Quadro V.1 - Caracterização do Risco
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- Adriano Franco Pereira
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1 Quadro V.1 - Identificação do Perigo Dose-Resposta Exposição Perfil Qualitativo e/ou Quantitativo de Risco CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
2 Quadro V.2 - * Integrar e resumir a identificação do perigo, a avaliação da dose-resposta e a avaliação da exposição * Desenvolver estimativas de risco para a saúde pública * Desenvolver um marco para definir o significado do risco * Apresentar suposições, incertezas e julgamentos científicos CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
3 Quadro V.3 - Objetivo Caracterizar qualitativa e/ou quantitativamente o excesso de risco em humanos devido a exposição a substâncias tóxicas Para não carcinogênicos 1. Comparar a exposição atual com IDA ou DRf exposição medida IP = IDA ou DRf 2. Estimar a margem de exposição (ME)= Para carcinogênicos 1. Conhecer a unidade de risco para a substância 2. Estimar o excesso de risco individual para toda a vida Unidade de dose * exposição atual (dose medida) Unidade de risco * concentração atual da substância no ambiente 3. Estimar o risco populacional de câncer Risco individual * população exposta Descrição qualitativa do Risco NOAEL (estudo crítico) exposição atual CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
4 Quadro V.4 - Cálculo do Risco Individual de Câncer Potência da substância segundo unidade de dose (FPC) x Dose medida Potência da substância segundo unidade de risco (UR) x Concentração da substância no meio específico Cálculo do Risco Populacional de Câncer Incidência de Câncer = Risco Individual x População Exposta CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
5 Quadro V.5 - Somando os Riscos de Diferentes Substâncias * Para carcinogênicos, considerar que os riscos são aditivos * Para não carcinogênicos, somar os Índices de Perigo (IP) para cada manifestação toxicológica: Dose a IP = DRf a Dose b DRf b CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
6 Quadro V.6 - Somando os Riscos de Diferentes Vias e Rotas * Verificar a suposição de que o indivíduo está exposto através de múltiplas rotas * Quando as rotas que levam a ingestão compreendem várias substâncias, corrigir segundo as diferentes taxas de absorção * Para riscos não carcinogênicos, somar somente as rotas que afetam o mesmo órgão * De modo geral, usar modelos farmacocinéticos CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
7 Quadro V Possível Exemplo * A substância A é um provável carcinógeno humano com um risco unitário de câncer de 5 x Os cidadãos expostos a substância A nesta população enfrentam um excesso de risco de câncer de 1 x 10-5 ou de 1 em * A substância A tem causado câncer em animais de laboratório e é prudente limitar a exposição no homem, inclusive se não temos provas de carcinogenicidade em humanos CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
8 Quadro V.8 - Descritores de Risco Individual Cálculos de Tendência Central * Média * Mediana * Ambos
9 Quadro V.9 - Descritores de Risco Individual Cálculos de Extremo Superior * Descrever a exposição, a dose e o risco para os indivíduos a nível de ou acima do percentil 90 na distribuição populacional * Não maior que no indivíduo com a exposição, dose ou risco mais alto CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS
10 Quadro V.10 - Risco Populacional O risco populacional é uma projeção probabilística da incidência do efeito na população exposta por toda a vida (70 anos), a qual deve ser dividida por 70 para obter o risco anual. Risco Populacional = Somatório de riscos individuais = Tamanho da população x Média de risco individual
11 Quadro V.11 - Descritores do Risco Populacional * Estimar o número de indivíduos afetados em uma população durante um período específico * Estimar a porcentagem da população ou o número de pessoas expostas que estão acima de um nível específico de risco, da DRf, da CRf ou de um nível especial de interesse
12 Quadro V.12 - Incerteza A incerteza deve se explicitada para: * Localizar os resultados em um contexto * Dar integridade às análises * Orientar uma nova coleta de dados
13 Quadro V.13 - Incerteza versus Variabilidade A incerteza é a falta de conhecimento sobre o quanto uma medida ou um cálculo estão corretos A variabilidade é a diferença nos níveis de exposição entre os indivíduos
14 Quadro V.14 - Expressões de Variabilidade * Calcular medidas de tendência central e de dispersão da exposição * Cálculos da exposição no extremo superior * Cálculos da exposição em um limite superior teórico
15 Quadro V.15 - O que pode subestimar o risco? * Análises muito limitadas da rota ou da exposição * Não avaliar todos os contaminantes presentes em uma mistura * Limites de detecção não sensíveis * Desconhecimento de outras possíveis rotas de exposição
16 Quadro V.16 - O que pode superestimar o risco? * Parâmetros de exposição muito conservadores * Apresentar possíveis exposições como exposições reais * Usar a forma linear da equação de risco para riscos altos
17 Quadro V.17 - O que pode representar de forma errada o risco? * Quantidade inadequada de algarismos significativos * Erros de computador * Uso inadequado de fatores de exposição * Descrição insuficiente das incertezas
18 Quadro V.18 - O que pode representar de forma errada o risco? * Fatores de absorção inadequados * Definições inadequadas do risco - não apresentar as estimativas de excesso de risco por toda a vida - predição das mortes por câncer - não apresentar o peso da evidência
19 Quadro V.19 - O que pode representar de forma errada o risco? * Quantidade inadequada de algarismos significativos * Erros de computador * Uso inadequado de fatores de exposição * Descrição insuficiente das incertezas
20 Quadro V.20 - O que pode representar de forma errada o risco? * Fatores de absorção inadequados * Definições inadequadas do risco - não apresentar as estimativas de excesso de risco por toda a vida - predição das mortes por câncer - não apresentar o peso da evidência
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