A Questão do Conhecimento

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1 A Questão do Conhecimento

2 A questão do Conhecimento: Epistemologia Fundamentação para o conhecimento Reflexão crítica sobre o conhecimento Teorias do Conhecimento Racionalismo: A fonte do Conhecimento é a razão e o conhecimento independe da experiência Empirismo: A fonte do conhecimento é a experiência.

3 O Racionalismo O idealismo Platônico: A teoria das idéias e o mito da caverna. Mundo sensível e mundo inteligível O conhecimento só é possível através da passagem do mundo sensível para o mundo inteligível da Filodoxia (amor as opiniões) à Filosofia (amor ao conhecimento) O conhecimento é reminiscência lembrança do que a alma já havia contemplado no mundo das idéias antes de encarnar-se.

4 Mito da Caverna Interpretação Epistemológica Interior da Caverna: Mundo material Sombras: Objetos da sensibilidade Fogueira: A Retórica, instrumento de dissuasão. Instrumento: Dialética O caminho: O estudo dialético Exterior da Caverna: Mundo das Ideias Objetos do Ext. da Cav.: Ideias Sol: Ideia do Bem, Perfeição Volta à caverna: Postura Ética frente ao conhecimento do Bem. Assassinato do Fugitivo: Crítica à Democracia

5 A m o r P l a t ô n i c o Esquema do processo do Conhecimento em Platão. Mundo Inteligível FILOSOFIA AMOR A SABEDORIA FILODOXIA AMOR AS OPINIÕES Mundo Sensível Topus Uranus Idéias= eidos = Forma São perfeitas imateriais imutáveis sobre elas temos episteme = ciência = conhecimento Matemática Objetos sensíveis = são cópias imperfeitas atestam o não ser Chegam até nós através dos sentidos Sobre eles só podemos ter opinião=doxa d i a l é t i c a

6 Aristóteles O conhecimento é o resulto do processo de abstração. As quatro causas aristotélicas. Causa material Causa Formal Causa eficiente Causa teleológica ou final Potência O que está em possibilidade de ser Ato Aquilo que é. Substância e Acidente Substância : É a essência de algo, aquilo que não pode ser mudado. Acidente: o que pode ser alterado sem que o objeto deixe de ser o que é.

7 Lógica Silogismo: é uma forma do pensamento na qual de determinadas premissas ou proposições se chega a uma conclusão. Premissas: afirmações ou negações de caráter universal ou particular. Formas do silogismo Dedução : é uma forma do silogismo na qual se parte de proposições de caráter universal e se chega a uma conclusão particular.

8 Ex. Todo homem é mortal ora Pedro é homem logo Pedro é mortal Termos Maior T Médio m Menor t Quanto >E<C ou <E>C Forma Todo m é T ora t é m logo t é T

9 Indução: é uma forma do silogismo na qual se parte de uma premissa particular e se chega a uma conclusão universal Ex. Pedro é homem Pedro é mortal Logo, todo homem é mortal Forma t m t T m - T

10 Existo porque penso? Ou Penso porque existo?

11 O racionalismo Cartesiano René Descartes. Converte a dúvida em método. Começa duvidando de tudo, das afirmações do senso comum, dos argumentos da autoridade, do testemunho dos sentidos, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade do seu próprio corpo A dúvida metódica conduz Descartes a um primeiro conjunto de verdades: Eu duvido, isso é certo. Se duvido, é porque eu penso, isso também é certo. Se penso, eu existo: é certo que eu existo porque penso. Cogito, ergo sum, isto é, Penso, logo, existo : eis a primeira certeza cartesiana, da qual é possível ter-se uma idéia clara e distinta. Nesse sentido, as idéias são inatas, não porque os homens já nascem com elas, mas sim porque elas resultam do próprio ato de pensar.

12 O Empirismo Francis Bacon Em sua obra Novum Organum (Novo Instrumento), se opõe à lógica aristotélica, essencialmente dedutiva, e propõe a indução como um novo instrumento do pensamento, ou seja, como método de descoberta da realidade fenomenal. No âmbito das ciências modernas, Bacon cumpre um papel orientador, por sua ação contra os preconceitos e as falsas noções, denominados ídolos. 1) Idola tribus (ídolos da tribo). Ocorrem por conta das deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os desfavoráveis. São assim chamados porque são inerentes à natureza humana, à própria tribo ou raça humana. Astrologia, alquimia e cabala são exemplos dessas generalizações; 2) Idola specus (ídolos da caverna). Resultam da própria educação e da pressão dos costumes. Há, obviamente, uma alusão à alegoria da caverna platônica; 3) Idola fori (ídolos da vida pública). Estes estão vinculados à linguagem e decorrem do mau uso que dela fazemos; 4) Idola theatri (ídolos da autoridade). Decorrem da irrestrita subordinação à autoridade (por exemplo, a de Aristóteles). Os sistemas filosóficos careciam de demonstração, eram pura invenção como as peças de teatro. J. Locke. Para Locke, a mente humana é uma folha de papel em branco (tabula rasa) e todas as idéias têm origem em duas fontes, a sensação e a reflexão.

13 Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovido de todos os caracteres, sem quaisquer idéias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento. Empregada tanto nos objetos sensíveis externos como nas operações internas de nossas mentes, que são por nós mesmos percebidas e refletidas, nossa observação supre nossos entendimentos com todos os materiais do pensamento. Dessas duas fontes jorram todas as nossas idéias, ou as que possivelmente teremos ( Locke, 1973:165).

14 a percepção, o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar, o conhecer, o querer e todos os diferentes atos de nossas próprias mentes Idéias Sensações e reflexão experiência

15 David Hume O ponto de partida é uma classificação de tudo aquilo que se dá a conhecer como sendo de dois tipos: impressões e idéias. As impressões são os dados fornecidos pelos sentidos, sejam internas como a percepção de um estado de tristeza -, sejam externas, como a visão de uma paisagem ou a audição de um ruído. As idéias são representações da memória e da imaginação e resultam das impressões como suas cópias modificadas; podem ser associadas por semelhança, contigüidade espacial e temporal e causalidade.

16 IMMANUEL KANT ( ) Nem Racionalismo, nem Empirismo: Criticismo. O conhecimento humano é constituído de matéria e forma. A matéria dos nossos conhecimentos são dados pelas próprias coisas ( empírico). A forma é fornecida por nós mesmos (puro).

17 Para conhecer as coisas, temos de organizá-las a partir das formas a priori do entendimento, as categorias ou conceitos puros. Para Kant, o tempo e o espaço não existem como realidade externa, são antes formas que o sujeito põe nas coisas.

18 Antes de Kant, afirmava-se que a função de nossa mente era assimilar a realidade do mundo. Kant tentou formular a síntese entre sujeito e objeto, entre empirismo e racionalismo dogmático, mostrando que, ao conhecermos a realidade do mundo, participamos de sua construção mental, ou seja, conhecemos a priori só o que nós colocamos nelas.

19 Existem duas modalidades de realidade. A realidade que se oferece a nós na experiência e a realidade que não se oferece à experiência. A primeira (experiência) foi chamada por ele de fenômeno, isto é, aquilo que se apresenta ao sujeito do conhecimento na experiência, é estruturado pelo sujeito com as formas do espaço e tempo.

20 A segunda a coisa em si (nôumeno), isto é, aquilo que não é dado à sensibilidade nem ao entendimento, mas é afirmado pela razão sem base na experiência e no entendimento. A filosofia de Kant é conhecida como Idealismo Transcendental.

21 É classificada como um idealismo porque assume o sujeito (e suas representações de mundo) como sendo o ponto de partida filosófico, embora Kant não considere que tal sujeito seja completamente independente da realidade. A expressão transcendental em Kant significa aquilo que é condição de possibilidade dos objetos da experiência ( e que por isso são postos pelo sujeito do conhecimento).

22 A Questão do Método Etimologicamente, método vem de meta, ao longo de, e hodós, via, caminho. É a ordem que se segue na investigação da verdade, no estudo feito por uma ciência, ou para alcançar um fim determinado. Etapas do método científico Observação Hipótese Experimentação Indução Análise e Síntese Generalização.

23 A evolução dos paradigmas epistemológicos Durante a Idade Antiga e a Idade Média prevaleceu o modo metafísico de pensar, segundo o qual busca-se conhecer e compreender os seres por meio da apreensão e inteligibilidade da essência de cada um deles. Metafísica: Do grego meta physica ( depois dos tratados da física ), é a parte da filosofia que estuda o ser enquanto ser, isto é, o ser independentemente de suas determinações particulares; estudo do ser absoluto e dos primeiros princípios. Exemplos de problemas metafísicos: a essência do universo (cosmologia racional); a existência da alma (psicologia racional); a existência de Deus (teologia racional ou teodicéia) (Aranha e Martins, 1986:429). O termo metafísica é muitas vezes empregado como sinônimo de ontologia

24 A. Comte e o Positivismo A lei dos três estados Teológico Metafísico Positivo Karl Popper (neopositivista) Para ele o critério de demarcação de uma teoria científica reside não mais no princípio da verificabilidade, mas sim no de refutabilidade empírica.

25 A fenomenologia é uma filosofia e um método que têm como precursor Franz Brentano (final do séc. XIX). Mas foi Edmund Husserl ( ) quem formulou as principais linhas dessa nova abordagem do real, abrindo caminho de reflexão para filósofos como Heidegger, Jaspers, Sartre, Merleau Ponty

26 Vamos retomar a clássica questão da relação sujeito-objeto, colocada desde a teoria do conhecimento cartesiana. O racionalismo enfatiza o papel atuante do sujeito que conhece, e o empirismo privilegia a determinação do objeto conhecido. O resultado dessa dicotomia, em ambos os casos, é a permanência do dualismo psicofísico, da separação corpo-espírito e homem-mundo.

27 A fenomenologia propõe a superação dessa dicotomia, afirmando que toda consciência é intencional. Isso significa que não há pura consciência separada do mundo, mas toda consciência tende para o mundo. Da mesma forma, não há objeto em si, independente de uma consciência que o perceba. Portanto, o objeto é um fenômeno, ou seja, etimologicamente, algo que aparece para uma consciência.

28 Portanto a primeira oposição que a fenomenologia faz ao positivismo é que não há fatos com a objetividade pretendida, pois não percebemos o mundo como um dado bruto, desprovido de significados; o mundo que percebo é um mundo para mim. Daí a importância dada ao sentido, à rede de significações que envolvem os objetos percebidos: a consciência vive imediatamente como doadora de sentido.

29 Todos descrevem sociedades futuras dominadas pela máquina e pela tecnologia, organizadas politicamente sob a força de regimes totalitários, em que o homem é constantemente manipulado, condicionado e dirigido a pensar, agir e sentir como um autômato, sem vontade própria e sem liberdade.

30 A ciência é uma das formas de conhecimento elaboradas pelo ser humano para compreender racional e objetivamente o mundo com a finalidade de nele poder intervir em seu próprio benefício. Técnica, assim como tecnologia, provém do grego techne, que significa arte ou habilidade. Embora procedam da mesma raiz etimológica, técnica e tecnologia têm sido empregadas em sentidos diversos.

31 é não Ter poder sobre seu próprio poder: o homem perdeu o controle sobre suas possibilidades. Regis de Morais (1988: 49), O grande público, segundo Huisman e Vergez, freqüentemente confunde ciência e técnica, na medida em que a ciência geralmente só se torna por ele conhecida através de suas aplicações práticas. Para esses autores, a ciência consiste na descoberta das relações objetivas que existem no real. Já a técnica, em sentido amplo, é um conjunto de processos bem-definidos e destinados a produzir resultados considerados úteis.

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