CIRCULAR Nº 3.389 Estabelece os procedmetos para o cálculo da parcela do Patrmôo de Referêca Exgdo (PRE) referete ao rsco das exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal (P CAM ), de que trata a Resolução º 3.490, de 2007. A Dretora Colegada do BANCO CENTRAL DO BRASIL, em sessão realzada em 20 de juho de 2008, com base o dsposto os arts. 10, cso IX, da Le º 4.595, de 31 de dezembro de 1964, com a reumeração dada pela Le º 7.730, de 31 de jaero de 1989, e 11, cso VII, daquele dploma legal e o art. 6º, cso I, da Resolução º 3.490, de 29 de agosto de 2007, e tedo em vsta o cotdo a Resolução º 3.488, de 29 de agosto de 2007, D E C I D I U : Art. 1º O cálculo dáro da parcela do Patrmôo de Referêca Exgdo (PRE) referete ao rsco das exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, cludo strumetos faceros dervatvos (P CAM ), de que trata a Resolução º 3.490, de 29 de agosto de 2007, deve ser efetuado com base a segute fórmula: P CAM = F" EXP, ode: F" = fator aplcável às exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, defdo o 3 ; EXP = Exp 1 + H Exp 2 + G Exp 3, ode: = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções mecoadas o caput; EC = total das exposções compradas a moeda ""; EV = total das exposções veddas a moeda ""; H = fator aplcável ao motate do meor dos excessos das exposções compradas ou veddas (Exp 2 ), defdo o 3 ;, ode:
1 = úmero de moedas, cosderado apeas as exposções em dólar dos Estados Udos, euro, fraco suíço, ee, lbra esterla e ouro; ExC = excesso da exposção comprada em relação à exposção vedda, apurado para a moeda ""; ExV = excesso da exposção vedda em relação à exposção comprada, apurado para a moeda ""; G = fator aplcável ao motate das posções opostas em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, o Brasl e o exteror, defdo o 3º;, ode: 2 = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções o Brasl; 3 = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções o exteror, clusve para subsdáras e depedêcas localzadas o exteror; ElB = exposção líquda o Brasl a moeda "", resultate da dfereça etre o total das posções compradas e o total das posções veddas o Brasl; ElE = exposção líquda o exteror a moeda "", resultate da dfereça etre o total das posções compradas e o total das posções veddas o exteror, cludo subsdáras e depedêcas localzadas o exteror. Art. 1º O cálculo dáro da parcela do Patrmôo de Referêca Exgdo (PRE) referete ao rsco das exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, cludo strumetos faceros dervatvos (P CAM ), de que trata a Resolução º 3.490, de 29 de agosto de 2007, deve ser efetuado com base a segute fórmula: P CAM = F" EXP, em que: F" = fator aplcável às exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, defdo o 3 ; EXP = Exp 1 + H Exp 2 + G Exp 3, em que: Exp 1 EC EV ; em que: = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções mecoadas o caput; Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 2
EC = total das exposções compradas a moeda ""; EV = total das exposções veddas a moeda ""; H = fator aplcável ao motate do meor dos excessos das exposções compradas ou veddas (Exp2), defdo o 3 ; Exp = m 1 1 1 ExC ; ExV 1, em que: 1 = úmero de moedas, cosderado apeas as exposções em dólar dos Estados Udos, euro, fraco suíço, ee, lbra esterla, dólar caadese e ouro; ExC = excesso da exposção comprada em relação à exposção vedda, apurado para a moeda ""; ExV = excesso da exposção vedda em relação à exposção comprada, apurado para a moeda ""; G = fator aplcável ao motate das posções opostas em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal, o Brasl e o exteror, defdo o 3º; Exp 3 m 2 1 3 ElB ; ElE, : 1 2 = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções o Brasl; 3 = úmero de moedas, cludo o ouro, para as quas são apuradas as exposções o exteror, clusve para subsdáras e depedêcas localzadas o exteror; ElB = exposção líquda o Brasl a moeda "", resultate da dfereça etre o total das posções compradas e o total das posções veddas o Brasl; ElE = exposção líquda o exteror a moeda "", resultate da dfereça etre o total das posções compradas e o total das posções veddas o exteror, cludo subsdáras e depedêcas localzadas o exteror. 21/12/2011.) (Caput com redação dada, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 1 Para as exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal (EXP) guas ou ferores a 0,05 (cco cetésmos) do Patrmôo de Referêca (PR), defdo os termos da Resolução º 3.444, de 28 de feverero de 2007, o valor da PCAM é gual a zero. Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 3
1 O valor da P CAM é gual a zero para as exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal (EXP): (Redação dada, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) I - guas ou ferores a 0,04 (quatro cetésmos) do Patrmôo de Referêca (PR), defdo os termos da Resolução º 3.444, de 28 de feverero de 2007, (Icluído, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) guas ou ferores a 0,02 (dos cetésmos) do Patrmôo de Referêca (PR), defdo os termos da Resolução º 3.444, de 28 de feverero de 2007, (Icluído, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) guas ou ferores a 0,02 (dos cetésmos) do Patrmôo de Referêca (PR), defdo os termos da Resolução º 3.444, de 28 de feverero de 2007, (Redação dada pela Crcular º 3.608, de 17/8/2012.) 2 As exposções devem ser apuradas em reas, pela coversão dos respectvos valores, com base as cotações de veda dspoíves a trasação PTAX800, opção 5, do Sstema de Iformações Baco Cetral (Ssbace), do da ateror ao da a que se refra a apuração. 2 As exposções devem ser apuradas em reas, pela coversão dos respectvos valores, com base as cotações de veda dspoíves a trasação PTAX800, opção 5, do Sstema de Iformações Baco Cetral (Ssbace), do da ateror ao da a que se refra a apuração. (Redação dada, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) 3 Para o cálculo da parcela P CAM devem ser cosderados os segutes valores: I - F" = 1,00 (um tero); II - H = 0,70 (seteta cetésmos); III - G = 1,00 (um tero), se = 0 (zero), em caso cotráro. tverem posções opostas, e G 3 Para o cálculo da parcela P CAM devem ser cosderados: I - F" defdo a partr da razão etre as exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal (EXP) e o Patrmôo de Referêca (PR), defdo os termos da Resolução º 3.444, de 28 de feverero de 2007, cosderado a segute gradação: a) F" = 0,40 (quareta cetésmos), caso a razão EXP/PR seja gual ou feror a 0,05 (cco cetésmos); Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 4
b) F" = 0,60 (sesseta cetésmos), caso a razão EXP/PR seja gual ou feror a 0,10 (dez cetésmos); c) F" = 0,80 (oteta cetésmos), caso a razão EXP/PR seja gual ou feror a 0,15 (quze cetésmos); e cetésmos); d) F" = 1,00 (um tero), caso a razão EXP/PR seja superor a 0,15 (quze II - H = 0,70 (seteta cetésmos); (zero), em caso cotráro. III - G = 1,00 (um tero), se 2 ElB e 3 ElE tverem posções opostas, e G = 0 (Parágrafo 3º com redação dada, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) 4 Para o cálculo de Exp 1 e Exp 3, as exposções em dólar dos Estados Udos, euro, fraco suíço, ee, lbra esterla e ouro devem ser cosderadas cojutamete, como uma úca moeda. 4 Para o cálculo de Exp 1 e Exp 3, as exposções em dólar dos Estados Udos, euro, fraco suíço, ee, lbra esterla, dólar caadese e ouro devem ser cosderadas cojutamete, como uma úca moeda. (Redação dada, a partr de 1 /1/2012, pela Crcular º 3.568, de 21/12/2011.) 5 Para o cálculo de Exp 3, ão devem ser cosderadas as exposções relatvas às operações realzadas etre sttuções cosoldadas, cludo depedêcas, exceto as exposções referetes aos recursos captados o exteror e utlzados em operações de empréstmo, repasse, adatameto, facameto e arredameto mercatl, cotratadas com pessoas aturas e jurídcas o País, observado que: I - O patrmôo líqudo de sttuções, subsdáras e depedêcas o exteror, sujetas à cosoldação os termos da regulametação em vgor, deve ser cosderado como posção vedda o exteror, para apuração de ElE ; II - O valor correspodete a vestmeto em sttuções, subsdáras e depedêcas o exteror, em bases percetuas, sujetas à cosoldação os termos da regulametação em vgor, poderá ser cosderado, total ou parcalmete, como posção comprada para a apuração de ElB e ElE, desde que matda exposção líquda vedda em valor equvalete ou superor, observado ada que: a) posção comprada pode ser composta por uma ou mas moedas estrageras, a crtéro da sttução; b) a opção pela prerrogatva deve ser delberada em reuão do coselho de admstração, quado houver, ou da dretora da sttução, com a defção do percetual do vestmeto a ser cosderado como posção comprada, o respectvo percetual de partcpação de cada moeda e a data de íco de vgêca da referda defção; Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 5
c) a opção pela prerrogatva de que se trata ão pode ser alterada ates do prmero balaço semestral segute à sua delberação; d) a exposção vedda líquda em valor equvalete ou superor deve ser matda durate a vgêca dessa opção; e) a base percetual e a composção de moedas da posção comprada, vgetes o últmo da de cada semestre, devem ser automatcamete cosderadas para o semestre segute, salvo a hpótese de ova delberação da sttução os termos da alíea "b", a ser tomada o decorrer do própro semestre, para vgorar o semestre subseqüete; f) as formações relatvas à opção pela prerrogatva de que se trata devem ser documetadas e matdas à dsposção do Baco Cetral do Brasl. 6º Para a apuração da parcela P CAM devem ser cosderadas as operações cotratadas que apresetem, a qualquer tempo, rsco cambal para a sttução. Art. 2º Para a apuração do valor dáro da parcela P CAM, bem como do lmte de exposção cambal de que trata a Resolução º 3.488, de 29 de agosto de 2007, defe-se como: I - Exposção comprada: a soma dos atvos que aumetam seu valor em moeda acoal e das posções passvas em strumetos faceros dervatvos que dmuem seu valor em moeda acoal, em fução de uma desvalorzação do valor da moeda acoal em relação à moeda estragera em que referecados; II - Exposção vedda: a soma das posções atvas em strumetos faceros dervatvos que dmuem seu valor em moeda acoal e dos passvos que aumetam seu valor em moeda acoal, em fução de uma desvalorzação do valor da moeda acoal em relação à moeda estragera em que referecados. 1º Os fluxos referecados em ouro e em moeda estragera devem ser marcados a mercado, pelo período remaescete de cada cotrato, tomado-se por base a estrutura temporal da taxa de juros referete à moeda objeto de egocação. 2º Os strumetos faceros dervatvos referecados em ouro, em moeda estragera ou em atvos sujetos à varação cambal devem ser apurados com base o motate do atvo objeto. 3º No caso de operações em aberto de cotratos de opções referecados em ouro, em moeda estragera ou em atvos sujetos à varação cambal, os cálculos pertetes a cada operação devem ser realzados separadamete e os seus resultados devem ser cluídos o cálculo da exposção líquda relatva ao atvo objeto do cotrato. 4º Para efeto da apuração do valor represetatvo das posções em opções, deve ser cosderada a varação do preço da opção em relação à varação do preço do atvo objeto (delta) multplcada pela quatdade de cotratos e pelo seu tamaho. 5º Os valores das posções detdas em decorrêca de aplcações em cotas de fudos de vestmeto devem ser tratados de forma cosstete: Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 6
I - Com base a composção proporcoal de suas carteras; ou vedda. II - Como posção em uma moeda, vedada a compesação com qualquer posção 6º Não tegram a base de cálculo as operações: I - Nas quas a sttução atue exclusvamete como termedadora, ão assumdo quasquer dretos ou obrgações para com as partes; da apuração. II - Vcedas até o da útl subseqüete, desde que lqudadas pela cotação do da 7º A metodologa de apuração das taxas utlzadas para a marcação a mercado das exposções em ouro, em moeda estragera e em atvos e passvos sujetos à varação cambal deve ser estabelecda com base em crtéros cosstetes e passíves de verfcação, em cosoâca com as ormas em vgor. Art. 3º O valor correspodete a partcpações, em bases percetuas, de vestmetos estrageros o patrmôo de sttuções faceras e demas sttuções autorzadas a fucoar pelo Baco Cetral do Brasl pode ser cosderado, total ou parcalmete, como posção vedda em moeda estragera, desde que exsta exposção líquda comprada em valor equvalete ou superor. 1º A posção vedda de que trata o caput pode ser composta por uma ou mas moedas estrageras, a crtéro da sttução. 2º A opção pela prerrogatva de que trata o caput deve ser delberada em reuão do coselho de admstração, quado houver, ou da dretora da sttução, com a defção do percetual do vestmeto a ser cosderado como posção vedda, o respectvo percetual de partcpação de cada moeda e a data de íco de vgêca da referda defção. 3º A opção pela prerrogatva de que trata o caput ão poderá ser alterada ates do prmero balaço semestral segute à sua delberação. 4º A base percetual e a composção de moedas da posção vedda referdas este artgo, vgetes o últmo da de cada semestre, devem ser automatcamete cosderadas para o semestre segute, salvo a hpótese de ova delberação da sttução os termos do 2º, a ser tomada o decorrer do própro semestre, para vgorar o semestre subseqüete. 5º As formações relatvas à opção pela prerrogatva de que trata o caput devem ser documetadas e matdas à dsposção do Baco Cetral do Brasl. Art. 4º A posção vedda em moeda estragera realzada com o objetvo de proporcoar hedge para a partcpação em vestmetos o exteror de sttuções faceras e demas sttuções autorzadas a fucoar pelo Baco Cetral do Brasl poderá cosderar o valor ecessáro para proporcoar a efetva proteção da referda posção comprada em moeda estragera, clusve computado-se os efetos fscas, para fs da apuração da parcela P CAM. Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 7
1 Os parâmetros para a determação do valor da proteção de que trata o caput devem ser documetados e estabelecdos com base em crtéros cosstetes com a estratéga de hedge adotada. 2 A opção pela prerrogatva de que trata o caput deve ser delberada em reuão do coselho de admstração, quado for o caso, ou da dretora da sttução, observado que ão poderá ser alterada ates do prmero balaço semestral que se segur à sua delberação. 3º As formações relatvas à opção pela prerrogatva de que trata o caput devem ser documetadas e matdas à dsposção do Baco Cetral do Brasl. Art. 5º Deve ser ecamhado ao Departameto de Motorameto do Sstema Facero e de Gestão da Iformação (DESIG), do Baco Cetral do Brasl, a forma por ele estabelecda, relatóro detalhado a apuração da parcela P CAM. 1º Cabe à sttução do coglomerado resposável pela remessa de formações cotábes ao Baco Cetral do Brasl a apuração cosoldada da parcela P CAM. 2º As sttuções devem mater à dsposção do Baco Cetral do Brasl, pelo prazo de cco aos, as formações utlzadas para a apuração dára da parcela P CAM, assm como a metodologa utlzada para apuração do valor de mercado das respectvas operações. Art. 6 Fcam matdos, o Plao Cotábl das Isttuções do Sstema Facero Nacoal - Cosf, os títulos cotábes 3.0.9.97.00-4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXIGIDO PARA COBERTURA DO RISCO DE MERCADO e 9.0.9.97.00-6 - EXIGÊNCIA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA COBERTURA DO RISCO DE MERCADO para o regstro do valor apurado para a PCAM os balacetes mesas e balaços. Art. 7º Esta Crcular etra em vgor a data de sua publcação, produzdo efetos a partr de 1º de julho de 2008, quado fcará revogada a Crcular º 3.367, de 12 de setembro de 2007. Brasíla, 25 de juho de 2008. Alexadre Atoo Tomb Dretor Este texto ão substtu o publcado o DOU e o Ssbace. Crcular º 3.389, de 25 de juho de 2008 8