ALMADA POENTE ESTUDO ESTRATÉGICO DE ALMADA POENTE FASE 2 - PROPOSTA MODELO DE INTERVENÇÃO

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1 ALMADA POENTE ESTUDO ESTRATÉGICO DE ALMADA POENTE FASE 2 - PROPOSTA MODELO DE INTERVENÇÃO MAIO 2009

2 ÍNDICE 1 Intrduçã Síntese de Diagnóstic Dmíni Sciecnómic Dmíni Urbanístic-Ambiental Sinais de Mudança Inserçã Territrial da AI Oprtunidades Ameaças Cnstruçã da Visã Estratégica Antecedentes Visões Prévias de Psicinament Territrial Pistas para uma Visã Partilhada Quadr Estratégic para Almada Pente Visã Estratégica Um Miradur sbre Estuári Um Habitat de Qualidade Um Territóri de Invaçã Um Espaç de Multiculturalidade Linhas-Chave da Estratégia Macr-Objectivs Mdel Territrial Estrutura Urbana Mbilidade Estrutura Verde Equipaments Quadr de Execuçã Eix 1 - Qualificaçã Urbanística Áreas de Desenvlviment Urban - ADU Prjects Estratégics Territriais - PET Eix 2 - Qualificaçã Sciecnómica Prgramas Sectriais Eix 3 - Marketing Territrial Eix 4 - Gvernância Mdel de Execuçã...47

3 1 Intrduçã O Estud Estratégic de Almada Pente abrange sensivelmente a área d Plan Integrad de Almada (PIA). Teve iníci em 2004 e frmaliza agra, cm este dcument, a sua versã final. Trata-se de uma figura que cnsiste na elabraçã de um dcument de natureza estratégica que, assegurand a integraçã de cmpnentes de natureza física, ambiental, scial, ecnómica e urbanística, permita evidenciar as questões que, pr um lad sejam estruturantes na cmpreensã das dinâmicas territriais em presença e, pr utr, se afirmem cm cndicinantes e/u balizas da actuaçã a precnizar. Em última análise, prcura encntrar as grandes linhas de rientaçã para uma intervençã integrada que frneça as bases de desenvlviment de futurs instruments de gestã territrial. Para esse efeit, fi desenvlvida uma metdlgia de trabalh que assumiu cm primeira etapa a elabraçã de um diagnóstic da situaçã actual deste territóri, cmpreendend- nas suas dimensões endógenas e ainda nas suas relações cm s váris espaçs em que se integra e cm s quais interage. Psterirmente, na Fase 2 que agra se dcumenta, cncretizaramse diversas etapas de cnslidaçã da Visã estratégica para Almada Pente, sucessivamente densificada cm elements de estruturaçã das intervenções a levar a cab para, n cntext de um dcument deste tip, cnslidar essa Visã. Nte-se ainda que Estud Estratégic de Almada Pente (EEAP) é, pela sua própria natureza e bjectivs, um dcument cmplex e exigente n que respeita a diálg cm s mais variads interlcutres, buscand uma cnvergência pssível em trn d mdel sóci-territrial a aplicar. Pr iss, fez-se um esfrç significativ, desde iníci d prcess, para nã estancar a discussã, incrprand s seus resultads n diagnóstic, ns desafis e n mdel de actuaçã. O relatóri que agra se apresenta prcura traduzir esta cmplexidade e percurs que, de frma partilhada, se fi percrrend, dand cntinuidade à reflexã entre respnsáveis plítics e técnics n sentid de suscitar interrgações e cmentáris que permitissem enriqueciment e cnslidaçã das prpstas lançadas para discussã em direcçã a uma versã final cnsensualizada. O resultad deste prcess encntra-se agra cndensad neste dcument que celebra uma reflexã particularmente mtivadra em trn de uma área há muit merecedra deste trabalh.

4 2 Síntese de Diagnóstic N relatóri da Fase 1 d Estud Estratégic de Almada Pente apresentuse, em 2005, a descriçã das cmpnentes identificadas cm fundamentais a diagnóstic da área de intervençã, elabrad de acrd cm nível de desagregaçã e especificidade adequads a um dcument desta natureza. Neste capítul pretende-se sumarizar esse diagnóstic através da cmpreensã das dinâmicas de transfrmaçã em presença, endógenas e exógenas, de sinal psitiv (Oprtunidades) u negativ (Ameaças) e desenvlver uma abrdagem prspectiva que delimite algumas linhas de reflexã que cntribuam para a aprximaçã a uma Visã estratégica para a área de intervençã (AI). Seguidamente prcurar-se-á desenvlver, deste md, uma leitura integrada ds principais factres psitivs e negativs identificads, assciads a cada uma das cmpnentes trabalhadas, agrupads segund s dis dmínis de análise d Estud Dmíni Sciecnómic e Dmíni Urbanístic- Ambiental. Esta análise centru-se na identificaçã ds atributs mais significativs que pdem afectar cm significad a evluçã da área de estud e abrir pistas para as actuações a prpr. Psterirmente, enunciam-se alguns Sinais de Mudança (capítul ) que abriram pistas para debate prspectiv em trn da área de estud Dmíni Sciecnómic Este dmíni é claramente sensível em Almada Pente pis é ele que mais tem marcad a imagem da área. E a imagem que tem sid emitida é alg cntraditória. Se, pr um lad, ela resulta cm de grande qualidade pela lcalizaçã de equipaments e infra-estruturas de inegável valr funcinal e imprtância empregadra, pr utr lad, ela apresenta-se muit frágil quand enfque se dirige para as cmunidades residentes, pelas suas dificuldades ecnómicas, prblemas sciais e cmprtaments desviantes. Uma lcalizaçã de excelência na margem sul e, sbretud, na Área Metrplitana de Lisba, suprtada pr um leque de idêntica qualidade n capítul das infra-estruturas, geru frtes efeits centrípets sbre investiment públic, traduzid em grandes equipaments de ensin e da saúde, entre utrs. Fi esta realidade que, aliás, ficu amplamente validada, quer em instruments de planeament de índle reginal, cm PROT- AML, e de natureza cncelhia, cm Plan Directr Municipal de Almada. Cm sempre, a realidade é cmplexa e, pr iss, existe sempre uma grande dificuldade na sua cmpleta descriçã e análise. É, precisamente, desta cnstataçã que emerge revers da medalha. A cncentraçã de habitaçã scial, u de prgramas habitacinais que prduziram aljaments que s aprximam dessa classificaçã, frçaram uma crrespndente cncentraçã de ppulações cm dificuldades sciecnómicas mas distinguind-se entre si pelas rigens e padrões culturais. Os cerca de indivídus que cmpõem univers demgráfic d Plan Integrad de Almada (PIA) representam quase 9% da ppulaçã cncelhia, sã jvens e de nível cultural baix mas que nã é muit distint d padrã cncelhi. A descupaçã e desempreg, a txicdependência, prblemas n acmpanhament ds jvens pels preenchids qutidians ds prgenitres e daí s níveis, cm alguma expressã, d abandn e insucess esclar, sã traçs essenciais desta ppulaçã. Cm respsta a esta realidade que alimentu uma dupla exclusã a que resultava da relaçã d exterir cm PIA e a que resultava das dificuldades de relacinament intern fram-se instaland várias instituições de api que buscavam clmatar prblemas cncrets e acabaram pr ficar respnsáveis pr territóris bem circunscrits dentr d PIA. Ist é, substituiuse a lógica da intervençã sectrial pela da acçã espacial. Se bem que nã se discuta a bndade desta arrumaçã, prque as cndições que a acnselharam nã fram aqui analisadas, parece hje que a permanência desta rganizaçã cnduzirá a aprfundament das ilhas existentes e nã prmverá a urgente re-articulaçã territrial. A busca de uma mair diversidade funcinal e sciecnómica, a fertilizaçã da rede de equipaments cm instalações que fereçam prduts culturais, estancar da cncentraçã de habitaçã dirigida para segments de baixs recurss, a criaçã de nvas prtunidades para investiments imbiliáris de qualidade e investiments na esfera ecnómica, nvas mdalidades de estruturaçã da rede de suprte scial sã as pssibilidades que se abrem para uma ruptura cm a dinâmica de segregaçã scial, e também física, que ainda hje se verifica. 3

5 2.2. Dmíni Urbanístic-Ambiental A lcalizaçã da área d PIA n cntext da regiã metrplitana e d cncelh de Almada cnfigura-se claramente cm a sua principal valia, situaçã que recentemente se vê refrçada pela cnquista de uma invejável acessibilidade reginal pr via da ligaçã ferrviária a Lisba /Setúbal e da instalaçã da linha de metrplitan de superfície. Apesar diss, e paradxalmente, ainda nã fi pssível rmper cm estatut de perificidade de uma zna prefigurada pr antecedentes e dinâmicas de exclusã assinaláveis. Ainda encapsulad pr barreiras diversas, de natureza física, scial e ecnómica, este territóri mantém-se impermeável a uma integraçã n espaç scial e urban da envlvente. Quant à inscriçã dessas barreiras a nível d suprte físic de que dispms, a sua descnstruçã nã cnstitui tarefa fácil. Uma tpgrafia de acidentes nã prmve ligações entre espaçs vizinhs, interires u exterires a PIA. Cumulativamente, a frnteira escarpada d ri, a nrte, e uma ptente cintura de crredres viáris, a nascente e sul, impedem a criaçã de frentes humanizadas de abertura a exterir. Em cntrapartida, assiste-se à afirmaçã de uma faixa ribeirinha que, apesar de dispr de vistas únicas sbre a barra d Tej e a zna mnumental de Lisba, ptencialmente atractivas para uss urban-turístics, ferece excelentes cndições de aprveitament prtuári-industrial. Nessa directa medida, sfre s efeits ambientais que decrrem dessa vcaçã, acrescids d descnfrt inerente às suas cndições naturais, e afasta utilizações mais nbres. Inversamente, a lng da encsta sul, um núcle urban de desenh cnsistente e assinalável ptencial cnstrutiv, legitimad pr um prcess de planeament sem rupturas e enquadrad numa lógica eminentemente pública de prduçã de sl, impõe-se cm inegável patrimóni urban e ptencial de desenvlviment. Este núcle, implantad numa cnjuntura histórica particular, na qual a questã habitacinal emergia cm priritária, revela hje, cntud, debilidades estruturais assciadas a uma mnfuncinalidade extrema que, suprtada pr um desenh extensiv e puc referenciad, inibiu surgiment de centralidades e refrçu a sua repulsividade. Paradxalmente, tem crescentemente sid palc da instalaçã de diversas funções centrais, de influência claramente supramunicipal cuja lcalizaçã, mdel funcinal e sluçã urbanística nã permitiram, n entant, explrar plenamente as suas ptencialidades cm factres de estruturaçã urbana. O perímetr urban d PIA mantém-se, apesar das vicissitudes, cm testemunh inegável de afirmaçã d planeament e da arquitectura que, assciad a seu pes demgráfic e cnstruíd efectiv, cnfirmam cm element central deste territóri espartilhad pr dinâmicas de cupaçã e us tã cntraditórias. Estams, assim, perante um territóri cmplex, ainda refém das particularidades de um prcess de implantaçã e das suas transfrmações mais recentes que, evidentemente, lhe cnferem ptencialidades e debilidades cuj regist deverá estar presente n cntext da reflexã estratégica a levar a cab n âmbit d presente Estud. 4

6 2.3. Sinais de Mudança É, pis, neste quadr de debilidades e ptencialidades, mais u mens estruturadas, que se trata de prspectivar um futur pssível para a área de estud, evidenciand alguns Sinais de Mudança identificads n âmbit d Diagnóstic desenvlvid: Acréscim de acessibilidade reginal O cmpletament de algumas intervenções estratégicas n dmíni das infraestruturas de transprte permitem antecipar, num futur próxim, uma transfrmaçã significativa n dmíni da acessibilidade de Almada Pente, n cntext da área metrplitana de Lisba e, naturalmente, d cncelh de Almada. Refira-se, num plan alargad, a cncretizaçã da ligaçã d Metr de Lisba em Alcântara e s seus ptenciais efeits na intensificaçã da integraçã das duas margens. Cmplementarmente, evidencie-se, n âmbit cncelhi, previsível refrç da inserçã desta área pr via da entrada em funcinament d MST, infra-estrutura plarizadra d desenvlviment urban. Finalmente, e num cntext mais lcal, releve-se cntribut para a mbilidade sustentável decrrente da implementaçã d Plan Almada Ciclável. Desenvlviment da actividade prtuári-industrial A expressã industrial de Almada Pente é ancrada em actividades de duas empresas (Repsl e Tagl) assciadas à explraçã da vertente prtuária desta zna, implantand-se, pr essa razã, na sua frente ribeirinha nrte. Iniciativas recentes indiciam a existência de expectativas de expansã das actividades da Tagl, a implantar ns terrens adjacentes a pente das actuais instalações, e ainda uma unidade de prduçã de bidiesel cupand instalações já existentes. Apesar ds efeits nefasts cntids nesta dinâmica, nmeadamente n que respeita s dmínis ambiental e urbanístic, ela crrespnde indubitavelmente à cnslidaçã de uma vertente prtuári-industrial de Almada Pente, dimensã cuja integraçã parece incntrnável na reflexã em trn ds vectres de desenvlviment estratégic desta zna. Aument da cnstruçã para habitaçã apiada O tecid edificad de Almada Pente fi dminantemente dirigid para a funçã residencial, funçã que permanece cm um pes esmagadr e se encntra cnsubstanciada num parque habitacinal que ultrapassa s fgs. Destes, grande parte crrespnde a tiplgias e regimes de cupaçã assciads a frmas de prmçã frtemente apiadas, situaçã que cntribui para a estigmatizaçã scial deste fragment urban e cnsequente falta de dinamism ds prcesss de plen desenvlviment urban. N entant, pr via das necessidades existentes n cncelh a nível de realjament (só para PER, rndam s fgs), cmprmisss identificads e ainda ds instruments de planeament em vigr persistem expectativas de cnstruçã para habitaçã muit imprtantes e, nessa medida, risc de canalizaçã para esta área de parte significativa delas. Se assim fsse, veríams refrçada a mn funcinalidade desta área bem cm, paralelamente, a cntinuidade as padrões scidemgráfics vigentes. Estes sinais cnfiguram-se, assim, cm indícis precupantes na óptica da transfrmaçã d actual mdel de desenvlviment urban. Expansã d Hspital Garcia de Orta A recente decisã de ampliaçã d Hspital Garcia de Orta, fazend passar a sua capacidade de 450 para 600 camas e levand certamente a aument da ppulaçã trabalhadra que é neste mment de funcináris, permite lhar para este equipament cm uma perspectiva de futur e cm uma precupaçã de mediçã da sua ligaçã a lcal. Os hspitais cm este perfil nã têm, pr tradiçã, capacidade para gerar uma ecnmia à sua vlta, até pela sua grande autnmia. Mas vlume urban-arquitectónic, s fluxs de dentes e trabalhadres, dispsitiv lgístic mntad para assegurar seu funcinament nã pde deixar ninguém indiferente. Servind uma ppulaçã acima ds 300 mil habitantes e beneficiand da prximidade de grandes infra-estruturas rdviárias, ele fica n entant excêntric face à área que serve que sugere algumas fragilidades. A sua inscriçã n mil d PIA também suscita mais precupações que expectativas que se agrava cm a recente pçã de ampliaçã. Em td cas, que interessa enfatizar é que a sua presença, que até aqui tem trazid mais prblemas que vantagens, vai ser ainda mais marcante pel que se trna urgente encará-l cm uma prtunidade (de empreg, de investiment, etc.). 5

7 Faculdade de Ciências e Tecnlgia da UNL O campus da Faculdade de Ciências e Tecnlgia da Universidade Nva de Lisba lcaliza-se na Quinta da Trre, n Mnte de Caparica, cupand cerca de 15 ha, dispnd ainda de 17,6 ha (Núcle Sul) para futura expansã. A cnstruçã ds primeirs edifícis deu-se em 1978, send que actualmente ministra 15 curss de licenciatura e 20 de mestrad. Aclhe ainda 10 centrs de investigaçã. A sua prximidade a PIA faz-se sentir em váris plans embra de md ainda muit difus. Desde lg, pr via ds transprtes e acessibilidades, que faz cm que territóri de intervençã seja atravessad pr fluxs significativs de aluns, dcentes e demais funcináris. Depis, a ecnmia assciada à presença de um equipament desta natureza é marcada pels serviçs de api (reprgrafias, livrarias, restauraçã, etc.) e pr um envlviment significativ d dmíni imbiliári, apiand a estadia de aluns cm residência fra da regiã de Lisba. Estas últimas cnsequências sã especialmente evidentes ns bairrs mais a nrte, nde se arrendam e transaccinam imóveis, cm tendência para a clássica inflaçã ds valres financeirs em jg. Assciad a campus encntra-se Madan Parque de Ciência, entidade sem fins lucrativs, criad em 1995, que busca a pulverizaçã d cnheciment e a transferência de tecnlgia. Ocupand cerca de 2,5 ha, incrpra nã só s serviçs administrativs bem cm s espaçs destinads à incubaçã de empresas. A cmpetiçã entre instituições universitárias, n quadr d prcess de Blnha, diminuiçã da prcura de aluns pr via ds fenómens demgráfics e a dispnibilidade de espaçs para iniciativas empresariais (start-up e spin-ff), sugere dispsitivs mais agressivs de seduçã da prcura que pderá gerar implicações n PIA pelas respstas que terã de ser encntradas. 6

8 3 Inserçã Territrial da AI A área de intervençã d EEAP inscreve-se num territóri que tem vind recentemente a registar imprtantes apels à transfrmaçã que, a cncretizarem-se na sua ttalidade, se cnstituirã cm efectivs mtres de uma mudança de médi praz na sua envlvente próxima as quais nã pderems ficar alheis n âmbit da definiçã de uma estratégia de intervençã sustentada. Assim, se cnsiderarms tda a faixa nrte d cncelh de Almada, delimitada a pente pela frente atlântica da Csta da Caparica, a sul pel IC 20 e a nascente pela cidade de Almada, verifica-se a emergência de realidades cada vez mais estruturadas e assciadas a vcações territriais claramente definidas, a saber: Zna Pente e Nreste - Vertente turístic-residencial A pente desenvlve-se Prgrama Plis da Csta da Caparica, mair d país, que prmve a requalificaçã da principal frente de praias da Área Metrplitana de Lisba; A nreste, a recente aprvaçã d Estud Estratégic da Trafaria cnfigura cenáris de intervençã na zna ribeirinha cm vista a uma intensa requalificaçã urban-turística; Ainda na Trafaria, a perspectiva de uma nva travessia d Tej, de articulaçã cm a margem nrte em Algés, permanece em abert para médi/lng praz; A dinâmica de implantaçã de núcles residenciais de qualidade na zna d Funchalinh refrça também a dimensã da ferta deste territóri e, em cnjugaçã cm s anterires itens, a especializaçã desta zna d cncelh numa vertente turístic-residencial. Zna Nascente e Nrdeste Vertente urban-turística A cidade de Almada tem vind a cnslidar a sua vcaçã urbana, assistind-se recentemente a surgiment de diversas iniciativas que cnfirmam (implantaçã d MST, recnfiguraçã d centr sul e rtunda d Brej, Praça da Liberdade, Nva Almada Velha, nv Paláci da Justiça, Teatr Azul, etc.); Na sua faixa ribeirinha nascente, duas iniciativas de mnta (PP de Cacilhas e PU de Almada Nascente) prefiguram uma alteraçã estruturante de tda a cidade e, em particular, da sua aprpriaçã d estuári enquant mediadr da relaçã cm Lisba; Na encsta nrte, a revitalizaçã da Quinta d Almaraz e, sbretud, a intençã de clarificar a articulaçã da vivência d recint d Crist Rei, um ds mais imprtantes destins turístics da AML, cm a cidade cnstituem factres decisivs para a cnslidaçã da vertente urban-turística da cidade. Zna Sul Vertente cmercial periurbana A instalaçã d centr cmercial Almada Fórum vei definir uma nva centralidade nas margens da cidade de Almada cm aparente tendência para a cnslidaçã e alargament n sentid da criaçã de um pól de cmérci de grandes superfícies, de vcaçã periurbana. Zna Nrte Vertente industrial e prtuária A atractividade que a frente ribeirinha nrte d cncelh de Almada tem demnstrad na vertente industrial, assciada a transprte fluvi-marítim, exige uma reflexã em trn das suas perspectivas de evluçã, n cntext nacinal e reginal. Será fundamental identificar as cmplementaridades territriais a prmver, numa óptica de racinalizaçã deste tip de cupações e actividades, bem cm clarificar s mdels de articulaçã entre uss. Evidencia, n entant, dinamism da prcura desta cmpnente e a necessidade de a clcar cm element-chave de um mdel territrial alargad. Finalmente, cnsiderand a envlvente mais imediata da AI, fi já referenciada a incntrnável imprtância que tem vind a assumir para a estruturaçã d territóri pól académic da Universidade Nva, âncra de um cnjunt de actividades satélites que, imediatamente a pente da área d PIA, determinam uma vcaçã referencial que nã pderá ser desprezada n âmbit da estratégia a delimitar. 7

9 Planta de Enquadrament 8

10 3.1. Oprtunidades Pes demgráfic da AI Estams, n cas de Almada Pente, em presença de um univers de habitantes, cntads em 2001 pr secçã e subsecçã estatística. Este vlume demgráfic ganha uma renvada expressã quand se verifica que crrespnde a cerca de 8,5% ds 161 mil habitantes d cncelh de Almada. Este ptencial cnstitui uma prtunidade nã só pela sua expressã relevante em terms glbais mas também pela sua qualidade já que revela uma mair cncentraçã de indivídus em idade ptencialmente activa (63,4% cntra 62,6% n cncelh). Para que estas características pssam passar de prtunidade a realidade trna-se essencial adequar a ferta de empreg às características da ppulaçã em presença, ainda muit marcada pr baixs níveis de esclaridade. Fica a ideia que aqui se situa uma das mais imprtantes reservas de mã-de-bra d cncelh que cnvem ter em atençã nas estratégias de captaçã de investiments e iniciativas empresariais. Acréscim da acessibilidade a Almada Pente A perspectiva de refrç da acessibilidade reginal da AI fi identificada cm um ds sinais de mudança registads cm mais evidência n âmbit d diagnóstic sectrial desenvlvid. Efectivamente, parece clar que diversas intervenções cncrrem para aprximar PIA da cidade de Almada e de utras funções centrais d cncelh (MST, rede de ciclvias) e para refrçar a centralidade desta área n cntext metrplitan (metr de Lisba em Alcântara). Num cntext de intervençã em Almada Pente cm vista a refrç da sua inserçã territrial, a cnvergência destas tendências exógenas, n temp e n espaç, cnfigura uma prtunidade incntrnável. Num primeir nível, e apesar d traçad adptad nã permitir aprveitament plen desta prtunidade, vejam-se s ganhs de acessibilidade a centr de Almada e a Pól Universitári, a pente, e s impactes na permeabilidade induzida e na plarizaçã espacial que a rede de MST ptencia, n que respeita à mbilidade de pessas e à fixaçã de actividades. Trata-se, entã, n âmbit d presente Estud, de assegurar a minimizaçã ds efeits perverss cntids na pçã de traçad nmeadamente, a tendência para a cncentraçã ds investiments a lng d plan marginal à linha d MST e a reduçã das cndições de mbilidade das ppulações residentes u utentes das actividades lcalizadas n mil urban (tpgrafia, nã adaptaçã e quebra de rentabilidade ds actuais serviçs de TP). Pr utr lad, e num hriznte mais dilatad, julgams que a chegada d metr a Alcântara, lcalizaçã na margem nrte imediatamente frnteira a territóri de Almada Pente, ferece a pssibilidade de se equacinar a criaçã de nvas ligações fluviais neste pnt, encurtand cnsideravelmente temp de travessia e permitind rebatiment sbre metrplitan de Lisba, prtunidade que nã pderá deixar de ser avaliada. Presença de equipaments de escala supramunicipal É interessante verificar cm que, de iníci, se lhava cm prtunidade pde ficar indefinidamente cm estatut de ptencial e nunca cncretizad u mesm passar a ser uma ameaça. Pr utras palavras, a prgressiva instalaçã de entidades de cariz reginal e nacinal, de elevad nível funcinal, acarretand mudanças na silhueta urbana d PIA, pela impnência ds seus prjects arquitectónics e pela extensã das intervenções urbanísticas, e trazend para a área um elevad capital de invaçã e dinamism empregadr, dificilmente faria pensar a nã transferência para a área de aclhiment de muitas destas características. O que é fact é que, cnfinament a que estas entidades se autsujeitaram briga a que se cntinuem a cnsiderar cm prtunidades havend, n entant, que descrtinar fórmulas e desmntar esse islament. Os dmínis nde se verificam ptenciais prtunidades estã ns plans materiais e imateriais. Estes últims jgam-se na esfera simbólica e de imagem ajudand a cmbater a ideia de segregaçã que ainda afecta s bairrs e as ppulações aqui instalads que, pela presença de equipaments de elevad valr funcinal e recnheciment scial, pderã ajudar a cntrnar e a mitigar imagens negativas cnslidadas. Pr utr lad, cnsidera-se que existe matéria de fact para trnar a ptencial prtunidade numa prtunidade efectiva. O empreg, direct e indirect, cntinua a ser uma das áreas de prtunidade pelas tendências de expansã das actividades destas unidades (Hspital, Universidade); s serviçs de api, que devem ser capazes de seduzir a prcura que se instala nestes grandes equipaments; tecid habitacinal e de equipaments de api à vida qutidiana deverá ser capaz de se ajustar a desejs de fixaçã residencial de parte deste univers demgráfic. 9

11 Prximidade a pól académic Justifica-se um tratament mais detalhad à questã da prximidade da Faculdade de Ciências e Tecnlgia da UNL pis ele sugere a pssibilidade de transferir para a área d PIA muitas das necessidades urbanas que nã sã satisfeitas n interir d campus. Embra a ppulaçã universitária, sbretud ns dmínis tecnlógics, tenha vind gradualmente a diminuir, é de esperar estancament desta sangria a partir de estratégias visand: a aplicaçã d prcess de Blnha; aument da ferta de pós-graduações; a ferta de prtunidades de aclhiment de iniciativas empresariais que aprveite cnheciment e fmente a transferência de tecnlgia para mei empresarial. Avaliar a ferta funcinal que pssa aprveitar este ptencial demgráfic trna-se fundamental, nã só para PIA cm para a própria instituiçã universitária, já que a inserçã urbana de qualidade é uma das mais-valias para a prmçã da sua imagem e funcinalidade. Este empreg indirect assim gerad cruza-se cm direct que pde ser criad a partir de serviçs de api à instituiçã (manutençã, vigilância, etc.). O dinamism imbiliári que já hje se pressente, decrrente da instalaçã de aluns, deverá ser melhr cnhecid e aprveitad, cntribuind para dar a PIA um carácter mais aclhedr e animad. universs sciculturais distints, pr via d aument da edificabilidade, cnstitui uma prtunidade cnsiderável para refrç da sua atractividade e, cnsequentemente, para a sua requalificaçã urbanística. Estatut públic de grande parte ds sls urbanizáveis Os limites d EEAP incluem a ttalidade da área d Plan Integrad de Almada (PIA), instrument desenvlvid n iníci ds ans 70 e revist em 1993, cm vista à criaçã de um núcle residencial cmplementar à actividade industrial em expansã. Para efeit, fi prmvida a exprpriaçã pr utilidade pública ds terrens a urbanizar cuja psse, actualmente, recai sbre Institut da Habitaçã e da Reabilitaçã Urbana (IHRU) que é detentr de grande parte ds sls urbanizáveis remanescentes. Esta particularidade cnfere à Administraçã Pública uma invejável e rara capacidade de intervençã na prduçã de sl urban permitind, através da mdelaçã das lógicas d mercad, a articulaçã entre as sluções urbanísticas delineadas e as frmas cncretas de implementaçã, cnfigurand uma imprtante prtunidade para a definiçã da estratégia de requalificaçã da área de Almada Pente. Capacidade cnstrutiva dispnível A prcura de um ambiente urban, scial e ecnmicamente saudável e sustentável, implica a apsta num mdel de cidade cuja multifuncinalidade e cmpacidade assegurem diversidade scial e cultural, permitind a cexistência de uss e ppulações das mais diferentes rigens, bem cm a sua mbilidade alargada. Para iss, factr dimensã u escala é fundamental, n sentid de garantir massa crítica necessária a esbatiment ds valres e cmprtaments ds grups sciais dminantes num determinad univers. Neste cntext, fact de estarms debruçads sbre um territóri cujs instruments de gestã antecedentes (PIA e PDM) sã razavelmente cnsentânes quant à sua capacidade cnstrutiva e, cnsiderand actual padrã de densidades e de rganizaçã d espaç urban, permite-ns encarar de frma ptimística a sua transfrmaçã. Efectivamente, a pssibilidade de aliar às suas vantagens lcativas aument cnsiderável d pes de actividades e pessas riundas de 10

12 3.2. Ameaças Perfil scicultural ds residentes Nã deixa de ser delicad cnsiderar perfil scicultural destas cmunidades cm uma ameaça, send que as identidades das ppulações funcinam na mairia ds cass cm referenciais que facilitam aprfundament da aut-estima e cnferem uma capacidade acrescida as indivídus para dialgarem cm utras cmunidades sem perder de vista as suas raízes. Ficam, pr iss, mais sensíveis as sentiments de tlerância e respeit pelas liberdades ds utrs. Tdavia, num quadr territrial em que as diferenças culturais e étnicas sã encaradas cm instruments de exclusã e tensã, as dificuldades de cexistência trnam-se mais visíveis. Nã send, prtant, a diversidade em si um prblema, ela apresenta-se neste cas, pela frma cm tem sid tratada a lng ds temps, cm um desafi a ultrapassar, revertend- cm um aspect de valrizaçã d territóri, designadamente, pela sua transfrmaçã num activ d capital scial lcal. O prlngament n temp e alastrament n espaç destas clivagens pderá inviabilizar sucess de estratégias de desenvlviment de Almada Pente, quer elas sejam ecnómicas, urbanísticas u sciais. Valia prtuári-industrial da frente nrte O limite nrte da área de estud integra na ttalidade uma platafrma ribeirinha actualmente cupada, na sua grande mairia, pr instalações industriais e de armazenagem directamente dependentes d transprte fluvi-marítim. Embra as lógicas de aprveitament futur da frente d ri estejam cndicinadas pr plíticas sectriais n dmíni prtuári cuja evluçã é, pr agra, imprevisível, n quadr da actividade d Prt de Lisba sã incntrnáveis as vantagens desta área. Dispnd de inúmers factres vantajss cm funds favráveis, reduzidas restrições à navegaçã, dispnibilidade de área livre e ba acessibilidade as principais centrs de distribuiçã, esta frente pssui uma significativa valia prtuári-industrial que, n cntext d EEAP, se afirma cm uma ameaça à sua requalificaçã. De fact, a permanência de actividades cm impactes ambientais cm s identificads (ruíd, dres, tráfeg de pesads) bem cm a afectaçã a uss desta natureza de uma frente de cntact cm ri desta dimensã, na prximidade de um centr urban que se pretende qualificar, cnstituem um factr de degradaçã deste territóri que cncrre para a sua repulsividade. N entant, tend em cnta as evluções recentes da estratégia ribeirinha da faixa pente d cncelh de Almada, haverá que analisar esta situaçã numa perspectiva mais alargada, prcurand inserir a abrdagem desta área num mdel articulad cm a envlvente. Exigências de realjament n cncelh Os antecedentes de cupaçã d sl n cncelh de Almada, frtemente marcads pr dinâmicas assciadas a uma génese clandestina, têm cnduzid à identificaçã prgressiva, pr parte das diversas entidades respnsáveis, das exigências n dmíni d realjament. As estimativas actuais 5 ds cmprmisss envlvids neste dmíni ascendem a valres que ultrapassam s 1200 fgs. Tend em cnta a escassez de sl municipal dispnível para a satisfaçã destas exigências, territóri d EEAP cnstitui a reserva natural para a sua cncretizaçã. Ora, n quadr de uma estratégia de valrizaçã deste territóri, que passará certamente pela sua abertura a frentes de edificaçã destinada a uss diversificads e a padrões de habitaçã mais qualificads, a pressã para a resluçã ds prblemas de realjament scial d cncelh nesta área e, cnsequentemente, agravament das actuais cndições de vida urbana, cnstitui-se cm uma ameaça imediatamente recnhecível que nã pderems deixar de trazer para a reflexã a levar a cab em trn deste territóri. Emergência de áreas urbanas cncrrenciais A margem sul em geral e cncelh de Almada, em particular, têm vind a registar transfrmações assinaláveis que tendem a traduzir-se, num futur próxim, na clcaçã n mercad de manchas de sl urbanizável de enrme significad n cntext reginal. Mesm que cnsiderand exclusivamente cncelh de Almada, nã pderá deixar de referir-se quantitativ de cerca de 1 milhã de m2 de cnstruçã prevists para a requalificaçã da frente ribeirinha nascente da cidade, cuja capacidade de preenchiment, evidentemente, nã se vislumbra realizável n médi praz e exigirá a cncentraçã de esfrçs de várias partes que assegurem uma 5 Esta infrmaçã reprta a

13 dinâmica de cnslidaçã cmpatível cm a viabilizaçã ds avultads investiments a realizar. A estas cnsiderações acresce fact de que ns encntrams numa cnjuntura rientada n sentid da cntençã das áreas urbanizáveis, impsta pr imperativs nacinais assciads a uma apsta, assumida cm priritária e para a qual serã canalizads funds específics, na reutilizaçã d parque habitacinal vag e devlut ns núcles urbans que, em Almada, se situam em cerca de fgs na cidade, ds quais cerca de uma centena ns núcles histórics aí incluíds (Cacilhas, Mutela, Caramuj/Rmeira). Este cenári evidencia, assim, a ptencial cmpetitividade territrial entre áreas municipais cncrrenciais que se ameaçam mutuamente se nã fr definida, num âmbit alargad, uma plítica faseada de investiment na prduçã de sl urban que permita assegurar a viabilizaçã de cada uma destas parcelas e sustentabilidade d mdel urban cncelhi. Incertezas quant a estad de cnslidaçã da encsta Tda a linha da arriba nrte de Almada, entre Trafaria e Cacilhas, fi bject de um estud que, ns ans 50, pretendia diagnsticar seu estad de cnslidaçã e, tant quant fi pssível apurar, apntar sluções para a sua estabilizaçã. Nã tend sid pssível ter acess a referid estud, permanecem algumas reservas quant às restrições de us das áreas adjacentes à escarpa ribeirinha de Almada Pente. N mment em que se desencadeia a reflexã em trn d mdel de cupaçã de td territóri de Almada Pente, face a ptencial de fruiçã d riquíssim sistema panrâmic desta área, que desfruta de vistas de elevad valr cénic e panrâmic sbre a zna mnumental de Lisba e a barra d Tej, bem cm de aprveitament lúdic-recreativ da zna baixa da frente ribeirinha, a incerteza que envlve esta questã cnstitui-se cm um entrave a plen cumpriment ds bjectivs d Estud em curs. 12

14 4 Cnstruçã da Visã Estratégica 4.2. Visões Prévias de Psicinament Territrial 4.1. Antecedentes O diagnóstic prspectiv descrit ns númers anterires levu-ns a cnsiderar que a definiçã de uma estratégia de intervençã sóciurbanística n territóri de Almada Pente implicava a discussã prévia de um quadr de pções que se clcavam a nível da Visã de futur para aquele territóri. Efectivamente, aqui se jgam dinâmicas de sinais cntraditóris e será da pnderaçã ds seus efeits a múltipls níveis que será pssível, n sei de uma apsta estratégica clara e afirmada, cnstruir as alternativas de futur, credíveis e sustentadas para Almada Pente. A mntante, tem-se presente, cm enquadrament mais abrangente, a intençã assumida à data de lançament d cncurs para elabraçã d Estud Estratégic em curs, nmeadamente:...o EEAP tem cm bjectiv a realizaçã de um cmplet e detalhad diagnóstic da realidade daquele territóri, (...), a partir d qual será elabrada uma prpsta de plíticas integradas, cm acções e meis devidamente prgramads, que permita a prgressiva recuperaçã e integraçã daquela parcela d territóri na Cidade de Almada Ou seja, é percebid antecipadamente que a sluçã para ultrapassar actual quadr de exclusã e desqualificaçã urbana da área d PIA passa necessariamente pr uma lógica de reinserçã u recentragem territrial. Restava identificar quais s factres-chave e s territóris-chave desse prcess de reinserçã, bem cm avaliar, grau de sustentabilidade assciada às pções que se clcavam. Prpm-ns, neste mment, evidenciar s aspects centrais dessas pções na aprximaçã à Visã para Almada Pente. As leituras sectriais da realidade de Almada Pente permitiram cnstruir imagens que se trnaram dinâmicas a partir da identificaçã das pssibilidades e fragilidades que se ferecem em cada camp de análise. Em paralel, a percepçã ds fcs que irã inevitavelmente cnduzir à mudança, feita a partir das prtunidades e ameaças, levu à frmulaçã de um diagnóstic prspectiv que se encntra impregnad de ptenciais tendências de evluçã. Estas, tdavia, pdem ser revertíveis u ampliadas em funçã das pções e empenh clcad em cada uma delas pelas entidades que irã piltar desenvlviment de Almada Pente. Pr razões imperativas, cnsideru a equipa técnica que havia que extremar, pr um lad, e circunscrever, pr utr, s cenáris que simulam futur de médi/lng praz deste territóri. Prcurava-se, assim, quer evitar a dispersã da discussã, quer valrizar pções efectivamente bem vincadas e claras que facilitassem a psterir peracinalizaçã da pçã tmada. Fi cm base nestes exercícis de diagnóstic dinâmic e prspectiv bem cm nas precupações de clarificaçã d rum a adptar para desenvlviment desta área que se lançu uma discussã alargada em trn destes dis cenáris: Visã A Um Bairr Scial Qualificad Visã B Uma Nva Centralidade Urbana N fundamental, tratava-se, na primeira, de recnhecer pes da inércia que Almada Pente adquiriu, fazend cm que seja credível aprfundament d seu carácter scial, se bem que crescentemente sustentad em apis sciais e utras melhrias, designadamente ns dmínis d espaç públic e ds equipaments. Afirmar que esta é uma realidade pssível nã é, cntud, aceitar sem reservas a sua viabilidade scial, u até, a sua sustentabilidade urbana, já que a persistência de um sub-equipament cmercial, empregadr, etc, pde cnduzir a um agravament significativ das cndições de gestã e sustentaçã desta área. Tratand-se de uma visã perspectivada na base de uma evluçã tendencial, há que recnhecer, n entant, a pssibilidade da sua cncretizaçã n âmbit de uma tempralidade próxima. 6 Terms de Referência d Cncurs para elabraçã d EEAP (Julh 2005) 13

15 Cm visã cntrastada, apresentu-se a Visã B, nde se acredita ser pssível rmper cm s dinamisms instalads a partir de uma pstura practiva das entidades gestras d territóri. Seguir esta linha de rum implica acreditar na pssibilidade da frmalizaçã de uma nva centralidade urbana que se apiará, nã só na cmunidade residente em Almada Pente, cm ns utilizadres qutidians ds múltipls grandes equipaments aí instalads e ainda n desenvlviment de frentes de cupaçã que permitam alavancar uma transfrmaçã d perfil scial da ppulaçã instalada. Sublinhe-se, desde já, que a articulaçã e reinserçã de Almada Pente na Cidade de Almada, bjectiv sempre prclamad e presente, é nesta visã alg de difícil cncretizaçã pelas óbvias dificuldades de transpsiçã impstas pelas barreiras frmadas pels acidentes naturais e pelas infraestruturas de transprte. Relembre-se também duas das ameaças referenciadas, que se aplicam preferencialmente neste cas, e se encntram cntidas ns riscs assciads a dis factres de grande pes: a cnslidaçã da actividade industrial na faixa ribeirinha e a cmpetitividade territrial que emana da criaçã de grandes frentes de urbanizaçã vizinhas e ptencialmente mais atractivas. A assunçã desta visã passará, pis, pr ancrar lógicas territriais alargadas, favrecend cmplementaridades e cntinuidades, pr um lad, e encntrand ptentes mecanisms de diferenciaçã relativamente as territóris envlventes, pr utr. Trata-se, afinal, de uma estratégia cuj hriznte de cncretizaçã é bem mais dilatad que anterir. Prvavelmente, será d cnfrnt destas variáveis que pderá emergir caminh mais cnsensualizad para Almada Pente junt ds seus principais prtagnistas. Tratu-se, entã, de prmver s mecanisms necessáris a aprfundament desta reflexã, criand espaç, em temp útil, para um debate que necessariamente antecedeu a peracinalizaçã da estratégia a adptar e cujs passs principais se descrevem n númer seguinte Pistas para uma Visã Partilhada Cm estes grandes princípis balizads interessava partir para a sua discussã e crrelativa prmenrizaçã quant as elements que deveriam servir de âncra para desenvlviment d caminh a adptar. Neste sentid, após clcads s dads essenciais as diverss interlcutres (institucinais, eleits municipais, cmissã lcal de acmpanhament), tds eles fram desafiads a prnunciarem-se sbre um cnjunt alargad de ideias sem que estas tivessem uma relaçã directa e óbvia cm a Visã A e B. O que estava em causa era a definiçã de esclhas, quer aquelas que se privilegiavam na sluçã, quer aquelas que se desvalrizavam claramente, quer ainda as que, face a cnjunt, se deveria ser indiferente. A pçã pr esta metdlgia permitiria resultads nã tã redutres cm s que inevitavelmente se bteriam a partir da selecçã, mutuamente exclusiva, da Visã A u B. Prpnd-se vinte afirmações, designadas cm Pistas para a afirmaçã de Almada Pente, seleccinadas da frma acima enunciada, lançadas à generalidade ds bservadres privilegiads, bjectiv seria de recnhecer qual a Visã preferida a partir da análise deste cnjunt de respsta. Fi uma metdlgia mais arriscada (prque nã havia uma esclha clara e definitiva) mas muit mais rica prque carreu nvs elements para a definiçã da prpsta final. As pistas prcuraram cbrir a generalidade das questões suscitadas na fase de caracterizaçã e diagnóstic e na fase de auscultaçã ds parceirs, send que a metdlgia definida brigava a esclhas, até para refrçar a cnvicçã que decidir também implica privilegiar alguns dmínis e tirar enfque a utrs. A apsta em tud raramente é pssível e, mesm quand é, tira limpidez à cerência dessa mesma decisã. Os resultads, genericamente, assentaram n entendiment de que a sluçã mais pertinente para desafi que cnstitui a actual realidade de Almada Pente passaria pela cnsideraçã d dmíni d ambiente/rdenament e d desenvlviment scial. Vale a pena, para ilustrar estes resultads, apresentar as pistas cnsideradas cm mais interessantes: Oferta mais diversificada de espaçs residenciais, fmentand a diversidade scial e mitigand estigma que ainda pende sbre Almada Pente - 42,4% Cntinuidade e cmpacidade d espaç cnstruíd, para trnar Almada Pente mais aclhedra e mais urbana - 42,4% Integraçã urbanística e funcinal ds grandes equipaments e prmçã de nvas fertas ex: hspital de retaguarda (espaçs de 14

16 api à cnvalescença de média u lnga duraçã), cidade ERASMUS (espaçs residenciais para estudantes, dcentes e investigadres eurpeus em trânsit pr Prtugal) - 39,4% Transferência de nvs PER para utras áreas d Cncelh e diversificaçã da ferta residencial - 36,4% Melhr ligaçã de Almada Pente cm espaçs vizinhs, trnand esta área uma cntinuaçã natural ds restantes espaçs cnstruíds, permitind a sua permeabilidade cm a envlvente e refrç d seu psicinament cm nva centralidade d Cncelh - 36,4% Os resultads desta discussã traduziram-se num cntribut muit relevante para a cnslidaçã da Visã para a Almada Pente a assumir n cntext deste Estud Estratégic. Diga-se, assim, que esta é, sem dúvida, uma Visã partilhada entre s diverss intervenientes cnsiderads cm determinantes n percurs de reflexã que Estud desencadeu em trn d futur para Almada Pente. 15

17 5 Quadr Estratégic para Almada Pente 5.1. Visã Estratégica É num cntext de integraçã estratégica e sóci-territrial que se deve encarar a intervençã em Almada Pente. Este prcess deverá incrprar cnheciment da AI acumulad a lng de diversas etapas de reflexã e passar pela cnsideraçã articulada de dimensões e níveis de actuaçã muit diverss. Nã pderá, cntud, deslcar-se de uma lógica de abrdagem directamente assciada a âmbit própri da intervençã e as seus bjectivs específics. À delimitaçã desta abrdagem chamáms Quadr Estratégic, n âmbit d qual prpms uma estruturaçã glbal da estratégia de intervençã. Cm este Quadr pretende-se apresentar, de uma frma sintética e leitura imediata, as diferentes tiplgias e níveis de actuaçã que se perspectivam n cntext deste Estud Estratégic. Assim, cm a Visã dá-se expressã a um desígni para Almada Pente, desígni que se apia nas dimensões de prtunidade que emergiram a lng d caminh percrrid desde a análise e diagnóstic d territóri, e que fi cnsensualizad entre s seus principais prtagnistas. Cm carácter mais perativ, as Linhas-Chave da estratégia representam uma apsta selectiva ns seus factres de sucess u seja, traduzem as cmpnentes de actuaçã fundamentais para a prssecuçã da Visã. Em cntrapartida, s Macr-Objectivs cbrem de frma relativamente hmgénea tds s sectres de intervençã que devem merecer atençã n âmbit das prpstas a desenvlver. A estruturaçã da estratégia para Almada Pente prssegue, num segund nível de precupações, cm a aprximaçã a mdel de actuaçã, u seja, à definiçã da tiplgia e cnteúd ds prgramas que crprizam Quadr de Intervençã, element cuja cnslidaçã também se encntra frtemente articulada cm a lógica de respnsabilizaçã na implementaçã da estratégia (Gvernância) e cmunicaçã dessa estratégia (Marketing Territrial). Diga-se, finalmente, que a adesã destes diferentes níveis e tips de intervençã à realidade física em presença é representada graficamente numa peça desenhada que retrata de frma muit esquemática as grandes linhas da estratégia territrial (Mdel Territrial) a adptar, u seja, a distribuiçã espacial das intervenções a levar a cab. Finalmente, a planta d Mdel de Execuçã identifica as unidades espaciais que deverã estar na base d desenvlviment da estratégia. A Visã Estratégica para esta área crrespnde a uma apsta nas suas vantagens de carácter lcativ e ns seus recurss endógens, designadamente ns plans territrial, scial e funcinal. Pretende-se que Almada Pente se prjecte cm uma nva centralidade urbana, Aprveitand sistema de vistas e a sua lcalizaçã gegráfica, Cnferind visibilidade e permeabilidade as equipaments e serviçs de âmbit reginal/metrplitan existentes, Valrizand a sua génese enquant labratóri de planeament e arquitectura, Ptenciand s seus recurss humans, sua história e identidade lcais, para se abrir a exterir e se diferenciar n cncelh de Almada e na Área Metrplitana de Lisba, afirmand-se enquant ALMADA POENTE CIDADE ABERTA UM MIRADOURO SOBRE O ESTUÁRIO UM HABITAT DE QUALIDADE UM TERRITÓRIO DE INOVAÇÃO UM ESPAÇO DE MULTICULTURALIDADE Trata-se, entã, de uma apsta clara n aprveitament ds valres endógens deste territóri, jgand na sua prjecçã enquant mtres de uma estratégia que se pretende afirmar à escala metrplitana pela adesã às grandes linhas de desenvlviment inscritas ns dcuments de rdenament reginal. Assenta em quatr cmpnentes estratégicas cujs cntrns se descrevem ns númers seguintes. 16

18 5.1.1 Um Miradur sbre Estuári Um Habitat de Qualidade O psicinament e ptencial paisagístic de Miradur sbre Estuári, cnstitui-se cm um atribut únic e frtemente diferenciadr de Almada Pente n cntext nacinal, e mesm internacinal, e um ds pilares da estratégia de repsicinament deste territóri na regiã. O aprveitament d ptencial cntid em Almada Pente n sentid de recriar um espaç urban harmnis, física e scialmente, atraind nvs extracts ppulacinais para viver e trabalhar, é uma apsta central na integraçã desta parcela de territóri na cidade de Almada e na cnstruçã d seu nv futur. Espaç de rgrafia cmplexa e particularmente singular, Almada Pente implanta-se na margem esquerda d Tej sbre um sistema de três vales e duas cristas muit prnunciads, cntids pr duas encstas transversais que s delimitam a sul e a nrte. Enquant na frente sul, de menr altitude e pendente mais suave, já urbanizada, persistem apenas pequenas manchas de preenchiment e remate urbans, a encsta nrte, naturalizada, mergulha de frma abrupta n ri send apenas cupada na sua base, próxim da cta d plan de água, pr uma frente industrial quase cntínua. Este mdel de cupaçã liberta integralmente uma frente ribeirinha de altitude, recuada, e cnstituída pr uma rede de pequens planalts que limitam as cumeadas de expsiçã E/O e permitem recnstituir uma linha de csta. Esta linha de csta tem cm cenári próxim tda a embcadura d estuári e a zna histórica de Belém na margem direita d ri, permitind ainda desfrutar de vistas panrâmicas de lng alcance. O aprveitament urbanístic deste Miradur pderá ter traduçã em cupações diversas, incluind znas residenciais, e cnstituir-se cm um suprte da atractividade para a implantaçã de actividades turísticas e recreativas de qualidade incluind restauraçã, aljament, percurss panrâmics, etc. Esta vertente turística será tant mais cnsistente prquant se articular cm as dinâmicas geradas pela Zna Histórica de Lisba e pel Santuári d Crist-Rei, encrajand alargament d rai de influência destas âncras através da prmçã de uma ferta única n panrama reginal s percurss panrâmics de altitude sbre Lisba. A qualificaçã d cenári de Lisba, encrajand a interacçã visual entre margens, cntribui igualmente para favrecer a identificaçã de um nv lugar e, nessa medida, repsicinament metrplitan de Almada Pente. A área de Almada Pente integra a denminada zna d PIA (Plan Integrad de Almada) cuj desenvlviment celebru um prcess ímpar de integraçã entre as dimensões d planeament, d urbanism e da arquitectura, e deu rigem a um tecid urban de referência. Cntud, a necessidade de rever as premissas que deram rigem a esta malha bem cm de reabilitar, física e scialmente, espaçs e realidades muit afectads pel desgaste inerente a um us de cerca de 25 ans implica um investiment imprtante. Nesse sentid, serã canalizads esfrçs cm vista a refrçar a permeabilidade d espaç, tant n que se refere às cmpnentes de acessibilidade e mbilidade, cm a nível da qualificaçã d espaç públic, da lcalizaçã de nvs equipaments que satisfaçam uma prcura mais abrangente e da atracçã de actividades especializadas que dinamizem uma utilizaçã intensiva e multifuncinal d territóri. O aprveitament urbanístic da cmpnente de Miradur sbre Estuári pderá também assumir-se cm um factr determinante na recnversã ds actuais padrões residenciais, permitind equacinar frentes de ferta para habitaçã diferenciada que intrduzam uma nva lógica de habitar em Almada Pente. Simultaneamente, permitirá diversificar a prcura para instalaçã de actividades terciárias (cmérci, recrei e turism) que irã alterar a imagem deste territóri e multiplicar s uss de cupaçã. A prximidade a pól académic da UNL cnstitui-se cm uma utra vertente da qualificaçã de Almada Pente. Para além da satisfaçã das necessidades lcais, a apsta na lcalizaçã de equipaments e serviçs supra-lcais assciads à Universidade será fundamental para encrajar a abertura deste territóri a exterir. Para iss, cnta-se igualmente cm um increment activ da acessibilidade, prmvend tdas as pssíveis ligações cm a envlvente em que este espaç se insere. 17

19 5.1.3 Um Territóri de Invaçã O EEAP revisitará espírit que presidiu à implementaçã d PIA, apstand na invaçã relativamente a enfrentament ds desafis assciads as dmínis scial e ecnómic e nas sinergias que inevitavelmente se estabelecem entre si. Os territóris em crise sã pr excelência alv das plíticas públicas e têm a atençã das instituições slidárias visand a sua recuperaçã e assegurand a cnvergência cm utrs territóris numa lógica de cesã e equidade. Prque tds s territóris sã singulares, dadas as suas narrativas específicas que fram send cnstruídas pela história, pel urbanism, pelas pessas, pelas actividades, necessitam de intervenções ajustadas a essas especificidades. Devem, pr iss, ser territóris de invaçã. Quase nunca é fácil talhar prgramas de enfrentament ds prblemas à medida ds territóris pr limitações lgísticas, rganizativas, de recurss. N cas de Almada Pente, tdavia, a invaçã cmeçu desde lg na sua criaçã urbanística e arquitectónica, prlngand-se depis pel cnteúd human, particularidades na gestã urbana e ainda pela intervençã n desenvlviment scial. O EEAP prpõe-se prlngar esse carácter repensand a intervençã em harmnia cm s dcuments de referência e cm s trabalhs já elabrads pela autarquia n âmbit da rede scial e carta educativa. Nã ficarã descuradas as intervenções de rganizações lcais nde pntuam as esclas, assciações e rganizações slidárias. Para além das fórmulas de api imediat as prblemas urgentes, surgirã prgramas que valrizam a dispnibilidade em recurss humans, a sua qualificaçã em cntext esclar u em cntexts de segunda prtunidade, empreendedrism e a inserçã pr via d empreg. Surge inevitavelmente a ecnmia cm dinamizadra destas respstas já que, pels atributs paisagístics identificads, pela dimensã da prcura atingida e ainda pela centralidade metrplitana, aceita-se que existe uma ampla margem de prgressã e afirmaçã deste sectr. Paralelamente, serã incntrnáveis s prgramas de crrecçã das disfunções identificadas nas famílias, n percurs esclar (insucess, abandn, saída antecipada, saída precce d sistema de ensin), na dispnibilizaçã de bens e serviçs de api as cidadãs. Mas seria claramente redutr tmar a acepçã d territóri de invaçã pel que sucedeu n passad u pel que será pssível desenvlver n capítul scial. Pr iss, EEAP nã perdend de vista esta dimensã da invaçã, prcura prlngá-l designadamente para camp urbanístic e tecnlógic. Cm efeit, as sluções genuinamente invadras intrduzidas ns prgramas urbanístics garantem que Almada Pente cntinue a justificar aquele títul. As prpstas de mbilidade urbana, capazes de ajudar a vencer as diferenças de ctas, penalizadras de um us mais cnfrtável e intens d espaç públic, bem cm sistema prpst para refrçar a ligaçã entre territóri de intervençã e centr cívic d Pragal sã exempls clars das apstas distintivas feitas n âmbit deste Estud Estratégic. A dimensã invadra nunca pderia circunscrever-se apenas a estes camps quand se cnta n interir ds limites de Almada Pente u na sua envlvente próxima cm um númer de entidades ricas em recurss humans e tecnlógics, capazes de cncretizar a invaçã n seu sentid mais clássic. Aliás, se atentarms n trabalh desenvlvid pelas universidades presentes e sbretud pel Madan Parque, verifica-se que as actividades invadras sã apenas as que dminam n qutidian daquelas instituições. Resta entã aprveitar tdas estas dinâmicas, umas existentes e utras de frte ptencial, ns váris dmínis, para prceder a um relançament deste territóri cm um frte imagem de marca assente na invaçã. 18

20 5.1.4 Um Espaç de Multiculturalidade A densificaçã também aqui prpsta aprfundará carácter de diversidade já existente, abrind Almada Pente, a exterir e interir. Os desafis sã a busca de tlerância, da valrizaçã d utr e da sua diferença, a abertura e permeabilidade destes espaçs frçand encntr e cruzament. A diversidade é uma das marcas mais prfundas de Almada Pente e talvez uma das faces mais visíveis se relacine cm a multiculturalidade. Prém, tem-se vind a aprfundar a diversidade etária, étnica, sciecnómica, religisa. Em ptencial, esta característica é entendida cm um recurs, mas a sua peracinalizaçã nem sempre se tem revelad cm sucess, pis se é recnhecida a frte identidade d Bairr, também nã devem ser desvalrizadas as tensões internas, bem cm as representações que as ppulações e s média têm dele. Assim, mais que enunciar as vantagens da multiculturalidade, EEAP pretende seu recnheciment em três níveis diferenciads: Interir-interir : entre a cmunidade residente, nde a aprendizagem d utr deve ser permanente e aprfundada, cm refrç da cidadania, a rganizaçã das actividades de lazer, de frmaçã e de iniciativa empresarial. Pderá fazer sentid apelar a mediadres e a envlviment das entidades próximas das cmunidades. Interir-interir: existem váris interires e um deles fi, desde iníci, recnhecid cm ds enclaves cnstituíds pr espaçs cm ISQ u EP, entre alguns utrs. Prgramas de cnvite u facilidades na entrada, cm as que sã cncedidas as residentes ns equipaments a cnstruir, pderá ser estimuladr de uma nva pstura. Interir-exterir: a alteraçã das representações é um pass fundamental para a recnstruçã de imagens em Almada Pente já que nã é directa a requalificaçã das cndições existentes e a mudança da sua imagem. O aument de acessibilidade em mds ligeir (autmóvel, metr de superfície) e pesad (cmbi e barc), a ferta em equipaments de qualidade e, ainda, a dispnibilidade esperada de serviçs e cmérci, mais diversificada e qualificada, pderã gerar uma centralidade prestadra de bens e serviçs a uma escala supra-lcal. 19

21 5.2. Linhas-Chave da Estratégia O desenvlviment da Visã apresentada ns númers anterires crrespnde a uma apsta muit practiva em Almada Pente, apsta que implica a assunçã de nve Linhas-Chave da Estratégia. Estas Linhas-Chave crrespndem a aspects que cndicinam frtemente a pssibilidade de cncretizaçã da Visã cujs cntrns se descrevem seguidamente: Diversificar e qualificar mercad de habitaçã A prmçã de um espaç abert à diferença passa também pela diversificaçã da ppulaçã residente subtraind-lhe um carácter excessivamente unifrme (etnia cigana, raízes africanas, rigem rural) que tant afectam. Nã deixand de ser verdade que as variações que, apesar de tud, hje já existem nã crrespndam à miscigenaçã desejada prque há um relativ fechament das cmunidades presentes em Almada Pente, também se acredita que tal pde ser revertid pr via d cmérci, serviçs, empreg e equipaments. Cntud, a abertura desejada apenas se atinge se, em paralel, se limitar a cncentraçã de segments residenciais muit dependentes e, simultaneamente, se investir numa diversificaçã prgressiva da ferta habitacinal n sentid de satisfazer mercads mais exigentes e cm maires necessidades de cnsum. Preencher a estrutura urbana, criar nvas frentes de urbanizaçã e prmver um tecid edificad cmpact Um ds factres de que depende a criaçã de uma nva centralidade em Almada Pente e a melhria da qualidade de vida ds seus residentes é a cnslidaçã d tecid urban através d seu preenchiment físic. De fact, a sustentabilidade deste territóri radica em grande medida n refrç e diversificaçã da sua ferta para residir, trabalhar e visitar, que passa, entre utrs aspects, pr cnslidar e qualificar a malha existente bem cm, cmplementarmente, criar nvas frentes de urbanizaçã cm a densidade ajustada a uma zna urbana central, cmpacta e multifuncinal, capaz de gerar nvas prcuras e uma vivência de urbanidade atractiva e integradra. Prmver ligações cm tda a envlvente Abrir este espaç a exterir, incrementand a sua permeabilidade, terá cm factr determinante a maximizaçã ds pnts u frentes de articulaçã cm tda a sua envlvente. Nte-se que estas ligações, aqui entendidas cm físicas, devem dirigir-se em tdas as direcções, ultrapassand as imprtantes barreiras naturais u artificiais. Assim, seja para nascente e sul, frentes cndicinadas pelas infra-estruturas rdviárias, seja para pente e nrte, vencend s imprtantes bstáculs naturais, prcurar-se-á ptenciar tdas as pssibilidades de penetraçã e tds s mds de transprte e/u deslcaçã de frma a rmper radicalmente cm actual islament de Almada Pente. Referenciar territóri e requalificar espaç urban Intensificar a utilizaçã d espaç urban de Almada Pente, prmver a sua legibilidade, a sua referenciaçã e a sua aprpriaçã pública, refrçar a segurança e a criaçã de sentiments identitáris implicam uma apsta na instalaçã de uma rede de espaçs exterires, hierarquizads de acrd cm a sua funçã e representatividade, bem cm a plarizaçã da malha urbana em trn de edifícis/espaçs de utilizaçã clectiva (equipaments, serviçs) que se assumam cm marcs funcinais e simbólics deste tecid. Este bjectiv só será plenamente atingid se cmplementad cm um investiment imprtante na requalificaçã d tecid existente a nível da imagem d edificad e ds espaçs exterires de fruiçã pública. Valrizar e reutilizar a encsta ribeirinha enquant suprte físic da recnfiguraçã territrial da AI Assegurar a harmnizaçã entre a salvaguarda e valrizaçã da sustentabilidade física, ambiental e paisagística da encsta ribeirinha cm a sua cupaçã e utilizaçã é desafi cntid nesta linha-chave da estratégia. Trata-se de criar cndições para a fruiçã pntual d plan de água, junt à Praia da Arrábida, mas sbretud, de aprveitament d ptencial panrâmic desta encsta cntínua na margem esquerda d estuári d Tej, em articulaçã cm s espaçs vizinhs. Actividades turísticas e recreativas e uma faixa urbana de retaguarda serã implantadas para dinamizar esta frente em que as áreas verdes devem dminar. 20

22 Criar empreg lcal Fi identificad um cnjunt de aspects que justificam uma precupaçã adicinal cm empreg mas dis pdem destacar-se cm alguma facilidade: a dispnibilidade em recurss humans (esta dispnibilidade nã decrre apenas d vlume de ppulaçã jvem mas também da sua descupaçã, d desempreg feminin e ainda d desempreg de média e lnga duraçã) e a urgência de suscitar uma mais ampla ferta na esfera d api às pessas. Fica entã cnfigurada a pssibilidade de fixar empreg lcal respndend a necessidades lcais às famílias, as cndmínis e as serviçs. Assegurar a cesã scial assente na empregabilidade e na slidariedade A hetergeneidade patente em múltiplas faces da vida lcal nã tem facilitad a cnstituiçã de um tecid scial prpíci a desenvlviment individual e clectiv, realçand-se s cmprtaments desviantes, as baixas qualificações, precariedade d empreg e desempreg, a delinquência e descupaçã ds jvens. Assim, surge cm linha-chave da estratégia enfrentament ds sintmas de desestruturaçã scial a partir de duas dimensões cmplementares empregabilidade (frmaçã, micr-crédit, empresas de inserçã, empreendedrism junt de jvens, mulheres e desempregads) e slidariedade (cmbate à pbreza, api às mulheres e jvens, densificaçã em equipaments de qualidade). Investir na melhria das cndições ambientais da AI A minimizaçã ds efeits prvenientes de diversas fntes de degradaçã ambiental de Almada Pente é uma linha de intervençã fundamental para a afirmaçã desta área. Trata-se assim de assegurar a reduçã d incómd para s utilizadres e residentes nesta área prveniente, em particular, das indústrias aí instaladas, d ruíd ambiente gerad pel tráfeg e da degradaçã verificada nas linhas de água a céu abert. Neste sentid, a existência da ETAR na área de intervençã apresenta-se cm uma maisvalia a nível da melhria da qualidade ambiental. Cntud, nã devem ser descurads s seus efeits negativs sbre a imagem e vivência d territóri pel que haverá que investir na minimizaçã desses efeits. Cmplementarmente, s eventuais riscs assciads à ersã da escarpa ribeirinha devem ser encarads cm uma frente de investigaçã a levar a cab para assegurar a sustentabilidade da estratégia. Qualificar e diversificar cmérci e serviçs em cnjugaçã cm uma apsta n turism e restauraçã Existe um défice clar, já identificad na fase de diagnóstic, na ferta de cmérci e serviçs em Almada Pente, sbretud quand ns referims a api às pessas e a aprveitament ds recurss paisagístics existentes. Deste md, e cnsiderand a imprtância d refrç funcinal d espaç urban cm factr de atractividade, enriqueciment e amenizaçã da vivência d espaç públic, pr um lad, e cm element geradr de riqueza e qualidade de vida, pr utr, em cnjunt cm as linhas-chave estratégicas anterires julga-se fundamental apiar e fmentar surgiment de iniciativas geradras de empreg e desenvlviment ecnómic bem cm de suprte da prmçã d espaç públic e valrizaçã ds elements paisagístics existentes. 21

23 5.3. Macr-Objectivs Os macr-bjectivs incrpram s pressupsts de base d Estud e s resultads d diagnóstic elabrad, representand quadr de referência prpsitiv e cnjunt de elements que, cnjugadamente, determinam a adpçã de uma determinada Visã. Sã rientações que enquadram mdel de futur desejad e a crrespndente estratégia a desenvlver mas cntêm já um carácter perativ. Crrespndem as factres que vã nrtear as medidas e/u recmendações a cnsiderar, estruturand-se também em quatr grandes dmínis de intervençã. 1. Sustentabilidade sciecnómica Aumentar pes demgráfic da AI Favrecer a miscenizaçã sciecnómica e cultural Cnferir cerência à rede de slidariedade lcal, pr via da diversificaçã e da integraçã Prmver empreg lcal Prmver a qualificaçã sciprfissinal da ppulaçã Apiar a criaçã e sustentaçã de investiment geradr de empreg lcal Favrecer a criaçã, qualificaçã e diversificaçã d cmérci e serviçs, assciads a territóri e amigs d ambiente Diversificar e ampliar a ferta de habitaçã Sustentar a instalaçã de equipaments indutres de centralidade territrial e aprpriaçã d espaç públic Refrçar a rede de equipaments (cultura, desprt, recrei e lazer) Melhrar dispsitiv de segurança pública Valrizar as manifestações culturais lcais Envlver a cmunidade lcal n prcess de planeament lcal 2. Mbilidade Melhrar a mbilidade na AI e as suas cnexões cm a envlvente Adequar as infra-estruturas de acessibilidade Integrar a plítica de transprte públic (TP) cm rdenament d territóri e desenh urban Adaptar s mds de transprte às cndições naturais da AI Prmver a integraçã entre s diferentes mds de transprte Incrementar a reduçã das necessidades de deslcaçã e a sua extensã Prmver s mds suaves Cnslidar a utilizaçã d transprte públic 3. Tecid Urban e Paisagem Assegurar a articulaçã intensa e/u a cntinuidade cm a envlvente Prmver a densificaçã e cmpactaçã da malha urbana Incrementar a multifuncinalidade d tecid urban Prmver a referenciaçã d espaç urban Criar uma rede de espaçs públics articulada entre si e ainda cm s equipaments e transprte públic Apiar a valrizaçã de marcs territriais e vistas Valrizar patrimóni lcal 4. Sustentabilidade Ambiental Prmver a cnslidaçã da estrutura eclógica Minimizar s impactes visuais existentes Prmver a minimizaçã ds impactes ambientais Incrementar a eficiência energética 22

24 5.4. Mdel Territrial A partir da estruturaçã glbal da estratégia de intervençã que resultu n Quadr Estratégic para Almada Pente descrit anterirmente, e tend sempre cm fundament de td prcess a integraçã sóci-territrial deste espaç n cntext lcal e reginal, fi cnstruíd Mdel Territrial que se pretende para a área de intervençã de Almada Pente. Trata-se, neste capítul, de esquematizar a espacializaçã da estratégia que este Estud prpõe, traduzind as grandes linhas de actuaçã e s bjectivs discutids na Visã através da definiçã ds elements macrestruturantes da sluçã para territóri. De um md geral, a prpsta apresentada traduz a ambiçã de prjecçã de Almada Pente enquant nva centralidade urbana, aberta e permeável a exterir, ilustrand a Visã cnsensualizada em trn da expressã Almada Pente Cidade Aberta Estrutura Urbana O Mdel Territrial estrutura-se segund uma rede articulada de: a) Póls de amarraçã de nvas centralidades (assciadas às paragens de transprte públic) e referenciadres d espaç urban, nde se prmve a dinamizaçã ecnómica e scicultural da AI através da instalaçã de equipaments e actividades terciárias, da animaçã d espaç públic e da intensificaçã da cupaçã edificada e vivência urbanas; b) Eixs de cntinuidade espacial que cnferem acessibilidade, permeabilidade e cnectividade a este territóri, a diferentes níveis (pednal, ciclável, autmóvel, ferrviári e fluvial), assegurand a ptimizaçã da sua abertura a exterir bem cm a melhria das cndições de mbilidade e de utilizaçã d espaç públic. A cncretizaçã desta lógica sistémica dá-se n Mdel Territrial pela criaçã de áreas urbanas diferenciadas a nível da sua cupaçã, mrflgia, densidades, uss e dinâmicas sciais, send pntuad pr várias tiplgias de póls funcinais, nmeadamente: A - Póls Urbans Crrespndem a áreas de grande cnectividade que se caracterizam pela cncentraçã funcinal e habitacinal, nas quais a imprtância ds espaçs públics bedece igualmente a imperativ de cntribuir para refrç da centralidade e para a referenciaçã d espaç urban. Serã centrs difusres de urbanidade plarizads pela densificaçã da rede de equipaments e pelas paragens de transprte públic. Terã igualmente um papel simbólic fundamental cntribuind para a estruturaçã e clarificaçã da leitura d espaç urban. Estes póls distribuem-se pr três pnts de Almada Pente e apiam-se nas vias estruturantes da área de intervençã. O mais imprtante desenvlve-se cm base na centralidade gerada pela Estaçã d Pragal que, a sul, deverá vir a acmdar um interface multimdal de transprtes (caminh de ferr, metrplitan, transprte rdviári). A transfrmaçã da Av. Trrad da Silva n principal Eix Urban de Almada Pente, trnand-a num element dinamizadr da área de intervençã, é uma prpsta que cntribuirá para refrçar esta centralidade. Trata-se, n essencial, de estudar seu reperfilament n sentid de atingir uma cntinuidade e densidade cnstrutivas que refrcem seu pes cnstrutiv e funcinal e carácter de via claramente urbana. O pól junt à escla EB 23 d Bº Amarel, a pente, aprveita a ténue centralidade já instalada e a dispnibilidade de área livre para, cm base em nvs investiments em equipaments clectivs e espaç públic, gerar um espaç central denminad Centr Cívic d Fres que virá a integrar a Bibliteca Municipal, Piscina Cberta e a 1ª fase d Parque Urban d Fres, aprvads n âmbit da candidatura a prgrama de Regeneraçã Urbana Plis XXI (QREN ver Capítul 6 Quadr de Execuçã). Finalmente, pól urban da Rua ds Três Vales (nascente) tem cm element catalisadr núcle de nvs equipaments prevists, de que se destaca a nva Escla EB23, que prcura alavancar desenvlviment urban de tda esta grande mancha pr cnslidar, alastrand a Bairr d Matadur qual se pretende integrar e requalificar, tant a nível funcinal cm físic (edificad e espaç públic). 23

25 B - Póls de Serviçs Lcalizads ns limites Sudeste e Este da área de intervençã, estabelecem a transiçã/interligaçã entre a área de intervençã e a sua envlvente, prcurand dar respsta a prcuras emergentes n exterir e, dessa frma, atrair nvs segments ppulacinais para Almada Pente. Trata-se de espaçs cm grandes dispnibilidades de área e cm ba ligaçã a vias e infra-estruturas de transprte de grande capacidade. N cas da zna anexa a Mnte da Caparica, a sua implantaçã a lng d crredr de ligaçã entre centr de Almada e a Universidade Nva de Lisba bem cm a sua prximidade à estaçã de MST da Fmega, cnferem-lhe uma vcaçã para instalaçã de empresas em sectres especializads que pderã ter um papel imprtante na dinamizaçã ecnómica da área deste Estud. Indústrias e actividades de invaçã e cnheciment terã aqui um cabiment particular. N cas d pól de serviçs a nascente, trata-se de uma área que funcina cm pnt de charneira e estabelece a ligaçã, em primeira instância, entre Almada Pente e Pragal. Visa criar sinergias entre a dinâmica instaurada pel centr terciári d Pragal e tecid urban de Almada Pente, intensificand frtemente a permeabilidade entre s dis lads da A2. Esta lógica será frtemente incrementada cm a criaçã da área denminada Prta d Tej, enquant espaç ndal de articulaçã entre s territóris marginais da aut-estrada (A2), abrind Almada Pente à cidade e ptenciand as ligações de natureza urbana entre estes espaçs adjacentes. Nesta área pretende-se a implantaçã de um centr terciári que englbe cmérci, serviçs e turism e preveja a criaçã de espaçs verdes de grande escala que acmpanhem s percurss viáris (rd e ferrviáris ligeirs metrplitan ligeir, se pssível), pednais e cicláveis de atravessament da A2. Este espaç incrpra um grande ptencial de prjecçã desta área, cnferind visibilidade e uma nva identidade a territóri municipal. Caracteriza-se essencialmente pela sua frte cmpnente terciária, funcinand cm um centr de alta densidade, minimizadr d efeit de barreiras/bstácul desencadead pelas grandes infraestruturas rdviárias que impedem a cnexã da área de intervençã cm a envlvente. C - Póls de Equipaments Englbam essencialmente áreas de equipaments de desprt, recrei/lazer prpsts, a lcalizar a Sul d Eix Urban da Av. Trrad da Silva em Espaçs de Enquadrament e/u Recrei Urban. Um deles será assciad a Institut Piaget que já manifestu intençã de ampliar as suas instalações cm equipaments de natureza desprtiva. O segund, na zna a pente, nã tem um prgrama definid mas a sensibilidade eclógica da área nde se implanta acnselha a que se tenha atençã particular na selecçã das estruturas a cnsiderar. Nte-se também que s impactes snrs das inúmeras fntes de ruíd aí presentes implicam um imprtante investiment n tratament d espaç exterir nesta zna. O sistema de eixs e póls segund qual se estrutura Mdel Territrial prpst cnstitui a macr estrutura de uma malha urbana mais ampla que se prevê preencher, cnslidar e expandir de acrd cm estabelecid n Quadr Estratégic de intervençã (ver Linhas-Chave da Estratégia e Macr- Objectivs) dand rigem à criaçã de nvas áreas e à reestruturaçã das existentes. Neste sistema, refira-se ainda imprtância da rede de Apis Turístics / Recreativs: Lcalizads na encsta rientada a Nrte, visam dar respsta à cmpnente miradur sbre estuári, explrand as ptencialidades da faixa ribeirinha e dispnibilizand uma nva frente de vistas panrâmicas à AML. Serã pequens centrs de actividades turísticas e recreativas, sempre que pssível apiads em estruturas pré-existentes, numa lógica de salvaguarda e valrizaçã de elements que testemunhem a história e identidade d lcal. N cas ds equipaments turístics de altitude, prcurar-se-á a utilizaçã de quintas u cnstruções agríclas abandnadas para a instalaçã de equipaments de api restauraçã, aljament 24

26 hteleir, centr de recepçã, cmérci especializad, etc., a cmpatibilizar cm uma paragem d Teleféric d Tej. A nível d plan de água será criad um pequen prt de recrei náutic, a nascente, cm znas de api para actividades recreativas ligadas a ri. D lad pente, um cais fluvial para atracaçã de embarcações de transprte fluvial n estuári pderá igualmente acmdar pequens apis de recepçã e lazer. Um mei mecânic assegurará a transpsiçã da encsta e a articulaçã cm a paragem d teleféric nesta zna. A descriçã das intenções a desenvlver para cada uma dessas znas encntra-se descrita n Mdel de Execuçã Áreas de Desenvlviment Urban. Genericamente, prpõe-se preenchiment de tdas as manchas descntínuas d tecid cnslidad e ainda a criaçã de duas nvas manchas de urbanizaçã multifuncinal (Belavista e Fres). O bjectiv central é de prmver uma ferta que permita atrair nvs residentes e actividades, refrçar pes demgráfic, criar empreg e diversificar perfil sciecnómic de Almada Pente Mbilidade O Mdel Territrial prpst para Almada Pente tem cm principal vectr de desenvlviment a prmçã das ligações a exterir, ptenciand a utilizaçã das infra-estruturas existentes e prpnd a criaçã de utras infraestruturas capazes de apiar s nvs póls funcinais neste dmíni. N que diz respeit às ligações de carácter reginal a exterir, assumem actualmente particular relevância s serviçs existentes a nível da linha ferrviária de grande capacidade (Eix Ferrviári Nrte-Sul), através da ligaçã entre a Linha de Cintura de Lisba e a Linha d Sul em Pinhal Nv e que, através da Estaçã d Pragal, serve a área de estud assim cm grande parte d territóri d Cncelh de Almada. Em relaçã às ligações a exterir de âmbit lcal (cncelhi e intercncelhi próxim) estas sã asseguradas pel metr ligeir (Metr Sul d Tej), send este um mei de transprte públic cm elevada fiabilidade, rapidez e cnfrt. O metr ligeir articula-se cm Eix Ferrviári Nrte- Sul na Estaçã d Pragal, assegurand assim as ligações a centr de Almada, Mnte da Caparica e a Crris e também, n futur, a td Arc Ribeirinh Sul. As duas actuais estações de metr existentes a pente da AI, nmeadamente Fmega e Ba Esperança, apresentam-se assim cm mtres de desenvlviment destas áreas e da sua envlvente próxima, desencadeand mviments em trn delas. Uma vez que a Estaçã d Pragal e as restantes estações d MST se lcalizam na periferia de Almada Pente, uma parte significativa ds seus utilizadres residentes u visitantes sente a necessidade de utilizar utr md de transprte de rebatiment. A este fact acresce a diferença de ctas existente, que nã favrece a deslcaçã a pé. Assim, a fim de clmatar estas necessidades e cnsequentemente prmver a melhria da qualidade de vida da ppulaçã neste dmíni, destaca-se as seguintes prpstas: Criaçã de canal reservad a transprtes públics, a desenvlver a lng da Rua ds Três Vales, servind Hspital e Pól de Serviçs a nascente da AI - Prta d Tej ; este crredr apresentará cntinuidade a Nascente pel eix da Rua Direita; Cnstruçã de meis de deslcaçã facilitads, desejavelmente cm api mecânic, de frma a assegurar as ligações entre as estações e crredr prpst (a lng d qual se lcalizarã alguns ds mais relevantes póls de desenvlviment de Almada Pente). Tend em cnta as ptencialidades que a AI apresenta, particularmente n que diz respeit à extensa zna ribeirinha, e dada a inexistência de qualquer serviç de transprte públic fluvial entre Almada Pente e Lisba, prpõe-se que seja analisada a viabilidade de cnstruçã de um pnt de atracagem fluvial na frente ribeirinha nrte que ptencie a ligaçã à zna de Belém e Alcântara e se articule, através de um elevadr/ascensr, cm teleféric panrâmic (Teleféric d Tej) a desenvlver a lng da Encsta Nrte, cm passagem pel Crist-Rei. Relativamente as eixs rdviáris e em cnfrmidade cm Plan de Mbilidade de Almada, prpõe-se que a via principal cntinue a ser a Via da Encsta Sul (Avenida Trrad da Silva), inserida n eix que se estende desde a Avenida Bent Gnçalves até à Universidade, send a Rua ds Três Vales a via clectra/secundária. Estas duas vias estruturantes deverã ser bject de intervenções tendentes à mderaçã / acalmia de tráfeg, de frma a se trnarem mais cmpatíveis cm a cupaçã urbana. De frma a prmver usufrut da paisagem e a ligaçã entre s diferentes apis turístics/recreativs prpsts para Almada Pente, assim cm 25

27 entre estes e s restantes póls ribeirinhs existentes n Cncelh (entre s quais se destaca Crist-Rei), prpõe-se a criaçã de um percurs panrâmic na Encsta Nrte que funcine em articulaçã cm as vias existentes de ligaçã as eixs rdviáris estruturantes, nmeadamente, Rua ds Três Vales e Avenida Trrad da Silva. Destacam-se igualmente as prpstas relativas as eixs/vias cicláveis, cnfrme previst n Plan Almada Ciclável, destacand-se eix da Rua das Quintas (para qual se prpõe cndicinament d us autmóvel através de um redesenh da via, prprcinand mair cnfrt e priridade a peã e ciclista, cmpatibilizand a circulaçã autmóvel cm estes), assim cm eix de ligaçã à zna d Almada Fórum. Refira-se ainda a necessidade de se aprfundar, nas fases subsequentes desta estratégia, mdel de circulaçã pednal que, a par ds eixs/vias cicláveis, prmve a acessibilidade e a mbilidade na AI, assim cm a permeabilidade entre s diferentes espaçs que a cmpõem. Neste cntext, deve ser especialmente prsseguida uma intensa cnectividade pednal entre tdas as tiplgias de espaç da área de intervençã, minimizand riscs de islament de territóris específics, mais acidentads, mais periférics, etc Estrutura Verde O Mdel Territrial de Almada Pente reflecte a intençã de cnslidaçã eclógica e paisagística de uma Estrutura Verde, hierarquizada d pnt de vista funcinal. Este sistema é cmpst pr grandes áreas verdes que se articulam através de uma rede de crredres eclógics, inserida na malha urbana, e ainda pel aprveitament e valrizaçã das principais linhas panrâmicas e ds miradurs existentes e ptenciais. Nesse sentid, individualizaram-se três grandes tiplgias de espaçs verdes: A - Espaçs Verdes de Enquadrament Visual e Recrei Urban Lcalizads n interir e na periferia da malha urbana (existente u a implementar) e, em áreas cm dimensões mais significativas, em tda a envlvência das rdvias e ferrvias a Sul da área de intervençã, absrvem ainda s parques de estacinament aí lcalizads. Optu-se pr inserir numa mesma categria s espaçs de enquadrament e de recrei urban, pela intençã de assciar ambas as vertentes de utilizaçã, dadas as características específicas das áreas em causa. Assim, tal cm as grandes manchas que envlvem as vias rápidas e caminh-de-ferr a Sul deverã, nã só enquadrar essas mesmas infra-estruturas mas também assciar vertentes mais lúdicas de integraçã urbana, também s espaçs verdes inserids n aglmerad pretendem acumular a funçã de enquadrament d edificad. Incluem-se nesta última classe Parque Filipa d Água e utrs pequens parques existentes n tecid cnstruíd bem cm Parque Urban assciad à zna de Fres, nv Parque Urban (u Jardim Linear) que presente estud prpõe criar na Rua ds Três Vales, e ainda duas franjas lcalizadas na zna Oeste da crista da encsta Nrte, relacinadas cm aprveitament ds miradurs naturais existentes (um deles assciad à quinta de Alfazina). B - Espaçs Verdes de Prtecçã e Recrei Turístic Cincidem essencialmente cm tda a Encsta Nrte, estendend-se para Sul em znas de vale. Cnfrme nme indica, estes espaçs verdes serã particularmente dedicads à prtecçã da encsta, cmpreendend a sua estabilizaçã gemrflógica, a preservaçã ds valres eclógics presentes e pssibilitand seu usufrut turístic, cm aprveitament d evidente ptencial cénic prprcinad pela rientaçã visual para ri e margem Nrte. A diferença fulcral entre ptencial recreativ destes espaçs e ds anterires prende-se cm fact de s dedicads a recrei urban serem vltads essencialmente para utentes lcais, enquant a zna da encsta se assciar a um interesse mais vast, nã só para s mradres na área de intervençã, mas qualquer tip de turistas que visitem, tant este espaç, cm núcle d Crist-Rei e mesm Lisba. Esta grande mancha pretende, entã, desfrutar ds valres eclógics, fisigráfics e paisagístics existentes, garantind a sua preservaçã e pssibilitand seu usufrut regrad, cm articulaçã de percurss váris, vegetaçã autóctne e equipament equilibrad cm mei, aprveitament de miradurs naturais (em que únic 26

28 exempl frmalizad se encntra na Quinta de S. Lurenç) e de linhas panrâmicas, ptenciaçã d interface ribeirinh (cm criaçã de um prt recreativ na Praia da Arrábida) e articulaçã física cm núcle d Crist-Rei, recrrend mesm à implementaçã de meis mecânics de circulaçã e cntemplaçã da paisagem de que se dispõe na crista da encsta. C - Espaçs Agríclas de Recrei Cncentrads numa área central de vale e encstas a dedicar a um Parque Rural. Este parque pretende nã só incluir Hrtas Urbanas, que agrupem e permitam uma gestã cnslidada d interesse e dedicaçã ds mradres de Almada Pente, e ainda abranger uma vertente pedagógica, exemplificativa da utilizaçã ds recurss e da sustentabilidade ambiental Equipaments A rede de equipaments na área de intervençã resulta de uma acumulaçã de diverss níveis de abrangência pel que apresenta uma densidade e diversidade, raras em Prtugal, mas cntraditórias em relaçã a panrama urban em presença. N que se refere especificamente as equipaments de cultura, recrei e lazer sã evidentes as lacunas existentes. Na área de intervençã nã existem quaisquer equipaments dessa índle, para além ds necessariamente afects a equipaments de educaçã. É assim uma das lacunas mais graves na actual rede instalada pel que clmatar dessa lacuna deverá cnstituir-se cm uma das priridades na intervençã de qualificaçã na área d PIA. Assim send, a prgramaçã de equipaments nã tem intuit de estabelecer um quadr rigrs para preenchiment da rede de equipaments clectivs mas pnderar e assinalar as cmpnentes que deverã ser levadas em cnsideraçã numa psterir prgramaçã desses equipaments. A verificaçã da área necessária para a instalaçã ds equipaments (quantitativamente em falta) tem cm intuit uma visã alargada sbre s requisits dimensinais de base que devem ser pnderadas na gestã d territóri e na detecçã das áreas prpiciais à lcalizaçã destes equipaments. Refira-se, cntud, que desenvlviment da vertente de equipaments clectivs privilegiu as dimensões da inserçã urbanística ds equipaments em detriment das características intrínsecas ds mesms. As znas indicadas n Mdel Territrial deverã ser entendidas cm preferenciais na lógica de estruturaçã urbanística prevista nesse Mdel nã levand em cnsideraçã questões de cadastr u utrs aspects físics e/u administrativs. Devem ser evidentemente sujeitas a verificaçã/aferiçã/cnfirmaçã n mment da efectiva implementaçã ds diverss equipaments que devem estar directamente relacinadas cm s nós de cnexã ds crredres de estruturaçã urbanística e devem ter um papel central na (re)cnstruçã de uma imagem urbana. As estruturas a lcalizar nestas áreas deverã assumir-se cm referenciais, nã só n cntext da área d PIA, mas cm elements de afirmaçã de Almada Pente n cntext municipal e/u metrplitan. As duas áreas preferenciais assinaladas n Mdel Territrial apresentam uma relaçã directa cm Prject Estratégic de Malquefarte (ver Mdel de Execuçã) e cm as intervenções previstas nessa zna da área de intervençã nmeadamente, enquadrament paisagístic da frente sul, a instalaçã de um futur interface de transprtes, desenvlviment d pól de ensin ligad a Institut Piaget e a qualificaçã urbana da Avenida Trrad da Silva. N entant, para além dessas duas áreas assinaladas territrialmente, a lcalizaçã ds equipaments prevists/prpsts nã se esgta nessas duas áreas. Na verdade, a já referenciada intençã de fazer da lcalizaçã ds equipaments um pretext e uma causa para a recnversã de áreas centrais, leva à cnsideraçã de que s prjects estratégics e as áreas de desenvlviment urban prpsts n âmbit deste Estud Estratégic sejam sempre acmpanhads de uma prgramaçã específica de lcalizaçã de equipaments. Assumem especial relev nesse cntext as intervenções a levar a cab na Rua das Quintas e na Rua ds Três Vales uma vez que essas intervenções terã, incntrnavelmente, de integrar a lcalizaçã de equipaments clectivs. A listagem de equipaments prpsts que seguidamente se apresenta nã esgta, nem quantitativa, nem qualitativamente, a pssibilidade de lcalizaçã de equipaments (de prmçã pública u privada) para a área de intervençã. Cm fi já referid, n prcess de aplicaçã deste Estud, que pderá passar pel desenvlviment de um, u mais, instruments de 27

29 gestã d territóri, deverá ser feita, entã, a prgramaçã específica d bm preenchiment da rede de equipaments. Desprt Educaçã Segurança Scial Camp de Desprt + Pista de Atletism a lcalizar nas áreas preferenciais cnsideradas n Mdel Territrial; 4 camps de pequens jgs (que pderã ser mais se tal se cnsiderar pertinente) a lcalizar em diversas znas da área de intervençã; Piscina cuja lcalizaçã já está prevista n âmbit da candidatura de Regeneraçã Urbana (C.M.Almada / IHRU) a abrig d QREN; Pli Desprtiv Piaget a lcalizar na área preferencial prevista n Mdel Territrial junt às instalações d Institut de Ensin em questã; Escla Básica EB23 a lcalizar na zna central, n âmbit de recnversã de Rua das Quintas e da Rua ds Três Vales; Escla Secundária - a lcalizar na zna central n âmbit de recnversã de Rua das Quintas e da Rua ds Três Vales; Jardins de Infância a lcalizar preferencialmente junt da Escla Básica e/u da Escla Secundária acentuand a centralidade da zna a regenerar e refrçand as sinergias entre s váris equipaments; Cidade Erasmus prject integral de residência e centr de estuds para aluns universitáris a lcalizar em estruturas edificadas já existentes que deverã ser qualificadas e recnvertidas para efeit; CEFOSAP Centr de Frmaçã Sindical e Aperfeiçament Prfissinal; Centr de Dia e Centr Parquial a desenvlver a abrig ds acrds já estabelecids para a instalaçã das valências de infantári, centr de dia, lar da terceira idade, igreja e capelas mrtuárias; Segurança Pública Cultura Instituições Unidade de frças de segurança pública a lcalizar numa zna central da área de intervençã; Equipament cultural multi-uss - a lcalizar na zna central n âmbit de recnversã de Rua das Quintas e da Rua ds Três Vales; Bibliteca - cuja lcalizaçã já está prevista n âmbit da candidatura de Recnversã Urbana (C.M.Almada / IHRU) a abrig d QREN; Prject ALMA - prject integral de divulgaçã d patrimóni d PIA e de td Cncelh de Almada e centr de estuds assciad a lcalizar, preferencialmente, numa estrutura edificada já existente que deverá ser qualificada e recnvertida para efeit; Unidade de Micr-Crédit - a lcalizar na zna central n âmbit de recnversã de Rua das Quintas e da Rua ds Três Vales, preferencialmente numa estrutura edificada já existente que deverá ser qualificada e recnvertida. Entre s equipaments anterirmente enunciads, dis devem ser encarads cm simbólics d mdel cnceptual de Cidade Aberta que guia a Visã Estratégica: a Cidade Erasmus e Prject ALMA. Cidade Erasmus cm referid trata-se, na essência, de um prject de uma residência de estudantes universitáris. N entant, se um prject dessa natureza pderia ser, desde lg, relevante para a área de intervençã, a lógica bedece a quatr princípis que alargam e aprfundam a valência residencial, a saber: i) aprveitar a prtunidade da lcalizaçã de três cmplexs universitáris nas prximidades u mesm inserid na área de intervençã. Trata-se da Universidade Nva, imediatamente a pente d PIA e, embra cm menr dimensã, Institut 28

30 Superir de Ciências da Saúde e Institut Piaget na própria área de intervençã; ii) direccinar a residência para estudantes universitáris inserids n prject Erasmus (intercâmbi de estudantes n espaç eurpeu mas que, em utras vertentes, se pde alargar a utrs países cm Brasil) que, n cnjunt da área metrplitana de Lisba, durante um an lectiv se alargam a várias centenas de aluns. Nã se pretende, tdavia, restringir esta residência a estudantes Erasmus (tal seria até cntrári a espírit d intercâmbi) mas permitir a inter-ligaçã entre estudantes de várias nacinalidades e a ppulaçã residente em Almada Pente; iii) preencher prject cm utras valências e actividades para além da vertente residencial. Assim, seriam instalads centrs de estuds mas também serviçs de prximidade de api urban as estudantes e ppulaçã em geral: cantinas, lavandarias, etc.; iv) pr últim, e talvez aspect mais relevante n cntext em questã, seria a recnversã de estruturas edificadas existentes (a decidir exactamente quais) actualmente cm us habitacinal, para a instalaçã da residência e ds utrs equipaments cmplementares. O bjectiv será de valrizar patrimóni edificad de mérit arquitectónic e urbanístic relevante mas que, pr razões várias, tem vind e ser debilitad e degradad. Assim, esse patrimóni recuperad e a lcalizaçã da residência pderiam revitalizar de md significativ um ds bairrs mais desfavrecids da área de intervençã. Prject ALMA tal cm referid trata-se, na base, de um prject de divulgaçã d patrimóni urban d PIA e de td Cncelh de Almada. Pretende-se que esse equipament se lcalize numa estrutura edificada já existente e de valr arquitectónic relevante a recnverter e requalificar para efeit. Essa unidade de divulgaçã d patrimóni seria assciada a um centr de estuds da arquitectura, d urbanism e d planeament n PIA e n Cncelh de Almada. O prcess d PIA, tal cm de utrs Plans Integrads, e histrial de desenvlviment d prcess de urbanizaçã e planeament n Cncelh de Almada tem material de relevância que merece ser divulgad, estudad e valrizad. Pretende-se pis que ALMA seja, acima de tud, um símbl da aut-estima ds residentes de Almada Pente. 29

31 Planta d Mdel Territrial

32 6. Quadr de Execuçã O desenvlviment d Mdel Territrial descrit anterirmente será estruturad em quatr Eixs de Intervençã que enquadram s principais prgramas de actuaçã a prmver. Estes Eixs distinguem-se pela sua natureza intrínseca e pels bjectivs a que bedecem, uns englband intervenções mais integradas, utrs mais sectrizads, uns de carácter mais material, utrs mais imaterial. N essencial, em trn destas quatr linhas de acçã materializa-se Mdel de Execuçã d Estud Estratégic de Almada Pente, cnsubstanciad, ra em unidades de desenvlviment urbanístic (Áreas de Desenvlviment Urban ADU), ra em prjects estratégics territriais (PET), u ainda em prgramas sectriais. Elegem-se ainda quatr prjects cm Âncras para a implementaçã da estratégia. Refira-se, cntud, que existem sbrepsições entre estas duas figuras que decrrem da sua natureza distinta mas cuja cmpatibilizaçã deverá ser assegurada aquand da cncretizaçã da estratégia. É a descriçã destes cnteúds que se descreve n presente capítul. Nte-se que, cmplementarmente, encntra-se já em marcha um prcess de requalificaçã urbana que virá indubitavelmente cntribuir para a cnslidaçã da estratégia agra assumida. Estruturad aquand da reflexã em trn d Estud Estratégic de Almada Pente, este prcess fi já, de rest, cnstruíd cm ttal adesã as bjectivs e rientações deste Estud que lhe serve de referencial. Cnsubstancia-se numa candidatura a Quadr de Referência Estratégic Nacinal (QREN) prmvida pel Institut de Habitaçã e Reabilitaçã Urbana (IHRU) e Câmara Municipal de Almada (CMA) as quais se assciam diversas utras agentes lcais da área. Trata-se de um prcess enquadrad pr um Prgrama destinad a Bairrs Crítics (Plis XXI) desenvlvid n âmbit das Parcerias para a Regeneraçã Urbana. Abrange uma área de cerca de 48 ha, n centr da zna mais cnslidada de Almada Pente, estand dminantemente rientad para intervenções de refrç da rede scial de equipaments e de qualificaçã n espaç públic. Os bjectivs específics a atingir n âmbit desta candidatura sã s seguintes: Qualificar urbanisticamente a zna de Almada Pente; Prmver a integraçã scial e cultural ds residentes e elevar s padrões de vida clectiva; Refrçar a capacidade de intervençã ds agentes lcais, actuand sbretud a nível da articulaçã de respstas à cmunidade; Valrizar a gestã de prximidade e recuperar prtagnism ds gverns lcais na prmçã de plíticas urbanas; Cntribuir para a melhria da imagem d bairr. O prgrama Almada Pente Regeneraçã para uma Nva Centralidade estrutura-se em cinc eixs de acçã: Cnstituiçã d Centr Cívic d Fres Através deste eix de acçã priritári pretende-se criar uma centralidade de escala supra lcal a partir da edificaçã de um cnjunt de equipaments clectivs de referência. (Almada Pente Regeneraçã para uma nva Centralidade, Bairrs Crítics - Plis XXI, Parcerias para a Regeneraçã Urbana, pp. 5) Esta rede de equipaments cntribuirá para a frmaçã e lazer, quer da ppulaçã residente, quer de utentes exterires a bairr, respndend assim às carências que este territóri e a sua envlvente apresentam. Os equipaments prpsts sã uma bibliteca e uma piscina, cnstituind-se estes cm póls de cesã scial. Enquant prpsta estruturante deste eix de acçã destacase ainda a cnstruçã de nvas instalações d Clube Recreativ Uniã Rapsense. N cntext deste eix de acçã, será desenvlvida também uma acçã de qualificaçã d espaç públic que cnsiste na cnstruçã da 1ª fase d Parque Urban d Fres e que funcinará de frma integrada cm s equipaments prpsts enunciads anterirmente. Refrç e qualificaçã da rede lcal de equipaments Este eix de acçã apresenta cm bjectivs aumentar da rede de serviçs a fim de ferecer um mair api scial às ppulações residentes, e ptenciar s recurss existentes neste dmíni, dand-

33 lhes mair visibilidade e melhrand desenvlviment de nvs prjects cmunitáris de api às camadas mais desfavrecidas em terms ecnómics e materiais. N âmbit deste eix de acçã destacam-se as seguintes prpstas: Alargament da ferta da Prta Amiga da AMI; Criaçã d Espaç Multiuss da Santa Casa da Misericórdia; Cnstruçã de nvas instalações d Clube Uniã Rapsense. eix priritári tem ainda cm bjectivs a criaçã de nvs espaçs e frmas de sciabilidade e cesã scial bem cm a dinamizaçã e densificaçã d tecid scial lcal. A fim de alcançar estes bjectivs prmver-se-ã um cnjunt alargad de actividades clectivas de índle cultural, recreativa e desprtiva, juntamente cm assciações lcais, cm as entidades que trabalham n Bairr e cm a Junta de Freguesia. Os quatr eixs de intervençã d quadr de Execuçã d EEAP, pr sua vez, detalham-se ns númers seguintes. Qualificaçã ds espaçs públics Os bjectivs que este eix de acçã apresenta cnsistem na valrizaçã da imagem urbana d Bairr, na melhria da qualidade visual da paisagem e na criaçã de nvs espaçs de encntr e lazer, a fim de permitir um mair usufrut d espaç públic. Estes bjectivs sã cnsubstanciads pelas seguintes prpstas: Recuperaçã ds espaçs exterires d Bairr Amarel ; Reabilitaçã ds espaçs exterires ds bairrs Filipa d Água, Nssa Senhra da Cnceiçã e d Bicheir. Inserçã prfissinal das ppulações residentes Este eix de acçã define cm bjectivs cnciliar de frma integrada as cmpnentes residenciais e ecnómicas, sbretud através das áreas da manutençã e tratament de espaçs exterires e da criaçã de um espaç gastrnómic, e ainda a apsta na frmaçã. Deste md, prpõe-se dispnibilizar espaçs existentes n Bairr para a instalaçã de pequenas unidades prdutivas de baixa densidade e desenvlver acções de frmaçã na área alimentar e na área d empreendrism. Actividades de animaçã cmunitária Através deste eix de acçã pretende-se valrizar ptencial criativ e cultural desta cmunidade, assim cm a sua capacidade de rganizaçã e de assciaçã, e fmentar a cesã cmunitária. Este 6.1. Eix 1 - Qualificaçã Urbanística As necessidades de intervençã n tecid urban da AI de Almada Pente transparecem abundantemente a lng de td este dcument, espelhand a imprtância de uma das frentes da qual depende, em grande medida, vlte face na herança e na realidade actual deste territóri. Estabilizad um Quadr Estratégic claramente partilhad e assumid (visã, linhas-chave, bjectivs), haverá agra que estruturar e accinar uma lógica de intervençã que cnsagre s princípis d Quadr Estratégic mas, ind mais lnge, defina s mecanisms de desenvlviment mais adequads à sua implementaçã. N cas presente, e cnsiderand pr agra exclusivamente dmíni urbanístic, para além das intervenções assciadas a já descrit prgrama Almada Pente Regeneraçã para uma Nva Centralidade, diferenciaram-se duas tiplgias de instruments de suprte à cncretizaçã d mdel de qualificaçã espacial: a) As Áreas de Desenvlviment Urban (ADU), cnstituídas pr unidades cerentes de cnslidaçã u expansã urbana, às quais está assciada uma lógica de criaçã de cidade ; b) Os Prjects Estratégics Territriais (PET), que abrangem áreas, pr vezes de grande dimensã, nas quais se integram prjects cnsiderads estruturantes para Mdel Territrial e Quadr Estratégic precnizads. A espacializaçã destas figuras encntra-se traduzida na planta d Mdel de Execuçã, verificand-se aí que territóri de intervençã é partilhad pr 32

34 5 Áreas de Desenvlviment Urban e 5 Prjects Estratégics Territriais que cupam a quase ttalidade da AI. Os bjectivs que presidiram à sua inserçã neste Mdel de Execuçã, a explicitaçã da sua funçã neste cntext e, ainda, a definiçã de algumas recmendações específicas para as fases subsequentes d prcess serã descrits n presente capítul. Nte-se, cntud, que a lógica adptada cm base nesta diferenciaçã de tiplgias de desenvlviment carece de amarraçã a nível da gestã d territóri, sb pena de nã ser assegurada a cerência, unidade e mesm cmpatibilidade entre as diferentes intervenções a prmver. Deste md, cnsiderand a dimensã avultada da AI (cerca de 320 ha) e imperativ de qualificaçã e integraçã urbana que a criaçã de uma nva centralidade implica, incluind n que cncerne s interfaces cm a envlvente, prpõe-se que desenvlviment da estratégia defendida n âmbit deste Estud venha a ganhar expressã e peracinalidade mediante a elabraçã de um Plan de Urbanizaçã (PU) incidente sbre tda a área de intervençã. O Quadr Estratégic, Mdel Territrial bem cm Quadr e Mdel de Execuçã agra sistematizads devem cnstituir a base para s Terms de Referência para a elabraçã d referid PU de Almada Pente (PUAP) a desencadear após aprvaçã d presente Estud. A estas rientações estratégicas deve ainda acrescer-se uma última, directamente inter-relacinada, que respeita a massa edificável ajustada à cncretizaçã deste mdel. Nesse sentid, admite-se cm cenári edificável a cncretizar nas diferentes Áreas de Desenvlviment Urban d PUAP, uma área bruta de cnstruçã (a.b.c) de m2. A delimitaçã deste vlume glbal de edificabilidade para Almada Pente decrre de uma avaliaçã das manchas livres dispníveis e, em funçã ds bjectivs específics estabelecids para cada Área de Desenvlviment Urban, da atribuiçã de densidades e índices médis glbais a adptar em funçã de uma distribuiçã de uss também ancrada n perfil de cada zna. De referir que esses m2 crrespndem a área bruta de cnstruçã a instalar, u seja, para além da já existente, e sã smatóri de tds s uss prevists (habitaçã, cmérci, serviçs e indústria). Nte-se ainda que as diferentes áreas de desenvlviment urban nã apresentam um referencial edificável a cncretizar idêntic resultand tect enunciad s m2 de a.b.c. - da cnjugaçã das vcações e das ptencialidades edificatórias de cada uma dessas áreas de desenvlviment. A distribuiçã desta edificabilidade pelas diversas unidades territriais definidas deverá ter em cnsideraçã, para além ds Macr-Objectivs, as suas características intrínsecas, n que se refere a seu tecid cnslidad, à área livre dispnível e à própria mrflgia d terren e cupações, e ainda a necessidade de prmver uma lógica de sustentabilidade glbal das diferentes perações urbanísticas que vierem a desenvlver-se em execuçã d Plan de Urbanizaçã. Esta sustentabilidade deve ser funçã de uma distribuiçã e dinâmica de cresciment ds diferentes uss edificads induzida pr âncras urbanas geradras de uma atractividade lcacinal que cnduza à cnslidaçã e preenchiment das áreas urbanas que lhes estã directamente assciadas. Este cnceit de ancragem ds diferentes póls urbans pderá (deverá) ser simultaneamente uma prtunidade de investiment suficientemente atractiva para interessar sectr privad, em que a mais-valia territrial pderá, de frma equilibrada e sem especulaçã, assciar-se a um mair ptencial de valr imbiliári. Este cnceit, n âmbit da peracinalizaçã d Plan de Urbanizaçã, pderá cnstituir um pders instrument encrajadr de mdels de financiament que pssam enquadrar frentes de parcerias públic-privada e frentes de parceria institucinal, cm vista à racinalizaçã d investiment públic e viabilizaçã da estratégia precnizada Áreas de Desenvlviment Urban - ADU Sã as seguintes as Áreas de Desenvlviment Urban de Almada Pente: ADU 1 Trrad da Silva Cnfrme nme indica, esta ADU desenvlve-se a lng de tda a Avenida Trrad da Silva, estendend-se à sua envlvente próxima. Apesar d seu grau de preenchiment, já expressiv, e de aclher principal factr de centralidade de tda a zna (Estaçã d Pragal), trata-se de uma infra-estrutura cuja actual cnfiguraçã nã favrece uma fruiçã d espaç públic cmpaginável cm uma utilizaçã de carácter marcadamente urban. Efectivamente, este eix tem actualmente um papel de crredr de atravessament rápid transversal (dminantemente rdviári e ferrviári MST) cm cntact escass cm as cupações marginais existentes. 33

35 Entende-se assim que este eix deverá assumir-se cm estruturante da cupaçã urbana da zna sul de Almada Pente e element fundamental na articulaçã de tda a área cm a envlvente, cntribuind para a afirmaçã de Almada Pente enquant Habitat de Qualidade e Territóri de Invaçã, favrecend a fruiçã d espaç públic e a articulaçã entre este e edificad adjacente e prmvend as ligações cm tda a envlvente. Neste cntext, impõem-se s seguintes bjectivs específics a prsseguir n desenvlviment desta ADU: Fmentar a instalaçã de uss dminantemente terciáris a lng da avenida, cnsiderand espaçs para equipaments, serviçs e cmérci, de md a transfrmá-la num eix de grande intensidade de vivência urbana; Prmver preenchiment das frentes marginais da avenida favrecend a criaçã de alinhaments cntínus, em particular n seu trç central, junt à estaçã ferrviária; Cnsiderar, para efeits de definiçã de densidades de cupaçã a lng da avenida, mair cncentraçã de actividades geradras de fluxs significativs junt às paragens de transprte públic, existentes e a criar; Garantir que s nvs alinhaments edificads a lng da avenida Trrad da Silva asseguram a salvaguarda e valrizaçã d sistema de vistas, designadamente d alinhament panrâmic rientad para sul, bem cm cntact visual cm a área de intervençã; Reestruturar trç a nascente da estaçã ferrviária alterand actual desenh de taludes de enquadrament rdviári e prmvend, inversamente, nvas cupações e um tratament ds espaçs exterires, nmeadamente n que respeita a mdelaçã d terren, que se ajustem a deslcações pednais e a uma utilizaçã intensa d espaç públic; Adequar perfil da avenida a mei urban e à nva funçã que se pretende para esta via, reduzind drasticamente a velcidade de circulaçã, melhrand as cndições de segurança de transeuntes, integrand adequadamente as áreas pednais e cicláveis e investind na qualificaçã da sua imagem enquant espaç públic central; Requalificar Parque Urban da Filipa d Água, favrecend a melhria das cndições de fruiçã deste grande espaç verde de recrei e lazer tend em cnsideraçã a imprtância da articulaçã, em mds suaves (deslcações pednais e cicláveis), entre s núcles a nrte e a sul da Av. Trrad da Silva nesta zna. Trata-se de uma acçã que se desenvlve n âmbit da candidatura a QREN; Prmver a cupaçã da Quinta Filipa d Água cm uss cmpatíveis cm a salvaguarda e valrizaçã ds valres eclógics em presença, cnsiderand nmeadamente, a instalaçã de uma zna desprtiva mairitariamente de ar livre cm cariz frtemente naturalizad e visualmente integrada. Nte-se ainda que, n dmíni ds uss para esta ADU devem merecer especial destaque as prpstas de Prjects Âncra d EEAP. Efectivamente, é nesta zna que se prpõe vir a instalar dis destes prjects, designadamente a Cidade Erasmus e ALMA (ver capítuls e 6.5). A vlumetria d edificad a prpr n âmbit d plan de urbanizaçã para a frente urbana da Av. Trrad da Silva deve ter em atençã as cérceas dminantes d tecid existente e uma articulaçã entre a mrflgia d terren desta encsta sul de Almada Pente cm as suas ptencialidades panrâmicas. A execuçã da ADU será liderada pela Câmara Municipal de Almada, entidade que deverá articular-se cm utrs agentes para efeits de partilha de respnsabilidades a nível d tratament d espaç públic, destacandse IHRU enquant entidade detentra ds terrens, bem cm a REFER e Metr Sul d Tej. ADU 2 Mnte da Caparica Esta pequena unidade territrial situa-se n limite sudeste da área de intervençã, detend uma relaçã dminante cm a envlvente externa d Mnte da Caparica, zna que lhe empresta a denminaçã. Trata-se de uma pequena faixa cm frte pendente e expsiçã a nascente, limitada a este pr uma via cincidente cm a linha de cumeada que faz a articulaçã cm tecid urban em cnslidaçã, já situad n exterir da AI. 34

36 Tend em cnta esta frte interdependência, desenvlviment desta ADU deverá ser equacinad de frma cnjugada cm esta malha envlvente d Mnte da Caparica, garantind a transiçã deste tecid cm núcle históric que deverá também ser salvaguardad. Face à pequena dimensã da ADU 2 e relativa puca expressã d investiment públic necessári à sua execuçã, caberá fundamentalmente à prmçã privada a cncretizaçã da urbanizaçã desta unidade. Em terms de cupaçã, n âmbit d futur plan de urbanizaçã será igualmente pesada a valia lcacinal da ADU 2, caracterizada pela inserçã n crredr de ligaçã entre pól universitári, a pente, e a cidade de Almada, a nascente, pela extrardinária acessibilidade rdviária de que dispõe e a prximidade a uma das paragens d MST lcalizada dentr da AI. Estes atributs cnferem-lhe excelentes cndições para aclher funções cnsumidras de espaç e frtemente exigentes a nível da acessibilidade. Daí a sua vcaçã para se cnstituir, cnfrme se explicita n mdel territrial, cm um pól de serviçs/terciári/indústria capaz igualmente de aclher espaçs para indústrias de base tecnlógica cmplementares d pól de ensin superir d Mnte da Caparica e Madan Parque. Este é seu cntribut para a afirmaçã da Visã estratégica para Almada Pente, designadamente na vertente assciada à prmçã de um Habitat de Qualidade e um Territóri de Invaçã pela atracçã e instalaçã de actividades terciárias, da valrizaçã ds recurss humans e pela qualificaçã prfissinal, prmvend empreendrism e a inserçã pr via d empreg. A cupaçã a desenvlver será suprtada pela via municipal que limita esta ADU a pente. A abrdagem vlumétrica terá em cnta a mrflgia d terren, frtemente acidentad, devend igualmente ser acautelada uma imagem arquitectónica que entre em linha de cnta cm a visibilidade e expsiçã desta zna na envlvente, assegurand a sua valrizaçã. ADU 3 Belavista Crrespnde à mair mancha livre da AI, implantada sbre planalt nascente d cnjunt ds três vales, dispnd de características hidrgráficas, uma expsiçã e uma lcalizaçã gegráfica que lhe cnferem frte valia urbana, ainda pr explrar. Efectivamente, num territóri muit puc cndicinad, cm pssibilidades de rientaçã E/O, desfrutand de vistas panrâmicas de grande alcance e lcalizad junt a principal eix estruturante da zna urbana central de Almada Pente (Rua ds Três Vales), adjacente a um ds póls urbans d Mdel Territrial, esta cnfigura-se cm a frente de expansã mais imprtante de tda a AI. Enquant bjectivs específics desta ADU, destacam-se, assim: A melhria a nível da mbilidade e acessibilidade a nível lcal e supra lcal da AI, através da prmçã de mds suaves de transprte e da rede de transprtes públics; A densificaçã da rede de equipaments clectivs; A diversificaçã da ferta a nível de cmérci e serviçs; Prmçã de tiplgias de habitaçã diferenciadas; O aprveitament d sistema de vistas panrâmicas de lng alcance. A ADU 3 afirma-se, entã, cm um valis suprte da Visã estratégica para Almada Pente pela sua funçã de Miradur sbre Estuári, Habitat de Qualidade, Territóri de Invaçã e Espaç de Multiculturalidade. O aument da acessibilidade e mbilidade, a qualificaçã d espaç públic, a lcalizaçã de nvs equipaments, a atracçã e instalaçã de actividades terciárias, a satisfaçã de nvas prcuras e ainda aprveitament d sistema de vistas sbre a embcadura d Estuári e a zna de Belém sintetizam a frma cm a implementaçã desta ADU pde ser relevante. Espera-se, assim, permitir a abertura d mercad de habitaçã e diversificar a ferta a nível de tiplgias habitacinais. A requalificaçã d espaç públic e d tecid urban existentes cnstituem também efeits esperads para esta área, a articular cm a valrizaçã da rede de espaçs verdes existentes e prpsts. Quant a desenvlviment d Plan de Urbanizaçã de Almada Pente, prpõe-se que este prmva a implantaçã na ADU 3 de uma ferta de uss mists, encrajand a vertente terciária (cmérci, serviçs e equipaments) em assciaçã cm a cmpnente residencial. A avaliaçã da edificabilidade mais ajustada à sustentabilidade glbal desta unidade deve ainda assegurar a sua cmpatibilizaçã cm s valres naturais e paisagístics em presença. Tal cm adptad n planalt pente (Bº Amarel), cuja cmpsiçã urbana assenta na afirmaçã de um eix viári central (quase cincidente cm a linha de cumeada) que se desenvlve em frma de anel lngilíne de suprte de acessibilidade às várias frentes urbanas, a mrflgia da Belavista deve 35

37 tirar partid d seu carácter de planalt panrâmic, favrecend as expsições naturais nascente/pente. Deverá ter-se em atençã a necessidade de assegurar uma ba articulaçã desta zna cm a sua envlvente, nmeadamente através da realizaçã d PET da Rua ds Três Vales a qual caberá cnectar este cnjunt. Neste cntext, nã deverá ser desprezada a integraçã cm tecid existente na envlvente de que se destaca Bairr d Matadur. Vlumetricamente haverá que cnsiderar diálg deste planalt cm as grandes estruturas edificadas existentes, em particular Hspital Garcia de Orta, e/u a criar na prximidade em afirmaçã d nv pól urban. Acnselha-se, cmplementarmente, a integraçã d desenh urban cm a estratégia de mbilidade, nmeadamente pela adpçã de uma lógica de ajustament da densificaçã e vlumetria à malha de estações da rede de transprtes públics. Cmplementarmente, a desejável articulaçã vlumétrica deste planalt cm Bº Amarel, a sua visibilidade a partir de tda a envlvente (incluind Lisba) e ainda a valrizaçã de pnts panrâmics sbre Ri Tej requerem que esta cmpnente mereça particular atençã. D pnt de vista d seu desenvlviment, cnsiderand a imprtância ds investiments públics que implica a sua cncretizaçã, a lógica de ancragem descrita glbalmente será aqui particularmente activada, prcurand a cnstruçã de parcerias diversas que assegurem a sua viabilizaçã. ADU 4 Raps A Área de Desenvlviment Urban d Raps abrange bairr cm mesm nme, a frente edificada a lng da via da Banática e uma área expectante n seu tp sul situada nas traseiras da Escla EB 1+JI d Raps de Baix. Trata-se de uma unidade cm descntinuidades assciadas à existência desse vazi degradad bem cm à deficiente articulaçã viária que decrre da sua dificílima tpgrafia. A imagem desqualificada da frente nrte nã cntribui igualmente para a valrizaçã d cnjunt, ainda que se encntrem n seu sei znas que apresentam um grau de cnslidaçã apreciável e uma imagem relativamente hmgénea. O principal bjectiv de desenvlviment da ADU d Raps prende-se precisamente cm preenchiment, cnslidaçã e qualificaçã desta malha. A sua prximidade a actual centr mais activ da área de intervençã, futur Pól Urban pente, faz cm que esta zna mereça uma especial atençã. Aliás, a cncretizaçã d Prgrama de Regeneraçã Urbana na zna imediatamente adjacente (candidatura QREN) através da cnstruçã da piscina, da bibliteca e d tratament ds espaçs exterires, pderá facilmente imprimir, pr arrastament, uma dinâmica de qualificaçã d tecid scial e urban nã negligenciável nesta pequena ADU. Nte-se que deverá ser dada especial atençã às znas de transiçã cm limite da AI, garantind equilíbri na articulaçã entre tecid existente e as nvas áreas urbanas, prmvend ligações cm tda a envlvente, referenciand territóri e requalificand espaç e tecid urban. A permeabilidade na ligaçã nascente/pente também deverá ser prmvida, assim cm a distinçã a nível das áreas destinadas as diferentes uss, assegurand a separaçã entre uss incmpatíveis, nmeadamente habitaçã e indústria. A cupaçã a desenvlver n âmbit d PU deve centrar-se na necessidade de prmver a articulaçã interna desta zna, assegurand a cnstituiçã de uma rede de circulaçã e de espaç públic envlvente que, a um nível lcal, pssa clmatar as deficiências detectadas e favrecer, cmplementarmente, uma mair articulaçã entre espaç urban e a rede de espaçs verdes. A nível d tráfeg rdviári, será imperativ minimizar atravessament da AI pr veículs pesads e cndicinar tráfeg rdviári que prvém da Shell/Repsl e atravessa a estrada da Banática (tip veículs, períds d dia, velcidades, etc.). Nesse sentid, será imperativ harmnizar as actuações das diversas entidades cm interesses nesta zna, destacand a Administraçã d Prt de Lisba. De fact, julga-se fundamental envidar tds s esfrçs para a efectiva adpçã d transprte fluvial, envlvend a Administraçã d Prt de Lisba n prcess, de frma a trnar este transprte mais atractiv em terms de custs. Admite-se ainda a análise de utras alternativas a atravessament rdviári desta frente nmeadamente, a cnstruçã de um ledut que minimize as necessidades de transprte de matérias perigsas dentr da mancha urbana. Trata-se, assim, de uma escala de intervençã urbana distinta das anterires que terá cm entidades respnsáveis municípi em parceria cm IHRU, a quem caberá a identificaçã de prtunidades de financiament. A relevância desta ADU para a Visã Estratégica encntra-se assciada as dmínis de qualificaçã d habitat pr via d preenchiment e cnslidaçã d espaç urban, d incentiv à diversificaçã de espaçs residenciais, à valrizaçã d espaç públic e áreas verdes e à densificaçã da rede de equipaments. 36

38 ADU 5 Bairr Amarel Nascente e Fres Cnsiste numa Área de Desenvlviment Urban que abrange a ttalidade d Bairr Amarel bem cm duas znas de franja. A nascente, numa pequena área livre de remate da encsta sudeste d cnjunt para a qual se prevê um preenchiment cm frte pendr residencial, a mrflgia de cupaçã deve cmpatibilizar-se cm existente embra, d pnt de vista vlumétric, haja que atender à necessidade de integraçã cm a pendente natural d terren. O element mtr d desenvlviment desta ADU 5 é a grande área livre, denminada de Fres n PIA, que cnsiste numa zna cm um perfil muit marcad pels equipaments prpsts e aqui integrads (Candidatura QREN), nmeadamente bibliteca e piscinas, bem cm a Parque d Fres que lhe cnferirá um carácter lúdic assciad as apis turístics /recreativs n limite nrte da ADU. De fact, a sua psiçã de verdadeir miradur sbre estuári d Tej, assciad à prximidade ds apis turístics / recreativs e a fact de ser interceptada pel percurs panrâmic previst n Mdel Territrial, faz cm que esta área pssa disputar cm tdas as utras um lugar privilegiad na captaçã de actividades e cupações de carácter turístic e residencial de grande qualidade. Assim, prevê-se a criaçã de um espaç urban multifuncinal, embra a sua cmpnente edificada/cnstruída deverá ser inferir à prpsta para a ADU da Belavista. Efectivamente, esta zna implanta-se num territóri cm alguns cndicinaments naturais assciads às servidões (Reserva Eclógica e Reserva Agrícla) e a fact de se aprximar da encsta nrte, zna sensível. Pr utr lad, a sua lcalizaçã mais periférica relativamente as póls de estruturaçã da área de intervençã deste Estud faz cm que esta apresente menres cndições de centralidade. Pr utr lad, deverá igualmente atender-se às necessidades de articulaçã cm tecid urban d Bairr Amarel, a nascente, e cm Bairr d Raps, a pente, em paralel cm a recuperaçã / reabilitaçã ds espaçs públics que a integram, sbretud a nível d Bairr Amarel. Deste md, desenvlviment d plan de urbanizaçã deve cmpatibilizar, nesta zna, cupações que, tant d pnt de vista ds uss cm da mrflgia urbana, prmvam uma diversificaçã da lógica d actual Bairr Amarel, ainda que assegurand a cntinuidade cm este. A tiplgia d edificad, as vlumetrias e carácter d espaç públic deve tender para mdels mais ajustads a esses uss e à sensibilidade que territóri evidencia. A viabilizaçã desta parcela urbanizável implica a cnvergência de avultads recurss para este espaç pel que seu mdel de cupaçã nã deve descurar a lógica de sustentabilidade glbal da peraçã mediante a cncretizaçã de parcerias diversas. Genericamente, a apsta, nesta ADU 5, cnsiste na prmçã da sua multifuncinalidade, diversificand s uss a incrprar e estimuland a lcalizaçã de espaçs cmerciais, de serviçs e equipaments, em que turism e lazer pderã ter uma papel decisiv. Espera-se que a diversificaçã e aument da ferta de espaç cnstruíd acarretem também a abertura d mercad de habitaçã e que, dessa frma, se pssa cntribuir para a afirmaçã da Visã estratégica para Almada Pente. A prmçã de ligações cm tda a envlvente, a valrizaçã e reutilizaçã da encsta ribeirinha, assim cm a apsta n turism e restauraçã cm actividades âncra pdem também assumir-se cm factres decisivs para a transfrmaçã d actual fechament de Almada Pente Prjects Estratégics Territriais - PET Sã as seguintes s Prjects Estratégics Territriais de Almada Pente: PET 1 Rua ds Três Vales Trata-se de um ds prjects de máxima priridade e relevância já que se pretende a requalificaçã desta via estruturante através d reperfilament da via actual de frma a encntrar espaç para implementar um crredr de reserva para transprte públic em síti própri. Esse crredr transversal na área de intervençã enfatizará a cntinuidade cm a Alameda Timr Lrsae, a pente, e cm a Rua Direita d Pragal, a nascente. Cm essa instalaçã permite-se pis a efectiva cnslidaçã de um eix urban multi-funcinal que favreça a criaçã, qualificaçã e diversificaçã d cmérci e serviçs, a diversificaçã e ampliaçã da ferta de habitaçã e ainda a densificaçã / cmpactaçã da malha urbana. 37

39 Pretende-se pis que esta artéria (re)cupe seu papel de eix central da área de intervençã, sublinhand essa centralidade cm a instalaçã de equipaments de relevância para td PIA nmeadamente, ns sectres da equipaments de cultura, desprt, segurança educaçã, recrei e lazer. Admite-se ainda que se venha a cnsiderar a criaçã de um nv espaç verde urban (jardim linear u alameda central urbana), frtemente equipad e animad, a desenvlver mediante aprveitament d actual perfil viári deste arruament e cm imprtantes funções de circulaçã pednal e ciclável. Este eix urban articular-se-á cm a Avenida Trrad da Silva, através ds eixs transversais que s interligam, nmeadamente a Rua S. Lurenç Nascente e a Rua S. Lurenç Pente, frmand assim uma malha permeável de acessibilidades. O grande cntribut deste prject para a Visã estratégica passa pela abertura de Almada Pente e pela qualificaçã d habitat, cm base n papel que a Rua ds Três Vales passa a assumir cm element de cnexã externa da área de intervençã Cidade Aberta e de cnslidaçã interna d sistema de espaçs públics garantind, pr exempl, a ligaçã preferencial entre póls de estruturaçã urbana e entre póls de lcalizaçã de equipaments clectivs. PET 2 Rua das Quintas Em terms da Visã Estratégica, este prject assume-se cm element decisiv que cntribui para a cnslidaçã de uma Habitat de Qualidade. Na verdade, pretende-se que a Rua das Quintas que cupa um lugar central na estrutura urbana já cnslidada d PIA seja bject de um prcess de regeneraçã urbana através da qualificaçã d espaç públic, incluind pednalizaçã e aplicaçã de mbiliári urban inspiradr de uma nva atitude em relaçã a usufrut da Rua. Entende-se que essa regeneraçã tem de ser acmpanhada pr iniciativas de estímul à criaçã, qualificaçã e diversificaçã d cmérci e serviçs. Cm esta atitude de requalificaçã integral de um espaç públic estruturante cm é a Rua das Quintas, pretende-se igualmente assegurar ligaçã lngitudinal interna prepnderante em terms pednais e a criaçã de uma imagem de unidade entre a rede de circulaçã e edificad, estabelecend uma relaçã visual e frmal cm s espaçs públics e znas verdes das znas urbanas envlventes. A alteraçã das cndições de mbilidade através da valrizaçã ds mds suaves de transprte é igualmente uma apsta deste prject. Para iss deverá cndicinar-se tráfeg autmóvel através d redesenh da via, prprcinand mair cnfrt e priridade a peã e ciclista. O espaç públic, existente e prpst, deve ser equipad cm mbiliári urban e iluminaçã de tiplgias unifrmes, prprcinand, pr exempl, a criaçã de ensmbrament nas znas de estacinament, valrizand a qualidade estética e funcinal ds mesms. Deve, igualmente, valrizar-se e requalificar-se s espaçs públics adjacentes à Rua, através da criaçã de espaçs aberts e znas de estadia, cm pracetas, lgradurs e jardins. PET 3 Parque Rural O desígni d Parque Rural entrnca-se claramente cm lema da Visã estratégica: Almada Pente / Cidade Aberta. Na verdade, esse lema encntra aqui, já nã uma mera expressã, mas expande para a dimensã de invaçã e ds nvs cmprtaments sustentáveis. Este prject visa, assim, a preservaçã e valrizaçã de um espaç verde essencial para ambiente urban d PIA e das znas envlventes, cnferind-lhe, simultaneamente, uma funçã prdutiva (hrtas urbanas) e a pssibilidade de actividades de recrei e lazer. Pretende-se entã cm este prject refrçar a rede de equipaments (cultura, desprt, segurança, recrei e lazer) que pssa assegurar a articulaçã intensa e/u a cntinuidade cm a envlvente, criand uma rede de espaçs públics articulada entre si e ainda cm s equipaments. Nesse sentid, deve-se igualmente apiar e valrizar s marcs territriais, patrimóni lcal e sistema de vistas passand pela criaçã de actividades pedagógicas e lúdicas de animaçã d territóri e atracçã de ppulações exterires à AI. Cm Parque Rural pretende-se estabeleciment de uma relaçã visual e frmal cm s espaçs públics da Belavista, Bairr Amarel Nascente e Fres e área de intervençã d QREN e ainda cm a zna da Encsta Nrte, tend sempre em cnta que a prmçã e cnslidaçã da estrutura eclógica é factr crucial na ba implementaçã deste prject. Para iss, refira-se que será determinante a prcura intensa de sluções de minimizaçã ds efeits d tráfeg de veículs pesads em direcçã à Tagl, tant n atravessament da área d PET cm ns cruzaments das vias principais, situaçã que prvca frtes impactes negativs. Neste 38

40 sentid, deverã ser tmadas medidas que garantam efectiv cndicinament d estacinament e d acess rdviári à Tagl. PET 4 Encsta Nrte Cm este prject lema d Estud Estratégic - Almada Pente / Cidade Aberta - revela-se aqui em tda a sua extensã, já que expande essa abertura numa dimensã de relacinament cm estuári e a margem nrte d Ri (Miradur sbre Estuári). Neste sentid, este prject visa a valrizaçã d ptencial aprveitament turístic de um espaç fulcral em terms paisagístics e refrç da rede de actividades de ar livre assciadas a recrei, turism e desprt. Essencial neste prject é a criaçã de um percurs panrâmic assciad à melhria da mbilidade na AI e às suas cnexões cm a envlvente, cntribuind para a prmçã ds mds suaves e adaptand s mds de transprte às cndições naturais n PIA. Esse percurs deve-se apiar na criaçã de uma rede de miradurs e áreas de estadia que se cnstituam cm factres de prmçã de marcs territriais e pssibilite a tmada de vistas, assciand-se à valrizaçã d patrimóni lcal e a aprveitament de quintas e estruturas agríclas tradicinais para instalaçã de apis turístics desta dinâmica (equipaments e actividades de usufrut da encsta e suas vistas). A partir deste percurs estratégic, uma rede de nvs percurss amigs d ambiente pde surgir, explrand as ptencialidades visuais de meiaencsta, as ligações para nascente e pente cm a envlvente e a fruiçã da frente de ri. Neste cntext, evidencia-se cm relevante, acess a uma zna de recrei fluvial, a criar na praia da Arrábida, cm um pequen cais para embarcações de recrei. Refira-se ainda a relaçã cm prject d teleféric que se articula a lng da crista da encsta, em direcçã a Crist-Rei, e a prpsta de instalaçã de um pst de amarraçã para transprte fluvial a que se acede através de um elevadr articulad cm s apis turístics, percurs panrâmic e as áreas urbanas desta área. Pretende-se, cm estas iniciativas, assegurar uma mair abertura da área de intervençã a exterir e um melhr aprveitament, tant pels residentes cm pr visitantes, das excepcinais cndições da frente de ri e d ptencial paisagístic da encsta (espaç natural cm grandes relações visuais cm Lisba). Para a ba cncretizaçã deste prject deverá ser realizad um estud de viabilidade ecnómica em articulaçã cm teleféric (eventual cncessã cnjunta de ligaçã fluvial e cnstruçã/explraçã de teleféric e elevadr). A minimizaçã ds impactes visuais e ambientais assciads à explraçã prtuári-industrial existentes é um factr incntrnável neste prject, send ainda determinante neste aspect a salvaguarda de espaçs de enquadrament de prtecçã e valrizaçã ambiental da frente ribeirinha. Essa qualificaçã passa, nã só pela sua dimensã física (aspects de cnfrt biclimátic, qualidade d ar, e drenagem ds sls), cm pela sua dimensã humana (cntact cm a natureza, cnvívi entre utilizadres). Reitera-se neste prject a necessidade de realizaçã de estud gemrflógic e prject para estabilizaçã das encstas, estuds que determinem s riscs de ersã (e/u utrs) da encsta e ainda a realizaçã de um prject de valrizaçã ambiental da encsta limpeza e recuperaçã das linhas de água, da vegetaçã, etc.. PET 5 - Malquefarte Também este prject assume na plenitude a ideia de Almada Pente - Cidade Aberta. Revela-se aqui essa abertura na frente sul (muitas vezes esquecida e/u desvalrizada perante a relevância paisagística da frente ribeirinha a nrte), charneira crucial para relacinament transversal nascente/pente d cncelh de Almada. Essencial para a implementaçã d prject é a cmpatibilizaçã entre desenvlviment ds dis Póls de Equipaments (um deles assciad a Institut Piaget) e d Pól Urban da Av. Trrad da Silva. Igualmente crucial é a integraçã ds prjects de um futur Interface de Transprtes (Cmbi, Metr, Autcarrs) e da recnversã d parque de estacinament assciad a esse interface, a sul da Estaçã Ferrviária d Pragal, n qual se pderá vir a integrar uma platafrma BOL. Esta área deverá também garantir a ligaçã pednal da área de intervençã à zna a sul desta, nmeadamente à zna cmercial de Vale de Murels. Abslutamente incntrnável para êxit deste prject é enquadrament paisagístic e minimizaçã ds impactes ambientais decrrentes da prximidade a sistema viári e ferrviári envlvente. Deste md, terá de garantir-se enquadrament e integraçã das diversas infra-estruturas e equipaments presentes através, entre utrs, da qualificaçã da charneira 39

41 sul da área de intervençã, permitind a integraçã paisagística da envlvente imediata (nmeadamente IC20). Outr ds aspects dessa qualificaçã passa pr garantir a reduçã ds efeits snrs nefasts decrrentes d tráfeg que circula nas infraestruturas de transprtes que atravessam esta zna da área de intervençã. Pr últim, referir que, pela sua prjecçã, inter-relacinament cm utrs prjects e áreas de desenvlviment urban e pela sua lcalizaçã, este prject é de grande priridade send cert que, para garantir essa urgência e seu bm desenvlviment estruturante, é imperisa a articulaçã de diverss prjects sectriais e de váris agentes de intervençã n territóri Eix 2 - Qualificaçã Sciecnómica Nã bstante a Visã que cnduziu à ideia emblemática de Almada Pente Cidade Aberta crrespnder em larga medida a uma necessidade de recentrament deste espaç urban n cntext cncelhi e sub-reginal, nã ficu desvalrizada a ideia de uma crrespndente exigência de uma frte apsta na dimensã humana e scial. O Scial aqui nã deve ser entendid na sua acepçã assistencialista, ist é, cm um cnjunt de medidas gizad de frma a enfrentar bjectivamente s prblemas e disfunções identificads e que, na larga mairia ds cass, se reslve cm a ferta de mais equipaments. Tal nã significa que esta nã será uma das faces das respstas a cnceber, cm já se viu, mas significa também que se apsta numa intervençã cruzada entre urban, ecnómic e scial. Só assim este Eix 2 pde repusar de frma pertinente sbre a matriz territrial que se anuncia cm s nvs espaçs públics, as nvas centralidades urbanas e a ptimizada mbilidade. Para esta nva centralidade prpõe-se quatr cmpnentes diferenciadras das quais merecem sublinhad: Um Habitat de Qualidade ; Um territóri de invaçã ; Um espaç de multiculturalidade. Nestas linhas de frça jga-se muit da qualificaçã sciecnómica precnizada, send que elas sã mais bjectivs que instruments peracinais. Cm efeit, para habitat de qualidade cnvcam-se aspects de natureza física e scial, desde lg na qualificaçã d espaç públic e n seu equipament e infra-estruturaçã, cm ainda n estímul à presença de uma mair cmplexidade scial, cnferind-lhe riqueza acrescida, que ainda beneficiarã de nvas acessibilidades e mbilidade e de uma mair abertura à envlvente. O territóri de invaçã prlnga a ideia que esteve na génese deste espaç urban através, designadamente, da valrizaçã de recurss invadres e criativs. Finalmente, espaç da multiculturalidade visa cncretizar a ideia rmântica, mas nem sempre suficientemente prática, da valrizaçã d utr e da sua diferença. O estímul e aprfundament da cidadania, multifuncinalidade d espaç e a densificaçã de acnteciments sciculturais serã alguns ds pilares. Estas cmpnentes da Visã fram um precis instrument para a mntagem de uma estratégia cerente na dimensã sciecnómica, recnhecid que fi seu carácter estruturante e urgente para a qualidade da sluçã final. Neste cas, a estratégia seguirá três linhas de frça: Fment d empreg lcal; empregabilidade e slidariedade; qualificaçã d tecid empresarial. N seu cnjunt estas linhas de frça deverã ser capazes de dar respstas as macr-bjectivs identificads em 5.3 para estas matérias Prgramas Sectriais Os prgramas a seguir descrits nã pretendem de frma alguma substituir um trabalh mais individualizad que se exige neste camp e que pderá revestir, na sequência deste Estud Estratégic, a frma de Plan de Desenvlviment Scial. Prcuram apenas delimitar vectres estruturantes em três áreas específicas que sirvam de base para a discussã cm utrs parceirs u de rientaçã para a elabraçã de um dcument especializad. 40

42 Justificaçã: Prgrama 1 - Fment d empreg e empregabilidade Seguramente que a frma mais eficaz para alcançar desenvlviment scial, tmad n que ele representa na capacidade que s indivídus detêm para suprir as suas necessidades básicas, mas também nas que respeitam às necessidades decrrentes de um cmplet exercíci de cidadania, é através da cupaçã prfissinal. A gestã das respnsabilidades, a aprendizagem das nrmas e cnvenções sciais, a gestã de rendiments e d cnsum, etc, sã cmpetências que se adquirem mais naturalmente pr via de uma adequada inserçã na vida activa. O cas de Almada Pente suscita aqui precupações adicinais atendend a fact de se registarem significativas taxas de desempreg mas, talvez ainda mais precupante, elevads níveis de ppulaçã descupada, ist é, que pde nã se sentir desempregada embra nã pssua cupaçã prfissinal. Há prtant, em primeir lugar, aqui, que encntrar uma respsta para este prblema, send que ele passa pr, para além d empreg cnvencinal, cnferir a estas ppulações renvadas cmpetências que lhes permitam assegurar seu futur prfissinal. Objectivs: Assim, este prgrama para Fment d empreg e empregabilidade, atendend às fragilidades identificadas, busca a: Valrizaçã ds recurss humans; Qualificaçã prfissinal; Prmçã d Empreendedrism; Invaçã empresarial; Inserçã scial pr via d empreg. Desenvlviment: Este prgrama rganiza-se em dis segments fundamentais Fment para a criaçã de empreg e capacitaçã para empreg. Neste cas, as rientações cbrind as duas dimensões, pdem interagir entre si de md a chegar a um melhr resultad final. Dit de utr md, cnferir mais cmpetências a indivídu crrespnde, de frma indirecta, a mais pssibilidades de sucess na sua integraçã n mund prfissinal. Um mair detalhe permitirá criar cndições para: Capacitar s recurss humans a partir ds sistemas educativs territriais; Oferecer frmaçã prfissinalizante n sistema frmal de ensin (3º cicl e secundári), prprcinand dupla certificaçã; Oferecer frmaçã para empreendedrism (p.e., prject ENE Empreender na Escla); Aumentar a taxa de sucess esclar, desincentivand abandn esclar u a saída precce/antecipada d sistema de ensin; Capacitar a ppulaçã jvem descupada para a vida activa; Aplicar e dinamizar as medidas previstas n PNE para desempregads (idades < 23 ans); Mbilizar este públic-alv para participaçã ns prgramas de inserçã, frmaçã e qualificaçã, através de medidas pró-activas e em articulaçã cm utrs pactes de medidas já n terren; Fmentar empreendedrism; Frmar para empreendedrism e ética empresarial (valrizand s cass de sucess e analisand cass de insucess); Criar empresas de inserçã cm efeit de demnstraçã; Activar as ILE (Iniciativas Lcais de Empreg) e CPE (Criaçã d Própri Empreg); Oferecer prgramas de financiament a micr e pequenas empresas (designadamente, a partir d api da Assciaçã Nacinal de Direit a Crédit que aplica em Prtugal cnceit invadr d Micrcrédit); Criar Blsa de Prjects rientada para a prestaçã de serviçs de prximidade; Elencar prtunidades de negóci; 41

43 Definir, pr prtunidade de negóci, univers a cnsiderar pel investidr (parceirs, espaçs, financiament, mercads, frmaçã específica,...); Criar um balcã de recepçã, avaliaçã, validaçã e encaminhament de nvas ideias empresariais. Parcerias e piltagem: A melhr definiçã deste Prgrama, que deverá estar em relaçã cm s restantes incluíds neste Estud, cntará para seu sucess cm a clabraçã das seguintes entidades, sem embarg de utras pderem ser incluídas a partir d grau de pertinência que revelarem para sucess d Prgrama: Justificaçã: Câmara Municipal de Almada; Institut da Habitaçã e Reabilitaçã Urbana; Junta de Freguesia d Mnte da Caparica e Pragal; ANDC - Assciaçã Nacinal de Direit a Crédit; Agrupament de Esclas d Miradur de Alfazina; Institut d Empreg e Frmaçã Prfissinal-Centr de Empreg de Almada; Aprender a Empreender, Junir Achievement Prtugal (JA Prtugal); Universidade Nva de Lisba; Institut Piaget; Institut Superir de Ciências da Saúde-Sul. Prgrama 2 - Assegurar a cesã scial A cesã scial é um cnceit que, malgrad a sua utilizaçã extensiva e até abusiva, estende-se pr camps que acabam pr desfcar seu sentid mais fundamental. Cm efeit, aqui pretende-se que este seja um cnceit que justifique frtaleciment ds laçs entre a cmunidade residente e utilizadra deste espaç em geral, mas também, entre estes e as demais cmunidades envlventes. Cm é evidente, desafi é grande e abrangente, mas pde simplificar-se a sua enunciaçã a partir da satisfaçã das necessidades verificadas n acess a empreg e a respstas situadas ns dmínis da cultura, saúde, lazer, ensin e desprt. A partir destes aspects é-ns permitid acreditar que a equidade e justiça scial assim btida pderá permitir uma plena inclusã ds indivídus nas estruturas sciais existentes. Tdavia, para além deste quadr, será ainda fundamental cnsiderar um utr que cnsidere quadr em que se desenvlve aquela ferta, designadamente quadr urban, da segurança e das respstas dirigidas (pbreza, dependências, mulheres, idss, deficientes, etc.), sem s quais se pderá clcar em risc td cnjunt. Factres cm a multiculturalidade e supriment de equipaments deverã ser centrais neste prgrama mas deve-se também incrementar um cnjunt de iniciativas mais n plan d imaterial u, se se quiser, mais desligadas da infra-estrutura, cm deverã ser s cass da prgramaçã de events e da animaçã. Objectivs: Assim, este Prgrama visa crrigir algumas das fragilidades identificadas n dmíni da vida em sciedade e que clcam em causa s bjectivs fundamentais da cesã scial, através da: Densificaçã da ferta de equipaments dirigids a diversas ppulações-alv; Prmçã de respstas dirigidas as prblemas lcais, invadras e criativas; Articulaçã entre as entidades presentes n terren, evitand sbrepsições e entrpias, garantind que se beneficie das sinergias criadas entre si; Particular api dirigid às famílias cm fc de dispersã das nvas dinâmicas. Desenvlviment: 42

44 Mais uma vez a cncretizaçã e sucess d Prgrama deve entender-se cm resultad d trabalh a desenvlver em várias frentes, das quais se cnsideru as seguintes cm as privilegiadas: Aumentar a participaçã da mulher na vida activa; Facilitar a cmpatibilizaçã família-vida prfissinal; Optimizar s serviçs de api à vida dméstica e familiar; Densificar a malha de equipaments e serviçs públics; Oferecer nvs u renvads equipaments lcais (api à infância, crianças, idss e deficientes); Melhrar dispsitiv de segurança pública; Oferecer nvs u renvads equipaments de natureza supra-lcal (Piscina, Bibliteca); Prgramar a cupaçã de espaçs clectivs, de events e actividades; Dinamizar s espaçs clectivs, estimuland encntr de públics diferentes; Prmver iniciativas diversificadas de cupaçã e lazer para s jvens; Trnar AP um palc de acnteciments (culturais, desprtivs, sciais); Integrar as respstas sciais ferecidas; Reslver prblema habitacinal de ppulações mal aljadas; Rerganizar as respstas sciais evitand seu empilhament, buscand integraçã e sinergias entre as entidades presentes; Integrar as respstas sciais existentes; Activar as medidas cnstantes d PNAI (Plan Nacinal de Acçã para a Inclusã), PNACE (Prgrama Nacinal de Acçã para Cresciment e Empreg) e PNI (Plan Nacinal para a Igualdade Cidadania e Géner); Cnstituir blsa de facilitadres da relaçã cm e entre as diferentes cmunidades e respectivs públics-alv; Cmbater a exclusã esclar e a infexclusã; Parcerias e piltagem: Fmentar us das nvas tecnlgias na aprendizagem cm factr de cidadania; Recrrer a prgramas de acmpanhament esclar e familiar; Refrçar e integrar as medidas de acçã scial; Dinamizar/diversificar actividades de cmplement curricular; Estimular a aprendizagem pr via da experiência e d cntact cm exterir (vantagens na quebra de rtina, na relaçã entre a teria e a prática, etc.). Câmara Municipal de Almada; Institut da Habitaçã e Reabilitaçã Urbana; Junta de Freguesia d Mnte da Caparica e Pragal; Agrupament de Esclas d Miradur de Alfazina; UMAR; GNR; Santa Casa da Misericórida de Almada; Cmissã de Prtecçã de Crianças e Jvens de Almada; CERCISA; Casa Pia de Lisba; AMI Fundaçã Assistência Médica Internacinal - Prta Amiga de Almada; 43

45 Justificaçã: Prgrama 3 - Qualificar a base ecnómica Em relaçã cm s fluxs gerads na área d Estud Estratégic (entradas e saídas, deslcações internas) existe um défice clar, já identificad na fase de diagnóstic, na ferta de cmérci e serviçs, sbretud quand ns referims a suprte a trabalhadres (EP, Hspital, Universidades, Institut da Qualidade, Esclas, etc.), cnsumidres casinais (relacinads cm hspital, cm interface d Pragal, etc.), a api às pessas e famílias residentes e a aprveitament ds recurss paisagístics existentes. Em cnjunt cm as linhas-chave estratégicas anterires, deverã ser valrizadas iniciativas geradras de empreg, desenvlviment ecnómic e de suprte à valrizaçã ds elements paisagístics existentes. Objectivs: Para este Prgrama prcura-se incentivar a definiçã de medidas capazes de: Mdernizar a estrutura empresarial, desde a sua rganizaçã até à frma cm se prcessa a ferta; Densificar a ferta de cmérci e serviçs, alargand nã só a sua área de cbertura, mas também s dmínis em que peram; Enquadrar adequadamente, d pnt de vista urban e acessibilidades, as actividades ecnómicas; Prmver uma relaçã mais intensa e prveits entre s agentes ecnómics instalads nas áreas, geradra de um interlcutr frte prmtr da qualificaçã ecnómica. Desenvlviment: As medidas que lidam cm investiment e interesse privad devem ser bem pnderadas pis as lógicas que aí presidem nem sempre andam cmpletamente a par ds interesses ds pderes públics. D cnjunt de medidas que se cnsideram imprtantes para despletar um renvad interesse nesta área devem sublinhar-se as seguintes: Prmver acções de atracçã d investiment; Criar espaçs de aclhiment empresarial; Sensibilizaçã sbre futur de Almada Pente e as prtunidades daí emergentes; Guia d Investidr de Almada Pente; Encetar iniciativas de urbanism cmercial; Tratament d espaç públic de pequena escala; Acessibilidade em transprte individual e transprte públic às maires centralidades; Cnheciment mais aprfundad da Oferta e da Prcura; Dinamizar assciativism empresarial; Parcerias e piltagem: Refrçar assciativism empresarial em geral u sectrial; Envlver as entidades assciativas na dinâmica sciecnómica através da cnstituiçã de parcerias. Câmara Municipal de Almada; Institut da Habitaçã e Reabilitaçã Urbana; Junta de Freguesia d Mnte da Caparica e Pragal; REFER; Assciaçã de Cmerciantes d Distrit de Setúbal (Delegaçã de Almada); Madan Parque; Universidade Nva de Lisba; Institut Piaget; Institut Superir de Ciências da Saúde-Sul Eix 3 - Marketing Territrial O trabalh de requalificaçã física e scial, em larga medida aqui enquadrad pel Estud Estratégic, irá defrntar resistências a diferentes temps e 44

46 dmínis. Os muits ans em que esta área fi sfrend prblemas de diversa natureza fram prpícis à assciaçã de imagens e representações negativas pr parte de bservadres externs mas que tinham ampl efeit a partir ds media u mesm a partir ds círculs próxims. Dessas representações à sua generalizaçã fi um pass muit dur para as cmunidades lcais send que, a culminarem em estereótips, estas imagens passaram a acmpanhar qualquer referência que se fizesse a Bairr. Pr utras palavras, a carga negativa das imagens veiculadas pr diverss suprtes relativa a Almada Pente, nã deixava ver as iniciativas u s acnteciments cm verdadeira limpidez. O risc das intervenções recmendadas pel Estud Estratégic de Almada Pente esbarrarem nestes esterótips, que cntaminam estes esfrçs e estes resultads, é elevad pel que se defende a adpçã de estratégias de marketing territrial que ajudem a desmntar aqueles estereótips e facilitem a recnstruçã de uma imagem d Bairr assente em nvs pressupsts. Efectivamente, Marketing territrial esteve quase sempre ligad às grandes intervenções urbanísticas planeadas que crreram em grandes cidades inglesas. Estas intervenções fram relevantes para a recnstruçã da nçã de identidade das cmunidades lcais, bem cm pela cnstituiçã de parcerias de pderes públics e privads. Muitas utras iniciativas dirigiramse mesm para espaçs estigmatizads pel med e insegurança que suscitavam pr exempl, cass de Belfast, Detrit e Berlim. Cm afirma Mendes (2006), (...) segund Prject d Plan Integrad de Almada (IGAPHE 2002:28), Bairr d Pica-Pau Amarel pssui uma imagem negativa, nã só pels mradres d bairr mas também pelas pessas que mram na sua área envlvente. Esta imagem negativa pde advir das características da ppulaçã d bairr, status u pder plític, tamanh da ppulaçã, da taxa de criminalidade, d estatut sciecnómic e da situaçã prfissinal, d númer e características ds instituições lcalizadas naquela área, a sua lcalizaçã gegráfica e cntext históric, da cbertura ns media, d ambiente cmunitári, ds valres culturais e turístics e d aspect físic. (AVRAHAM, 2004:418). Assim, defende-se que uma estratégia de marketing deva ser elabrada de md a gerir e cntrnar as imagens negativas e estereótips gerads a lng ds ans privilegiand: uma mair permeabilidade da área; estímul das visitas a bairr; alimentand a aut-estima ds residentes; angariand nvs slgan, lgtip e nme; entre utrs Eix 4 - Gvernância Ns últims ans, Prtugal tem assistind a um mudança de paradigma n prcess de planeament, nã só de âmbit d planeament estratégic mas n univers mais vast d planeament territrial. Sinal dessa mudança bjectivada é a própria denminaçã d bject em si: passu-se d plan para instrument de gestã. É cert que planeament estratégic nã se integra frmalmente nesse univers ds denminads IGT (instruments de gestã territrial) mas, histricamente, a c-relaça entre planeament territrial / IGT e s instruments de planeament estratégic é evidente e ntória. Tdavia, uma das matérias que tem ficad sempre ns espaçs brancs que resultam d cruzament entre planeament territrial e planeament estratégic (send que primeir também pde ser estratégic e segund também pde ser territrial) é precisamente a questã da Gvernaçã. Ou seja, se s plans, genericamente, pdem ter vind a respnder, melhr u pir, às perguntas d Para quê? Prquê? e espacialmente, d Onde?, muitas vezes nã reslvem as perguntas d Quem? Quant? e também nã respndem a Cm? Quand?. Neste cas especific d Estud Estratégic de Almada Pente, pdem ainda levantar-se utras questões que se entrncam cm a própria rganizaçã territrial das nssas autarquias. E, neste cas, tems questões de vária natureza: as que se relacinam a um nível metrplitan (u intermunicipal), as que sã referentes a um patamar cncelhi e as que se referem a lógicas intra e sub-cncelhias. O cas d PIA atravessa esses três patamares uma vez que, só a títul de exempl: tem uma presença de equipaments claramente de matriz metrplitana, tem um pes demgráfic que clcam num patamar de autnmia autárquica (a nível de uma Freguesia u mesm de um Cncelh médi n cntext de Prtugal cntinental) e tem uma lógica de identidade scial claramente distinta das znas envlventes. N entant, a própria gestã, mais vasta e urgente, de rerganizaçã d mapa metrplitan e cncelhi em Prtugal vai ter uma incidência frte na área de intervençã, nã se percebend tdavia a inclinaçã dessa rerganizaçã e respectiv impact em Almada Pente. A questã d financiament, que briga à respsta d Quant? tem necessariamente de ser repensada. A lógica da geraçã de mais-valias 45

47 imbiliárias e de financiament das perações cm incidência n territóri pr via dessas mais-valias nã ferece neste mment, e prvavelmente n futur, cndições para ser encarada cm panaceia que respnda indefinidamente a Quant?. Deste md, as lógicas de parceria de gvernância, e respectiv financiament, entre públic e privad, u mesm entre públic e públic terã de ser, n cas d PIA, equacinadas n mment da gestã territrial, ist é, na decisã a empreender decrrente de um IGT que assegure administrativamente cnceit de gvern e de gestã para a área de intervençã. As administrações municipais cnfrntam-se hje cm a necessidade de preparar decisões de intervençã sbre territóri que têm de cntemplar a articulaçã de sub-sistemas cmplexs (p.e., territriais e ecnómics), de actres intervenientes e d tip de instruments (de rdenament, de gestã, de investiment) mbilizáveis. Pr utr lad, a emergência de nvas realidades na rganizaçã das sciedades tem reflexs pderss sbre desenvlviment e gestã ds territóris e alarga leque de intervenientes a envlver na prcura de sluções para s prblemas identificads. Nesta perspectiva, envlviment ns prcesss de gvern pr parte ds peradres públics e privads pde cntribuir para uma mais adequada arbitragem de alternativas e pções em dmínis cm a lcalizaçã de actividades ecnómicas, a qualidade de vida, ambiente u ferta de actividades de lazer, mas também n dmíni d financiament e gestã das próprias intervenções. A gvernância cnfrnta-se, nã rar, cm cndicinantes n patamar da própria Gestã Municipal. A estrutura departamental para a intervençã pública municipal, s cnstrangiments rgânics e de natureza rçamental da administraçã lcal brigam a equacinar cm prudência determinadas prpstas e, nutrs cass, a usar mudar as referências de actuaçã em matéria de gestã pública lcal, de prgramaçã de investiments, de parcerias de prject e, cnsequentemente d mdel de gvern a empreender. A particularidade de grande parte da área de intervençã de Almada Pente estar na psse de uma entidade pública IHRU - cnfere à Administraçã Pública uma invejável e rara capacidade de intervençã na prduçã de sl urban permitind, através da mdelaçã das lógicas d mercad, a articulaçã entre as sluções urbanísticas delineadas e as frmas cncretas de implementaçã. Ou seja, e na esteira das cnsiderações anterires, cas d PIA acaba pr ser, n fund, uma prtunidade de excepçã que pde cntrariar e/u minrar s efeits das circunstâncias e das perplexidades enunciadas. Cnfigura-se assim uma prtunidade, prvavelmente única e irrepetível, em terms de dimensã, dispnibilidade de terren e de capacidade edificatória, nã só para a definiçã da estratégia de requalificaçã da área de Almada Pente, cm da pssibilidade de fazer cidade na Área Metrplitana de Lisba. O Plan Integrad de Almada fi um territóri singular na sua génese, na sua gestã, n seu traject scial, ecnómic e urbanístic. O Estud Estratégic de Almada Pente fi uma prva da capacidade de mbilizaçã e empenh ds váris actres na direcçã de uma necessária e desejada requalificaçã multidimensinal. A quantidade, diversidade e cmplexidade das medidas e acções previstas n EEAP acnselha, na inexistência prevista de alterações sbre cmpetências jurisdicinais, a manutençã da fórmula de gvernaçã que permitiu chegar até aqui. Os passs dads, prventura mais lents que previst inicialmente, tiveram mérit de delimitar e cnslidar um quadr de intervenções integradas, largamente cnsensualizadas entre s universs plític, técnic e cmunitári, e cm um alargad leque de priridades e alcance sbre a vida clectiva deste territóri. Assim, ficand recnhecid mérit de uma liderança partilhada entre IHRU e a CMA, espera-se que esta fórmula cntinue a prduzir resultads psitivs ns mments subsequentes à aprvaçã d EEAP, em particular n prcess de implementaçã das medidas precnizadas. Sublinhe-se, n entant, pela natureza das rientações prduzidas, esta piltagem d prcess terá de se apresentar cm uma renvada flexibilidade de md a integrar s actres mais pertinentes face a cada um ds prjects em jg. O Mdel de Execuçã que se explicita n númer seguinte avança cm indicações que prcuram, nã diríams reslver, mas sugerir respstas para as perguntas d Quem? Quant? Cm? Quand?. Prvca também a reflexã em trn d elenc de actres e das lógicas de envlviment a cnvcar para esta estratégia. Neste sentid, a liderança bi-plar IHRU/CM Almada tem necessariamente de passar pel refrç e articulaçã entre as duas entidades liderantes tend em vista a sincrnizaçã de bjectivs (patamar inicial essencial) e, cnsequentemente, uma mair cnsensualizaçã e prgramaçã das intervenções. Esta dupla cnvergência estratégica e peracinal pderá passar, pr exempl, e dada a especificidade da situaçã, pel estabeleciment de prcediments específics e canais privilegiads de cmunicaçã. 46

48 Prcediments esses que, dad estatut públic das duas entidades, pderiam ser até regulamentads n sentid da agilizaçã ds prcesss e das acções. A dar-se cntinuidade a esta liderança biplar IHRU/CMA, exempl de partilha de respnsabilidades e cmprmetiment na acçã, caberá a instrument de gestã que prsseguir cm a estratégia enunciada neste Estud Estratégic de Almada Pente, aprfundar estas cnsiderações em rdem a assegurar a sustentabilidade alargada d prcess Mdel de Execuçã O Quadr de Execuçã descrit ns pnts anterires, estruturad em quatr eixs fundamentais, é a base peracinal da estratégia para Almada Pente e traduz-se graficamente n Mdel de Execuçã. Uma vez que ilustra exclusivamente rebatiment espacial da estratégia, este Mdel de Execuçã cncentra-se nas intervenções assciadas a Eix 1 - Qualificaçã Urbanística de Almada Pente. Cnfrme descrit n Capítul 6.1., Eix 1 desenvlve-se cm base em Áreas de Desenvlviment Urban (ADU) e em Prjects Estratégics Territriais (PET). Enunciam-se ainda, cmplementarmente, s Prjects Âncra da estratégia. As Áreas de Desenvlviment Urban crrespndem pr um lad, a áreas urbanizadas a reestruturar e/u requalificar, e pr utr, a áreas actualmente cupadas cm utrs uss (ex: hrtas urbanas u armazéns) que se pretendem urbanizar e dtar de um carácter qualificad e atractiv para a fixaçã de ppulaçã para residir, trabalhar e visitar. Assim, genericamente as Áreas de Desenvlviment Urban (ADU) prpstas sã as seguintes: Av. Trrad da Silva (ADU1) Eix urban de alta densidade n qual se pretende criar uma nva centralidade que referencie espaç a partir d refrç de nvas actividades terciárias (equipaments, cmérci, serviçs). Nesta área pretende-se também preencher, cnslidar e assegurar a cntinuidade d espaç cnstruíd; Mnte da Caparica (ADU2) Zna de carácter industrial e terciári através da qual se prmverá a criaçã de empreg lcal, prmvend a cesã scial assente na empregabilidade. O refrç das actividades assciadas a campus universitári pde ter aqui um espaç de expansã; Belavista (ADU3) Área de carácter essencialmente habitacinal, send admitids utrs uss de carácter terciári na área adjacente à Rua ds Três Vales. Um ds principais bjectivs desta ADU é incentiv a uma ferta mais diversificada de espaçs residenciais, apiada numa rede de equipaments clectivs capazes de respnder às necessidades da ppulaçã residente e cm ptencial de atracçã relativamente a exterir, requalificand espaç urban e tecid cnstruíd existentes e articuland estes cm a rede de espaçs verdes; Raps (ADU4) Área habitacinal existente a reestruturar/requalificar, caracterizada pela habitaçã de tiplgia unifamiliar, na qual se pretende requalificar espaç e tecid urbans existentes e articular uma rede de espaçs públics interns, pr sua vez inserids num sistema mais alargad de espaç públic; Bairr Amarel Nascente e Fres (ADU5) Área habitacinal, send um ds principais bjectivs desta ADU preenchiment e cnslidaçã d tecid existente bem cm incentiv a uma ferta mais diversificada de espaçs residenciais, abrind camp à instalaçã de espaçs e actividades vcacinads para turism. Os Prjects Estratégics Territriais crrespndem essencialmente a intervenções-chave lcalizadas em pnts estratégics da área de intervençã e que apresentam um papel decisiv enquant referências em Almada Pente, criand nvas centralidades, e cnsequentemente, uma nva identidade para este territóri. Estes prjects pretendem fundamentalmente reestruturar e rganizar a malha urbana existente, assim cm valrizar as ptencialidades e s espaçs de prtunidade que este territóri apresenta. Neste sentid, s Prjects Estratégics Territriais sã, genericamente, s seguintes: Rua ds Três Vales (PET1) Trata-se de um prject que se destina a equacinar, numa dimensã alargada, reperfilament 47

49 deste espaç canal, incluind um crredr de TP em síti própri, prcurand prmver a aprpriaçã d espaç públic e a melhria da mbilidade na AI e nas suas cnexões cm a envlvente através da integraçã da plítica de TP cm rdenament d territóri e desenh urban, e da integraçã entre s diferentes mds de transprte, cm especial atençã para s mds suaves; Rua das Quintas (PET2) Diz respeit à pednalizaçã desta via e pretende favrecer a aprpriaçã d espaç públic e a melhria da mbilidade na AI, a reduçã ds impactes ambientais através d recurs a mds suaves; Parque Rural (PET3) Cm a criaçã d Parque Rural cupa-se e valriza-se uma extensa área verde que integra a estrutura eclógica, gerand um espaç recreativ e pedagógic assciad à ruralidade da zna. Valrizaçã da Encsta Nrte (PET4) Este prject pretende prmver a cnslidaçã da estrutura eclógica, desenvlvend e valrizand uma extensa área de fruiçã turística e recreativa d sistema de vistas de Almada Pente. Outr ds seus bjectivs cnsiste em instalar uma infra-estrutura de api a transprte fluvial de ligaçã a Lisba e inter-relaçã cm utras paragens d estuári; Malquefarte (PET5) Visa essencialmente prmver a requalificaçã da faixa sul de Almada Pente através da cnstituiçã de dis póls de equipaments marcadamente virads para desprt. Apresenta-se seguidamente uma planta ilustrativa d Mdel de Execuçã precnizad bem cm as fichas síntese de descriçã das Áreas de Desenvlviment Urban (ADU) e ds Prjects Estratégics Territriais (PET) identificads nessa planta. Para uma melhr cmpreensã da lógica de estruturaçã deste Mdel, adicinam-se três quadrs síntese, explicativs ds cnteúds, mecanisms de implementaçã e sinergias entre as diferentes medidas e prjects. Cnfrme se pde verificar pela bservaçã da planta que se apresenta na página seguinte, cnjunt das Áreas de Desenvlviment Urban e ds Prjects Estratégics Territriais cbre quase integralmente área de intervençã d Estud Estratégic, escapand apenas as znas já cupadas cm uss cnslidads estáveis Hspital Garcia da Hrta, as instalações das Estradas de Prtugal (EP) e a frente prtuári-industrial. 48

50 Planta d Mdel de Execuçã

51 Cm já fi referid n presente Relatóri, a aplicaçã d mdel territrial precnizad passa pela capacidade de implementaçã das denminadas Áreas de Desenvlviment Urban (ADU) que devem cnsubstanciar-se em instruments de planeament, e ds Prjects Estratégics Territriais (PET). Cm vista á percepçã glbal d mdel de execuçã precnizad para estas áreas e para estes prjects, sã seguidamente apresentads três quadrs ilustrativs desse mesm mdel. 1.º Quadr: Matriz Geral de aplicaçã das Áreas de Desenvlviment Urban e Prjects Estratégics Territriais Neste quadr-esquema apresenta-se relacinament entre as ADU e s PET e ainda relacinament destes cm s denminads prjects âncra que se assumem cm acções específicas, simultaneamente exemplificativas e catalizadras. Previamente, sã identificadas as vertentes de actuaçã de Qualificaçã Urbana; de Mbilidade Urbana; de lcalizaçã de Equipaments; de Qualificaçã da Habitaçã - de cada uma desses PET e prjects âncra. É igualmente explicitad, de frma sintética, md cm se prpõe a implementaçã de cada uma dessas ADU e PET. Pretende-se assim dar um panrama geral sbre a matriz de execuçã d plan identificand s relacinaments e cmplementaridades entre as diversas prpstas estruturantes e as linhas de referência que determinam a aplicaçã d Mdel Territrial. 2.º e 3.º Quadrs: Matriz de Aplicaçã das Áreas de Desenvlviment Urban e Matriz de Aplicaçã ds Prjects Estratégics Territriais Para cada uma das ADU (n 2º quadr) e ds PET (n 3.º quadr) é apresentada respectiv Enquadrament Operacinal e Institucinal e as crrespndentes Fntes de Financiament e Receita. Em relaçã a Enquadrament Operacinal sã detalhads três aspects cmplementares: O grau de priridade, em que se regista a urgência da prpsta: Grau 1 que crrespnde a uma priridade Máxima, Grau 2 que crrespnde a uma priridade Frte e Grau 3 que crrespnde a uma priridade Média; O grau de autnmia, em que se verifica a capacidade de implementaçã de uma dada ADU e/u PET, tend em cnta balanç entre a dimensã e a cmplexidade da intervençã e d investiment requerid e as pssibilidades, tant de angariaçã d financiament exigid e de intervençã, cm da participaçã de actres a nível da execuçã e gestã. Esse grau de autnmia pde variar de Elevad e Mderad; A dimensã financeira, em que se pretende fazer uma primeira aprximaçã, qualitativa e relacinal, a vlume financeir necessári para cumprir s bjectivs para cada uma das ADU e/u PET. Essa dimensã pde ser Muit Relevante, Relevante u Puc Relevante; N que cncerne a Enquadrament Institucinal pretende-se essencialmente fazer um primeir regist ds principais actres que irã intervir na prssecuçã das várias intervenções prpstas. Evidentemente, este primeir regist nã esgta a pssibilidade de utrs actres, agra nã elencads, virem a intervir n prcess de uma u mais ADU e/u PET. Relativamente às fntes de financiament e receita, esquema apresentad pretende relacinar as diversas - pssíveis e prváveis - fntes cm cada um ds actres intervenientes em cada uma das ADU e/u PET. Quant mais densa é a célula de relacinament entre um actr e uma fnte de financiament, mais frte é a pssibilidade e vlume de financiament dessa intervençã pr via desse relacinament. É igualmente apresentada a dimensã qualitativa da capacidade de geraçã de receitas próprias que envlvem as diversas prpstas integradas em cada uma das ADU e/u PET.

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