ARTIGO Nº 3 O ANATOCISMO DOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARTIGO Nº 3 O ANATOCISMO DOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO"

Transcrição

1 ARTIGO Nº 3 O ANATOCISMO DOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO JURANDIR GURGEL GONDIM FILHO Professor Adjuto do IESC Mestre em ecoomia (UFC/CAEN), MBA em Fiaças pelo IBMEC, Especialista em Fiaças Públicas (FGV) e Ecoomia de Empresas (UNIFOR) e Coordeador de Cotrole Fiaceiro da Secretaria da Cotroladoria do Estado do Ceará..RESUMO O presete trabalho tem por objetivo apresetar uma aálise dos sistemas de amortização utilizados o Brasil precisamete com relação ao Sistema Fracês e sua variate a Tabela Price. A idéia pricipal de tal aálise cosiste a precisa elucidação do aatocismo presete os sistemas de amortização que oera substacialmete o ível de edividameto dos empréstimos. Esta prática é proibida pelo Supremo Tribual Federal, desde a década de 30, coforme os Decreto-lei º.66/33 e da Súmula º que veda expressamete a prática da capitalização de juros, e suas formas siôimas, tais como juro composto, aatocismo e juro sobre juro. A partir do dicipliameto jurídico é que se fez ecessário a explicitação do mecaismo de icorporação de juros sobre juros com base o fudameto matemático a fim de costatar a preseça do aatocismo os sistemas de prestações costates: Sistema de Amortização Fracês-SAF e Tabela Price.. INTRODUÇÃO De forma a elucidar se há ou ão a preseça do aatocismo a Tabela Price este artigo será apresetado a seção o fudameto jurídico com base em lei e jurisprudêcia sobre o caso, e a seção o fudameto do procedimeto matemático com explicação dos sistemas de amortização, regimes de capitalização e exemplos acadêmicos e um exemplo real de um cotrato celebrado etre o próprio autor e uma istituição fiaceira de forma a comprovar a cobraça de juros sobre juros por itermédio das Séries de Capitais Uiformes, isto se faz ecessário para se ter uma idéia do dimesioameto da repercussão jurídica e fiaceira. Por fim, a coclusão dos resultados obtidos. Palavras-chave: Juros simples, Juros Compostos, Tabela Price, Sistema Fracês de Amortização, Série de Capitais Uiformes, Regimes de Capitalização, Lei da Usura, Súmula, Sistema Liear Poderado.

2 SEÇÃO. FUNDAMENTO JURÍDICO. É sabido que os juros que os bacos estão praticado são claramete ilegais. O primeiro poto de ilegalidade ecotra-se o percetual assustador dos juros cobrados por eles por meio de taxas elevadas que afrotam as ormas que orteiam a remueração do capital em osso país. Não obstate, a recete revogação do art. 9, parágrafo 3º da Carta Maga de 998, que limitava a aplicação de juros de % (doze por ceto) ao ao, deve-se ter em mete a limitação de juros aos bacos privados e públicos, que em maifesto setimeto de abusividade cobra juros absurdos agravado aida pela sua forma de capitalização em regime composto. Por coseguite, o Decreto º.66/33 que foi pleamete recepcioado pela Costituição Federal de 998 e está em pleo vigor. O referido decreto também istitui, em seu art. 4º, que é proibido cobrar juros sobre juros. Esta forma ilegal de eriquecimeto é o que se chama de ANATOCISMO, procedimeto correte os cotratos bacários, mas que acarreta o aumeto eorme da dívida, fazedo com que os devedores teham remotas possibilidades de pagá-la e quado se paga verifica-se o absurdo de recursos despedidos com os juros. Além de proibida pelo Dec..66/33, a capitalização de juros afrota o art. 53 do Código Comercial, assim redigido: Art. 53 É proibido cotar juros de juros. A jurisprudêcia é uâime ao codear e proibir o aatocismo. Iúmeras são as decisões ecotradas as revistas especializadas. Cita-se como exemplo: A proibição do aatocismo, costituido jus coges, prevalece aida mesmo cotra coveção expressa em cotrário. (RF 40/5; 44/47; 03/6; 353/6) No Recurso Estraordiário de º , publicado em RTJ º 08/77, o emiete Miistro Relator, DJACI FALCÃO, assim assiou: Aos demais, é de se cosiderar que a regra do art. 4º, do decreto º.66/33, ão foi revogada pela lei º 4.595, de 3//64, cosoate se acha assetado a jurisprudêcia desta Corte. Há que se otificar o que o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA se prouciou a respeito do assuto em sua Súmula 86: Súmula 86 Nas ideizações por ato ilícito, os juros compostos somete são devidos por aquele que praticou o crime.

3 E o excelso SUPREMO TRUBUNAL FEDERAL pacificou o assuto, cosolidado etedimeto sobre a questão, que é hoje matéria sumulada aquela Corte da Justiça. A súmula de º, com a mesma posição, assim se dispõe: Súmula É vedada a capitalização de juros, aida que expressamete covecioada. Sedo esse o etedimeto predomiate, sob esse aspecto a cobraça de juros tora-se igualmete importate desvedar o mecaismo de trasferêcia de riqueza por itermédio de cobraça de juros, ão somete pelo critério do valor, da taxa e do tempo, mas também de como determiado modelo icorpora e ifluecia tais variáveis. Nesse setido é que imprescidível o tratameto do fudameto matemático que será aalisado a seção seguite. SEÇÃO. FUNDAMENTOS DO PROCEDIMENTO MATEMÁTICO.. CONCEITOS BÁSICOS... Valor do diheiro o tempo As decisões fiaceiras as famílias, as empresas e o âmbito do govero, precisam ser avaliadas sob a ótica do pricípio do valor do diheiro o tempo. Esse pricípio refere-se ao fato de que uma uidade moetária hoje é preferível à mesma uidade moetária dispoível amahã. Esta decisão cofigura o dilema de todos os agetes ecoômicos, decidir sobre o que é melhor do poto de vista ecoômico-fiaceiro, se é postergar uma etrada de caixa (recebimeto) por certo tempo essa decisão evolve um sacrifício, o qual deve ser pago mediate uma recompesa, defiida pelos juros. Desta forma, são os juros que efetivamete iduzem o adiameto do cosumo, permitido a formação de poupaça e de ovos ivestimetos a ecoomia. Para etedermos melhor o pricípio do valor do diheiro o tempo tetaremos respoder o seguite questioameto: Por que é melhor receber $ 00,00 hoje do que receber esse mesmo valor daqui a um ao? Porque o valor dos $ 00,00 recebidos hoje é maior que o valor dos $ 00,00 recebidos daqui a um ao. A resposta é a seguite: Recebedo hoje os $ 00,00 poderia comprar um bem e começar a usufruí-lo, pagado meos do que pagaria daqui a um ao. Poderia também aplicar esse diheiro pelo prazo de um ao, resgatado o valor aplicado mais os juros. A icerteza de receber essa quatia daqui a um ao pode ser maior que a de recebê-la hoje. As taxas de juros devem ser eficietes de maeira a remuerar: ASSAF NETO, Alexadre. Matemática Fiaceira e suas aplicações. 7.ed.são Paulo: Atlas, 00 3

4 a) o risco evolvido a operação (empréstimo ou aplicação), represetado geericamete pela icerteza com relação ao futuro ; b) a perda do poder de compra do capital motivada pela iflação. A iflação é um feômeo que corrói o capital, determiado um volume cada vez meor de compra com o mesmo motate; c) o capital emprestado / aplicado. Os juros devem gerar um lucro (ou gaho) ao proprietário do capital como forma de compesar a sua privação por determiado período de tempo. Este gaho é estabelecido basicamete em fução das diversas outras oportuidades de ivestimetos e defiido por custo de oportuidade.... Taxa Nomial e Efetiva No regime de capitalização composta a taxa proporcioal ão represeta a taxa equivalete, pois uidades de tempo distitas para um mesmo prazo, relativas à capitalização composta, modificam o valor do motate, o que ão acotece o regime de capitalização simples pelo fato de taxa proporcioal e equivaletes serem a mesma coisa. Etede-se por taxa omial aquela que expressa um valor de taxa egociado e aceito pelas partes, para uma determiada uidade de tempo, diferete daquela que será empregada os cálculos durate o processo de capitalização. A taxa efetiva etão expressa um valor de taxa que realmete determia o crescimeto do capital. Geralmete está defiida a mesma uidade de tempo que será empregada o processo de capitalização. Trata-se pois de uma taxa proporcioal a taxa omial. Imagiemos, por exemplo, que você ivista $.000 uma aplicação a taxa omial de % a.a, com capitalização semestral, durate um ao. Teríamos esse caso que efetuar os cálculos com a taxa de 6% a.s, que é a taxa proporcioal a % a.a e, ao mesmo tempo a taxa efetiva, pois o semestre é a uidade de tempo especificada como a de capitalização. Utilizado o critério de juros compostos chegamos ao resultado de $.3,60 ao fial de um ao, o que sigifica uma taxa de,36% a.a, diferete, portato da taxa omial de % a.a. Demostração: Taxa omial da operação para o período % ao ao Taxa proporcioal simples % ao semestre 0, Taxa efetiva de juros: i f +,36% ao ao..3. Critério de capitalização dos juros Os regimes de capitalização demostram como os juros são formados e sucessivamete icorporados ao capital o decorrer do tempo. Nesta coceituação podem ser idetificados dois regimes de capitalização dos juros: simples (ou liear) e composto (ou expoecial). O regime de capitalização simples comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (), crescedo os juros de forma liear ao logo do tempo. Neste critério, 4

5 os juros somete icidem sobre o capital iicial da operação (aplicação ou empréstimo), ão se registrado juros sobre o saldo dos juros acumulados. Etededo melhor o regime de capitalização simples. O valor dos juros é calculado a partir da seguite expressão: ode: J VP x i x J valor dos juros expresso em uidades moetárias; VP capital. É o valor (em $) represetativo de determiado mometo; é o capital iicial. i taxa de juros, expressa em sua forma uitária; prazo. Um determiado capital, quado aplicado a uma taxa periódica de juro por determiado tempo, produz um valor acumulado deomiado de valor futuro ( motate ), e idetificado em juros simples e composto por VF. Em outras palavras, o motate é costituído do capital mais o valor acumulado dos juros, isto é: No etato, sabe-se que: Juros Simples > J VP x i x VF VP + J Substituido esta expressão básica a fórmula do motate acima, e colocado-se VP em evidêcia: VF VP + VP x i x > VF VP ( + i x ) O regime de capitalização composta icorpora ao capital ão somete os juros referetes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o mometo aterior. É um comportameto equivalete a uma progressão geométrica (PG) o qual os juros icidem sempre sobre o saldo apurado o iício do período correspodete (e ão uicamete sobre o capital iicial). FV PV ( + i) e PV FV ( + i) ode ( + i) é o fator de capitalização (ou de valor futuro), FCC (i, ) a juros compostos, e /( + i) o fator de atualização (ou de valor presete) FAC (i, ) a juros compostos. Por exemplo, admita um empréstimo de $.000,00 pelo prazo de 5 aos, pagado-se juros à razão de 0% ao ao. O quadro abaixo ilustra a evolução desta operação ao período, idicado os vários resultados tato em juros simples como composto e diate 5

6 dos resultados obtidos, pode-se coclui o efeito fiaceiro decorrete da aplicação de cada regime de capitalização Período Capitalização simples Juros auais ($) Saldo Devedor ($) Tabela Capitalização composta Juros auais ($) Saldo devedor ($) Difereça: Composta-Simples Juros Saldo auais devedor ($) ($) , , ,00.00,00 00,00.00, ,00.00,00 0,00.0,00 0,00 0, ,00.300,00,00.33,00,00 3, ,00.400,00 33,0.464,0 33,0 64,0 5 00,00.500,00 46,4.60,5 46,4 0,5 Saldo Gráfico Juros Simples x Juros Compostos Período JC JS..4. Séries de Capitais Uiformes. Com o ituito de melhor apresetar o etedimeto da proposta, essa seção tora-se imprescidível uma vez que os mecaismos utilizados os cotratos a maioria fucioam como uma série de capitais uiformes. Uma série de capitais uiformes represeta uma série de pagametos ou de recebimetos que se estima ocorrer em determiado itervalo de tempo. É bastate comum, a prática, defrotar-se com operações fiaceiras que se represetam por uma série de capitais uiformes. Por exemplo, empréstimos e fiaciametos de diferetes tipos costumam evolver uma seqüêcia de desembolsos periódicos de séries. De maeira idêtica, têm-se as séries de pagametos/recebimetos de aluguéis, de prestações oriudas de compras a prazo, de ivestimetos empresariais, de dividedos etc. Graficamete, as séries de capitais uiformes (padrão) são represetadas da forma seguite: PMT PMT PMT PMT PMT (tempo) 6

7 - o PMT iicial ocorre em : postecipado; - a difereça etre a data de um termo e outro é costate: periódico; - o prazo das séries é preestabelecido (fixo), apresetado períodos: limitado ou fiito; - os valores do PMT são uiformes (iguais): costates Valor Presete e Fator de Valor Presete - Valor Futuro e Fator de Valor Futuro O valor presete e valor futuro de uma série de capitais uiformes, coforme discutido o item precedete, para uma taxa periódica de juros, é determiado pelo somatório dos valores presetes ou valores futuros de cada um de seus valores. Reportado-se à represetação gráfica da série padrão apresetada, tem-se: VP VF (tempo) PMT PMT PMT PMT PMT Exemplo: Qual o valor que fiaciado a taxa de % ao mês pode ser pago em 4 parcelas mesais, iguais e sucessivas de $ 00,00 cada uma? Valor Presete MODELO Valor Futuro VP VF VP 00 (,0) 98,04 VP 00 (,0) 96, VP 3 00 (,0) 3 94,3 VP 4 00 (,0) 4 9,38 VP t ,77 VF 00 x (,0) 0 00,00 VF 00 x (,0) 0,00 VF 3 00 x (,0) 04,04 VF 4 00 x (,0) 3 06, VF t... 4,6 00 VP (,0) 00 + (,0) 00 + (,0) VP 00 + (,0) (,0) (,0) + (,0) (,0) 4 7

8 tira-se o MMC da expressão etre colchetes. MMC (,0) (,0) + (,0) + (,0) + (,0) VP 00 4 (,0) O umerador da expressão etre colchetes é a soma dos termos de uma P.G. de razão,0. Como a fórmula da soma dos termos de uma P.G. já é cohecida : S a ( q a ) q pg ode, a (,0) 0 ; q,0; 4 (,0) 4 4,0 (,0) VP $380,77 4 x 4 (,0) 0,0x(,0) VF 00x(,0) x(,0) + 00x (,0) + 00x (,0) 3 VF 00x 0 3 [(,0) + (,0) + (,0) + (,0) ] A expressão etre colchetes é a soma dos termos de uma P.G. de razão,0. Como a fórmula da soma dos termos de uma P.G. já é cohecida S a ( q a ) q pg ode, a (,0) 0 ; q,0; (,0) (,0) VF 00 00x $4,6 (,0) 0,0 substituido os úmeros da expressão acima pelos símbolos correspodetes, temos que: ( + i) ( + i) VP PMT ou VF PMT ou ( + i) i i Logo: ( + i) PMT VP ( + i) i i PMT VF ( + i) A fórmula do Fator de Valor Presete é: A fórmula do Fator de Valor Futuro é: ( + i) (+ i) FVP FVF ( + i) i i..5. Sistemas de Amortização de Empréstimos e Fiaciametos. O desevolvimeto ecoômico esejou que toda relação ecoômica teha sempre uma compoete fiaceira como cotrapartida da egociação de bes e serviços. A sofisticação dessa relação acaba por determiar o surgimeto de dívidas. A forma de pagameto dessas dívidas, pricipalmete o médio e logo prazo, é tratada a Matemática Fiaceira pelos sistemas de amortização de empréstimos. É importate lembrar que o empréstimo é um ato ecoômico de reúcia por parte do agete forecedor dos recursos e, como tal, exige uma compesação que importa os juros. Portato a liquidação de uma operação de empréstimo sigifica o pagameto do Capital ou Pricipal acrescidos dos Juros decorretes por parte do agete tomador dos recursos. 8

9 Os sistemas de amortização são desevolvidos basicamete para operações de empréstimos e fiaciametos de logo prazo, evolvedo desembolsos periódicos do pricipal e ecargos fiaceiros. Existem diversas maeiras de se amortizar uma dívida, devedo as codições de cada operação estar estabelecida em cotrato firmado etre o credor (mutuate) e o devedor (mutuário). Nesta seção abordarei somete o Sistema de Amortização Fracês. Uma característica fudametal do sistema de amortização a ser estudado este trabalho é a utilização exclusiva do critério de juros compostos, icidido os juros exclusivamete sobre o saldo devedor (motate) apurado em período imediatamete aterior Sistema de Amortização Fracês - SAF. O Sistema de Amortização Fracês (SAF), amplamete adotado o mercado fiaceiro do Brasil, estipula, ao cotrário do SAC, que as prestações devem ser iguais, periódicas e sucessivas. Equivalem, em outras palavras, ao modelo padrão das séries de capitais uiformes, coforme mostrado ateriormete a seção..4. Os juros, por icidirem sobre o saldo devedor, são decrescetes, e as parcelas de amortização assumem valores crescetes. Em outras palavras, o SAF os juros decrescem e as amortizações crescem ao logo do tempo. A soma dessas duas parcelas permaece sempre igual ao valor da prestação. Com o ituito de melhor desevolver a compreesão do sistema fracês, cosidere o exemplo ilustrativo. Valor do empréstimo: $ 8.530,0 Taxa de juros: 36% ao ao Prazo: 0 meses Taxa Equivalete Mesal:,6% ao mês Taxa Proporcioal Mesal: 3,0% ao mês 9

10 Prestação: Tabela Taxa 36% TxEfetiva,6% Período Saldo Prestação Amortização Juros Prestação FCC Devedor Corrigida ,0 7.77,3 758,07,40 979,47,594.33, ,39 777,74 0,7 979,47,75.0, ,47 797,93 8,54 979,47,965.7, ,83 88,64 60,83 979,47,66.4, ,95 839,88 39,58 979,47,367.3, ,6 86,68 7,78 979,47, ,8 7.79, 884,05 95,4 979,47, , , 906,99 7,47 979,47, , ,69 930,53 48,93 979,47, ,89 0 0,00 954,69 4,78 979,47, ,47 Total 8.530,0.64, ,65.0,5 Saldo Devedor Corrigido SD x (+ i) 0.0,5 0 ( + i) ( + 0,06) VP PMT > 8.530,0 PMT > 0 ( + i) i ( + 0,06) 0, ,0 PMT 979,47 8,7090 Juros 0,06 x SD - > o J 0,06 x 8.530,0,40 - o J 0,06 x 7.77,3 0,7 Amortização P J > A P - J > o A 979,47,40 758,07 o A 979,47 0,7 777, Tabela Price. O sistema Price de amortização (ou Tabela Price) represeta uma variate do sistema fracês. Na realidade, o sistema fracês, desevolvido origialmete pelo matemático Iglês Richard Price (73-79), assumiu esta deomiação pelo uso amplamete geeralizado a Fraça do século passado. Quado desevolveu os fudametos de sua tabela, em 77, os objetivos de Richard Price eram opostos aos das aplicações atuais. Seu propósito era criar um sistema de redimetos acumulados para propiciar bos fudos de pesões aos cotribuites da época. O sistema price adota como característica básica o uso da taxa proporcioal ao ivés da taxa equivalete composta de juros. No exemplo ilustrativo geral proposto, utilizou-se a taxa equivalete mesal de,6% para o cálculo dos juros o sistema fracês. Este percetual, coforme mostrado o exemplo do item.., quado capitalizado para um ao, é igual à taxa de 36% de acordo com o estabelecido a operação de empréstimo [(+0,06) -] x 00 36%. No etato, se fosse utilizada a deomiada Tabela Price o plao de amortização da dívida, a taxa mesal a ser cosiderada seria a taxa proporcioal simples de 3% 0

11 (36%/), a qual, quado capitalizada para um ao, resulta um percetual efetivo superior à taxa cotratada, ou seja: Taxa de juros cotratada 36% ao ao Taxa proporcioal mesal 36%/ 3% ao mês Taxa efetiva aual de juros (+0,03) 4,58% ao ao Tabela 3 Taxa 36% TxEfetiva 3,0% Período Saldo Prestação Amortização Juros Prestação FCC Devedor Corrigida , , 744,09 55,9.000,00, , ,69 766,4 33,58.000,00,668.66, ,8 789,4 0,59.000,00,99.9, ,9 83,09 86,9.000,00,94.94, ,7 837,48 6,5.000,00,593.59, ,0 86,6 37,39.000,00,55.5,5 7.88,6 888,49,5.000,00,097.09, ,47 95,4 84,86.000,00, , ,87 94,60 57,40.000,00, ,00 0 0,00 970,87 9,3.000,00, ,00 Total 8.530,0.469, ,00.463,88 Saldo Devedor Corrigido SD x (+ i) 0.463,88 0 ( + i) ( + 0,03) 8.530,0 Prestação: VP PMT > 8.530,0 PMT > PMT ( + i) i ( + 0,03) 0,03 8,530 Juros 0,03 x SD - > o J 0,03 x 8.530,0 55,9 o J 0,03 x 7.786, 33,58 Amortização P J > A P - J > o A.000,00 55,9 744,09 o A.000,00 33,58 766,4 Observação importate: A partir da aálise das tabelas e 3 percebemos que ao corrigirmos as prestações, bem como o saldo devedor pelo FCC correspodete ao período, chegamos ao mesmo resultado, da mesma forma que ao utilizarmos o Fator de Valor Futuro FVF ( + i) ( ) e multiplicarmos pela prestação obteremos o mesmo resultado se i multiplicarmos o valor fiaciado pelo fator de capitalização composta FCC ( + i) Exemplo: Tabela 3 Logo: Etão: + i i + 0,03 0,03 0, ,03 0, ,03 FVF ( ) ( ), FCC( i ) ( + 0,03),

12 VP x FCC 8.530,0 x,34396 $.463,88 FVF x Prestação, x 000 $.463,88 A partir da aálise da observação em epígrafe, costatamos que com o pagameto das parcelas, o agete mutuate obtém o mesmo retoro fiaceiro que teria se a dívida evolui-se capitalizada mês a mês e o pagameto fosse feito de uma só vez pelo mutuário o fial do prazo. Essa capitalização das prestações obedece a lógica do reivesti meto dos fluxos de caixas itermediários. Diate do exposto é iquestioável o aatocismo do Sistema Fracês, bem como a Tabela Price, uma vez que se equadram o mecaismo de uma Série de Capitais Uiformes ou Prestações Costates. A literatura em matemática fiaceira escamoteia a prática de juros sobre juros os sistemas de amortização com prestações costates, haja vista que ao calcular a prestação coforme o procedimeto matemático de série de capitais uiformes, esta já icorpora a expoecialidade da taxa, o etato, ao afirmar que juro embutido a prestação icide sobre seu saldo devedor aterior já amortizado pela amortização que é tirada por difereça, efetivamete esse procedimeto ludibria os olhares mais ateto em relação à icorporação dos juros sobre os juros. A capitalização este sistema ocorre pela aplicação dos juros compostos sobre o valor atual de cada uma das parcelas, valor este que represeta o capital. O procedimeto de apuração do saldo devedor, da forma em que ormalmete ecotramos, baseado o qual, algus afirmam ão haver a capitalização, camufla a ocorrêcia da capitalização dos juros. O grade desafio que se impõe é descobrir uma alterativa que ofereça a possibilidade de equalização das prestações, sem que haja a capitalização dos juros. O sistema que permite calcular uma prestação composta de amortização e juros que retore ao credor o capital emprestado e os juros cotratados o regime de capitalização simples é cohecido como Sistema Liear Poderado...6. Sistema Liear Poderado. Se um empréstimo deverá ser amortizado pelo mecaismo de prestações costates e se quer evitar a icorporação dos juros sobre os juros dever-se-ia calcular como demostrado a fórmula abaixo e tabela respectiva. É importate destacar que o método utilizado, ao cotrário do que ocorre com a Tabela Price (icorporação de juros sobre juros), propicia uma prestação de amortização e juros simples todos meses e quita a dívida remuerada pelos juros e prazo cotratados. Desta forma, está assegurado o modelo o equilíbrio etre o que se paga por um empréstimo e o que se recebe por ele. Assim a idéia é afastar o aatocismo o caso de quem paga e proporcioar a liquidez cotratada de quem recebe as parcelas, possibilitado ao credor reemprestar o que recebeu, obtedo dessa forma a capitalização de vários tomadores que ão sejam o iicial, o que ão é ilegal. O fudameto desse método se baseia os postulados da progressão aritmética, desevolvida por Carl Friedrich Gauss, ode afirmava que qualquer seqüêcia pode ser medida sem ter que somar um a um todos os termos bastado para isso, fazer como se segue abaixo: ( a + a ) S

13 Sedo assim, por exemplo, se tivermos uma seqüêcia de a 0, em vez de somá-la, basta aplicar o seu postulado que o resultado será o mesmo, ou seja, 55;uma seqüêcia de a 80 será igual a 6.90; de a 360; ; e assim por diate Etededo melhor a Progressão Aritmética. Progressão Aritmética é toda seqüêcia de úmeros em que a difereça etre cada termo, a partir do segudo, e o termo imediatamete aterior é sempre costate. Esse valor costate é chamado razão da e será represetado por r. Se r < 0, a é decrescete. Se r 0, a é costate. Se r > 0, a é crescete. Assim, sabedo-se que a é o primeiro termo, a o último e r a razão de uma, temos: a a a a a a a a 3 + r + r a + r + r a + 3r a a + r a + ( ) r Portato, o valor do eésimo termo de uma é dado pela expressão a +, cohecida por fórmula do termo geral. ( ) r a Dedução da Fórmula da Soma dos Termos de uma A fim de facilitar o etedimeto, vamos deduzi-la a partir do seguite exemplo: determiar a soma dos úmeros aturais de até 9. S Observado os termos da podemos perceber que a soma dos termos eqüidistates dos extremos é sempre igual à soma dos extremos. E se o úmero de termos for VIEIRA Sobriho, José Dutra. Matemática Fiaceira.7ª.Ed. São Paulo: Atlas,

14 ímpar, como o caso presete, o termo itermediário será sempre igual à média aritmética dos termos extremos. Assim, podemos escrever: S S S ( + 9) + ( + 8) + ( 3+ 7) + ( 4+ 6) Como este exemplo o úmero 9 represeta o úmero de termos da, e 0 é a soma dos termos extremos, substituido os úmeros pelos respectivos símbolos, temos: S ( + a ) a Se, em vez de 9 termos tivéssemos 0, como do exemplo da tabela e 3 a soma dos termos seria assim represetada: S S ( + 0) + ( + 9) + ( 3+ 8) + ( 4+ 7) + ( 5+ 6) Como este ovo exemplo 0 represeta o úmero de termos e a soma dos termos extremos, a substituição dos úmeros pelos respectivos símbolos dará a fórmula ateriormete deduzida, isto é: S ( + a ) a Exemplo do Sistema Liear Poderado Supodo o exemplo aterior utilizado para etedimeto do Sistema Fracês e a Tabela Price, ode tíhamos um empréstimo de $ 8.530,0, que seria pago pelo mutuário, sedo sua taxa efetiva de 3,0% ao mês e 30% o total (0,03 x 0), possuido um valor de resgate de $.089,6. Valor de resgate> VF VP x ( + i x ) VF 8.530,0 x ( + 0,03 x 0)$.089,6 Ocorre que o mutuate possui o capital de $ 8.530,0, e estaria disposto a fiaciar o mutuário, desde que receba o retoro de forma parcelada e igual ao logo dos 0 meses, e ão ao fial. Assim fecham o egócio em redimetos a serem devolvidos por juros simples. Após fechado o egócio, restou agora saber como mutuate e mutuário irão resolver a questão da devolução em parcelas iguais e sucessivas, que ão evolva o coceito de aatocismo pela utilização da fução expoecial tão característica da Tabela Price. Para respodermos corretamete a esta questão, devemos utilizar o postulado matemático da progressão aritmética, que é o úico que se pode equadrar o problema. 4

15 Verificado as variáveis da operação temos: Taxa de 3% ao mês > ídice igual ( + 0,03 ),03; Ao pagar 30% de redimeto total > ídice igual ( + 0,30 ),30; Como o recebimeto dar-se-á por parcela iguais e sucessivas, sedo que a ª será paga depois de (um) período da cocessão do capital, a progressão deverá ser em -. Esquema do Fluxo de Caixa do empréstimo 0 PMT PMT PMT PMT PMT (tempo) Desta forma, podemos etão produzirão o seguite quadro de cálculos para as parcelas a juros simples: º Passo: Cálculo do Período 0 e - 9 º Passo: Cálculo do ídice correspodete a - ídice a - > ( + 0,03 x 9),7 3º Passo: Cálculo do Poto Médio ídice a - > ( + 0,03 x 9),7 ídice a (-) + > [( + 0,03 x 9) +],7 +,7 Poto médio > [(-) + ] >{ [( + 0,03 x 9) +]} (,7 + ),7,350 4º Passo: Cálculo do Capital Remuerado VP ( i ) + VP 8.530,0 (0,03 0) ,0.559, ,0 $.089, 6 5º Passo: Cálculo das Parcelas.089,6.089,6 Parcelas > PMT $977, 03, 350 0,3500 5

16 Assim a resposta para esta questão é que o mutuário deverá retorar, em juros simples e em 0 parcelas iguais e sucessivas, o valor mesal de $ 977,03 para o mutuate, que irá liberar $ 8.530,0. Dessa forma podemos evideciar que a tabela de juro liear, fudametada a PROGRESSÃO ARITMÉTICA dada pelo preceito de Gauss, em -, possui a seguite fórmula literal para pagametos postecipados: VP ( i ) + VP PMT, como vemos ão há expoecialidade a fórmula. i ( ) + Ode, VP capital; i taxa; prazo; parte iteira do capital. Logo: Numerador: VP ( i ) + VP 8.530,0 (0,03 0) ,0.559, ,0 $.089,6 Deomiador: VP ( i ) + VP i ( ) +.089,6 $977,03, ,6 0,03 (0 ) ,6.089,6 0,700, Numa etapa seguite e após calcularmos as parcelas em juro liear é preciso calcular as apropriações periódicas, o caso, apropriações mesais do juro, uma vez que o poto de partida foi o valor iverso, ou seja, partimos do capital já remuerado com o juro evoluido de trás para frete. Nesse caso, a solução se dá pelo método de apropriação poderada pela soma do prazo. Esse método, apesar de prático, aida ão é muito utilizado o Brasil e cosiste coforme o quadro e tabela 4 abaixo, para ecotramos o ídice de poderação que propiciará a apropriação periódica do juro e coseqüete costrução da tabela de amortização: Fórmula Literal do Ídice de Poderação: PMT VP I. P, S dos Ode: PMT é a prestação liear calculada o postulado de Gauss; úmero de períodos; VP Capital iicial; S dos Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética, o caso, S dos prazos. 6

17 No exemplo temos: PMT VP 977,03 0 (8.530,0) I. P, 5468 S dos 55 Ode: S dos > S ( a + a ) 0 ( + 0) 0 55 Logo: Valor da Prestação Nº de Período Capital Iicial Qradro Numerador Somas dos Prazos (SP A ) Ídice de Poderação 977, ,0.40,07 55,00,5468 Tabela 4 Taxa 36% TxEfetiva 3,0% Período Meses de Juros Saldo Devedor Amortização Juros a Apropriar Ídice de Poderação Prestação FCS a Juros Simples Prestação Corrigida A B CSD - - A D G - E E F x B F G H I , ,64 75,56 5,47, ,03,700.40, ,53 774, 0,9, ,03,400., ,88 796,65 80,37, ,03,00.8, ,68 89,0 57,83, ,03,800.5, ,93 84,75 35,8, ,03,500.3, ,64 864,9,73, ,03,00.094, ,80 886,84 90,9, ,03, , ,4 909,39 67,64, ,03, , ,48 93,93 45,09, ,03, ,34 0 0,00 954,48,55, ,03, ,03 Total ,0.40, ,7.089,6 Saldo Devedor Corrigido SD x (+( i x0)).089,6 3. ANÁLISE DO CONTRATO No presete estudo, foi aalisado uma situação real de um cotrato celebrado etre o próprio autor e uma istituição fiaceira a fim de complemetar as aálises acadêmicas demostradas ateriormete e cosubstaciar a coclusão. 7

18 3.. Metodologia Para efeito da aálise, primeiro se estabeleceu as codições origiais do cotrato, sem cosiderar o idexador de correção moetária, calculado como mada a literatura de séries de capitais uiformes, isto é, icorporou-se o regime de capitalização composta. Em segudo, a situação proposta, utilizou-se a mesma taxa e um mecaismo ode se ecotra uma prestação costate sem icorporar o juros sobre juros, coforme o exemplo demostrado a tabela abaixo Características origiais do cotrato : CARACTERÍSTICAS DO FINANCIAMENTO Valor da Compra Valor da Etrada Fiaciameto Total R$ ,00 R$ 5.50,00 R$ 5.88,9 Taxa de Juros(Mês) Taxa de Juros(Ao) Valor do IOF Valor da TAC Valor Líquido 3,3700% 48,84% R$ 88,9 R$ 50,00 R$ 4.850,00 Valor da Prestação Vecto.ª prestação Vecto. última prestação Nº de prestações R$ 93,95 3/0/003 3/0/005 4 Atualização Moetária Valor da Tarifa de Cobraça Ao Modelo Marca PRÉ FIXADO R$,83 Por Boleto Bacário 00/003 POLO.6 VOLKSWAGEN Tabela 5 Nº DE PREST. CONDIÇÕES ORIGINAIS DO CONTRATO SITUAÇÃO PROPOSTA Saldo Devedor Amort. Juros Prestação Valor Pago Saldo Devedor Ídice de Amort. Juros Prestação Poderação Nº de Meses de Juros FCS a Juros Simples Prestação Corrigida ,9 5.88, ,9 4,0 5,85 93,95 934, ,0 456,09 368,88 5, ,97 3, ,4 4.33,89 435,30 497,65 93,95 934, ,74 47,46 353,5 5, ,97, , ,9 449,97 48,98 93,95 934, ,9 486,83 338,4 5, ,97, , ,80 465,3 467,8 93,95 934,78 3.7,7 50,0 3,77 5, ,97 0, , ,99 480,80 45,5 93,95 934,78.754,5 57,57 307,40 5, ,97 9, , ,98 497,0 435,94 93,95 934,78., 53,94 9,03 5, ,97 8, , ,3 53,76 49,9 93,95 934,78.67,90 548,3 76,66 5, ,97 7, , ,6 53,07 40,88 93,95 934,78.09, 563,68 6,9 5, ,97 6, , ,9 548,97 383,98 93,95 934, ,7 579,05 45,9 5, ,97 5, , ,7 567,47 365,48 93,95 934, ,75 594,4 30,55 5, ,97 4,4780.4,9 9.69,3 586,59 346,36 93,95 934, ,96 609,79 5,8 5, ,97 3, , ,78 606,36 36,59 93,95 934, ,80 65,6 99,8 5, ,97, , ,98 66,79 306,6 93,95 934, ,7 640,53 84,44 5, ,97, , ,07 647,9 85,03 93,95 934, ,37 655,90 69,07 5, ,97 0, , ,3 669,75 63,0 93,95 934, ,0 67,7 53,70 5, ,97 9, , ,99 69,3 40,63 93,95 934, ,45 686,64 38,33 5, ,97 8, , ,34 75,65 7,30 93,95 934, ,44 70,0,96 5, ,97 7, , ,57 739,77 93,8 93,95 934, ,06 77,38 07,59 5, ,97 6,00 99, ,87 764,70 68,5 93,95 934, ,3 73,75 9, 5, ,97 5, , ,40 790,47 4,48 93,95 934, ,9 748, 76,85 5, ,97 4, ,8.60,9 87, 5,84 93,95 934,78.38,70 763,49 6,48 5, ,97 3,00 908,38.775,65 844,65 88,30 93,95 934,78.603,83 778,86 46, 5, ,97, , ,53 873, 59,84 93,95 934,78 809,60 794,3 30,74 5, ,97, ,77 4 0,00 90,53 30,4 93,95 934,78 0,00 809,60 5,37 5, ,97 0, ,97 Total Geral 5.88,9 7.0,5.390,80.434,7 Total Geral 5.88,9 4.6, ,34 Saldo Devedor Corrigido a Juros Compostos VP x FCC ,40 Saldo Devedor Corrigido a Juros Simples 7.47,58 Prestação Corrigida a Juros Compostos PMT x FVF ,40 Prestação Corrigida a Juros Simples 7.47,58 DIFERENÇA REAL ENTRE O TOTAL DAS RCELAS DO CONTRATO ORIGINAL E A SITUAÇÃO PROPOSTA 6.76,8 8

19 3..3. Cálculo da prestação com base o Sistema Liear Poderado. PMT VP ( i ) + VP i ( ) ,9 (0,0337 4) ,9 PMT $84, 97 0,0337 (4 ) Cálculo do Ídice de Poderação PMT VP 84, ,9 I. P 5,370 S dos CONCLUSÃO O presete trabalho apresetou uma leitura específica do processo de edividameto do sistema fiaceiro brasileiro por causa da utilização da Tabela Price. Diate do exposto, ficou claro a luz da legislação vigete que o referido cotrato utilizado como exemplo real ecotra-se eivado de vícios e ilegalidades que torariam ulas várias de suas cláusulas que além das previsões da Lei da Usura, desprezam o euciado da Súmula do Coledo Supremo Tribual Federal. Dessa forma, cosiderado as explicitações acima mecioadas, tem-se que as estipulações postas em setido cotrário o cotrato em questão são ulas de pleo direito por força do art. 66, icisos II e VII do Código Civil, a saber: Art. 66. É ulo o egócio jurídico quado: II for ilícito, impossível ou idetermiável o seu objeto; VII - a lei taxativamete o declarar ulo, ou proibir-lhe a prática, sem comiar sação. Partido da aálise da tabela 6 abaixo, costatamos que o cotrato evidecia a preseça do aatocismo, a medida em que quado corrigimos o saldo devedor pelo Fator de Capitalização detro do critério de juros compostos, coforme demostrado o item..3, ecotramos o mesmo valor quado corrigimos a prestação pelo Fator de Valor Futuro, desevolvido também pelo critério de juros composto detro do coceito das Séries de Capitais Uiformes, coforme demostrado o item..4. Esta costatação os remete a coclusão de que ocorre a aplicação dos juros compostos sobre o valor atual de cada uma das parcelas, como se estas represetassem o capital iicial. E o procedimeto de apuração do saldo devedor, explicitado a tabela 5 o cálculo da proposta origial, calculado da mesma forma em que é ecotrado a literatura da matemática fiaceira e seguido ipse litere pelos cotratos de fiaciameto existetes o mercado, baseado o qual afirmam ão haver capitalização, camufla a ocorrêcia da capitalização dos juros e a idisfarçável preseça do aatocismo. 9

20 Tabela 6 R$,00 ANÁLISE DA PRESENÇA DO ANATOCISMO Operação Saldo Iicial FCC (+ Valor da ( + i) i) Resultado Fial FVF i Prestação Resultado Fial (A) (B) (C)(A) x (B) (D) (E) (F) (D) x (E) Cotrato 5.88,9, ,40 93,95 36, ,40 Como a Lei e a Jurisprudêcia pátria garatem como legitimo a ão utilização de istrumetos cotratuais que trazem em suas cláusulas a cofiguração do aatocismo, é factível o pleito de revisão do cotrato ora aalisado. E desta forma, assim o fez o autor que impetrou uma ação revisioal e já teve a seu favor uma reegociação do cotrato juto à fiaceira as bases corretas. A despeito do aspecto jurídico, há que se cosiderar o efeito de grade impacto do aspecto fiaceiro evolvido, uma vez que, ao se acatar a orma legal e aplicar o postulado de Gauss o edividameto implícito do cotrato reduzirá sigificativamete, em termos reais de desembolso global fial, algo em toro de R$ 6.76,8 (seis mil e ceto e seteta e seis reais e oiteta e dois cetavos). 4.BIBLIOGRAFIA NOGUEIRA, José Jorge Meschiatti. Tabela Price: da prova documetal e precisa elucidação do seu aatocismo. Campias, São Paulo, Ed. Servada, 00. VIEIRA Sobriho, José Dutra. Matemática Fiaceira. 7ª.Ed.São Paulo: Atlas, 000. LAPONNI,Jua Carlos. Excel e Cálculos Fiaceiros: itrodução à modelagem fiaceira. São Paulo: Lappoi Treiameto e Editora 999. ASSAF, Neto Alexadre Matemática Fiaceira e suas aplicações. 7ª Ed. São Paulo, Ed. Atlas,

21

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

Data Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 100.000 ----- ----- ----- 1 80.000 20.000 2.000 22.000 2 60.000 20.000 1.600 21.

Data Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 100.000 ----- ----- ----- 1 80.000 20.000 2.000 22.000 2 60.000 20.000 1.600 21. Sistema de Amortização Costate (SAC) MATEMÁTICA FINANCEIRA BANRISUL PEDRÃO AULA 11/EXTRA AMORTIZAÇÃO Os empréstimos e fiaciametos são operações fiaceiras muito comus, e as formas mais utilizadas para o

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA INTRODUÇÃO MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 1 1 Itrodução à Egeharia Ecoômica A egeharia, iserida detro do cotexto de escassez de recursos, pode aplicar

Leia mais

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios www/campossalles.br Cursos de: dmiistração, Ciêcias Cotábeis, Ecoomia, Comércio Exterior, e Sistemas de Iformação - telefoe (11) 3649-70-00 Matemática Fiaceira I 3º semestre 013 Professor Dorival Boora

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Descontos Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Descontos Profa. Patricia Maria Bortolon Elemetos de Aálise Fiaceira Descotos Aplicações de Juros Simples Descotos Valor Nomial = valor de resgate = valor de um título o seu vecimeto Ao liquidar um título ates do vecimeto há uma recompesa pelo

Leia mais

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples:

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples: PEDRO ORBERTO JUROS COMPOSTOS Da capitalização simples, sabemos que o redimeto se dá de forma liear ou proporcioal. A base de cálculo é sempre o capital iicial. o regime composto de capitalização, dizemos

Leia mais

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira Rejae Corrrea da Rocha Matemática Fiaceira Uiversidade Federal de São João del-rei 0 Capítulo 5 Matemática Fiaceira Neste capítulo, os coceitos básicos de Matemática Fiaceira e algumas aplicações, dos

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a.

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a. JUROS SIMPLES 1. Calcule os juros simples referetes a um capital de mil reais, aplicado em 4 aos, a uma taxa de 17% a.a. 2. Calcule o capital ecessário para que, em 17 meses, a uma taxa de juros simples

Leia mais

Capitulo 2 Resolução de Exercícios

Capitulo 2 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Regime de Juros Simples S C J S 1 C i J Ci S C (1 i) S 1 C i Juro exato C i 365 S C 1 i C i 360 Juro Comercial 2.7 Exercícios Propostos 1 1) Qual o motate de uma aplicação de R$ 100.000,00 aplicados

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

PG Progressão Geométrica

PG Progressão Geométrica PG Progressão Geométrica 1. (Uel 014) Amalio Shchams é o ome cietífico de uma espécie rara de plata, típica do oroeste do cotiete africao. O caule dessa plata é composto por colmos, cujas características

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

Capitulo 10 Resolução de Exercícios

Capitulo 10 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com pricipal e juros simples corrigidos S C i I Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com apeas o pricipal corrigido e juros simples.

Leia mais

TAXA DE JUROS NOMINAL, PROPORCIONAL, EFETIVA E EQUIVALENTE

TAXA DE JUROS NOMINAL, PROPORCIONAL, EFETIVA E EQUIVALENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2 2. JUROS SIMPLES 3 2.1 Coceitos e Cálculos 3 2.2 Descoto Simples 6 2.2.1 Descoto Simples Bacário 6 2.2.2 Descoto Simples Racioal 8 3. JUROS COMPOSTOS 9 3.1 Coceitos e Cálculos 9

Leia mais

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO A parte fiaceira disciplia todas as áreas de uma orgaização que esteja direta ou idiretamete ligadas à tomada de decisão. Todo profissioal

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA UNIDADE IX DESCONTOS

MATEMÁTICA FINANCEIRA UNIDADE IX DESCONTOS UNIDADE IX DESCONTOS Itrodução: Em cotabilidade, chama-se descoto a operação bacária de etrega do valor de um título ao seu detetor, ates do prazo do vecimeto, e mediate o pagameto de determiada quatia

Leia mais

Capitulo 3 Resolução de Exercícios

Capitulo 3 Resolução de Exercícios S C J J C i FORMULÁRIO Regime de Juros Compostos S C i C S i S i C S LN C LN i 3.7 Exercícios Propostos ) Qual o motate de uma aplicação de R$ 00.000,00 aplicados por um prazo de meses, a uma taxa de 5%

Leia mais

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA UNESPAR/Paraavaí - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - 0 - PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA Setembro/203 UNESPAR/Paraavaí - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - - TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCIEIRA

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada

Matemática Financeira Aplicada Séries Periódicas Uiformes Séries Uiformes Postecipadas 0 1 2 3 4 Séries Uiformes Atecipadas 0 1 2 3 4-1 Séries Uiformes Diferidas (atecipada/postecipada) carêcia 0 c c+1 c+2 c+3 Valor Presete das Séries

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Gilmar Boratto Material de apoio para o curso de Admiistração. ÍNDICE CONCEITOS BÁSICOS...- 2-1- CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA...- 2-2-A MATEMÁTICA FINANCEIRA E SEUS OBJETIVOS...-

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

Considerações Preliminares

Considerações Preliminares Matemática Fiaceira para Gestão de Negócios Júlio Cezar dos Satos Patrício Cosiderações Prelimiares O objeto do presete estudo, que ão tem a pretesão de esgotar o assuto, é oferecer base aos empresários

Leia mais

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y.

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y. DEPARTAMENTO...: ENGENHARIA CURSO...: PRODUÇÃO DISCIPLINA...: ENGENHARIA ECONÔMICA / MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES...: WILLIAM FRANCINI PERÍODO...: NOITE SEMESTRE/ANO: 2º/2008 Aula 7 CONTEÚDO RESUMIDO

Leia mais

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS Miistério do Plaejameto, Orçameto e GestãoSecretaria de Plaejameto e Ivestimetos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL 2 OBJETIVO Trasmitir ao participate as formas de evolução do diheiro com o tempo as aplicações e empréstimos e istrumetos para aálise de alterativas de ivestimetos,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

Cálculo Financeiro Comercial e suas aplicações.

Cálculo Financeiro Comercial e suas aplicações. Matemática Fiaceira Uidade de Sorriso - SENAC M, Prof Rikey Felix Cálculo Fiaceiro Comercial e suas aplicações. Método Algébrico Parte 0 Professor Rikey Felix Edição 0/03 Matemática Fiaceira Uidade de

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO

TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO Ídice 1. Regulametação e Vigêcia...pág.2 2. Metodologia de Cálculo da TJLP...pág.2 3. Aplicabilidade da TJLP...pág.3 4. Metodologia de Cálculo dos Cotratos do BNDES atrelados

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roberta Torres MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática Trabalho de Coclusão de Curso submetido ao Curso de Matemática Habilitação Liceciatura

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

AUTOR: MAURÍCIO ROBERTO CURY

AUTOR: MAURÍCIO ROBERTO CURY APOSTILA EDIÇÃO: 2-2011 AUTOR: MAURÍCIO ROBERTO CURY www.mauriciocury.com ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. JUROS SIMPLES 5 2.1 Coceitos e Cálculos 5 2.2 Descoto Simples 8 2.2.1 Descoto Simples Bacário 8 2.2.2

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

AMORTIZAÇÃO 31/10/2015. Módulo VII Sistemas de Amortização. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SAC Sistema de Amortização Constante

AMORTIZAÇÃO 31/10/2015. Módulo VII Sistemas de Amortização. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SAC Sistema de Amortização Constante Módulo VII Sistemas de Amortização Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SAC Sistema de Amortização Costate AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO é o pagameto do capital emprestado, realizado por

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹ SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA RESUMO LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹ Deis C. L. Costa² Edso C. Cruz Guilherme D. Silva Diogo Souza Robhyso Deys O presete artigo forece o ecadeameto

Leia mais

OS TRABALHOS DO SR. RICHARD PRICE * E O SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO UM RESUMO

OS TRABALHOS DO SR. RICHARD PRICE * E O SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO UM RESUMO OS TRABALHOS DO SR. RICHARD PRICE * E O SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO UM RESUMO Esta matéria comprova a afirmação do autor Thales Mello de Carvalho - Matemática Comercial e Fiaceira - falecido em 1961,

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA (SEM COMPLICAÇÕES)

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA (SEM COMPLICAÇÕES) MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA (SEM COMPLICAÇÕES) APOIO AO MICRO E PEQUENO EMPRESÁRIO Nehuma empresa é pequea quado os dirigetes são grades e o segredo para ser grade é se istruir sempre! PROJETO INTEGRALMENTE

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (III ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice Itrodução Aplicação do cálculo matricial aos

Leia mais

Equivalência de capitais a juros compostos

Equivalência de capitais a juros compostos Comercial e Fiaceira Equivalêcia de capitais a juros compostos Dois capitais são equivaletes se comparados em uma mesma data, descotados ou capitalizados por uma mesma taxa de juros produzem um mesmo valor

Leia mais

RESPOSTA À DECLARAÇÃO EM DEFESA DE UMA MATEMÁTICA FINANCEIRA:- SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PRICE:- BREVE NOTA SOBRE CERTOS ENIGMAS.

RESPOSTA À DECLARAÇÃO EM DEFESA DE UMA MATEMÁTICA FINANCEIRA:- SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PRICE:- BREVE NOTA SOBRE CERTOS ENIGMAS. RESPOSTA À DECLARAÇÃO EM DEFESA DE UMA MATEMÁTICA FINANCEIRA:- SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO PRICE:- BREVE NOTA SOBRE CERTOS ENIGMAS. No sistema de amortização Price, com as seguites hipóteses, ocorrerá cobraça

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS INTRODUÇÃO TEORI DE CONJUNTOS Professora Laura guiar Cojuto dmitiremos que um cojuto seja uma coleção de ojetos chamados elemetos e que cada elemeto é um dos compoetes do cojuto. Geralmete, para dar ome

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira Eresto Coutiho Puccii 1 Curso de Graduação em Admiistração a Distâcia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Reitora Célia Maria da Silva Oliveira Vice-Reitor João Ricardo

Leia mais

JURO E MONTANTE. Material de Matemática Financeira Prof. Mário Roberto 1

JURO E MONTANTE. Material de Matemática Financeira Prof. Mário Roberto 1 Material de Matemática Fiaceira Prof. Mário Roberto 1 JURO E MONTANTE JURO É o custo do crédito ou a remueração do capital aplicado. Isto é, o juro é o pagameto pelo uso do poder aquisitivo por um determiado

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capitalização

MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capitalização MATEMÁTICA FINANCEIRA Capitalização Seu estudo é desevolvido, basicamete, através do seguite raciocíio: ao logo do tempo existem etradas de diheiro (RECEITAS) e saídas de diheiro (DESEMBOLSOS) os caixas

Leia mais

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013 ANDRÉ REIS MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Adré Reis Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição NOV 0

Leia mais

Aula 02 - Relações de Equivalência

Aula 02 - Relações de Equivalência MATEMÁTICA FINANCEIRA Aula 02 - Relações de Equivalêcia Prof. Waderso S. Paris, M.Eg. prof@croosquality.com.br Relação etre P e F F 0 0 P Relação etre P e F Demostração da relação: Pricipal + juros = P

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA Coceito de taxa de juros Taxa de juro é a relação etre o valor dos juros pagos (ou recebidos) o fial de um determiado período de tempo e o valor do capital

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL GRUPO DE ENSINO E PESQUISA EM REAL ESTATE

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL GRUPO DE ENSINO E PESQUISA EM REAL ESTATE Ídice Setorial de Real Estate IRE São Paulo Juho 205 2 FINALIDADE A costrução e a divulgação do IRE tem o propósito de espelhar o comportameto médio dos preços das ações das empresas que atuam o segmeto

Leia mais

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n PUCRS Faculdade de Matemática Equações Difereciais - Prof. Eliete Equações Difereciais Lieares de Ordem Cosideremos a equação diferecial ordiária liear de ordem escrita a forma 1 d y d y dy L( y( x ))

Leia mais

CRI Certificados de Recebíveis Imobiliários. Guia para Elaboração dos Fluxos de Pagamentos Data: 16/11/2015

CRI Certificados de Recebíveis Imobiliários. Guia para Elaboração dos Fluxos de Pagamentos Data: 16/11/2015 1 CRI Certificados de Recebíveis Imobiliários Guia para Elaboração dos Fluxos de Pagametos Data: 16/11/2015 Sumário/Ídice CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS... 1 SUMÁRIO/ÍNDICE... 2 1. OBJETIVO...

Leia mais

M = 4320 CERTO. O montante será

M = 4320 CERTO. O montante será PROVA BANCO DO BRASIL / 008 CESPE Para a veda de otebooks, uma loja de iformática oferece vários plaos de fiaciameto e, em todos eles, a taxa básica de juros é de % compostos ao mês. Nessa situação, julgue

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas.

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas. Equação Difereial Uma equação difereial é uma epressão que relaioa uma fução desoheida (iógita) om suas derivadas É útil lassifiar os diferetes tipos de equações para um desevolvimeto sistemátio da Teoria

Leia mais

Curso de Matemática Financeira com a Calculadora hp12c

Curso de Matemática Financeira com a Calculadora hp12c Edição de Fevereiro de 2008 Nota do Autor: A qualificação do profissioal passa pela ecessidade dos cohecimetos que possam lhe trasmitir seguraça as decisões fiaceiras. Seja este profissioal da área de

Leia mais

O impacto da incorporação da inflação na análise de projetos de investimentos

O impacto da incorporação da inflação na análise de projetos de investimentos Produção, v. 22,. 4, p. 709-717, set./dez. 2012 http://dx.doi.org/10.1590/s0103-65132012005000073 O impacto da icorporação da iflação a aálise de projetos de ivestimetos Joaa Siqueira de Souza a *, Fracisco

Leia mais

Notas de aula de Matemática Financeira

Notas de aula de Matemática Financeira Notas de aula de Matemática Fiaceira Professores: Gelso Augusto SUMÁRIO 1. Sistema de capitalização simples...3 1.1 Itrodução:...3 1.2 Coceitos Iiciais....3 1.3 Juros Simples...5 1.3.1 Motate simples...5

Leia mais

O oscilador harmônico

O oscilador harmônico O oscilador harmôico A U L A 5 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial de um oscilador harmôico simples, V( x) kx. objetivos obter a solução da equação de Schrödiger para um oscilador

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Evaivaldo Castro Silva Júior 1 3. Regime de Juros Compostos 2 Coceitos fudametais em capitalização composta Regime de Juros ode os juros são calculados a partir do capital iicial de cada período No processo

Leia mais

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço 4 Matemática Alexader dos Satos Dutra Igrid Regia Pellii Valeço Professor SUMÁRIO Reprodução proibida. Art. 84 do Código Peal e Lei 9.60 de 9 de fevereiro de 998. Módulo 0 Progressão aritmérica.................................

Leia mais

Apostila de Matemática Financeira

Apostila de Matemática Financeira 200.2 Apostila de Matemática Fiaceira Prof. Davi Riai Gotardelo Dispoível o Xerox e o Quiosque Uiversidade Federal Rural do Rio de Jaeiro (UFRRJ) A p o s t i l a d e M a t e m á t i c a F i a c e i r a

Leia mais

Matemática Financeira. Ernesto Coutinho Puccini

Matemática Financeira. Ernesto Coutinho Puccini Matemática Fiaceira Eresto Coutiho Puccii Sumário Uidade 1 Coceitos fudametais, juros simples e compostos 1.4 Objetivos... 1.5 Coceitos fudametais... 1.6 Agete ecoômico, Capital... 1.8 Operação fiaceira...

Leia mais

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda 1 Uma Metodologia de Busca Otimizada de Trasformadores de Distribuição Eficiete para qualquer Demada A.F.Picaço (1), M.L.B.Martiez (), P.C.Rosa (), E.G. Costa (1), E.W.T.Neto () (1) Uiversidade Federal

Leia mais

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 Aula 4 DESCONTO NA CAPITALIZAÇ ÃO SIMPLES O b j e t i v o s Ao final desta aula, você será capaz de: 1 entender o conceito de desconto; 2 entender os conceitos de valor

Leia mais

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Luiz Felix Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos São desenvolvidos basicamente para operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 12

Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 12 Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 PARTE 1 - ASPECTOS ECONÔMICOS DOS JUROS 3 PARTE 2 - ASPECTOS FINANCEIROS DOS JUROS 3 PARTE 3 - VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 6 PARTE 4 DESCONTO

Leia mais

(1) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2) E. J. Robba Consultoria & Cia. Ltda.

(1) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2) E. J. Robba Consultoria & Cia. Ltda. Otimização da Qualidade de Forecimeto pela Localização de Dispositivos de Proteção e Seccioameto em Redes de Distribuição Nelso Kaga () Herá Prieto Schmidt () Carlos C. Barioi de Oliveira () Eresto J.

Leia mais

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL

FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL rofessores Ealdo Vergasta, Glóra Márca e Jodála Arlego ENCONTRO RM 0 FINANCIAMENTOS UTILIZANDO O EXCEL INTRODUÇÃO Numa operação de empréstmo, é comum o pagameto ser efetuado em parcelas peródcas, as quas

Leia mais

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00 Módulo 7 J uros Compostos Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 7.1 Itrodução: Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

Sistema francês de amortização: existe controvérsias?

Sistema francês de amortização: existe controvérsias? Sistema fracês de amortização: existe cotrovérsias? Alexadre Augusto Gimees Marquez Bacharel em Ciêcias Cotábeis, Especialista em Auditoria, Perícia e Gestão Tributária alexadreperitocotador@hotmail.com

Leia mais

Matemática Financeira. Ernesto Coutinho Puccini

Matemática Financeira. Ernesto Coutinho Puccini 1 Matemática Fiaceira Eresto Coutiho Puccii 2 Copyright 2007. Todos os direitos desta edição reservados ao Sistema Uiversidade Aberta do Brasil. Nehuma parte deste material poderá ser reproduzida, trasmitida

Leia mais

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA UNESPAR/FAFIPA - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - 0 - PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA Outubro/203 UNESPAR/FAFIPA - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - - TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCIEIRA ATRAVÉS

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ecoomia, Admiistração e Cotabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Matemática Fiaceira Profa. Dra.Luciaa C.Siqueira Ambrozii Juros Compostos 1 Juros compostos Cosidera

Leia mais