 Empréstimos e Repasses ,6 37,4 Recursos de Emissão de Títulos ,8 153,8 Dívidas Subordinadas (7,2) 3,7 Total ,7 24,2 (*) Considera somente as debêntures utilizadas como lastro para operações compromissadas. Depósitos à Vista A redução de R$ milhões no 1º trimestre de 2011 em relação ao trimestre anterior, deve-se, basicamente: (i) à utilização destes recursos por parte de nossos clientes para pagamento de despesas pontuais de início de ano (ex.: IPVA e IPTU); conjugado: (ii) à sazonalidade do 4º trimestre, que contribuiu com maior volume de recursos, tendo em vista, o pagamento do 13º salário. R$ milhões No comparativo com o mesmo período do ano anterior, o saldo destes recursos manteve-se praticamente estável. Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 * Não inclui a parcela adicional Depósitos à Vista Compulsório sobre Depósito à Vista * Depósitos de Poupança Os depósitos de poupança apresentaram uma evolução de 2,2% no comparativo trimestral e de 20,9% nos últimos 12 meses, originados, principalmente, pela maior captação que superou os resgates ocorridos no período. A remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.) alcançou 1,7% no trimestre e 7,1% nos últimos 12 meses. R$ milhões O Bradesco vem constantemente aumentando sua base de poupadores, sendo que nos últimos 12 meses, apresentou uma evolução de 8,8% no total de contas de poupança. Ao final do 1º trimestre de 2011, o saldo das contas de poupança do Bradesco representava uma participação de 17,9% no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos SBPE. Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Depósitos Poupança Compulsório sobre Depósito de Poupança * * Não inclui a parcela adicional 50 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

51 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Depósitos a Prazo No 1º trimestre de 2011, os depósitos a prazo apresentaram uma evolução de 13,6%, ou R$ milhões em relação ao trimestre anterior, em função, principalmente, do aumento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da rede de agências, decorrente da melhora das taxas de remuneração. R$ milhões 55,8 53, ,4 46,7 46,4 46,4 44, , No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o acréscimo de 25,4%, deve-se, basicamente, ao incremento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da rede de agências. Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Depósitos à Prazo % sobre as Operações de Crédito Debêntures Em 31 de março de 2011, o saldo das debêntures do Bradesco registrou R$ milhões, uma evolução de 5,0% no comparativo trimestral e 18,5% nos últimos 12 meses. Tais variações, referem-se, principalmente, à colocação destes papéis, que são utilizados como lastro nas operações compromissadas, as quais são impactadas pela manutenção do ritmo da atividade econômica. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Empréstimos e Repasses O acréscimo de 8,6%, ou R$ milhões no trimestre, deve-se, basicamente: (i) ao aumento de R$ milhões no volume de recursos por empréstimos e repasses no país, principalmente, por meio de operações do Finame; e (ii) por novas captações no 1º trimestre de 2011, que impactaram as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo passou de R$ milhões em dezembro de 2010 para R$ milhões em março de No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o saldo apresentou um acréscimo de 37,4%, ou R$ milhões, devido, principalmente, ao aumento de R$ milhões no volume de recursos por empréstimos e repasses no país, basicamente, por meio de operações do Finame e BNDES. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 No Exterior No País Bradesco 51

52 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Recursos de Emissão de Títulos O aumento de 22,8%, ou R$ milhões no trimestre, deve-se, basicamente: (i) à evolução do volume das Letras Financeiras, no valor de R$ milhões; (ii) ao crescimento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 420 milhões; (iii) ao maior volume das operações de Letras de Crédito do Agronegócio, no valor de R$ 116 milhões; e compensado, em parte: (iv) pela variação cambial negativa de 2,3%, que impactou os títulos emitidos no exterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 153,8%, ou R$ milhões, decorre, principalmente: (i) das novas emissões de Letras Financeiras ao mercado, ocorridas a partir do 2º trimestre de 2010, cujo saldo, em março de 2011, era de R$ milhões; (ii) do aumento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ milhões; (iii) do maior volume de operações de Letras de Crédito do Agronegócio, no valor de R$ 353 milhões; (iv) do maior volume de operações de Letras Hipotecárias, no valor de R$ 298 milhões; e compensado, em parte: (v) pela variação cambial negativa, que impactou os títulos emitidos no exterior. R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Letras Financeiras (1) Securitização de Fluxo de Ordem de Pagamento Outros (2) (1) Emitidas a partir do 2º trimestre de 2010; e (2) Considera: Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, Debêntures, MTN Program Issues e custo de emissões sobre captações. Dívidas Subordinadas As Dívidas Subordinadas totalizaram R$ milhões, em março de 2011 (R$ milhões no Exterior e R$ milhões no País). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ milhões de Dívidas Subordinadas (R$ milhões no País e R$ milhões no Exterior), sendo que desse total R$ milhões compõem o Nível II do Índice de Basileia, com vencimento em Destaca-se a emissão de notas subordinadas, no valor de US$ 1,6 bilhão, realizadas em agosto de 2010 e janeiro de R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 No País No Exterior Cabe destacar que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ milhões são utilizados para fins do cálculo do Índice da Basileia, tendo em vista os respectivos prazos de vencimentos. 52 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

53 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de TVM/Outros - Juros Margem Financeira de TVM/Outros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - TVM / Outros 1T11 4T10 1T10 Variação Trim estre 12 Meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (5.329) (5.326) (3.311) (3) (2.018) No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o trimestre anterior, a margem financeira de juros com TVM/Outros apresentou um crescimento de R$ 74 milhões. Este desempenho deve-se: (i) aos ganhos com spread médio, no valor de R$ 62 milhões; e (ii) ao aumento dos volumes das operações, que contribuiu com R$ 12 milhões. No 1º trimestre de 2011, a margem financeira de juros com TVM/Outros alcançou R$ 661 milhões contra R$ 439 milhões apresentados no mesmo período de 2010, com crescimento de 50,6% ou R$ 222 milhões. Este resultado reflete: (i) os maiores ganhos com spread médio, no valor de R$ 162 milhões; e (ii) o aumento do volume das operações, que impactou o resultado em R$ 60 milhões. Margem Financeira de Seguros - Juros Margem Financeira de Seguros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Seguros 1T11 4T10 1T10 Variação Trim estre 12 Meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (1.745) (1.782) (1.532) 37 (213) Comparando-se o 1º trimestre de 2011 com o trimestre anterior, houve um crescimento de R$ 92 milhões ou 10,1% na margem financeira de juros com operações de seguros. Este desempenho decorre: (i) dos maiores ganhos com spread médio, no valor de R$ 50 milhões; e (ii) do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 42 milhões. Comparando-se o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010, a margem financeira de juros com operações de seguros apresentou crescimento de 34,3% ou R$ 255 milhões, impactado: (i) pelo aumento dos volumes das operações, no valor de R$ 138 milhões; e (ii) pelos ganhos com spread médio, no valor de R$ 117 milhões. Bradesco 53

54 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Não Juros Margem Financeira Não Juros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Não Juros 1T11 4T10 1T10 Variação Trim estre 12 Meses Captações (72) (68) (63) (4) (9) Seguros (80) (13) TVM/Outros Total O resultado da margem financeira advinda de resultados de não juros, no 1º trimestre de 2011, atingiu R$ 513 milhões contra R$ 465 milhões apresentados no 4º trimestre de Em relação ao comparativo anual, a margem evoluiu R$ 230 milhões ou 81,3%. As variações na margem financeira de não juros são decorrentes, basicamente, de: Captações, representado pela despesa com o Fundo Garantidor de Crédito FGC que decorre do maior volume de captações; Seguros, a variação de R$ 80 milhões apresentada no 1º trimestre de 2011, comparada com o trimestre anterior, refere-se, basicamente, aos menores ganhos com alienação de títulos de renda variável; e TVM/Outros, o crescimento apresentado, tanto no comparativo trimestral, quanto no comparativo anual, deve-se aos maiores ganhos com tesouraria/tvm. 54 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

55 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Análise das contas Patrimoniais e do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros, Previdência e Capitalização: Balanço Patrimonial Consolidado R$ milhões Mar11 Dez10 Mar10 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Prêmios de Seguros a Receber Outros Créditos Perm anente Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Contingências Fiscais, Cíveis e Trabalhistas Débitos de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Provisões Técnicas de Seguros Provisões Técnicas de Vida e Previdência Provisões Técnicas de Capitalização Participações Minoritárias Patrimônio Líquido Total Demonstração Consolidada do Resultado R$ milhões 1T11 4T10 1T10 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) Prêmios Ganhos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Resultado Financeiro da Operação Receitas Operacionais Diversas Sinistros Retidos (2.705) (2.514) (2.267) Sorteios e Resgates de Títulos e Capitalização (549) (643) (451) Despesas de Comercialização (424) (438) (372) Gastos Gerais e Administrativos (492) (526) (402) Outras (Receitas/Despesas Operacionais) (108) (72) (17) Despesas Tributárias (111) (103) (85) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado não Operacional (9) (12) (7) Resultando antes dos impostos e participações Impostos e Contribuições (368) (436) (433) Participação no Lucro (17) (14) (27) Participação Minoritária (75) (19) (15) Lucro Líquido (*) Não consideramos, em todos os períodos, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. Bradesco 55

56 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Distribuição do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência R$ m ilhões 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Vida e Previdência Saúde Capitalização Ramos Elementares e Outros Total Índices de Desempenho Em % 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Índice de Sinistralidade (1) 72,0 71,1 72,4 71,8 73,3 74,3 77,2 73,3 Índice de Comercialização (2) 10,0 10,8 10,7 10,2 10,6 9,6 9,9 9,9 Índice de Despesas Administrativas (3) 6,1 5,8 6,3 6,1 5,6 4,6 5,4 5,4 Índice Combinado (*) (4) 86,1 85,1 85,3 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 (*) Exclui provisões adicionais. (1) Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos; (2) Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos; (3) Despesas Administrativas/Prêmios Emitidos Líquidos; e (4) (Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Outras Receitas e Despesas Operacionais) / Prêmios Ganhos + (Despesas Administrativas + Tributos) / Prêmios Emitidos Líquidos. Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (*) R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 (*) Não consideramos, em todos os períodos, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 9,1% nos prêmios emitidos, contribuição de previdência e receita de capitalização. No segmento de seguros, previdência e capitalização, conforme informações divulgadas pela Susep e pela ANS, a Bradesco Seguros e Previdência arrecadou, até janeiro de 2011, R$ 2,6 bilhões e manteve a liderança do ranking com 22,4% de participação no mercado. No mesmo período, R$ 11,6 bilhões foram arrecadados pelo setor de seguros. 56 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

57 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (*) Vida/AP/VGBL/PGBL/Tradicionais Saúde R$ milhões R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Capitalização Auto/RE R$ milhões R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Demais Ramos R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 (*) Não consideramos, em todos os períodos, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. Bradesco 57

58 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Sinistralidade por Ramo Total Vida/AP/VGBL 77,2 46,3 46,9 47,1 74,3 73,3 73,3 71,8 72,4 71,1 72,0 41,9 42,8 41,8 42,7 41,8 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Saúde Auto/RCF 89,2 73,3 86,0 85,7 72,2 72,2 72,3 72,4 72,5 71,5 83,0 83,3 80,6 80,7 80,1 67,9 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Ramos Elementares Demais Ramos 54,8 67,7 61,9 64,0 60,3 57,5 57,0 54,3 89,5 89,1 91,3 90,9 88,1 86,4 86,2 84,8 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de sinistralidade (Prêmio Ganho) do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). 58 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

59 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Comercialização de Seguros por Ramo Total Vida/AP/VGBL 10,6 10,7 10,8 20,5 19,0 21,9 19,8 21,6 22,0 22,0 17,0 10,2 9,9 9,9 10,0 9,6 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Saúde Auto/RCF 4,0 3,9 4,1 4,5 4,6 4,8 4,6 4,7 17,2 17,4 17,2 18,1 17,4 16,6 16,8 16,6 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Ramos Elementares 18,0 20,8 16,7 21,5 19,2 18,2 16,8 17,3 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de comercialização (Prêmio Ganho) do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). Bradesco 59

60 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índice de Eficiência 5,4 5,4 5,6 6,1 6,3 5,8 6,1 4,6 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Gastos Gerais e Administrativos / Faturamento O crescimento de 0,3 p.p. no índice de eficiência do 1º trimestre de 2011 em relação ao 4º trimestre de 2010 está relacionado, basicamente, à sazonalidade do faturamento, que ocorre no último trimestre de cada ano e ao acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 0,5 p.p. no índice de eficiência, refere-se, principalmente, ao acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

61 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Provisões Técnicas de Seguros As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 30,4% do mercado segurador em janeiro de 2011, conforme dados da Susep e ANS. R$ milhões Provisões Totais Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Previdência e Vida / VGBL Saúde R$ milhões R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 (1) Jun Set Dez Mar11 Capitalização Auto/RE R$ milhões R$ milhões Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Obs. 1: Conforme RN nº 206/09 (ANS), a partir de janeiro de 2010, foi extinta a provisão de prêmios não ganhos (PPNG). Bradesco 61

62 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência R$ milhões (exceto quando indicado) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Lucro Líquido Receitas de Prêmios e Renda de Contribuição* Receitas de Planos de Previdência e VGBL Receitas de Prêmios de Seguros de Vida/Acidentes Pessoais Provisões Técnicas Carteira de Investimentos Índice de Sinistralidade 43,6 44,1 49,8 44,7 45,1 50,9 48,1 43,9 Índice de Comercialização 19,2 19,5 19,8 17,5 18,8 14,4 16,5 17,1 Índice Combinado 71,9 74,7 79,9 71,5 73,9 70,6 74,4 69,4 Participantes / Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)** 28,9 31,2 31,5 32,0 32,7 31,1 31,1 30,4 Market Share Vida/AP - Prêmios de Seguros (%)** 15,2 17,3 17,0 16,8 16,8 16,8 16,3 16,0 * Vida/VGBL/Tradicionais. ** No 1T11, considera dados de janeiro/11. Em função da sólida estrutura, da política de produtos inovadores e da confiança conquistada no mercado, a Bradesco Vida e Previdência manteve a liderança com participação de 28,9% da receita de planos de previdência e VGBL. O faturamento, que para o segmento é concentrado no último trimestre do ano, apresentou uma redução de 24,6% em relação ao 4º trimestre de Esta redução foi refletida nas receitas diretamente relacionadas à operação. As despesas administrativas e de pessoal apresentaram redução em relação ao trimestre anterior, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de 2011, e houve também, queda de 0,5 p.p. na sinistralidade e queda de 0,3 p.p. nos custos de comercialização. O lucro líquido do 1º trimestre de 2011 foi 8,1% superior em relação ao lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior, em consequência, basicamente: (i) da melhora no resultado financeiro; (ii) da queda de 1,5 p.p. na sinistralidade; e compensado, em parte: (iii) pelo aumento das despesas administrativas e de pessoal, impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

63 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência As provisões técnicas da Bradesco Vida e Previdência, em março de 2011, atingiram R$ 78,5 bilhões, sendo R$ 76,1 bilhões de previdência e VGBL e R$ 2,4 bilhões de vida, acidentes pessoais e demais ramos, significando aumento de 16,2 % em relação a março de A Carteira de Investimentos de Previdência e VGBL totalizou, em janeiro de 2011, R$ 78,5 bilhões, respondendo por 34,8% dos recursos do mercado (fonte: Fenaprevi). Evolução dos Participantes e dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade de Participantes Quantidade dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Em milhares Em milhares Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Previdência VGBL Vida Apólice Específica Vida Massificado Em março de 2011, o número de clientes da Bradesco Vida e Previdência cresceu 6,4% em relação a março de 2010, ultrapassando a marca de 2 milhões de participantes de planos de previdência e VGBL, e de 20,6 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais. Este expressivo crescimento foi impulsionado pela força da marca Bradesco e pelo acerto nas políticas de comercialização e gestão. Bradesco 63

64 Análise Econômico-Financeira Bradesco Saúde Consolidado R$ milhões (exceto quando indicado) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Lucro Líquido Prêmios Emitidos Líquidos* Provisões Técnicas Índice de Sinistralidade 83,3 80,1 80,7 80,6 83,0 85,7 89,2 86,0 Índice de Comercialização 4,7 4,6 4,8 4,6 4,5 4,1 3,9 4,0 Índice Combinado 98,1 97,9 96,1 96,2 96,8 96,8 99,4 98,2 Segurados (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos (%)** 50,0 51,7 51,1 50,4 49,4 48,7 48,1 47,4 * Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 5 milhões (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. ** No 1T11, considera dados de janeiro/11. Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder Remissão, no montante de R$ 149 milhões. O lucro líquido do 1º trimestre de 2011 foi 13,6% superior ao resultado apurado no trimestre anterior, em decorrência, basicamente: (i) do crescimento de 6,7% no faturamento; compensado, em parte: (ii) pelo aumento de 3,2 p.p. na sinistralidade; e (iii) do aumento nas despesas administrativas e de pessoal, que foram impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O resultado do 1º trimestre de 2011 apresentou crescimento de 35,8% em relação ao resultado do mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) do crescimento de 25,3% no faturamento; (ii) da manutenção dos índices de sinistralidade; (iii) da permanência do índice de comercialização nos mesmos níveis do 1º trimestre de 2010; (iv) da melhora no resultado financeiro; e compensado, em parte: (v) pelo aumento nas despesas administrativas e de pessoal, que foram impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Em março de 2011, a Bradesco Saúde e a Mediservice mantiveram posição de destaque no segmento empresarial (fonte: ANS). Aproximadamente 33,7 mil empresas no Brasil possuem seguros da Bradesco Saúde e planos da Mediservice. Dentre as 100 maiores empresas em faturamento no País, 42 são clientes da Bradesco Saúde e Mediservice (fonte: Revista Exame Melhores e Maiores de julho de 2010). Quantidade de Segurados Bradesco Saúde Consolidado A Bradesco Saúde Consolidado possui cerca de 8,2 milhões de clientes. A grande participação dos seguros empresariais no total dessa carteira (93,8% em março de 2011), traduz o seu elevado nível de especialização e personalização no atendimento aos planos coletivos, que é o maior diferencial no atual mercado de saúde suplementar. Em milhares Jun09 Set Dez Mar10* Jun Set Dez Mar11 Saúde Empresarial Saúde Individual * A partir de Mar/10, considera os clientes da Odontoprev. 64 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

65 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização R$ milhões (exceto quando indicado) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Lucro Líquido Receitas com Títulos de Capitalização Provisões Técnicas Clientes (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 20,3 21,1 20,4 19,7 20,9 19,7 19,4 19,0 *No 1T11, considera dados de janeiro/11. O lucro líquido do 1º trimestre de 2011, apresentou crescimento de 36,5% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, em função, basicamente: (i) da melhora da receita financeira; (ii) da queda dos resgates de títulos de capitalização e das despesas com sorteios, que historicamente são maiores no último trimestre do exercício; e compensado em parte: (iii) pelo aumento nas despesas administrativas e de pessoal, que foram impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O expressivo crescimento de 23,4% das receitas com títulos de capitalização e o aumento no resultado financeiro, compensado, em parte, pelo aumento nas despesas administrativas e de pessoal, que foram impactadas pelo acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de 2011, contribuíram para alavancar em 32,3% o resultado do 1º trimestre de 2011 em relação ao lucro líquido apresentado no mesmo período do ano anterior. Bradesco 65

66 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização A Bradesco Capitalização encerrou o 1º trimestre de 2011 em posição de destaque no mercado de capitalização, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial de consumidores. Para oferecer o título que melhor se adapta ao perfil e ao orçamento dos clientes, foram desenvolvidos diversos produtos que variam de acordo com a forma de pagamento (único ou mensal), prazo de contribuição, periodicidade dos sorteios e valor das premiações. Esta fase foi marcada, principalmente, pela maior aproximação com o público, por meio da consolidação da família dos produtos Pé Quente Bradesco. Dentre eles, podemos destacar o desempenho dos produtos socioambientais, onde uma parte do valor arrecadado é direcionada a projetos de responsabilidade social, além de possibilitar ao cliente a formação de uma reserva financeira. Atualmente, a Bradesco Capitalização possui parceria com as seguintes instituições de caráter socioambiental: (i) Fundação SOS Mata Atlântica, que contribui para o desenvolvimento de projetos de reflorestamento; (ii) Instituto Ayrton Senna, cujo grande diferencial é a destinação de um percentual do valor arrecadado com os títulos para projetos sociais; (iii) Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, que contribui com o desenvolvimento dos projetos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer no Brasil; e por fim, (iv) a Fundação Amazonas Sustentável, onde parte do valor arrecadado é destinada ao desenvolvimento de programas e projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A Bradesco Capitalização é a primeira e única empresa de capitalização do país a receber o certificado ISO. Em 2009, foi certificada na versão ISO 9001:2008 no escopo Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco. Esse certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e confirma o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons serviços e evolução permanente. Em milhares Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Títulos Ativos de Cessão de Direito de Sorteio Títulos Ativos Tradicionais 66 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

67 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE R$ milhões (exceto quando indicado) 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 Lucro Líquido Prêmios Emitidos Líquidos Provisões Técnicas Índice de Sinistralidade 68,1 69,3 69,7 69,9 70,7 70,2 72,3 65,3 Índice de Comercialização 17,2 17,6 17,3 17,6 17,7 16,6 17,5 16,9 Índice Combinado 108,7 106,9 105,2 105,3 104,3 107,8 106,4 99,9 Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* 8,1 10,6 11,2 11,7 12,1 10,4 10,2 10,1 * No 1T11, considera dados de janeiro/11. O lucro líquido do 1º trimestre de 2011 apresentou redução de R$ 19 milhões em relação ao trimestre anterior, em consequência, basicamente: (i) do crescimento nas despesas administrativas e de pessoal, em função do acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de 2011; (ii) da redução do resultado patrimonial; e compensado, em parte: (iii) pela queda de 1,2 p.p. na sinistralidade. O expressivo crescimento de 77,3% do lucro líquido do 1º trimestre de 2011 em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior, decorre, basicamente: (i) da redução de 2,6 p.p. na sinistralidade; (ii) da melhora no resultado financeiro e patrimonial; e compensados, em parte: (iii) pelo aumento nas despesas administrativas e de pessoal, em função, basicamente, do acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência manteve posição de destaque entre as principais seguradoras do Mercado Segurador Brasileiro de Auto/RCF e Ramos Elementares, sendo que em janeiro de 2011, sua participação no faturamento global do mercado foi de 8,1% do total. sua participação nos principais programas de seguros, mediante parcerias com os corretores especializados no segmento e proximidade com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas. O excelente desempenho do setor de Petróleo e o reaquecimento do segmento de Construção Civil também vêm contribuindo para o crescimento da Bradesco Auto/RE neste segmento. O segmento de Transportes continua sendo foco prioritário, com investimentos fundamentais para a alavancagem de novos negócios, com destaque, para a renovação do Contrato de Resseguro, que garante importante poder de automação à seguradora para avaliar e subscrever seus riscos e uma consequente maior competitividade em negócios, que apresentam melhor lucratividade como o seguro de transportes internacionais, voltado para embarcadores, que operam seus negócios no comércio exterior. Apesar da forte concorrência nos Ramos Auto/RCF, a seguradora tem aumentado a sua base de clientes. O aprimoramento contínuo da precificação e criação de aplicativos de cálculo online contribuíram para o incremento da carteira. Nos ramos relativos aos Seguros Patrimoniais Corporativos, a Bradesco Auto/RE vem mantendo Bradesco 67

68 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE Quantidade de Segurados do Ramo Auto/RE Na área de seguros massificados de Ramos Elementares, cujos seguros se destinam a clientes pessoas físicas, profissionais liberais e pequenas e médias empresas, o lançamento de novos produtos, junto à melhoria contínua de processos e sistemas, têm contribuído para o crescimento da base de clientes, que nos últimos 12 meses apresentou um crescimento de 18,3%, atingindo cerca de 3,3 milhões de clientes. Tal incremento pode ser observado, principalmente, nos seguros residenciais, devido à criação de produtos específicos para os clientes do Banco Bradesco, como o Residencial Preferencial, além da opção de contratação conjugada do seguro Auto com o Residencial. Destaca-se também, o excelente desempenho de vendas do Bradesco Bilhete Residencial. Em milhares Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Auto/RCF RE 68 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

69 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços A seguir demonstramos a composição e as variações das Receitas de Prestação de Serviços nos respectivos períodos: Receitas de Prestação de Serviços 1T11 4T10 1T10 R$ milhões Variação Trimestre 12 Meses Rendas de Cartão (2) 183 Conta Corrente Administração de Fundos Operações de Crédito (10) 65 Cobrança (9) 20 Administração de Consórcios Serviços de Custódia e Corretagens (6) Arrecadações Underwriting / Assessoria Financeira (43) (27) Outras (6) (30) Total (58) 386 Na sequência, seguem as explicações sobre os principais itens que influenciaram a variação das Receitas de Prestação de Serviços entre os períodos. Bradesco 69

70 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão No 1º trimestre de 2011, as receitas de serviços de cartões alcançaram R$ milhões, mantendo-se praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior, devido, essencialmente, à manutenção da quantidade de transações com cartões no período. Em milhões ,9 166,1 Número de Transações ,5 230,4 222,5 215, ,4 259,3 No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a evolução de 18,8%, ou R$ 183 milhões, decorreu, principalmente, do acréscimo das receitas sobre compras e serviços, originado, basicamente, pelo incremento de 8,8% da base de cartões, que evoluiu de 135,6 milhões em março de 2010 para 147,5 milhões em março de Tal incremento da base de cartões proporcionou uma evolução de 21,4% no faturamento com cartões de crédito no período comparativo, alcançando R$ milhões neste trimestre, assim como o aumento de 20,2% referente ao número de transações realizadas com cartões de crédito, que foi de 215,7 milhões em março de 2010 para 259,3 milhões em março de Cabe destacar, também, o impacto decorrente do aumento de nossas participações acionárias na Visavale, que passou de 34,33% para 50,01%, e Cielo, que passou de 26,56% para 28,65%, no período dos últimos 12 meses. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Transações - Cartões de Crédito (*) Rendas de Cartão (R$ milhões) Base de Cartões Em milhões 145,2 147,5 132,9 135,6 137,8 140,7 58,7 60,1 53,3 54,6 55,9 57,3 86,3 88,4 49,9 50,9 79,6 81,0 81,9 83,4 86,5 87,4 36,4 37,5 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Cartões de Crédito (*) Cartões de Débito Faturamento R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Cartões de Crédito (*) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label, Banco Ibi a partir do 4º trimestre de 2009 e Ibi México a partir do 4º trimestre de Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

71 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Conta Corrente No 1º trimestre de 2011, as receitas de serviços de conta corrente mantiveram-se praticamente estáveis, em virtude, basicamente: (i) do aumento líquido de 416 mil novas contas correntes (403 mil contas com clientes pessoa física e 13 mil com clientes pessoa jurídica); (ii) da ampliação do portfólio de serviços prestados aos nossos clientes; (iii) do realinhamento de algumas tarifas; e compensadas, em parte: (iv) pelo menor volume de serviços incorridos nesse trimestre em relação aos volumes realizados no final do ano anterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, tais receitas cresceram R$ 107 milhões, ou 19,7%, reflexo, principalmente, da expansão da base de clientes correntistas, cujo aumento líquido representou mil novas contas correntes (2.214 mil contas com clientes pessoa física e 98 mil com clientes pessoa jurídica). Em milhares (Clientes Correntistas) T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Pessoa Física Pessoa Jurídica Receitas de Conta Corrente (R$ milhões) Operações de Crédito No 1º trimestre de 2011, as receitas decorrentes das operações de crédito totalizaram R$ 455 milhões, apresentando uma redução de 2,2% em relação ao trimestre anterior, devida, principalmente: (i) ao menor volume de operações contratadas, em virtude, basicamente, da sazonalidade do 4º trimestre de 2010; sendo compensada, em parte: (ii) pelo incremento de 4,5% das rendas com garantias prestadas, decorrentes do crescimento de 4,2% no volume das operações de Avais e Fianças. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de 16,7% decorreu, principalmente: (i) do incremento das rendas com garantias prestadas, que evoluíram 25,2%, originadas, basicamente, pelo aumento de 22,3% no volume das operações de Avais e Fianças; e (ii) do incremento no volume das demais operações contratadas em R$ bilhões (Carteira de Crédito) (1) ,4 181,0 55,2 56,2 51,0 50, ,0 60, ,1 63,0 73,2 74,2 80,9 84,7 88,3 91,7 96,9 98,7 (1) Conceito definido pelo Banco Central ,6 67,1 217,3 71,6 49,7 50,3 53,2 54, ,6 78,5 239,9 82,8 55,2 58,3 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 R$ milhões Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Receitas de Operações de Crédito (R$ milhões) Avais e Fianças T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Bradesco 71

72 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos No 1º trimestre de 2011, a receita com administração de fundos apresentou aumento de R$ 4 milhões em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, ao crescimento de 2,6% no volume de recursos captados e administrados, compensado, em parte, pela menor quantidade de dias úteis nesse trimestre. R$ bilhões (Carteira de Fundos) ,6 263,3 247,7 236,9 211, ,0 295,7 303,3 No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 42 milhões, ou 9,8%, deve-se, basicamente, ao desempenho dos recursos captados, que evoluiu 17,3%. Destaque para os investimentos em fundos de renda fixa, cuja evolução foi de 20,6% no período, seguidos pelos fundos de renda variável, com evolução de 4,0%. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Fundos e Carteiras Administradas Receita de Administração de Fundos (R$ milhões) Patrimônio Líquido R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento ,5 18,8 Carteiras Administradas ,1 9,7 Cotas de Fundos de Terceiros ,3 (9,3) Total ,6 17,3 x Distribuição de Ativos R$ milhões Variação % Mar11 Dez10 Mar10 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento Renda Fixa ,9 20,6 Fundos de Investimento Renda Variável (1,5) 4,0 Fundos de Investimento Fundos de Terceiros ,4 (8,6) Total - Fundos de Investimento ,5 18,0 x Carteiras Administradas Renda Fixa ,4 20,0 Carteiras Administradas Renda Variável ,7 (0,8) Carteiras Administradas Fundos de Terceiros (2,1) (12,9) Total - Carteiras Administradas ,7 8,2 x Total Renda Fixa ,0 20,6 Total Renda Variável (0,3) 2,8 Total Fundos de Terceiros ,3 (9,3) Total Geral ,6 17,3 72 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

73 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Soluções de Cash Management (Cobrança e Arrecadações) No 1º trimestre de 2011, a receita com Cobrança e Arrecadações apresentou redução de 1,7% em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, ao menor volume de documentos recebidos e pagos por meio de cobrança, compensada, em parte, pelo maior volume de tributos arrecadados neste trimestre No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de 8,6%, ou R$ 28 milhões, nas receitas com Cobrança e Arrecadações, deve-se, principalmente, ao aumento no volume de documentos processados, que evoluiu de 345 milhões em 31 de março de 2010 para 412 milhões em 31 de março de T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Receitas de Cobrança e Arrecadações (R$ milhões) Documentos Processados (em milhões) Administração de Consórcios O aumento de 3,4% na comercialização de cotas ativas no 1º trimestre de 2011 em comparação ao 4º trimestre de 2010, permitiu à Bradesco Consórcios um incremento de cotas líquidas ( cotas ativas em 31 de dezembro de 2010), resultando em uma evolução de 1,7% nas receitas, assegurando a sua liderança nos segmentos em que atua (imóveis, automóveis e caminhões/tratores) No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a evolução de 24,7% nas receitas, decorre: (i) do aumento no recebimento de lances; e (ii) do aumento nas vendas de novas cotas, variando de cotas ativas em 31 de março de 2010 para em 31 de março de 2011, gerando um incremento de cotas líquidas. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Receitas de Administração de Consórcios (R$ milhões) Quantidade de Cotas Ativas de Consórcio (em milhares) Bradesco 73

74 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Serviços de Custódia e Corretagem No 1º trimestre de 2011, o total das receitas com serviços de custódia e corretagem manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a redução de 5,3% da receita, está relacionada, principalmente: (i) aos volumes negociados na BM&FBovespa, que impactaram as receitas com corretagem; e compensada, em parte: (ii) pelo crescimento das receitas oriundas de serviços de custódia, face o incremento de R$ 168 bilhões nos ativos custodiados T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Receitas de Serviços de Custódia e Corretagem (R$ milhões) Ativos Custodiados (R$ bilhões) Underwriting / Assessoria Financeira A redução de R$ 43 milhões no comparativo trimestral refere-se, principalmente, a maiores ganhos com operações no mercado de capitais ocorridos no 4º trimestre de 2010, com destaque para as operações de assessoria financeira. A redução de R$ 27 milhões no comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, refere-se ao menor volume de negócios realizados neste trimestre. R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Underwriting / Assessoria Financeira 74 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

75 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal R$ milhões Despesas Administrativas e de Pessoal Variação 1T11 4T10 1T10 Trimestre 12 Meses Despesas Administrativas Serviços de Terceiros (46) 115 Comunicação (5) 43 Depreciação e Amortização Processamento de Dados (35) 35 Propaganda e Publicidade (84) 49 Transportes Aluguéis Manutenção e Conservação de Bens (9) 15 Serviços do Sistema Financeiro Arrendamento de Bens (3) (9) Materiais (11) 18 Segurança e Vigilância Água, Energia e Gás Viagens Outras Total (117) 493 X Despesas de Pessoal Estrutural (10) 261 Proventos/Encargos Sociais (23) 191 Benefícios Não Estrutural (87) 55 Participação dos Administradores e Funcionários (31) 33 Provisão para Processos Trabalhistas (47) 9 Treinamentos (20) 8 Custo de Rescisão Total (97) 316 x Total das Despesas Administrativas e de Pessoal (214) 809 No 1º trimestre de 2011, as Despesas Administrativas e de Pessoal totalizaram R$ milhões, com redução de 3,7% em relação ao trimestre anterior. Despesas de Pessoal No 1º trimestre de 2011, as despesas de pessoal totalizaram R$ milhões, apresentando redução de 3,8% ou R$ 97 milhões, em relação ao trimestre anterior. Na parcela estrutural, a menor despesa de R$ 10 milhões decorre, principalmente: (i) pela maior concentração de férias no 1º trimestre de 2011, no valor de R$ 62 milhões; e compensada: (ii) pela maior despesa com proventos, encargos sociais e benefícios, no valor de R$ 52 milhões, decorrentes: (a) do acordo coletivo da categoria dos securitários ocorrido em janeiro de 2011; e (b) da ampliação dos Pontos de Atendimento e aprimoramento da segmentação dos negócios, que gerou incremento líquido de colaboradores no período. Na parcela não estrutural, a redução de R$ 87 milhões, decorre, basicamente, de menores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), no valor de R$ 31 milhões. Bradesco 75

76 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas de Pessoal No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 316 milhões foi decorrente: (i) da parcela estrutural, no valor de R$ 261 milhões, principalmente, relacionada: (a) ao incremento das despesas com proventos, encargos e benefícios, decorrentes do aumento dos níveis salariais; e (b) ao aumento líquido do quadro em colaboradores no período, decorrentes dos investimentos na expansão nos Pontos de Atendimento e aprimoramento da segmentação dos negócios; e (ii) do aumento de R$ 55 milhões na parcela não estrutural, originada principalmente, pelas maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), no valor de R$ 33 milhões Evolução do Quadro de Pessoal (quantidade) Jun09 Set Dez (*) Mar10 Jun Set Dez Mar11 (*) A partir de Dez/09, considera os colaboradores do Banco Ibi e Ibi Promotora. 22,2 Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 26,2 26,6 25,0 25,1 23,7 24,1 25,2 97 Evolução das despesas com Provisões para Processos Trabalhistas - R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Ativos Totais por Funcionário - R$ mil Clientes de Contas Correntes por Funcionário (unidade) Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 76 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

77 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Depósitos Totais por Funcionário - R$ mil Funcionários por Agência, PAB, PAE e PAA (unidade) ,6 11,4 11,6 11,5 11,4 11,6 11,7 11,8 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Despesas Administrativas No 1º trimestre de 2011, as despesas administrativas somaram R$ milhões, apresentando uma queda de 3,6%, ou R$ 117 milhões em relação ao trimestre anterior, devido, principalmente, às menores despesas com: (i) propaganda e publicidade, no valor de R$ 84 milhões; (ii) serviços de terceiros, no valor de R$ 46 milhões, relacionados principalmente a serviços de consultoria jurídica e organizacional; (iii) processamento de dados, no valor de R$ 35 milhões; e compensada, em parte, por maiores despesas com: (iv) ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos, sendo 23 agências, 76 PAB/PAE/PAA, postos Bradesco Expresso e 657 demais pontos de atendimento. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de R$ 493 milhões, ou 18,6%, deve-se, essencialmente, ao incremento das despesas com: (i) serviços de terceiros, no valor de R$ 115 milhões, relacionados: (a) ao aperfeiçoamento e à expansão da estrutura de atendimento a clientes e à terceirização parcial do processamento de cartões de crédito (Fidelity); e (b) despesas variáveis vinculadas ao faturamento (ex. correspondentes não bancários); (ii) depreciação e amortização, R$ 50 milhões; (iii) propaganda e publicidade, R$ 49 milhões; (iv) aumento do volume de negócios e serviços; e (v) crescimento orgânico, com consequente incremento dos Pontos de Atendimento (de em 31 de março de 2010 para em 31 de março de 2011) Despesas Administrativas e Pontos de Atendimento Despesas Administrativas por Agência, PAB, PAE e PAA - R$ mil T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Despesas Administrativas (R$ milhões) Pontos de Atendimento - unidades 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Bradesco 77

78 Análise Econômico-Financeira Índice de Cobertura Operacional (*) Neste trimestre, o Índice de Cobertura acumulado nos últimos 12 meses, apresentou queda de 0,6 p.p., que deve-se, basicamente: (i) ao aumento das despesas de pessoal e administrativas, originadas essencialmente: (a) pelo impacto da convenção coletiva; e (b) pelo incremento dos negócios, originados pela expansão dos Pontos de Atendimento; e compensada, em parte: (ii) pela evolução das receitas oriundas da prestação de serviços. Em % 67,3 66,4 66,5 66,0 64,9 65,1 64,2 63,6 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 *Receitas de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal (acumulado 12 meses). Despesas Tributárias O aumento de R$ 22 milhões nas despesas tributárias, em relação ao 4º trimestre de 2010, decorre, basicamente por: (i) acréscimo nas despesas com Cofins, em função do aumento das receitas tributáveis obtidas no 1º trimestre de 2011, principalmente, margem financeira; e (ii) maiores despesas com IPTU. R$ milhões No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, as despesas tributárias apresentaram um aumento de R$ 131 milhões, basicamente, reflexo do aumento das despesas com ISS/PIS/Cofins, oriundas do aumento das receitas tributáveis, principalmente da margem financeira e das receitas de prestação de serviços. 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 78 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

79 Análise Econômico-Financeira Resultado de Participações em Coligadas No 1º trimestre de 2011, o resultado de participações em coligadas registrou R$ 34 milhões, apresentando uma redução de R$ 26 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente, basicamente, dos menores resultados com as coligadas IRB e Integritas Participações. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 5 milhões foi originado, principalmente, pelo maior resultado com a coligada IRB. R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Resultado de Participações em Coligadas Resultado Operacional No 1º trimestre de 2011, o resultado operacional alcançou R$ milhões, um aumento de 5,2% em relação ao 4º trimestre de 2010, impactado, principalmente: (i) pelo crescimento da margem financeira, no valor de R$ 344 milhões; (ii) pela redução das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 214 milhões; (iii) pelo aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 85 milhões; compensado, em parte: (iv) pelo aumento de outras despesas (líquidas das outras receitas) operacionais, no valor de R$ 276 milhões; (v) pelas maiores despesas de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 65 milhões; e (vi) pela redução das receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 58 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 782 milhões, ou 24,7%, decorreu, em grande parte: (i) do crescimento da margem financeira, no valor de R$ milhões; (ii) do aumento das receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 386 milhões; (iii) do aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 202 milhões; compensado em parte: (iv) pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 809 milhões; (v) pelo aumento de outras despesas (líquidas das outras receitas) operacionais, no valor de R$ 372 milhões; (vi) pelo crescimento da despesa de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 172 milhões; e (vii) pelo aumento das despesas tributárias, no valor de R$ 131 milhões. R$ milhões T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Bradesco 79

80 Análise Econômico-Financeira Resultado não Operacional A variação de R$ 14 milhões verificada entre o 1º trimestre de 2011 e o trimestre anterior, decorre, basicamente, da reversão de provisões não operacionais, ocorridas no 4º trimestre de R$ milhões No comparativo entre o 1º trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a variação refere-se, basicamente, à maiores ganhos com alienação de bens, realizados no 1º trimestre de (12) (10) 10 (4) (62) 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 80 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

81 Retorno aos Acionistas 3 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

82 Retorno aos Acionistas Sustentabilidade Em 10 de março de 2011, o Bradesco lançou seu Relatório de Sustentabilidade 2010, que pelo quinto ano consecutivo adota as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). Entre os temas abordados na publicação estão a inclusão bancária, a presença do Banco em todos os municípios brasileiros, a inauguração de agências em regiões carentes do país e a criação de produtos diferenciados para clientes de baixa renda. O relatório está disponível para download no portal do Banco do Planeta (bancodoplaneta.com.br). O Bradesco, signatário dos Princípios do Equador desde 2004, tem participado ativamente das discussões acerca da revisão dos Padrões de Desempenho da IFC processo que objetiva o aprimoramento das políticas adotadas pelos Princípios do Equador para a gestão dos riscos socioambientais dos financiamentos. A 3ª Fase da Consulta Pública ocorreu em Lima, no Peru, no dia 25 de janeiro de 2011, com o envolvimento do Bradesco e demais stakeholders nacionais e internacionais. O Centro de Desenvolvimento Esportivo, sede do Programa Bradesco Esportes e Educação, instalado em Osasco (SP), recebeu a Certificação LEED - Leadership in Energy and Environmental Design (LEED NC GOLD), distinção também conhecida como Selo de Construção Sustentável, concedida pela entidade U.S. Green Building Council. O Bradesco foi um dos patrocinadores do Fórum Mundial de Sustentabilidade, que aconteceu na cidade de Manaus (AM) entre os dias 24 e 26 de março. Contando com a presença de grandes empresários, executivos, lideranças políticas e entidades ambientais, o evento teve como objetivo difundir práticas e mecanismos bemsucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia e no mundo. O Bradesco, como co-fundador da Fundação Amazonas Sustentável, além de ter sido o primeiro banco a oferecer aos ribeirinhos do Alto Solimões uma agência flutuante, ratifica o compromisso com o desenvolvimento da região amazônica. Neste trimestre, também foi lançado o Balanço Promocional do Bradesco, um anúncio com o objetivo de conferir aos clientes, investidores e acionistas uma larga gama de informações sobre o Banco. As informações publicadas, em sintonia com nossa Visão e Missão, estabeleceram uma conexão direta entre a Sustentabilidade, os negócios e a gestão corporativa da Organização. Para o Bradesco, a Sustentabilidade tem profunda relação com a maneira de se fazer negócios, promovendo a educação financeira e a inserção de pessoas no sistema bancário. Área de Relações com Investidores RI O Bradesco iniciou a agenda de eventos do 1 trimestre de 2011, com a realização do 2 Bradesco Open Day na Cidade de Deus, evento transmitido ao vivo pela internet no site de Relações com Investidores. Ao todo, no 1 trimestre de 2011, participamos de 104 eventos. No Brasil, iniciamos o Ciclo de Encontros Apimec 2011, na cidade de Campinas, e o Encontro Anual INI São Paulo, que contou com a presença de investidores, acionistas e interessados no mercado de capitais. Nos eventos internacionais, participamos de cinco Conferências (Miami, Cancún, Londres, Nova Iorque e Hong Kong), e quatro Road Shows (Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e Sudeste Asiático). Adicionalmente, a área de Relações com Investidores atende frequentemente acionistas, investidores e analistas por telefone, , e em sua sede. 82 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

83 Retorno aos Acionistas Governança Corporativa Em setembro de 2010, o Bradesco recebeu o Escore Gamma 7 (Governance, Accountability, Management Metrics and Analysis), numa escala de 1 a 10, atribuído pela Standard & Poor s Governance Services, que ratifica seus fortes processos e práticas gerais de governança corporativa, sendo a primeira empresa brasileira a torná-lo público. Vale destacar que, mundialmente, o maior Escore de Governança já divulgado pela Standard & Poor s foi de 7+. O Bradesco também possui a classificação AA (Ótimas Práticas de Governança Corporativa) da Austin Rating. No que tange à estrutura de Governança Corporativa, o Conselho de Administração do Bradesco conta com o apoio de cinco Comitês Estatutários (Conduta Ética, Auditoria, Controles Internos e Compliance, Remuneração e Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital), além de outros 42 Comitês Executivos, que auxiliam a Diretoria Executiva em suas atividades. Aos acionistas é assegurado, além do Tag Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais, dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, percentual superior ao mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.As. Às ações preferenciais são conferidos, ainda, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias. Em 10 de março de 2011, foram aprovadas todas as matérias propostas para as Assembleias Gerais. Para mais informações, favor acessar - Seção Governança Corporativa. Ações Bradesco Quantidade de Ações ON e PN (*) Em milhares Mar11 Dez10 Dez09 Dez08 Dez07 Dez06 ON PN Subtotal em Circulação Ações em Tesouraria Total (*) Não considera bonificações e desdobramentos realizados nos períodos. Em 31 de março de 2011, o Capital Social total do Bradesco era de R$ 30,1 bilhões, composto por mil ações, sendo mil ações ordinárias e mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Participações, que detém diretamente 48,4% do capital votante e 24,2% do capital total. Os controladores da Cidade de Deus Participações são a Família Aguiar, a Fundação Bradesco e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações, empresa controlada pela Fundação Bradesco e pela BBD Participações, cujos acionistas são a maioria dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária do Bradesco e funcionários qualificados. Bradesco 83

84 Retorno aos Acionistas Quantidade de Acionistas Residentes no País e Exterior Mar11 % Participação no Capital (%) Mar10 % Participação no Capital (%) Pessoas Físicas ,95 24, ,81 25,18 Pessoas Jurídicas ,82 43, ,74 44,39 Subtotal de Residentes no País ,77 68, ,56 69,57 Residentes no Exterior 874 0,23 31, ,44 30,43 Total Com relação aos acionistas do Bradesco, residentes no País e no Exterior, em 31 de março de 2011, havia acionistas com domicílio no Brasil, representando 99,77% do total dos acionistas e possuindo 68,08% das ações. Já a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 874, representando 0,23% dos acionistas e possuindo 31,92% das ações. Performance das Ações (*) Em R$ (exceto quando indicado) 1T11 4T10 Variação % 1T11 1T10 Variação % Lucro Líquido por Ação 0,72 0,71 1,4 0,72 0,57 26,3 Dividendos/JCP por Ação ON (após IR) 0,202 0,225 (10,2) 0,202 0,166 21,7 Dividendos/JCP por Ação PN (após IR) 0,222 0,247 (10,1) 0,222 0,182 22,0 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) 13,42 12,77 5,1 13,42 11,45 17,2 Cotação do último dia ON 27,88 25,70 8,5 27,88 23,79 17,2 Cotação do último dia PN 33,35 32,65 2,1 33,35 29,70 12,3 Valor de Mercado (R$ milhões) (1) , ,0 Valor de Mercado (R$ milhões) - Ação Mais Líquida (2) , ,6 (*) Ajustado pelos eventos societários ocorridos nos períodos. (1) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; e (2) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. No 1º trimestre de 2011, as ações preferenciais e ordinárias do Bradesco apresentaram valorizações de 2,1% e 8,5% respectivamente, enquanto que o Ibovespa apresentou queda de 1,0% nesse mesmo período. No dia 25 de março de 2011, o Bradesco solicitou ao Banco Central do Brasil, autorização para constituição do Programa de ADRs lastreados em ações ordinárias, junto ao mercado americano, incluindo o aumento do limite de participação estrangeira, o qual não alterará sua estrutura societária ou de controle. 84 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

85 Retorno aos Acionistas Principais Índices Valor de Mercado: considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). Valor de Mercado/Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes em que o valor de mercado do Bradesco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. Dividend Yield: é a relação entre o preço da ação e os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. Valor de Mercado - R$ Milhões 98,8 103,2 114,5 109,8 117,0 100,9 81,3 87,9 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Valor de Mercado / Patrimônio Líquido 2,5 2,5 2,2 2,3 2,5 2,3 2,3 2,0 Jun09 Set Dez Mar10 Jun Set Dez Mar11 Dividend Yield - % 2,7 2,7 2,5 2,6 3,6 2,3 2,7 2,8 2T09 3T 4T 1T10 2T 3T 4T 1T11 Bradesco 85

86 Retorno aos Acionistas Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações As ações do Bradesco compõem a carteira dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque para o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), o ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) e o IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada). Em mar/11, o Bradesco possuía a maior participação na carteira do IFNC (Índice Financeiro), composto por bancos, seguradoras e empresas do setor financeiro. O Bradesco possuiu também participação no Índice Carbono Eficiente - ICO2, composto por empresas que se comprometem a reportar dados do seu inventário anual de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Em % Mar11 Ibovespa 3,0 IB rx ,8 IB rx ,4 Ifinanceiro (IFNC) 21,1 ISE 4,7 IGC 6,5 ITAG 12,5 ICO2 10,3 Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio JCP No 1º trimestre de 2011, foram destinados R$ 924 milhões aos acionistas sob a forma de Dividendos e JCP, equivalentes a 31,5% do lucro líquido contábil do trimestre e 31,2% considerando o acumulado dos últimos 12 meses. Os montantes destinados ao longo dos anos vêm superando os limites estabelecidos na Lei das Sociedades Anônimas e no Estatuto Social do Bradesco. 35,3% 34,4% 31,5% 31,5% 37,2% 33,1% 35,7% 35,4% 35,1% 31,5% 31,5% 31,2% R$ milhões M06 12M07 12M08 12M09 12M10 1T11 Dividendos/JCP Pay Out Líquido(*) Pay Out Bruto(*) (*) Acumulado 12 meses 86 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2011

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