Qualidade da silagem e custo de formulação de ração para vacas leiteiras de médio e alto potencial

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1 Qualidade da silagem e custo de formulação de ração para vacas leiteiras de médio e alto potencial Ricardo Dias Signoretti Pesquisador Científico APTA Colina/SP

2 Importância Social e Econômica do Agronegócio do Leite e Derivados no Brasil propriedades rurais com exploração leiteira pessoas ocupadas na atividade Emprego de mão de obra não sazonal Faturamento (2016) + R$ 16 bilhões/ano dentro da porteira + R$ 28 bilhões/ano dentro e fora da porteira

3 Vantagens competitivas PIB NOMINAL : US$ 4,1 trilhões - 6º do mundo POPULAÇÃO BRASILEIRA: 200 milhões - 5ª do mundo ÁREAS AGRICULTÁVEIS : 383 milhões de hectares DISPONIBILIDADE DE ÁGUA: produção 334 mil m 3 /seg PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL: 35 bilhões de litros ( 23 milhões de vacas ordenhada) PRODUTIVIDADE DAS VACAS: litros/vaca/ano PRODUTIVIDADE POR ha: litros/ha/ano

4 Sistemas de produção utilizados em 2015 Sistemas de produção Fazendas Confinamento 61% Confinamento Free-Stall 44% Confinamento Piquetes de Terra 17% Pastejo Rotacionado 16% Semi-confinamento 23% Levantamento realizado pelo Milkpoint sobre os 100 maiores produtores de leite do Brasil.

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6 Percentual de produtores por faixa de custo de produção em R$/litro de leite (custo operacional) Levantamento realizado pelo Milkpoint sobre os 100 maiores produtores de leite do Brasil

7 Avaliação da rentabilidade da atividade leiteira Levantamento realizado pelo Milkpoint sobre os 100 maiores produtores de leite do Brasil

8 Desafios para a atividade leiteira Levantamento realizado pelo Milkpoint sobre os 100 maiores produtores de leite do Brasil

9 LADRÕES DO LUCRO IDADE 1ª CRIA ESTADO CORPORAL INTERVALO DE PARTO LACTAÇÃO CURTA GERÊNCIA ANIMAIS IMPRODUTIVOS CONFORTO ALIMENTAÇÃO DOENÇAS MORTALIDADE CUSTO DINHEIRO ESTRUTURA QUALIDADE LEITE CUSTOS RUINS

10 CONSERVAR FORRAGENS: ESTRATÉGIA OU NECESSIDADE?

11 Preciso de alimentos volumosos?

12 Só que em quantidade e qualidade durante todo o ano!!!

13 ESTACIONALIDADE NA PRODUÇÃO DAS FORRAGEIRAS Disponibilidade e Q ualidade da Forragem Dem anda Animal SUPLEMENTAÇÃO VOLUMOSA! OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Meses

14 ESTACIONALIDADE NA PRODUÇÃO DAS FORRAGEIRAS Águas Produção de leite - 10 a 12 kg/vaca/dia

15 ESTACIONALIDADE NA PRODUÇÃO DAS FORRAGEIRAS Secas Perda de Peso Produção e reprodução comprometidas Redução na capacidade de suporte dos pastos.

16 Mal da Vaca Louca na Europa e USA

17 Mal da Vaca Louca de Fome no Brasil

18 Mal da Vaca Louca de Fome no Brasil

19 PLANEJAMENTO PARA O PERÍODO DE INVERNO Conservação de forragens Diferimento Suplementação a pasto Legumineiras/forrageiras de inverno Concentrados Irrigação Cana-de-açúcar

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21 É fundamental a utilização de várias opções de volumosos suplementares, pois são complementares.

22 NÃO SE OBTÉM UM BOM GRAU DE EFICÊNCIA PRODUTIVA SEM...

23 Processo de Ensilagem

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26 COMO REDUZIR CUSTOS NA PRODUÇÃO DE SILAGEM?

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32 Relação entre a porcentagem de grãos na MS e a digestibilidade de plantas de milho avaliadas para a ensilagem (Nussio & Costa, 2000) Resultou em curva exponencial de resposta entre a porcentagem de grãos na matéria seca e a digestibilidade "in vitro" verdadeira da matéria seca (DVIVMS) da planta toda.

33 EFICIÊNCIA NA COLHEITA

34 EFICIÊNCIA NA COLHEITA

35 EFICIÊNCIA NA COLHEITA

36 EFICIÊNCIA NA COLHEITA

37 CARACTERÍSTICAS DA SILAGEM QUE AFETAM A PRODUÇÃO ANIMAL

38 PARTÍCULAS GRANDES

39 PARTÍCULAS GRANDES

40 PARTÍCULAS PEQUENAS

41 PARTÍCULAS PEQUENAS

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46 Efeito do hibrído de milho (H) e do tamanho de partícula (fino = 5mm e grosso = 13mm) no desempenho de vacas em lactação

47 Influência do tamanho de partícula de silagem de milho sobre o desempenho de vacas em lactação

48 Adequação dos silos com a capacidade de colheita e armazenamento

49 Adequação dos silos com a capacidade de colheita e armazenamento

50 Adequação dos silos com a capacidade de colheita e armazenamento

51 Adequação dos silos com a capacidade de colheita e armazenamento Maior número de silos (dimensões inferiores) menor área de exposição ao ar devido a uma rápida progressão na retirada de silagem.

52 Compactação Silos superfície e trincheira: - Teor de MS; - Tamanho de partícula; - Altura da camada distribuída no silo durante o enchimento; altura do silo; - Peso do veículo e a pressão que este exerce e o tempo de compactação

53 Compactação O tempo de compactação: 1 a 4 minutos por tonelada de forragem ou 1 a 1,2 vezes o turno de colheita; Período de serviço de 8 horas diária, o tempo necessário de compactação diário será de 8 a 10 horas; Não é possível o tratorista e o respectivo trator ociosos aguardando nova carga de forragem.

54 Compactação

55 Vedação Tipos de lona

56 Vedação Tipos de lona

57 Vedação

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59 Desabastecimento do silo

60 Desabastecimento do silo

61 Desabastecimento do silo MANEJO ADEQUADO Correto Incorreto

62 Cuidados com a utilização da silagem Perdas visíveis

63 Cuidados com a utilização da silagem

64 Cuidados com a utilização da silagem

65 Cuidados com a utilização da silagem

66 Importância da avaliação das perdas

67 Importância da avaliação das perdas

68 Importância da avaliação das perdas

69 Importância da avaliação das perdas Fenômenos que podem ocorrer no processo de ensilagem e consequências para a qualidade da forragem

70 Fermentação Fermentação Homolática Fermentação Heterolática Fermentação Acética Fermentação Butírica Presença de O 2 PH Substrato Produto Formado Resultado na Silagem Ótimo Limite Não 4,5-5,0 3,2-3,8 Açúcares Ác. Lático Rápida? ph Inibe fermentações Secundárias Não 5,5-6,0 3,8-4,4 Açúcares Ác. Orgânicos Lático Ácético Álcool CO 2 Sim/não 7,0 4,3-4,6 Açúcares Ác. Acético Álcool CO 2 Não 7-7,5 4,0-4,8 Açúcares Lático Proteínas Fungos Sim 5,0-7,0 2,5-3,5 Açúcares MO Leveduras Sim/não 4,0-6,0 1,3-2,5 Açúcares Ác. Lático Ác. Butírico Amônia Aminas CO 2 Amônia CO 2 Ác. Acético Álcool, CO 2 Acid. Forte Acid. Fraca Evaporação Perdas de MS Acid, Fraca Perdas de MS Acid. Fraca Perdas de MS Perdas de PB Baixo consumo Perdas de MS Baixo consumo Elevação do ph Perda de MS

71 QUALIDADE DO VOLUMOSO SUPLEMENTAR X PRODUÇÃO E QUALIDADE DO LEITE

72 VALOR ALIMENTÍCIO DAS VOLUMOSOS CONSERVADOS VALOR ALIMENTÍCIO VALOR NUTRITIVO X INGESTÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA X DIGESTIBILIDADE

73 EXIGÊNCIAS DE UMA VACA (600 KG) DE ACORDO COM A PRODUÇÃO DO LEITE Fonte: NRC (2001)

74 Digestibilidade (%) QUALIDADE DO VOLUMOSO E PRODUÇÃO DE LEITE Consumo MS (kg/vaca/dia) Leite (kg/dia) Concentrado (kg/dia) 66,8 15,4 19,3 1,8 65,0 15,1 17,9 2,6 63,1 14,5 14,2 3,8 61,3 13,8 13,4 4,9 59,4 13,2 12,1 6,1 57,5 12,6 10,6 7,1 55,8 11,9 8,8 8,3

75 SEM VOLUMOSO DE ALTA QUALIDADE É IMPOSSÍVEL PRODUÇÃO DE LEITE EFICIENTE O CONCENTRADO NÃO FAZ MILAGRES!!!

76 Parâmetros agronômicos, valor nutritivo e custo de produção médio de volumosos suplementares Volumosos Especificação Produção t MO/ha R$/tMO Produção t MS/ha R$/t MS NDT (%) PB (%) Silagem de Milho 35% grãos 40 78,86 12,16 246,4 65 8,2 Silagem de Sorgo Duplo propósito 55 54,41 14,63 194,3 60 8,5 Silagem Capim Tanzânia 50 dias 80 50,88 18,73 195, Cana Picada Brix > ,81 21,6 152,6 58 3

77 Valor nutritivo de volumosos suplementares Volumoso FDN FDA Lig EE MM DigFDN (%) (%) (%) (%) (%) (%) Silagem de Milho ,2 4,3 58 Silagem de Sorgo ,9 6,7 55 Silagem Capim Tanzânia ,5 1,3 12,5 54 Cana Picada ,4 2,9 46

78 Simulação da dieta: Produção animal: 15L/dia, NRC-Leite 2001; 550 kg PV, Holandesa, 48 meses idade; 3,5% de gordura no leite; Consumo Forragem = 1,25% PC em FDN; Dias em lactação = 120; Dias em gestação = 50; Ganho de peso diário > 200g; PB = 13,8%; NDT = 66,30%;

79 Simulação da dieta: Silagem de milho Silagem de sorgo Volumosos Silagem de Capim Tanzânia Silagem de Cana Volumoso (kgmn/animal/dia) Concentrado (kgmn/animal/dia) Milho moído 2,80 2,90 4,10 3,40 Farelo de soja 2,35 2,25 2,85 3,60 Mistura Mineral 0,20 0,20 0,20 0,20 Total 5,35 5,35 7,15 7,20 Relação volumoso:concentrado 68,75:31,25 68,75:31,25 58,31:41,69 58,12:41,88 Relação leite:concentrado 2,80 2,80 2,10 2,08 Custo dia (R$/animal/dia) 7,181 6,316 7,438 7,827 Custo (R$/litro de leite) 0,4787 0,4211 0,4959 0,5218 Preço do leite vendido (R$/litro) 1,40 1,40 1,40 1,40 Receita/ litro de leite (R$) 0,9213 0,9789 0,9041 0,8782 Renda/vaca/dia (R$) 13,82 14,68 13,56 13,17 Custo/1000 litro/dia (R$) 478,7 421,1 495,9 521,8 Renda/1000 litro/dia (R$) 921,3 978,9 904,1 878,2 Lucro / 1000 litros de leite (R$) 442,6 557,8 408,2 356,4 Lucro mensal (R$) Diferença (%) ,97 108,42 124,19

80 Simulação da dieta: Produção animal: 30L/dia, NRC-Leite 2001; 550 kg PV, Holandesa, 48 meses idade; 3,5% de gordura no leite; Consumo Forragem = 1,25% PC em FDN; Dias em lactação = 120; Dias em gestação = 60; Ganho de peso diário > 200g; PB = 15,0%; NDT = 70,15%;

81 Simulação da dieta: Silagem de milho Silagem de sorgo Volumosos Silagem de Capim Tanzânia Silagem de Cana Volumoso (kgmn/animal/dia) Concentrado (kgmn/animal/dia) Milho moído 5,80 5,80 7,20 6,30 Farelo de soja 3,70 3,65 4,3 5,10 Mistura Mineral 0,27 0,27 0,27 0,27 Total 9,77 9,72 11,77 11,67 Relação volumoso:concentrado 56,89:43,11 57,02:42,98 48,19:51,81 48,39:51,61 Relação leite:concentrado 3,07 3,09 2,55 2,57 Custo dia (R$/animal/dia) 10,544 9,627 10,882 11,227 Custo (R$/litro de leite) 0,3515 0,3209 0,3627 0,3742 Preço do leite vendido (R$/litro) 1,40 1,40 1,40 1,40 Receita/ litro de leite (R$) 1,0485 1,0791 1,0373 1,0258 Renda/vaca/dia (R$) 31,455 32,373 31,119 30,774 Custo/1000 litro/dia (R$) 351,5 320,9 362,7 374,2 Renda/1000 litro/dia (R$) 1048,5 1079,1 1037,3 1025,8 Lucro / 1000 litros de leite (R$) ,2 674,6 651,6 Lucro mensal (R$) Diferença (%) ,22 103,32 106,97

82 Custos dos alimentos: PB (%) NDT (%) ALIMENTOS DISPONÍVEIS PREÇO (R$/Kg) MS (%) Na MS Na MN Preço (R$/kg PB) Na MS Na MN Preço (R$/kg NDT) Farelo de soja 1,240 90,0 45,6 41,0 3,02 78,0 70,2 1,77 Farelo de algodão (38%) 1,180 91,0 38,0 34,6 3,41 62,0 56,4 2,09 Levedura de cana (35%) 1,500 95,4 37,0 35,3 4,25 80,0 76,3 1,97 Glutenose 2,200 90,4 60,0 54,2 4,06 88,0 79,6 2,77 Caroço de algodão 0,750 88,0 24,0 21,1 3,55 96,0 84,5 0,89 Milho 0,417 89,0 8,5 7,6 5,51 82,0 73,0 0,57 Refinazil 0,570 90,0 21,0 18,9 3,02 75,0 67,5 0,84 Farelo de trigo 0,670 90,0 14,5 13,1 5,13 63,0 56,7 1,18 Farelo de gérmen de milho 0,550 91,2 18,5 16,9 3,26 70,0 63,8 0,86 Polpa cítrica 0,350 90,0 6,0 5,4 6,48 77,0 69,3 0,51 Casca de soja 0,300 87,0 10,0 8,7 3,45 60,0 52,2 0,57 Farelo de arroz 0,550 91,0 15,6 14,2 3,87 60,0 54,6 1,01

83 MERCADO

84 Considerações Finais PLANEJAMENTO Procedimento corretos como: Colher a planta na hora certa; Afiar as facas da ensiladeira; Enchimento o mais rápido possível; Deposição de camadas adequadamente; Peso e tempo de compactação ideal; Cobrir o material ensilado o mais rápido possível; e Retirada de camadas diárias adequadamente.

85 Considerações Finais PLANEJAMENTO O produtor deve ter muitos cuidados durante todo o processo de ensilagem e estar atento aproveitando o máximo do tempo, anotando tudo para tomar decisões corretas.

86 Considerações Finais Os volumosos conservados apresentam custo de produção mais elevado que outras opções forrageiras, sendo a etapa de colheita a mais representativa. A redução de custos deve obrigatoriamente passar pela busca no aumento de produtividade da forragem, visando diluir os custos de implantação, principalmente insumos, e proporcionar uma maior eficiência de colheita.

87 Considerações Finais O principal fator associado à viabilidade no uso de volumosos conservados são animais eficientes, entendendo-se como aqueles que têm grande capacidade em transformar forragem de alto valor nutricional em produto (leite).

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91 MUITO OBRIGADO!!!!

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