N/Referência: P.º R P 46/2016 STJ-CC Data de homologação: J. M., Advogado, em representação de Adélia A... &... Construções, Lda.

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1 DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 33/ CC /2016 N/Referência: P.º R P 46/2016 STJ-CC Data de homologação: Recorrente: J. M., Advogado, em representação de Adélia A... &... Construções, Lda. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de.. Assunto: Palavras-chave: Cancelamento de ação de execução específica de contrato-promessa de compra e venda provisória por natureza, artigo 92.º, n.º 1, a) cuja sentença não determinou a execução específica, mas deu provimento a um dos pedidos subsidiários, declarando a nulidade do contrato-promessa e condenando os réus a restituir à autora determinada quantia Conversão de averbamentos de transmissão de posição efetuados como provisórios por natureza artigo 92.º, n.º 2, b), por relação com o registo da ação Conversão de penhora, efetuada como provisória por natureza artigo 92.º, n.º 2, b) Conversão parcial de penhora, efetuada também como provisória por natureza artigo 92.º, n.º 2, b), com requalificação para provisória por natureza artigo 92.º, n.º 2, a) quanto ao direito de um contitular inscrito Recurso hierárquico por parte do sujeito ativo da inscrição de ação (autora), o qual é também sujeito ativo da penhora objeto de requalificação (exequente), de todas as decisões Legitimidade Pedido enquadrável em processo de retificação. Ação Artigo 92.º, n.º 1, a) Execução específica Artigo 92.º, n.º 2, b) Conversão Requalificação Penhora Legitimidade Retificação. PARECER Relatório 1. Adélia A... &... Construções, Lda., veio, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 140.º do Código do Registo Predial (doravante CRP), requerer a anulação dos registos efetuados em 12 de fevereiro de 2016, em relação ao prédio descrito na ficha n.º 7600/ , freguesia e concelho de., designadamente, a conversão da apresentação 10.. de 2012/04/23 (transmissão de posição por sucessão hereditária), a conversão da apresentação 8... de 2013/06/04 (transmissão de posição por adjudicação do quinhão hereditário em venda judicial) e a conversão da apresentação de 2014/04/24 (penhora), dando-se assim cumprimento ao disposto no artigo 6.º, e em conformidade fazer retroagir os efeitos do registo da sentença da execução específica do contrato à data do registo da ação (18/07/2008), assim dando prioridade ao registo da penhora dos autos, como é de direito Para mais fácil explanação do requerido, passamos a enunciar a situação jurídica da mencionada ficha n.º 7600/, antes de 12/02/2016 e após essa data, não relevando outros registos atualmente em histórico: Anteriormente à AP de 2016/02/12 1/7

2 - AP.... de 1999/06/28 Aquisição sem determinação de parte ou direito Causa: Dissolução da comunhão conjugal e sucessão hereditária Sujeitos ativos Gonçalo e Maria da Glória.. - AP de 2008/07/18 Ação Provisório por natureza Artigo 92.º, n.º 1, al. a) Autor: Adélia A... &... Construções, Lda. Réus: Gonçalo e Maria da Glória. Pedido: Execução específica do contrato de promessa de compra e venda, sendo os réus condenados a proceder à regularização da descrição quanto aos elementos em falta (averbamento de construção dos artigos 6375 e 7265). - AVERB. - AP de 2012/04/23 Transmissão de posição da apresentação... de 1999/06/28 Provisório por natureza Artigo 92.º, n.º 2, al. b) Causa: Sucessão hereditária Sujeito ativo: Maria de Lourdes... Sujeito passivo: Gonçalo... - AVERB. - AP de 2013/06/04 Transmissão de posição da apresentação... de 1999/06/28 Provisório por natureza Artigo 92.º, n.º 2, al. b) Causa: Adjudicação do quinhão hereditário em venda judicial Sujeito ativo: Fernando A... Sujeito passivo: Maria de Lourdes... - AVERB. - AP de 2014/04/24 Penhora do direito Provisório por natureza Artigo 92.º, n.º 2, al. b) Sujeito ativo: Fernando A... Sujeito passivo: Maria da Glória.. - AVERB. - AP. 6.. de 2016/01/08 Penhora Provisório por natureza Artigo 92.º, n.º 2, al. b) Sujeito ativo: Adélia A... &... Construções, Lda. Sujeitos passivos: Maria de Lourdes...e Maria da Glória.. 1. Após o pedido da AP de 2016/02/ AVERB. - AP de 2016/02/12 Cancelamento da apresentação 1... de 2008/07/18 Ação - OFICIOSO - AVERB. - AP de 2016/02/12 Conversão em definitiva da apresentação 10.. de 2012/04/23 Transmissão de posição - OFICIOSO - AVERB. - AP de 2016/02/12 Conversão em definitiva da apresentação 8... de 2013/06/04 Transmissão de posição 1 A alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º abrange dois fundamentos distintos de provisoriedade, a dependência e a incompatibilidade. Já no Processo R.P. 148/98, BRN 5/1999, se afirmou (nota 19) que seria apropriado e necessário, mesmo para uma leitura mais fácil e correta dos registos, mencionar no registo dependente que a dependência que se verifica em relação ao registo provisório anteriormente lavrado é uma dependência indireta ou de de sinal contrário, apesar de não existir norma que o preveja. O mesmo se reafirmou, nomeadamente, nos Processos R.P. 63/2013 STJ-CC (nota 17) e R.P.78/2014 STJ-CC (nota 4), porquanto a publicidade só assegurará a respetiva função se for clara, isto é, devendo dar a conhecer através do registo se a relação é de dependência ou de incompatibilidade e qual o registo que a determinou. 2 O pedido de registo, efetuado por Fernando A., que deu origem à Ap de 2016/02/12 foi o de Registo de ação com trânsito em julgado, tendo a conservatória, em face da sentença apresentada, decidido cancelar a inscrição de ação. 2/7

3 - OFICIOSO - AVERB. - AP de 2016/02/12 Conversão em definitiva da apresentação de 2014/04/24 Penhora - OFICIOSO - AVERB. - AP de 2016/02/12 Conversão parcial em definitiva da apresentação 6.. de 2016/01/08 Penhora - OFICIOSO - AVERB. - AP de 2016/02/12 Retificação da conversão parcial em definitiva da apresentação 6.. de 2016/01/08 Penhora Titular inscrito: Fernando A... (contitular inscrito). O averbamento - Ap. 6../ e convertido parcialmente, quanto ao direito de Maria da Gloria.. contitular inscrita e re ualificado para R RIO POR NATUREZA, nos termos da al. a) do n.º 2 do art.º 92, quanto ao direito de Maria de Lourdes, por ser contitular inscrito o sujeito indicado Em face da citada requalificação, notificou-se da mesma o apresentante da penhora Carlos M, Agente de execução, em 18/02/2016 (mesma data do registo postal) com a informação, para além do mais, de que pretendendo impugnar a decisão tomada, nos termos do n.º 1 do art.º 140.º do CRP, dispunha de 30 dias contados a partir da data da notificação (art.º 141.º, n.º 1 do CRP). 2. Em 22/03/2016 veio, conforme se iniciou por relatar, Adélia A... &... Construções, Lda., requerer a anulação dos registos efetuados em 12 de fevereiro, expondo que foi celebrado um contrato-promessa de compra e venda entre a exponente e as Recorridas, no qual foi expressamente acordada a possibilidade de recorrer ao regime da execução específica; que foi intentada ação com vista a ser proferida sentença que produzisse os efeitos da declaração negocial dos faltosos relativo ao prédio descrito na ficha n.º 7600/ , freguesia e concelho de...; que a referida ação veio a ser registada em 30/11/2001 e periodicamente renovada nos termos legais à data aplicáveis 3 ; que por Acórdão do Tribunal da Relação de, transitado em julgado em 25 de abril de , esta 3 O que consta da ficha em suporte informático n.º 7600/ , freguesia e concelho de... é que a ação tem a Ap de 2008/07/18, o que, diante do exposto, merece reparo. A extratação deve ser a mais fiel possível, pelo que dever-se-ia ter extratado com a Ap. correspondente, mencionando-se as sucessivas renovações a que foi sujeita. Sobre a não sujeição a qualquer prazo de caducidade das inscrições provisórias de ação vigentes ao tempo da entrada em vigor do Decreto-Lei 116/2008 de 4 de julho, vide Processo R.P. 258/2009 SJC-CT, in (todos os processos referidos posteriores a 2005 estão acessíveis nesta ligação; os outros em 4 Dos documentos que serviram de base à Ap de 2016/02/12, nomeadamente da certidão judicial, verifica-se que a sentença transitou em julgado em 06/04/2015, improcedeu quanto ao pedido principal (não se consideraram reunidos os pressupostos para ser decretada a execução específica) e quanto ao primeiro pedido subsidiário (concluiu-se não poder ter lugar a redução do contrato com a consequente transmissão da propriedade para a autora), tendo procedido quanto ao segundo pedido subsidiário (declaração de nulidade do contrato-promessa de compra e venda e, em consequência, restituição do sinal em singelo). Sobre o registo de ação judicial com pedidos subsidiários, vide Processo R.P. 70/2015 STJSR-CC. 3/7

4 veio a ser julgada parcialmente procedente tendo sido os réus condenados a restituir à autora a quantia de ,16, acrescidos de juros legais vencidos desde 16/01/2001 e vincendos, até integral pagamento Da exposição apresentada, a qual se dá aqui por integralmente reproduzida, destaca-se ainda o seguinte: - Que o registo da adjudicação do quinhão hereditário e o registo da penhora do adjudicante são posteriores ao registo da ação de execução específica, pelo ue, Por um lado, o registo definitivo da sentença transitada em julgado que através de execução específica concretize a transmissão do direito de propriedade sobre o prédio litigioso conserva a prioridade que tinha como provisório e, como é precedido do registo provisório da ação, em termos práticos vem a implicar que a proteção tabular funciona desde o registo da ação de execução específica cf. designadamente os artigos 3.º n.º1 alíneas a) e c), 6.º n.º 3, 92.º n.º 1 al. a) todos do Código do Registo Predial 5 e Mutatis mutandis, o registo definitivo da sentença transitada em julgado, que julgue parcialmente o pedido e condene os promitentes-vendedores (Réus) a restituir à promitente-compradora (Autora) o sinal e o princípio de pagamento, conserva igualmente a prioridade que tinha como provisório e, como é precedido do registo provisório de ação, em termos práticos, vem a implicar que a proteção tabular funciona desde o registo da ação de execução específica E continua expondo: Por outro lado, atualmente, com as alterações introduzidas pelo DL 533/99 de 11 de Dezembro, o terceiro adquirente da coisa litigiosa não pode obter registo definitivo art. 92.º n.º2 alínea b) in fine daquele Código; logo, mesmo que apresente o título a registo, nem sequer beneficia das presunções derivadas do registo art. 7.º do mesmo Código. Esta solução resulta igualmente do disposto no art. 263.º n.º 3 do Código de Processo Civil. Feito o competente registo, não é a execução específica que se torna inviável com a posterior venda a terceiro da coisa litigiosa. A eficácia da aquisição do terceiro é que fica dependente da sorte da ação de execução específica.... A acolher-se o entendimento afirmado na sentença, a autoridade do Estado quedaria submissa perante os caprichos do promitente vendedor inadimplente que, a todo o tempo, poderia inviabilizar a execução específica através da venda a terceiro 6. 5 São estes os termos exatos utilizados, designadamente, no Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 20/04/2004 (FERREIRA LOPES). 6 Também aqui são estes os termos exatos utilizados, particularmente, no supracitado Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra. 4/7

5 2.3. Conclui, afirmando que independentemente da sorte da exposição-requerimento apresentada, a questão substantiva deveria ser apreciada, com vista à análise da correção do ato praticado pela Conservadora em 12/02/2016, com manifestos prejuízos para o detentor do registo da penhora Utiliza ainda como fundamento para a sua pretensão o que ficou dito numa declaração de voto emitida no Processo R.P. 129/2005 STJ-CT, que reproduz em parte: No estado atual da nossa doutrina e jurisprudência quer quanto aos efeitos do registo provisório de aquisição (adjudicação) quer quanto aos efeitos do registo provisório da ação de execução específica -, e considerando que a) o contrato-promessa objeto da ação de execução específica registada foi celebrada anteriormente ao registo provisório de aquisição (cfr. insc /06/2013) e b) o título que serviu de base à conversão de /06/2013 é posterior ao registo da ação é muito controvertível a questão da prevalência do direito adjudicado. Nesse sentido, pragmaticamente será de afastar a aplicação cega do n.º 6 do art. 92º do C.R.P. Dá-se por assente que a conversão da insc /06/2013 (adjudicação) não pode determinar a caducidade (oficiosa) de Ap de 18/07/2008 (renovação de ação). Isto porque, como tem sido ultimamente entendido pelo Supremo Tribunal de Justiça, o registo provisório de aquisição/adjudicação não faz retrotrair o efeito aquisitivo à data desse registo (provisório) e que a decisão proferida na ação de execução específica forma caso julgado relativamente às aquisições posteriores ao registo da ação.... Ora, não se vislumbraria qualquer efeito garantístico no registo da ação de execução específica do contrato que não fosse o de promover, quer a execução específica em caso de procedência da ação, quer o ressarcimento monetário da aqui expoente, através do bem sobre o qual se registou a dita ação. 3. Interpretada a exposição-requerimento como recurso hierárquico 7 da requalificação da penhora com a apresentação 6.. de 2016/01/08, foi proferido o despacho de sustentação previsto no artigo 142.º-A, n.º 1, do CRP, pensando a Sr.ª Conservadora que a requalificação foi corretamente efetuada 8. 7 elo recurso hierár uico foi cobrado o emolumento de 300,00, contudo, foi já com o Decreto-Lei n.º 201/2015 de 17-09, que o valor devido por cada processo de recurso hierár uico é de 175,00 cfr. artigo 27.º, n.º 5.1 do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado). Assim, tornando-se esta decisão definitiva, deverá devolver-se o excesso do emolumento ao interessado. 8 Entendeu a Sr.ª Conservadora que a questão da legitimidade não deveria ser apreciada, pois, na sua opinião, o recurso seria intempestivo. A questão da legitimidade irá ser apreciada. Contudo, no nosso entendimento, o recurso hierárquico, a ser admitido, seria tempestivo. Vejamos porquê: nos termos do disposto no artigo 154.º, n.º 1 do CRP, a notificação foi realizada por carta registada, sendo o registo postal de 18/02/2016 e presume-se feita no terceiro dia posterior ao do registo, ou no primeiro dia útil seguinte a esse, quando o não seja (artigos 154.º, n.º 2 e 155.º, n.º 2 do CRP), isto é, em 22/02/2016, segunda-feira, tal como consta corretamente anotado na ficha de registo (artigo 71.º, n.º 3 do CRP). Uma vez que o prazo para a interposição de recurso hierárquico é de 30 dias, contínuo, a contar da data da notificação, o prazo terminaria em 23/02/2016, quinta-feira. Tendo o recurso sido apresentado em 22/02/2016, seria tempestivo. 5/7

6 QUESTÕES PRÉVIAS 1. Se bem compreendemos, no requerimento-exposição apresentado, concluiu-se pela nulidade dos registos relativos ao prédio descrito na ficha n.º 7600/ , freguesia e concelho de..., efetuados em 12/02/2016, inclusive, ainda que implicitamente, o de cancelamento da inscrição de ação, pretendendo-se a invalidação de todos os atos e a manutenção da inscrição de ação de execução específica, por ter procedido o pedido subsidiário de restituição do sinal, dando-se prioridade ao registo de penhora em que é exequente Adélia A... &... Construções, Lda. Invocou-se ab initio o disposto no artigo 140.º do CRP Ora, como facilmente se constata, para além de faltar legitimidade à requerente (cfr. artigo 141.º, n.º 4 do CRP e Processos RP 98/2013 STJ-CC e RP 21/2014 STJ-CC), não cabe recurso hierárquico daquelas decisões. Só através do processo de retificação, previsto nos artigos 120.º e seguintes do CRP, poderá ser apurada a validade/invalidade das mesmas, sendo que, em termos abstratos, quanto a nulidades registais, o processo só poderá ser instaurado com vista ao suprimento da falta de trato sucessivo quando ainda não esteja registada a ação de declaração de nulidade [artigos 16.º, e) e 121.º, n.º 4 do CRP] ou para o cancelamento dos registos indevidamente lavrados que sejam nulos nos termos das alíneas b) e d) do n.º 1 do artigo 16.º do CRP Efetivamente, no campo da impugnação das decisões do conservador, deriva expressamente da norma contida no artigo 140.º, n.º 1 do CRP que a qualificação impugnável é a decisão de recusa da prática do ato de registo nos termos requeridos. Como se salientou, entre outros, nos Processos 116/2006 DSJ-CT e 57/2010 SJC-CT, só é admissível recurso da decisão desfavorável, ou seja, da decisão que não atenda o pedido tal como foi formulado Já quanto à decisão de requalificação de registo de penhora, que se deu conhecimento, por notificação, ao agente de execução e apresentante, abstratamente, é admissível recurso. Todavia, ainda que se entenda que, indiretamente, se pretendeu recorrer também desta decisão, falta legitimidade à recorrente-exponente Com efeito, como se explanou, só tem legitimidade para interpor recurso hierárquico o apresentante do registo ou a pessoa que por ele tenha sido representada, nos termos do disposto no citado artigo 141.º, n.º 4 do CRP. Aliás, antes da atual redação da norma já se entendeu que o exequente em penhora não tem legitimidade A Sr.ª Conservadora, para justificar a intempestividade, fez uso do print retirado do site dos CTT através da ferramenta seguir encomenda. Ora, esse documento, por si só, não poderá ilidir a presunção resultante das normas referidas, tanto mais que não tem qualquer valor certificativo. Cfr. Processo R.P. 52/2015 STJSR-CC. 9 Poderá ainda ter em vista correção de erros técnicos (artigo 21.º, n.º 5 do CRP) e a retificação dos registos inexatos [artigos 18.º e 121.º, n.º 1 do CRP]. 6/7

7 para o recurso, quando não tenha sido o apresentante do registo recusado 10, pois, como aí se disse, não tendo o exequente exercido a instância, por si ou através de representante, nem tendo sido, por conseguinte, notificado da qualificação efetuada, mal se compreende que pretenda agora figurar como sujeito da relação de conhecimento registal, substituindo-se ao agente de execução no iter processual, que se iniciou por impulso deste, e de que a impugnação também é fase. 2. Como consequência do exposto, quer pelo facto de a decisão não admitir recurso, quer por falta de legitimidade da recorrente-exponente, deve o recurso das decisões em apreço ser indeferido nos termos do disposto no artigo 641.º, n.º 2, al. a), do Código de Processo Civil, aplicável por força do artigo 156.º do CRP. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 23 de junho de Blandina Maria da Silva Soares, relatora, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, António Manuel Fernandes Lopes. Este parecer foi homologado pelo Senhor Presidente do Conselho Diretivo, em Nesse sentido, vide Processo R.P. 13/2012 SJC-CT. 7/7

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