Planear a avaliação. Recolher evidência usando diversos métodos. Interpretar a evidência fazendo inferências.

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3 11.1 Inrodução "... A ao longo da realização de unidades didácicas e, numa escala mais ampla, ao avaliação é um processo regulador da aprendizagem que envolve planeameno, recolha de informação, inerpreação de resulados e omada de decisões (NCTM, 1998).Ese processo decorre no dia-a-dia do professor, longo de cada ano e aé de cada ciclo de escolaridade (Figura 26} Esabelecer objecivos -- /.. -- Tomar Agir ::. Figura 26 -Momenos principais do processo de aval iação, segundo o NCTM Planear a avaliação decisões Recolher evidência usando diversos méodos.. / - -=e (1998) Inerprear a evidência fazendo inferências... = rr:;:c'... -= A avaliação consiui uma verene essencial do sisema educaivo, endo conhecido uma ransformação muio fore nas úlimas décadas. De um papel -:e eminenemene classificaivo e selecivo (função social), em evoluído cada -=- vez mais para um papel regulador e formaivo (função pedagógica da -::e avaliação). -=- A avaliação começa sempre com a definição do que se preende avaliar e dos -=-J respecivos propósios. No nosso caso, os objecivos que se preendem avaliar -::e são os do currículo de Maemáica do 10 ciclo do ensino básico, ou seja, o conhecimeno, a compreensão e a capacidade de uilização dos conceios e processos maemáicos dos alunos e o modo como eles encaram a Maemáica e se relacionam com esa área disciplinar. No enano, é necessário er-se ::e presene que nese nível de escolaridade a avaliação não deve ser feia de... -::e,.,e 225

4 modo comparimenado, por áreas disciplinares, mas sim respeiando a naureza essencialmene inerdisciplinar do currículo. Os propósios da avaliação variam com os seus desinaários e o que preendem fazer com ela. Os professores precisam da avaliação para planear a sua acividade, ano com o conjuno da classe, como no que se refere a cada aluno. Os alunos precisam de saber se esão no' caminho cero ou precisam de alerar o seu modo de esudo para aingir os objecivos de aprendizagem que deles se espera. As famílias necessiam da avaliação para saber como é que as suas crianças esão a progredir na escola. As auoridades educaivas e a opinião pública em geral esão ambém ineressadas em conhecer o desempenho escolar dos alunos. Os diferenes propósios da avaliação enconram-se claramene consagrados na legislação poruguesa (Quadro LIlI): Quadro LIlI - Finalidades da avaliação no ensino básico Enquano elemeno regulador da práica educaiva, a avaliação em carácer sisemáico e conínuo, permiindo: a) Deerminar as diversas componenes do processo de ensino e de aprendizagem, nomeadamene a selecção dos méodos e dos recursos educaivos, as adapações curriculares e as resposas às necessidades educaivas especiais dos alunos; b) Orienar a inervenção do professor na sua relação com os alunos, com os ouros professores e com os encarregados de educação; c) Auxiliar os alunos a formular, ou reformular, decisões que possam influir, posiivamene, na promoção e consolidação do seu próprio processo educaivo; d) Melhorar a qualidade do sisema educaivo, aravés da inrodução de alerações curriculares ou de procedimenos que se afigurem necessários. (Despacho Normaivo n 98-N92, de 20 de Junho) Os diferenes objecivos que se preendem avaliar e os diferenes propósios da avaliação requerem o uso de diversos insrumenos e esraégias por pare do professor. É o que abordamos nese Capíulo, mais adiane, endo por referência o 1 ciclo do ensino básico. Mas, anes, discuimos alguns conceios fundamenais relaivos à avaliação. 226

5 .' 11.2 Conceios fundamenais Os diversos ipos de avaliação.'.' Como referimos, em Maemáica avalia-se o modo como os alunos aingem os objecivos curriculares (conhecimenos, capacidades, aiudes e valores) com diversos propósios. Cada um deses propósios dá origem a um ipo diferene de avaliação, sendo os principais a avaliação diagnósica, formaiva e sumaíva. O sisema educaivo poruguês prevê ainda a exisência de avaliação aferida e especializada'. A avaliação diagnósica desina-se a verificar se um aluno em os prérequisios necessários para iniciar o esudo de deerminado assuno. Realizase, em geral, no início do esudo de uma nova unidade. Pode envolver uma discussão oral, em que o professor procura conhecer o que os alunos sabem acerca de um cero assuno ou pode ser feia aravés de um insrumeno escrio, como uma pequena ficha de rabalho". A avaliação formaiva em por objecivo verificar o progresso dos alunos face a diversos objecivos curriculares, proporcionando informação ao professor e ao aluno sobre os aspecos que precisam de maior aenção para se conseguirem os resulados preendidos. Realiza-se de modo coninuado, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, sendo formalizada no final do período. A avaliação sumaiva efecua um julgameno sobre as aquisições dos alunos. Realiza-se no ermo de um período, de um ano escolar ou de um ciclo de esudos e o seu resulado, muias vezes,deermina se o aluno pode prosseguir esudos num dado domínio ou as suas possibilidades de colocação no mercado de rabalho. O resulado desa avaliação pode raduzir-se numa menção qualiaiva ou num valor numérico que siua o aluno numa deerminada escala). A avaliação aferida, em por objecivo proporcionar informação aos responsáveis educaivos sobre o desempenho dos alunos nas diversas escolas que compõem o sisema educaivo. A avaliação especializada serve para analisar casos de alunos que evidenciem necessidades educaivas especiais, raduzindo-se numa programação de acividades individualizadas. I Para uma descrição pormenorizada do sisema de avaliação em vigor em Porugal, pode-se consular Neves. Campos, Conceição e Alaiz (1992)., O uso da avaliação diagnõsrica no ensino da Maemáica é considerado, por exemplo, por Oliveira e Pereiral 1993). ] Em Porugal, nos 2" e 30 ciclos do ensino básico, usase a escala de I a 5; no ensino secundário e superior, a escala de Oa 20. NOUlfOS países são correnes ouros ipos de escalas. É imporane er presene que avaliar e classificar são operações muio diferenes. A avaliação implica uma inerpreação sobre os objecivos que foram ou não aingidos e uma omada de decisão com visa ao fuuro. A cl}fi.(;<lção é.uma medição. Tal como no caso dos comprimenos ou das áreas, ela fornece um valor numérico que represena um simples pono de 227

6 uma escala unidimensional. Não envolve a realização de qualquer inerpreação. O faco de um aluno esar, por exemplo, no pono médio dessa escala pode significar muias coisas em relação ao que sabe e ao que não sabe. Além disso, a aribuição dessa classificação pode abrir ou fechar poras ao aluno mas não envolve, só por si, a omada de quaisquer decisões relaivamene à aprendizagem. No ensino básico poruguês, o principal ipo de avaliação é a formaiva. O seu propósio fundamenal é ajudar os alunos a aprender, não é compará-los enre si. A qualidade das aprendizagens resula sobreudo das decisões omadas pelos professores. Por isso, a avaliação deve informá-los acerca dos progressos dos alunos e ajudar a deerminar acividades a realizar com cada um individualmene e com oda a classe. Os alunos devem ambém er uma paricipação aciva no processo de avaliação, paricipando na análise dos resulados e omando decisões com visa a melhorar a sua aprendizagem (ver Quadro LIV). As suas famílias ambém êm ineresse em saber que progressos é que eles esão a fazer ano no dia-a-dia como em relação aos objecivos gerais. Por isso, os resulados da avaliação devem ser-lhes comunicados com clareza. Quadro LIV - Orienações para a avaliação A avaliação... erá de cenrar-se na evolução dos percursos escolares aravés da omada de consciência parilhada enre o professor e o aluno, das múliplas compeências, poencialidades e moivações manifesadas e desenvolvidas, diariamene, nas diversas áreas que o programa inegra. Programa do 10 ciclo do ensino básico, Minisério da Educação (1990) Principias sobre a avaliação: Um problema que se coloca a odo o professor é o de deerminar o lugar que a avaliação deve assumir na sua práica leciva. A avaliação é algo que se faz só no final do período, de vez em quando, ou a odo o momeno? Os alunos devem saber que esão consanemene a ser avaliados ou er a noção que exisemmomenos específicos dedicados à avaliação? Para responder a esas quesões êm sido formulados princípios sobre a avaliação. O Quadro LV mosra diversos princípios adequados para ese nível de ensino. 228

7 '. I Quadro LV - Princípios relaivos à avaliação dos alunos do 1, Congruência curricular. 10 ciclo do ensino básico 2. Inegração no processo de ensino-aprendizagem. 3. Diversificação de formas e insrumenos. 4. Predominância do propósio formaivo da avaliação. 5. Naureza consruiva. 6. Transparência. o princípio da congruência curricular indica que a avaliação deve cobrir de modo equilibrado odos os objecivos curriculares, incluindo conhecimenos, capacidades, aiudes e valores. Em paricular, a avaliação deve incluir odos os ópicos de Maemáica e odos os níveis de objecivos do currículo, Para além dos objecivos curriculares que se referem especificamene à Maemáica, a avaliação deve er em cona os objecivos gerais do currículo dese nível de ensino. Na verdade, a ausência de coberura de alguns dos objecivos ou o seu raameno desequilibrado conduz a uma disorção do currículo, prejudicando desse modo a aprendizagem dos alunos. I).). ai '.J.....' A avaliação deve ser visa como pare inegrane do processo de ensino-aprendizagem. Ensino e avaliação devem ser encarados, assim, como componenes de um mesmo sisema e não como sisemas independenes. Isso não significa que não possam haver arefas mais orienadas para a recolha de informações para a avaliação. Pelo conrário, significa que os alunos ambém aprendem ao realizarem essas arefas e que ao longo de odo o seu rabalho o professor recolhe informação úil ano para a avaliação dos alunos como dos seus méodos de ensino. o princípio da diversificação de formas e insrumenos indica que o professor não se deve limiar a uma ou duas formas de avaliação. Sendo diversos os objecivos curriculares a avaliar e diversos os modos como os alunos podem evidenciar os seus conhecimenos, capacidades e aiudes e valores, diversas êm ambém de ser as formas e insrumenos de avaliação. A legislação poruguesa esabelece o princípio da predominância do propósio formaivo da avaliação no ensino básico. Na verdade, o principal propósio da avaliação deve ser sempre o de melhorar a aprendizagem e, por isso, esa função deve sobrepor-se a odas as ouras. la 229..

8 A avaliação deve ser consruiva. Ou seja, deve desenrolar-se num clima consruivo e de confiança e não num clima de receio. O aluno não deve senir-se em perigo porque comeeu um erro ou o professor deecou o seu desconhecimeno de um dado conceio. Pelo conrário, os erros e as dificuldades dos alunos devem ser encarados por odos como algo naural, que pode servir de pono de parida para novas aprendizagens. Finalmene, a avaliação deve ser ransparene. Dese modo, a avaliação deve começar com o esabelecimeno de objecivos de aprendizagem claros. O professor deve dar a conhecer aos alunos a apreciação que faz do seu rabalho, muio em especial quando se raa de arefas em que o cunho avaliaivo é mais fore. Tano os alunos como as farrulias devem conhecer os objecivos definidos pelo professor e saber que evidência ele usa para omar decisões acerca da aprendizagem dos alunos Práicas a eviar A perspeciva aqui apresenada sobre a avaliação nem sempre é a que informa as práicas dos professores. Isso é compreensível porque, como referimos, as próprias perspecivas relaivas a ese domínio na comunidade educaiva (e a legislação correspondene) êm ido uma assinalável evolução nas úlimas décadas. Assim, a avaliação é ainda frequenemene idenificada com a avaliação sumaiva, ignorando-se o papel da avaliação diagnósica e da avaliação formaiva. Os conceios de avaliação diagnósicae formaiva são relaivamene recenes. Emergiram há muio pouco empo, ajudando a clarificar o papel pedagógico da avaliação. Do mesmo modo, a avaliação é muias vezes idenificada com classificação. Mas, como vimos, reduzir a avaliação à aribuição de uma noa é ignorar o que há demais imporane nese processo. A preocupação com as classificações leva ambém muias vezes os professores a privilegiar as compeências que mais facilmene podem ser medidas e os insrumenos que proporcionam melhores meios de regiso. São as arefas mais esruuradas, que correspondem apenas a uma pequena pare dos objecivos curriculares - no caso da Maemáica, as compeências de cálculo e o conhecimeno de erminologia - que se usam para avaliar os alunos, sobreudo na forma de fichas e eses escrios. Se o professor insisir em classificar os rabalhos, indicando as resposas ceras (normalmene com um C avermelho) e erradas, e não der um feedback mais pormenorizado aos alunos, eses são levados a ineriorizar a noção que 230

9 i II ".. I I.., o imporane é ober "ceros", muios de preferência, para pôr no seu dossier. A aprendizagem deixa de ser uma acividade com valor em si mesma, para passar a ser visa como um jogo cujo objecivo é a angariação de "ceros". Para ceros professores, a avaliação consiui um argumeno de pressão sobre os alunos. A ameaça de dar uma má noa consiui, enão, um processo de procurar levar os alunos a melhorar o seu desempenho. O problema é que os alunos são levados a idenificar a avaliação com a noa e a considerar que só vale a pena aprender um assuno se isso rouxer a perspeciva de uma boa noa... A avaliação, ambém aqui, deixa de ser visa como um meio necessário para aingir ceros fins (em úlima análise, para melhorar a qualidade das aprendizagens) e acaba por omar-se, perversamene, um fim em si mesma. Sendo levado a sério, o rabalho de avaliação pode facilmene ocupar muio empo e muia energia aos professores. A elaboração de fichas, eses e grelhas, a correcção de: relaórios e a sisemaização de regisos de observação dos alunos podem omar-se num fardo pesadíssimo, ocupando empo que com vanagem poderia ser dedicado à consrução de maeriais visando direcamene a aprendizagem. A dificuldade em gerir oda uma panóplia de insrumenos e regisos pode levar o professor a cair no exremo oposo e considerar que a avaliação, ao fim e ao cabo, não é muio imporane, podendo ser feia apenas quando é ineviável (por exemplo, no fim do ano lecivo) e de modo essencialmene inuiivo., São dois exremos igualmene criicáveis. Na verdade, a avaliação não deve assumir um peso de al modo esmagador que arapalhe o processo de planificação e condução da práica leciva nem deve ser encarada como um elemeno dispensável do rabalho do professor Formas e insrumenos de avaliação Nesa secção passamos em revisa as principais formas e insrumenos de, Ouras sugesões respeianes a formas e insrumenos avaliação que o professor do 10 ciclo pode usar para avaliar a progressão dos de avaliação podem enconseus alunos", rar-se em Pais e Moneiro (1996) e Valadares e Graça (1998). 231

10 ..._--=._= =--- 1 I Fichas de rabalho As fichas de rabalho consiuem um maerial de ensino muio usado pelos professores e servem igualmene como insrumeno de avaliação. As fichas podem er uma naureza muio diversa, conendo exercícios, quesões de resposa abera, frases para complear, problemas e arefas de invesigação. Traa-se de um insrumeno de avaliação esruurado que é usado predominanemene em rabalho individual: cada aluno recebe uma ficha e deve devolvê-la ao professor com as suas resposas. As fichas, podendo coner quesões de diversos ipos, permiem avaliar diversos ipos de objecivos como a aquisição de conhecimenos, ao nível dos conceios, das compeências de cálculo e da resolução de problemas. No enano, êm ceras limiações. Por exemplo, não se presam a avaliar objecivos como a capacidade de raciocínio, as aiudes e os valores. Também não se presam a avaliar a capacidade de realizar cálculos com o apoio de ouro parceiro ou de idenificar conceios em siuações do dia-a-dia (uma ficha, mesmo ilusrada, é sempre uma represenação escria e não uma siuação real) Composições, relaórios e ouras produções escrias As composições, pequenos relaórios e ouras produções escrias (como carazes, ransparências, modelos, ec.) são arefas que consiuem meios de aprendizagem mas que ambém servem de insrumenos de avaliação. Numa composição o aluno.pode relaar um aconecimeno ou explicar e fundamenar uma ideia. Um relaório serve para descrever como foi realizado um cero rabalho - por exemplo, um problema, uma invesigação ou um projeco. A parir do 3 ano de escolaridade, os alunos já dominam o suficiene da língua maerna para realizar ese ipo de produções. Se forem assumidas como produções auênicas, em que os alunos invesem o melhor dos seus conhecimenos e das suas capacidades, são um excelene meio de evidenciar o. que sabem, do que são capazes e de promover a sua reflexão críica. Os alunos devem, por isso, ser encorajados a não limiar as suas produções escrias ao simples resumo ou reprodução de exos já exisenes. As composições e os relaórios podem ser usados ano em rabalho de grupo como individual. Se o rabalho a que respeia o relaório foi realizado em grupo, convém, por coerência, que o relaório seja ainda feio em grupo, uma vez que ele deve ser encarado como pare inegrane do rabalho. Em qualquer caso, o professor deve dar sempre o seu feedback relaivamene ao rabalho 232

11 I realizado pelos alunos, escrevendo comenários pormenorizados, com apreciações dos ponos fores e dos ponos fracos e, se for caso disso, com sugesões relaivamene a rabalhos fuuros. Eses insrumenos são paricularmene adapados para avaliar a aquisição de conhecimenos e, principalmene, a capacidade de os aplicar em novas siuações. São reveladores das capacidades de comunicação escria, de invesigação e de sínese dos alunos. Dão ambém pisas imporanes para o conhecimeno das aiudes e valores, nomeadamene o seu goso pela pesquisa, a persisência e senido de responsabilidade. Assumem um cunho claramene inerdisciplinar, fazendo inervir a Maemáica e a língua maerna e, evenualmene, ouras áreas do currículo. As produções escrias êm ambém as suas limiações. Por exemplo, não servem para avaliar a capacidade de cálculo, nem a aquisição de muios conceios. É preciso er em cona que ceras capacidades que os alunos possuem não são, por vezes, reveladas dadas as suas dificuldades de expressão na língua maerna. Revelam informação úil, ano pela posiiva como pela negaiva, mas que precisa de ser cruzada com informação proporcionada por ouros insrumenos de avaliação Apresenações e desempenhos orais Nas apresenações, os alunos dão a conhecer ao professor e aos seus colegas um rabalho por si previamene preparado. Nouros desempenhos orais os alunos respondem a quesões que lhes são colocadas na alura. Esas formas de rabalho consiuem ano siuações de avaliação como de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimeno da capacidade de comunicação e de argumenação. Podem ser usadas ano de modo individual como em grupo. Também aqui o professor deve dar a conhecer aos alunos qual a apreciação que fazdo seu desempenho, valorizando os seus progressos e dando sugesões.. concreas relaivamene a aspecos onde considera que eles devem presar especial aenção no seu esudo. As apresenações e os desempenhos orais avaliam uma variedade de objecivos, incluindo a compreensão de conceios, as compeências de cálculo, os processos de raciocínio e de resolução de problemas e as aiudes e valores. As suas principais limiações decorrem do empo que consomem. Se odos os alunos forem chamados a fazer ese ipo de acividade com muia frequência, há o risco de se ornarem cansaivas, com reflexos negaivos na acividade da aula. 233

12 Observação Todo O professor observa os alunos enquano eses rabalham. A sua aenção ano pode incidir em alunos individuais como na acividade dos grupos. Pode conduzir a sua observação de modo sisemáico e selecivo, observando cada grupo ou cada aluno de cada vez e incidindo o seu ineresse em diferenes objecivos. Ao observar, o professor em oda a vanagem em fazer pergunas aos alunos de modo a conhecer melhor o que eles esão a fazer e o modo como esão a pensar. A observação é um bom meio de avaliar a aquisição de conhecimenos por pare dos alunos, as suas compeências de cálculo, os seus processos de raciocínio e de resolução de problemas, bem como os seus valores e aiudes. Pode proporcionar muia informação relaivamene a eses objecivos curriculares. Esa qualidade é ambém a sua principal limiação, pois orna-se difícil ao professor fazer regisos selecivos anoando apenas o que é realmene imporane. (,{ I (,, ( ( Porfolios ç C Os porfolios são colecções de rabalhos onde se evidencia o que um aluno é capaz de fazer, dando a conhecer o percurso por ele realizado durane um cero período. Traa-se de insrumenos de avaliação muio usados em ceros domínios, como as ares, e que êm vindo a ser objeco de aenção crescene em muios países, em diversos níveis de ensino. São usados para recolher o rabalho individual do aluno. A ideia é reunir neles não odos os rabalhos, mas as produções mais represenaivas, que evidenciam as diversas capacidades e conhecimenos do aluno. Assim, poderão coner fichas de rabalho,composições, relaórios e ouras produções, acompanhados por comenários e observações do professor. Para poderem ser devidamene apreciados, convém que odos os rabalhos sejam daados e que seja dada informação sobre a siuação que lhes deu origem. Além disso, o coneúdo do porfolio deve ser sisemaizado num índice., Uma apresenação do uso dos p orfolios como insrumeno de avaliação em Maemáica enconra-se, por exemplo, em Fernandes (1993). A selecção dos rabalhos e maeriais a incluir deve ser feia em conjuno pelo professor e pelo aluno, podendo consiuir um imporane momeno de reflexão sobre o rabalho realizado. Dado o carácer foremene inerdisciplinar do rabalho realizado no 10 ciclo, os porfolios não êm que se limiar a uma única área disciplinar - como a Maemáica - podendo, pelo conrário, coner o rabalho de diversas áreas". 234

13 ' '1)..."..Os porfolios fornecem informação relaivamene a uma variedade de objecivos, dada a diversidade dos elemenos que os compõem, sendo paricularmene vocacionados para esemunhar os progressos realizados por cada aluno. As suas limiações resulam de não darem informação muio pormenorizada sobre as aquisições dos alunos. São mais indicadospara apoiar a avaliação referene a um período alargado da vida escolar (um ano, um :; ciclo) do que para avaliar uma pequena unidade de ensino..".. i

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