Mitigação e Adaptação por meio de Alimentação Suplementar e Confinamento. Dr. Sérgio Raposo de Medeiros Embrapa Gado de Corte
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1 Mitigação e Adaptação por meio de Alimentação Suplementar e Confinamento Dr. Sérgio Raposo de Medeiros Embrapa Gado de Corte
2 Conteúdo 1) Efeitos da suplementação na idade de abate; 2) Princípios da alimentação na seca; 3) Suplementação nas águas; 4) Rendimento do Ganho e suplementação; 5) Confinamento ( 100% de suplementação ) 6) Efeito da gordura na mitigação de metano; 7) Suplementação e Intensidade de Emissão; 8) Estímulo à adoção; 9) Suplementação para reprodução; 10) Considerações Finais
3 Estacionalidade da produção forrageira Ganho de Peso Perda de Peso
4 Sem suplementação Sem Seca 1 Águas 1 Seca 2 Águas 2 Seca 3 Águas 3 50 abril-13 outubro-13 abril-14 outubro-14 abril-15 outubro-15 março-16 Desmama Abate
5 Efeito da Suplementação 500 na Seca 31 meses! Sem Com meses Seca 1 Águas 1 Seca 2 Águas 2 Seca 3 Águas 3 50 abril-13 outubro-13 abril-14 outubro-14 abril-15 outubro-15 março-16 1 a 2 g/kg PV na seca 12 meses
6 Efeito da Suplementação Estratégica Sem suplementação: 0,46 kg CH 4 /kg PV Com suplementação: 0,35 kg CH 4 /kg PV - 24 % *Consideranto 56 kg CH 4 /cabeça.ano mas, sem suplementação pode ser > 100 kg CH 4 /cabeça.ano à 0,82 kg CH 4 /kg PV - 43 %
7 Lei do Mínimo na Seca Fósforo Proteína Energia
8 Proteína X Ingestão da Forragem Ingestão de MO, g/kg PV Proteína forragem, g/kg
9 Efeito da suplementação em pastagens na época da seca no GDP de bovinos de corte Oferta Suplemento X Ganho Grande efeito do N do suplemento no Consumo período seco (n=23)
10 Semi-confinamento ~ 4,0 kg MS ~1% PV Grande efeito do N do suplemento na IMS Efeitos de redução de ph e Efeitos de redução de ph e aumento de substituição aumento da de forragm substituição da forragem Uso de 1% PV Concentrado: Máxima Aditividade
11 Efeito Substitutivo
12 Efeito Substitutivo tipos de suplementos X tempo de pastejo Garcia 2005 Slide de Valéria P. B. Euclides
13 NECESSIDADE DE MASSA DE FORRAGEM Diferimento de pastos Vedar áreas final do verão para serem utilizadas no período crítico 1/3 FEVEREIRO JUNHO-JULHO 2/3 MARÇO AGOSTO-SETEMBRO Slide de Valéria P. B. Euclides
14 Slide de Valéria P. B. Euclides capim- marandu (vedado fevereiro) + suplemento
15 Slide de Valéria P. B. Euclides
16 Confinamento a Pasto Manejo e Aditivos Revertem Piora. Grande efeito do N do suplemento Grande efeito na do IMS N do suplemento na IMS Efeitos de redução de ph e aumento de substituição da forragm Uso de 1,7 até 2% PV Concentrado: Mínimo Uso do Pasto
17 Qualidade pastagem e diferencial de ganho Pastagem Consumo g/nov./dia Referência Decumbens (Pior) ,2% 290 3,26X Euclides, 2001 Tanzânia - (Melhor) 0,2% Euclides, 2001 Maior qualidade forragem à Suplementação faz menos diferença!
18 Disponibilidade de pastagem e diferencial de ganho Marandu 1 Marandu 2 Consumo supl. kg/cab/dia Ganho de peso g/novilho/dia 1,64 1, Disponibilidade MS (t/ha) 2,6-1,4 4,3-2,2 Melhor seleção da dieta e mais fácil apreensão no Marandu 2
19 Suplementação: águas 1) Fornecer energia adicional para aproveitar excesso de proteína degradável rúmen. 2) Servir como veículo para aditivos. Resultados» Aumentos em ganho de peso de Zero até 200 g/dia Desafios:» Deve ser analisada a relação benefício:custo;» Resposta mais incerta;
20 Suplementação: águas Suplementação proteico-energética nas águas Consumo de suplemento e ganho de peso (médias ± erro-padrão da média) de novilhas Nelore, em pastagens de Brachiaria brizantha Item Sal mineral Suplemento Proteinado Dias em avaliação Nº de animais PV inicial (14/11/2012) PV final (24/01/2013) Consumo de suplemento (g/animal/dia) Ganho de peso (g/animal/dia) Gomes & Medeiros (2013)
21 Efeito da suplementação no aumento do rendimento do ganho Consumo (g/cab.dia) GDP (kg/cab.dia) Sal Mineral Proteinado Proteinado- Energético Energético ,50 0,66 0,79 0,75 Rendimento Ganho (g/ kg) Ganho Carcaça (g/kg PV) GDP (SM=100) Ganho Carcaça (SM=100) 250,5 353,76 454,25 440,25 100% 132% 158% 150% 100% 141% 181% 176% Rúmen (% PV) 4,42 4,51 4,01 3,92 Moretti, 2015
22 Efeito da suplementação no aumento do rendimento de carcaça -Suplementação reduz também INTENSIDADE DE EMISSÃO por aumentar o ganho em produto!
23 Por que confinar? Ótima ferramenta para aliviar pastos na seca; Tira os animais mais pesados das pastagens; Reduz o tempo de terminação; Aumenta a remuneração média por cabeça
24 Características do Confinamento no Brasil 1) Curta duração (Últimos kg); 2) Realizado na seca; 3) Tendência ao uso de dietas de alto concentrado: - Menor necessidade de área para produção de volumosos; - Facilidade e redução de custo operacional. - Maior ganho de peso e mais rápida terminação;
25 Maior taxa de ganho, mais rápido acabamento! J L
26 Produção de CO2 Equivalente Kg CO2- eq/carcaça (kg/kg) Média Brasileira Intensivo a Pasto Intensivo a Pasto + Confinamento Monteiro & Lanna, 2009 Slide Alexandre Berndt
27 Gordura, Rúmen e Metano % Redução Metano/IMS Cada Canola,óleo 1% á Canola,grão de gordura à Soja,óleo Soja,grão â 5,6% (g CH4/kg IMS) Girassol,óleo Peixe/Girassol,óleo Peixe/Linhaça,óleo Óleo Mirís<co puro Óleo de Côco Farelo de Côco Girassol,grãos Caroço de algodão Caroço de algodão / Canola, grão Linhaça, grão Beauchemin et al., 2011 Gordura Adicional (%IMS)
28 Gordura dieta X Eficiência Aumento de gordura, aumenta a eficiência! 0.15 IMS (kg/cab.dia) GDP (kg/cab.dia) EA (kg Ganho/kg MS) Nelson et al (2008) % (3,8%) 3% (6,8%) 6% (9,8%) 0.1 % Gordura Suplementar (% Gordura na MS da dieta)
29 Suplementação e Mitigação
30 A primeira equação empírica emisão entérica de CH4 de variáveis que descrevem a dieta (Meta-análise, n=50, publicados entre 2003 e 2012). CH 4, kg/d = - 0,1011 (EP ± ) + 0,02062 (± 0,002834) IMS + 0, (± 0,000417) FDN
31 Suplementação X Intensidade de Emissão CH4 - Pasto Tropical na Seca
32 Para ajudar na adoção da prática de suplementação: - Mostrar benefícios econômicos da suplementação; - Criamos o aplicativo Suplementa Certo ; - Máquina de calcular à Relação benefício:custo da suplementação;
33 Aplicativo para Android Suplementa Certo
34 Suplementa Certo
35 Suplementação e Mitigação: Quanto mais intensa, melhor!!! Metano (kg/kg acumulado de IMS) Idade de Abate (Meses)
36 Brasil: 80 milhões de vacas Emissão 25% menor
37 Importância de uma boa condição corporal ao parto Engordar!
38 Suplementação ; Desmama Precoce; IATF T1: Energético D. Precoce (120d) IATF (70 d pp); T2: Ureado D. Precoce (120d) IATF (70d pp); T3: Ureado D. Precoce (120d) IATF (120d pp); T4: Ureado D. Precoce (120d) Touro (70d pp). T5: Tabela Ureado 7. Taxa de D. prenhez Tradicional dos lotes (210d) experimentais IATF com (70 desmama d pp) precoce ou tradicional (T1, T2, T3, T4 e T5). T1 T2 T3 T4 T5 IATF (%) 40,80 38,50 41,50 27,34 IATF + Repasse 98,30 97,40 91,50 96,55 75,00 Dif. (pontos) - 0,90-6,80-1,75-23,30 Dif. (%) - 0,99-6,92-1,78-23,70
39 Resultados de ACV* Britânico ,5 X Fonte: Relatório DEFRA FO0103 (2008) X Reino Unido (1) Brasil (2) X 20 2,5 X 0 1) Uso primário de energia, PEU, GJ 2) Potencial Eutrofização, kg PO4- eq 3) Potencial Acidificação, kg SO2- eq 4) Uso de Pesticida, kg de IA 5) Potencial Aquec. Global, GWP100, t- CO2-eq.
40 Resultados de ACV* Britânico ,5 X Suficiente para fazer a importação da carne brasileira menos interessante que compra local!!! Fonte: Relatório DEFRA FO0103 (2008) X Reino Unido (1) Brasil (2) X 20 2,5 X 0 1) Uso primário de energia, PEU, GJ 2) Potencial Eutrofização, kg PO4- eq 3) Potencial Acidificação, kg SO2- eq 4) Uso de Pesticida, kg de IA 5) Potencial Aquec. Global, GWP100, t- CO2-eq.
41 Considerações Finais: A suplementação 1) Reduz a emissão e aumenta produto, ao mesmo tempo (< Índice de Emissão); 2) Quanto mais intensa, maior o efeito; 3) Tem grandes oportunidades de mitigação na cria; 4) Será fundamental na adaptação à crescente variabilidade de oferta de forragem; 5) Foco na redução de GEE, mas sem perder de vista outras vantagens sistemas com pastejo.
42 Obrigado
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