Avaliação do clareamento dental exógeno por meio de fotografia digital
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- Luiz Henrique Casqueira Aranha
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1 REVISTA DE ODONTOLOGIA DA UNESP ARTIGO ORIGINAL Rev Odontol UNESP, Arrqur. jn./fev., 2010; 39(1): ISSN Avlição do clremento dentl exógeno por meio de fotogrfi digitl Breno CARNEVALLI, Mrin Beloti FERREIRA b, Eline Mnso Oliveir FRANCO DE CARVALHO c Mestre em Lser em Odontologi, Instituto de Pesquiss Espciis e Nucleres, Fculdde de Odontologi, IPEN, USP Universidde de São Pulo, São Pulo - SP, Brsil b Mestre em Endodonti, Fculdde de Odontologi, USP Universidde de São Pulo, São Pulo - SP, Brsil c Deprtmento de Clínic e Cirurgi, UNIFAL Universidde Federl de Alfens, Alfens - MG, Brsil Crnevlli B, Ferreir MB, Frnco de Crvlho EMO. Home bleching evlution using digitl photogrph. Rev Odontol UNESP. 2010; 39(1): Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi vlir o resultdo finl do clremento exógeno utilizndo-se fotogrfi digitl. Mteril e método: Trint pcientes trtdos com clremento exógeno form submetidos à fotogrfi digitl ntes e pós o clremento pr verificr lterção n cor dos dentes. As imgens form vlids por um progrm de computdor (Adobe Photoshop LE ), utilizndo-se o Sistem RGBK. Resultdo: A médi de K (preto = 100% e brnco = 0%) vriou em 15%, o que demonstrou clremento dos dentes. Conclusão: A fotogrfi digitl pode ser utilizd como meio de vlição do resultdo do clremento exógeno. Plvrs-chve: Fotogrfi dentári; clremento de dente; projeto uxilido por computdor. Abstrct Objective: The im of this study ws to evlute the exogenous home bleching results using digitl photogrph. Mteril nd method: Thirty ptients treted with home bleching hd their teeth photogrphed digitlly before nd fter the home bleching to check the teeth color ltertion. The imges were evluted using softwre (Adobe Photoshop LE ) by the RGBK system. Result: The K verge (blck = 100% nd white = 0%) chnged in 15%. Conclusion: The digitl-photogrphic method cn be used to evlute the exogenous home bleching result. Keywords: Photogrphy dentl; tooth bleching; computer-ided design. Introdução A cor do dente nturl depende d composição dos tecidos dentis. Qulquer lterção ou trnsformção em um dos tecidos, sej químic, mecânic ou biológic, levrá um lterção n cor dentl. 10 A cor do dente envolve ftores que vão desde o tipo de iluminção incidente té o modo de percepção e interpretção individul do vlidor. 4 A cor corresponde um ond de comprimento específico; é percepção visul de um ddo comprimento de ond que determin cor que os olhos distinguirão. O mtiz é qulidde que distingue um cor de outr. Dest form, o se descrever um objeto vermelho, zul ou verde, está se definindo seu mtiz. Sturção ou crom signific porção do mtiz que é pigmentd, quntidde de pigmento contido em um escl de mtiz (exemplos: mis vermelho, menos zul ou mis mrelo). Luminosidde ou vlor identific qunto um cor é mis clr ou mis escur; s cores de lt e de bix luminosidde precem clrs e escurs, respectivmente. 10 O vlor é o ftor mis importnte n determinção d cor do dente. 11 Dentes clros estão ssocidos indivíduos jovens; portnto, o clremento reverte lterções provocds pelo tempo, rejuvenescendo o indivíduo. 4 O clremento exógeno, utilizndo-se moldeir individul (clremento cseiro), tem sido proposto com excelentes resultdos pr dentes vitlizdos. 6,7 A durção e eficáci do clremento exógeno com peróxido de crbmid 10% form vlids em um estudo pós 3, 6 e 47 meses o procedimento. Após 47 meses, 82% dos prticipntes mntinhm cor obtid pelo clremento. 8
2 10 Crnevlli, Ferreir e Frnco de Crvlho Rev Odontol UNESP. 2010; 39(1): 9-13 Pr vlição do clremento, referênci mis utilizd é comprção d cor dos dentes às cores de um escl comercil. Ests, porém, não cobrem mpl vrição de cor dos dentes nturis e dos dentes clredos. Entretnto, escl de cor Vitpln Clssicl foi utilizd pr vlição d cor de dentes pós-clremento; 100% dos pcientes mntiverm pdrão igul o obtido 15 dis pós os dentes serem clredos, num vlição relizd pós um no. 4 Além d vlição visul d eficáci do clremento e d comprção com s escls de cores disponíveis no mercdo, fotogrfi pode ser utilizd como um registro durdouro pr posterior comprção. 3 A fotogrfi digitl tem se torndo mis presente n Odontologi, prestndo-se como um excelente meio de vlição do resultdo do clremento. 1 A principl vntgem em relção à fotogrfi convencionl em ppel ou slide reside n possibilidde de verificção imedit do resultdo fotográfico. Além disso, fotogrfi digitl no pré-opertório oferece um correto dignóstico dos problems estéticos, como utilizção d Proporção Áure e d Percentgem Áure pr demonstrr o resultdo do clremento dentl. Dess form, esse processo poderá ser mis bem entendido pelo pciente, por meio d demonstrção d vrição dos tons de cinz, em progrms computdorizdos. 2,5 Embor resolução d fotogrfi em slide sej superior à d fotogrfi digitl, com o pssr do tempo, um dipositivo de slide pode sofrer lterção cromátic (com perd d sturção) ou sofrer colonizção por fungos, lterndo qulidde d imgem e, consequentemente, comprometendo vlição do resultdo do clremento. Proposição Verificr eficáci d utilizção d fotogrfi digitl como ferrment de vlição pr o resultdo do clremento exógeno. Mteril e método Trint pcientes trtdos com clremento cseiro, com iddes vrindo entre 18 e 40 nos, de mbos os gêneros, no período de jneiro dezembro de 2005, tiverm seus dentes superiores clredos por meio de peróxido de crbmid 16%, por um período de qutro semns, com uso noturno (cerc de 8 hors/noite). Os pcientes, pós ssintur de termo de consentimento, form fotogrfdos ntes do clremento (Figur 1), imeditmente pós o clremento e 15 dis pós o término d utilizção ds moldeirs (Figur 1b). Os dentes inferiores não form trtdos, inicilmente, pr serem mntidos como controle de vrição de cor (Figur 2). As fotogrfis form relizds utilizndo um máquin digitl Nikon Coolpix 990 (Nikon, Tokyo, Jpn), ssocid flsh TTL Vivitr 6000 (USA) e filtro polrizdor pr minimizr reflexão d luz. Tods s fotogrfis form relizds com resolução XGA ( ), modo de compctção norml, ISO 100, blnço de brnco utomático, velocidde 1/60 e bertur 4,4. Pr vlição ds lterções de cor, foi utilizdo o sistem de cor RGBK (Red, Green, Blue e Blck), que reproduz s três fixs de sensibilidde ds céluls-cone do olho humno, sendo o zul equivlente um comprimento de ond igul 435,8 nm, o verde 546,1 nm e o vermelho equivlente 700,0 nm, em softwre pr trtmento de imgens. 2 A vrição d luminosidde ou vlor (preto, brnco e tons intermediários de cinz) foi vlid pelo K (Blck). O vlor de K em 100% corresponde o preto, em 0% corresponde o brnco e os vlores intermediários 256 tons de cinz. N medid em que o objetivo foi vlir o clremento e o vlor ou luminosidde é o ftor mis importnte n determinção d cor, pens o pdrão K foi utilizdo. Após relizção ds fotogrfis digitis, ests form levds o computdor e, pelo progrm de trtmento de imgens, form convertids em 256 tons de cinz. O vlor de K foi tomdo em três pontos diferentes no terço centrl ds fces vestibulres de mbos os incisivos centris e foi feit médi entre os três vlores obtidos (Figur 3). Form vlidos três tempos experimentis: LI-leitur inicil, L0-leitur imeditmente pós o clremento e L15-leitur relizd 15 dis pós o clremento (Figur 4). Os incisivos centris inferiores tmbém tiverm leitur de K como controle fotográfico e de vrição de cor. Pr isto, s fotogrfis form relizds com os dentes em oclusão, mntendo se distânci focl (Figur 5). b Figur 1. ) Tomd de cor ntes do clremento. b) Tomd de cor dos dentes 15 dis pós clremento.
3 Rev Odontol UNESP. 2010; 39(1): 9-13 Avlição do clremento dentl exógeno por meio de fotogrfi digitl 11 Resultdo Figur 2. Controle de cor e resultdo d desidrtção observdo pel usênci de trnslucidez incisl, comprndo os dentes superiores (pós-clremento imedito) com os inferiores (não clredos). Os vlores de K, pr os dentes clredos, estão expressos n Tbel 1. A médi dos vlores de K pr os incisivos centris superiores e pr os dentes controle foi trtd por nálise de vriânci (ANOVA). Est nálise bordou médi dos vlores de K ntes do clremento, imeditmente pós o clremento e 15 dis pós o término do clremento (Tbels 2 e 3). Nos dentes clredos, médi de K ntes e imeditmente pós o clremento mostrou um diferenç significtiv, ssim como médi obtid imeditmente pós o clremento e quel obtid 15 dis pós, qundo houve hidrtção. A ANOVA foi relizd com um nível de significânci de p < 0,01 (Tbel 3). Entretnto, 15 dis pós o clremento e com hidrtção, médi de K umentou, o que demonstrou um leve escurecimento. Tl diferenç foi significtiv qundo comprd à médi de cor obtid imeditmente pós o clremento (Tbel 3). Discussão Figur 3. Áres onde form relizds s três medids pr vlição do clremento e conversão pr 256 tons de cinz (Cinz 177 = escuro). Figur 4. Áres onde form relizds s três medids pós o clremento e conversão pr 256 tons de cinz (Cinz 206 = clro). Figur 5. Áre de registro de controle individul, fotográfico e de pdrão de cor. A presenç de peróxido n superfície do dente, um vez isoldo d sliv, contribui pr umentr desidrtção do esmlte, qul tlvez poss ser ind mis durdour. Este efeito não tem sido considerdo n vlição do resultdo imedito do clremento e de su durbilidde. Os efeitos d desidrtção no dente pelo clremento podem permnecer por dus semns ou mis. 7 Dess form, o resultdo imedito do clremento deveri ser desconsiderdo e pens o resultdo obtido prtir de dus semns ou mis deveri ser computdo (Figur 2 e Tbel 3). É de se notr, tmbém, que intensidde do clremento pode vrir de indivíduo pr indivíduo, de dente pr dente, e té de um áre pr outr de um mesmo dente. 6 Clinicmente, vlição do resultdo do clremento é relizd utilizndo-se o método comprtivo d cor do dente ntes e depois do clremento, por meio de um escl de cor. A iluminção mbiente e observção visul pelo dentist são ftores que podem ter influênci n vlição do resultdo. 9 A escl de cor mis frequentemente utilizd pr vlição do clremento de dentes vitlizdos é escl Vitpn Clssicl (Vit, Alemnh). A concepção dest escl não foi primrimente voltd pr grdução de vlor, pesr de ser possível ordená-l por vlor. 4 A escl Vitpn 3D Mster é similr à escl Chromscop e mbs são s mis indicds pr vlição do resultdo do clremento, um vez que são ordends pelo vlor ou luminosidde; note-se, porém, que Chromscop present um grupo extr pr dentes clredos. Entretnto, o resultdo do clremento tinge tonliddes mis clrs que os vlores mis clros ds escls, tornndo-s deficientes como instrumento comprtivo no resultdo finl do clremento. 3,4
4 12 Crnevlli, Ferreir e Frnco de Crvlho Rev Odontol UNESP. 2010; 39(1): 9-13 Tbel 1. Resultdos d leitur dos incisivos centris (superiores direitos) que sofrerm clremento, nos diferentes tempos experimentis: ntes do clremento (LI), imeditmente pós o término do clremento (L0) e 15 dis pós o término do clremento (L15) Leitur de K - blck LI % L0 % L15 % Tbel 2. Comprção entre médis ds mostrs do grupo controle nos diferentes tempos experimentis Amostrs comprds (2 2) Diferençs entre médis Vlores críticos (O) 0,05 0,01 0,001 Significânci LI L0 0,3000 8, , ,9919 ns LI L15 0,0000 8, , ,9919 ns L0 L15 0,3000 8, , ,9919 ns Tbel 3. Comprção entre médis ds mostrs dos dentes que sofrerm clremento nos diferentes tempos experimentis Amostrs comprds (2 2) Diferençs entre médis Vlores críticos (O) 0,05 0,01 0,001 Significânci LI L0 16,0000 4,7663 6,4364 8,5710 0,1 % LI L15 13,8500 4,7663 6,4364 8,5710 0,1 % L0 L15 2,1500 4,7663 6,4364 8,5710 ns Médi em K 50,5 35,9 37,3 O problem de se obter um resultdo finl de clremento com tonliddes mis clrs que os vlores presentes ns escls deve-se um specto cronológico interessnte: primeir escl ser desenvolvid foi Vitpn Clssicl, há quse 60 nos. Como os espécimes d escl Vitpn Clssicl form ordendos por mostrgem de um populção num époc em que técnic de clremento exógeno pr dentes vitlizdos não er usul, fic fácil entender su limitção como referênci pr o clremento. Existem equipmentos específicos pr vlição de cor, com indicção pr uso dentl: o Shde Eye NCC (Shofu Inc. Jpão) e o Esyshde (Vit, Alemnh), dentre outros. O Shde Eye NCC fz leitur por meio do sistem Nturl Color Concept (Shofu Inc. Jpão) e o Esyshde, por meio ds escls Vitpn Clssicl e Vitpn 3D Mster. Ambos os equipmentos presentm limitção pr su utilizção clínic pós o clremento, um vez que, em muitos csos, cor do dente pós o clremento pode tingir um vlor (ou luminosidde) lém dos vlores presentdos pels escls. Tl fto não deve ser nlisdo como deficiênci ds escls, um vez que tods s escls form desenvolvids pr vlição d cor nturl dos dentes e não d cor obtid pós clremento. Considerndo-se, portnto, limitção ds escls pr o clremento, utilizção de equipmentos que utilizm escls que vrim do preto o brnco presentm mis segurnç pr vlição do resultdo do clremento. Como referênci, um escl de cor pode ser utilizd n fotogrfi. Tl fto, entretnto, remete às deficiêncis ds escls, discutids nteriormente. A fotogrfi digitl, instrumento bstnte comum tulmente, permite vlição do resultdo do clremento por meio de progrms de trtmento de imgem. 1,2 A fotogrfi pode ser utilizd em cores, como foi gerd, ou trnsformd pr tons de cinz. 5 A metodologi utilizd, neste estudo, permite vlição d cor originl e d cor finl, independentemente ds escls de cor. Permite, tmbém, vlir os resultdos lém dos limites de qulquer um ds escls disponíveis tulmente. A imgem digitl pode ser vlid em cnis R (vermelho), G (verde) e B (zul), que são s áres de sensibilidde ds céluls cone do olho humno, ou pode, ind, ser trnsformd em 256 tons de cinz, lém do preto e do brnco.
5 Rev Odontol UNESP. 2010; 39(1): 9-13 Avlição do clremento dentl exógeno por meio de fotogrfi digitl 13 Neste cso 256 tons de cinz os vlores de R, G e B presentm-se iguis e trnsformção d imgem em cinz permite vlir pens s vrições do vlor, independentemente do mtiz e d sturção (Figurs 3 e 4). Simultnemente à leitur RGB, é possível vlir o vlor em K (blck) k = 100% é preto e k = 0% é brnco, sendo todos os vlores intermediários, tons de cinz. Portnto, leitur em percentgem torn-se mis fácil. Neste estudo, nos dentes clredos, pós o trtmento, médi de K presentou um lterção significtiv, vrindo de K(LI) igul 50,5% pr K(L0) igul 35,9%. Quinze dis pós o trtmento, médi de K foi de 37,3%, o que represent um leve escurecimento pel hidrtção, próximo 1,45%. A diferenç, porém, entre médi de K(LI), ntes do trtmento, e de K(L15), 15 dis pós o trtmento, foi de 13,2%. Qulquer que sej o modo de vlição do resultdo do clremento, desidrtção não deve ser computd como resultdo e seus efeitos devem ser desconsiderdos (Figur 2). Estudos que permitm quntificr o gru de desidrtção provocdo pel flt de contto com sliv e pelo contto com os peróxidos devem ser relizdos pr vlir o gru efetivo de lterção n cor dos dentes, desconsiderndo-se os efeitos d desidrtção sobre o resultdo imedito do clremento. Conclusão De cordo com metodologi empregd, foi possível concluir que fotogrfi digitl pode ser utilizd como instrumento de vlição do resultdo no clremento cseiro. Referêncis 1. Bentley C, Leonrd RH, Nelson CF, Bentley SA. Quntittion of vitl bleching by computer nlysis of photogrphic imges. J Am Dent Assoc. 1999;130: Contente MMMG, Cmrinh SMLB, Grci LFR, Pires FCP. Efetividde inicil e pós 15 dis de clremento exógeno vrindo-se técnic e os gentes clredores. RFO UPF. 2008;13: Frnco de Crvlho BC, Courrol LC, Frnco de Crvlho EMO, Lge-Mrques JL. Avlição d eficáci do clremento exógeno sobre dentin. Rev Dentl Press Estet. 2005;2: Frnco de Crvlho BC, Leite RCR, Ferreir MB, Frnco de Crvlho EMO. Avlição d sensibilidde dentinári e mnutenção d cor pós clremento. Rev Assoc Pul Cir Dent. 2005;59: Frnco de Crvlho BC, Utilizção d imgem digitl pr dignóstico e trtmento estético. Rev Dentl Press Estet. 2006;3: Goldstein RE, Grber DA. Complete dentl bleching. Chicgo: Quintessence Publishing; Hywood VB. Achieving, mintining nd recovering successful tooth bleching. J Esthet Dent. 1996;8: Leonrd Junior RH, Bentley C, Egle JC, Grlnd GE, Knight MC, Phillips C. Nightgurd vitl bleching: long-term study on efficcy, shde retention, side effects, nd ptients perceptions. J Esthet Rest Dent. 2001;13: McCslin AJ, Hywood VB, Potter BJ, Dickison GL, Russel CM. Assening dentin color chnges from nightgurd vitl bleching. J Am Dent Assoc. 1999;30: Munsel AH. A Color Nottion, 2 nd ed. Bltimore: Munsel Color Compny; Touti B, Miri P, Nthnson D. Cor dos dentes nturis. In: Touti B, Miri P, Nthnson D. Odontologi estétic e resturções cerâmics: São Pulo: Livrri Sntos Editor; p Autor pr Correspondênci Mrin Beloti Ferreir Mestre em Endodonti, Fculdde de Odontologi, USP Universidde de São Pulo, São Pulo - SP, Brsil e-mil: mrinbeloti@uol.com.br Recebido: 24/10/2008 Aceito: 22/02/2010
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