IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO
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- Ayrton Angelim Campelo
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1 AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas RUBENS expostos. RAMIRO Todo JR exemplo (TODOS citado DIREITOS em aula RESERVADOS) é, meramente, uma contextualização com a intenção de provocar um melhor entendimento acerca do assunto. IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO I) TEORIA DO CONHECIMENTO Crítica da Razão Pura ; BUSCA ENTENDER A RAZÃO, SEUS PRINCÍPIOS E ESTRUTURA (O QUE CABE A RAZÃO? QUAIS OS LIMITES DO CONHECIMENTO?); O que posso saber? (AS FONTES DO SABER HUMANO, OS LIMITES DA RAZÃO); O que posso fazer? (A EXTENSÃO DO USO POSSÍVEL E ÚTIL DE TODO SABER); REVOLUÇÃO COPERNICANA DE KANT MUDANÇA NA RELAÇÃO DE CONHECIMENTO; NÃO É O SUJEITO QUE SE ORIENTA PELO OBJETO, MAS SIM O OBJETO QUE É DETERMINADO PELO SUJEITO; COPÉRNICO: percebendo que não conseguia explicar os movimentos do céu admitindo que todo o exército das estrelas girasse em volta do espectador, tentou ver se não seria mais bemsucedido fazendo girar o espectador e deixando as estrelas imóveis SUBSTITUIÇÃO DA HIPÓTESE REALISTA PELA IDEALISTA PELO IDEALISMO O ESPÍRITO (HUMANO) INTERVÉM NA ELABORAÇÃO DO CONHECIMENTO; O REAL É RESULTADO DE UMA CONSTRUÇÃO (A MENTE É UM FILTRO QUE DETERMINA NOSSA VISÃO DO MUNDO); FILOSOFIA TRANSCENDENTAL DISTINGUE O USO COGNITIVO DA RAZÃO (CONHECIMENTO DO REAL) DE SEU USO ESPECULATIVO (EXEMPLO: O MUNDO DAS IDEIAS DE PLATÃO); IDEALISMO TRANSCENDENTAL Chamo transcendental a todo conhecimento que se ocupa, não propriamente, com objetos, mas com nossos conceitos a priori de objetos em geral ; TRANSCENDENTAL SE OPÕE A EMPÍRICO; O CONHECIMENTO DO OBJETO ENVOLVE A CONTRIBUIÇÃO DA SENSIBILIDADE (NOSSA CAPACIDADE DE EXPERIMENTAR DIRETAMENTE COISAS PARTICULARES NO ESPAÇO E NO TEMPO Intuições ) E DO ENTENDIMENTO (NOSSA CAPACIDADE DE TER E USAR CONCEITOS);
2 DUAS MODALIDADES DE REALIDADE NÚMENO: AQUILO QUE NÃO É DADO À SENSIBILIDADE, NEM AO ENTENDIMENTO, MAS É AFIRMADO PELA RAZÃO (REGULADORA), SEM BASE NA EXPERIÊNCIA E NO ENTENDIMENTO ( A COISA EM SI ); O PENSAMENTO KANTIANO SE OPÕE A METAFÍSICA, POIS ESTA NÃO CHEGARÁ A UMA VERDADE, POR FALTA DE EXPERIÊNCIA, GERANDO ANTINOMIAS (CONFLITOS E QUESTÕES INSOLÚVEIS) E PARALOGISMOS (RACIOCÍNIOS DEFEITUOSOS); FENÔMENO: O QUE SE APRESENTA AO SUJEITO DO CONHECIMENTO NA EXPERIÊNCIA, COM AS FORMAS DO ESPAÇO E DO TEMPO (A IDEIA DE ESPAÇO E TEMPO ESTÁ EM NÓS, SERES HUMANOS), é a coisa para nós ; a intuição sem conceitos é cega, os conceitos sem intuição são vazios SENSIBILIDADE: SOMOS AFETADOS ATRAVÉS DE OBJETOS DADOS A NOSSA INTUIÇÃO (SENSAÇÃO); ENTENDIMENTO: OBJETOS SÃO PENSADOS NOS CONCEITOS; EM POSSE DO CONHECIMENTO O HOMEM EMITE JUÍZOS; JUÍZOS JUÍZOS ANALÍTICOS: FORNECEM UMA DEFINIÇÃO, UM CONCEITO (EXEMPLO: TODO TRIÂNGULO TEM TRÊS ÂNGULOS); SÃO, PORTANTO, A PRIORI (ANTES DA EXPERIÊNCIA); JUÍZO SINTÉTICO: DEPENDEM DA EXPERIÊNCIA, PORTANTO A POSTERIORI; POSSIBILITAM A EXPANSÃO DE NOSSO CONHECIMENTO (EXEMPLO: A ÁGUA FERVE A 100 CENTRÍGRADOS); JUÍZO SINTÉTICO A PRIORI: JUÍZOS UNIVERSAIS E NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DE MAIS CONHECIMENTO (EXEMPLO: TODO FENÔMENO TEM UMA CAUSA ENORME PROBALIDADE DE O SOL NASCER AMANHÃ); CAUSALIDADE PRIMEIRA REGRA DO ENTENDIMENTO HUMANO (A CAUSALIDADE ESTÁ EM NÓS, NÃO NA NATUREZA); TODO FENÔMENO TEM UMA CAUSA E APRESENTA-SE NO ESPAÇO E NO TEMPO FENÔMENOS SÓ PODEM SER PENSADOS DENTRO DAS CATEGORIAS.
3 SÍNTESE ENTRE RACIONALISMO E EMPIRISMO O CONHECIMENTO SURGE DA COMBINAÇÃO ENTRE RAZÃO E FENÔMENO (A CIÊNCIA PROSPEROU POR BASEAR-SE NA MATEMÁTICA E NA FÍSICA); CIÊNCIA ATIVIDADE QUE BUSCA ESTABELECER UMA RELAÇÃO ENTRE AS FORMAS GERAIS DA RAZÃO (ENTENDIMENTO) E O MUNDO DOS FENÔMENOS (OS OBJETOS QUE SE APRESENTAM À NÓS); A FILOSOFIA BUSCA INDAGAR AS RAZÕES QUE TORNAM POSSÍVEL O CONHECIMENTO. II) FILOSOFIA MORAL (CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA) NA RAZÃO CRÍTICA SOMOS LIMITADOS PELAS CONDIÇÕES DE NOSSO CONHECIMENTO; NA RAZÃO PRÁTICA SOMOS LIVRES; A MORALIDADE NÃO DIZ RESPEITO APENAS A O QUE FAZER, MAS TAMBÉM A POR QUE FAZER; QUEM IMAGINA FAZER A COISA CERTA NÃO DEVE FAZÊ-LO APENAS POR SENTIMENTOS, MAS SIM BASEAR SUA AÇÃO NA RAZÃO;
4 ÉTICA DO DEVER KANT PENSA QUE OS PRINCÍPIOS ÉTICOS SÃO DEDUZIDOS DA RAZÃO HUMANA E, POR CONTA DISSO, SÃO NECESSÁRIOS, IMUTÁVEIS E UNIVERSAIS; MÁXIMA UNIVERSAL? PERGUNTE A SI MESMO: e se todos fizessem isso? ; DEVER É A OBEDIÊNCIA A UM PRINCÍPIO ÉTICO, DETERMINADO PELA RAZÃO PRÁTICA. PRINCÍPIOS ÉTICOS: IMPERATIVOS CATEGÓRICOS 1. AQUELES QUE AGEM DE TAL FORMA QUE SUA AÇÃO POSSA SER CONSIDERADA COMO NORMA UNIVERSAL ; 2. AQUELES QUE AGEM DE TAL FORMA QUE SUA AÇÃO TOME A HUMANIDADE COMO UM FIM E NÃO COMO MEIO. IMPERATIVOS HIPOTÉTICOS POSSUEM CARÁTER PRÁTICO, SÃO REGRAS PARA SE CONQUISTAR UM OBJETIVO ( Se você quiser ter credibilidade, cumpra suas promessas ). PRINCÍPIOS REGULATIVOS PARA A RAZÃO PRÁTICA 1. CRENÇA EM DEUS (POSSIBILITA O SUPREMO BEM, RECOMPENSAR A VIRTUDE COM A FELICIDADE); 2. LIBERDADE (UMA CONDIÇÃO PARA O IMPERATIVO CATEGÓRICO, LIBERTANDO- NOS DE NOSSAS INCLINAÇÕES E DESEJOS) 3. IMORTALIDADE DA ALMA (NECESSÁRIA, POIS NO MUNDO EM QUE VIVEMOS VIRTUDE E FELICIDADE NÃO COINCIDEM) ECOS DE ARISTÓTELES Todas as capacidades naturais de uma criatura são destinadas a desenvolver-se completamente até a sua finalidade natural ESCLARECIMENTO A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem, no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam porque é tão fácil que os outros se constituam em tutores deles. É tão cômodo ser menor. [...] Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão liberdade. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer um uso público de sua razão em todas as questões.
5 HISTÓRIA: LEI NATURAL DO PROGRESSO MORAL KANT DEFENDIA QUE O PROGRESSO HUMANO ESTIMULA UM APERFEIÇOAMENTO DA MORAL; Finalidade secreta da Natureza O ANTAGONISMO, A COMPETIÇÃO E A CRUELDADE (MESMO EM GUERRAS) GERAM REAÇÕES EM DIREÇÃO À PAZ (DIALÉTICA KANTIANA); POLÍTICA E MORAL Paz Perpétua ; DEFENDEU A CRIAÇÃO DE UMA Confederação de Estados Livres, UMA Liga das Nações para a Paz. (OBS: O CONTEÚDO PODE SER MODIFICADO DURANTE AS AULAS) RUBENS RAMIRO JR Professor de FILOSOFIA, SOCIOLOGIA, HISTÓRIA, GEOPOLÍTICA E ATUALIDADES.
IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO
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