SUPLEMENTAÇÃO PARA BOVINOS DE CORTE

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1 Produção de forragem X Exigência nutricional SUPLEMENTAÇÃO PARA BOVINOS DE CORTE Luis Fernando G. de Menezes Estacionalidade da produção forrageira coloniao tanzania marandu decumbens Disponibilidade e Qualidade da Forragem Proteína/Digestibilidade Fibra Demanda Animal Proteína/ Digestibilidade Fibra OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Mese s out coloniao tanzania marandu decumbens Nov dez Jan fev mar abr mai Jun Jul ago set out. nov. Valor nutritivo dez. jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. Disponibilidade de forragem, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) relacionado ao desempenho animal (WHEELER, 1981). 1

2 Peso Vivo (kg) Desempenho de terneiros/novilhos de acordo com idade de abate ,830 kg 0,470 kg 0,260 kg Idade (meses) 0,210 kg Desempenho de terneiras/novilhas de acordo com idade do 1º acasalamento Peso Vivo (kg) ,660 kg 0,250 kg 0,160 kg Idade (meses) Adaptado de Pötter, 2001; Rocha, 1997; Maraschin, 1994; Müller e Primo, 1986 Adaptado de ROCHA, 1997; PÖTTER,

3 Como suprir déficit de ganho de peso? Melhorar recurso forrageiro Volumoso que possibilite maior consumo Aditivos que incrementem o consumo de volumoso Suplementar Não somente para épocas escassez Otimizar uso de nutrientes OBJETIVOS DA SUPLEMENTAÇÃO Corrigir a deficiência de nutrientes Aumentar a capacidade de suporte Potencializar o ganho de peso e por área Diminuir a idade de abate Auxiliar no manejo de pastagens Fornecer aditivos ou promotores de crescimento Variáveis a considerar na decisão de suplementar Ganho de peso Transferência da época de venda Mudança de categoria a vender Encurtamento do ciclo Aumento de lotação Em algumas situações liberação de área para outras categorias Opções de suplementos Suplemento Mineral: fornecer micronutrientes (Co, Zn, Mn, I...), não é pedra de sal!!! Suplemento Concentrado Protéico Ex.: Farelo de soja, farelo de girassol, farelo de algodão, caroço de algodão, farelo de glúten de milho, farelo de amendoim Energético Ex.: Farelo de milho, milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS), farelo de trigo, óleo de soja Sal proteinado Mistura múltipla Opções de suplementos (cont.) Volumosos: Silagem milho, sorgo gramíneas para pastejo leguminosas girassol pasto natural ENTÃO, QUAL TIPO DE SUPLEMENTO? Feno tifton, coast-cross, gramão leguminosas (leucena, cunhã, alfafa) gramíneas de colmo mais grosso (capim-tanzânia, capim-elefante, sorgo) pasto natural Capineira capim-elefante cana-de-açúcar 3

4 20/10/2014 DEPENDE... 4

5 SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA Valores de PB < 7,0% Deficiência Acima de 12% de PB atende as exigências coloniao tanzania marandu decumbens Baixa qualidade proteína < 7% alta FDN >60% lignificação 5-10% digestibilidade <50% consumo out coloniao tanzania marandu decumbens Nov dez Jan fev mar abr mai Jun Jul ago set 6 4 out. nov. dez. jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. Baixa relação folha colmo - interfere no comportamento ingestivo aumento no tempo de pastejo Tabela 1 Médias e coeficientes de variação (CV%) das frações de proteína (PB e PIDA), carboidratos totais (CHT) e digestibilidade in vitro da matéria seca dos componentes folha verde, colmo verde, folha seca, colmo seco de Brachiaria decumbens na época seca Item Material Verde Material Seco Folhas Colmos Folhas Colmos Média CV (%) Média CV (%) Média CV (%) Média CV ( % ) PB (% MS) 6,04a 32,89 1,80b 16,26 2,32b 7,66 1,19b 11,99 CHT (% MS) 84,48c 2,57 93,07 a 1,10 88,21b 0,97 94,04 a 0,75 Suplementação protéica Primeiro objetivo Maximizar o CMS Atender ao requerimento das bactérias ruminais Segundo objetivo atender ao requerimento do animal PIDA (% da PB) 7,28 11,69 21,24 23,74 23,67 8,29 43,75 10,03 DIVMS (% dos CHT) 62,14a 9,6 36,67c 14,9 50,31b 12,0 35,88c 16,20 Adaptado de SANTOS,

6 Figura 1- Influência do nível de proteína na forragem e consumo de matéria seca em sistemas de pastejo com e sem suplementação protéica. Tabela 3 Efeito de diferentes teores de proteína em suplementos sobre o consumo e digestibilidade da MS e FDN de forragens Nível de proteína no suplemento Controle Baixo Médio Alto Parâmetros Avaliados 12% PB 28% PB 41% PB Consumo de MS (% PV) Forragem 0,87 0,85 1,36 1,21 Suplemento 0,41 0,40 0,41 Total 0,87 1,27 1,76 1,62 Digestibilidade MS (%) 35,5 44,8 48,4 48,8 Digestibilidade FDN (%) 37,9 39,9 39,9 38,6 Taxa passagem ruminal FDA 19,4 33,9 41,2 41,3 indigestível (g/h) Fonte: DEL CURTO et al, 1990 (Adaptado). Adaptado de Paterson et al. (1994) Suplementação proteica Função: Elevar o nível de amônia ruminal Síntese de proteína microbiana Aumento da digestibilidade da forragem Suprimento de aminoácidos Exigências das bactérias ruminais Bactérias celulolíticas necessitam PDR Proteína degradável no rúmen NNP considerada como 100% PDR PDR depende da fonte de proteína: Far. de soja 67% PDR Far. de algodão 48% PDR Efeito da suplementação protéica sobre o metabolismo animal 1 ) As exigências por nutrientes são menores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é baixo Supl. NNP ou Bay-pass 2º) As exigências por nutrientes são maiores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é baixo Supl. NNP + Bay-pass 3º) As exigências por nutrientes são menores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é intermediário, não suficiente para atender todas as exigências Supl. NNP + Bay-pass + Supl. energética 4º) As exigências por nutrientes são maiores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é intermediário, não suficiente para atender todas as exigências Bay-pass + Supl. energética 6

7 5º) As exigências por nutrientes são menores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é excessivo Supl. energética 6º) As exigências por nutrientes são maiores para o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é excessivo Bay-pass + Supl. energética Sal nitrogenado Suplementos no Sistema de Auto-Alimentação: Controle do Consumo pelo próprio animal; 0,1-0,3% PV Facilita o manejo e racionaliza a mão-de-obra na distribuição. Necessário a inclusão de uma fonte de energia junto com a uréia; Desempenho moderado ~ 200g/cab/dia. Apropriado para 1 seca Apropriado para vacas condição corporal Limitadores : sal e uréia Sal proteinado Recria g/dia 0,4-0,5% PV Maiores ganhos g/dia 0,5-0,7% PV Semi-confinamento: acabamento 0,8 1,0% PV Fontes Protéicas de Alta e baixa degradabilidades ruminal; NNP (Uréia) e Sal: menores proporções - maior consumo e Ganho de Peso. Fontes Energéticas: melhor acabamento nas carcaças Tabela 2 - Efeito do nível de uréia no suplemento, no consumo de MS, MO e digestibilidade da MO e da FDN. Parâmetros % de N proveniente da uréia no suplemento CMS, g/kg 0,75 54,6 53,9 51,5 51,6 50,8 CMO g/kg 0,75 49,6 48,4 52,6 48,8 43,9 DMO, % 47,5 43,9 47,9 42,1 35,7 DFDN, % 31,5 30,7 31,8 30,0 26,6 Fonte: Adaptado de Köster et al. (1997). Tabela 4. Exemplo de sal protéico para mantença Ingredientes % (base matéria natural) Farelo de soja 63,8 Uréia + Sulfato de amônio 10,6 Mistura mineral 9,6 Sal comum 16 Fonte: Thiago, 1999 OBS: Essa mistura tem um teor de 58% de PB, com 40% de substituição do PDR por NNP. Consumo diário por animal deveria ficar entre 300 g 400 g. DIFERIMENTO DAS PASTAGENS A suplementação somente é válida quando não há limitação na disponibilidade de forragem Manejo da pastagem diferimento / vedação usufruir racionalmente o período das águas ajustes de carga e lotação adubações estratégicas 7

8 Diferimento de pastagens Tabela 11. Disponibilidade, composição da Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha (capim-marandu) vedados em fevereiro e março e utilizados a partir de maio e de agosto de 1999 Parâmetros Decumbens Marandu Vedação Fevereiro Março Fevereiro Março Utilização Maio Agosto Maio Agosto Disponibilidade (kg/ha) % proteína bruta 6,4 7,0 5,8 6,7 % NDT 50,9 53,2 51,3 52,7 SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA Fonte: Euclides e Queiroz, 2000 Consequências da suplementação energética no pastejo Progressiva diminuição no tempo de pastejo Suplementação Energética Figura 2- Influência do nível de proteína na forragem e consumo de matéria seca em sistemas de pastejo com e sem suplementação energética Número de bocados por unidade de tempo Tamanho de bocado Adaptado de PATERSON et al. (1994). 8

9 Efeito da suplementação energética no consumo de forragem Redução no consumo de forragem Queda no ph ruminal Diminuição da atividade das bactérias celulolíticas Decréscimo da digestão da fibra Diminuição do consumo de forragem Efeito de substituição. O QUE SUPLEMENTAR? O que deve ser feito é complementar o valor nutritivo da forragem disponível para atingir o ganho de peso desejável Estimativa de consumo de pasto Estimativa do valor nutritivo do pasto Conhecer as exigências nutricionais dos animais Deve ser fundamentada numa análise econômica Corrigir nutrientes específicos Corrigir deficiências generalizadas Caracterização do valor nutritivo das forragens Qualidade Digestibilidade (%) FDN (%) Lignina (%) Consumo % PV ALTA > 70 < 45 < 5 > 3 MÉDIA BAIXA MUITO BAIXA < 45 > 80 > 15 < 1 Adaptado de ELLIS et al., 1988 Consumo relativo do animal (%) Suplementação do pasto forragem suplemento forragem substituição adição adição adição com substituição estímulo Tipo de resposta substituição com depressão Figura - Esquema simplificado das relações animal/ pastagem/ suplemento (adaptado de MIERES, 1997) Figura. Relação geral entre o consumo de suplemento, consumo da pastagem e ganho de peso. Consumo pastagem, % do máximo Fonte: RUIZ & PEZO, Consumo relativo de pastagem Consumo Suplemento kg/animal/dia GMD por animal 9

10 Efeitos da suplementação no comportamento dos animais em pastejo Efeito aditivo Consumo de forragem da dieta base não sofre alteração; Melhoras no desempenho animal - combinação mais sincronizada dos nutrientes da dieta total - melhorando a degradação do alimento base - suprindo déficit de nutrientes requeridos pela fauna ruminal Efeitos da suplementação no comportamento dos animais em pastejo Efeito substitutivo aditivo Melhora o aporte de nutrientes por kg de matéria seca ingerida - suprindo em um menor espaço de tempo as necessidades de mantença e ganho de peso; Melhora a degradação da dieta total; Mais efetivo em pastagens tropicais e subtropicais, onde a escassez de proteína, energia e minerais inibem o potencial de expressão produtiva dos ruminantes. Efeitos da suplementação no comportamento dos animais em pastejo Efeito substitutivo depressivo Supressão da atividade bacteriana no rúmen - aumento expressivo de determinado nutriente (ex. energia) e decréscimo de outro (ex.: proteína); Provocando um desbalanço de nutrientes para animal; Este efeito é percebido no momento em que há declínio no desempenho com aumento de determinada quantidade de suplemento. Forragem x Suplemento Quando a forragem não é limitante Efeito aditivo aumento no ganho de peso Efeito substitutivo pela redução no consumo de forragem A qualidade da forragem é o principal fator determinando a extensão dos efeitos aditivo e substitutivo Efeito de substituição pode ser estimado usando a seguinte equação (Hodgson, 1990): Eq. EF = QFISSPL QFICSPL X 100 QSF - EF = efeito de substituição; - QFISSPL = quantidade de forragem ingerida sem suplementação; - QFICSPL = quantidade de forragem ingerida com suplementação; - QSF = quantidade de suplemento fornecido; ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS 10

11 Suplementação volumosa Tabela 5. Peso, ganho médio diário (GMD) e consumo de vacas suplementadas com diferentes fontes energéticas em campo nativo. Campo Nativo Dados Silagem de Milho Casquinha de Soja Peso inicial (kg) 405,1 404,6 Peso Final (kg) 447,7 453,7 GMD (kg/dia) 0,734 0,847 Consumo (kg/na/dia) 13,46 4,62 Consumo (% do PV) 3,15 % 1,07 % Silveira et al. (2006) Fonte: ALVES FILHO et al. (2000) Resposta à suplementação em diferentes experimentos (GMD e CARGA) Sistema GMD (kg/dia PV) Adição no GMD (%) CA (kg/ha PV) Adicional de CA (%) 1 STP 0,690 18, ,0 58,19 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SS 0, , T-0 0, , T-0,7 0,901 25, ,0 26,04 T-1,4 0,844 17, ,0 73,05 3 AAS 0,744 2, ,0 16,94 AAN 0, , AAL 0,986 24, ,0-9,80 1 Rocha et al. (2003a) = STP suplem. todo o período; SAS suplem. até setembro; SS sem suplem. 2 Frizzo et al. (2003) = T0 sem suplementação; T0,7 suplementação 0,7% PV; T1,4 suplementação 1,4% PV. 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS aveia + azevém + suplementação; AAN - aveia + azevém + nitrogênio; AAL - aveia + azevém + trevo. Resposta à suplementação em diferentes experimentos (GMD e CARGA) Sistema GMD (kg/dia PV) Adição no GMD (%) CA (kg/ha PV) Adicional de CA (%) 1 STP 0,690 18, ,0 58,19 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SS 0, , T-0 0, , T-0,7 0,901 25, ,0 26,04 T-1,4 0,844 17, ,0 73,05 3 AAS 0,744 2, ,0 16,94 AAN 0, , AAL 0,986 24, ,0-9,80 1 Rocha et al. (2003a) = STP suplem. todo o período; SAS suplem. até setembro; SS sem suplem. 2 Frizzo et al. (2003) = T0 sem suplementação; T0,7 suplementação 0,7% PV; T1,4 suplementação 1,4% PV. 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS aveia + azevém + suplementação; AAN - aveia + azevém + nitrogênio; AAL - aveia + azevém + trevo. Resposta à suplementação em diferentes experimentos (GMD e CARGA) Sistema GMD (kg/dia PV) Adição no GMD (%) CA (kg/ha PV) Adicional de CA (%) 1 STP 0,690 18, ,0 58,19 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SS 0, , T-0 0, , T-0,7 0,901 25, ,0 26,04 T-1,4 0,844 17, ,0 73,05 3 AAS 0,744 2, ,0 16,94 AAN 0, , AAL 0,986 24, ,0-9,80 1 Rocha et al. (2003a) = STP suplem. todo o período; SAS suplem. até setembro; SS sem suplem. 2 Frizzo et al. (2003) = T0 sem suplementação; T0,7 suplementação 0,7% PV; T1,4 suplementação 1,4% PV. 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS aveia + azevém + suplementação; AAN - aveia + azevém + nitrogênio; AAL - aveia + azevém + trevo. Resposta à suplementação em diferentes experimentos (GMD e CARGA) Sistema GMD (kg/dia PV) Adição no GMD (%) CA (kg/ha PV) Adicional de CA (%) 1 STP 0,690 18, ,0 58,19 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SS 0, , T-0 0, , T-0,7 0,901 25, ,0 26,04 T-1,4 0,844 17, ,0 73,05 3 AAS 0,744 2, ,0 16,94 AAN 0, , AAL 0,986 24, ,0-9,80 1 Rocha et al. (2003a) = STP suplem. todo o período; SAS suplem. até setembro; SS sem suplem. 2 Frizzo et al. (2003) = T0 sem suplementação; T0,7 suplementação 0,7% PV; T1,4 suplementação 1,4% PV. 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS aveia + azevém + suplementação; AAN - aveia + azevém + nitrogênio; AAL - aveia + azevém + trevo. 11

12 Desempenho de novilhos alimentados em diferentes pastagens Tratamento Aveia Aveia + Ervilhaca Aveia + Suplementação Peso inicial* 364,70 369,20 368,70 Peso final 408,89 b 411,15 b 424,44 a GMD 0,68 b 0,89 ab 1,08 a 58,82% Carga GPVD 2,50 b 2,99 b 4,47 a GPVT 123,49 b 154,26 ab 242,82 a 96,63% Tabela. Desempenho produtivo dos novilhos em pastagens de capim papuã (Urochloa plantaginea) manejadas com adição de nitrogênio na pastagem ou suplementação energética. Pi (kg) Pf (kg) Suplementação Nitrogênio Testemunha CV P>F 272,4 342,5ª 278,7 277,7 11,41 336,6 b 332,8 b 12,48 0,6685 <,0001 GMD (kg/animal) 0,815ª 0,685 b 0,727 b 2,21 <,0001 CA (kg/ha/dia) 1.747, , ,1 9,72 0,9068 GPV/ha (kg/ha) 390,06 291,01 294,33 25,39 0,3108 GPV/ha/d (kg/ha/dia) 4,35 3,74 3,76 25,85 0,2720 0,5% do peso vivo grão de milho Fonte: Venturini (2014) 0,8% do peso vivo - milho Hirai et al. (2014) Idade, peso à puberdade, condição corporal e % de estro de terneiras suplementadas em pastagem hibernal Tratamento Idade (dias) PV (kg) CC (1-5) Estro (%) SS ,6 9,1 0,7% PV ,9 68,7 1,4% PV ,9 70,6 Fonte: FRIZZO et al.,

13 13

14 Suplementação para pequenos ganhos (recria) As misturas múltiplas tem que conter: 5 a 12% de uréia 12 a 25% de sal branco 8 a 10% da mistura mineral 15 a 40% da proteína verdadeira 20 a 30% da fonte de energia Frequência e horário de suplementação Frequência uma vez ao dia até 1,5% do peso vivo Horário preferencialmente sem interferir no horário de pastejo 14

15 Frequência de retorno ao cocho (vezes/dia) e tempo médio de permanência no cocho Níveis suplementação Retorno ao cocho Permanência no cocho 0,5% 3 10 min 42 s 1,0% 6 8 min 32 s 1,5% 9 7 min 50 seg Fonte: BREMM et al., 2005 CONSIDERAÇÕES A linha de cochos deve ser interrompida em 1m a cada 4 m para permitir a circulação Escolha do suplemento CONSIDERAÇÕES Escolha do nível de suplemento a ser fornecido Escolha do horário e quantidade de suplemento a ser fornecido (Até 2 kg de uma vez, mais do que isso dividir) Adaptação dos animais ao suplemento Disponibilidade da área de cocho para o fornecimento do suplemento Disponibilidade (cm/animal) = 20 + (Peso vivo/10) 15

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