OVINOCULTURA TROPICAL ESTRATÉGIAS APLICADAS À PRODUÇÃO COMERCIAL

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1 OVINOCULTURA TROPICAL ESTRATÉGIAS APLICADAS À PRODUÇÃO COMERCIAL SARITA BONAGURIO GALLO 1 1 Pesquisadora científica da APTA Regional, Pólo Regional do Noroeste Paulista, CP 61, CEP , Votuporanga SP, sasabona@terra.com.br INTRODUÇÃO Historicamente, a carne ovina era produto de raças para lã, e no continente mediterrâneo, para leite. No Brasil, como em todo o mundo, esta carne era vista como um subproduto, sendo abatidos animais velhos ou de descarte. Atualmente, com a mudança do perfil do consumidor e do mercado consumidor, o produtor valoriza mais a carne e tem a preocupação de vender uma carne de qualidade, que corresponde a carne de animais jovens, ou seja, de cordeiros. No entanto, o consumo da carne ovina é muito variável de uma região para outra, dependendo da cultura, do costume culinário e das raças presentes na região, como se observa quando comparamos a preferência dos gregos por animais leves (6 kg) e dos australianos por animais pesados (30 kg). No Brasil, o perfil do consumidor ainda é desconhecido. Acredita-se que no estado de São Paulo o peso dos animais ao abate deva estar entre 25 a 35 kg, mas na região Sul e Nordeste o hábito de consumo é por animais mais pesados. No inicio do século, a carne era considerada um alimento nobre, entretanto, na outra metade do século, a carne vermelha começou a ser vista de forma negativa, sendo apresentada como a causadora de doenças cardiovasculares. Dessa forma, o consumo de carne vermelha vem diminuindo, embora a procura pela carne ovina no Brasil tenha aumentado, principalmente nos grandes centros urbanos (Cassens, 1999). Beermann, Robinson e Hogue (1995) alertaram sobre a queda de consumo da carne ovina nos Estados Unidos da América por causa da presença de grande quantidade de gordura e verificaram a preferência dos consumidores por carne proveniente da Nova Zelândia devido à maior padronização do produto oferecido. Esse alerta também deve ser ouvido pelos criadores brasileiros, pois é necessário atender às expectativas do mercado consumidor que busca carcaças com menos gordura, além da padronização desse tipo de carne. A carne ovina representa somente 7% do total de carne produzida no mundo, correspondendo a 15% do total de carne exportada no mercado internacional, valor este superior ao da carne bovina (12%), aves (11%) e suína (3%). Os maiores exportadores são Nova Zelândia e Austrália, que juntos são responsáveis por 80% de toda a carne exportada. Os maiores importadores são os países do Sudeste da Ásia e Norte da África. O Brasil é um país importador, pois a produção nacional não supre a demanda interna. Isso se faz notar, por exemplo, em estados como o Ceará, que tem um dos maiores rebanhos nacionais e importa cerca de 35% da carne ovina consumida (Garcia, Bonagurio e Perez, 2000). Com a alta capacidade de produção de forragem que nosso país possui e um clima onde os animais se adaptam bem, fica muito evidente o potencial que temos para aumentar a produção interna da carne ovina. A procura pela carne de ovino no Brasil poderia ser ainda maior com a organização dos criadores, fornecendo durante todo o ano um produto padronizado, com excelente qualidade e um bom trabalho de marketing. Novamente é importante ressaltar a mudança no mercado mundial da carne, que valoriza um produto de qualidade. O consumidor está mais preocupado com a qualidade do alimento que está ingerindo. Esse novo comportamento começa com mudanças na fazenda, pois conceitos como o desenvolvimento, bem estar animal e melhoramento genético têm forçado mudanças na produção tecnológica. Hoje se busca uma carne com menos gordura e o criador procura otimizar a sua criação. Para atingir esses objetivos, é necessário trabalhar com raças prolíferas e com desenvolvimento rápido, usar uma nutrição adequada para obter o animal em pouco tempo, fazer

2 seleção genética e usar um programa de reprodução intenso, assim como ter todos os cuidados sanitários. ESTRATÉGIAS NA FASE REPRODUTIVA Ao usar da técnica de estação de monta é possível ter o controle das fêmeas que estão produzindo cordeiros e aqueles que não se reproduz, sendo um parâmetro para seleção do rebanho e do melhoramento do plantel. Outra vantagem da estação de monta é poder organizar na propriedade a época de parição, desmame e abate. Uma técnica usada para aumentar a eficiência reprodutiva e dar uma suplementação alimentar acima da exigência nutricional, para as ovelhas duas semanas antes de começar a estação de monta e continuar por mais 4 semanas. Isso tem melhor resultado para ovelhas com condição corporal 2,0. Essa técnica ajuda a ter uma maior taxa de prenhez. O uso de suplementação alimentar no terço final da gestação resulta em maior peso dos cordeiros ao nascer e com isso menor mortalidade. A ovelha também produz mais colostro e leite proporcionando cordeiros mais pesados no desmame. ESTRATÉGIAS NA FASE DE LACTAÇÃO. Intervir durante o parto somente quando a ovelha tiver problemas. A cura do umbigo deve ser feito com iodo a 10%. Durante a lactação é importante prestar atenção na dieta, pois no inicio a ovelha entra em balanço energético negativo. A suplementação é importante. Nesta fase também é necessário maior cuidado com a verminose, devido a maior susceptividade da ovelha. Assim como as vacinas de clostridiose devem ser dadas aos cordeiros. Nesta fase o fornecimento de uma ração somente para os cordeiros na forma de um alimentador privativo, também conhecido como creep feeding, trás bons resultados no ganho de peso dos cordeiros, e desta forma chega ao peso de abate mais rápido. É fornecido uma dieta rica em energia e proteína. ESTRATÉGIAS NA FASE DA DESMAMA A desmama por ser feita pela idade do animal ou pelo peso. O melhor peso seria acima de 15 kg de peso vivo. O manejo da desmama pode ser feito de várias formas. Uma forma empregada com sucesso é no início da lactação, primeiros 15 dias os cordeiros permanecem com a mãe o tempo todo. A partir daí as mães vão ao pasto sem os filhotes durante o dia e retornam a noite (mamada controlada). Com isso os cordeiros sentem menos a falta da mãe no desmame e se aliado a isso lhe é oferecido uma concentrado esse cordeiros esta pronto para ser confinado. As ovelhas Santa Inês, por exemplo, produz muito leite e na desmama por vir a ter mamite (ou mastite). Por isso é importante o cuidado com a ovelha também. ESTRATÉGIAS NA FASE DE TERMINAÇÃO 1. SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CORDEIRO EM PASTAGEM Ruminantes pastejando tem um alto desenvolvimento e modo especializado de digestão que permite melhor acesso a energia na forma de alimentos fibrosos do que muitos outros herbívoros (Van Soest, 1994). A utilização de forrageiras como fonte principal de energia da dieta de ruminantes apresenta vantagens econômicas quando se pensa no alto custo atual dos grãos de maneira geral, como o milho e a soja. Entretanto o maior problema dos animais somente no pasto e atender a suas exigências nutricionais devido o amadurecimento da planta. Para minimizar esse problema é importante escolher a melhor espécie forrageira para a determinada área e interesse, manejo das plantas

3 forrageiras, conservação das forragens (feno ou silagem) e manejo dos animais nas áreas de pastagem. Os ovinos apresentam menor tamanho da boca e apreendem o alimento com os lábios, facilitando a apreensão de partes especificas das forragens, sendo esta uma das características que faz do ovino um animal que seleciona os seus alimentos. Os ovinos apresentam a capacidade de pastejar rente ao solo, em razão da maior mobilidade dos lábios superiores, dentes e língua (Sobrinho, 2001). Esta atitude é importante por afetar o manejo das pastagens, ou seja, algumas forrageiras não suportam um pastejo muito rente, não havendo a rebrota. Por causa deste habito alimentar deve-se prestar atenção ao manejo da pastagem. Considerando a seletividade do ovino não e conveniente estabelecer pastagem com muitas espécies de gramíneas, já que o ovino vai explorar mais determinada espécie degradando-a e menos outra espécie, devido a sua preferência alimentar, não deixando em equilíbrio o pasto. A ingestão de alimento depende da qualidade e disponibilidade da forrageira. Um dos parâmetros da qualidade da forrageira é a sua composição química que influencia inclusive na digestibilidade. Com a maturação da forragem ocorre um aumento no teor de lignina das folhas, consequentemente aumento no teor de fibra e diminuição da digestibilidade. A composição do alimento irá influenciar no tempo gasto pelos microorganismos do rumem em degradar a matéria orgânica ingerida, a taxa de passagem do alimento no trato gastrointestinal, quanto maior o teor de fibra menor a taxa de passagem. Portanto, o controle do consumo voluntário de forragem, se deve a demanda energética do animal associado a capacidade física do trato gastrointestinal, sendo esta interação penalizada pela ingestão de forrageira de baixa qualidade nutricional (Van Soest, 1994). Nas regiões tropicais há predominância de forrageiras do grupo C4, que apresenta alta produção de matéria seca mas de qualidade inferior a plantas do grupo C3. De forma resumida, pastagens pobres qualitativamente, não supre as exigências nutricionais dos ovinos, não sendo então possível expressar o verdadeiro potencial de produção do animal (Sobrinho, 2001). Desta forma é essencial tentar conciliar as exigências dos animais com o manejo das pastagens. Ovelhas no terço final de gestação e lactação tem exigências nutricional maior, também sabe-se que no período de acasalamento, as ovelhas em melhor estado corporal tem bons índices de fertilidade. Por isso nestas fases as ovelhas devem ficar no melhor pasto. A cobertura no final do verão e início do outono ajusta melhor as exigências das ovelhas de cria ao crescimento da planta. Os cordeiros dependem mais do leite materno durante as três primeiras semanas de vida, a partir de então eles começam a se alimentar das forrageiras. Mas isto é dinâmico, pois em pastagens em condições nutritivas ruins, cai a produção de leite da ovelha e o cordeiro começa a pastejar mais cedo. Mesmo em pasto existe algumas vantagens em desmamar os cordeiros mais cedo (desmama precoce), tal como a maior eficiência na conversão de forragem em carne. Além disso, colocando cordeiros em pasto descontaminados, ou com menor infestação parasitária, pode-se diminuir a contaminação dos cordeiros. Também ocorre benefícios com as ovelhas neste tipo de desmame, como uma maior produção de lã em relação a ovelhas com cordeiros ao pé. A ovelha sem o cordeiro tem menor exigência nutricional e pode ficar em pasto de qualidade mediana, além de chegar na próxima cobertura com melhor escore corporal. Um fator das pastagens que deve ser levado em consideração e a altura da forrageira. Os ovinos tem comportamento agregário, por isso a altura não deve passar de um metro para que ocorra a visualização uns dos outros enquanto pastejam (Sobrinho, 2001). A altura da pastagem também não pode ser maior que a altura do animal, pois os ovinos não tem como hábito levantar a cabeça para obter o alimento. Outra característica importante é o porte da forrageira. Plantas cespitosas que apresentam crescimento ereto diminui a infestação parasitária por causa da exposição de suas folhas ao sol. No entanto, plantas estoloníferas, com crescimento prostato é mais propicia a infestação de

4 larvas. Uma outra forma de diminuir a incidência de larvas e melhorar a exploração da pastagem é utilizar o pastejo rotacionado. A taxa de lotação da área era calculado devido a capacidade de suporte (kg de peso vivo/ha), mas atualmente a melhor forma de calculo é correlacionando o peso do animal com a quantidade de alimento ofertado (kg de matéria seca verde/ kg de peso vivo/ha). A exigência de minerais (de maneira geral) dos ovinos em pasto não são supridas somente pela planta, portanto, deve-se fornecer sal mineral. Uma técnica importante é planejar o alimento volumoso que será oferecido na época da escassez de forragem. Essa reserva de alimento pode ser na forma de feno, silagem, capineira, cana-de-açúcar e resíduos agroindustriais Pastejo Integrado com Ovino O sistema de produção misto envolvendo bovinos de corte e ovinos está generalizado por todos as regiões produtoras. Em geral, esta interação ocorre em sistemas pouco tecnificados, com baixos níveis de produtividade. Os bovinos tem preferência por gramíneas, os ovinos por plantas herbáceas e os caprinos por arbustos, por isso a integração de 2 ou mais espécies aumenta a eficiência de utilização de forrageiras na área. Em pastagem que contenha somente o ovino, a qualidade da pastagem é baixa, devido a seletividade realizada pelo animal naquela área, isso quando comparado com o bovino, que é um animal pouco seletivo. A vantagem do pastejo integrado de ovinos e bovinos observado por Abaye et al (1994) é o aumento da taxa de ganho de peso e antecipação da idade de desmame dos cordeiros, assim como no aumento do peso vivo das ovelhas ao início da estação reprodutiva. Além de melhor balanceamento entre crescimento de forragem, qualidade e exigência nutricional. Leite et al (1995) não observaram vantagem na associação de ovinos e cabrinos na região de Sobral, sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. No entanto, outros autores afirmam que esta associação e recomendado como forma de melhorar a capacidade de suporte de pastagens nativas. A ovelha é principalmente a cabra pode ser usada para acabar (ou diminuir) com as plantas invasoras. O caprino é a melhor espécie para eliminar invasoras arbustivas arbóreas, mostrando-se virtualmente não competitiva com bovinos e ovinos. Quando se usa as 3 espécies, bovinos, ovinos e caprinos, deve-se calcular duas taxas de lotação, uma para ovinos e bovinos, que se alimentam em maior porcentagem de gramineas e a outra para os caprinos que preferem outro tipo de extrato vegetal, levando-se em consideração a disponibilidade dos diferentes extratos. Um outro ponto importante desta interação é que esta ligação de ovinos e caprinos com bovinos pode garantir maior proteção contra predadores. Pinheiro (1987) observaram que piquetes mantidos com bovinos adultos, por 2 e 4 meses, apresentaram níveis de contaminação inferiores aos dos campos manejados com pastejo misto (caprinos e ovinos) ou somente com ovinos. Por outro lado, quando foi realizado pastejo alternado com bezerros e ovinos, a contaminação da pastagem apresentou os maiores níveis, sugerido a ocorrência de infestação cruzada entre bovinos jovens e ovinos. Amarante (1990), recomendou que os bovinos e/ou eqüinos permaneçam cerca de 2 meses no piquete escolhido para que sejam descontaminados. Após este período, os piquetes devem permanecer sem animais até que haja recuperação da pastagem, o que irá variar com a época do ano, tipo de forragem e uso de irrigação. 2. DESEMPENHO DE OVELHAS E CORDEIROS EM PASTAGENS Cordeiros criados em pastagem apresentam baixo ganho de peso comparado com animais terminados em confinamento, como é observado no trabalho de Ribeiro et al. (2000), onde os cordeiros da raça Ile de France e Hamphire Down (castrados ou inteiros) criados em pastagem de coast-cross (Cynodon dactylon (L:) Pers) tiveram ganho de peso inferior a 100 g/dia (TABELA 1). Apesar da forrageira ser de boa qualidade obteve um ganho de peso baixo. O período de

5 observação dos autores foi a partir dos 3 meses de idade dos cordeiros até 1 ano, onde ocorreu provavelmente uma maturidade da forrageira diminuindo a sua qualidade, resultando em pior ganho de peso. Quando trabalha com animais em pastagens um fator importante é a taxa de lotação, que também pode alterar o ganho de peso e o escore corporal. Isso foi comprovado no trabalho de Bianchi et al. (2001), onde os autores mantiveram por 70 dias ovelhas em 3 taxas de lotação, sendo o primeiro tratamento com 16 ovelhas/ha, o segundo 5 ovelhas/ha e o terceiro tratamento com 1 ovelha/ha, em pastagens nativa e cultivada. Em ambas as pastagens, os tratamentos foram significativamente diferentes, como se observa na TABELA 2, onde as ovelhas que ficaram em pasto com menor taxa de lotação tiveram maior peso vivo e condição corporal. Isto se deve a maior disponibilidade do alimento e provavelmente menor infestação parasitária, já que essas ovelhas tinham a possibilidade de ingerir alimento mais distante das fezes depositadas, onde a concentração de larvas é menor. Um outro dado interessante é quando compara-se o peso final do experimento com o peso inicial e conclui-se que a alta taxa de lotação proporcionou perda de peso e diminuição da condição corporal. TABELA 1. Média para ganho de peso médio diário (kg/dia) de borregos dos 3 aos 12 meses de idade. IDADE (MESES) RAÇA Ile de France Inteiro 0,094 A 0,036 0,104 A 0,078 A Castrado 0,091 A 0,026 0,072 B 0,063 B Hampshire Down Castrado 0,064 B 0,046 0,083 B 0,064 B Prob. > F 0,020 0,366 0,040 0,029 A. B.- Médias na mesma coluna seguidas de letras diferentes diferem significativamente entre si. TABELA 2. Peso inicial (PI) e peso final (PF) e suas respectivas condições corporais (CCI e CCF) de ovelhas mantidas em diferentes taxas de lotação em pastagem. Manejo alimentar (70 dias) Taxa de lotação (ovelha/ha) PI (kg) CCI (1 a 5) PF (kg) CCF (1 a 5) T ,70 32,80 c 2,40 c T ,70 37,40 b 2,70 b T ,70 40,80 a 3,40 a Letras diferentes na coluna são significativamente diferente (P > 0,05) Outra forma de melhorar o ganho de peso de cordeiros criados em pastagem é fornecer uma suplementação com outro volumoso na época da escassez de forragem, ou ainda de concentrado. Carvalho et al. (1999), mantiveram 17 ovelhas recém paridas, com seus cordeiros em uma área de aproximadamente 1 ha de pastagem cultivada de aveia, azevém e trevo vesiculoso. Em outro área os autores colocaram 15 ovelhas, também recém paridas, em campo nativo, mas recebendo suplementação de silagem de milho com concentrado (milho desintegrado, farelo de soja e sal mineral) na proporção de 70:30 da matéria seca, com 14% de proteína bruta. Em ambos os grupo os cordeiros não foram desmamados, ficando com a mãe até o abate, que foi estabelecido pelo peso vivo, ou seja, até o cordeiros atingir 30 kg de peso vivo. Os resultados indicam que não houve influencia da alimentação no ganho de peso das ovelhas e dos cordeiros, mas observando os valores absolutos nota-se que as ovelhas que receberam silagem de milho mais concentrado tiveram maior ganho de peso; e os cordeiros levaram 14 dias menos para atingir o peso de abate do que os cordeiros que ficaram somente no pasto cultivado

6 (TABELA 3). Apesar dos autores, no inicio do experimento, igualarem a qualidade dos dois tratamentos, a diferença no valor absoluto encontrado demonstra que a silagem de milho mais concentrado apresentou maior constância na qualidade do alimento o que não ocorreu com a pastagem em função do clima e do próprio estagio de crescimento. Além disso, na pastagem ocorre maior infestação parasitaria. TABELA 3. Desempenho em ganho de peso (GMD) de ovelha e cordeiros e número de dias (ND) e ganho total (GT) de cordeiros, ambos alimentares em pasto cultivado de aveia, azevém e trevo ou campo nativo com silagem mais concentrado. OVELHA CORDEIRO GMD (kg) ND (nº) GT (kg) GMD (kg) Pastagem cultivada 0, ,50 27,26 0,185 Pasto nativo + silagem + Concentrado 0, ,30 27,35 0,199 Quando comparamos os trabalhos de Carvalho et al. (1999) e Ribeiro et al. (2000), observa-se uma grande diferença no ganho médio diário (GMD) dos cordeiros. No primeiro trabalho citado o GMD ficou próximo de 200 g/dia e no segundo não chegou a 100 g/dia. Com isso conclui-se que são muitos os fatores que afetam o desempenho dos animais no pasto e que se deve fazer o melhor manejo com as categorias animais, manejo do solo e pastagem, além do controle dos parasitas para obter melhores resultados. 3. SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CORDEIROS EM CONFINAMENTO O confinamento de cordeiros é um sistema de criação importante pois diminui a infestação parasitária, que causa a diminuição do ganho de peso, ou mesmo pode levar a morte. Os cordeiros confinados apresentam maior ganho de peso quando comparado com cordeiros a pasto, devido principalmente a constância do alimento oferecido, o que as plantas forrageiras não podem oferecer. Além do animal andar menos e converter de forma mais eficiente o seu alimento em carne, lã, pele e leite. A carga parasitária da fêmea é maior no final da gestação e lactação, diminuindo depois da desmama. O sistema imunologico dos animais age sobre os endoparasitas, entretanto nessas fases ele é suprimido. No momento em que a ovelha esta liberando muitos ovos (lactação) os cordeiros já iniciam o hábito de pastar e desta forma são infectados. Os cordeiros desmamados precocemente e confinados são pouco afetados pela infestação parasitária (Siqueira, 1996). O maior consumo de leite pelo cordeiro ocorre nas três primeiras semanas, onde o pico de lactação ocorre entre a terceira e quarta semana. O aumento da atividade ruminal do cordeiro depende do fornecimento de alimento. O cordeiro, a partir de 10 dias de idade, pode receber um tipo de alimentação, e acordo com a sua exigência, em um tipo de alimentador chamado alimentador privativo ou "creep feeding". Este manejo é importante para minimizar o efeito de estresse no desmame e consequentemente perda de peso por parte dos cordeiros, pois se habituam com a nova alimentação enquanto estão com a mãe, e substituem parcialmente a importância do leite pelo alimento concentrado. Um manejo importante antes de colocar os animais no confinamento é fazer a evermifugação e vacinação contra clostridiose em todos os cordeiros. Como o confinamento demanda uma certa estrutura, uma preocupação maior com o alimento, enfim, um custo maior, não se deve colocar qualquer animal no confinamento, mas os cordeiros com boa conversão alimentar, altas taxas de crescimento muscular e adequada deposição de gordura. Para atingir tais objetivos deve-se interagir genética x alimentação x manejo. O crescimento dos cordeiros é descrito como uma curva sigmoide, havendo uma

7 aceleração da sua velocidade até que a puberdade seja atingida, diminuindo gradativamente até a maturidade, portanto, precisa explorar no confinamento exatamente o momento em que a curva esta ascendente. O peso ao nascer dos cordeiros é um fator importante, pois aqueles que nascem muito leve, geralmente tem problema de termorregulação é acabam morrendo, ou sendo mais propícios a doenças. As borregas apresentam menor eficiência reprodutiva que as ovelhas é originam também crias mais leves. A eficiência reprodutiva aumenta com a idade até 6 a 7 anos, diminuindo a partir de então. Ovelhas velhas geralmente produzem cordeiros com baixa viabilidade, impróprios para sistemas avançados de produção de carne. Para escolha da raça deve-se prestar atenção naquela que melhor se adapta ao clima da região. O uso de matriz pequena pode ser uma forma eficiente para produzir carne quando faz o cruzamento com cordeiros de raças de corte de médio a grande porte, resultando em cordeiros com altas taxas de crescimento. Ou ainda utilizar raças mais tardias e precoces para obter cordeiros com o mesmo peso de abate mais em épocas diferentes. No confinamento é fundamental a utilização dos ingredientes corretos na ração. Rações com altos teores de fibra implica em menor consumo de matéria seca, consequentemente menor ganho de peso. O tamanho da partícula também influencia na ingestão de matéria seca. Quando se emprega grande quantidade de gordura na dieta dos cordeiros se observa um amolecimento da cobertura de gordura. A cor da gordura de animais terminados no confinamento é mais clara, a carne tem um flavour menos intenso e uma coloração menos vermelha do que carne de animais terminados no pasto, ou seja, uma carne diferenciada que pode ser colocado no mercado consumidor dos grande centros urbanos. 4. DESEMPENHO DE OVELHAS E CORDEIROS EM CONFINAMENTO O sistema de produção de ovinos, em geral, é extensivo (pasto). Entretanto, alguns países e em certas ocasiões e conveniente utilizar um sistema mais intensivo (confinamento). O confinamento traz como benefícios a diminuição da mortalidade dos cordeiros, do índice de endo e ecto parasitas, além de melhorar a eficiência e produtividade do criatório (Carvalho et al., 1999). Entretanto, Osório et al. (1998) ressaltam que a intensificação da produção ovina deve ser acompanhada de melhorias nas áreas de sanidade, alimentação, manejo reprodutivo, instalação, escolha dos animais e gestão da empresa, sendo preciso encontrar os níveis mais adequados para cada caso. Confina-se somente cordeiros porque esta é a categoria animal que fornece carne de melhor qualidade e apresenta os maiores rendimentos de carcaça e maior eficiência de produção, devido a sua alta velocidade de crescimento (Pires et al., 2000). O peso de abate é um fator muito importante para a qualidade da carne e carcaça, além de influenciar no tempo que o animal irá permanecer no confinamento. Outro fator que pode afetar é o sexo. No trabalho de Carvalho et al. (1999), os autores estudaram 18 cordeiros mestiços Texel x ½ Texel ½ Ideal é observaram o efeito de sexo (machos inteiros, machos castrados e fêmeas) sobre o ganho de peso e conversão alimentar de cordeiros confinados e abatidos com 100 dias. Foi oferecido uma dieta com silagem de milho e concentrado, na proporção de 58:42, na matéria seca (MS). O concentrado constituía de milho desintegrado, farelo de soja, calcário calcítico e cloreto de sódio. Após o desmame o concentrado foi modificado, sendo constituído de milho desintegrado, farelo de soja, calcário calcítico e cloreto de sódio. Esses pesquisadores não encontraram diferença do sexo para os animais confinados mas justificam pela baixa idade ao abate, não tendo tempo para haver maior ação do hormônio masculino (testosterona), que aumenta a eficiência alimentar, bem como é uma promotora do crescimento muscular e esquelético sendo que este efeitos se acentuam após a puberdade. O GMD dos cordeiros diminuíram depois da desmama, e isso se deve a 2 fatores; o primeiro é a ausência do leite materno, que até então era responsável por uma parte da dieta do cordeiro. O segundo é o estresse do desmame causado nos cordeiros, precisando neste ponto

8 maiores estudos para encontrar a melhor forma de minimizar esta perda (Pires et al., 2000). Esse baixo consumo ocorreu até 25 dias depois do desmame, onde então, os animais voltaram a consumir mais matéria seca (Carvalho et al., 1999). Na TABELA 4 pode observar os valores para ganho médio diário dos cordeiros e na TABELA 5 o consumo de matéria seca (CMS) e a conversão alimentar (CA). Os valores para o GMD foram altos e a CA boa, índices desejáveis e indispensáveis para se obter sucesso no confinamento de cordeiros. Pires et al. (2000), avaliaram o ganho de peso das ovelhas e cordeiros e a conversão alimentar. Os cordeiros foram abatidos com 28 e 33 kg de peso vivo. TABELA 4. Valores médios para o peso inicial (PI), peso ao desmame (PD), peso final (PF), ganho médio diário dos 0 aos 50 dias (GMDA), ganho médio diário dos 50 aos 100 dias (GMDB) e ganho médio diário dos 0 aos 100 dias (GMD), de acordo com os tratamento. Tratamento PI PD PF GMDA GMDB GMD Macho inteiro 4,16 19,98 27,91 0,316 0,159 0,237 Macho castrado 4,58 20,22 27,28 0,313 0,141 0,227 Fêmea 4,40 19,37 26,07 0,299 0,134 0,217 Média 4,38 19,85 27,09 0,309 0,145 0,227 As ovelhas nas oito primeiras semanas de lactação perderam 0,050 kg de peso vivo/dia, valor que os autores consideram baixos, quando comparados com ovelhas mantidas em pasto. A perda de peso das ovelhas esta correlacionado com o sucesso na próxima estação reprodutiva, podendo comprometer qualquer pretensão de um processo intensivo de produção. TABELA 5. Média para consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA) de cordeiros dos 50 aos 100 dias de idade. CMS Tratamento (kg/na/dia) (% PV) (g/utm) Macho inteiro Macho castrado Fêmea Média No entanto, a perda de peso da ovelha não depende somente da alimentação, mas também do número de cordeiros mamando, de fatores ambientais e do potencial produtivo da ovelha (Susin, 1996). Nos trabalhos realizados por Cunha et al. (2001) e Ribeiro et al. (2002) estudou-se o desempenho de cordeiros confinados recebendo diferentes tipos de volumosos. Cunha et al (2001) trabalharam com cordeiros da raça Suffolk, desmamados com 60 dias. A dieta fornecida constituída de concentrado (50% milho triturado; 19% farelo de soja; 15% de farelo de algodão; 13% farelo de trigo; 1% sal; 0,5% minerais e 1,5% calcita) e volumoso a vontade. Os volumosos estudados eram silagem de milho, silagem de sorgo e feno de coast-cross. Os cordeiros foram abatidos quando as fêmeas atingiram 33 kg e os machos 35 kg de peso vivo. Os cordeiros alimentados com silagem de milho ou sorgo apresentaram maior GMD do que os cordeiros alimentados com feno, o que possibilitou o abate com menor idade. O maior GMD dos animais alimentados com silagem deveu-se ao seu menor teor de FDN e provavelmente maior concentração energética das silagens em relação ao feno. No trabalho de Ribeiro et al. (2002), trabalharam com 47 ovelhas da raça Hampshire Down, confinadas por 70 dias. Receberam concentrado (25% farelo de soja, 75% grão milho) e silagem de girassol ou milho ou sorgo, na proporção de volumoso/concentrado de 50:50. Neste CA

9 trabalho, os autores encontraram diferenças no CMS entre as silagens, sendo que o consumo de alimento, como %PV e por UTM (unidade de tamanho metabólico) foram maiores nos animais alimentados com silagem de milho, intermediário para silagem de girassol e menor para aqueles que receberam silagem de sorgo. No entanto, não houve diferença na CA entre as dietas. As ovelhas que receberam silagem de girassol foi 9% e 12% mais pesadas aos 70 dias de confinamento do que as ovelhas que receberam silagem de milho ou sorgo. O GMD foi em média 34% maior para as ovelhas que receberam silagem de girassol do que para as ovelhas que receberam outros tipos de silagem. A composição da silagem de milho e girassol foram semelhantes. O melhor desempenho da silagem de girassol se deve a um maior consumo de extrato etéreo e maior digestibilidade aparente desta fração. Os valores do GMD, CMS e CA dos experimento estão apresentados na TABELA 6. Ribeiro et al. (2002) afirmam que o GMD da silagem de milho e sorgo estão abaixo do recomendado pelo NRC (1985) para animais em confinamento e o GMD para os cordeiros que receberam silagem de girassol se enquadra. TABELA 6. Ganho médio diário (GMD), consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA) de ovinos alimentados com diferentes silagens e feno. SILAGEM FENO AUTOR Milho Sorgo Girassol Coast-cross GMD (kg) 0,295 0,294 0,241 Cunha et al. (2001) GMD (kg) 0,175 0,171 0,263 CMS PV% 3,15 2,63 2,90 Ribeiro et al. (2002) CA 7,96 7,26 6,14 CONCLUSÕES A melhor estratégia para a comercialização ovina se resumo em um produtor que tenha conhecimento sobre a criação de ovinos, técnicos treinados e bem informados, um bom planejamento da venda da carne e o oferecimento de um produto de qualidade para o consumidor. LITERATURA CITADA ABAYE, A. O., ALLEN, V. G., FONTENOT, J. P. influence of grazing cattle and sheep together and separately on animal performance and forage quality. Journal of Animal Science, n. 72, p , AMARANTE, A. E. T. Profilaxia da verminose ovina, descontaminação de pastagens. In: Produção de Ovinos, 1990, Jaboticabal, Anais... Jaboticabal: FUNEP, p BEERMANN, D.H.; ROBINSON, T.F.; HOGUE, D.E. Impact of composition manipulation on lean lamb production in the United States. Journal of Animal Science, Champaign, v.73, n.8, p , Aug BIANCHI, G., BURGUEÑO, J., ABELLA, D. F., GARIBOTTO, G., CÁCERES, R., CESAR, R., JONES, G. Post weaning feeding management and perfomance of Merino ewes grazing on natural and improved pastures at mating season. Ciência Rural, Santa Maria, v. 31, n. 1, p , 2001.

10 CARVALHO, S., PIRES, C. C., BERNARDES, R. A. C., AGUIRRE, F., SACILOTTO, M., ROSA, G. Desempenho e produção de lã de ovelhas lactantes e ganho de peso e características da carcaça dos cordeiros. Ciência Rural, Santa Maria, v. 29, n. 1, p , CASSENS, R. G. Contribution of meat to human health. In: 45 rd International Congress of meat Science and Technology. Anais... p , CUNHA, E. A., BUENO, M. S., SANTOS, L. E., RODA, D. S., OTSUK, I. P. Desempenho e características de carcaça de cordeiros Suffolk alimentados com diferentes volumosos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 31, n. 4, p , GARCIA, I. F. F.; BONAGURIO, S.; PEREZ, J. R. O. Comercialização da carne ovina. In: ENCONTRO MINEIRO DE OVINOCULTURA, 1., 1998, Lavras. Anais... Lavras: UFLA, p. LEITE, E. R. ARAÚJO FILHO, J. A., PINTO, F. C. Pastoreio combinado de caprinos e ovinos em caatinga rebaixada: desempenho da pastagem e dos animais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 30, n. 8, p , OSÓRIO, J. C. S; ASTIZ, C.S; OSÓRIO, M. T. M; ALFRANCA, I. S. Produção de Carne Ovina, Alternativa para o Rio Grande do Sul. Editora da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, p. PINHEIRO, A. C. Descontaminação da pastagem de ovinos pelo pastoreio alternado com bovinos. EMBRAPA/CNPO, 1987, P , DOCUMENTO 3. PIRES, C. C., SILVA, L. F., SCHLICK, F. E., GUERRA, D. P., BISCAINO, G., CARNEIRO, R. M. Cria e terminação de cordeiros confinados. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 5, p , RIBEIRO, E. L. A., ROCHA, M. A., MIZUBUTI, I. Y., SILVA, L. D. F. Silagens de girassol (Helianthus annus L.), milho (Zea mays L.) e sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) para ovelhas em confinamento. Ciência Rural, Santa Maria, v. 32, n. 2, p , RIBEIRO, E. L. A., ROCHA, M. A., MIZUBUTI, I., Y., MORI, R. M. Ganho de peso e componentes do peso vivo em borregos Ile de France inteiros ou castrados e Hampshire Down castrados abatidos aos doze meses de idade. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 2, p , SIQUEIRA, E. R. Recria e terminação de cordeiros em confinamento. In: Nutrição de Ovinos, 1996, Jaboticabal, Anais... Jaboticabal, FUNEP, 1996, p SOBRINHO, A. G. S. Produção de cordeiros em pastagem. In: 1º Simpósio Mineiro de Ovinocultura, 2001, Lavras, Anais... Lavras, 2001, p SUSIN, I. Exigências nutricionais de ovinos e estratégias de alimentação. In: Nutrição de Ovinos, 1996, Jaboticabal, Anais... Jaboticabal, FUNEP, 1996, p VAN SOEST, P. J. Nutritional Ecology of the Ruminant. 2 ed. Ithaca and London: Cornell University Press, p.

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