MVO-10 Desempenho de Aeronaves

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MVO-10 Desempenho de Aeronaves"

Transcrição

1 MVO-10 Desempenho de Aeronaves (carga horária: 64 horas) Flávio Silvestre / Maurício Morales Departamento de Mecânica do Vôo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2012

2 Ementa da disciplina MVO-10 - DESEMPENHO DE AERONAVES Requisito: noções de aerodinâmica. Horas semanais: Conteúdo: Desempenho pontual: planeio, voo horizontal, subida, voo retiĺıneo não-permanente, manobras de voo, diagrama altitude-número de Mach. Desempenho integral: cruzeiro, voo horizontal não-permanente, subida e voos curviĺıneos. Decolagem e aterrissagem.

3 Vinh, N. K., Flight mechanics of high-performance aircraft, New York, University Press, 1993; Paglione, P., Apostila de MVO-02: Desempenho de Aeronaves, 1985; Asselin, M., An introduction to aircraft performance, AAIA, 1997 (AIAA Education Series); Ojha, S. K., Flight performance of aircraft, Washington, AAIA, 1995 (AIAA Ed. Series). Bibliografia auxiliar: Talay, T. A., Introduction to the Aerodynamics of Flight. NASA SP-367, 1975; Yechout, T. R., Introduction to Aircraft Flight Mechanics. AIAA Education Series, 2003; Olson, W. M., Aircraft Performance Flight Testing. Technical Information Handbook, Air Force Flight Test Center, Edwards Air Force Base, California, 2000; Cook, M. V., Flight Dynamics Principles. Elsevier Aerospace

4 Ementa da disciplina : Prof. Morales introdução ao MatLab modelo atmosférico modelo aerodinâmico modelo propulsivo componentes de um avião Dedução das equações do movimento Desempenho nos diversos seguimentos da trajetória cruzeiro subida descida e planeio decolagem e aterrissagem curvas outras figuras de mérito

5 PARTE I

6 aeronave concebida para realizar determinada missão ex: PAX, carga, aplicações militares (alto desempenho), planadores (competição),... missão: requer uma trajetória decolagem, subida, cruzeiro, manobras (ex: curvas), descida, aterrissagem controle da trajetória tração resultante

7 Ementa da disciplina Características de desempenho de interesse: intervalo de velocidades de operação: velocidade mínima, velocidade máxima teto de voo manobrabilidade: taxa de subida, raio de curvatura, velocidade de curva alcance, para uma data quantidade de combustível tempo de voo, para uma data quantidade de combustível

8 Ementa da disciplina Objetivo geral: desempenho máximo para dada situação. Exemplos: problema do alcance: círculo de máximo raio que contendo as distâncias que se pode percorrer: altitude, tração, resultante aerodinâmica aeroporto London City problema da curva coordenada, H=cte: mínimo raio, máxima velocidade angular Problema da decolagem / aterrissagem: mínima pista London City, pista: 1500m (BBI: 4000m) problema da subida / descida: máxima razão de subida / descida Flávio Silvestre / Maurício Morales MVO-10 Desempenho de Aeronaves 2012 c wikpedia c dassault

9 Exemplo: informações de desempenho do fabricante (fonte:

10 Exemplo: informações de desempenho do fabricante (fonte:

11 Exemplo: informações de desempenho do fabricante (fonte:

12 Exemplo: informações de desempenho do fabricante (fonte:

13 Ementa da disciplina sistema terrestre fixo origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi: vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I: repousam sobre o plano horizontal sistema terrestre móvel eixos paralelos ao fixo origem no CM sistema inercial: considerado coincidente com o terrestre fixo sistema do corpo ( body reference frame BRF, body axes ): velocidades e acelerações da aeronave sistema aerodinâmico: resultante aerodinâmica sistema propulsivo: tração transformação entre sistemas de referência

14 Ementa da disciplina sistema do corpo, body axes (Cx b y b z b ): utilizado em estabilidade e controle, simulação de vôo e para referenciar grandezas dinâmicas medidas por sensores fixos à estrutura da aeronave como acelerações e velocidades angulares. origem C: CM do veículo; x b roll CM z b pitch yaw y b longitudinal axis eixo-x b : aribitrário, mas normalmente coincide com a linha de referência da fuselagem; eixo-z b : no plano de simetria da aeronave, apontando para fora do ventre da aeronave; eixo-y b : completa um triedro ortogonal dextrógiro

15 Ementa da disciplina sistema aerodinâmico (Cx a y a z a ): também chamado de sistema de trajetória em relação ao ar, utilizado nos estudos de desempenho de aeronaves e para expressar as forças aerodinâmicas origem C: CM da aeronave; x b a x a V b z b plano de simetria xb zb plano formado por xa e yb CM z a y b y a eixo-x a : coincide com o vetor velocidade da aeronave em relação ao ar ( vento relativo ) eixo-z a : no plano de simetria da aeronave, apontando para fora do ventre da aeronave eixo-y a : completa um triedro ortogonal dextrógiro

16 Os ângulos de Euler expressam a orientação relativa entre dois sistemas de referência. Rotações sucessivas, numa ordem determinada, levam um sistema a coincidir com o outro. Os três principais conjuntos de ângulos de Euler usados na mecânica do vôo são: sistema terrestre móvel sistema do corpo: ψ, θ, φ (proa, atitude longitudinal, inclinação lateral) sistema terrestre móvel sistema aerodinâmico: χ, γ, µ (rumo, ângulo de trajetória, rolamento aerodinâmico) sistema aerodinâmico sistema do corpo: β, α, 0 (ângulo de derrapagem, ângulo de ataque)

17 Do sistema terrestre para o sistema do corpo são necessárias três rotações sucessivas: x b x 3 rotação de ψ em torno do eixo ϕ z y 1 θ 1 (vertical) x 2 y 2 y 3 (x 1,y 1,z 1 ) (x 2,y 2,z 2 ) x 1 CM y b rotação de θ em torno do eixo y 2 ψ y (x 2,y 2,z 2 ) (x 3,y 3,z 3 ) E x E O rotação de φ em torno do eixo z 3 x 3 x b do corpo z b z 1 z 2 sistema terrestre fixo z E (x 3,y 3,z 3 ) (x b,y b,z b )

18 1 a rotação: ângulo ψ em torno do eixo z do sistema terrestre móvel. No final o eixo x está no plano ox b z b do corpo. u 2 = u 1 cosψ +v 1 sinψ v 2 = u 1 sinψ +v 1 cosψ w 2 = w 1 u 2 v 2 w 2 = cosψ sinψ 0 sinψ cosψ } {{ } L ψ u 1 v 1 w 1

19 2 a rotação: ânguloθ emtornodoeixoy doprimeirosistemaintermediário. Nofinaloeixox dosegundosistemaintermediáriocoincidecomodocorpo. u 3 = u 2 cosθ w 2 sinθ v 3 = v 2 w 3 = u 2 sinθ+w 2 cosθ u 3 v 3 w 3 = cosθ 0 sinθ sinθ 0 cosθ } {{ } L θ u 2 v 2 w 2

20 3 a rotação: ângulo φ em torno do eixo x do segundo sistema intermediário. No final todos os eixos coincidem. u = u 3 v = v 3 cosφ+w 3 sinφ w = v 3 sinφ+w 3 cosφ u v w = cosφ sinφ 0 sinφ cosφ } {{ } L φ u 3 v 3 w 3

21 Matriz de rotação para passar do sistema terrestre para o sistema do corpo. L bt = L φ L θ L ψ = cosθcosψ cosθsinψ sinθ sinφsinθcosψ cosφsinψ cosφcosψ +sinφsinθsinψ sinφcosθ cosφsinθcosψ +sinφsinψ sinφcosψ +cosφsinθsinψ cosφcosθ ComoamatrizL bt éortogonal,atransformaçãoinversaébastantesimples: L tb = L 1 bt = L T bt = cosθcosψ sinφsinθcosψ cosφsinψ cosφsinθcosψ +sinφsinψ cosθsinψ cosφcosψ +sinφsinθsinψ sinφcosψ +cosφsinθsinψ sinθ sinφcosθ cosφcosθ

22 Exemplo: força peso no sistema terrestre W t = força peso no sistema do corpo 0 0 mg W b = L bt W t = mg sinθ mg sinφcosθ mg cosφcosθ

23 Para melhor visualização:

24 Lembrando que: sistema terrestre móvel sistema do corpo: ψ, θ, φ (proa, altitude longitudinal, inclinação lateral) sistema terrestre móvel sistema aerodinâmico: χ, γ, µ (rumo, ângulo de trajetória, rolamento aerodinâmico) Então a matriz de rotação para passar do sistema terrestre móvel para o sistema aerodinâmico é análoga à matriz que passa do do sistema terrestre móvel para o sistema do corpo, bastando apenas trocar ψ, θ e φ por χ, γ e µ. L at = cosγcosχ cosγsinχ sinγ sinµsinγcosχ cosµsinχ cosµcosχ+sinµsinγsinχ sinµcosγ cosµsinγcosχ+sinµsinχ sinµcosχ+cosµsinγsinχ cosµcosγ

25 ComoamatrizL at éortogonal,atransformaçãoinversaébastantesimples: L ta = Lat 1 = L T at = cosγcosχ sinµsinγcosχ cosµsinχ cosµsinγcosχ+sinµsinχ cosγsinχ cosµcosχ+sinµsinγsinχ sinµcosχ+cosµsinγsinχ sinγ sinµcosγ cosµcosγ Exemplo: velocidade aerodinâmica no sistema aerodinâmico (V) a = V 0 0 velocidade aerodinâmica no sistema terrestre móvel (V) t = L ta (V) a = V cosγcosχ V cosγsinχ V sinγ

26 Do sistema aerodinâmico para o sistema do corpo são necessárias DUAS rotações sucessivas: plano formado rotação de β em torno do por xa e yb eixo z a, pertencente por b x a V y b ao plano x b z b da aeronave (plano de simetria) x b a z b plano de simetria xb zb CM z a y a (x a,y a,z a ) (x e,y e,z e ) rotação de α em torno do eixo y e y b (x e,y e,z e ) (x b,y b,z b )

27 1 a rotação: ângulo β em torno do eixo z. No final os eixos y coincidem u 2 = u 1 cosβ v 1 sinβ v 2 = u 1 sinβ +v 1 cosβ w 2 = w 1 u 2 v 2 w 2 = cosβ sinβ 0 sinβ cosβ } {{ } L β u 1 v 1 w 1

28 2 a rotação: ângulo α em torno do eixo y. No final, todos os eixos coincidem. u = u 2 cosα w 2 sinα v = v 2 w = u 2 sinα+w 2 cosα u v w = cosα 0 sinα sinα 0 cosα } {{ } L α u 2 v 2 w 2

29 matriz de cosαcosβ cosαsinβ sinα L ba = L α L β = sinβ cosβ 0 sinαcosβ sinαsinβ cosα Exemplo 1: força de arrasto aerodinâmico no sistema aerodinâmico D a = D 0 0 força de arrasto aerodinâmico no sistema do corpo D cosαcosβ D b = L ba D a = D sinβ Dsinαcosβ

30 força de sustentação aerodinâmica no sistema do corpo L b = L α 0 0 = Lsinα 0 L Lcosα força lateral aerodinâmica no sistema do corpo Y b = 0 Y a 0 resultante aerodinâmica no sistema do corpo A b = D b +Y b +L b = D cosαcosβ +Lsinα D sinβ +Y a D sinαcosβ Lcosα

31 Exemplo 2: velocidade aerodinâmica no sistema aerodinâmico V a = V 0 0 velocidade aerodinâmica no sistema do corpo V b = L ba V a = V cosαcosβ V sinβ = u v V sinαcosβ w Note que: α = arctan w u, β = arcsin v V, V = u 2 +v 2 +w 2

32 Em outras palavras: o ângulo de derrapagem (β) é o ângulo entre o vetor-velocidade e o plano de simetria da aeronave; o ângulo de ataque (α) é o ângulo formado pela componente do vetor-velocidade no plano de simetria da aeronave e a linha de referência da fuselagem (LRF).

33 A transformação é idêntica à anterior (do sistema aerodinâmico para o sistema do corpo), sendo o sistema propulsivo equivalentemente definido pelos ângulos α T e β T. 1 a rotação: ângulo β T em torno do eixo z do motor. No final os eixos y coincidem. L βt = cos(β T) sin(β T ) 0 sin(β T ) cos(β T ) a rotação: ângulo α T em torno do eixo y do motor. No final todos os eixos coincidem. L αt = cos(α T) 0 sin(α T ) sin(α T ) 0 cos(α T )

34 matriz de transformação do sistema do motor para o sistema do corpo: L bp = L αt L βt = cos(α T)cos(β T ) cos(α T )sin(β T ) sin(α T ) sin(β T ) cos(β T ) 0 sin(α T )cos(β T ) sin(α T )sin(β T ) cos(α T ) Exemplo: força propulsiva no sistema de referência do motor ( T) p = T 0 0 força propulsiva no sistema de referência do corpo ( T) b = L bp ( T) p = T cos(α T)cos(β T ) T sin(β T ) T sin(α T )cos(β T )

35 ψ, θ e φ são componentes não ortogonais de ω a velocidade angular φ já está no sistema do corpo; a velocidade angular θ necessita de uma rotação φ para ser expressa no sistema do corpo; a velocidade angular ψ necessita de duas rotações (θ e φ) para ser expressa no sistema do corpo. ω b = p φ 0 0 q = 0 +L φ θ +L φ L θ 0 r 0 0 ψ p q = 1 0 sinθ φ 0 cosφ sinφcosθ θ r 0 sinφ cosφcosθ ψ

36 Invertendo a expressão anterior obtem-se: φ θ ψ = 1 sinφtanθ cosφtanθ 0 cosφ sinφ 0 sinφ/cosθ cosφ/cosθ p q r Ou então: φ = p +tanθ(q sinφ+r cosφ) θ = q cosφ r sinφ ψ = q sinφ+r cosφ cosθ

37 Analogamente, tem-se a relação entre o vetor velocidade angular ω da aeronave nos eixos aerodinâmicos e as derivadas dos ângulos de Euler χ, γ, µ: Ou então: ω a = p a q a r a = 1 0 sinγ 0 cosµ sinµcosγ 0 sinµ cosµcosγ p a = µ χsinγ q a = γcosµ+ χsinµcosγ r a = γsinµ+ χcosµcosγ µ γ χ

38 Aplicação da 2a. Lei de Newton Casos particulares da dinâmica da aeronave: estudo do desempenho (MVO-10) estudo da estabilidade (MVO-30) controle automático (MVO-20 + MVO-30) Estudo do desempenho, hipóteses: Terra plana (g = cte) e sem rotação: assumida referencial inercial movimento de translação do CG da aeronave massa variável, POR ÉM: variação no momento linear associada à queima de combustível (ṁv) é desprezível

39 2a. Lei de Newton para translação: m dv dt relação cinemática: variação de massa: = F ext = W }{{} gravidade dr dt + A }{{} aero + T }{{} prop (1) = V (2) dm dt = C F (H,M,π) }{{} consumo específico de combustível (3) dedução no sistema aerodinâmico: sistema da trajetória

40 Seja: dv = derivada temporal do vetor velocidade, medida pelo dt observador fixo no referencial inercial; δv = derivada temporal do vetor velocidade, medida pelo δt observador fixo no sistema não-inercial, que gira em torno do inercial com velocidade angular ω Da análise vetorial, tem-se que: dv dt = δv δt +ω V

41 Sejam: a velocidade angular ω a do sistema aerodinâmico em relação ao referencial inercial, expressa no sistema aerodinâmico: ω a = p a µ χsinγ q a = γcosµ+ χsinµcosγ r a γsinµ+ χcosµcosγ a velocidade do CM da aeronave expressa no sistema aerodinâmico: V a = V 0 0 as forças externas descritas no sistema aerodinâmico: F ext a = X a Y a = A a +W a +T a Z a

42 Aplicando a 2 a Lei de Newton: [ ] F ext δva a = m +ω a V a δt V F a ext = m 0 +m V 0 = m 0 0 p a q a r a V r a V q a V Substituindo as relações entre velocidade angular w e as derivadas do ângulos de Euler: X a m V Y a = mv( χcosγcosµ γsinµ) Z a mv( χcosγsinµ+ γcosµ) Agora basta expressar as forças externas no sistema aerodinâmico

43 Forças externas: força aerodinâmica força peso A a = D Y a L W a = L at 0 0 = mg mg sinγ mg cosγsinµ mg cosγcosµ força de tração T a = L ab F cos(α F)cos(β F ) F sin(β F ) F cos(α α F)cos(β β F ) F cos(α α F )sin(β β F ) F sin(α F )cos(β F ) F sin(α α F )

44 Substituindo as forças externas: m V = F cos(α α F )cos(β β F ) D mg sinγ mv( χcosγcosµ γsinµ) = F cos(α α F )sin(β β F )+Y a +mg cosγsinµ mv( χcosγsinµ+ γcosµ) = F sin(α α F )+L mg cosγcosµ Isolando as variáveis de estado: m V = F cos(α α F )cos(β β F ) D mg sinγ mv cosγ χ = [L+F sin(α α F )]sinµ+[y a F cos(α α F )sin(β β F )]cosµ mv γ = [L+F sin(α α F )]cosµ [Y a F cos(α α F )sin(β β F )]sinµ mg cosγ

45 Da velocidade aerodinâmica descrita no sistema terrestre móvel temos as equações cinemáticas: V t = L ta V a = V cosγcosχ ẋ t V cosγsinχ = ẏ t V sinγ ḣ Ou seja: ẋ t = V cosγcosχ ẏ t = V cosγsinχ ḣ = V sinγ

46 Resumo As equações foram deduzidas utilizando o sistema aerodinâmico em relação ao sistema terrestre, o qual foi considerado inercial. Ficamos com os seguintes estados e controles: x = V χ γ x t y t h m u = F α β µ

47 No estudo de trajetórias ótimas, costuma-se adotar: aeronave simétrica derrapagem nula (β = 0) Y a 0 α F β F 0 peso variável m V =F(H,M,π)cosα D(H,M,α) mg sinγ mv cosγ χ =(F(H,M,π)sinα+L(H,M,α))sinµ mv γ =(F(H,M,π)sinα+L(H,M,α))cosµ mg cosγ ẋ =V cosγcosχ ẏ =V cosγsinχ ḣ =V sinγ ṁ = C i (H,M,π)

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial 1 Ângulos de Euler 1.1 Referenciais Referenciais: fixo na Terra e do avião (Ox E y E z E ) : referencial «inercial», fixo na Terra;

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira

Leia mais

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep.

Leia mais

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal.

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade

Leia mais

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal.

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade

Leia mais

EN ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO. Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira

EN ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO. Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira EN 3205 - ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira Estabilidade e Controle de Aeronaves II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO REFERENCIAS:

Leia mais

MVO-11 Dinâmica de Veículos Aeroespaciais

MVO-11 Dinâmica de Veículos Aeroespaciais MVO-11 Dinâmica de Veículos Aeroespaciais (carga horária: 64 horas) Flávio Silvestre Departamento de Mecânica do Vôo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2014 PARTE IV

Leia mais

MVO-30/AB-103 Estabilidade e Controle de Aeronaves 2013

MVO-30/AB-103 Estabilidade e Controle de Aeronaves 2013 MVO-30/AB-103 Estabilidade e Controle de Aeronaves 2013 (carga horária: 64 horas) Flávio Silvestre Departamento de Mecânica do Voo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Leia mais

MODELAGEM E CONTROLE DE UM HELICÓPTERO COAXIAL EM ESCALA REDUZIDA. Juan Camilo Rivera Medina

MODELAGEM E CONTROLE DE UM HELICÓPTERO COAXIAL EM ESCALA REDUZIDA. Juan Camilo Rivera Medina MODELAGEM E CONTROLE DE UM HELICÓPTERO COAXIAL EM ESCALA REDUZIDA Juan Camilo Rivera Medina Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica, COPPE, da Universidade

Leia mais

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática Professor: Gustavo Silva 1 Cinemática do Movimento Plano de um Corpo Rígido 1 Movimento de um corpo rígido; 2 Translação; 3 Rotação em torno de um eixo

Leia mais

PROJETO DE AERONAVES Uma abordagem teórica sobre os conceitos de aerodinâmica, desempenho e estabilidade Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J.

PROJETO DE AERONAVES Uma abordagem teórica sobre os conceitos de aerodinâmica, desempenho e estabilidade Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. PROJETO DE AERONAVES Uma abordagem teórica sobre os conceitos de aerodinâmica, desempenho e estabilidade Conceitos Fundamentais Fundamentos do Projeto Projeto conceitual Aerodinâmica Desempenho Estabilidade

Leia mais

Equações de Movimento, Forças e Momentos.

Equações de Movimento, Forças e Momentos. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Equações de Movimento, Forças e Momentos. Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep. Eng.

Leia mais

Introdução. Introdução

Introdução. Introdução 7631 2º Ano da Licenciatura em Engenharia Aeronáutica 1. Objectivos Conhecer os princípios fundamentais do desempenho de aviões nas várias fases de voo. Analisar e optimizar o desempenho de uma dada aeronave.

Leia mais

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá CORPOS RÍGIDOS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Algarismos significativos 0,333 3 alg. sign. 3,155 4 alg. sign. 3 1 alg. sign. 3,0

Leia mais

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO À medida que o caminhão da figura ao lado se retira da obra, o trabalhador na plataforma no topo do braço gira o braço para baixo e em

Leia mais

MEC2-98/99 ANÁLISE CINEMÁTICA DE MECANISMOS 2.1. Fig 1 - Mecanismo com 2 graus de liberdade

MEC2-98/99 ANÁLISE CINEMÁTICA DE MECANISMOS 2.1. Fig 1 - Mecanismo com 2 graus de liberdade MEC - 98/99 ANÁLISE CINEMÁTICA DE MECANISMOS.1 Problema nº Fig 1 - Mecanismo com graus de liberdade No mecanismo representado na figura, a barra ABE está ligada por uma articulação plana à barra OA e através

Leia mais

Apresentação do professor, da matéria e dos alunos. Aerodinâmica: caracterização; noções básicas.

Apresentação do professor, da matéria e dos alunos. Aerodinâmica: caracterização; noções básicas. Detalhes da Disciplina Código AER2031 Nome da Disciplina TEORIA DE VOO II Carga Horária 60 Créditos 4 Ementa Objetivos Gerais Teoria de voo de baixa e alta velocidade. Esforços estruturais. Mecânica de

Leia mais

MVO-11: Dinâmica de Veículos Aeroespaciais

MVO-11: Dinâmica de Veículos Aeroespaciais (carga horária: 64 horas) Departamento de Mecânica do Voo Divisão de Engenharia Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2014 PARTE II Modelo Aerodinâmico resultante aerodinâmica sustentação velocidade

Leia mais

Propriedades do ar que afetam o voo; O altímetro: função e características. Forças que operam durante o voo sobre a aeronave.

Propriedades do ar que afetam o voo; O altímetro: função e características. Forças que operam durante o voo sobre a aeronave. Detalhes da Disciplina Código AER2031 Nome da Disciplina TEORIA DE VOO II Carga Horária 60 Créditos 4 Ementa Objetivos Gerais Teoria de voo de baixa e alta velocidade. Esforços estruturais. Mecânica de

Leia mais

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) Mecânica e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) 1. O momento angular duma partícula em relação à origem é dado por: L = r p a) Uma vez que no movimento uniforme

Leia mais

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.)

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA MP-272: CONTROLE E NAVEGAÇÃO DE MULTICÓPTEROS II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM ROTAÇÃO

MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM ROTAÇÃO MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM ROTAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO Um ventilador em funcionamento está oscilando em torno de um eixo vertical. Uma mosca insuspeita voa em direção ao ventilador e se

Leia mais

AB-701 Aula de Exercı cios I

AB-701 Aula de Exercı cios I AB-70 Aula de Exercı cios I Fla vio Silvestre / flaviojs@ita.br 2/04/206 Objetivo Figura : Pouso de planador na competic a o de 2008 em Lu sse, Alemanha. O objetivo desta aula pra tica comec ar a usar

Leia mais

CAPÍTULO 9 CINEMÁTICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

CAPÍTULO 9 CINEMÁTICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS 82 CPÍTULO 9 CINEMÁTIC DO MOVIMENTO ESPCIL DE CORPOS RÍGIDOS O estudo da dinâmica do corpo rígido requer o conhecimento da aceleração do centro de massa e das características cinemáticas do corpo denominadas

Leia mais

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO Um motor de dois cilindros roda em vazio a 1000 rpm quando a válvula borboleta é aberta. Como a forma assimétrica da árvore de manivelas e

Leia mais

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO O valor do número real que satisfaz a equação =5 é A) ln5 B) 3 ln5 C) 3+ln5 D) ln5 3 E) ln5 ª QUESTÃO O domínio da função real = 64 é o intervalo A) [,] B) [, C), D), E), 3ª QUESTÃO

Leia mais

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura.

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura. 1) Uma barra delgada homogênea de comprimento L e massa M está inicialmente em repouso como mostra a figura. Preso a uma de suas extremidades há um objeto de massa m e dimensões desprezíveis. Um segundo

Leia mais

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: Segunda Lei de Newton para Rotações Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: L t = I ω t e como L/ t = τ EXT e ω/ t = α, em que α

Leia mais

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático 2017 Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade Sumário Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade

Leia mais

SEM0 M Aul u a a 1 1 Sínt n e t se s d e d M e M can a i n sm s os s Pro r f. D r.r Ma M r a c r elo Becker SEM - EESC - USP

SEM0 M Aul u a a 1 1 Sínt n e t se s d e d M e M can a i n sm s os s Pro r f. D r.r Ma M r a c r elo Becker SEM - EESC - USP SEM0104 - Aula 11 Síntese de Mecanismos Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Introdução Tipos de Síntese Erros de Trajetória Erros Estruturais Síntese de Mecanismos Exemplos Bibliografia

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Tópicos Abordados Tempo Estimado para a Missão. Traçado do Gráfico de Carga Útil. Dicas para Análise

Leia mais

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 A vista da prova será feita na 2 a feira 5/12/2011, na sala de aula no horário de 8h-8h30. Primeira Questão No sistema de coordenadas

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 GIROSCÓPIO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 12 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Dinâmica F (ext) = M a CM τ (ext) = d L dt L = M r CM v CM + L CM τ (ext) CM = d L

Leia mais

TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2. Aula 1.

TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2. Aula 1. TEORIA DE VOO E AERODINÂMICA MÓDULO 2 Aula 1 www.aerocurso.com TEORIA DE VÔO E AERODINÂMICA 2 5 VÔO RETO E NIVELADO. Para se voar reto e nivelado em alta velocidade, deverá ser mantido um ângulo de ataque

Leia mais

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM ROTAÇÃO

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM ROTAÇÃO MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM ROTAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO Um ventilador em funcionamento está oscilando em torno de um eixo vertical. Uma mosca insuspeita voa em direção ao ventilador e se choca com

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO São Paulo 2016 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 Modelo do veículo............................

Leia mais

a unidade de θ em revoluções e do tempo t em segundos (θ(rev.) t(s)). Também construa o gráfico da velocidade angular ω em função do tempo (ω( rev.

a unidade de θ em revoluções e do tempo t em segundos (θ(rev.) t(s)). Também construa o gráfico da velocidade angular ω em função do tempo (ω( rev. 30195-Física Geral e Exp. para a Engenharia I - 3 a Prova - 8/06/01 Nome: N o USP: Professor: Turma: A duração da prova é de horas. Material: lápis, caneta, borracha, régua. O uso de calculadora é proibido

Leia mais

( ) Velocidade e Aceleração Vetorial. Gabarito: Página 1 A A B B. = Q= m v = 85 22= 1870 N s.

( ) Velocidade e Aceleração Vetorial. Gabarito:  Página 1 A A B B. = Q= m v = 85 22= 1870 N s. Gabarito: Velocidade e Aceleração Vetorial Resposta da questão 1: Todo movimento circular contém uma componente centrípeta voltada para o centro da circunferência de módulo não nulo. Resposta da questão

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Lista de Exercícios para a P1-2014

Lista de Exercícios para a P1-2014 Lista de Exercícios para a P1-2014 OBJETIVAS www.engenhariafacil.weebly.com 1)(Halliday-Adaptad Uma pessoa saltou do topo de um edifício de H m, caindo em cima da caixa de um ventilador metálico, que afundou

Leia mais

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar

Leia mais

Lista 12: Rotação de corpos rígidos

Lista 12: Rotação de corpos rígidos Lista 12: Rotação de Corpos Rígidos Importante: i. Ler os enunciados com atenção. ii. Responder a questão de forma organizada, mostrando o seu raciocínio de forma coerente. iii. iv. Siga a estratégia para

Leia mais

DISCURSIVAS. Solução: (a) Com os eixos escolhidos conforme a figura, a altura instantânea da caixa a partir do instante t=0 em que começa a cair é

DISCURSIVAS. Solução: (a) Com os eixos escolhidos conforme a figura, a altura instantânea da caixa a partir do instante t=0 em que começa a cair é DISCURSIVAS 1. Um pequeno avião monomotor, à altitude de 500m, deixa cair uma caixa. No instante em que a caixa é largada, o avião voava a 60,0m/s inclinado de 30,0 0 acima da horizontal. (a) A caixa atinge

Leia mais

Espaço x Espaço inicial x o

Espaço x Espaço inicial x o MOVIMENTO CIRCULAR Prof. Patricia Caldana O movimento circular é o movimento no qual o corpo descreve trajetória circular, podendo ser uma circunferência ou um arco de circunferência. Grandezas Angulares

Leia mais

G3 FIS /06/2013 MECÂNICA NEWTONIANA B NOME:

G3 FIS /06/2013 MECÂNICA NEWTONIANA B NOME: G3 FIS1026 17/06/2013 MECÂNICA NEWTONIANA B NOME: Matrícula: TURMA: QUESTÃO VALOR GRAU REVISÃO 1 3,0 2 3,5 3 3,5 Total 10,0 Dados: g = 10 m/s 2 ; Sistema de coordenadas y α constante: Δω = αt; Δθ = ω 0

Leia mais

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos

SOLUÇÃO: sendo T 0 a temperatura inicial, 2P 0 a pressão inicial e AH/2 o volume inicial do ar no tubo. Manipulando estas equações obtemos OSG: 718-1 01. Uma pequena coluna de ar de altura h = 76 cm é tampada por uma coluna de mercúrio através de um tubo vertical de altura H =15 cm. A pressão atmosférica é de 10 5 Pa e a temperatura é de

Leia mais

28/Set/ Movimento a uma dimensão Aceleração constante Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento 3.2.

28/Set/ Movimento a uma dimensão Aceleração constante Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento 3.2. 28/Set/2016 3.1 Movimento a uma dimensão 3.1.1 Aceleração constante 3.1.2 Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D 3.2.1 Vetor deslocamento 3.2.2 Vetor velocidade 3.2.3 Vetor aceleração 3.3 Movimento relativo

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - SUB (03/07/2015) [0000]

Física I para a Escola Politécnica ( ) - SUB (03/07/2015) [0000] Física I para a Escola Politécnica (330) - SUB (03/0/0) [0000] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número

Leia mais

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Física 1 Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Fórmulas e Resumo Teórico Momento Angular - Considerando um corpo de massa m a um momento linear p, temos: L = r p = r mv Torque - Considerando uma força F em

Leia mais

Exercícios desafiadores de Cinemática

Exercícios desafiadores de Cinemática Exercícios desaiadores de Cinemática Stevinus agosto 2009 1 Cinemâtica 1.1 Moysés, cap.2-10 Um trem com aceleração máxima a, e deceleração máxima (magnitude da aceleração de reiamento) tem de percorrer

Leia mais

Estabilidade Lateral-Direccional

Estabilidade Lateral-Direccional Estabilidade Lateral-Direccional João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica, ACMAA Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, MEAero (Versão de 26 de Outubro de 2010) João Oliveira (ACMAA,

Leia mais

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ Física 1 Mecânica Sandra Amato Instituto de Física - UFRJ Produto Vetorial Torque e momento Angular de Uma Partícula 1/ 32 (Rotação de uma partícula) Física 1 1/32 Outline 1 Produto Vetorial 2 Momento

Leia mais

Física 1. Resumo e Exercícios P1

Física 1. Resumo e Exercícios P1 Física 1 Resumo e Exercícios P1 Fórmulas e Resumo Teórico Parte 1 Derivada de polinômios - Considerando um polinômio P x = ax %, temos: d P x = anx%() dx Integral de polinômios - Considerando um polinômio

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

Problemas e exercícios do capítulo 5

Problemas e exercícios do capítulo 5 Problemas e exercícios do capítulo 5 CAPÍTULO 5: 1) Um circuito de Fórmula Mundial circular, com 320 m de raio, tem como velocidade de segurança 40 m/s. Calcule a tangente do ângulo de inclinação da pista.

Leia mais

ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de

ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de pontos em corpos rígidos articulados, as análises de

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

2 Cinemática 2.1 CINEMÁTICA DA PARTÍCULA Descrição do movimento

2 Cinemática 2.1 CINEMÁTICA DA PARTÍCULA Descrição do movimento 2 Cinemática A cinemática tem como objeto de estudo o movimento de sistemas mecânicos procurando descrever e analisar movimento do ponto de vista geométrico, sendo, para tal, irrelevantes os fenómenos

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

a) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que o avião alcança o ponto O é

a) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que o avião alcança o ponto O é 1. (Fuvest 015) Uma criança com uma bola nas mãos está sentada em um gira gira que roda com velocidade angular constante e frequência f 0,5 Hz. a) Considerando que a distância da bola ao centro do gira

Leia mais

Dinâmica das Máquinas

Dinâmica das Máquinas Dinâmica das Máquinas Apresentação do curso Revisão dos fundamentos da dinâmica Prof. Juliano G. Iossaqui Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Londrina, 2017 Prof. Juliano

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA. Integradora II T.01 SOBRE A INÉRCIA MIEM. Integradora II. Elaborado por Paulo Flores

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA. Integradora II T.01 SOBRE A INÉRCIA MIEM. Integradora II. Elaborado por Paulo Flores MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Elaborado por Paulo Flores - 015 Departamento de Engenharia Mecânica Campus de Azurém 4804-533 Guimarães - PT Tel: +351 53 510 0 Fax: +351 53 516 007 E-mail: pflores@dem.uminho.pt

Leia mais

Física I. Aula 05 Forças e Movimentos IV 2010/2011. Movimento Circular

Física I. Aula 05 Forças e Movimentos IV 2010/2011. Movimento Circular Física I 2010/2011 Aula 05 Forças e Movimentos IV Movimento Circular Sumário Movimento circular Movimento circular uniforme Movimento relativo a uma dimensão Movimento relativo a duas dimensões Física

Leia mais

Mecânica dos Fluidos (MFL0001) Curso de Engenharia Civil 4ª fase Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos CAPÍTULO 3: FLUIDOS EM MOVIMENTO

Mecânica dos Fluidos (MFL0001) Curso de Engenharia Civil 4ª fase Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos CAPÍTULO 3: FLUIDOS EM MOVIMENTO Mecânica dos Fluidos (MFL0001) Curso de Engenharia Civil 4ª fase Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos CAPÍTULO 3: FLUIDOS EM MOVIMENTO 3.1 Descrição do Movimento dos Fluidos O método de Lagrange descreve o

Leia mais

Palavras-chave Desempenho, Decolagem, AeroDesign.

Palavras-chave Desempenho, Decolagem, AeroDesign. 1 Modelo analítico para se estimar o comprimento de pista necessário para a decolagem de uma aeronave destinada a participar da competição SAE-Aerodesign. uiz Eduardo Miranda José Rodrigues Professor MSc.

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso Tópicos Abordados Vôo de Planeio (descida não tracionada). Desempenho na Decolagem. Desempenho no Pouso. Vôo

Leia mais

CADEIRA DE MECÂNICA E ONDAS 2º Semestre de 2011/2012. Problemas de cinemática, com resolução

CADEIRA DE MECÂNICA E ONDAS 2º Semestre de 2011/2012. Problemas de cinemática, com resolução Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores CADEIRA DE MECÂNICA E ONDAS 2º Semestre de 2011/2012 Problemas de cinemática, com resolução Problema 1.2 A trajectória de um avião é observada a

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1 1. Dois corpos A e B, de massa 16M e M, respectivamente, encontram-se no vácuo e estão separados

Leia mais

Subida e Descida. Subida e Descida

Subida e Descida. Subida e Descida Mecânica de oo I Mecânica de oo I 763 º Ano da Licenciatura em Engenharia Aeronáutica Mecânica de oo I. Equações de Movimento linha de referência do avião α ε T, linha de tracção γ L γ, trajectória de

Leia mais

Exercícios desafiadores de Dinâmica da Partícula

Exercícios desafiadores de Dinâmica da Partícula Exercícios desafiadores de Dinâmica da Partícula Stevinus setembro 2009 2 Dinâmica da Partícula 2.1 Sejam Espertos! Como tratar de um problema de dinâmica de um número finito de partículas? Separar as

Leia mais

FIS-14 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela

FIS-14 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela FIS-14 Mecânica I Ronaldo Rodrigues Pela Objetivos Movimento relativo Ênfase em rotação Referenciais Inerciais Não-inerciais Forças de inércia Efeitos da rotação da Terra Tópicos Motivação Cinemática Cinética

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - PSub (14/07/2017)

Física I para a Escola Politécnica ( ) - PSub (14/07/2017) [0000]-p1/8 QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-4) Respostas: z7ba: (1) E; () D; (3) C; (4) A; yy3: (1) D; () A; (3) E; (4) E; E1zy: (1) E; () A; (3) E; (4) E; zgxz: (1) B; () C; (3) B; (4) C; (1) [1,0] Um

Leia mais

11 Cinemática de partículas 605

11 Cinemática de partículas 605 SUMÁRIO 11 Cinemática de partículas 605 11.1 Introdução à dinâmica 606 Movimento retilíneo de partículas 607 11.2 Posição, velocidade e aceleração 607 11.3 Determinação do movimento de uma partícula 611

Leia mais

Questão Valor Grau Revisão 1 a Questão 3,0 2 a Questão 3,5 3 a Questão 3,5 Total 10,0

Questão Valor Grau Revisão 1 a Questão 3,0 2 a Questão 3,5 3 a Questão 3,5 Total 10,0 PUC-RIO CB-CTC G1 DE MECÂNICA NEWTONIANA B 03.09.2012 Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é permitido destacar folhas deste caderno

Leia mais

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é.

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é. Um disco de raio R rola, sem deslizar, com velocidade angular ω constante ao longo de um plano horizontal, sendo que o centro da roda descreve uma trajetória retilínea. Suponha que, a partir de um instante

Leia mais

Problemas e exercícios do capítulo 5

Problemas e exercícios do capítulo 5 Problemas e exercícios do capítulo 5 CAPÍTULO 5: 1) Um circuito de Fórmula Mundial circular, com 320 m de raio, tem como velocidade de segurança 40 m/s. Calcule a tangente do ângulo de inclinação da pista.

Leia mais

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que Capítulo 11 1. Equações da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que AP = t AB Fig. 1: Reta r passando por A e B. Como o ponto

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO Como se deslocam no mesmo sentido, a velocidade relativa entre eles é: V rel = V A - V C = 80-60 = 20 km/h Sendo a distância relativa, S rel = 60 km, o tempo necessário para o alcance é: S rel 60 t = =

Leia mais

INVERSÃO DINÂMICA APLICADA AO CONTROLE DE VOO TRIDIMENSIONAL DE AERONAVES COMERCIAIS

INVERSÃO DINÂMICA APLICADA AO CONTROLE DE VOO TRIDIMENSIONAL DE AERONAVES COMERCIAIS INVERSÃO DINÂMICA APLICADA AO CONTROLE DE VOO TRIDIMENSIONAL DE AERONAVES COMERCIAIS Bruno Ribeiro Givisiéz, brunorgs@gmail.com Pedro Paglione, paglione@ita.br Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Praça

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

c) Compare o resultado da alínea anterior com o a variação da energia potencial elástica da massa ligada à mola.

c) Compare o resultado da alínea anterior com o a variação da energia potencial elástica da massa ligada à mola. 4 Trabalo e Energia 4.1. Num corpo actua uma força dada pela expressão F = (3 e x + 4 e y ) N. Calcule o trabalo que essa força realiza no deslocamento desse corpo ao longo das seguintes possíveis trajectórias:

Leia mais

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1 Parte 2 - PF de Física I - 2017-1 NOME: DRE Teste 1 Nota Q1 Questão 1 - [2,5 ponto] Um astronauta está ligado a uma nave no espaço através de uma corda de 120 m de comprimento, que está completamente estendida

Leia mais

Movimento em 2 ou 3 dimensões

Movimento em 2 ou 3 dimensões Movimento em 2 ou 3 dimensões O vetor Posição z y O r x Escolha de uma origem (O) do sistema de coordenadas (x,y,z). Versores: i, j, k i = j = k =1 O vetor Posição z y O r x Escolha de uma origem (O) do

Leia mais

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos INSTITUTO GAY-LUSSAC Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos Questão 1. Um automóvel percorre 6,0km para

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Os primeiros engenheiros aeronáuticos 1

Sumário. CAPÍTULO 1 Os primeiros engenheiros aeronáuticos 1 Sumário CAPÍTULO 1 Os primeiros engenheiros aeronáuticos 1 1.1 Introdução 1 1.2 Primeiros avanços 3 1.3 Sir George Cayley (1773 1857): o verdadeiro inventor do avião 6 1.4 O interregno de 1853 a 1891 13

Leia mais

0 < c < a ; d(f 1, F 2 ) = 2c

0 < c < a ; d(f 1, F 2 ) = 2c Capítulo 14 Elipse Nosso objetivo, neste e nos próximos capítulos, é estudar a equação geral do segundo grau em duas variáveis: Ax + Bxy + Cy + Dx + Ey + F = 0, onde A 0 ou B 0 ou C 0 Para isso, deniremos,

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP196 - Física para Engenharia II Prova REC - Gabarito 1. Considere um cilindro oco de massa, raio externo R e raio interno r. (a) (1,0) Calcule o momento de inércia desse cilindro com relação ao eixo

Leia mais

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L.

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Esquema do problema Consideremos uma corda longa, fixa nas extremidades, por onde se

Leia mais

Notas sobre Mecânica Clássica

Notas sobre Mecânica Clássica Notas sobre Mecânica Clássica Hildeberto Eulalio Cabral 1 Cinemática do corpo rígido Em mecânica clássica, um corpo rígido é um sistema de pontos materiais cuas distâncias entre dois quaisquer deles mantem-se

Leia mais

FEP Física para Engenharia II. Prova P1 - Gabarito

FEP Física para Engenharia II. Prova P1 - Gabarito FEP2196 - Física para Engenharia II Prova P1 - Gabarito 1. Um cilindro de massa M e raio R rola sem deslizar no interior de um cilindro de raio 2R mantido fixo. O cilindro menor é solto a partir do repouso

Leia mais

Lançamento de projéteis de longo alcance levando em. Felipe de A. Fernandes

Lançamento de projéteis de longo alcance levando em. Felipe de A. Fernandes Lançamento de projéteis de longo alcance levando em consideração a rotação da Terra Felipe de A. Fernandes Março 2013 Conteúdo 1 Introdução 2 2 Sistemas de Coordenadas 2 2.1 Sistema Cartesiano Geral..................................

Leia mais

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um alto-falante, ou de um instrumento de percussão. Um terremoto

Leia mais

Cinemática de Robôs Móveis

Cinemática de Robôs Móveis Cinemática de Robôs Móveis A cinemática é a área da Física que estuda o movimento dos corpos. Em robótica móvel a cinemática estabelece relações entre o deslocamento (locomoção) do robô e a atuação a ele

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P a (cm/s 2 ) -10

Física para Engenharia II - Prova P a (cm/s 2 ) -10 4320196 Física para Engenharia II - Prova P1-2012 Observações: Preencha todas as folhas com o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de 2 horas. Não somos responsáveis

Leia mais

Considerações Iniciais

Considerações Iniciais Considerações Iniciais Mecânica Estudo do Movimento; Cinemática Descarta as causa do moviemento; Reducionismo redução de variáveis envolvidas em algum problema. Por exemplo: no lançamento de uma caneta

Leia mais

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a.

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a. Exercícios Petrobras 2008 eng. de petróleo Dois corpos de massa m 1 = 2 kg e m 2 = 1 kg estão fixados às pontas de uma corda com massa e elasticidade desprezíveis, a qual passa por uma polia presa ao

Leia mais