PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO"

Transcrição

1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DA USP ANDRÉ DE SOUZA MENDES PROJETO DE OBSERVADOR DE ESTADOS PARA UM CARRO São Paulo 2016

2

3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 Modelo do veículo Ilustração 2 Evolução dos estados para uma determinada condição inicial Ilustração 3 Diagrama de blocos da planta com o observador identidade Ilustração 4 Desempenho do observador identidade. As linhas tracejadas são as estimativas dos estados Ilustração 5 Desempenho do observador de Luenberger. As linhas tracejadas são as estimativas dos estados

4

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Parâmetros do veículo

6

7

8 LISTA DE SÍMBOLOS Geral 0 Inicial. A Matriz dinâmica do sistema linear. a Distância do ponto ao [m]. a Vetor aceleração linear. B Matriz de entradas do sistema linear. b Distância do do ponto ao [m]. C Matriz de saídas do sistema linear. D Matriz de transmissão direta do sistema linear. E Matriz de dimensionamento do observador. e Vetor de erro do observador. C Amortecimento [Ns/rad]. ext Externo. K Rigidez de inclinação lateral [Nm/rad]. k Rigidez de curva do pneu [N/rad]. F módulo da força força [N]. F Vetor força. f Função vetorial. FD Referente ao ponto que localiza o pneu dianteiro direito. FE Referente ao ponto que localiza o pneu dianteiro esquerdo. g Aceleração da gravidade [m/s 2 ]. h Altura do centro de massa do veículo [m]. I Elemento do tensor de inércia [kgm 2 ]. I Tensor de inércia. l Distância entre os pneus de um mesmo eixo [m]. M Vetor momento. m Massa [kg]. n Vetor unitário da base ortonormal solidária ao elemento não suspenso. O Ponto que localiza a origem. P Vetor de força peso. P Matriz transformação. P Ponto que localiza uma determinada partícula.

9 r RD RE s T t u V v v w w x x y y z z Grego α δ Φ φ Ω Ψ ψ Vetor posição. Referente ao ponto que localiza o pneu traseiro direito. Referente ao ponto que localiza o pneu traseiro esquerdo. Vetor unitário da base ortonormal solidária a massa suspensa. Ponto que localiza o centro de massa do veículo. Vetor unitário da base ortonormal fixa ao referencial inercial. Vetor de entradas. Matriz qualquer. Módulo do vetor velocidade [m/s]. Vetor velocidade linear. Vetor da parte não observável. Vetor velocidade angular. Referente a direção longitudinal. Vetor de estados. Referente a direção transversar. Vetor de saídas. Referente a direção vertical. Vetor de estados do observador estimativa). Ângulo de deriva [rad]. Ângulo de esterçamento [rad]. Base solidária a massa suspensa. Ângulo de inclinação do veículo [rad]. Base fixa no referencial inercial. Base solidária ao elemento não suspenso. Ângulo de orientação do veículo [rad].

10

11 SUMÁRIO 1 MODELO MODELO DE PNEU MODELO DE VEÍCULO Não linear Linearizado OBSERVADOR IDENTIDADE OBSERVADOR DE OREM REDUZIDA REFERÊNCIAS

12

13 13 1 MODELO 1.1 MODELO DE PNEU O modelo de pneu utilizado relaciona de maneira linear a força lateral do pneu com o ângulo de deriva que ele apresenta. Ou seja F = kα. 1) 1.2 MODELO DE VEÍCULO O modelo físico de veículo utilizado se encontra ilustrado na figura 1. O sistema possui quatro graus de liberdade: duas coordenadas posicionando o ponto P, a orientação do veículo no plano horizontal ψ e o ângulo de inclinação φ. Figura 1 Modelo do veículo FE T RE P FD Fonte: Autor P RD As bases utilizadas são Ω = {Ot x t y t z }, Ψ = {Pn x n y n z } e Φ = {Ps x s y s z }. A base {Ot x t y t z } é fixa no referencial inercial. A origem é dada pelo ponto O e os vetores t x, t y e t z apontam para as direções longitudinal, transversal e vertical, respectivamente. A base {Pn x n y n z } esta solidária ao elemento não suspenso. A origem coincide com o ponto P que se mantém no plano formado pelos vetores t x e t y. O vetor n x forma um ângulo ψ com o vetor t x e o vetor t z é paralelo ao vetor n z. A base {Ps x s y s z } tem origem também coincidente com o

14 14 ponto P. O vetor n x é paralelo ao vetor s x. O vetor s z forma um ângulo φ com relação ao vetor n z. A coordenada angular α P indica a orientação do vetor velocidade v P com relação ao eixo longitudinal do elemento não suspenso Não linear O vetor velocidade do ponto P é dado por v P = v P cos α P n x + v P sin α P n y 2) e os vetores posição dos pontos que localizam os quatro pneus do veículo FD, FE, RD e RE) com relação ao ponto P são dados por r FD/P = an x l 2 n y r FD/P = an x + l 2 n y r FD/P = bn x l 2 n y r FD/P = bn x + l 2 n y. 3) Os vetores velocidade em cada roda podem ser escritos como v FD = v P + w Ψ r FD/P v FE = v P + w Ψ r FE/P v RD = v P + w Ψ r RD/P v RE = v P + w Ψ r RE/P. 4) Substituindo as equações em 3) em 4) temos

15 15 v FD = v P cos α P + l ) 2 ψ n x + v P sin α P + a ψ ) n y v FE = v P cos α P l ) 2 ψ n x + v P sin α P + a ψ ) n y v RD = v P cos α P + l ) 2 ψ n x + v P sin α P b ψ ) n y v RE = v P cos α P l ) 2 ψ n x + v P sin α P b ψ ) n y. 5) Portanto, os ângulos de deriva em cada pneu são dados por vp sin α P + a α FD = arctan ψ ) v P cos α P + l ψ δ 2 vp sin α P + a α FE = arctan ψ ) v P cos α P l ψ δ 2 vp sin α P b α RD = arctan ψ ) v P cos α P + l ψ 2 vp sin α P b α RE = arctan ψ ) v P cos α P l ψ. 2 6) O vetor velocidade do centro de massa é dado por onde a mudança de orientação da base Φ é dada por v T = v P + w Φ r T/P, 7) A mudança de orientação da base Φ é dada por w Φ = φn x + 0n y + ψn z. 8) Logo o vetor velocidade do ponto T é w Ψ = ψn z. 9)

16 16 v T = v P cos α P + ψh sin φ ) n x + v P sin α P φh cos φ ) n y + φh sin φ ) n z. 10) Derivando a equação 10) temos a T = v P cos α P v P ψ + α P ) sin α P + ψh sin φ + 2h ψ φ cos φ ) n x v P sin α P + v P ψ + α P ) sin α P φh cos φ + h ψ 2 + φ 2 ) sin φ ) n y h φ sin φ h φ 2 cos φ ) n z. 11) As forças nos quatro pneus são dadas por F FD = F FD,x cos δ F FD,y sin δ) n x + F FD,x sin δ + F FD,y cos δ) n y F FE = F FE,x cos δ F FE,y sin δ) n x + F FE,x sin δ + F FE,y cos δ) n y F RD = F RD,x n x + F RD,y n y F RE = F RE,x n x + F RE,y n y. 12) Neste momento é importante observar que a força vertical em cada pneu é a força de vínculo que mantém o ponto de contato dos pneus contidos no plano horizontal. O teorema do movimento do baricentro é dado por ma = F ext. 13) Substituindo as equações 11) e 12) em 13), na direção n x temos m v P cos α P v P ψ + α P ) sin α P + ψh sin φ + 2h ψ φ cos φ ) = = F FD,x + F FE,x ) cos δ F FD,y + F FE,y ) sin δ + F RD,x + F RE,x ) 14) e na direção n y temos

17 17 m v P sin α P + v P ψ + α P ) sin α P φh cos φ + h ψ 2 + φ 2 ) sin φ ) = = F FD,x + F FE,x ) sin δ + F FD,y + F FE,y ) cos δ + F RD,y + F RE,y ). 15) A posição do ponto T em relação ao ponto P na base Φ é r T/P = hs z. 16) Além disso, a aceleração do ponto P é obtida derivando em relação ao tempo a equação 2). Escrevendo o resultado na base Φ temos a P = v P cos α P v α P + ψ) sin α P ) sx + v P sin α P cos φ + α P + ψ) cos α P cos φ ) s y v P sin α P cos φ + v α P + ψ) cos α P sin φ ) s z. 17) O vetor w Φ escrito na base Φ é dado por w Φ = φs x + ψ sin φs y + ψ cos φs z. 18) Derivando a equação 18) em relação ao tempo temos ẇ Φ = φs x + ψ φ cos φ + ψ sin φ)s y + ψ φ sin φ + ψ cos φ)s z. 19) Os momentos das forças externas com relação ao ponto P são dados por M FD = r FD/P F FD M FE = r FE/P F FE M RD = r RD/P F RD M RE = r RE/P F RE. 20) Substituindo as equações 3) e 12) em 20) e escrevendo o resultado na base Φ

18 18 M FD = sin φ af FD,x sin δ + af FD,y cos δ + l 2 F FD,x cos δ l ) 2 F FD,y sin δ s y +... )... + cos φ af FD,x sin δ + af FD,y cos δ + l 2 F FD,x cos δ l 2 F FD,y sin δ M FE = sin φ af FE,x sin δ + af FE,y cos δ l 2 F FE,x cos δ + l ) 2 F FE,y sin δ s y cos φ af FE,x sin δ + af FE,y cos δ l 2 F FE,x cos δ + l ) 2 F FE,y sin δ s z ) ) M RD = sin φ bf RD,y + l 2 F RD,x s y + cos φ bf RD,y + l 2 F RD,x M RE = sin φ bf RE,y l ) 2 F RE,x s y + cos φ bf RE,y l ) 2 F RE,x s z. s z s z 21) O momento gerado pela força peso é dado por M P = r T/P P = h sin φn y + h cos φn z ) mg) n z = mgh sin φn x = mgh sin φs x 22) e o momento gerado pela mola torcional é M K = Kφs x. 23) Por fim, o momento gerado pelo amortecimento é M K = C φs x. 24) O tensor de inércia em relação ao ponto P e escrito na base Φ é dado por I P = I xx I xy I xz I xy I yy I yz I xz I yz I zz. 25) O teorema da variação da quantidade de movimento angular em relação ao ponto P é dado, na forma matricial, por m r T/P a P + w Φ I P w Φ + I P ẇ Φ = M ext,p 26) onde a notação sublinhado simples indica uma matriz coluna e sublinhado duplo indica uma matriz quadrada. As matrizes quadradas que representam vetores seguem a seguinte construção

19 19 ξ x q x + ξ y q y + ξ z q z = 0 ξ z ξ y ξ z 0 ξ x ξ y ξ x 0 27) onde q são os vetores unitários de uma base qualquer. Logo, substituindo as equações 16), 17), 18), 19), 21), 22), 23), 24) e 25) em 26) temos na direção s x I zz I yy ) I xx φ Iyz ψ2 Ixz ψ cos φ Ixy ψ ψ 2 sin2φ) sin φ + + 2I yz ψ2 cos 2 φ v P hm cos φ sin α P α P + ψ)hmv P cos α P cos φ = mgh sin φ Kφ C φ 28) e na direção s z I zz ψ cos φ φ ψ sin φ) φi xy φ + Ixx ψ sin φ) ψ sin φi yy φ + Ixy ψ sin φ) ψ cos φiyz φ Ixz ψ sin φ) I yz ψ sin φ + φ ψ cos φ) I xz φ = = cos φaf FD,x + F FE,x ) sin δ + af FD,y + F FE,y ) cos δ l 2 F FD,x F FE,x ) cos δ + l 2 F FD,y + F FE,y ) sin δ cos φ bf RD,y + F RE,y ) + l 2 F RD,x + F RE,x ). 29) 29). Logo, as equações de movimento do sistema são dadas pelas equações 14), 15), 28) e Linearizado Este modelo apresenta as variáveis e derivadas temporais ψ, ψ, v, v, φ, φ, φ, α P e α P. Logo, as equações dinâmicas 14), 15), 28) e 29) podem ser usadas para escrever explícitamente as derivadas temporais ψ, v, α P e φ em função das demais variáveis e derivadas. Nesta situação o modelo passa a ser

20 20 α P v φ ψ = f ) ψ, v, φ, φ, αp. 30) Em seguida o modelo é linearizado num dado ponto de operação. Neste relatório, todas as entradas, F FD,x, F FE,x, F RD,x, F RE,x, e δ, são consideradas zero. Em seguida, a linearização é realizada através do truncamento da expansão em série de Taylor da equação 30). Desta forma,o módulo do vetor velocidade v P se mantém constante, portanto a equação diferencial correspondente a v P é desprezada. O modelo linearizado pode ser escrito em espaço de estados. Na forma matricial ẋ = Ax + Bu y = Cx + Du, 31) onde os estados são dados por x = α P φ ψ φ. 32) O vetor de saidas é composto pelas duas acelerações angulares, ψ e φ, que são as duas grandezas medidas do sistema. Ou seja, a matriz C é composta pelas linhas 2 e 3 da matriz A, portanto possui dimensão 2 4. Os dados utilizados na integração numérica estão apresentados na tabela 1. Os autovalores do sistema, neste caso são dado por i i i i Além disso, nesta situação, o para A,C) é completamente observável, pois a matriz de observabilidade

21 21 Obs = C CA CA 2 CA 3 33) apresenta posto pleno. Tabela 1 Parâmetros do veículo Item Descrição Valor Unidade m Massa do veículo 1000 kg a Distância entre o ponto P e o eixo dianteiro 1.2 m b Distância entre o ponto P e o eixo traseiro 1 m h Altura do centro de massa 0.5 m l Distância entre os pneus de um mesmo eixo 0.8 m K Rigidez da inclinação lateral N m/rad C Amortecimento da inclinação lateral N s/rad k Coeficiente de rigidez de curva N/rad I xx Momento de inércia 800 kg m 2 I yy Momento de inércia 1000 kg m 2 I zz Momento de inércia 1000 kg m 2 I xy Produto de inércia 200 kg m 2 I xz Produto de inércia 200 kg m 2 I yz Produto de inércia 200 kg m 2 v P Velocidade do ponto P 10 m/s Fonte: Autor A evolução dos estados para uma condição inicial dada por x = α P,0 φ 0 ψ 0 φ 0 = 0,5 0,2 0,3 0,1. 34) é ilustrada na figura 2. Nesta figura é possível observar que todos os estados convergem para zero num tempo de simulação menor que dois segundos.

22 22 Figura 2 Evolução dos estados para uma determinada condição inicial ψ [rad/s] α [rad] φ [rad/s] φ [rad] t [s] t [s] t [s] t [s] Fonte: Autor

23 23 2 OBSERVADOR IDENTIDADE A configuração dos estados de um determinado sistema dinâmico pode ser obtida a partir da medição das variáveis do sistema através de sensores. Entretanto, em muitas situações práticas, a medição direta dos estados não é possível devido a sua condição inacessível. Para contornar esta limitação são aplicados os chamados observadores de estado. Estes modelos matemáticos estimam a configuração dos estados a partir das medições que foram realizadas. Na figura 3 é possível observar o diagrama de blocos do observador de estados identidade. Este observador estima, a partir das medidas, a condição dinâmica dos estados que compõem o sistema. Figura 3 Diagrama de blocos da planta com o observador identidade Fonte: Autor adaptado de Luenberger, 1979 É possível observar que a equação dinâmica do observador é dada por ż = A EC) z + Ey + Bu, 35) onde y é o vetor das variáveis medidas da planta e u é o vetor de entradas. Neste caso, ambos são considerados entradas do modelo do observador. Comparando as equações 31) e 35) é possível demonstrar que ė = A EC) e 36) onde e = z x. Ou seja, e é igual ao erro de estimação. Através da matriz E, arbitrária, é feito o ajusto dos autovalores de A EC). Quando os polos da equação 36) se encontram

24 24 a esquerda do eixo imaginário o erro converge para zero. Os polos do observador identidade foram escolhidos: i i i i A matriz E é obtida pelo comando place do programa Matlab. O desempenho do observador identidade pode ser observado na figura 4. Nesta figura, as linhas cheias representam a evolução dos estados para a mesma integração apresentada na figura 2 e as linhas tracejadas indicam as estimativas dos estados z obtidas integrando a equação 35) com entrada u nula e y com as informações de medição da planta. É possível observar que em menos de 0,2 segundos os estados estimados assumem os mesmos valores dos estados da integração do modelo linear que simula a planta.

25 25 Figura 4 Desempenho do observador identidade. As linhas tracejadas são as estimativas dos estados α [rad] φ [rad/s] ψ [rad/s] φ [rad] t [s] t [s] t [s] t [s] Fonte: Autor

26 26 3 OBSERVADOR DE OREM REDUZIDA Uma outra abordagem consiste em utilizar um observador de ordem reduzida, devido ao grau de redundância que existe no observador identidade. Como duas medidas são realizadas, apenas dois estados precisam ser estimados. Para isto, é realizada uma transformação de variável através da matriz P = V C, 37) em que V deve ser escolhida de tal maneira que a matriz P tenha a mesma dimensão de A e seja inversível. O novo vetor transformado é x = w y. 38) A equação dinâmica do observador é dada por ż = Ā 11 EĀ 21 ) z + Ā11 E EĀ 21 E + Ā 12 EĀ 22 ) y + B 1 E B 2 ) u. 39) O vetor z é obtido integrando a equação 39) com condições iniciais nulas) apenas com y como entrada. Desta forma, a estimativa de w pode ser calculada como A estimativa da variável transformada é dada por ŵ = z + Ey. 40) ˆ x = ŵ y. 41) Por fim, a estimativa dos estados do sistema pode ser obtida pela equação 1979). ˆx = P 1ˆ x. 42) A descrição detalhada deste tipo de observador pode ser encontrada em Luenberger

27 27 Nesta técnica, a dinâmica do observador é, também, ajustada pela matriz E. Os autovalores de Ā 11 EĀ 21 ) são escolhidos como i i e a matriz E é obtida pelo comando place do programa Matlab. O desempenho do observador é ilustrada na figura 5 para a mesma integração vista na figura 2. Em menos de 0,1 segundos os estados estimados convergem para os valores dos estados do modelo linear que representa a planta. Figura 5 Desempenho do observador de Luenberger. As linhas tracejadas são as estimativas dos estados α [rad] φ [rad/s] ψ [rad/s] φ [rad] t [s] t [s] t [s] t [s] Fonte: Autor

28 28 REFERÊNCIAS LUENBERGER, D. Introduction to dynamic systems: theory, models, and applications. [S.l.]: Wiley, 1979.

VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL

VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL São Bernardo do Campo 2016 O Figura 1 Single track bicycle model. 0.1 USANDO LAGRANGE O modelo físico do carro é ilustrado na

Leia mais

VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL

VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL VEHICLE DYNAMICS - LATERAL ANDRÉ DE SOUZA MENDES ARTICULATED VEHICLE MODEL São Bernardo do Campo 2016 0.1 MODELO DO VEÍCULO ARTICULADO O modelo físico do conjunto é ilustrado na figura 1. Para caracterizar

Leia mais

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO. No instante em que a válvula borboleta é aberta, qual é a aceleração angular

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO. No instante em que a válvula borboleta é aberta, qual é a aceleração angular INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO Um motor de dois cilindros roda em vazio, a 1000 rpm, quando a válvula borboleta (que regula o fluxo de ar e altera a carga de trabalho) é

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 DINÂMICA Mecânica II (FIS-6) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 1 de março de 013 Roteiro 1 Roteiro 1 : caso geral Componente do momento angular ao longo do eixo de rotação é L = I ω Mas o momento

Leia mais

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade

4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade 4 Modelo Linear de Quatro Graus de Liberdade O modelo linear descrito em (Spinola, 2003) na forma de estado (11) representa um veículo de dois graus de liberdade: velocidade lateral em relação ao referencial

Leia mais

Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 2012 EMSC#2 - MECÂNICA B PME 2200

Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 2012 EMSC#2 - MECÂNICA B PME 2200 Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 01 EMSC# - MECÂNICA B PME 00 1. ENUNCIADO DO PROBLEMA Um planador (vide Fig. 1) se aproxima da pista do aeroporto para pouso com ângulo de

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de junho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO

MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO MOVIMENTO 3D: EQUAÇÕES DE MOVIMENTO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO Um motor de dois cilindros roda em vazio a 1000 rpm quando a válvula borboleta é aberta. Como a forma assimétrica da árvore de manivelas e

Leia mais

Corpos Rígidos MOMENTO ANGULAR. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos MOMENTO ANGULAR. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá MOMENTO ANGULAR Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 Quando todas as partículas de um corpo rígido se movem ao longo de trajetórias que

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

Teoria para Pequenas Perturbações

Teoria para Pequenas Perturbações Teoria para Pequenas Perturbações João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira (SMA,

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira

Leia mais

1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO

1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO Realimentação de Estado: sistemas MIMO 1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO 2. Estimadores de Estado: sistemas MIMO pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 20 Realimentação de Estado: sistemas MIMO

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: As condições que

Leia mais

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) Mecânica e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) 1. O momento angular duma partícula em relação à origem é dado por: L = r p a) Uma vez que no movimento uniforme

Leia mais

Mecânica Geral 2012/13

Mecânica Geral 2012/13 Mecânica Geral 2012/13 MEFT Responsável: Eduardo V. Castro Departamento de Física, Instituto Superior Técnico Corpo Rígido C / Semana 04 15/03/2013 (Tensor de inércia e eixos principais, movimento do girocompasso,

Leia mais

Controlabilidade. Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados:

Controlabilidade. Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados: Controlabilidade Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados: x = Ax + Bu ou equivalentemente o par (A, B), é dito controlável (completamente controlável, de estado controlável)

Leia mais

Cinemática da partícula fluida

Cinemática da partícula fluida Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática

Leia mais

Dinâmica do movimento Equações completas do movimento. Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF)

Dinâmica do movimento Equações completas do movimento. Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF) Revisão I Dinâmica Movimento da Aeronave, aproximação de Corpo Rígido (6DoF) Aplicação da 2a. Lei: resumo Sistemas de referência q y b p x b CG z b r Aplicação da 2a. Lei: resumo Sistemas de referência

Leia mais

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores Conceitos de vetores. Decomposição de vetores 1. Introdução De forma prática, o conceito de vetor pode ser bem assimilado com auxílio da representação matemática de grandezas físicas. Figura 1.1 Grandezas

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ESCA PITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ PAU Avenida Professor Mello Moraes, nº 31. cep 558-9, São Paulo, SP. Telefone: (xx11) 391 5337 Fax: (xx11) 3813 188 MECÂNICA II - PME 3 Primeira Prova de abril de 17

Leia mais

Redução de Subsistemas Múltiplos

Redução de Subsistemas Múltiplos CAPÍTULO CINCO Redução de Subsistemas Múltiplos SOLUÇÕES DE DESAFIOS DOS ESTUDOS DE CASO Controle de Antena: Projetando uma Resposta a Malha Fechada a. Desenhando o diagrama de blocos do sistema: b. Desenhando

Leia mais

v CM K = ½ I CM a CM

v CM K = ½ I CM a CM ENGENHARIA 1 ROLAMENTO O rolamento é um movimento que associa translação e rotação. É o caso, por exemplo, de uma roda que, ao mesmo tempo que rotaciona em torno de seu eixo central, translada como um

Leia mais

Trabalho: Dinâmica da vibração de árvores

Trabalho: Dinâmica da vibração de árvores Trabalho: Dinâmica da vibração de árvores Professor: Emílio Graciliano Ferreira Mercuri, D.Sc. Departamento de Engenharia Ambiental - DEA, Universidade Federal do Paraná - UFPR mercuri@ufpr.br As árvores

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial 1 Ângulos de Euler 1.1 Referenciais Referenciais: fixo na Terra e do avião (Ox E y E z E ) : referencial «inercial», fixo na Terra;

Leia mais

CURSO de FÍSICA - Gabarito

CURSO de FÍSICA - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letivo de 8 e 1 o semestre letivo de 9 CURSO de FÍSICA - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO enunciada

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo.

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo. MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 201/2018 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, 2º SEMESTRE 12 de junho de 2018 Nome: Duração 2 horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 31 Julho 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 31 Julho 2017 1 / 41 Folha de informações sobre o curso 2 / 41 O que é Controle? Controlar: Atuar sobre um sistema físico de modo a obter um comportamento desejado. 3 /

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Dinâmica de um metrónomo básico

Dinâmica de um metrónomo básico Modelação e Simulação 013/14 Trabalho de Laboratório nº 3 Dinâmica de um metrónomo básico Objectivos Após realizar este trabalho, o aluno deverá ser capaz de: 1. Representar as equações do modelo de estado

Leia mais

Física I VS 18/07/2015

Física I VS 18/07/2015 Física I VS 18/07/2015 NOME MATRÍCULA TURMA PROF. Lembrete: 20 questões de múltipla escolha. Cada questão vale 0,5 ponto Utilize: g = 9,80 m/s 2, exceto se houver alguma indicação em contrário. Nota 1.

Leia mais

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA RESUMO DE MECÂNICA Ano 2014 1 1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA 1.1. O referencial inercial. O referencial inercial é um sistema de referência que está em repouso ou movimento retilíneo uniforme ao espaço absoluto.

Leia mais

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO

MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO. O valor do número real que satisfaz a equação =5 é. A) ln5. B) 3 ln5. C) 3+ln5. D) ln5 3. E) ln5 2ª QUESTÃO MATEMÁTICA 1ª QUESTÃO O valor do número real que satisfaz a equação =5 é A) ln5 B) 3 ln5 C) 3+ln5 D) ln5 3 E) ln5 ª QUESTÃO O domínio da função real = 64 é o intervalo A) [,] B) [, C), D), E), 3ª QUESTÃO

Leia mais

Mecânica 1. Resumo e Exercícios P3

Mecânica 1. Resumo e Exercícios P3 Mecânica 1 Resumo e Exercícios P3 Conceitos 1. Dinâmica do Ponto 2. Dinâmica do Corpo Rígido 1. Dinâmica do Ponto a. Quantidade de Movimento Linear Vetorial Instantânea Q = m v b. Quantidade de Movimento

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

QUESTÕES DISCURSIVAS

QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÕES DISCURSIVAS Questão 1. (3 pontos) Numa mesa horizontal sem atrito, dois corpos, de massas 2m e m, ambos com a mesma rapidez v, colidem no ponto O conforme a figura. A rapidez final do corpo de

Leia mais

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: Segunda Lei de Newton para Rotações Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: L t = I ω t e como L/ t = τ EXT e ω/ t = α, em que α

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS NA FORMA DO ESPAÇO DOS ESTADOS

REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS NA FORMA DO ESPAÇO DOS ESTADOS REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS NA FORMA DO ESPAÇO DOS ESTADOS. Espaço dos estados Representação da dinâmica de um sistema de ordem n usando n equações diferenciais de primeira ordem. Sistema é escrito

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. 2ª Lista de SEL0417 Fundamentos de Controle.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. 2ª Lista de SEL0417 Fundamentos de Controle. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHRIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ª Lista de SEL0417 undamentos de Controle Professor: Rodrigo Andrade Ramos Questão 1 Suponha que um satélite

Leia mais

6 Controlador de Estado

6 Controlador de Estado 6 Controlador de Estado Apresenta-se a seguir o método para implementação do sistema de controle por estados (Ogata, 1990). Considera-se agora o sistema representado em sua forma de estado: (25) cujo o

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1 e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 29/11/2015 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 21 Agosto 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 21 Agosto 2017 EES-2: Sistemas de Controle II 21 Agosto 217 1 / 52 Recapitulando: Realimentação de estado r t u t y t x t Modelo da planta: Lei de controle: ẋ = Ax + Bu y = Cx u = Kx + Fr Representação para o sistema

Leia mais

Profº Carlos Alberto

Profº Carlos Alberto Rotação Disciplina: Mecânica Básica Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: Como descrever a rotação de um corpo rígido em termos da coordenada angular,

Leia mais

FIS-26 Resolução Lista-04 Lucas Galembeck 2013

FIS-26 Resolução Lista-04 Lucas Galembeck 2013 FIS-6 Resolução Lista-4 Lucas Galembeck 1 1. Um cordão é enrolado num pequeno cilindro homogêneo de massa M. Supondo que ele seja puxado por uma força F para frente, calcule a aceleração do cilindro e

Leia mais

Trabalho para ser realizado no MATLAB Controle Multivariável PTC-2513 Prof. Paulo Sérgio

Trabalho para ser realizado no MATLAB Controle Multivariável PTC-2513 Prof. Paulo Sérgio Trabalho para ser realizado no MATLAB Controle Multivariável PTC-253 Prof. Paulo Sérgio Parte I - A ser entregue na primeira aula após a primeira prova. Considere o modelo linearizado do sistema de pêndulo

Leia mais

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá CORPOS RÍGIDOS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Algarismos significativos 0,333 3 alg. sign. 3,155 4 alg. sign. 3 1 alg. sign. 3,0

Leia mais

Aluno Data Curso / Turma Professor

Aluno Data Curso / Turma Professor Apostila Modelagem e Simulação de Sistemas Dinâmicos Aluno Data Curso / Turma Professor 24/10/09 Engenharia Industrial Mecânica / 2006-1 MODELAGEM MATEMÁTICA DE SISTEMAS DINÂMICOS Everton Farina, Eng.º

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura.

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura. 1) Uma barra delgada homogênea de comprimento L e massa M está inicialmente em repouso como mostra a figura. Preso a uma de suas extremidades há um objeto de massa m e dimensões desprezíveis. Um segundo

Leia mais

ANEXO 15- CARACTERÍSTICAS DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS

ANEXO 15- CARACTERÍSTICAS DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS ANEXO 15- CARACTERÍSTICAS DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS 210 Conteúdo 1 Características de veículos eléctricos... 211 1.1 Força de tracção... 211 2 Obras Citadas... 215 1 Características de veículos eléctricos

Leia mais

onde: F : força exercida pelo cavalo. P: peso, força exercida pela terra. N: força exercida pelo plano inclinado (normal ao plano inclinado).

onde: F : força exercida pelo cavalo. P: peso, força exercida pela terra. N: força exercida pelo plano inclinado (normal ao plano inclinado). Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Um cavalo pua uma carroça para cima num plano inclinado, com velocidade constante. A força de atrito entre a carroça e o plano inclinado é desprezível.

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo a Série Resposta no Tempo de Sistemas Causais. S.1 Exercícios Resolvidos P.1 Seja H(s) = s (s + ) a função de transferência de um SLIT contínuo causal. Qual dos sinais da Figura

Leia mais

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3

Física 1. Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Física 1 Rotação e Corpo Rígido Resumo P3 Fórmulas e Resumo Teórico Momento Angular - Considerando um corpo de massa m a um momento linear p, temos: L = r p = r mv Torque - Considerando uma força F em

Leia mais

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um alto-falante, ou de um instrumento de percussão. Um terremoto

Leia mais

28/Set/ Movimento a uma dimensão Aceleração constante Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento 3.2.

28/Set/ Movimento a uma dimensão Aceleração constante Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento 3.2. 28/Set/2016 3.1 Movimento a uma dimensão 3.1.1 Aceleração constante 3.1.2 Queda livre 3.2 Movimento 2 e 3-D 3.2.1 Vetor deslocamento 3.2.2 Vetor velocidade 3.2.3 Vetor aceleração 3.3 Movimento relativo

Leia mais

Movimento Longitudinal da Aeronave

Movimento Longitudinal da Aeronave Movimento Longitudinal da eronave B-722 Flávio Luiz Cardoso Ribeiro http://flavioluiz.github.io flaviocr@ita.br Departamento de Mecânica do Voo Divisão de Engenharia eronáutica e eroespacial Instituto

Leia mais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa

Leia mais

a unidade de θ em revoluções e do tempo t em segundos (θ(rev.) t(s)). Também construa o gráfico da velocidade angular ω em função do tempo (ω( rev.

a unidade de θ em revoluções e do tempo t em segundos (θ(rev.) t(s)). Também construa o gráfico da velocidade angular ω em função do tempo (ω( rev. 30195-Física Geral e Exp. para a Engenharia I - 3 a Prova - 8/06/01 Nome: N o USP: Professor: Turma: A duração da prova é de horas. Material: lápis, caneta, borracha, régua. O uso de calculadora é proibido

Leia mais

SEM Controle de Sistemas Robóticos

SEM Controle de Sistemas Robóticos SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Adriano A. G. Siqueira Aula 1 - Revisão de Cinemática, Dinâmica e Propriedades das Matrizes Dinâmicas SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos p. 1/61 Matrizes

Leia mais

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem EEL 751 - Fundamentos de Controle 1o rabalho Computacional 1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem Modelos do tipo máquina-barra in nita como o representado pelo diagrama uni - lar da

Leia mais

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar ÁREA INTERDEPARTAMENTAL DE FÍSICA

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar ÁREA INTERDEPARTAMENTAL DE FÍSICA Engenharia Civil Exercícios de Física de Física Ficha 8 Corpo Rígido Capítulo 6 Ano lectivo 010-011 Conhecimentos e capacidades a adquirir pelo aluno Aplicação das leis fundamentais da dinâmica. Aplicação

Leia mais

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1

Controle utilizando variáveis de estado - v1.1 2 ontrole utilizando variáveis de estado - v. 2. Objetivo O objetivo desta experiência é, utilizando o enfoque de espaço de estados, projetar e implementar um controlador digital para uma planta simples

Leia mais

Movimento harmônico. Prof. Juliano G. Iossaqui. Londrina, 2017

Movimento harmônico. Prof. Juliano G. Iossaqui. Londrina, 2017 Vibrações Movimento harmônico Prof. Juliano G. Iossaqui Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Londrina, 2017 Prof. Juliano G. Iossaqui (UTFPR) Aula 02 Londrina, 2017 1

Leia mais

Resumo e Lista de Exercícios. Física II Fuja do Nabo P

Resumo e Lista de Exercícios. Física II Fuja do Nabo P Resumo e Lista de Exercícios Física II Fuja do Nabo P1 018. Resumo 1. Movimento Harmônico Simples (MHS) Vamos analisar inicialmente a situação em que há um corpo de massa m, preso a uma mola de constante

Leia mais

Controlabilidade. Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados:

Controlabilidade. Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados: Controlabilidade Uma representação (ou realização) de um sistema dinâmico no espaço de estados: x Ax Bu ou equivalentemente o par (A, B), é dito controlável (completamente controlável, de estado controlável)

Leia mais

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I FEP195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I Prova P3 - Gabarito 1. Três partículas de massa m estão presas em uma haste fina e rígida de massa desprezível e comprimento l. O conjunto assim formado

Leia mais

Energia Mecânica. A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P

Energia Mecânica. A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P Energia Mecânica A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P Unidade no S.I.: J (joule) 1 Energia Cinética (Ec) Todo corpo que se encontra

Leia mais

Estimadores ou Observadores de Estado

Estimadores ou Observadores de Estado Estimadores ou Observadores de Estado 1. Estimadores ou Observadores de Estado: sistemas SISO 1. Extensões para Sistemas a Tempo Discreto pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 19 Estimadores ou Observadores

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1 e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 30/11/2014 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:

Leia mais

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L.

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Esquema do problema Consideremos uma corda longa, fixa nas extremidades, por onde se

Leia mais

Dinâmica da partícula fluida

Dinâmica da partícula fluida Dinâmica da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Dinâmica da partícula fluida 1 / 14 Sumário 1 Tipo de forças 2 Dinâmica da partícula

Leia mais

Observabilidade, Decomposição Canônica

Observabilidade, Decomposição Canônica Observabilidade, Decomposição Canônica 1. Observabilidade de Sistemas LIT 2. Dualidade 3. Índices de Observabilidade 4. Decomposição Canônica pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 16 Observabilidade Sistemas

Leia mais

Engenharia Biomédica EN2310 MODELAGEM, SIMULAÇÃO E CONTROLE APLICADOS A SISTEMAS BIOLÓGICOS. Professores: Ronny Calixto Carbonari

Engenharia Biomédica EN2310 MODELAGEM, SIMULAÇÃO E CONTROLE APLICADOS A SISTEMAS BIOLÓGICOS. Professores: Ronny Calixto Carbonari Engenharia Biomédica EN310 MODEAGEM, SIMUAÇÃO E CONTROE APICADOS A SISTEMAS BIOÓGICOS Professores: Ronny Calixto Carbonari Janeiro de 013 Método de Elementos Finitos (MEF): Elementos de Treliça Objetivo

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Engenharia de Produção e Mecânica Volta Redonda

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Engenharia de Produção e Mecânica Volta Redonda Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Calcule a derivada segunda d dx x ( e cos x) 1 ( ) d e x cosx = e x cos x e x sen x dx d dx ( x x ) e cos x e senx = 4e x cos x + e x sen x +

Leia mais

Teoria de Sistemas Lineares I

Teoria de Sistemas Lineares I Teoria de Sistemas Lineares I Prof. Aguinaldo S.e Silva, Universidade Federal de Santa Catarina Observabilidade Conceito dual à controlabilidade. Considere a equação dinâmica de dimensão n, p entradas

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas

Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas Campo Escalar e Gradiente Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas Prof. Alex G. Dias (alex.dias@ufabc.edu.br) Prof. Alysson F. Ferrari (alysson.ferrari@ufabc.edu.br) Um campo escalar

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de julho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Nas primeiras seis perguntas de escolha múltipla indique apenas uma das opções

Física Geral I. 1º semestre /05. Nas primeiras seis perguntas de escolha múltipla indique apenas uma das opções Física Geral I 1º semestre - 2004/05 2 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTECNIA - FÍSICA APLICADA 9 de Dezembro 2004 Duração: 2 horas + 30 min tolerância Nas

Leia mais

Prof. Neckel. 1ª Lei de Newton: A Lei da Inércia

Prof. Neckel. 1ª Lei de Newton: A Lei da Inércia Prof. Neckel Leis de Newton e suas aplicações As leis de Newton são responsáveis pelo tratamento e compreensão da grandeza que representa a interação entre corpos: a Força. Porém, antes da definição formal

Leia mais

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação.

Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6 Simulações Este capítulo descreve os testes realizados para validar a teoria proposta pela presente dissertação. 6.1. Descrição da Simulação Visando validar o equacionamento desenvolvido no Capítulo

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Engenharia Mecânica Análise Dinâmica de Estruturas - Lista de exercícios Prof.

Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Engenharia Mecânica Análise Dinâmica de Estruturas - Lista de exercícios Prof. Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Engenharia Mecânica Análise Dinâmica de Estruturas - ista de exercícios Prof. Daniel Questão 1. Considere que a função ϕ : B B t descreve o movimento

Leia mais

m R 45o vertical Segunda Chamada de Física I Assinatura:

m R 45o vertical Segunda Chamada de Física I Assinatura: Segunda Chamada de Física I - 016- NOME: Assinatura: DE Nota Q1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a

Leia mais

SEL364 Controle Não Linear Aplicado

SEL364 Controle Não Linear Aplicado SEL364 Controle Não Linear Aplicado Vilma A. Oliveira 1 Projeto: Estabilização de um pêndulo invertido Considere o problema de controle de um pêndulo invertido em um carro em movimento conforme ilustra

Leia mais

Ney Lemke. Departamento de Física e Biofísica

Ney Lemke. Departamento de Física e Biofísica Revisão Matemática Ney Lemke Departamento de Física e Biofísica 2010 Vetores Sistemas de Coordenadas Outline 1 Vetores Escalares e Vetores Operações Fundamentais 2 Sistemas de Coordenadas Coordenadas Cartesianas

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA 1.0 Definições Posição angular: utiliza-se uma medida de ângulo a partir de uma direção de referência. É conveniente representar a posição da partícula com suas

Leia mais

Disciplina de Mecânica Geral II. CINEMÁTICA e DINÂMICA de CORPOS RÍGIDOS

Disciplina de Mecânica Geral II. CINEMÁTICA e DINÂMICA de CORPOS RÍGIDOS isciplina de Mecânica Geral II CINEMÁTIC e INÂMIC de CORPOS RÍGIOS CINEMÁTIC é o estudo da geometria em movimento, utilizada para relacionar as grandezas de deslocamento, velocidade, aceleração e tempo.

Leia mais

Múltipla escolha [0,5 cada]:

Múltipla escolha [0,5 cada]: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - INSTITUTO DE FÍSICA P de Física I - EQN - 015- Prof.: Gabriel Bié Alves Versão: A Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais;

Leia mais

Revisão III: Dinâmica Estrutural Linear: Superposição Modal

Revisão III: Dinâmica Estrutural Linear: Superposição Modal Revisão III: Dinâmica Estrutural Linear: Superposição Modal Como calcular a parcela elástica da posição do elemento de massa: p d Hipótese: flexibilidade moderada pequenos deslocamentos elásticos comportamento

Leia mais

d 2 e = d 1 dt =v * v 2

d 2 e = d 1 dt =v * v 2 MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO TESTE No. 2 TIPO V02 2016 MEEC IST QUESTÕES-TIPO PARA O TESTE N0. 2 PROBLEMA N0.1 Estabilidade de Sistemas Não Lineares (Teoria de Lyapunov) Pretende-se coordenar o movimento de dois

Leia mais

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel. 3091-6647 hbarbosa@if.usp.br http://www.fap.if.usp.br/~hbarbosa Exp. 2 Seletor de Velocidades PROGRAMAÇÃO Semana 1 Movimento em campo elétrico

Leia mais

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T4 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 007/08 MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO 1. Objectivo Estudo do movimento de rotação de um corpo

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. ) uma base ortonormal positiva de versores de V. Digamos que a lei de transformação do operador T seja dada por:

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. ) uma base ortonormal positiva de versores de V. Digamos que a lei de transformação do operador T seja dada por: PME-00 - Mecânica dos Sólidos a ista de Exercícios Apresentar as unidades das seguintes grandezas, segundo o Sistema nternacional de Unidades (S..: a comprimento (l; i rotação (θ; b força concentrada (P;

Leia mais

I m k m r (3,5) 3000.(3) kg.m. Como d d d 3,697sen d

I m k m r (3,5) 3000.(3) kg.m. Como d d d 3,697sen d Capítulo 17 - Exercícios 17.65) Os passageiros, a gôndola e a estrutura de balanço ilustrados abaixo têm uma massa total de 50 Mg (ton.), com centro de massa em e raio de giração kb 3,5 m. Adicionalmente,

Leia mais

DINÂMICA APLICADA. Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler.

DINÂMICA APLICADA. Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler. DINÂMICA APLICADA Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler. Samuel Sander de Carvalho Samuel.carvalho@ifsudestemg.edu.br Juiz de Fora - MG Introdução: Objetivo: Estabelecer

Leia mais

2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão

2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 2.1. Introdução O objetivo deste capítulo é caracterizar o fenômeno de estabilidade

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 15 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 15 de março de 2013 PÊNDULOS Mecânica II (FIS-6) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 15 de março de 013 Roteiro 1 Harmônicas Roteiro Harmônicas 1 Harmônicas Harmônicas Sistemas que vibram: constituem uma classe de problemas

Leia mais