NÚMEROS COMPLEXOS NA GEOMETRIA MARCIO COHEN COLÉGIO PONTO DE ENSINO marciocohen@superig.com.br

Documentos relacionados
1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

AB AC BC. k PQ PR QR AULA 1 - GEOMETRIA PLANA CONCEITOS BÁSICOS SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS. Triângulos isósceles

TRIGONOMETRIA. A trigonometria é uma parte importante da Matemática. Começaremos lembrando as relações trigonométricas num triângulo retângulo.

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada

PROCESSO SELETIVO/2006 RESOLUÇÃO 1. Braz Moura Freitas, Margareth da Silva Alves, Olímpio Hiroshi Miyagaki, Rosane Soares Moreira Viana.

, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]

Semelhança e áreas 1,5

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B.

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEICÃO GOUVEIA.

MÓDULO 25. Geometria Plana I. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FASE 1 DO VESTIBULAR DA UFBA/UFRB-2007 POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEIÇÃO GOUVEIA

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp

Módulo de Leis dos Senos e dos Cossenos. Leis dos Senos e dos Cossenos. 1 a série E.M.

REVISÃO Lista 12 Geometria Analítica., então r e s são coincidentes., então r e s são perpendiculares.

Aula 4 Ângulos em uma Circunferência

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

11

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

COLÉGIO NAVAL 2016 (1º dia)

Algumas Demonstrações Geométricas

xy 1 + x 2 y + x 1 y 2 x 2 y 1 x 1 y xy 2 = 0 (y 1 y 2 ) x + (x 2 x 1 ) y + (x 1 y 2 x 2 y 1 ) = 0

Resolução: a) o menor valor possível para a razão r ; b) o valor do décimo oitavo termo da PA, para a condição do item a.

Geometria com Números Complexos

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST VESTIBULAR a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

Seu pé direito nas melhores faculdades

Uma roda gigante tem 10m de raio e possui 12 assentos, igualmente espaçados, e gira no sentido horário.

XXVIII OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO

Relações em triângulos retângulos semelhantes

Universidade Federal da Bahia

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

Gabarito - Matemática Grupo G

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

1 Fórmulas de Newton-Cotes

GABARITO IME DISCURSIVAS 2017/2018 MATEMÁTICA

Matemática Fascículo 02 Manoel Benedito Rodrigues

Apostila De Matemática GEOMETRIA: REVISÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL, PRISMAS E PIRÂMIDES

Questão 02. Determine o valor da excentricidade da cônica dada pela equação. Questão 03

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno:

NOME :... NÚMERO :... TURMA :...

Prof.(s): Judson Santos - Luciano Santos 1º S I M U L A D O ITA/IME

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é,

CONCURSO DE SELEÇÃO 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CONJUNTOS NUMÉRICOS Símbolos Matemáticos

Nº de infrações de 1 a 3 de 4 a 6 de 7 a 9 de 10 a 12 de 13 a 15 maior ou igual a 16

MAT 240- Lista de Exercícios. 1. Dado o ABC, seja G o baricentro deste triângulo e M o ponto médio do lado BC. Prove que AG = 2GM.

BANCO DE EXERCÍCIOS - 24 HORAS

RACIOCÍNIO LÓGICO Simplificado

COMENTÁRIO DA PROVA DE MATEMÁTICA

ACADEMIA DA FORÇA AÉREA PROVA DE MATEMÁTICA 2000

Aula 12 Áreas de Superfícies Planas

PONTO MÉDIO LEMBRA? OUTRO PONTO MÉDIO! DOIS PONTOS MÉDIOS LEMBRAM? BASE MÉDIA! Cícero Thiago Magalhães

4 π. 8 π Considere a função real f, definida por f(x) = 2 x e duas circunferência C 1 e C 2, centradas na origem.

CPV O cursinho que mais aprova na GV

Geometria. Goiânia, de de Data de Devolução: 24/05/2016 Aluno (a): Série: 9º Ano Turma: 04 Lista Semanal Matemática

Como a x > 0 para todo x real, segue que: a x = y y 1. Sendo f -1 a inversa de f, tem-se que f -1 (y)= log a ( y y 1 )

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT ALGEBRA LINEAR I-A PROF.: GLÓRIA MÁRCIA

a, pois dois vértices desse triângulo são pontos

1 Assinale a alternativa verdadeira: a) < <

São possíveis ladrilhamentos com um único molde na forma de qualquer quadrilátero, de alguns tipos de pentágonos irregulares, etc.

IME MATEMÁTICA. Questão 01. Calcule o número natural n que torna o determinante abaixo igual a 5. Resolução:

"Bem-vindos ao melhor ano de suas vidas #2018"

Seu pé direito nas melhores faculdades

Regras. Resumo do Jogo Resumo do Jogo. Conteúdo. Conteúdo. Objetivo FRENTE do Jogo

Geometria Analítica Plana.

1. Prove a chamada identidade de Lagrange. u 1,u 3 u 2,u 3. u 1 u 2,u 3 u 4 = u 1,u 4 u 2,u 4. onde u 1,u 2,u 3 e u 4 são vetores em R 3.

É permitida a reprodução parcial ou total deste Caderno de Provas apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte. VESTIBULAR.

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Matemática

Módulo de Geometria Anaĺıtica 1. Coordenadas, Distâncias e Razões de Segmentos no Plano Cartesiano. 3 a série E.M.

Gabarito CN Solução: 1ª Solução: 2ª Solução:

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

Lista 5: Geometria Analítica

Exercícios. setor Aula 25

Módulo Elementos Básicos de Geometria Plana - Parte 3. Paralelogramos Especiais. 8 ano E.F. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA

Cálculo III-A Módulo 8

Física 1 Capítulo 3 2. Acelerado v aumenta com o tempo. Se progressivo ( v positivo ) a m positiva Se retrógrado ( v negativo ) a m negativa

OBJETIVOS: Definir área de figuras geométricas. Calcular a área de figuras geométricas básicas, triângulos e paralelogramos.

QUESTÃO 01 Seja f : R R uma função definida pela sentença f(x) = 3 0,5 x. A respeito desta função considere as seguintes afirmativas:

Matemática B Superintensivo

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é ) A área total bordada com a cor mostarda é ( ) cm 2 = 9100 cm 2

VETORES. Com as noções apresentadas, é possível, de maneira simplificada, conceituar-se o

se vai Devagar Devagar se vai longe longe...

MA Sejam a e b esses números naturais: (a + b) 3 (a 3 + b 3 ) = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3 a 3 b 3 = = 3a 2 b + 3ab 2 = 3ab (a + b)

Recordando produtos notáveis

Matemática A - 10 o Ano Ficha de Trabalho

O conhecimento é a nossa propaganda.

MATRIZES. 1) (CEFET) Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, respectivamente, então o produto A.B.C. (a) é matriz do tipo 4 x 2

3 : b.. ( ) é igual a: sen. Exponenciação e Logarítmos - PROF HELANO 15/06/15 < 4. 1) Para que valores reais se verifica a sentença

Cálculo de Limites. Sumário

Conceitos e fórmulas

Universidade Federal do Rio de Janeiro INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Métodos Matemáticos

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

Transcrição:

NÚMEROS COMPLEXOS NA GEOMETRIA MARCIO COHEN COLÉGIO PONTO DE ENSINO mrciocohen@superigcomr + = EQUAÇÃO DA RETA: k cte (onde k e cte têm seus significdos geométricos evidencidos n demonstrção ixo) Sej um complexo perpendiculr ret r, e p o rel tl que p r r p p p p + = + = p OBSERVAÇÕES: (i) A ret pssndo por dois complexos e tem direção -, de modo que podemos tomr = ( ) i (ii) Note que um ret perpendiculr r é d form (trocndo por i ) k = cte' (iii) N prátic, ddos pontos, determin-se k e então sustitui-se um ponto qulquer d ret e encontr-se cte LEMAS IMPORTANTES: CORDA NO CÍRCULO UNITÁRIO: + = + Se e são tis que = =, então : Como = = : ( ) i ( ) i k = = = = ( ) ( i) ( ) ( i) E, r cte = + = + Os: Fendo =, otém-se equção d tngente circunferênci em = ) + DIVISÃO DE SEGMENTO NUMA RAZÃO t DADA: ( t t =, pois são vetores de mesm direção e mesmo módulo (um) t t Isolndo, otemos expressão cim 3 PONTO MÉDIO DE UM ARCO DO CÍRCULO UNITÁRIO: = ± o o ng < o, o >= ng < o, o > rg = rg o o t O - t Como e têm tmém o módulo (um), eles são iguis: = = = ±

3 PONTOS NOTÁVEIS: + + c 3 BARICENTRO G de um c: G = 3 + + c + c + c + Bst oservr que G = = + = + = c +, de form 3 3 3 3 3 3 3 que G está ns três medins 3 ORTOCENTRO H de um c inscrito no círculo unitário: H = + + c c : + c = + c Perpendiculr s c: c = cte' c Altur por : s cte' = c = Trocndo com, otém-se ltur h, e dí o sistem: h h c : c = c : c = Multiplicndo primeir por, segund por e sutrindo: ( ) = ( ) c ( ) Dividindo por otém-se H (não é difícil concluir que H hc ) 33 INCENTRO I de um D c inscrito no círculo unitário: I = c c c c c Inicilmente, note que podemos escolher,, c de modo que os pontos médios interiores tenhm sempre o sinl de menos como n figur Equções ds issetries: : c = c : c = c Resolvendo, I = c = ( c + c + ) c : c = c 4 QUADRILÁTEROS INSCRITÍVEIS: Os complexos,, c, d são vértices (ness ordem) de um ( d ) ( d c) qudrilátero inscritível se e somente se R+ ( ) ( c) cd inscritível ng < d > + ng < cd >= π d c d c rg + rg = π (mod π ) d c d c ( d ) ( c) rg = π (modπ ) R d c ( ) ( d c) Os: Mis importnte do que o resultdo é noção de como podemos trtr ângulos de form simples usndo complexos! Note que identiddes como rg = rg, permitem otermos lgums expressões equivlentes

5 ÁREA DE POLÍGONO CONVEXO de vértices,,, n : = Im{ + + + } (Os: vértices nesse item são sempre tomdos no sentido nti-horário) S 3 n LEMA: O triângulo de vértices o,, tem áre S = sen( θ θ ) = Im{ } Se origem o for interior o polígono, ligndo- os vértices e somndo otemos expressão cim Se esse não for o cso, st fer um trnslção (que preserv áres) que o coloque origem dentro do polígono e notr que expressão nterior não mud se trocrmos por + w (pois R pr todo k, e w w R ), de modo que fórmul continu vlendo k + k 6 EXERCÍCIOS TRADICIONAIS: (PTOLOMEU) Ddos 4 pontos A, B, C, D no plno, tem-se AB CD + BC DA AC BD, com iguldde se e somente se os pontos são cocíclicos (no sentido horário ou nti-horário) (CARACTERIZAÇÃO DE TRIÂNGULOS EQUILÁTEROS) Os complexos,, c são vértices de um triângulo equilátero sse + w + w c = ou + w + wc =, onde w é um ri cúic d unidde 3 (RETA DE SIMPSON) Mostre que os pés ds perpendiculres trçds de um ponto D um triângulo ABC são colineres sse D está no circuncírculo de ABC 4 (CÍRCULO DOS 9 PONTOS) Ddo um triângulo ABC, mostre que os pés ds 3 lturs, os pontos médios dos ldos e os pontos médios dos segmentos que unem o ortocentro cd um dos vértices pertencem um mesmo círculo (Sugestão: Colocndo o circuncentro n origem, tente mostrr que esses 9 pontos equidistm do ponto (++c)/) 5 (RETA DE EULER) O circuncentro, o ricentro, o ortocentro e o centro do círculo dos 9 pontos de um triângulo são sempre colineres 6 (FEUERBACH) O círculo dos 9 pontos de um triângulo é tngente o seu incírculo (Os: Nesse exercício e no próximo deve ser necessário encontrr um expressão explícit pr o inrio) 7 (MORLEY) As interseções dos pres djcentes de trissetries (cevins que dividem o ângulo em 3 prtes iguis) de um triângulo ritrário formm um triângulo equilátero 8 Sejm R e r o circunrio e o inrio de um triângulo ABC, e d distânci entre o centro desses dois círculos Mostre que d = R( R r) 9 (IME) Sej ABC um tringulo e P, Q, R s interseções ds tngentes o circuncírculo nos vértices com s extensões dos respectivos ldos opostos Mostre que os pontos P, Q, R são colineres (MOSCOU) Cd ldo de um polígono é extendido de dus vees o seu comprimento em um de sus ponts seguindo sempre direção nti-horári Mostre que se o polígono formdo pelos vértices desss extensões é regulr então o polígono originl tmém é 7 PROBLEMAS OLÍMPICOS: (MOP) Sej H o ortocentro do triângulo ABC O círculo de diâmetro CH intercept os ldos BC e AC nos pontos P e Q respectivmente Mostre que s tngentes esse círculo nos pontos P e Q interceptm-se no ponto médio de AB 3

(IMO-3) Considere um qudrilátero ABCD inscritível Os pés d perpendiculr por D às rets AB, BC, CA são P, Q, R respectivmente Mostre que ret AC e s issetries dos ângulos ABC e CDA são concorrentes sse RP=RQ 3 (IMO-) Sej BC um diâmetro de um círculo de centro O, e A um ponto n circunferênci tl que AOC > 6 A cord EF é meditri de AO, e D é o ponto médio do menor rco AB Sej J o ponto de interseção de AC com ret prlel AD pssndo por O Mostre que J é incentro do triângulo CEF 4 (EUREKA) Considere um qudrdo MNPQ interior um qudrdo ABCD como ilustrdo n figur nex Demonstre relção entre áres S + S 3 = S + S 4 D S 4 P S Q S 3 N M S A C B 5 (IMO-) A A A 3 é um triângulo gudo O pé d ltur de A i é K i e o incírculo τ toc o ldo oposto A i em L i A ret K K é refletid n ret L L Anlogmente, s rets K K 3 e K 3 K são refletids ns rets L L 3 e L 3 L respectivmente Mostre que esss três novs rets formm um triângulo inscrito no círculo τ 6 (BANCO IMO) Sej ABC um triângulo tl que ACB = ABC Sej D o ponto do ldo BC tl que CD = BD Prolong-se o segmento AD té um ponto E tl que AD = DE Mostre que ECB + 8 = EBC 7 (EUREKA) Dd um circunferênci Γ, trce s tngentes el por um ponto exterior, A, tocndo- em M e N Trce ret r pssndo por A e tocndo Γ em B e C Se D é o ponto médio de MN, prove que MN é issetri de BDC 8 (PUTNAM-3) Sej ABC um triângulo equilátero com circuncentro O Mostre que pr todo ponto P interior o circuncírculo existe um triângulo de ldos PA, PB,PC e áre desse triângulo depende pens de PO 9 (BANCO IMO) Sej ABCD um qudrilátero convexo com AB não prlelo CD, e sej X interior ABCD tl que ADX = BCX < 9 e DAX = CBX < 9 Se Y é o ponto de interseção ds meditries de AB e CD, mostre que AYB = ADX (OBM) Sej ABCD um losngo Sejm E, F, G e H pontos sore os ldos AB, BC, CD e DA, respectivmente, e tis que s rets EF e GH são tngentes à circunferênci inscrit no losngo Prove que s rets EH e FG são prlels 8 ANEXO Os números complexos são um form eficiente de representr pontos no plno A cd ponto (,) ssocimos o complexo = + i, como ilustrdo n figur ixo Im() r = +i (,) Form Trigonométric: = rcisθ ( = r cosθ + i rsenθ) r = + θ = rctn ( módulo) (rgumento) θ Re() Esse números podem ser operdos conforme s regrs trdicionis de álger, usndo-se iguldde i = sempre que possível 4

PROPRIEDADES BÁSICAS: Sejm = + i = rcis θ, = + i = rcisθ (i) = r rcis( θ + θ) (ii) ng <, >= rg (PRG E (iii) r = = (onde = i é denomindo conjugdo de ) (iv) + + (com iguldde sse R ) / n / n θ + kπ (v) = r cis, k =,,, n n Demonstrções: Em (i), st multiplicr e usr s expressões pr sen(x + y) e cós(x + y) Em (ii), olhe pr fórmul trigonométric Amos os ldos vlem θ θ (iv) é equivlente desiguldde de Cuchy-Schwr E (v) si do fto de que dois complexos são iguis n form trigonométric sse tem mesmo módulo e mesmo rgumento módulo E A firmção (i) ilustr que girr um complexo de um ângulo θ equivle multiplicá-lo por cis ( θ ) El mostr principl vntgem de usrmos complexos n geometri, que é possiilidde de crcterirmos ângulos entre rets trvés de simples divisões/multiplicções n Um importnte corolário de (v) é que s ríes d equção = são os vértices do n-ágono regulr inscrito no círculo unitário EXERCÍCIOS DO ANEXO: Se,,, n são números complexos, então + + + n + + n é rel sse =, e é imginário puro sse + = 3 + = 9 REFERÊNCIAS (i) Aplicções dos números complexos à geometri, Revist Eurek 6 Edmilson Mott (ii) Complex numers in geometry, Berkley Mth Circle Zvedelin Stnkov Frenkel (iii) Bnco de prolems: http://wwwklvdemoncouk (iv) Complex numers & Geometry, The Mthemticl Assocition of Americ Ling Shin Hhn, 994 5