UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

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1 UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Períodos de estiagem : supre deficiência de PTN (> desempenho) ou não há deficiência de PTN : economia de farelos protéicos (custo elevado). N uréia substitui N dieta; - NNP - microrganismo urease Uréia NH 3 + CO 2 NH 3 = tóxica vertebrados.:. ruminantes = simbiose com microrganismos presentes no rúmen-retículo :: substrato para síntese das próprias proteínas passam com bolo alimentar para abomaso e duodeno são digeridos :: beneficiam proteína microbiana ( quali/). Ureia alimentar (branca); ureia-adubo (higroscópica c/ nitratos - metahemoglobina). Aproveitamento de 2 fontes: exógena e endógena. Exógena: fornecida na ração Endógena: biossintetizada no fígado ciclo da ureia :: animal não recebe ureia sintética ** amônia livre no fluido ruminal atravessa parede rúmen circulação sanguínea fígado ureia endógena chega a saliva e pela ruminação saliva leva ureia para rúmen. Adição uréia sintética na ração dos seus animais ::"potencializando" um mecanismo metabólico natural. Carboidratos enzimas microbianas AGV + cetoácidos Cetoácidos + NH 3 enzimas microbianas aminoácidos Aminoácidos enzimas microbianas Proteína Microbiana Proteína Microbiana enzimas proteolíticas dos aminoácidos sucos digestivos (livres para absorção) Aminoácidos absorvidos pelas vilosidades intestinais corrente sanguínea formação proteínas.

2 Alimentação pobre em CHOs digeríveis :: cetoácidos formados em velocidade e quantidade limitantes p/ síntese de aas perda NH 3. Não satisfaz completamente à necessidade dos microrganismos rúmen. Cuidados para utilização eficiente da ureia: Composição da ração: Proteína: nível elevado (>14%) reduz utilização NH 3 pelas bactérias do rúmen; qualidade da proteína (muito ou pouco degradadas). Carboidratos: principal fonte de E para microrganismos do rúmen vários tipos diferem amplamente nesta função (amido cereais mais efetivo, mas polissacarídeos estruturais são de lenta degradação no rúmen). Enxofre: constituinte de aas sulfurados (Cys, Cis, Met) :: limitação por déficit de enxofre na ração (grãos e silagens de grãos). Urease: encontrada em plantas (leguminosas), fermentos e bactérias; enzima muito ativa (hidrólise ureia rúmen é 4 x > que capacidade de utilização de NH 3 pelos microrganismos no rúmen. Idade dos animais: Depende do estágio de desenvolvimento do rúmen em função da desmama; precoce: rúmen funcional com 6 semanas da idade; normal: leite por 6 a 8 meses desenvolvimento ruminal mais lento; Não se fornece ureia para animais com menos de 3 meses de idade. Nível na alimentação Nitrogênio não-protéico proveniente da ureia não pode ser maior que 33% do N da ração; Quantidade ureia não pode ser superior a 1% da MS ração; Introdução gradativa :: adaptação dos microrganismos (2 a 6 semanas) a doses crescentes de uréia # interrupção - novo período de adaptação (3d)

3 1ª quinzena: 33% total ou 13g/100Kg 2ª quinzena: 66% total ou 26g/100Kg Após período de adaptação, limite o fornecimento de uréia ao máximo de 40 g/100 kg PV/dia. Evitar ingestão em uma única dose diária :: Fracionar em vários tratos ou misturar com um volumoso deixado à vontade dos animais no cocho. Intoxicação pela ureia e seu tratamento: Consumo em grandes quantidades e em curto período de tempo. Intoxicação não pelo excesso NH 3, mas o ph elevado :: carbamato de amônio libera ác. fórmico que na presença de nitratos é oxidado a ác. oxálico; Sintomas: respiração difícil, salivação excessiva, descoordenação motora, tremor muscular, tetania, prostração, convulsão e morte. O que fazer? Ingestão gradativa de 8 litros ou + vinagre :: hidrólise ureia mais efetiva em ph elevado (urease) ph baixa e ácido + amônia = acetato de amônio :: passagem amônia por difusão pela parede. Prevenção da intoxicação por ureia: Não fornecer a animais em jejum, depauperados ou famintos; Realizar a adaptação; Misturas a ureia nos alimentos homogeneizando bem; Parcelar fornecimento da dose diária; Fornecer alimentos ricos em carboidratos (milho, farinha arroz, melaço, sorgo, mandioca, etc.); Evitar acúmulo de água nos cochos solubilização da ureia ingestão excessiva por animal sedento. Ter sempre a mão, preventivamente, litros de vinagre

4 Os "mandamentos" para fornecer uréia com segurança são os seguintes: Evite introduzir uréia em lotes de animais famintos. Se um lote vem submetido a um período prolongado de jejum, aguarde alguns dias suplementando somente o volumoso. Forme lotes homogêneos de animais, apartando os dominantes. Apenas introduza a uréia quando o consumo voluntário do volumoso tornar-se constante, estável e regular, entre todos os animais do lote.

5 A uréia também pode ser fornecida misturada ao concentrado ou junto ao sal mineral. Há vantagens e desvantagens nessas alternativas, mas para grandes lotes de animais, alimentados coletivamente, o mais seguro é mesmo misturar com o volumoso. A cana picada (muito pobre em proteína) é o principal volumoso a ser "corrigido" com uréia. Nesse caso, o padrão é adicionar 0,5% de uréia à cana durante o período de adaptação. A concentração de uréia pode ir aumentando gradativamente até atingir 1,5% após a adaptação. Por exemplo, para uma carreta contendo kg de cana picada, adiciona-se 10 kg de uréia no início da adaptação. Para animais bem adaptados, a quantidade de uréia, nesse exemplo, pode chegar a 30 kg por carreta de cana picada. Para facilitar a mistura da uréia no volumoso, faça uma diluição dela em água, empregando quatro litros de água para cada 1 kg de uréia. Espalhe a solução sobre o volumoso com um regador e use um garfo (gadanho) para melhor distribuir a mistura no cocho. De preferência, o cocho deve ser coberto (para evitar chuva) e furado em baixo, para que um eventual excesso dessa solução de uréia não se acumule no fundo, o que favoreceria uma intoxicação. Ao invés de uréia pura, utilize uma mistura de uréia com sulfato de amônio, na razão de 9:1. O sulfato fornecerá enxofre, necessário para os microrganismos sintetizarem os aminoácidos metionina e cisteína, importantes constituintes da proteína. Procure fornecer também um concentrado energético, o qual representa uma fonte de energia prontamente disponível, que vai estimular a proliferação microbiana (e, conseqüentemente, a síntese de proteína a partir da uréia). A proteína verdadeira, obviamente, é de melhor qualidade nutricional que a uréia. Portanto, não substitua um alimento protéico por uréia. A uréia deve ser empregada apenas para suplementar o déficit protéico da dieta. Animais especializados e de alta produtividade precisam, obrigatoriamente, de proteína verdadeira.

6 Apesar das regras gerais acima expostas, não há uma "receita" única para o fornecimento de uréia aos ruminantes. As recomendações acima devem ser adaptadas caso a caso, e o bom-senso deve prevalecer. Acompanhe com atenção especialmente o consumo voluntário dos animais. Diante de uma súbita e acentuada redução do consumo voluntário, ou diante de sintomas de intoxicação, suspenda o fornecimento de uréia.

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