O equilíbrio económico e financeiro de uma concessão de transportes
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- Sarah Belmonte Silveira
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1 O equilíbri ecnómic e financeir de uma cncessã de transprtes Fernand Cresp Diu UTAP
2 Cnteúds 1) Breve apresentaçã da UTAP 2) O Value fr Mney, valr d serviç de transprtes 3) O mdel de negóci, s cntrats e as receitas 4) Cmentáris finais e questões para debate 2/7/2017!2
3 Cnteúds 1) Breve apresentaçã da UTAP 2) O Value fr Mney, valr d serviç de transprtes 3) O mdel de negóci, s cntrats e as receitas 4) Cmentáris finais e questões para debate 2/7/2017!3
4 Breve apresentaçã da UTAP a génese O Decret de Lei n.º 111/2012, de 23 de mai, vei dar crp a nv mdel de estruturaçã e gestã de PPP e grandes prjets de investiment públic, incluind a criaçã da UTAP Dis princípis rientadres da açã d setr públic: (i) centralizaçã da açã em matéria de PPP numa unidade técnica especializada, e (ii) prssecuçã da igualdade de armas cm setr privad A UTAP fi cncebida cm um centr de cmpetências técnicas em matérias jurídicas e ecnómic-financeiras, cm elevad nível de flexibilidade e especializaçã Parceir chave das tutelas setriais, em cnstante articulaçã direta a lng d cicl de vida ds prjets, assumind a liderança ds prcesss nas fases de avaliaçã, estruturaçã e cntrataçã Atuaçã enquant cnsultr intern d sectr públic, em particular d Ministéri das Finanças e d Gvern 2/7/2017!4
5 Breve apresentaçã da UTAP bjetivs estratégics Refrçar papel d Ministéri das Finanças enquant interveniente ativ n univers das PPP e utras mdalidades de estruturaçã de prjets públics, numa 1 lógica end t end Exercer um papel decisiv e prspetiv n auxíli à tmada de decisã cnsciente e devidamente infrmada, cntribuind para a criaçã de valr ds prjets de 2 investiment públic Mnitrizar e apiar a gestã cntratual, de frma a garantir uma preservaçã d Value fr Mney que deve presidir à tmada de decisã de lançament de PPP e 3 utrs prjets investiment públic Assegurar a transparência, cntrl e a previsibilidade d impact rçamental 4das PPP e utrs prjets públics de carater plurianual Disseminar as melhres práticas em matéria de PPP e desenvlver knw-hw, ferramentas, prcesss e metdlgias, tend em vista timizar a eficácia e 5 eficiência d prcess de decisã, seleçã, mnitrizaçã e gestã das PPP 2/7/2017!5
6 Breve apresentaçã da UTAP cmpetências Estruturaçã de prjets públics Renegciaçã de cntrats Assessria Jurídic-Financeira às entidades públicas Mnitrizaçã e reprte relativ cntrats de PPP e cncessões Api a prcess rçamental Desenvlviment de knw-hw Representaçã externa Prcesss de análise de viabilidade ecnómic-financeira, estruturaçã, lançament e cntrataçã de prjets públics de investiment Renegciações de cntrats em váris setres de atividade (rdviári, segurança, ferrviári, prtuári) Api técnic especializad às Finanças e as membrs d Gvern Acmpanhament e assessria a utras entidades públicas na tmada de decisã, mnitrizaçã, execuçã e gestã em matéria de PPP, cncessões e prjets públics Infrmaçã de api à tmada de decisã ds membrs d Gvern Prduçã e publicitaçã n website da UTAP de relatóris trimestrais e anuais de execuçã rçamental, bem cm ntas técnicas temáticas Publicitaçã n website da UTAP ds cntrats de PPP e anexs Reclha, tratament, análise de dads e apresentaçã de prjeções plurianuais relativas as cntrats de PPP Gestã e desenvlviment d knw-hw d sectr públic em matéria de PPP, ações de frmaçã e divulgaçã, unifrmizaçã e implementaçã de melhres práticas Representaçã ficial de Prtugal em fóruns internacinais (CE, BEI, FMI, BM, OCDE) e nacinais relevantes 2/7/2017!6
7 Cnteúds 1) Breve apresentaçã da UTAP 2) O Value fr Mney, valr d serviç de transprtes 3) O mdel de negóci, s cntrats e as receitas 4) Cmentáris finais e questões para debate 2/7/2017!7
8 Value fr Mney prcess de criaçã e gestã Planeament e avaliaçã das pções dispníveis Enquadrament legal e institutinal Estruturaçã d prjet e mdel de negóci Cntratualizaçã Execuçã Gestã d cntrat Criaçã d Value fr Mney Assinatura d cntrat Gestã d Value fr Mney 2/7/2017!8
9 Value fr Mney cndições para a criaçã Realizar planeament para médi e lng praz Prjets de serviçs e redes cm api scial e plític e adequads às necessidades, em terms de mbilidade, da ppulaçã alv Cm viabilidade sciecnómica demnstrada (análise cust-benefíci) e sustentáveis em terms (i) financeirs (para s parceirs privads), (ii) rçamentais (para s parceirs públics) e (iii) ambientais Cm uma distribuiçã adequada de riscs entre parceirs privads e públics, em particular ns riscs de prcura e peraçã, cnvenientemente refletida na estrutura da remuneraçã Sempre que pssível, desenvlver um prcess de cntratualizaçã cmpetitiv e transparente, tend pr bjetiv a seleçã de cncrrentes cm elevadas qualidades técnicas e financeiras Cnstruir um cntrat rbust 2/7/2017!9
10 Value fr Mney cndições para a gestã Principi fundamental, cntrat cm ferramenta única para a relaçã entre peradres (privads u públics) e autridades de transprte ( ATs ), através d cumpriment das suas dispsições Reclha sistemática de infrmaçã para efeits cntratuais: prduçã, cupaçã, cumpriment de hráris, avaliaçã de níveis de qualidade, bilhética, reclamações Sistema de pagaments a peradr (se existir), relacinad cm cumpriment de bjetivs e padrões de qualidade Pagaments das ATs (se existirem), realizads de acrd cm s prazs e dispsições cntratuais, evitand assim penalizações Evitar decisões unilaterais das ATs, pr frma a evitar litígis que resultam em custs nã rçamentads e passivs cntingentes Mnitrizar estad financeir d peradr 2/7/2017!10
11 Value fr Mney cndiçã sine qua nn A qualidade e a capacidade ds parceirs públics (em particular, das autridades de transprtes) determinará resultads d sistema em terms de valr criad e equilíbri cntratual esperad Os parceirs públics (ATs) devem: Ter uma abrdagem eminentemente técnica a cicl d prjet, em particular após a fase de planeament e na gestã d cntrat Criar equipas prfissinais estáveis, nas fases de estruturaçã, cntratualizaçã e gestã ds cntrats Prcurar api de cnsultres técnics especializads, quand necessári, sem recurs excessiv u utsurcing Fundamentar as decisões plíticas cm estuds técnics rbusts, sbretud em decisões cm ptencial impact rçamental 2/7/2017!11
12 Cnteúds 1) Breve apresentaçã da UTAP 2) O Value fr Mney, valr d serviç de transprtes 3) O mdel de negóci, s cntrats e as receitas 4) Cmentáris finais e questões para debate 2/7/2017!12
13 Mdel de negóci parâmetrs base/características A estruturaçã e frma ds prjets/sistemas de transprte depende de diverss fatres que determinam, pr sua vez, mdel de negóci a implementar, nmeadamente: Objetivs estratégics d sistema, fixads pels parceirs públics Dimensã e dispersã da ppulaçã e estruturaçã da rede Tip e estad da infraestrutura de suprte à rede Renda dispnível e willingness t pay ds utentes e a pssibilidade de aplicar princípi d utilizadr-pagadr Qualidade e capacidade técnica d peradr (públic u privad) Nã há dis mdels de negóci idêntics, mas sim experiências transferíveis 2/7/2017!13
14 Mdel de negóci mdels de explraçã d SPTP Explraçã direta, cm recurs a meis própris Celebraçã de cntrat de serviç públic cm peradres interns Celebraçã de cntrat de serviç públic cm utrs peradres Explraçã mediante autrizaçã (transprtes express) (i) Qual mdel que melhr serve s bjetivs da autridade de transprte, sujeit às características da rede? (ii) Em que cndições é viável a cntrataçã pr via d prcediment cncrrencial? 2/7/2017!14
15 Mdel de negóci cntrats de serviç públic Cntrat de cncessã de SPTP Mdalidades cntratuais intermédias u mistas Cntrat de prestaçã de SPTP SPTP explrad em nme própri e sb a sua respnsabilidade Riscs de prcura e peraçã assumids mairitariamente pel privad Remuneraçã direta (ttal u parcial) pelas tarifas cbradas as utentes Risc de prcura, peraçã e receitas d lad d peradr (mairitariamente) Risc de prcura e receitas d lad da AT (mairitariamente) Prestaçã d SPTP em cndições determinadas pela autridade de transprtes Risc de prcura assumid mairitariamente pel públic Remuneraçã pr via ds pagaments da autridade de transprtes Qual cntrat mais ajustad (i) às características de base da rede, (ii) as bjetivs estratégics da autridade e (iii) às suas capacidades institucinais? 2/7/2017!15
16 Mdel de negóci cntrats de serviç públic Cntrat de cncessã de SPTP Autridade de transprtes cm menr capacidade de alteraçã d mdel Mdel cntratual rígid, devid a assciaçã direta entre assunçã de riscs pel peradr e prpriedade das receitas cmerciais Alterações a mdel pr via da renegciaçã d cntrat (arriscad) u da alteraçã unilateral pr parte d peradr (altamente desacnselhável) Pde ser mens exigente em terms de capacidade das ATs Cntrat de prestaçã de SPTP Autridade de transprtes cm mair capacidade de alteraçã d mdel Relaçã peradr-at dissciada da titularidade das receitas d sistema Mair flexibilidade para as tarefas de planeament d sistema e realizar alterações a serviç (redes, frequências ) Adequad para sistemas de transprte de mair tamanh, cm mair ptencial de geraçã de receitas Muit exigente em terms de capacidade institucinal das ATs 2/7/2017!16
17 Mdel de negóci receitas d sistema O RJSPTP prevê diversas fntes de financiament: receitas tarifárias, venda de cartões de suprte, receitas cmerciais, publicidade, estacinament, taxas cbradas pel exercíci das funções da AT, cfinanciament de investiments Subsistem questões chave: A capacidade de geraçã de receitas ds sistemas é diretamente prprcinal à sua dimensã (the rich get rich, the pr ) A capacidade das autridades de transprte de menr tamanh para aprveitar fntes de receita mens cnvencinais As agregações de ATs cm instrument para criar prtunidades de financiament O papel d Fund para Serviç Públic de Transprtes, em particular para apiar ATs de menr dimensã 2/7/2017!17
18 Cnteúds 1) Breve apresentaçã da UTAP 2) O Value fr Mney, valr d serviç de transprtes 3) O mdel de negóci, s cntrats e as receitas 4) Cmentáris finais e questões para debate 2/7/2017!18
19 Cmentáris e questões finais capacitaçã O valr ds prjets/sistemas de transprte é determinad pr um planeament adequad às necessidades de mbilidade A estruturaçã d mdel de negóci e explraçã, a distribuiçã de riscs e tip de cntrat determinam equilíbri d sistema Planeament-estruturaçã-cntratualizaçã-gestã: prcess de lng praz que exige elevadas capacidades técnicas e rbustez institucinal às ATs, independentemente da mdalidade de cntrataçã Cntrats de cncessã e de prestaçã de serviçs: esclha também depende ds bjetivs estratégics e capacitaçã das ATs Capacitaçã técnica das ATs: necessári mbilizar recurss técnics d Estad, numa lógica de serviçs partilhads Cnsultres externs sempre necessáris, mas sem utsurcing 2/7/2017!19
20 Cmentáris e questões finais financiament O RJSPTP prevê numerss mecanisms de financiament das ATs O tamanh ds sistemas de transprte determina vlume de receitas tarifárias bem cm a pssibilidade para implementar utrs mecanisms (receitas de estacinament, atividades cmerciais ) Agregaçã de ATs cm sluçã para númer limitad de pções de financiament e a baixa capacidade de geraçã de receitas? Persistem questões estruturantes relativas a Fund para Serviç Públic de Transprtes: Sbre as fntes de capitalizaçã Sbre mdel de gvernance e a participaçã das ATs Sbre a partilha de financiament entre autridades ricas e pbres 2/7/2017!20
21 Muit brigad Fernand Cresp Diu UTAP Cntacts
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