J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firmino de Medeiros Jr., DCA-UFRN, e Adonizedeque A. da Silva Pires, COSERN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firmino de Medeiros Jr., DCA-UFRN, e Adonizedeque A. da Silva Pires, COSERN"

Transcrição

1 1 Modelo Mateático para Cálculo do Acoplaento Magnético entre os isteas de Distribuição e 69 kv da COERN e Redes de Distribuição Urbana de Água e Gás J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firino de Medeiros Jr., DCA-UFRN, e Adonizedeque A. da ilva Pires, COERN Abstract-- This work ais to develop a ethodology to calculate step, touch and transfer potentials caused by electroagnetic induction, because of physical proxiity between a power distribution line and a etal duct. Besides calculating these steady state paraeters, it ust provide necessary inforation to allow analysis of voltages induction in transient state - using ATP -, as well. Other features to be analyzed are electrostatic induction and the voltages produced by the resistive coupling due to injection of short circuit currents in the structure grounding, both in steady state and transient. It ust be pointed out that soe types of defects produce transient voltages of aplitude and duration ore significant than the corresponding steady state values, which in turn ay eventually be acceptable. The odeling presented in this paper, therefore, is part of a ore coprehensive and ore rigorous one, involving transient voltages and resistive coupling. Index Ters Magnectic coupling, power distribution, water and gas supply installations. O I. INTRODUÇÃO tipos de curto-circuito ais frequentes, que ocorre e ua rede elétrica, destaca-se o curto-circuito faseterra, que será considerado na presente odelage, pelo fato de ser conhecido na literatura coo o que produz a aior tensão induzida por acoplaento agnético, no sentido longitudinal, e condutores paralelos ao condutor e condição de curto-circuito. A tensão induzida será adotada para avaliar a tensão alternada e dutos etálicos enterrados e regie peranente [1] e [2] e e regie transitório, usando o ATP [3]. Na análise a seguir, o solo será considerado co resistividade elétrica constante e unifore e todas as direções e a pereabilidade agnética igual a do ar. A consideração da pereabilidade do solo igual a do ar é válida, Esta pesquisa está sendo financiada pela Copanhia Energética do Rio Grande do Norte COERN, através de seu Prograa de P&D, regulaentado pela ANEEL. J. T. Oliveira é Professor do Departaento de Engenharia Elétrica da UFRN, Natal (e-ail: jtavares@ct.ufrn.br). M. F. Medeiros Jr. é Professor do Departaento de Engenharia de Coputação e Autoação da UFRN, Natal (e-ail: firino@dca.ufrn.br). A. A. da ilva Pires é Engenheiro enior da Copanhia Energética do Rio Grande do Norte COERN, Rua Meroz, 15, 59. Natal (adonizedeque.pires@cosern.co.br) exceto quando o solo possuir u alto teor de ferro. II. FUNDAMENTAÇÃO MATEMÁTICA Para ilustrar a afirativa acia, considere ua linha de transissão trifásica aérea e ua tubulação de aço, de copriento l sob a superfície do solo, paralela a linha de transissão na esa faixa de passage, confore a Figura 1. Considere ainda que a linha está a ua altura H da superfície do solo e a tubulação está colocada no solo a ua profundidade h. Na ocorrência de u curto-circuito fase-terra, no local ostrado da figura anterior, a tubulação será envolvida por linhas de fluxo agnético, circulares, produzidas pela corrente de curto-circuito na extensão do tubo, localizada paralelaente à linha de transissão, coo ostra a Figura 2. Figura. 1 Tubulação de aço enterrada no solo, nas proxiidades de ua linha de transissão. Figura. 2 Tubulação de aço envolvido por ua linha de fluxo agnético, produzida pela corrente de Curto-circuito O fluxo agnético produzido pela corrente induzirá ua força eletrootriz devido à ipedância útua existente entre o condutor da linha e a tubulação, no

2 2 sentido longitudinal da tubulação. upondo a tubulação constituída por aterial condutor, co fora geoétrica be definida, co condutividade e pereabilidade conhecidas, a ipedância da tubulação pode ser facilente deterinada. Para calcular a ipedância útua entre o condutor elétrico e a tubulação, adotar-se-á a equação de Carson, usualente adotada e cálculo de parâetros de linhas de transissão. Essa equação foi siplificada e colocada na fora: (1) Essa siplificação foi publicada internaente no laboratório da Bell, confore [4] e [5]. A ipedância útua entre os condutores i e j, separados pela distância pressupõe a presença da terra, considerada coo u solo real co resistividade, tendo e vista que é dado por: (2) A ipedância útua é coposta por ua parte real e outra iaginária. Para u solo co a pereabilidade agnética igual a do ar e a frequência f=6 Hz, a parte real pode ser desprezada diante da parte iaginária, para resistividades de solo acia de 1,. Apenas para exeplificar, o erro coetido para u solo co resistividade de 1, é de 7,6% e para u solo de 1, é de 1,2 %. Quanto aior for a resistividade, enor será o erro. Dessa fora, adite-se calcular a ipedância útua usando apenas sua parte iaginária. Portanto: (3) (8) A ipedância da tubulação é forada pela resistência e pela reatância longitudinal calculada considerando tabé a resistividade do solo, a partir da equação de Carson: (9) Assi, a ipedância será calculada por: (1) O condutor aciço de ipedância substituirá a tubulação para fins de siulação do coportaento elétrico e a distância será a distância entre o condutor da linha de transissão que conduz a corrente de curto-circuito e o centro do condutor equivalente. A tubulação colocada no solo pode estar subetida a duas condições: 1. Tubulação nova, co revestiento se contato elétrico co o solo; 2. Tubulação usada co contato elétrico co o solo. Para tubulação nova co revestiento, adite-se que a tensão induzida não fará circular corrente no solo. Assi sendo, o circuito elétrico equivalente da Figura 3 poderá representar essa condição. Nesse circuito, a tensão induzida será representada no centro da tubulação e a ipedância da tubulação dividida ao eio, co partes iguais concentradas nas extreidades. Assi, a tensão induzida na tubulação provocada pela corrente de curto-circuito que circula no condutor da linha de transissão, distante do centro da tubulação é dada por: (4) Para calcular a ipedância da tubulação, considere u tubo de aço co raio externo, raio interno, pereabilidade agnética e condutividade. A área útil da tubulação é: (5) Assi, a resistência total é dada por: (6) Dividindo a resistência total pelo copriento da tubulação, te-se o valor da resistência por unidade de copriento, dada na fora: (7) Essa tubulação pode ser substituída por u condutor aciço co esa resistência e co u raio equivalente de valor: Figura. 3 Circuito elétrico equivalente da tubulação enterrada no solo, subetida à indução agnética se contato elétrico co o solo. Para tubulação usada co contato elétrico co o solo, existirá a resistência de terra da tubulação total, devido à resistividade do solo. A resistência de terra de ua tubulação etálica condutora de raio externo, enterrada nas condições coo ostrada na Figura 2, é dada na fora original por: Ou: (11) (12) Assi sendo, outro circuito elétrico equivalente poderá ser idealizado para representar essa condição, coo ostra a figura abaixo. Figura. 4 Circuito elétrico equivalente da tubulação enterrada no solo, subetida à indução agnética, co contato elétrico co o solo.

3 Esses circuitos serão denoinados de circuitos de parâetros concentrados. Aplicando transforação co de fontes ao circuito da Figura 3, obté-se o circuito da Figura 5. induzida, devido à corrente de curto-circuito na linha de transissão. 3 que circula Figura. 5 Circuito elétrico equivalente ao circuito da fig. 3, após transforação de fonte de corrente e paralelo co a aditância. Os valores de e de são calculados por: e (13) A partir desse resultado, o circuito da Figura 4 pode ser transforado no circuito da Figura 6. Figura. 6 Circuito elétrico equivalente da tubulação enterrada no solo subetido a indução agnética co contato elétrico co o solo transforado e fonte de corrente e paralelo co a aditância. Essa etodologia de circuitos de parâetros concentrados pode ser aplicada para ua tubulação curta, na orde de grandeza de alguns etros. Na prática, essa tubulação pode possuir centenas ou dezenas de centenas de etros. Coo a tensão induzida e a resistência de terra são uniforeente distribuídas ao longo da tubulação, o odelo de circuito co parâetros concentrados não representa fielente o fenôeno físico. Para que isso aconteça, é necessário considerar a tubulação representada por u circuito co parâetros distribuídos. Para odelar a tubulação dessa fora, a aneira ais siples é dividir a tubulação e pequenos trechos e fazer a associação dos circuitos equivalentes, e cascata. Os parâetros de cada trecho serão distribuídos confore a Figura 7, co os valores de, e proporcionais aos coprientos de cada u e a tensão transversal V na posição indicada. Figura. 7 Circuito elétrico equivalente de cada trecho da tubulação. Considera-se então ua tubulação dividida e n trechos, representados pelos seus circuitos equivalentes que, conectados e cascata, resulta no circuito representativo de toda a tubulação, ostrado na Figura 8. A fi de verificar as condições de segurança de pessoas e contato co o tubo, deseja-se calcular o valor das tensões resultantes, da tubulação, nos pontos 1, 2, 3 e n, respectivaente, provocadas pela tensão agneticaente Figura. 8 Circuito elétrico equivalente da tubulação dividida e n trechos conectados e cascata. E alguas tubulações enterradas pode existir trechos que não fica paralelos à linha de transissão na esa faixa de passage. Estes se origina da fonte abastecedora de gás ou de água e se destina aos consuidores conectando-se ao trecho paralelo à linha de transissão. Os trechos não paralelos da tubulação, à esquerda E e à direita D, confore ostrados na Figura 1, serão representados por ipedâncias equivalentes e e conectados nas extreidades do circuito e cascata, coo ostra a Figura 8. O circuito da Figura 8 pode ser resolvido, usando técnicas clássicas da teoria de circuitos elétricos. No entanto, existe ua fora ais siples e usual, epregada para cálculo de redes elétricas e sisteas de energia elétrica, e que o circuito e questão pode ser transforado no circuito equivalente da Figura 9. Figura. 9 Circuito elétrico equivalente da tubulação dividida e n segentos transforados e fontes de correntes co as aditâncias e paralelo e conectados e cascata. Nesse circuito a fonte de corrente a aditância são as esas do circuito da Figura 5 e, e são as aditâncias equivalentes vistas do ponto 1 e do ponto n respectivaente. Aplicando Análise Nodal ao circuito da Figura 9, obté-se a equação atricial abaixo. I I Y eq1 Y Y Y P Y Y 2Y Y P Y 2Y Y Y V1 V2 V 3 n Y Y V eqn (14) A atriz que relaciona o vetor de tensões da tubulação co o vetor de corrente equivalente é a atriz aditância do circuito. E fora copacta, essa equação pode ser escrita na fora seguinte: I Y B V (15) O vetor conté as injeções de corrente, é a atriz aditância e é o vetor das tensões a sere calculadas. Pode-se calcular o vetor das tensões por inversão da atriz, de acordo co:

4 4 1 V Y B I V B I Expandindo e fora atricial, fica: V1 V2 V 3 V n n n n3 (16) (17) (18) 1 n 2n 3n nn I I (19) Calcula-se então o valor da tensão e cada segento ao longo da tubulação por: in i I Vi 1. (2) Ebora a atriz possa ser obtida por inversão de, essa fora de cálculo requer u esforço coputacional uito alto que, dependendo da diensão e do condicionaento da atriz, pode produzir erros nuéricos elevados. A técnica ais usada e sisteas de energia elétrica de grande porte é obter a atriz diretaente, forando cada eleento passo a passo. Essa técnica será usada neste trabalho. O circuito elétrico equivalente visto pela ipedância do corpo huano, que esteja conectada eletricaente ao segento i da tubulação, é o equivalente de Thévenin constituído por ua fonte de tensão de valor eficaz, e série co a ipedância própria da diagonal principal da atriz, confore ostra a Figura 1. u trecho de ua linha de transissão de 69 kv e ua tubulação fictícia coo ostra a Figura 11. A corrente de curto-circuito calculada no ponto indicado é de A, considerando ua resistência de falta de 33,33 ohs. A resistividade do solo foi considerada igual 1 e para a tubulação de aço, adotara-se os seguintes dados: 1. Raio interno de 48, c; 2. Raio externo de 5, c; 3. Pereabilidade agnética relativa igual a 1; 4. Condutividade do aço igual a ; 5. Copriento da tubulação igual a 1.,. Para o cálculo da tensão induzida na tubulação, devido ao acoplaento agnético, foi desenvolvido u prograa de coputador digital e linguage FORTRAN, usando o prograa livre FORCE [6], gerando arquivos para construção de gráficos co os resultados calculados. Nessa fase inicial, os gráficos fora construídos através da platafora gráfica do cilab [7], software de doínio público. Ua tubulação de aço que transporta fluidos coo gás e água te suas origens e destinos e locais distantes da esa faixa de passage da rede elétrica que está paralela à tubulação enterrada. Essa tubulação pode ser totalente protegida (revestida), quando nova, e toda sua extensão, por u aterial isolante tornando-a u condutor isolado sob o solo. Pode tabé possuir, trechos se revestiento e contato direto co o solo tornando-a u condutor elétrico e contato se isolaento sob o solo. Esses trechos da tubulação que estão fora da faixa de passage da linha de transissão serão representados por ua ipedância equivalente, colocada no lado esquerdo, e ua ipedância equivalente, colocada no lado direito do circuito equivalente representativo da tubulação, dividida e n partes iguais, confore ostra a Figura 8. Figura. 1 Circuito elétrico equivalente visto pela ipedância de ua pessoa conectada ao segento i de ua tubulação. De acordo co o circuito da Figura 1, a corrente que circulará através do corpo huano,, será dada por: (21) Para todas as situações siuladas na seção seguinte, adotarse-á o circuito equivalente da fig. 1, co h =1., ohs. Alé disso, o liite de corrente, a partir do qual ocorre fibrilação ventricular será considerado igual a 1 A. Quando for o caso, a resitência de isolaento será considerada igual a 1, MΩ. III. IMULAÇÃO E REULTADO Para aplicar a odelage ateática desenvolvida, adotou-se coo exeplo u sistea elétrico constituído de Figura. 11 Exeplo de u sistea elétrico constituído de u trecho de ua linha de transissão de 69 kv e ua tubulação fictícia. A geoetria da linha de transissão e da tubulação e as distâncias encontra-se ostradas na Figura 11. Para a aplicação do odelo, alguas situações práticas fora idealizadas, correspondentes a seis condições, quais seja: 1. Tubulação totalente isolada e toda sua extensão desde a base até o final; 2. Tubulação isolada a partir da derivação e aterrada do lado esquerdo co resistência equivalente de 1 oh;

5 5 3. Tubulação isolada apenas no trecho paralelo à linha de transissão e aterrada nas duas derivações co resistência equivalente de 1 oh; 4. Tubulação se isolação (e contato co a terra) e isolada nas duas derivações; 5. Tubulação se isolação e aterrada do lado esquerdo co resistência equivalente de 1, oh; 6. Tubulação se isolação e aterrada nas duas derivações co resistência equivalente de 1, oh. Exceto na condição 1, a ipedância do circuito equivalente de Thévenin,, será considerada desprezível diante da ipedância do corpo huano, para o cálculo da corrente. Na condição 1, pelo fato de toda rede da tubulação está isolada, a resistência é desprezível diante da resistência de isolaento da tubulação, que será considerada de 1, M. A nora IEC que estabelece os padrões internacionais define o valor áxio de tensão de contato, e função do tepo de exposição. Esse eso valor é adotado na nora NBR 1439 [8]. O valor áxio da tensão de contato que pode ser antida indefinidaente, de acordo co a IEC , e condições especificadas de influências externas, é igual a 5 V e corrente alternada (valor eficaz) e 12 V e corrente contínua unifore, nas instalações internas ou abrigadas, e 25 V e corrente alternada (valor eficaz) e 6 V e corrente contínua unifore, nas instalações externas. Dependendo do tepo de exposição da tensão e do dano que possa causar, o valor da tensão de contato pode ser aior, coo por exeplo, 1 V, durante o tepo de 5 s, iposta ao ser huano co resistência de 1, faz circular ua corrente de 1 A, que é o liite de fibrilação ventricular. Esse será o liite áxio de corrente toado para designar o valor da tensão de contato e u ponto da tubulação, energizado por indução agnética e todas as condições. A. Curto-circuito fora do trecho D-E A condição 1 corresponde à tubulação isolada e toda sua extensão, representa a situação de se ter ua rede totalente nova co a tubulação revestida co aterial anti-corrosivo, portanto isolada do solo. O resultado dos valores da tensão induzida devido ao acoplaento agnético, ao longo da tubulação, pode ser visto no gráfico da Figura 12. Verifica-se nesse gráfico que o valor eficaz da tensão ao longo do tubo condutor, varia linearente das extreidades E e D para o centro da tubulação de 19 V até V. Os valores da tensão nos trechos situados à esquerda de E e à direita de D serão constantes e iguais a 19 V. Esses trechos pode ser uito longos, podendo chegar a ua localidade e que ua pessoa possa tocar na tubulação e u ponto co revestiento coproetido (p.ex., por oxidação) ou e ua conexão ecânica, e contato co o aço, não isolada. Nessa situação, a corrente áxia que circulará pelo corpo huano será de 19 A. Portanto, essa corrente causará danos ao ser huano, já que a corrente que causa fibrilação ventricular é de valor superior a 1 A. A condição 2 corresponde à tubulação isolada e toda sua extensão à direita da extreidade E, e considerando que toda a extensão à esquerda de E esteja aterrada, cuja resistência de aterraento seja a ipedância equivalente, co. Figura. 12 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 1. Essa hipótese corresponde à situação prática de se ter ua instalação nova a partir da direita de E co a tubulação revestida co aterial anti-corrosivo, portanto isolada do solo e a esquerda de E, ua rede antiga, oxidada, co conexão elétrica direta co o solo. O resultado dos valores da tensão induzida devido ao acoplaento agnético, ao longo da tubulação, pode ser visto no gráfico da Figura 13. Figura. 13 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 2. Observa-se no gráfico da Figura 13 que o valor eficaz da tensão ao longo do condutor varia linearente da extreidade E até a extreidade D de V a 38 V. Os valores da tensão nos trechos da tubulação que estão a esquerda de E serão constantes e iguais a V e os valores das tensões no trecho a direita de D são iguais a 38 V. O trecho a direita de D pode ter centenas ou ilhares de etros de copriento o que pode chegar a ua localidade e que ua pessoa possa tocar na tubulação e u ponto descascado (oxidado) ou e ua conexão ecânica, e contato co o aço, não isolada. A partir do circuito equivalente de Thévenin da Figura 1, calcula-se os valores das correntes nos diferentes segentos de tubo. Meso co a tubulação isolada nesse trecho, supondo a corrente que circulará pelo corpo huano poderá atingir 38 A. Portanto, pode se estabelecer ua corrente uito alta, que poderá causar danos ao ser huano.

6 6 Na condição 3, supõe-se que a tubulação esteja isolada entre as extreidades D e E, portanto no trecho paralelo à linha de transissão, e que o trecho à esquerda de E esteja aterrado, co resistência de aterraento, sendo a ipedância equivalente obtida co ; o trecho à direita de D considera-se aterrado co resistência de aterraento sendo a ipedância equivalente obtida co. Essa condição representa a situação de ua rede nova no trecho D e E co a tubulação revestida co aterial anti-corrosivo, portanto isolada do solo e a esquerda de E e à direita de D ua rede antiga oxidada, co conexão elétrica direta co o solo. Os valores da tensão induzida devido ao acoplaento agnético, ao longo da tubulação, pode ser vistos no gráfico da Figura 14. Figura. 14 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 3. Observa-se que o valor eficaz da tensão ao longo do condutor, varia linearente das extreidades para o centro da tubulação, de 56 V até V. Os valores da tensão nos trechos da tubulação que estão à esquerda de E e à direita de D serão constantes e iguais a 56, V. Caso ua pessoa toque na tubulação, a corrente que circulará pelo corpo huano será no áxio de 56, A, que não causará danos. A condição 4 adite a tubulação aterrada entre as extreidades D e E, portanto no trecho paralelo à linha de transissão, e que os trechos à esquerda de E e a direita de D esteja isolados. A resistência de terra é considerada uniforeente distribuída ao longo do trecho paralelo à linha, de aneira que o valor da resistência equivalente reproduza a resistência de terra de u eletrodo disposto horizontalente no solo. Essa condição representa a situação de ua rede antiga oxidada co conexão elétrica direta co o solo e à esquerda de E e à direita de D, ua rede nova co a tubulação revestida co aterial anti-corrosivo, portanto isolada pelo revestiento, as co conexão elétrica direta co o solo. A variação dos valores da tensão induzida, ao longo da tubulação, é ostrada no gráfico da Figura 15. Verifica-se no gráfico da Figura 15 que o valor eficaz da tensão varia das extreidades para o centro da tubulação de 67,5 V até, V. Entretanto, essa variação é não linear. Isso ocorre devido à hipótese de resistência de aterraento equivalente variável, ao longo do tubo. Figura. 15 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 4 Os valores da tensão nos trechos que se encontra à esquerda de E e à direita de D são constantes e iguais a 67,5 V. Coo a tubulação está totalente isolada nesses trechos, a corrente que circulará pelo corpo huano poderá atingir 67,5 A, portanto, ua corrente baixa que não causará danos ao ser huano. Na condição 5, supõe-se a tubulação aterrada até a extreidade D e que o trecho à esquerda de E esteja aterrado, co resistência de aterraento, sendo a ipedância equivalente, co. upõe-se ainda que o trecho à direita de D esteja isolado. Essa condição representa a situação de ua rede nova no trecho à direita de D co a tubulação revestida co aterial anti-corrosivo, e toda a tubulação à esquerda de D, ua rede antiga e oxidada, co conexão elétrica direta co o solo. O resultado dos valores da tensão induzida devido ao acoplaento agnético, ao longo da tubulação, pode ser visto no gráfico da Figura 16. Observa-se no gráfico da Figura 16 que o valor eficaz da tensão ao longo do tubo condutor varia, não linearente, das extreidades E e D para o eio da tubulação co valores áxios entre 35, V e 67,5 V. Os valores da tensão nos trechos da tubulação que estão a esquerda de E pode atingir até 35, V e da direita de D serão constantes e iguais a 67,5 V. Figura. 16 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 5.

7 7 Nesses trechos, a áxia corrente que circulará pelo corpo huano poderá atingir 67,5 A, portanto, inferior ao liite de 1, A, para ocorrência de fibrilação ventricular. A condição 6 supõe que a tubulação esteja aterrada entre as extreidades D e E, portanto no trecho paralelo a linha de transissão, e que o trecho a esquerda de E esteja aterrado, co resistência de aterraento sendo a ipedância equivalente, co, e que o trecho a direita de D esteja aterrado co resistência de aterraento sendo a ipedância equivalente, co. Essa condição representa a situação de se ter ua rede integralente antiga, co conexão elétrica direta co o solo. O resultado dos valores da tensão induzida devido ao acoplaento agnético, ao longo da tubulação, pode ser visto no gráfico da Figura 17. condição 2. Nessa condição, edidas itigadoras precisa ser adotadas, a fi de reduzir os valores da tensão de contato para valores que não produza danos ao ser huano. V. AGRADECIMENTO Os autores agradece à Copanhia Energética do Rio Grande do Norte COERN pelos suportes financeiro e técnico. VI. REFERÊNCIA BIBILOGRÁFICA 1. José Álvaro de Carvalho Albertini. Estudo da Influência da corrente alternada na corrosão e dutos etálicos enterrados. Dissertação de Mestrado. 2. Interferências Eletroagnéticas Devidas às linhas de Transissão. Mário Fabiano Alves,Ph.D e Elilson Eustáquio Ribeiro, M..c. ALTEE 96-einário Avançado e Linhas de Transissão de Energia. Belo Horizonte-MG-out/ ATP Alternative transients Progra. 4. Transission Line Reference Book, 345 kv and Above/econd Edition, Electric Power Research Institute. 5. Paul M. Anderson. Analysis of Faulted Power ystes. IEEE PRE, FORCE 2..9p. Fortran Copiler Editor. Guilhere Luiz Lepsch Guedes cilab The Free Platfor for Nuerical Coputation ABNT Associação Brasileira de Noras Técnica. ABNT 1439:23. VII. BIOGRAFIA Figura. 17 Gráfico da distribuição de tensão induzida ao longo da tubulação no sistea da Figura 11 na condição 6. Pode-se ver no gráfico da Figura 17 que o valor eficaz da tensão ao longo do condutor varia, não linearente, das extreidades E e D para o eio da tubulação co valores áxios de 34, V. Os valores da tensão nos trechos da tubulação que estão a esquerda de E e a direita de D atinge até 34, V. Caso ua pessoa toque a tubulação e u ponto se revestiento (oxidado) ou e ua conexão ecânica, e contato co o aço, não isolada, a corrente áxia que circulará pelo corpo huano será de até 34, A, o que não causará danos ao ser huano. O circuito elétrico resultante dessa condição pode ser dado por u equivalente de Thévenin; sendo ua fonte de tensão alternada de valor eficaz variável até 34, V e série co ua resistência equivalente vista do ponto do valor da tensão localizado na tubulação. IV. CONCLUÕE Pode-se verificar nos gráficos das Figuras 12 a 17 que, e nenhua condição, os valores das tensões não fora superiores ao valor de 38 V,coo na condição 2, cujos valores estão no gráfico da Figura 13. Assi sendo, a pior situação a ser considerada para fins de liite de tensão de contato na tubulação é quando fluxo produzido pela corrente de curto-circuito envolve a tubulação que se encontra paralela à linha de transissão na esa faixa de passage na José Tavares de Oliveira nasceu e Patu - RN, Brasil, e 2 de aio de Graduou-se e Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Concluiu, e 1979, o Mestrado na Área de isteas de Energia Elétrica, na UFPB e o Doutorado, e 1993, na COPPE - UFRJ. É professor Associado IV da UFRN desde aio de 26. Adonizedeque Albuquerque da ilva Pires graduou-se e Engenharia Elétrica Ênfase Eletrotécnica e 2/3/1989. É Engenheiro da Copanhia Energética do Rio G. Norte - COERN. As Áreas de Atuação são Análise de Projetos Rurais e istea de aterraento MRT (Monofásico Retorno por terra). Possui experiência ainda e projeto e fiscalização de Obras de Linhas de Transissão 69 kv e 138 kv. Manoel Manoel Firino de Medeiros Júnior was Born in Macaíba - RN, Brasil, in July 11 th, He has graduated in Electrical Engeneering at Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Brazil in He obtained his M.c. degree in 1979, in the area of Power ystes at UFPB- Brazil, and his Doctor degree in 1987, at Technische Hochschule Darstadt - Gerany. He is Professor at UFRN since 1977

J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firmino de Medeiros Jr., DCA-UFRN, e Adonizedeque A. da Silva Pires, COSERN

J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firmino de Medeiros Jr., DCA-UFRN, e Adonizedeque A. da Silva Pires, COSERN 1 Modelo Mateático para Cálculo do Acoplaento Magnético entre os isteas de Distribuição e 69 kv da COERN e Redes de Distribuição Urbana de Água e Gás J. Tavares de Oliveira, DEE-UFR; M. Firino de Medeiros

Leia mais

II Matrizes de rede e formulação do problema de fluxo de carga

II Matrizes de rede e formulação do problema de fluxo de carga Análise de Sisteas de Energia Elétrica Matrizes de rede e forulação do problea de fluxo de carga O problea do fluxo de carga (load flow e inglês ou fluxo de potência (power flow e inglês consiste na obtenção

Leia mais

MIGUEL ÁNGEL ESPINOZA CRUZ

MIGUEL ÁNGEL ESPINOZA CRUZ Capus de Ilha Solteira MIGUEL ÁNGEL ESPINOZA CRUZ REPRESENTAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO BIFÁSICAS: UM MODELO A PARÂMETROS DISCRETOS, DESENVOLVIDO DIRETAMENTE NO DOMÍNIO DAS FASES, QUE LEVA EM CONTA O

Leia mais

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico Cap. - Corrente elétrica, Capo elétrico e potencial elétrico.1 A Corrente Elétrica S.J.Troise Disseos anteriorente que os elétrons das caadas ais externas dos átoos são fracaente ligados ao núcleo e por

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão. XXX.YY 22 a 25 Novebro de 29 Recife - PE GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS UMA MODELAGEM

Leia mais

Escoamento Cruzado sobre Cilindros e Tubos Circulares

Escoamento Cruzado sobre Cilindros e Tubos Circulares Exeplo resolvido (Holan 5-7) Ar a 0 o C e 1 at escoa sobre ua placa plana a 35 /s. A placa te 75 c de copriento e é antida a 60ºC. Calcule o fluxo de calor transferido da placa. opriedades avaliadas à

Leia mais

ELETROTÉCNICA (ENE078)

ELETROTÉCNICA (ENE078) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Graduação e Engenharia Civil ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-ail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Aula Núero: 18 Conceitos fundaentais e CA FORMAS

Leia mais

III Introdução ao estudo do fluxo de carga

III Introdução ao estudo do fluxo de carga Análise de Sisteas de Potência (ASP) ntrodução ao estudo do fluxo de carga A avaliação do desepenho das redes de energia elétrica e condições de regie peranente senoidal é de grande iportância tanto na

Leia mais

Valter B. Dantas. Geometria das massas

Valter B. Dantas. Geometria das massas Valter B. Dantas eoetria das assas 6.- Centro de assa s forças infinitesiais, resultantes da atracção da terra, dos eleentos infinitesiais,, 3, etc., são dirigidas para o centro da terra, as por siplificação

Leia mais

Limites para a integração de usinas ao sistema de distribuição através de uma única linha

Limites para a integração de usinas ao sistema de distribuição através de uma única linha XVIII Seinário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 8-6 a 1 de outubro Olinda - Pernabuco - Brasil Liites para a integração de usinas ao sistea de distribuição através de ua única linha Alécio

Leia mais

4 Modelo Proposto para Análise de Barras de Controle Local de Tensão

4 Modelo Proposto para Análise de Barras de Controle Local de Tensão odelo roposto para Análise de Barras de Controle ocal de Tensão. Introdução A siulação de fluxo de carga é ua das principais ferraentas na análise de sisteas elétricos de potência e regie peranente. É

Leia mais

Experiência III Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2

Experiência III Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2 Experiência III L. de Conv. Eletro. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 005/ Experiência III Obtenção Experiental dos Parâetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico Ensaio

Leia mais

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais.

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais. NOTA DE AULA 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II (MAF 0) Coordenação: Prof. Dr. Elias Calixto Carrijo CAPÍTULO 7 ONDAS I. ONDAS

Leia mais

PABLO TORREZ CABALLERO

PABLO TORREZ CABALLERO Capus de Ilha Solteira PABLO TORREZ CABALLERO REPRESENTAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO POR MEIO DO MODELO DE BERGERON: INCLUSÃO DO EFEITO DA FREQUÊNCIA NOS PARÂMETROS LONGITUDINAIS Ilha Solteira 2014 PABLO

Leia mais

REPRESENTING TRANSMISSION LINE IN MODAL DOMAIN BY USING TWO TRANSFORMATION MATRICES: APPLICATION IN UNTRANSPOSED LINE WITH VERTICAL SYMMETRY PLANE

REPRESENTING TRANSMISSION LINE IN MODAL DOMAIN BY USING TWO TRANSFORMATION MATRICES: APPLICATION IN UNTRANSPOSED LINE WITH VERTICAL SYMMETRY PLANE REPRESENTAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO NO DOMÍNIO MODAL ATRAVÉS DE DUAS MATRIZES DE TRANSFORMAÇÃO: APLICAÇÃO EM LINHAS NÃO TRANSPOSTAS COM PLANO DE SIMETRIA VERTICAL Rodrigo S. Daltin, Sérgio Kurokawa,

Leia mais

2 Flambagem Viscoelástica

2 Flambagem Viscoelástica 2 Flabage Viscoelástica ste capítulo apresenta alguns conceitos relacionados à viscoelasticidade linear e à instabilidade de sisteas estruturais viscoelásticos. Co o eprego de exeplos siples, os conceitos

Leia mais

2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 CONCEITOS GERAIS 2.3 ESTADOS LIMITES

2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 CONCEITOS GERAIS 2.3 ESTADOS LIMITES 2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO Historicaente as noras referentes ao projeto de estruturas etálicas estabelecia critérios de segurança específicos diferenciados das deais soluções estruturais, atualente

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Eenta Noções Básicas sobre Erros Zeros Reais de Funções Reais Resolução de Sisteas Lineares Introdução à Resolução de Sisteas Não-Lineares Interpolação Ajuste de funções

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seinário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 28-6 a 1 de outubro Olinda - Pernabuco - rasil Modelos Alternativos para Deterinação das Tensões Nodais e Redes de Distribuição de Energia

Leia mais

Capítulo 3 Amperímetros e Voltímetros DC Prof. Fábio Bertequini Leão / Sérgio Kurokawa. Capítulo 3 Amperímetros e Voltímetros DC

Capítulo 3 Amperímetros e Voltímetros DC Prof. Fábio Bertequini Leão / Sérgio Kurokawa. Capítulo 3 Amperímetros e Voltímetros DC Capítulo 3 Aperíetros e Voltíetros DC Prof. Fábio Bertequini Leão / Sérgio Kurokawa Capítulo 3 Aperíetros e Voltíetros DC 3.. Aperíetros DC U galvanôetro, cuja lei de Deflexão Estática (relação entre a

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departaento de Engenharia Elétrica Aula 2.4 Máquinas Rotativas Prof. João Aérico Vilela Torque nas Máquinas Síncronas Os anéis coletores da áquina síncrono serve para alientar o enrolaento de capo (rotor)

Leia mais

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA 4323101 - Física I LISTA 2 - COMPLEMENTAR Cineática e dinâica Observe os diferentes graus de dificuldade para as questões: (**, (*** 1. (** O aquinista de

Leia mais

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds MÓDULO 1 Regie de Escoaento e Núero de Reynolds A cineática dos fluidos estuda o escoaento ou oviento dos fluidos se considerar suas causas. Os escoaentos pode ser classificados de diversas foras, ou tipos

Leia mais

O estudo do fluxo de carga

O estudo do fluxo de carga Análise de Sisteas de Potência (ASP) O estudo do fluxo de carga Fluxo de carga ferraenta de análise de redes (regie peranente) Utilização operação e tepo real e planejaento da operação e expansão nforações

Leia mais

Considerações operacionais sobre os sistemas de potência. Capacidade de transmissão

Considerações operacionais sobre os sistemas de potência. Capacidade de transmissão Modelage e Análise de Sisteas Elétricos e Regie Peranente Considerações operacionais sobre os sisteas de potência Objetivo SEE: Fornecer energia para ua deterinada região geográfica. Requisitos: Fornecer

Leia mais

3 Compensador Estático de Reativo

3 Compensador Estático de Reativo Copensador Estático de Reativo. Considerações Iniciais [assos F o, ] Os avanços na tecnologia de eletrônica de potência, e conjunto co avançadas etodologias de controle, tornara possível o desenvolviento

Leia mais

Gabarito - FÍSICA - Grupos H e I

Gabarito - FÍSICA - Grupos H e I a QUESTÃO: (,0 pontos) Avaliador Revisor As figuras aaixo ostra duas ondas eletroagnéticas que se propaga do ar para dois ateriais transparentes distintos, da esa espessura d, e continua a se propagar

Leia mais

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico Módulo 3: Conteúdo prograático Diâetro Hidráulico Bibliografia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São aulo, rentice Hall, 2007. Na aioria das soluções dos probleas reais é necesário o cálculo da perda

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8 59117 Física II Ondas, Fluidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações Forçadas e Ressonância Nas aulas precedentes estudaos oscilações livres de diferentes tipos de sisteas físicos. E ua oscilação

Leia mais

11. Indutância Auto-Indutância Circuitos RL Energia num Campo Magnético Indutância Mútua

11. Indutância Auto-Indutância Circuitos RL Energia num Campo Magnético Indutância Mútua 11. Indutância 11.1. Auto-Indutância 11.. Circuitos 11.3. Energia nu Capo Magnético 11.4. Indutância Mútua 9 Induze-se correntes e fes, nu circuito, quando o φ através do circuito varia co o tepo. Auto-indução:

Leia mais

PROVA DE FÍSICA II. Considere g = 10,0 m/s 2. O menor e o maior ângulo de lançamento que permitirão ao projétil atingir o alvo são, respectivamente,

PROVA DE FÍSICA II. Considere g = 10,0 m/s 2. O menor e o maior ângulo de lançamento que permitirão ao projétil atingir o alvo são, respectivamente, PROVA DE FÍSCA 01. O aratonista Zé de Pedreiras, no interior de Pernabuco, correu a ua velocidade édia de cerca de 5,0 léguas/h. A légua é ua antiga unidade de copriento, coo são o copriento do capo de

Leia mais

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1 Ciências Físico-quíicas - 9º ano de Unidade 1 EM TRÂNSITO 1 Movientos e suas características 1.1. O que é o oviento 1.2. Grandezas físicas características do oviento 1.3. Tipos de Moviento COMPETÊNCIAS

Leia mais

= 4 kg está em repouso suspenso por um fio a uma altura h do solo, conforme mostra a figura acima. Ao ser solto, choca-se com o corpo m 2

= 4 kg está em repouso suspenso por um fio a uma altura h do solo, conforme mostra a figura acima. Ao ser solto, choca-se com o corpo m 2 U varal de roupas foi construído utilizando ua haste rígida DB de assa desprezível, co a extreidade D apoiada no solo e a B e u ponto de u fio ABC co,0 de copriento, 100 g de assa e tensionado de 15 N,

Leia mais

Para um sistema elétrico, com NB barras, as equações básicas do fluxo de carga para

Para um sistema elétrico, com NB barras, as equações básicas do fluxo de carga para Modelage e Análise de Sisteas Elétricos e Regie Peranente II Fluxo de carga não linear: algoritos básicos II. Forulação do problea básico Para u sistea elétrico, co NB barras, as equações básicas do fluxo

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana não varia ao longo da ebrana. Neste caso, podeos desprezar a estrutura

Leia mais

Exemplo de carregamento (teleférico): Exemplo de carregamento (ponte pênsil): Ponte Hercílio Luz (Florianópolis) 821 m

Exemplo de carregamento (teleférico): Exemplo de carregamento (ponte pênsil): Ponte Hercílio Luz (Florianópolis) 821 m Exeplo de carregaento (teleférico: Exeplo de carregaento (ponte pênsil: Ponte Hercílio Luz (Florianópolis 81 Exeplo de carregaento (ponte pênsil: Golden Gate (EU 737 (vão central 18 kashi-kaikyo (Japão

Leia mais

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P 63 APÍTLO 7 DINÂMIA DO MOVIMENTO PLANO DE ORPOS RÍGIDOS - TRABALHO E ENERGIA Neste capítulo será analisada a lei de Newton apresentada na fora de ua integral sobre o deslocaento. Esta fora se baseia nos

Leia mais

ONDAS l. 3. Ondas de matéria Associadas a elétrons, prótons e outras partículas elementares, e mesmo com átomos e moléculas.

ONDAS l. 3. Ondas de matéria Associadas a elétrons, prótons e outras partículas elementares, e mesmo com átomos e moléculas. ONDAS I Cap 16: Ondas I - Prof. Wladiir 1 ONDAS l 16.1 Introdução Ondas são perturbações que se propaga transportando energia. Desta fora ua úsica a iage nua tela de tv a counicações utilizando celulares

Leia mais

Física Experimental II - Experiência E11

Física Experimental II - Experiência E11 Física Experiental II - Experiência E11 Circuito LC e ressonância OBJETIVOS Estudo do circuito LC alientados co tensão senoidal. essonância no circuito LC-série. Oscilações naturais no circuito LC. MATEIAL

Leia mais

7 Exemplos do Método Proposto

7 Exemplos do Método Proposto 7 Exeplos do Método Proposto Para deonstrar a capacidade do étodo baseado nua análise ultirresolução através de funções wavelet, fora forulados exeplos de aplicação contendo descontinuidades e não-linearidades.

Leia mais

Representação De Modelos de Sistemas Dinâmicos:

Representação De Modelos de Sistemas Dinâmicos: Representação de Modelos de Sisteas Dinâicos: Equação I/O; Função de Transferência 03 Representação De Modelos de Sisteas Dinâicos: - Equação Input-Output (I/O) - Função de Transferência INTRODUÇÃO Vereos,

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana 5910187 Biofísica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 17 Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana não varia

Leia mais

1) A corrente que atravessa um condutor é de 12 A. Qual o valor da carga que atravessa o condutor em um intervalo de 1,5 min? Resp.: 1080 C.

1) A corrente que atravessa um condutor é de 12 A. Qual o valor da carga que atravessa o condutor em um intervalo de 1,5 min? Resp.: 1080 C. Faculdades de Jorge Aado urso: Engenharia de Telecounicações Professor: lovis Aleida Disciplina: ircuitos Elétricos Assunto: Lista de exercícios 1) A corrente que atravessa u condutor é de 12 A Qual o

Leia mais

FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA

FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA A1 FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA Ua fora de onda periódica é ua fora de onda repetitiva, isto é, aquela que se repete após intervalos de tepo dados. A fora de onda não precisa ser senoidal para ser repetitiva;

Leia mais

4 Chaveamento Automático de Banco de Capacitores

4 Chaveamento Automático de Banco de Capacitores 4 Chaveaento Autoático de Banco de Capacitores 4.1 Introdução robleas relacionados co a incapacidade do sistea e anter as tensões nas barras e níveis seguros de operação após u distúrbio tornara-se ais

Leia mais

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem COKRIGAGEM Procediento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas pode ser estiadas e conjunto, co base na correlação espacial entre si. É ua extensão ultivariada do étodo da krigage

Leia mais

Unidade II 3. Ondas mecânicas e

Unidade II 3. Ondas mecânicas e Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Hoe Page: http://www.uern.br

Leia mais

8/5/2015. Física Geral III

8/5/2015. Física Geral III Física Geral III Aula Teórica 23 (ap. 36 parte 1/2): 1) orrente Alternada x orrente ontínua 2) U circuito resistivo 3) U circuito capacitivo 4) U circuito indutivo 5) O ircuito e série: Aplitude da corrente

Leia mais

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON Neste trabalho vai procurar ilustrar-se u arranjo geoétrico usado para a obtenção de franjas de interferência que ficou conhecido por anéis de Newton. Pretende-se co esses

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica Introdução aos Sisteas de Energia Elétrica rof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-ail: roberto.lotero@gail.co Telefone: 576747 Centro de Engenharias e Ciências Eatas Foz do Iguaçu Uniersidade Estadual do Oeste

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc Dinâica Estocástica Instituto de Física, novebro de 06 Tânia - Din Estoc - 06 Modelo de Glauber-Ising a capo nulo Siulações de Monte Carlo Teorea central do liite & Modelo de Glauber-Ising Tânia - Din

Leia mais

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA Vol.29,n.1,pp.07-13 (Jan - Mar 2017) Revista UNINGÁ Review ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA ANALYSIS OF BENDING MOMENT ON FLAT SLAB ANDERLÉIA DEPINTOR AQUE 1 *, DANICLER BAVARESCO², JOÃO DIRCEU NOGUEIRA

Leia mais

Sistemas de Bandejamento para Cabos

Sistemas de Bandejamento para Cabos Title page 2016 Sisteas de Bandejaento para Cabos 06 LFS Masterkatalog Länder / en / 15/06/2016 (LLExport_04353) / 15/06/2016 KTS Always indicate the ite nuber when ordering. 1 Eletrocalhas Araadas GR

Leia mais

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I Cap 6 (8 a edição) Ondas Sonoras I Quando você joga ua pedra no eio de u lago, ao se chocar co a água ela criará ua onda que se propagará e fora de u círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de

Leia mais

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial ( ) Prova ( ) Prova Seestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chaada ( ) Exae Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitaento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Tura: Aluno (a):

Leia mais

Campo magnético na presença de materiais magnéticos (conclusão)

Campo magnético na presença de materiais magnéticos (conclusão) Aula Teórica nº 27 LEM-2006/2007 Prof. responsável de EO: Mário J. Pinheiro Capo agnético na presença de ateriais agnéticos (conclusão) De entre os diferentes ateriais, os chaados ferroagnéticos são os

Leia mais

x = Acos (Equação da posição) v = Asen (Equação da velocidade) a = Acos (Equação da aceleração)

x = Acos (Equação da posição) v = Asen (Equação da velocidade) a = Acos (Equação da aceleração) Essa aula trata de ovientos oscilatórios harônicos siples (MHS): Pense nua oscilação. Ida e volta. Estudando esse oviento, os cientistas encontrara equações que descreve o dito oviento harônico siples

Leia mais

Capítulo 10. Excitação Senoidal e Fasores

Capítulo 10. Excitação Senoidal e Fasores Capítulo 0 Excitação Senoidal e Fasores 0. Propriedades das Senóides: Onda senoidal: ( t) sen( t) v ω Aplitude Freqüência angular ω [rad/s] - π/ω π/ω t Senóide é ua função periódica: Período: T π/ω Freqüência:

Leia mais

Uma Modelagem mais Precisa do Equivalente Ward Estendido Aplicada à Análise de Sistemas Elétricos em Tempo-real

Uma Modelagem mais Precisa do Equivalente Ward Estendido Aplicada à Análise de Sistemas Elétricos em Tempo-real Ua Modelage ais Precisa do Equivalente Ward Estendido Aplicada à Análise de Sisteas Elétricos e Tepo-real Irênio de Jesus Silva Junior UNICAMP / FEEC / DSEE - Caixa Postal 6101-13081-970 - Capinas - SP

Leia mais

Centro de gravidade e centro de massa

Centro de gravidade e centro de massa FÍSI - INÂMI - ENTO E GVIE E ENTO E MSS entro de gravidade e centro de assa entro de gravidade de u sistea é o ponto onde o oento resultante é nulo. M + M 0 P d - P d 0 P d P d P ( - ) P ( - ) P - P P

Leia mais

Revestimentos Knauf Conforto térmico e acústico com alta qualidade de acabamento

Revestimentos Knauf Conforto térmico e acústico com alta qualidade de acabamento Desepenho Acústico dos Revestientos Os sisteas de revestientos elhora o isolaento acústico das alvenarias convencionais. Caso a alvenaria não atinja os requisitos de desepenho da nora ABNT - NBR 15575,

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departaento de Engenharia Elétrica Aula 3.3 Motor de Indução Trifásico rof. João Aérico Vilela Ensaio a vazio do otor de indução O ensaio a vazio é realizado co o otor funcionando e regie peranente co

Leia mais

Instrumentação e Medidas

Instrumentação e Medidas nstruentação e Medidas Licenciatura e Engenharia Electrotécnica Exae (ª Chaada) de Julho de 20 Antes de coeçar o exae leia atentaente as seguintes instruções: Para alé da calculadora, só é peritido ter

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear Geoetria Analítica e Álgebra Linear Ale Nogueira Brasil Faculdade de Engenharia Mecânica Universidade de Itaúna http://www.alebrasil.eng.br brasil@uit.br 0 de fevereiro de 00 Geoetria Analítica e Álgebra

Leia mais

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos.

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. 1.1. Introdução A expressão fenôenos de transporte refere-se ao estudo sisteático e unificado da transferência de quantidade de oviento,

Leia mais

LEAmb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ. Paulo Pinto ppinto/ 2 GENES LIGADOS AO SEXO 2

LEAmb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ. Paulo Pinto  ppinto/ 2 GENES LIGADOS AO SEXO 2 Instituto Superior Técnico Departaento de Mateática Secção de Álgebra e Análise Notas sobre alguas aplicações de o Seestre 007/008 Álgebra Linear LEAb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ Paulo Pinto http://www.ath.ist.utl.pt/

Leia mais

(FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Semestre de Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâmica e Aplicações das Leis de Newton

(FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Semestre de Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâmica e Aplicações das Leis de Newton 4300111 (FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Seestre de 2011 Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâica e Aplicações das Leis de Newton 1) Três forças são aplicadas sobre ua partícula que se ove co

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MODELOS PARA SIMULAÇÃO DE TURBINAS A GÁS COM RESFRIAMENTO

AVALIAÇÃO DE MODELOS PARA SIMULAÇÃO DE TURBINAS A GÁS COM RESFRIAMENTO AVALIAÇÃO DE MODELOS PARA SIMULAÇÃO DE TURBINAS A GÁS COM RESFRIAMENTO Cristiano de Lia Logrado João Nildo de Souza Vianna Dept. de Engenharia Mecânica - Universidade de Brasília - ENM - UnB CEP 7090-900

Leia mais

Física do Calor Licenciatura: 3ª Aula (12/08/2015)

Física do Calor Licenciatura: 3ª Aula (12/08/2015) Física do alor Licenciatura: ª Aula (12/8/215) Prof. Alvaro annucci ios, na últia aula: * Dilatação Térica Linear: T ; coeficiente de dilatação térica ( 1 ) * Dilatação superficial e voluétrica: A 2 A

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departaento de Estudos Básicos e Instruentais 5 Oscilações Física II Ferreira 1 ÍNDICE 1. Alguas Oscilações;. Moviento Harônico Siples (MHS); 3. Pendulo Siples;

Leia mais

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N.

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N. Questão 37 a) 0N. d) 5N. b) 15N. e),5n. c) 10N. U corpo parte do repouso e oviento uniforeente acelerado. Sua posição e função do tepo é registrada e ua fita a cada segundo, a partir do prieiro ponto à

Leia mais

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN CMNE/CILAMCE 007 Porto, 13 a 15 de Junho, 007 APMTAC, Portugal 007 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN Jaie Rodrigues 1,*, Rui Robalo, Maria do Caro Coibra 1 e Alírio

Leia mais

MATEMÁTICA E FÍSICA. INSTRUÇÃO GERAL: Para cada questão, escolher apenas uma alternativa de resposta.

MATEMÁTICA E FÍSICA. INSTRUÇÃO GERAL: Para cada questão, escolher apenas uma alternativa de resposta. INSTRUÇÃO GERAL: Para cada questão, escolher apenas ua alternativa de resposta. Questão MATEMÁTICA E FÍSICA E ua dada epresa, cada funcionário te u núero de cadastro de três dígitos que varia de 00 a 999.

Leia mais

CAMPO MAGNÉTICO. Um campo magnético pode ser criado através de diversos equipamentos. Um íman cria um campo magnético semelhante à figura:

CAMPO MAGNÉTICO. Um campo magnético pode ser criado através de diversos equipamentos. Um íman cria um campo magnético semelhante à figura: CAMPO MAGNÉTICO U capo agnético pode ser criado atraés de diersos equipaentos. U ían cria u capo agnético seelhante à figura: Conencionalente foi estabelecido que as linhas de capo de u ían se dirigia

Leia mais

MODELAGEM DE CHAVEAMENTO AUTOMÁTICO DE BANCOS DE CAPACITORES/REATORES PARA ESTUDOS COM FLUXO DE POTÊNCIA CONTINUADO

MODELAGEM DE CHAVEAMENTO AUTOMÁTICO DE BANCOS DE CAPACITORES/REATORES PARA ESTUDOS COM FLUXO DE POTÊNCIA CONTINUADO VIII SIPÓSIO DE ESPECIAISTAS E PAEAETO DA OPERAÇÃO E EXPASÃO EÉTRICA VIII SEPOPE 19 a 3 de aio de ay - 19 st to 3 th - BRASÍIA (DF) - BRASI VIII SYPOSIU OF SPECIAISTS I EECTRIC OPERATIOA AD EXPASIO PAIG

Leia mais

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h.

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h. Física nos Vestibulares Prof. Ricardo Bonaldo Daroz nálise Diensional 1. (Uerj 016) tualente, o navio ais rápido do undo pode navegar e velocidade superior a 0 k h. E ua de suas viagens, transporta ua

Leia mais

ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVEL

ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVEL ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVE Escoaento viscoso pode se classificado e escoaento lainar ou turbulento. A diferença entre os dois está associada ao fato que no prieiro caso, teos transferência de quantidade

Leia mais

ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI-UNITAU EXERCÍCIOS PARA ESTUDO DO EXAME FINAL - 2º PP - PROF. CARLINHOS - BONS ESTUDOS!

ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI-UNITAU EXERCÍCIOS PARA ESTUDO DO EXAME FINAL - 2º PP - PROF. CARLINHOS - BONS ESTUDOS! ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI-UNITAU EXERCÍCIOS PARA ESTUDO DO EXAME FINAL - 2º PP - PROF. CARLINHOS - BONS ESTUDOS! ASSUNTO: PRISMAS 1) Calcule a área total e o volue de u prisa hexagonal

Leia mais

ENG1200 Mecânica Geral Semestre Lista de Exercícios 2 Sistemas de Forças Equivalentes

ENG1200 Mecânica Geral Semestre Lista de Exercícios 2 Sistemas de Forças Equivalentes ENG1200 Mecânica Geral Seestre 2013.2 Lista de Exercícios 2 Sisteas de Forças Equivalentes Questão 1 Prova P1 2013.1 Considere a viga de aço de 3 de copriento da figura. Quais dos esqueas de vigas de 3

Leia mais

O Problema da Intersecção de Segmentos. António Leslie Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro

O Problema da Intersecção de Segmentos. António Leslie Bajuelos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro O Prolea da Intersecção de Segentos António Leslie Bajuelos Departaento de Mateática Universidade de Aveiro 1 Cálculo do ponto de intersecção entre dois segentos Vaos a tratar o seguinte prolea: Dados

Leia mais

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA Vol.29,n.1,pp.07-13 (Jan - Mar 2017) Revista UNINGÁ Review ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA ANALYSIS OF BENDING MOMENT ON FLAT SLAB ANDERLÉIA DEPINTOR CARVALHO³* AQUE1*, DANICLER BAVARESCO², JOÃO

Leia mais

4 Análise da Estimativa da Máxima Injeção S m e da Margem M

4 Análise da Estimativa da Máxima Injeção S m e da Margem M 4 Análise da Estiativa da Máxia Injeção e da Marge M O presente capítulo te coo objetivo analisar os índices de avaliação das condições de segurança de tensão, que é ua estiativa da áxia potência que poderia

Leia mais

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ELETROMAGNETISMO CAMPO MAGNÉTICO E FORÇA MAGNÉTICA

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ELETROMAGNETISMO CAMPO MAGNÉTICO E FORÇA MAGNÉTICA CAMPO MAGNÉTICO E FORÇA MAGNÉTICA QUESTÕES OBJETIVAS Capo Magnético 1) (F. Santo André-SP) O efeito agnético de correntes elétricas é caracterizado pelo vetor indução agnética B. Ua unidade usada para

Leia mais

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos OSG: 719-1 01. Ua pequena coluna de ar de altura h = 76 c é tapada por ua coluna de ercúrio através de u tubo vertical de altura H =15 c. A pressão atosférica é de 10 5 Pa e a teperatura é de T 0 = 17

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS NOTA DE AULA 01 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II (MAF 0) Coordenador: Prof. Dr. Elias Calixto Carrijo CAPÍTULO 16 OSCILAÇÕES

Leia mais

DISTORÇÕES PROVOCADAS POR AGRUPAR ATIVIDADES E RECURSOS NO SISTEMA ABC

DISTORÇÕES PROVOCADAS POR AGRUPAR ATIVIDADES E RECURSOS NO SISTEMA ABC DISTORÇÕES PROVOCADAS POR AGRUPAR ATIVIDADES E RECURSOS NO SISTEMA ABC Edson de Oliveira Paplona, Dr. Escola Federal de Engenharia de Itajubá, Departaento de Produção - Av. BPS, 1303 - Itajubá-MG CEP:

Leia mais

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p Quta aula de FT 0/09/0. Conceito de pressão FN Se a pressão for constante (unifore ou édia), teos: p A dfn Se pensos e u ponto, teos: p da Iportante not que a pressão é diferente de força, pa deix clo

Leia mais

Matemática D Extensivo V. 5

Matemática D Extensivo V. 5 ateática D Extensivo V. 5 Exercícios 01 B I. Falso. Pois duas retas deterina u plano quando são concorrentes ou paralelas e distintas. II. Falso. Pois duas retas pode ser perpendiculares ou paralelas a

Leia mais

comprimento do fio: L; carga do fio: Q.

comprimento do fio: L; carga do fio: Q. www.fisicaexe.co.br Ua carga Q está distribuída uniforeente ao longo de u fio reto de copriento. Deterinar o vetor capo elétrico nos pontos situados sobre a reta perpendicular ao fio e que passa pelo eio

Leia mais

FGV - 1 a Fase 21/10/2001

FGV - 1 a Fase 21/10/2001 FGV - a Fase /0/00 Mateática 0. dotando-se os valores log 0,0 e log 0,48, a raiz da equação 0 vale aproiadaente:,,8 4,4,7 log 0,0 log 0,48 0. log log 0 (.. ) log 0 log 0 0,0 + 0,48 + 0,0 log + log + log0

Leia mais

Fluxo de Potência em Redes Modeladas no Nível de Subestação.

Fluxo de Potência em Redes Modeladas no Nível de Subestação. RAIMUNDO RIBEIRO PINTO JÚNIOR Fluxo de Potência e Redes Modeladas no Nível de Subestação. Dissertação apresentada coo requisito parcial à obtenção do grau de Mestre e Engenharia Elétrica. Prograa de Pós-Graduação

Leia mais

Laboratório de Física 2

Laboratório de Física 2 Prof. Sidney Alves Lourenço Curso: Engenharia de Materiais Laboratório de Física Grupo: --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Sistea

Leia mais

Escala na Biologia. Na natureza, há uma grande variação dos tamanhos dos seres vivos.

Escala na Biologia. Na natureza, há uma grande variação dos tamanhos dos seres vivos. Escala na Biologia Na natureza há ua grande variação dos taanhos dos seres vivos O copriento característico de u ser vivo é definido coo qualquer copriento conveniente para cálculos aproxiados Exeplos:

Leia mais

Revisão EsPCEx 2018 Dinâmica Impulsiva Prof. Douglão

Revisão EsPCEx 2018 Dinâmica Impulsiva Prof. Douglão 1. Para entender a iportância do uso do capacete, considere o exeplo de ua colisão frontal de u otoqueiro, co assa de 80 kg, co u uro. Suponha que ele esteja se deslocando co ua velocidade de 7 k h quando

Leia mais

Sétima aula de laboratório de ME5330. Outubro de 2011

Sétima aula de laboratório de ME5330. Outubro de 2011 Sétia aula de laboratório de ME5330 Outubro de 2011 esse ponto, vaos apliar a nossa visão sobre os otores elétricos, abordando: 1. Conceito de otores elétrico. 2. Suas classificações básicas. 3. Seus conceitos

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROJETO DE SILENCIADORES RESISTIVOS NA ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE GRUPO GERADORES DE ENERGIA

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROJETO DE SILENCIADORES RESISTIVOS NA ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE GRUPO GERADORES DE ENERGIA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROJETO DE SILENCIADORES RESISTIVOS NA ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE GRUPO GERADORES DE ENERGIA Nilza Maria Coradi (1); Stelaaris Rolla Bertoli (2) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura

Leia mais

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são:

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são: MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 018/019 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, º SEMESTRE 18 de junho de 019 Noe: Duração horas. Prova co consulta de forulário e uso de coputador. O forulário pode

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 1 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTÉCNIA - FÍSICA APLICADA 8 de Novebro, 2004 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR 78 3 Modelo ateático do processo APCI-C3MR 31 Introdução No presente capítulo é apresentado o odelo ateático do processo APCI C3MR São estudados cada u dos coponentes que pertence aos dois circuitos principais

Leia mais

Unidade II - Oscilação

Unidade II - Oscilação Unidade II - Oscilação fig. II.1. Exeplos de oscilações e osciladores. 1. Situando a Teática O propósito desta unidade teática é o de introduzir alguas ideias sobre oscilação. Estudareos o oviento harônico

Leia mais