Tânia Maria Françosi Santhias Professora e Advogada

Transcrição

1 Tânia Maria Françosi Santhias Professora e Advogada

2 Conceito Processo X Procedimento Processo Tributário Administrativo X Processo Tributário Judicial

3 Legalidade Oficialidade Devido Processo Legal Formalismo Moderado Inquisitivo

4 1ª Fase Não contenciosa 2ª Fase - Contenciosa

5 Caráter não contencioso e unilateral Lançamento do crédito tributário 3 tipos: Lançamento direto ou de ofício; Lançamento por declaração ou misto; Lançamento por homologação ou autolançamento

6 Início: lavratura do termo de início de fiscalização Principal efeito: exclusão da espontaneidade do sujeito passivo Término: termo de encerramento de fiscalização que será acompanhado por um auto de infração, nos casos em que tiver sido cometida alguma infração.

7 Início Contribuinte opõe-se à notificação. Cabível somente para os lançamentos de ofício ou por declaração; Lei municipal de Palhoça nº 1350/2001

8 Prazo para a defesa do contribuinte: 30 dias a partir do recebimento da notificação. Ônus da prova é sempre do sujeito ativo Término decisão administrativa transitada em julgado, ou seja, com decisão que não caiba mais recurso a via administrativa

9 Art São competentes para julgar na esfera administrativa: I - em primeira instância, a o responsável pela fazenda municipal; II - em segunda instância, o responsável pela área jurídica municipal;

10 Lançamento Tributário Auto de infração Notificação Contribuinte Pedido de Reconside ração Julgamento 1ª Instância (responsável pela fazenda municipal) Apresentação defesa (30 dias) Recurso Hierárquico Julgamento 2ª Instância (responsável área jurídica) Coisa Julgada Administrativa

11 Finda a instrução do processo, cabe à autoridade competente proferir decisão acerca da validade ou invalidade do ato administrativo cuja legalidade, legitimidade ou proporcionalidade tenham sido questionadas, ou cuja prática tenha exigido sua precedência (ROCHA, Sérgio André. 2007).

12 A decisão deverá apresentar: I redação simples e clara; II - relatório que mencionará os elementos e Atos informadores, introdutórios e probatórios do processo de forma resumida; III - os fundamentos de fato e de direito da decisão; IV os dispositivos legais aplicados;

13 V A totalidade do débito, discriminando o tributo devido e as penalidades; VI A conclusão pela procedência ou improcedência do Auto de Infração e Termo de Intimação ou da reclamação contra lançamento ou de Ato Administrativo dele decorrente, definindo expressamente os seus efeitos;

14 O contribuinte será comunicado mediante lavratura de Termo de Intimação; A decisão de primeira instância é sujeita a recurso hierárquico; A decisão de segunda instância é sujeita a pedido de reconsideração.

15 Coisa julgada é a qualidade conferida a decisão (judicial ou administrativa) contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Direito fundamental Art. 5º, XXXVI, CF.

16 Art. 312 A decisão será definitiva: I - de primeira instância: a) na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício; b) esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto. II - de segunda instância.

17 PIS/FATURAMENTO PROCESSO FISCAL NULIDADES Recurso apresentado quando decorridos mais de 30 dias da data da ciência da decisão recorrida, dá definitividade à decisão de instância singular (art. 42, I, Decreto nº /72). Recurso não conhecido, por perempto (2º CC Ac ª C)

18 Efeitos: Impossibilidade de revisão dos atos por iniciativa da própria administração e; O dever de execução de tais decisões.

19 TRIBUTÁRIO E ADMINISTRATIVO CONSELHO DE CONTRIBUINTES COISA JULGADA ADMINISTRATIVA 1. Não pode a Administração cobrar crédito tributário cujo lançamento foi considerado nulo pelo Conselho de Contribuintes, sob pena de ofensa à coisa julgada administrativa. 2. Apelação e remessa oficial improvidas. (TRF 4ª R. MAS PR 1ª T Rel. Juiz Fernando Quadros da Silva DJU p. 329)

20 Questões relevantes: Fenecimento da suspensão da exigibilidade do crédito tributários a partir da intimação do contribuinte acerca da decisão final no processo tributário. A coisa julgada administrativas só produz seus efeitos no exercício fiscal em que foi decretada.

21 DIREITO TRIBUTÁRIO EXECUTIVO FISCAL EMBARGOS DO DEVEDOR... COISA JULGADA ADMINISTRATIVA... Restou assentado na doutrina e na jurisprudência que as questões tributárias transformadas em coisa julgada num determinado exercício fiscal somente neste produzem seus efeitos, sendo lícito aos órgãos administrativos e jurisdicional reapreciar a questão em relação a outros exercícios. Recurso conhecido e improvido. Unânime. (TJDF AC (Reg ) 5ª T. Cív. Rel. Desa. Adelith de Carvalho Lopes DJU )

22 DECISÕES PROFERIDAS EM SEDE DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO NÃO SÃO IMUTÁVEIS FALTA DE ATRIBUTO DE COISA JULGADA

23 O ENSINO, COMO A JUSTIÇA,COMO A ADMINISTRAÇÃO, PROSPERA E VIVE MUITO MAIS DA VERDADE E MORALIDADE, COM QUE SE PRATICA, DO QUE DAS GRANDES INOVAÇÕES E BELAS REFORMAS QUE SE LHE CONSAGREM. Rui Barbosa