Relações Econômicas Brasil-China: Concorrência ou Complementaridade?
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- Victorio Assunção Beltrão
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1 Relações Econômicas Brasil-China: Concorrência ou Complementaridade? Eduardo Costa Pinto Pesquisador do IPEA/DINTE 29 de junho de 2011
2 Objetivo Apresentar, de forma resumida, os desafios que o Brasil terá que enfrentar com a ampliação de suas relações comerciais, financeiras (notadamente o Investimento Externo Direto) e produtivas com a China, num contexto marcado pela forte ascensão deste país
3 PARTE I A Ascensão da China no sistema mundial
4 Participação no PIB global (dólar corrente) regiões, EUA e China (em %) Região/país * Países desenvolvidos 76,4 79,7 79,9 76,2 66,5 EUA 26,1 26,2 31,0 27,8 23,6 Países em desenvolvimento 23,6 20,3 20,1 23,8 33,5 Ásia 6,2 5,1 7,3 8,9 14,7 - China 1,9 1,8 3,7 5,0 9,3 Países em desenv. (exceto China) 21,7 18,5 16,4 18,8 24,2 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do International Monetary Fund: World Economic Outlook Database, Outubro 2010 (**) Estimativa
5 Contribuição ao crescimento do PIB global (em dólar corrente) (Em %) regiões e China Região/país * Países desenvolvidos 82,8 80,3 52,0 41,0-69,0 31,9 EUA 26,3 41,5 15,7 5,5-7,5 12,3 Países em desenvolvimento 17,2 19,7 48,0 59,0-31,0 68,1 Ásia 4,0 12,1 22,8 24,7 13,2 30,6 - China 1,6 8,1 15,2 18,4 13,9 18,5 (*) Acumulado dos três primeiros trimestres do ano Fonte: Direção de Estatísticas Comerciais/FMI. Elaboração própria
6 Evolução das exportações, importações e corrente de comércio da China - valor (em bilhões US$ corrente) e participação mundial (%) US$ milhões Exportações Importações Corrente de Comércio Valor % Valor % Valor % ,4 35 1,6 66 1, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,8 2010* , , ,7 (*) Acumulado dos três primeiros trimestres do ano Fonte: Direção de Estatísticas Comerciais/FMI. Elaboração IPEA
7 PARTE II Relações bilaterais de comércio Brasil-China
8 Exportações brasileiras para o mundo e para a China (US$ bilhões) 197,9 201,9 Mundo (eixo esquerdo) 160,6 153,0 China 30,8 137,8 118,5 96,7 20,2 73,2 16,4 55,1 58,3 60,4 10,7 8,4 1,9 2,5 6,8 1,1 5,4 4, Fonte: MDIC. Elaboração: IPEA
9 Participação dos 10 principais países de destino das exportações brasileiras (%) 66% China: 3,3% (6º lugar) 61% 61% 60% China: 5,8% (3º lugar) China: 15,2% (1º lugar) 57% 55% 55% 54% 53% 55,3% Fonte: UNComtrade. Elaboração: Ipea
10 Importações brasileiras do mundo e da China (US$ bilhões) ,6 Mundo (eixo esquerdo) 173,0 China 127,7 120,6 20,0 25,6 91,4 55,9 55,6 73,6 62,8 15,9 47,2 48,3 12,6 1,2 1,3 1,6 2,1 8,0 5,4 3, Fonte: MDIC. Elaboração: IPEA
11 Balança comercial brasileira com o mundo e com a China (US$ bilhões) 50,0 40,0 Mundo (eixo esquerdo) China 33,8 44,9 46,5 40,0 4,3 5,2 6,0 5,0 4,0 30,0 20,0 10,0 0,0 2,4 1,7 25,0 1,0 20,3 0,6 24,9 25,3 1,5-0,1 13,2 0,4 2,7-1,9-0, ,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-10,0 Fonte: MDIC. Elaboração: IPEA -3,6-4,0
12 Saldo Comercial por setores produtivos 1995/2010 (US$ bilhões; valor acumulado para os períodos) 1º FHC 2º FHC 1º Lula 2º Lula Indústria de Transformação -27,4-0,3 110,4-15,0 Agropecuária 7,9 11,8 26,8 56,8 Extrativismo Mineral -2,9-0,5 5,4 53,2 Petróleo e gás natural -11,1-9,9-13,2-8,5 Minério de Ferro 11,3 11,8 24,5 69,2 Outros não industriais -0,1 0,0-0,1 1,3 Não classificado 0,0 3,0 7,6 14,2 Total -22,5 13,9 150,1 110,5 Fonte: FUNCEX/MDIC
13 Exportações brasileiras para a China por setor produtivo (US$ bilhões; acumulado; classificação CNAE 1.0) Indústria de Transformação 3,1 2,6 9,7 18,2 Agropecuária 0,3 1,8 7,1 21,7 Extrativismo Mineral 0,7 1,8 8,4 39,1 Petróleo e gás natural 0,0 0,1 1,6 7,9 Minério de ferro 0,7 1,6 6,3 29,9 Outros não industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 Não classificado 0,2 0,0 0,0 0,1 Total 4,3 6,2 25,2 79,1 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
14 Participação das exportações brasileiras para a China por setor produtivo (%; classificação CNAE 1.0) Indústria de Transformação 71,9 41,7 38,4 23,0 Agropecuária 7,6 29,7 28,2 27,4 Extrativismo Mineral 16,3 28,4 33,3 49,4 Petróleo e gás natural 0,0 1,2 3,1 10,0 Minério de ferro 15,9 25,7 25,0 37,8 Outros não industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 Não classificado 4,2 0,2 0,1 0,1 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
15 Participação das exportações da indústria de transformação brasileira para a China por intensidade tecnológica (%; classificação UNCTAD) Baixa Inten. Tecno. 77,1 50,1 51,5 59,4 Média-Baixa Inten. Tecno. 10,5 13,9 24,3 19,9 Média-Alta Inten. Tecno. 11,8 27,7 21,4 13,1 Alta Inten. Tecno. 0,6 8,3 2,8 7,7 Indústria de Transformação 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
16 Importações brasileiras da China por setor produtivo (US$ bilhões; acumulado; classificação CNAE 1.0) Indústria de Transformação 4,2 4,7 18,9 73,3 Agropecuária 0,1 0,1 0,1 0,4 Extrativismo Mineral 0,0 0,2 0,2 0,2 Petróleo e gás natural 0,0 0,0 0,0 0,0 Minério de ferro 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros não industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 Não classificado 0,1 0,1 0,0 0,2 Total 4,4 5,0 19,2 74,2 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
17 Participação das importações brasileiras oriundas da China por setor produtivo (%; classificação CNAE 1.0) Indústria de Transformação 95,7 94,0 98,3 98,9 Agropecuária 2,5 1,2 0,5 0,6 Extrativismo Mineral 0,2 3,5 1,0 0,2 Petróleo e gás natural 0,0 0,0 0,0 0,0 Minério de ferro 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros não industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 Não classificado 1,5 1,3 0,1 0,3 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
18 Participação das importações brasileira da China por intensidade tecnológica (%; classificação UNCTAD) Baixa Inten. Tecno. 36,2 18,4 13,5 14,7 Média-Baixa Inten. Tecno. 14,2 13,3 11,9 13,9 Média-Alta Inten. Tecno. 24,2 30,4 27,5 32,0 Alta Inten. Tecno. 25,4 38,0 47,2 39,4 Indústria de Transformação 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
19 Balança comercial brasileiras com a China por setor produtivo (US$ bilhões; acumulado; classificação CNAE 1.0) Indústria de Transformação -1,1-2,1-9,2-55,1 Agropecuária 0,2 1,8 7,0 21,3 Extrativismo Mineral 0,7 1,6 8,2 38,9 Petróleo e gás natural 0,0 0,1 0,8 7,9 Minério de ferro 0,7 1,6 6,3 29,9 Outros não industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 Não classificado 0,1 0,0 0,0-0,1 Total -0,1 1,2 6,0 4,9 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
20 Balança comercial da indústria de transformação brasileira com a China por intensidade tecnológica (%; classificação UNCTAD) Indústria de Transformação -1,1-2,1-9,2-55,1 Baixa Inten. Tecno. 0,9 0,4 2,4 0,0 Média-Baixa Inten. Tecno. -0,3-0,3 0,1-6,5 Média-Alta Inten. Tecno. -0,7-0,7-3,1-21,1 Alta Inten. Tecno. -1,0-1,6-8,6-27,5 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
21 Balança comercial do Brasil com a China, por intensidade tecnológica do produto (US$ bilhões) Bilhões Baixa Tecnologia Média Tecnologia Alta Tecnologia Produtos Primários Manufaturas Intensivas em Recursos Naturais Fonte: UNComtrade.
22 Balança comercial brasileira a China (US$ bilhões) (acumulado em 12 meses) 5,3 4,3 3,3 2,6 2,7 3,3 3,8 4,2 4,9 5,1 5,0 4,6 4,2 3,7 4,2 3,2 3,4 3,6 3,8 4,2 4,4 5,2 5,1 5,3 5,8 2,3 1,3 0,3 0,3 0,7-0,7-1,7 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09-1,2 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11-2,7-3,7-2,3-2,4-2,7-3,4-3,5-3,0-2,4 Fonte: Ipeadata. Elaboração: Ipea
23 PARTE III Relações bilaterais de investimento externo direto Brasil-China
24 Brasil: Fluxo de IDE e de IDE chinês e participação 2001/2010 (US$ milhões) Ano Total China % ,1 0, ,7 0, ,5 0, ,4 0, ,6 0,04 Média(01-05) ,7 0,05 Desvio Padrão , ,7 0, ,3 0, ,4 0, ,0 0, ,0 0,75 Média (06-10) ,4 0,09 Desvio Padrão ,30 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Ipea
25 Data de anúncio Aquisições chinesas de empresas que operam no Brasil 2009 e 2010 Empresa-alvo Setor Nome do comprador Fonte: Bloomberg. Elaboração: Ipea Nome do vendedor Status da negociação Valor anunciado (bil. US$) 19/05/2009 MMX Mineracao e Metalicos SA Siderurgia Wuhuan Iron and Steel completo 0, Número de negociações 1 Valor total (bil. US$) 0,400 01/10/2010 Repsol YPF China Petroleum & Repsol YPF Pétroleo Brasil Chemical Corp SA completo 7,100 21/05/2010 Peregrino field Pétroleo Sinochem Group Statoil ASA pendente 3,070 06/12/ /05/ /03/2010 Banco BTG Pactual SA Multiple Targets Itaminas Iron Ore Mine Setor Financeiro Energia elétrica Mineração Consórcio internacional formado pelos Fundos Soberanos da China (CIC), de Cingapura (GIC) e de Abu Dhabi (ADIC) China State Grid Corp East China Mineral Exploration & Development Burea BTG Investments LP Multiple sellers completo 1,800 completo 1,721 pendente 1, Número de negociações 5 Valor total (bil. US$) 14,911
26 PARTE IV Ameaças, oportunidade e desafios
27 Oportunidades e ameaças Comércio Estrutura produtiva e Inovação tecnológica Investimento direto estrangeiro chinês/ Investimento direto externo brasileiro na China Finanças Redução da vulnerabilidade externa conjuntural/aumento da vulnerabilidade externa estrutural
28 Especialização da estrutura industrial: câmbio e efeito China
29 100,0 Participação do Valor Adicionado Bruto por setores (encadeados a preço de 1995) 90,0 80,0 70,0 60,0 66,9 67,6 67,5 68,9 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 9,3 9,0 8,6 8,6 17,9 17,0 17,1 15,9 5,8 6,4 6,7 6, Serviços Ext. Mineral/Construção/Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Indústria de Transformação Agropecuária Fonte: IBGE
30 Participação da Indústria de Transformação (% PIB) (encadeados a preço de 1995 média móvel quatro períodos) 18,5 18,0 17,5 17,8 17,1 17,4 17,0 16,5 16,0 15,5 15,4 15, I 1997.III 1998.I 1998.III 1999.I 1999.III 2000.I 2000.III 2001.I 2001.III 2002.I 2002.III 2003.I 2003.III 2004.I 2004.III 2005.I 2005.III 2006.I 2006.III 2007.I 2007.III 2008.I 2008.III 2009.I 2009.III 2010.I 2010.III 2011.I Indústria de transformação (% PIB) Fonte: IBGE
31 1997.I 1997.III 1998.I 1998.III 1999.I 1999.III 2000.I 2000.III 2001.I 2001.III 2002.I 2002.III 2003.I 2003.III 2004.I 2004.III 2005.I 2005.III 2006.I 2006.III 2007.I 2007.III 2008.I 2008.III 2009.I 2009.III 2010.I 2010.III 2011.I Participação da Indústria de Transformação (% PIB) (encadeados a preço de 1995 média móvel trimestral) e diferencial câmbio real efetivo e estimado (em log) 18,5 0,30 18,0 17,5 17,0 16,5 16,0 15,5 0,20 0,10 0,00-0,10-0,20 15,0-0,30 Diferêncial entre taxa de câmbio real e estimada (- apreciação/+depreciação) (eixo da esquerda) Indústria de transformação (% PIB) Fonte: Fonte: IBGE; Gouvea & Cerqueira (2010, DB/Ipea)
32 Análise das Perdas das exportações brasileiras atribuída as exportações chinesas Ano Países/Mercados Exportações Perdas totais de produtos coincidentes(us$) Perdas nas exportações (%) Perdas atribuídas a China (US$) Part. da China nas perdas totais (%) América do Sul 38,4 5,6 14,7 2,2 39,2 Argentina 18,0 2,6 14,4 1,1 40,9 Bolívia 1,1 0,1 8,8 0,0 29,0 Chile 5,3 1,0 18,9 0,4 36,7 Colômbia 2,3 0,4 18,6 0,1 31,4 Equador 0,9 0,3 37,8 0,1 22,0 Paraguai 2,5 0,2 8,1 0,1 65,8 Peru(*) 1,5 0,1 6,8 0,0 34,3 Uruguai 1,6 0,2 14,2 0,1 52,6 Venezuela 5,2 0,6 12,5 0,3 39,1 México 5,2 1,7 32,1 0,2 11,2 EUA 32,1 6,1 19,0 1,6 26,8 União Europeia 52,1 7,3 14,0 1,9 25,8 Total 127,7 20,7 16,2 5,9 28,6 Mundo 197, Fonte: Lia Valls (2011, UERJ/Ipea, pesquisa em andamento)
33 Participação das importações brasileiras oriundas da China por categoria de uso (%; classificação BEC - Broad Economic Categories) 45,0 40,0 35,0 30,0 34,7 34,7 29,5 31,0 33,5 33,9 35,0 36,2 36,0 34,4 39,4 39,9 40,6 40,6 30,9 28,7 27,8 27,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 16,0 13,5 13,6 14,7 12,2 9,4 8,5 9,5 10,0 9,8 9,0 9,7 9,9 6,9 7,4 8,4 8,2 8, Insumos industriais elaborados Bens de consumo Bens de capital (exceto equipamentos de transporte) Peças e acessórios para bens de capital Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
34 Evolução da participação e da posição dos 10 principais produtos importados pelo Brasil originados da China (%) Produtos/Ano % Posição % Posição OUTS.PARTES P/APARELHOS RECEPT.RADIODIF.TELEVISAO,ETC. 4,6 1 3,6 3 DISPOSITIVOS DE CRISTAIS LIQUIDOS (LCD) 2,0 2 2,2 4 OUTS.PARTS.P/APARS.D/TELEFONIA/TELEGRAFIA 1, TELA P/MICROCOMPUTADORES PORTATEIS,POLICROMATICA 1,6 4 LAMPADAS/TUBOS DESCARGA,FLUORESCENTE,DE CATODO QUENTE 1,1 5 1,4 8 APARS.AR CONDIC."SPLIT SYSTEM",C<=30000FRIG/H,P/JANELAS 1, CIRCUITO IMPRESSO 1, OUTROS CIRCUITOS INTEGRADOS 1,0 8 0,1 5 TERMINAIS PORTÁTEIS DE TELEFONIA CELULAR 1,0 9 0,1 3 CIRCUITOS IMPR.C/COMP.ELÉTR./ELETR.MONTADOS 0, COQUES DE HULHA,DE LINHITA OU DE TURFA - - 6,6 1 OUTRAS HULHAS,MESMO EM PO,MAS NAO AGLOMERADAS - - 4,1 2 OUTRAS PARTES P/APARELHOS TRANSMISSORES/RECEPTORES - - 2,1 5 MECANISMOS TOCA-DISCOS,MESMO C/CAMBIADOR,P/APARS.REPROD - - 1,8 6 "GASOLEO" (OLEO DIESEL) - - 1,4 7 HULHA ANTRACITA,NAO AGLOMERADA - - 1,4 9 OUTROS ALHOS FRESCOS OU REFRIGERADOS - - 1,3 10 Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
35 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 Balança comercial brasileiras com a China por setor produtivo (US$ bilhões; acumulado em 12 meses; classificação CNAE 1.1) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0-20,0 Indústria de Transformação Agropecuária Extrativismo Mineral Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
36 Balança comercial da indústria de transformação brasileira com a China por intensidade tecnológica (US$ bilhões; acumulado em 12 meses; classificação CNAE 1.1) dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 Ind. Transf. Baixa Ind. Transf. Média-Alta Ind. Transf. Média-Baixa Ind. Transf.Alta Fonte: MDIC. Elaboração: Ipea
37 Evolução do índice de troca ( ) Fonte: IPEADATA
38 Ameaça A mão que afaga (empréstimos, IDE, superávit comercial, melhora dos termos de troca) pode ser aquela que direciona (dadas as mudanças nos preços relativos) os vínculos externos da economia brasileira para uma dinâmica empobrecedora que ficará visível apenas no médio ou longo prazo. Portanto, abrir mão do futuro em nome do presente pode ser muito perigoso
39 Desafios Instrumentos de defesa comercial (OMC) Negociar condições isonômicas para o IDE brasileiro na China Criar instrumentos de regulamentação do IDE em função das prioridades da política industrial
40 Desafios Gestão da política cambial e monetária adequada a uma visão de longo prazo de crescimento com estabilidade de preços Aprofundar a industrialização brasileira em atividades indutoras de difusão da inovação tecnológica; Ampliar a cooperação tecnológica com a China no campo aeroespacial e na área de energia limpa
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