DELIBERAÇÃO. Relatório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DELIBERAÇÃO. Relatório"

Transcrição

1 Pº R.P. 19 e 20/2008 DSJ-CT- Cancelamento de inscrição de acção Título para registo Interpretação da decisão judicial que, embora aceitando a existência do caso julgado, decidiu dar por neutralizados os seus efeitos, por abuso de direito na sua invocação. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Sobre todos os indicados prédios encontra-se em vigor uma inscrição de acção 1 proposta por. Lda contra., Lda e Nogueira, com o seguinte pedido: declarar-se nula a escritura de compra e venda lavrada em 5 de Novembro de, a fls. 5vº do Livro 262-E do Cartório Notarial de. e o consequente cancelamento dos registos de transmissão a favor da ré,.lda.. Em todos os prédios se mostra registada a aquisição a favor da., Lda, por compra à, Lda. e registada (provisoriamente por natureza b) do nº 2-) a penhora da expectativa jurídica de aquisição do direito de propriedade por parte da autora, num caso (C.R.P. de ) por inscrição e no outro (C.R.P. do ) por averbamento à inscrição de acção. 2. Os pedidos de cancelamento da inscrição de acção foram instruídos com certidão emitida pelo Tribunal da Relação de que, para lá de narrativamente certificar que correm termos os Autos de Apelação nº 6602/03, provenientes da Vara Cível de (acção ordinária nº 637/99) e que foi interposto recurso de agravo para o S.T.J., recebido em 19/09/2007, com efeito suspensivo, inclui o teor da seguintes decisões: a) Despacho do Juiz do Tribunal Judicial da Comarca de, de 30/11/99, ordenando a remessa dos autos ao Tribunal competente, por incompetência em razão do território; b) Sentença da vara Cível da Comarca de, de 17/3/2003, que, para lá de ter condenado o R. Nogueira como litigante de má fé decidiu ainda 1 Nos termos dos art. 489, nº 2, 493, nº 1 e 3, 496, a) e 500 e 660, nº 1 e 2, todos do CPC, na redacção anterior à revisão, julgo 1 Lavrada em relação a todos os prédios com base na Ap. 4 de 28/05/1992 ( nessa data o prédio da freguesia de também estava integrado na área de competência territorial 1

2 verificada a excepção de caso julgado e, em consequência, absolvo os Réus dos pedidos formulados no âmbito dos presentes autos ; c) Ac. da Relação de., de 11/10/. que, decidindo recursos de apelação, não confirmou a decisão recorrida, tendo entre outras coisas decidido a) que não está verificada a excepção de caso julgado invocada pelo R..Nogueira; b) Que os autos deverão baixar à 1ª instância para que aí sejam apreciados os pedidos formulados pela A. ; d) Ac. do S.T.J., de 11/07/ que, decidindo recursos de revista, entre outras coisas decidiu 1- Considerar neutralizados os efeitos de caso julgado relativamente à sentença homologatória de transacção lavrada na acção nº 1943/97, do então Juízo Cível de., ficando o réu Nogueira impedido de beneficiar de tais efeitos nestes autos, por manifesto abuso do direito na sua invocação ; e) Ac. da Relação de., de 12/07/., decidindo agravos, do qual foi interposto para o S.T.J. o supra referido recurso de agravo 2. da Conservatória de ), sucessivamente renovada ( a última vez ocorreu em 21 de Maio de 2007, pelas Ap.s 4 e 5 respectivamente). 2 Desde a interposição da acção em 28 de Maio de 1992 no Tribunal de Círculo de até ao último recurso ainda pendente muitas foram as vicissitudes ocorridas, de tal forma que no Ac. Do S.T.J. em apreciação se afirma que elas são o exemplo daquilo que um processo não deve ser. Vamo-nos cingir ao estritamente necessário à melhor compreensão Cfr. o essencial das decisões judiciais que já citámos supra no texto - da razão da divergência entre recorrente e recorridas: a) A 12ª Vara Cível da Comarca de.( após remessa dos autos pelo Tribunal de Círculo de, julgado territorialmente incompetente) julgou verificada a excepção do caso julgado, em razão de sentença homologatória de transacção proferida no Pº 1943/97, em que os ora Autores eram Réus e vice versa, e tinham formulado, em reconvenção, igual pedido com igual causa de pedir. A excepção do caso julgado foi arguida pelo Réu Nogueira já em sede de julgamento, tendo apesar disso sido decidido que a arguição foi tempestiva, embora com a sua condenação como litigante de má fé. b) Entre o despacho saneador e o julgamento haviam sido interpostos três agravos, todos com subida diferida e que, assim, subiram com os recursos de apelação. c) Da sentença da 1ª instância A. e R.. Nogueira interpuseram recursos de apelação para a Relação de., a Autora quanto à decisão de dar a arguição como tempestiva, defendendo que a mesma consubstancia abuso de direito e o Réu apenas quanto à sua condenação como litigante de má fé; d) A Relação confirmou a decisão de tempestividade da arguição da excepção, no pressuposto de que a mesma é de conhecimento oficioso do tribunal, assim como manteve a consideração do Réu como litigante de má fé, mas deu por procedente a arguição do abuso de direito, constando da fundamentação que pese embora se aceite a existência do caso julgado ( ) tendo havido abuso de direito na invocação por parte do R. da excepção do caso julgado, neutralizados ficam os efeitos jurídicos próprios do caso 2

3 julgado, pelo que se torna necessário conhecer do mérito da acção, ou seja, apreciar e decidir a questão de fundo. A Relação terminou o Acórdão decidindo-se pela não verificação da excepção do caso julgado, pela baixa dos autos à 1ª instância e pela manutenção da condenação do Réu como litigante de má fé. e) Daquele acórdão da Relação foram interpostos para o S.T.J. recursos de revista por ambos os Réus. O Réu Nogueira formulou, entre outras, uma conclusão invocando a nulidade do Acórdão recorrido por, nomeadamente, não ter apreciado os agravos supra referidos em b), outra invocando inconstitucionalidade da interpretação feita dos artºs 671º,496º e 771º do C.P.C. e do artº 334º do C.C. no sentido de que o caso julgado pode ser afastado por abuso de direito, se uma das partes não interpuser recurso de revisão, dentro do prazo legal, por dolo da outra parte e formulou uma outra invocando que a sua condenação como litigante de má fé é injustificada. A Ré., Lda. invocou não estarem reunidos os pressupostos para que se pudesse ter julgado que não está verificada a excepção do caso julgado e invocou igualmente aquela inconstitucionalidade. A Autora contra-alegou em defesa do julgado. O título subsidiário ampliou o âmbito do recurso (artº684º-a, nº 1 do C.P.C.) por discordar do segmento do Acórdão que não julgou intempestiva a invocação do caso julgado. Na fundamentação consta: Os elementos fornecidos pelo processo evidenciam que a sentença final da 1ª instância não pode manter-se, no que tange à invocação por parte do réu. Nogueira da excepção do caso julgado e dos seus efeitos (fls 696), relativamente à transacção de 7/7/97, lavrada na aludida acção nº 1943/.., do então Juízo Cível de, visto constituir uma manifestação de flagrante abuso de direito. Daí que, apesar de se aceitar a existência do alegado caso julgado, se devam considerar neutralizados os efeitos do mesmo caso julgado, por abuso de direito na sua invocação, nos termos do art. 334 do C.C., tal como foi decidido no acórdão recorrido. Apenas quanto ao fundamento do abuso de direito o S.T.J. se afastou do acórdão recorrido, pois ao contrário do que aconteceu com a Relação, que se ficou pelo facto de o réu ter escondido a transacção efectuada e a respectiva sentença homologatória durante o tempo em que era possível a revisão dessa sentença, o S.T.J. fundou o abuso de direito no facto de na data da invocação ( ) o réu conhecer há muito outro Ac. Do S.T.J. (de ), que afastou a validade do mandato conferido à pessoa que outorgou a transacção objecto do caso julgado em representação de., Lda., o que significa que naquela data de invocação o réu tinha perfeito conhecimento que os subscritores da procuração com base na qual o Sr. Dr. Manuel outorgou a transacção do caso julgado não tinham poderes para vincular., Lda., nem consequentemente para passar procuração a favor daquele Sr. Advogado, e que os negócios jurídicos celebrados com base nessas procurações eram ineficazes em relação a esta. Para lá da decisão já citada no texto foi ainda decidido: 2 Anular o Acórdão recorrido e determinar que os autos baixem à Relação de., para conhecimento, com respeito pelo decidido no anterior nº 1, dos três sobreditos agravos, e ainda para a apreciação final da má fé do mesmo réu, tudo a ser efectuado pelos Ex.mos Desembargadores, se possível art. 731, nº 2 do C.P.C.. 3

4 3. Ambas as Conservatórias recorridas fundamentaram a recusa em falta de título, ao abrigo da alínea b) do nº 1 do art. 69º do C.R.P., a de por entender que está em falta certidão judicial transitada em julgado que ordene o cancelamento e a do. por entender que a certidão apresentada não contem uma decisão, explícita ou implícita, que absolva ambos os réus do pedido ou da instância, que julgue extinta a instância ou a declare interrompida e, ainda que assim fosse, teria que ter transitado em julgado. Termina, embora sem invocar o nº 2 do art. 69, afirmando que o registo é recusado por não poder ser efectuado provisoriamente por dúvidas (artºs 101º, nº 2, f) e nº 3, a contrario sensu, do C.R.P.). 4. Foram interpostos recursos hierárquicos pelas Ap.9 e 5, respectivamente, de 23 de Janeiro de 2008, de igual teor, que aqui se dá por integralmente reproduzido, alegando-se em síntese: a) Que não devem ser mantidos registos de acções quando nas mesmas já não se discutem as matérias que determinaram a sua sujeição a registo ou quando a decisão a proferir deixe de ser oponível ao titular inscrito; b) Que não resulta do disposto no 59º, nº 4 do C.R.P. que o cancelamento de registo provisório de acção tenha que ser ordenado por decisão judicial transitada em julgado; c) Que a força obrigatória geral de uma decisão judicial passa a existir quando ela deixa de ser susceptível de recurso ordinário ou reclamação (art.º 677º do Código de Processo Civil); d) Que o Conservador só pode recusar nos casos previstos no artº 69º do C.R.P.; e) Que caberia ao Conservador ter averiguado se na certidão judicial apresentada existe alguma decisão que absolva o réu do pedido ou da instância, a julgue extinta ou a declare interrompida e se essa decisão transitou em julgado, e que só faltando esses elementos é que deveria recusar o registo; 4

5 f) Que da certidão judicial apresentada resulta claro e óbvio que, nos autos, foi proferida decisão definitiva que absolveu os réus do pedido, ou que pelo menos absolveu a ré,lda., que é a titular inscrita, sendo o seu direito o único a poder ser afectado pela procedência da acção; g) Que ao considerar neutralizados os efeitos do caso julgado relativamente ao réu Nogueira o S.T.J. confirmou a decisão de 1ª instância que considerou verificada a excepção do caso julgado e a consequente absolvição da outra ré indicada; h) Que é óbvio que tal decisão transitou em julgado, já que é insusceptível de recurso ordinário ou reclamação, apesar de os autos não terem terminado por completo, por estarem ainda em discussão, nos agravos, questões processuais e ainda não existir decisão quanto à litigância de má fé do réu Nogueira. 5. Ambas as recorridas sustentaram as decisões de recusa, muito sinteticamente nos seguintes termos: a) A Conservatória de.: deixa implícito o seu entendimento de que existe decisão de absolvição da ré (titular inscrita) do pedido, mas é explícita ao afirmar que está em falta a certificação do trânsito em julgado, não cabendo ao Conservador indagar da sua verificação, pela conjugação das informações constantes da certidão apresentada com as pertinentes normas do Código de Processo Civil 3 ; b) A conservatória do.: sustenta o entendimento de que não existe sequer decisão de absolvição da instância, manifestando discordância com a conclusão retirada pelo recorrente do facto de o S.T.J. ter decidido que o Réu Nogueira não pode invocar o caso julgado, de que a excepção do caso julgado procedeu quanto à outra Ré. 6. Os processos são os próprios, as partes legítimas, os recursos tempestivos e não existem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. 3 Embora sem o explicitar, a senhora Conservadora dá por óbvia a inadequação do fundamento de facto constante do despacho de qualificação, pois sustenta como fundamentação de facto a falta de trânsito em julgado de decisão de absolvição dos RR., quando a autora da qualificação, certamente por lapso ou equívoco, tinha invocado a falta de decisão transitada em julgado a ordenar o cancelamento. 5

6 A posição deste Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 1. A lei inclui a decisão de absolvição da instância, transitada em julgado, entre aquelas que podem servir de título ao cancelamento do registo de acção, coerentemente com o facto de não poder ocorrer, na mesma instância, uma apreciação do mérito do pedido provisoriamente inscrito nomeadamente em razão da excepção dilatória do caso julgado ( artºs 288º, nº 1, e), 289º, 493º, nº 1, 494º, i) do C.P.C. e artº 59º, nº 4 do C.R.P.) 4 facto de que decorre a impossibilidade 5 de o mesmo registo vir a ser convertido. 2. Não é permitido ao Conservador, no âmbito do princípio da legalidade, pôr em causa o mérito da decisão judicial apresentada para titular aquele pedido de cancelamento, mas o mesmo princípio demanda que o cancelamento só seja efectuado se a qualificação permitir formar um juízo seguro acerca do seu sentido e alcance, por forma a evitar a feitura de um registo de cancelamento nulo (artºs 16, b), 68º e 69º, nº 1, b) do C.R.P.). 3. Para a formação daquele juízo deve concorrer uma interpretação da decisão segundo critérios objectivos, fazendo-a valer com o sentido que um declaratário normal, colocado na posição de real declaratário, possa deduzir do seu contexto, maxime da sua fundamentação ( artºs 295º e 236º, nº1 do Código Civil) 6. 4 Antes da chamada Reforma de 1995/1996 a excepção do caso julgado era peremptória. Daí que, porque a acção aqui em causa foi interposta em 1992, na 1ª instância se tenha decidido absolver os RR. do pedido. 5 A lei registral estaria a ser mais papista do que o papa se, contrariando a noção processual de trânsito em julgado (impossibilidade de recurso ordinário ou reclamação), pretendesse apesar disso salvaguardar a hipótese de o caso julgado poder vir a ser alterado em virtude de recurso extraordinário. Cfr. a abordagem da questão no âmbito processual feita por Antunes Varela, J. Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, in Manual de Processo Civil, 2ª Ed.,pág

7 4. Assim, não constando da fundamentação de Ac. do S.T.J., proferido em recursos de revista, a exclusão de algum dos RR. da neutralização dos efeitos do caso julgado decidida em Ac. da Relação - proferido em recursos de apelação interpostos de decisão da 1ª instância, que dela decidira absolver os RR. por causa daquela excepção dilatória e antes se mostrando a decisão correspondente alicerçada na mesma fundamentação que foi utilizada pela Relação, não pode fazer-se valer aquela decisão do Supremo no sentido da dita exclusão e dar-se por provada a absolvição dos não excluídos Quanto aos critérios a utilizar na interpretação de sentença ou acórdão, refira-se que a jurisprudência pacificamente tem entendido que lhe é aplicável, por força do artº 295º do Código Civil, o disposto no artº 236º, nº 1, do mesmo Código para os negócios jurídicos, ou seja, que devem valer com o sentido que um declaratário normal, colocado na posição de real declaratário, possa deduzir do seu contexto, no qual deve dar-se por incluída a fundamentação ( Cfr. Ac. do S.T.J. de16 de Abril de 2002, in ). Como também tem sido entendido pela jurisprudência ( cfr. v.g. o Ac. anteriormente referido) e pela doutrina ( Cfr. Varela, J. Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, ob. Cit., págs.714 e 715 ) o facto de a eficácia do caso julgado apenas abranger a decisão, não deve ser considerado obstáculo, antes pelo contrário, à utilização dos fundamentos para fixar o sentido e alcance da decisão final( cfr. artº 659º, nº 2 do C.P.C.). 7 In casu está em causa a interpretação do dito Ac. do S.T.J., proferido em recursos de revista de Ac. da Relação de que, por seu lado, foi proferido em recursos de apelação da decisão da 1ª instância. De facto, é incontroverso que a 1ª instância absolveu os RR. dos pedidos ( por efeito da excepção do caso julgado) e que a Relação revogou essa decisão e mandou baixar os autos para conhecimento e apreciação do mérito dos pedidos formulados pela A.. No fundo a questão em tabela tem que decidir-se na opção por uma de duas interpretações do Ac. do S.T.J.: ou no sentido de que manteve totalmente a decisão Relação (neutralização de todos os efeitos do caso julgado), como defende a Conservadora do, ou, como explicitamente defende o recorrente e está implicitamente entendido pela Conservadora de, no sentido de que a manteve apenas parcialmente (neutralização dos efeitos apenas quanto ao réu Nogueira). A questão de saber se temos ou não decisão transitada em julgado para efeito do nº 4 do artº 59º do C.R.P. só teria interesse se defendêssemos a 2ª referida interpretação como a melhor, o que nos parece insustentável. O recorrente percorre um iter interpretativo completamente oposto ao que é apontado pelo que antes se disse, pois claramente se agarra à letra do nº 1 da decisão final, ignorando completamente a fundamentação, para dar por existente a neutralização dos efeitos do caso julgado apenas quanto ao R. Sá Nogueira, considerando subsistente a absolvição da outra R.(titular inscrita dos prédios) decidida na 1ª instância. 7

8 Em face do exposto, é entendimento deste Conselho que os recursos não merecem provimento. Luís Manuel Nunes Martins, relator. Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 25 de Junho de Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em É certo que, desligada do contexto, a redacção da dita decisão nº 1 admite a dúvida mas, parece-nos que a utilização da fundamentação a dissipa completamente: a) Expressamente se diz que a sentença final da 1ª instância não pode manter-se, no que tange à invocação ( ) do caso julgado e dos seus efeitos. b) Como resulta claramente do que brevemente relatámos supra, o S.T.J. acompanhou o entendimento da Relação quanto à possibilidade de, em abstracto, o abuso de direito na invocação da excepção do caso julgado, ser utilizado como fundamento de neutralização dos efeitos do mesmo caso julgado - por estarem em conflito os valores da segurança e da certeza jurídica, imanentes à excepção do caso julgado, e o principio de justiça, ou ideia de direito, por causa do abuso de direito. E nesta situação limite, deve prevalecer aquele princípio de justiça, que é o valor último do direito, já que se mostra de todo incongruente um direito seguro, mas injusto, e apenas pretendeu ir mais longe na concreta fundamentação do próprio abuso, na qual nada aponta no sentido de que se pretendeu reduzir o efeito neutralizador. Expressamente se diz : tal como foi decidido no Acórdão recorrido, embora com base em razões diferentes das que foram aduzidas pela Relação. Parece-nos que a formulação do nº 1 da decisão do Ac. do S.T.J. traduz apenas um maior rigor ou precisão do que já havia sido decidido pela Relação: uma coisa é dizer que não está verificada a excepção do caso julgado e outra é Considerar neutralizados os efeitos do caso julgado, embora se possa identificar o mesmo efeito (ausência de absolvição da instância). Não podia fazer-se de conta que não existia decisão, só porque o seu conhecimento resultou de invocação abusiva ( pese embora se aceite a existência de caso julgado, diz a Relação, apesar de se aceitar a existência do caso julgado, diz o Supremo), embora pudesse, como pôde, dar-se o seu efeito por neutralizado com fundamento em abuso de direito. Exclusivamente nos planos substantivo e registral( cfr. pedido constante do registo), não descortinamos no Ac. do Supremo a invocação de qualquer fundamento para o sentido e o alcance que o recorrente pretende dar por incluído na sua decisão. 8

9 9

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Acção proposta no âmbito do artº 205º CPEREF- Ordem de separação de determinado prédio da massa falida Cancelamento de hipotecas e penhoras Insuficiência do título. DELIBERAÇÃO

Leia mais

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo l, advogado. Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 51/ CC /2017 N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação: 16-11-2017 Recorrente: Helena M.., agente de execução. Recorrido: Conservatória do

Leia mais

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO 1., advogado, apresentou na Conservatória do Registo Predial de, no dia de de ( Ap. ), um pedido de registo a que chamou

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 7 Acórdãos STA Processo: 0270/18.8BEPRT-S1 Data do Acordão: 06-02-2019 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO APENSAÇÃO PORTAGEM Sumário: Acórdão

Leia mais

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT -Transacção judicial Registo de aquisição Título Reconhecimento do direito de propriedade Trato sucessivo Obrigações fiscais. DELIBERAÇÃO Vem o presente recurso hierárquico interposto

Leia mais

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT Pº R.P. 42/2008 SJC-CT- Aquisição executiva Registo de acção instaurada contra o executado com pedido de execução específica do contrato-promessa, efectuado já depois de registada a penhora do prédio Cancelamento

Leia mais

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 3/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo..l, advogado. Recorrido: Conservatóia do Registo Predial

Leia mais

Venda executiva Caducidade - Impugnação pauliana - Artigo 824º do Código Civil.

Venda executiva Caducidade - Impugnação pauliana - Artigo 824º do Código Civil. DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2016 N/Referência: Pº R.P.106/2015 STJ-CC Data de homologação: 02-02-2016 Recorrente: Lamberto B, representado por João V., advogado. Recorrido:

Leia mais

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição em processo executivo com base em decisão judicial que determina a anulação da venda, a restituição do preço e do IMT ao comprador Recusa por

Leia mais

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT P.º R. P. 184/2009 SJC-CT Transferência de património, ao abrigo do D. L. n.º 112/2004 de 13 de Maio, entre dois organismos integrantes do sistema de segurança social, o Instituto da... e o Instituto Recusa

Leia mais

Pº R.Bm.1/2013 SJC-CT

Pº R.Bm.1/2013 SJC-CT Pº R.Bm.1/2013 SJC-CT Recorrente:. Banque Sucursal Portugal. Sumário: Registo de penhora de veículo provisório por natureza (art. 92º/2/a) do Código do Registo Predial) Certificação pelo Tribunal de que

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 217/2006 DSJ-CT- Cancelamento de registo de hipoteca Título para registo Requerimento dirigido ao conservador, invocativo da prescrição Recusa. Relatório: DELIBERAÇÃO Do prédio urbano descrito

Leia mais

R.P. 140, /2006 DSJ-CT-

R.P. 140, /2006 DSJ-CT- P.ºs R.P. 140, 141 e 142/2006 DSJ-CT- Averbamento de alteração da inscrição de aquisição Modificação subjectiva Alteração da firma ou denominação de sociedade estrangeira (no âmbito de transferência de

Leia mais

P.º R. P. 85/2008 SJC-CT-

P.º R. P. 85/2008 SJC-CT- P.º R. P. 85/2008 SJC-CT- Pedido de averbamento a inscrição de acção Interposição de nova acção com o mesmo objecto dentro dos 30 dias subsequentes ao trânsito em julgado da sentença de absolvição da instância,

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 253/2007 SJC-CT- Providência de recuperação de empresa mediante reconstituição empresarial. Sentença homologatória do acordo de credores. Título para o registo de cancelamento da inscrição

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 0551/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo LEI APLICÁVEL RELAÇÃO

Leia mais

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Extinção de usufruto causada pelo óbito do usufrutuário. Obrigatoriedade do registo. Sujeito da obrigação de promover o registo. Termo inicial da contagem do prazo de cumprimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL (12.1.2016) - Duração 2 h 30 m I. LEIA o seguinte ac. RL 16-1-2014/Proc. 4817/07.7TBALM.L2-6 (ANTÓNIO MARTINS):

Leia mais

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra.

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra. Proc.º n.º R. P. 10/2010 SJC-CT Impugnação judicial da decisão de recusa de conversão do registo de acção após improcedência do recurso hierárquico. Pedido de conversão desse mesmo registo formulado na

Leia mais

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É obrigatória a constituição de advogado no recurso de apelação interposto pelo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0919/08 Data do Acordão: 11-03-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IMPUGNAÇÃO JUDICIAL RECLAMAÇÃO

Leia mais

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT Pº R.P. 132/2008 SJC-CT - Impugnação de decisão de recusa, consoante respeite a acto de registo nos termos requeridos ou rectificação de registos ( nºs 1 e 2, respectivamente, do art. 140º do C.R.P.) Interpretação

Leia mais

Direito Processual Civil II - Turma A

Direito Processual Civil II - Turma A Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 28 de Julho de 206 Duração: 2 horas Em de Janeiro de 206, A e B celebraram em Lisboa com C um contrato-promessa

Leia mais

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO A. A ficha informática da freguesia de, do concelho da que descreve o 1º andar

Leia mais

PRAZO DE ARGUIÇÃO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL FALTA ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ACTO PENHORA

PRAZO DE ARGUIÇÃO PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL FALTA ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ACTO PENHORA Página 1 de 5 Acórdãos STA Processo: 0613/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo NULIDADE PRAZO DE ARGUIÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0142/09 Data do Acordão: 03-06-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL EXTEMPORANEIDADE

Leia mais

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps.

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. [, Lda.], com sede na Rua [ ], [ ], matriculada na Conservatória

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA

II - AÇÃO RESCISÓRIA RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AUTOR : UNIAO FEDERAL / FAZENDA NACIONAL REU : GAIA SILVA ROLIM E ASSOCIADOS S/C ADVOCACIA E CONSULTORIA TRIBUTARIA E SOCIETARIA ADVOGADO : SEM ADVOGADO ORIGEM

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte:

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte: Proc.º n.º R. P. 242/2009 SJC-CT Cancelamento da inscrição de aquisição com base em sentença judicial transitada em julgado. Cessação dos efeitos da referida inscrição mediante a sua transferência para

Leia mais

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT - 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT Recorrente: Joaquim. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial do. Acto impugnado: Indeferimento liminar de pedidos de rectificação das inscrições 3 e 4 relativas à sociedade

Leia mais

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT Prédio inscrito a favor dos autores da herança. Pagamento das dívidas destes. Penhora. Habilitação dos herdeiros. Identificação dos sujeitos. Documento bastante. DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO Sobre o prédio da ficha nº, da freguesia de..., da Conservatória do Registo Predial de prédio urbano situado na Rua...,, inscrito

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 1/ CC /2017 N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: 20-01-2017 Recorrente: Francisco J.., representado por Constantino.., advogado.

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2016: T8PTM.E1

ECLI:PT:TRE:2016: T8PTM.E1 ECLI:PT:TRE:2016:1591.15.7T8PTM.E1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2016:1591.15.7t8ptm.e1 Relator Nº do Documento Manuel Bargado Apenso Data do Acordão 16/06/2016 Data de decisão sumária

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 43/12.1TBMLG I - RELATÓRIO Vem o presente incidente na sequência de dois despachos judiciais proferidos pelos Sr.s Juízes do Círculo de Viana do Castelo, em que um se declara impedido e ordena a

Leia mais

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d).

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d). DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 46/ CC /2018 N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: 15-11-2018 Recorrente: Ana, Advogada Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0187/11 Data do Acordão: 25-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL NULIDADE

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0996/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO VALENTE TORRÃO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL COLIGAÇÃO

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 236/05.8TCGMR-B.G1 A. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz da 1ª Vara Mista do Tribunal Judicial de Guimarães, que, admitindo o recurso por si interposto do despacho que o julgou notificado da data

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i.

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i. PN 483.021; Ap.: TC. Gondomar; Ap.es2: ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i., 499 CPC: verificam-se

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2011: TBCSC.A.L

ECLI:PT:TRL:2011: TBCSC.A.L ECLI:PT:TRL:2011:2087.10.9TBCSC.A.L1.7.94 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2011:2087.10.9tbcsc.a.l1.7.94 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 17/03/2011

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 04-12-2013 Processo: 0877/13 Relator: VALENTE TORRÃO Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário Impugnando o contribuinte

Leia mais

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Relatório 1. Com data de 13 de Outubro de 2008 ( cuja apresentação só foi anotada no Diário no dia 20090624,

Leia mais

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado.

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado. P.º n.º R.P. 148/2011 SJC-CT Registo de constituição de propriedade horizontal precedido da anexação de dois prédios urbanos. Tributação emolumentar devida pelo averbamento. Inaplicabilidade das verbas

Leia mais

FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO ASSINATURA DO AVISO POR PESSOA DIVERSA DO DESTINATÁRIO

FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO ASSINATURA DO AVISO POR PESSOA DIVERSA DO DESTINATÁRIO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0533/17 Data do Acordão: 22-11-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: NOTIFICAÇÃO FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO

Leia mais

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. ACÓRDÃO N. o 115/2010. (Recurso do Acórdão N 104/2009 ) Acordam, em nome do Povo, no Plenário do Tribunal Constitucional

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. ACÓRDÃO N. o 115/2010. (Recurso do Acórdão N 104/2009 ) Acordam, em nome do Povo, no Plenário do Tribunal Constitucional " REPúBLICA DE ANGOLA TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ACÓRDÃO N. o 115/2010 Processo n 55/2008 (Recurso do Acórdão N 104/2009 ) Acordam, em nome do Povo, no Plenário do Tribunal Constitucional Miguel João Sebastião

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0765/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA INDEFERIMENTO LIMINAR DA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01583/15 Data do Acordão: 15 02 2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: IMPUGNAÇÃO FUNDAMENTOS OPOSIÇÃO ERRO NA FORMA DE PROCESSO CONVOLAÇÃO Sumário:

Leia mais

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial.

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. DELIBERAÇÃO 1. No dia 27 de Julho de 2010 foi celebrada perante

Leia mais

DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA MATÉRIA DE DIREITO EXCESSO DE PRONÚNCIA

DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA MATÉRIA DE DIREITO EXCESSO DE PRONÚNCIA Acórdãos STJ Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça Processo: 710/14.5TVLSB-A.L1.S1 Nº Convencional: 2ª SECÇÃO Relator: OLIVEIRA VASCONCELOS Descritores: PRETERIÇÃO DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2006:

ECLI:PT:TRE:2006: ECLI:PT:TRE:2006:376.06.3.21 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2006:376.06.3.21 Relator Nº do Documento Maria Alexandra Moura Santos Apenso Data do Acordão 13/07/2006 Data de decisão sumária

Leia mais

N/Referência: PºR.P.95/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.95/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 59/ CC /2016 N/Referência: PºR.P.95/2016 STJ-CC Data de homologação: 23-10-2016 Recorrente: Município de P... Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0834/10 Data do Acordão: 07-12-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE CONTRA-ORDENAÇÃO DEDUÇÃO ACUSAÇÃO

Leia mais

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça.

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça. Proc.º R.P.234/2004 DSJ-CT- Inscrição de apreensão em processo de insolvência Emolumento. DELIBERAÇÃO Conta impugnada: Registo de apreensão em processo de falência, dos prédios descritos sob os nºs 06959/,06980/,

Leia mais

Acordam, em conferência, na 3" Secção Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa

Acordam, em conferência, na 3 Secção Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa Telef: 213222900 Fax: 213479845 Mail: lisboa.tr@lribunais.org.pt Processo n 350/08.8TYLSB.L3 Acordam, em conferência, na Criminal do Tribunal da Relação de Lisboa 1 - Após ter sido notificada do acórdão

Leia mais

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o PN 254.06-5; Ag: TC M. Canaveses 2º J. ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância, que manteve o despacho

Leia mais

Relatório. A referida certidão inclui: a) O teor da petição inicial, relativa a uma ação de reivindicação, na qual constam formulados os

Relatório. A referida certidão inclui: a) O teor da petição inicial, relativa a uma ação de reivindicação, na qual constam formulados os DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 43/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.66/2017 STJ-CC Data de homologação: 21-09-2017 Recorrente: António.G. e Ana G., representados por Afonso P, advogado. Recorrido:

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães. Acórdãos TRG

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães. Acórdãos TRG Acórdãos TRG Processo: 1387/11.5TBBCL-B.G1 Relator: MARIA LUÍSA RAMOS Descritores: COMPETÊNCIA MATERIAL CONVENÇÃO ARBITRAL TRIBUNAL COMUM TRIBUNAL ARBITRAL Nº do Documento: RG Data do Acordão: 03/08/2012

Leia mais

Deliberação nº 1 /CC/2018. de 14 de Setembro. Relatório

Deliberação nº 1 /CC/2018. de 14 de Setembro. Relatório Deliberação nº 1 /CC/2018 de 14 de Setembro Processo nº 14/CC/2018 Deliberam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I Relatório André Joaquim Magibire, na qualidade de mandatário do Partido

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo cordão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01140/16 Data do Acordão: 25-10-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário:

Leia mais

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO A ficha... descreve um terreno para construção com a área de 2 080m2, inscrito

Leia mais

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT 1 P.º R. P. 257/2009 SJC-CT-Rectificação de registo Pedido de conversão registo, lavrado provisoriamente por dúvidas, em consequência do registo rectificando Conexão entre o averbamento peticionado e o

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0250/09 Data do Acordão: 20-05-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0545/10 Data do Acordão: 15-09-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IVA CADUCIDADE DO DIREITO À LIQUIDAÇÃO

Leia mais

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça

Título. Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013 DOS RECURSOS PRINCÍPIOS GERAIS: É PERMITIDO RECORRER DOS ACÓRDÃOS, DAS SENTENÇAS E DOS DESPACHOS CUJA IRRECORRIBILIDADE

Leia mais

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- Fixação do sentido e alcance da norma contida no n.º 5 do artigo 31.º do D. L. 287/2003, de 12/11 Reconhecimento ao interessado da possibilidade de requerer hoje a liquidação

Leia mais

ECLI:PT:TRC:2017: TBCTB.B.C1.DF

ECLI:PT:TRC:2017: TBCTB.B.C1.DF ECLI:PT:TRC:2017:1786.05.1TBCTB.B.C1.DF http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2017:1786.05.1tbctb.b.c1.df Relator Nº do Documento Emidio Francisco Santos Apenso Data do Acordão 28/03/2017 Data

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA.

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA. P.º R. P. 17/2009 SJC-CT - Cancelamento de inscrições hipotecárias. Prova da integração do crédito hipotecário no património da entidade que autoriza aquele registo. Título. DELIBERAÇÃO 1 Em 14 de Novembro

Leia mais

ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Buffet Amanda Ltda.

ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Buffet Amanda Ltda. ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Recorrente: Buffet Amanda Ltda. Recorridos: Alex Sandro Farias de Oliveira Marina

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO 1. Indicando como objecto mediato o prédio descrito sob o nº... da freguesia de..., o recorrente apresentou na Conservatória do Registo

Leia mais

REPUBLICA DE ANGOLA TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ACÓRDÃO N. 532/2019. Em nome do Povo, acordam, em Conferência, no Plenário do Tribunal

REPUBLICA DE ANGOLA TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ACÓRDÃO N. 532/2019. Em nome do Povo, acordam, em Conferência, no Plenário do Tribunal REPUBLICA DE ANGOLA TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ACÓRDÃO N. 532/2019 PROCESSO N. 634-D/2018 (Recurso Extraordinário de Inconstitucionalidade) Em nome do Povo, acordam, em Conferência, no Plenário do Tribunal

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 64/03.5TBCBT-C.G1 F. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz do Tribunal Judicial de Celorico de Basto, datado de 24.03.2011, que não lhe admitiu o recurso por si interposto, por falta de fundamento

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 2160/07-2 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os M.ºs Juiz da 1ª Vara

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 3686/05.6TBBRG-D.G1 O Sr. Dr. A. C. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz da Vara Mista do Tribunal Judicial de Braga, que, admitindo o recurso de agravo, por si interposto, do despacho que indeferiu

Leia mais

Nº /PR

Nº /PR Agravo de Instrumento Nº 5013008-53.2013.404.0000/PR EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO FISCAL ATÉ O ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. PREMATURIDADE DA LIQUIDAÇÃO DA FIANÇA BANCÁRIA.

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional. Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho. Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional. Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho. Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho Processo nº 04 /CC/2009 Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I Relatório O Tribunal Administrativo,

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03 (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO I. O âmbito da fiscalização prévia está definido, fundamentalmente, no artº44º nº1 da Lei 98/97 de 26

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0385/10 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO CASIMIRO GONÇALVES OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL TEMPESTIVIDADE

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 909/08-1 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes da 2ª

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 05-02-2014 Processo: 01922/13 Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário I - Nos

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.511.655 - MG (2014/0298242-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECORRIDO : BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO ADVOGADO : SEM REPRESENTAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0196/09 Data do Acordão: 25-03-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO EXTEMPORANEIDADE RECLAMAÇÃO DE

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2012.0000215995 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0288327-54.2011.8.26.0000, da Comarca

Leia mais

Pº C.P. 145/2009 SJC-CT-

Pº C.P. 145/2009 SJC-CT- - 1 - Pº C.P. 145/2009 SJC-CT- Inutilização da descrição sem inscrições em vigor( art. 87º, nº g) do C.R.P.) - Âmbito da previsão legal; Pedidos de registo pendentes; Pedido registo do prédio como omisso,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Meios Autônomos de Impugnação Parte 2 Prof. Gisela Esposel - Da competência : artigo 624 e incisos do CPP - A competência para o julgamento da revisão criminal é sempre dos tribunais,

Leia mais

RECURSO ORDINÁRIO N.º 06-ROM-SRM/2011. (Processo n.º 01/11 Secção Regional da Madeira) ACÓRDÃO Nº 02/2012-3ª SECÇÃO I RELATÓRIO

RECURSO ORDINÁRIO N.º 06-ROM-SRM/2011. (Processo n.º 01/11 Secção Regional da Madeira) ACÓRDÃO Nº 02/2012-3ª SECÇÃO I RELATÓRIO Transitado em julgado RECURSO ORDINÁRIO N.º 06-ROM-SRM/2011 (Processo n.º 01/11 Secção Regional da Madeira) ACÓRDÃO Nº 02/2012-3ª SECÇÃO I RELATÓRIO 1. Em 12 de Agosto de 2011, no âmbito do processo autónomo

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0483/13 Data do Acordão: 13-11-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL PROCEDIMENTO DE

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 0386/14 Data do Acordão: 18-06-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FONSECA CARVALHO Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO FISCAL Sumário: Nº Convencional: JSTA000P17632 Nº do

Leia mais

Acórdão n.º 11/ ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013 (PAM-N.º 26/1012-SRMTC)

Acórdão n.º 11/ ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013 (PAM-N.º 26/1012-SRMTC) 1. Relatório. Transitado em julgado interposto recurso para o Tribunal Constitucional que decidiu não conhecer do objeto de recurso de constitucionalidade Acórdão n.º 11/2013-3.ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013

Leia mais

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT:

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: Renovação de registo provisório de aquisição lavrado com base em contrato-promessa de alienação. Documento comprovativo do consentimento das partes. Declarações complementares

Leia mais

IMPUGNAÇÃO JUDICIAL LIQUIDAÇÃO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS TEMPESTIVIDADE DA IMPUGNAÇÃO

IMPUGNAÇÃO JUDICIAL LIQUIDAÇÃO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS TEMPESTIVIDADE DA IMPUGNAÇÃO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01922/13 Data do Acordão: 05-02-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: INDEFERIMENTO LIMINAR IMPUGNAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0530/09 Data do Acordão: 08-07-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IMPUGNAÇÃO JUDICIAL DUPLICAÇÃO DE

Leia mais

Tribunal de Contas. Sumário

Tribunal de Contas. Sumário Acórdão 6/2008-3ª Secção (vd. Acórdão nº 2/2006 3ª S de 30 de Janeiro, Acórdão nº 5/2007 3ª S de 21 de Novembro, Acórdão nº 4/2008 3ª S e Acórdão nº 6/2008 de 15 de Julho) Sumário 1. Só ocorre omissão

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1092.01 1 ; Ag: TC Santo Tirso; Age 2 : José Julião João, Rua Senhora da Conceição 25/27 Peniche; Aga 3 : Ivone da Conceição Antunes Romão, Rua Senhora da Conceição 25 Peniche. Acordam no Tribunal da

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam os juízes da secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam os juízes da secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 01062/14 Data do Acordão: 22-04-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ARAGÃO SEIA Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais