INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT TEORIA DO CONHECIMENTO

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1 TEORIA DO CONHECIMENTO - Embora os filósofos da Antiguidade e da Idade Média tratassem de questões referentes ao conhecimento, não se pode dizer que a teoria do conhecimento existisse enquanto disciplina independente, pois essas questões se achavam vinculadas aos textos de metafísica. - Sec XVII: o surgimento da classe burguesa determina a produção de uma nova realidade cultural, a ciência física, que se exprime matematicamente. - Há, nesse momento, uma preocupação com o método que se usa para se conhecer algo, a fim de se evitar o engano em relação ao problema do conhecimento. - Surge como disciplina autônoma na Idade Moderna, quando os filósofos se ocupam de forma sistemática com as questões sobre a origem, essência e certeza do conhecimento humano, a partir de Descartes, Locke, Hume, e culminando com a grande crítica da razão levada a efeito por Kant. - Um dos problemas que a teoria do conhecimento terá que propor e solucionar é aquele de saber quais são os critérios, as maneiras, os métodos de que se pode valer o homem para ver se um conhecimento é ou não verdadeiro.(morente, RACIONALISMO E EMPIRISMO DESCARTES E LOCKE - Dois dos grandes representantes do racionalismo foram: LEIBNIZ ( ) que afirma que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza. e RENÉ DESCARTES ( ) - Considerado pai da filosofia moderna; - Busca uma verdade que não possa ser posta em dúvida; é a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo; - RACIONALISTA: tinha a razão como o único meio de se chegar a um conhecimento seguro (como Sócrates e Platão). Pensamento lógico, analítico; - Pensava que não podíamos acreditar em nossos sentidos; - Buscava um conhecimento que poderia encontrar dentro de si mesmo ou no grande livro do mundo ; - Entendia a realidade como racional, ou buscava racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta a mais simples e segura explicação da realidade.

2 - Pensava um sistema filosófico em que o objetivo era encontrar respostas para todas as questões filosóficas importantes; iniciou o que seria preocupação filosófica dos próximos 150 anos; - PERGUNTAVA-SE: 1- Nossos conhecimentos são realmente seguros? 2- Qual a relação entre o corpo e a alma? - Preocupou-se em saber como algo espiritual era capaz de colocar em marcha um processo mecânico como o corpo: devia haver uma divisão entre espírito e matéria; - Partiu de problemas simples para chegar aos mais complicados; posteriormente testava por meio de cálculos a fim de verificar se nada havia sido deixado de fora. Só assim se poderia chegar a conclusões filosóficas; - Queria aplicar o método matemático à reflexão filosófica para provar as verdades por meio da razão, já que nada nos garante que nossos sentidos são confiáveis; - DUVIDAR DE TUDO PARA SE CHGAR A UM CONHECIMENTO SEGURO: não achava correto duvidar de tudo, porém, achava que, em princípio, podíamos duvidar de tudo ponto de partida para investigação e única certeza já que se ele duvidava era porque pensava. (PENSO, LOGO EXISTO); - Noção de um ser perfeito: DEUS; a existência de Deus como ser perfeito é algo tão evidente quanto o fato de que alguém que pensa é um ser. Se um ser é perfeito, a perfeição deve ter existência, senão lhe faltaria algo para ser perfeito, portanto, Deus existe; - RACIONALISTA: quanto mais evidente um coisa é para o pensamento tanto mais certo é o fato de ela existir. - DUAS FORMAS DISTINTAS DE REALIDADE OU DE SUBSTÂNCIAS:. pensamento (alma) não ocupa X. extensão (matéria) ocupa lugar no lugar no espaço, cs. pura espaço e pode ser decomposta em partes menores - Dualista: estabelece nítida divisão entre a realidade meterial e espiritual (alma e corpo); - Mecanicista: a alma (que é a própria razão) está ligada ao corpo por uma glândula localizada no cérebro onde ocorre esta constante interação entre espírito e matéria. - Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade. - Legado racionalista:

3 - A realidade possui certas características que o homem pode captar com sua razão. - Pensamento do direito natural: certas diretrizes éticas valem para todos, p. ex. a idéia de Deus nascer da razão humana; - Foi um dos primeiros a se preocupar com a questão dos papéis sexuais; - Desenvolveu pensamentos liberais que só floresceram no séc. XVIII, com o Iluminismo; deu início ao princípio da divisão dos poderes (Legislativo e Executivo) e promulgação de leis. EMPIRISMO FRANCIS BACON ( ) e LOCKE ( ) - Escreveu ensaio sobre o entendimento humano; - EMPRIRISTA: deriva todo o seu conhecimento do mundo por meio dos sentidos (ainda, porém, com um veio racionalista); - Todas as nossas noções nada mais são do que um reflexo daquilo que um dia já sentimos ou percebemos pelos nossos sentidos antes de sentirmos, nossa mente é uma tábula rasa. - As primeiras percepções: idéias sensoriais simples. A mente não recebe passivamente estas impressões: elas são retrabalhadas pela reflexão, crenças e dúvidas; daí surgem as idéias da reflexão; SENSAÇÃO X REFLEXÃO Pela composição de várias impressões sensoriais é que formamos as noções complexas. - PERGUNTA-SE: o mundo é realmente como o percebemos? - Qualidades sensorias: PRIMÁRIAS X SECUNDÁRIAS extensão, peso, forma gosto, temperatura, sons, cheiro movimento, número

4 - QUALIDADES SENSORIAIS PRIMÁRIAS: nossos sentidos reproduzem as verdadeiras propriedades das coisas; - QUALIDADES SENSORIAIS SECUNDÁRIAS: nossos sentidos não reproduzem exatamente as propriedades verdadeiras, reproduzem apenas os efeitos que as características exercem sobre nossos sentidos; RESUMO FILOSOFIA MODERNA O que garante a certeza e a objetividade do conhecimento humano? Racionalismo X Empirismo Descartes Locke Penso, logo existo, idéias inatas... As idéias vêm da experiência Dualista interacionista (mente/corpo)... Idéias simples se associam e formam idéias complexas A razão garante o conhecimento... A experiência garante o conhecimento Visão mecanicista... Visão associacionista KANT ( ): Crítica da razão pura - questiona se é possível uma razão pura independente da experiência. COMTE ( ): pensamento positivista ciência e técnica tornam-se aliados/cientificismo; a ciência é o único conhecimento possível e o método das ciências da natureza é o único válido. Crítica ao racionalismo/empirismo: Nietzsche e Kierkegaard KIERKEGAARD ( ) recusa todo o projeto da filosofia moderna. Torna-se o pensador da subjetividade só a subjetividade é a verdade.

5 FIM DO SEC. XIX: Brentano ( ) tentativa de superar o racionalismo e o empirismo, superar a dicotomia razão-experiência, afirmando que toda consciência é intencional. HUSSERL ( ) FENOMENOLOGIA: filosofia e método. Husserl: formulou as principais linhas dessa abordagem do real. Heidegger -> Jaspers -> Sartre -> Merleau-Ponty... O esforço filosófico de Husserl é no sentido de discutir a situação gerada pelo positivismo: a crise da filosofia, das ciências e a crise das ciências humanas. Era necessário repensar os fundamentos e a racionalidade dessas disciplinas e mostrar que tanto a filosofia como as ciências humanas são viáveis. Retoma a questão clássica da relação SUJEITO e OBJETO, colocada desde a teoria do conhecimento cartesiana: racionalismo enfatiza o papel atuante do sujeito que conhece; empirismo privilegia a determinação do objeto conhecido; RESULTADO = permanência do dualismo psicofísico, separação corpo-espírito e homemmundo. FENOMENOLOGIA: propõe a superação da dicotomia, afirmando que toda consciência é intencional = não há cs separada do mundo, ela tende para o mundo; do mesmo modo não há objeto independente da cs que o percebe; cs é sempre cs de alguma coisa. Portanto, o objeto é um fenômeno, ou seja, algo que aparece para uma cs. 1ª. oposição ao positivismo: não há fatos com a objetividade pretendida; o mundo que percebo é um mundo para mim ->importância à rede de significações que envolvem os objetos percebidos -> cs como doadora de sentido. 2ª. oposição ao positivismo: a relação mecânica E-R, oposição entre sinal-símbolo. A FENOMENOLOGIA não compreende a insegurança ou a fluidez do aparecer dos entes ou de suas possibilidades como falha do mostrar-se dos entes, nem como defeito do pensar. Estes são aspectos do ser, são modos constitutivos e originários do mostrar-se dos entes e do pensar e só há possibilidade do conhecimento através da aceitação desta mesma fluidez. Enquanto a metafísica fala de forma lógica de ser, a fenomenologia fala dos modos infindáveis de se ser. DESCARTES: reconhece esta insegurança, não como ontológica, como fruto de informações enganosas advindas dos sentimentos e sensações, dos saberes organizados e validados pela Igreja.

6 AS INSEGURANÇAS, decorrentes de enganos gerados por certas formas de conhecimento, Descartes quer eliminar, encontrando um ponto de apoio lógico para o pensamento, a partir do qual fosse possível a produção de idéias claras e distintas sobre o mundo. A insegurança poderia ser transposta pela segurança do saber e as deturpações decorrentes dos sentimentos e sensações poderiam ser sobrepujadas pelos procedimentos depuradores do Cógito. CÓGITO: o mundo seria por ele REPRESENTADO, através de idéias claras e distintas. A INSTABILIDADE DO SER DESAPARECERIA SOB A SEGURANÇA LÓGICA DO CÓGITO. A INOSPITALIDADE DO MUNDO se ocultaria sob a face da REPRESENTAÇÃO. REPRESENTAÇÃO: fundamento de uma metodologia do conhecimento capaz de segurar o mundo numa estabilidade pensável, calculando e controlando o mundo em que habitamos. (Estabelecer-se como centro e senhor do universo através da representação do mundo. A INVESTIDA CONTRA A INSEGURANÇA DO SER ESBARRA NA IMPOSSIBILIDADE DE SE MUDAR A CONSTITUIÇÃO ONTOLÓGICA DOS HOMENS. PORÉM, SE A LIBERDADE não pertencesse ao homem, como condição humana, ele não experimentaria esta incapacidade de se incrustar no mundo e de ter no mundo um grande hospedeiro, a abriga-lo de tudo, e não PERGUNTARIA SOBRE O SENTIDO DA VIDA, O SENTIDO DO SER. Contrariamente à METAFÍSICA, que busca a chance de pensar na segurança da representação (conceituação), a FENOMENOLOGIA é a postura do conhecer que brota na angústia, na insegurança do ser (existência). Pautado na angústia, O PENSAMENTO PODE SE constituir como REFLEXÃO, sobre o SENTIDO DO SER, compreendendo que todo saber a seu respeito é sempre relativo e provisório. PENSAR É uma condição na qual a vida foi dada ao homem, elemento de sua estrutura ontológica, DIFERENTE DE capacidade de articular raciocínios lógicos. PENSAR É UM PODER, UM VIGOR, UMA FORÇA QUE EMERGE DO PRÓPRIO SER NO MUNDO E INSTAURA O HOMEM NA SUA HUMANIDADE.

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