FUNÇÕES DE EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA O BRASIL CÉSAR ROBERTO LEITE DA SILVA; MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO;

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1 FUNÇÕES DE EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA O BRASIL CÉSAR ROBERTO LEITE DA SILVA; MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; IEA/PUCSP SAO PAULO - SP - BRASIL crlsilva@iea.sp.gov.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio Inernacional Tíulo: Funções de Exporação de Alimenos para o Brasil Grupo de Pesquisa: Comércio Inernacional Resumo: A segurança alimenar é uma preocupação permanene para odas as nações, mas nesse início de século o ema ganhou desaque inernacional porque o crescimeno vigoroso da economia global e a demanda de produos agrícolas para produção de biocombusível pressionaram os preços para cima. O Brasil é um imporane exporador de alimenos, com paricipação crescene no mercado inernacional. Esse rabalho esima as funções de exporação dos alimenos a parir de dados da FAO para o período 1961 a Os resulados mosram que a influência do crescimeno mundial é bem maior que a das variações cambiais o que conribui para jusificar os crescenes superávis da agriculura, a despeio da apreciação cambial.. Palavras-chaves: segurança alimenar, funções de exporação, agriculura, comércio exerior Absrac: Food safey is a permanen concern for all naions, bu in ha cenury beginning he heme had inernaional prominence when vigorous global economic growh and biofuel demand push up agriculural prices. Brazil is an imporan food exporer, wih growing marke-share. This paper esimaes food expor funcion using FAO daa from 1961 o Resuls show ha world growh impac is much larger han hose of exchange variaions wha conribues o jusify crescens agriculural superavis, in spie of exchange real appreciaion.

2 Word-keys: food safey, expor funcions, agriculure, inernaional rade

3 1. Inrodução Funções de Exporação de Alimenos para o Brasil No final de 2007 a FAO fez um alera sobre a necessidade de medidas urgenes para proeger as populações pobres diane do aumeno dos preços dos alimenos. O documeno ressala que, além de 37 países em crise de abasecimeno devido a conflios e desasres, a segurança alimenar esá sendo adversamene afeada pela escalada dos preços dos alimenos básicos decorrene de esoques baixos devido a secas, inundações, mudança climáica, preço elevado do peróleo e demanda crescene para biocombusíveis (FAO, 2007). Além de um chamameno à solidariedade inernacional ese alera é um convie à comunidade cienífica para apresenar novas conribuições para a solução de um problema ão anigo que permeia a própria hisória da humanidade. No século XX houve um razoável progresso no enendimeno da quesão alimenar, sendo a criação da FAO um marco nesse processo. As discussões que levaram à sua criação iveram início na década de 1930 quando especialisas em nurição aleravam sobre a necessidade de aumenar a disponibilidade de alimenos enquano economisas recomendavam redução da produção para eliminar excedenes invendáveis. Esse paradoxo foi levado à Sociedade das Nações, que criou uma comissão para esudar as relações enre agriculura, nurição, saúde e economia. Os rabalhos da comissão foram inerrompidos pela Segunda Guerra Mundial, mas não a preocupação com o problema. De uma reunião das Nações Unidas convocada ao final da guerra para discuir agriculura e alimenação, nasceu a FAO (CHONCHOL, 2005). No começo a segurança alimenar era enendida como uma quesão de disponibilidade insuficiene de alimenos, principalmene nos países pobres, incapazes de produzir a quanidade necessária. Para enfrenar esse problema foram adoadas duas esraégias: assisência alimenar a parir dos excedenes dos países ricos e indução da Revolução Verde, para aumenar a produividade das lavouras com o emprego de novas variedades e uso inensivo de insumos químicos (VALENTE e al, 2007). A esraégia resulou em ganhos de produividade gerando excedenes, aumeno dos esoques e queda nos preços, mas não diminuiu o número de faminos do mundo, aé porque a mudança ecnológica na agriculura induziu o êxodo rural com graves conseqüências sociais e econômicas. Foi só na década de 1980 que se reconheceu que a insegurança alimenar não inha origem na ofera, mas na pobreza que inviabilizava o acesso aos alimenos. Chegou-se, enão, ao conceio de segurança alimenar caracerizada pela siuação em que odos êm acesso físico e econômico à alimenação adequada, sem risco de desabasecimeno. Essa definição envolve rês aspecos: disponibilidade, esabilidade e acesso. Disponibilidade significa que, em média, a ofera de alimenos é suficiene para aender às necessidades de consumo de oda a população. Esabilidade refere-se à probabilidade mínima de que o consumo de alimenos possa cair abaixo do nível adequado de

4 abasecimeno, como resulado de variações da ofera. Acesso esá relacionado à capacidade de produzir ou comprar os alimenos necessários, dado que, mesmo em presença de abundância e esabilidade da ofera, muios podem passar fome por insuficiência de recursos. Desde o final da década de 1980 o conceio passou a envolver ambém os aspecos nuricional e saniário, passando a ser denominado segurança alimenar e nuricional. A Cúpula Mundial de Alimenação, organizada pela FAO e realizada em 1996 associou definiivamene o papel fundamenal do Direio Humano à Alimenação Adequada à garania da Segurança Alimenar e Nuricional (VALENTE, e al, 2007) Mais recenemene foi desenvolvido o conceio de soberania alimenar significando que...cada nação deve er o direio de definir políicas que garanam a segurança alimenar e nuricional de sua população, incluindo aí o direio à preservação de práicas alimenares radicionais de cada culura (COMIDHA, 2007). Apesar de odo esse avanço no plano conceiual com ênfase no ser humano e seus direios, a realidade esá muio disane do ideal. Nas palavras de Chonchol (2005, p. 40),... a erosão do papel dos esados no mundo desenvolvido, conseqüência da visão neoliberal dominane, cenrada sobreudo nos mercados, diminuiu consideravelmene a imporância que as políicas públicas nacionais e a cooperação inernacional inham aneriormene na solução do problema da insegurança alimenar. A escalada dos preços inernacionais dos alimenos num conexo de reduzida inervenção dos governos põe em risco a segurança alimenar de muios, principalmene nos países periféricos dependenes de imporação. O Brasil em aé se beneficiado dessa escalada de preços por ser um grande exporador de alimenos, mas isso não significa que goze de uma siuação de segurança e menos ainda de soberania alimenar. Se a legislação brasileira a esse respeio é progressisa e acolhe o conceio amplo de soberania alimenar, essa ainda não é a realidade para boa pare da população 1. A despeio dos programas sociais do governo que vem provocando ransferência de renda para os mais pobres, um grande coningene populacional ainda sobrevive em condições de insegurança alimenar. Cabe ressalar que a expansão do mercado inerno em sido imporane para alavancar o crescimeno da economia brasileira na aualidade. Isso foi consaado pelo IBGE (2008) que, ao analisar as conas nacionais de 2007 a parir da demanda, afirma que a despesa de consumo das famílias cresceu pelo quaro ano consecuivo, favorecida pela expansão da massa salarial e pelo acréscimo do crédio para pessoas físicas. 1 O erceiro arigo da lei n , de 15 de seembro de 2006, que criou o Sisema Nacional de Segurança Alimenar e Nuricional (SISAN) define: A segurança alimenar e nuricional consise na realização do direio de odos ao acesso regular e permanene a alimenos de qualidade, em quanidade suficiene, sem compromeer o acesso a ouras necessidades essenciais, endo como base práicas alimenares promooras de saúde que respeiem a diversidade culural e que sejam ambienal, culural, econômica e socialmene susenáveis.

5 Para susenação do crescimeno econômico será necessário incremeno mais que proporcional na disponibilidade de alimenos 2. Como os preços mundiais já esão em ala, e a endência é que assim permaneçam em virude da crescene demanda para fins energéicos e alimenares, a insegurança alimenar pode vir a ser um problema ainda mais sério no fuuro 3. O Brasil é um imporane exporador de alimenos, com endência de se maner firme nesse mercado no fuuro 4. Aualmene a paricipação de suas exporações agrícolas no comércio mundial é quase o dobro da verificada no início da década de 1990 enquano a paricipação dos demais produos em mosrado cero declínio. Essas endências êm susciado o renascimeno de análises nos moldes cepalinos sobre as conseqüências da dependência de produos primários como fone de divisas e suas implicações sobre o desenvolvimeno econômico. No passado a asserção acerca da deerioração dos ermos de roca em virude das diferenças de elasicidade-preço e elasicidade-renda dos produos exporados pelos países cenrais e periféricos induziu um grande esforço empírico para validação da eoria, mas limiado ao conhecimeno economérico da época. Os avanços nessas écnicas podem razer conribuições sobre essa quesão que, embora velha, é recorrene na hisória econômica brasileira. Essa é a perspeciva dese rabalho. A idéia é conribuir para a compreensão da realidade aual aravés da esimaiva dos deerminanes das exporações brasileiras de produos agrícolas. Com o emprego de insrumenal economérico sobre as séries de quanum buscou-se avaliar a sensibilidade do comércio exerior brasileiro às variações de preço e renda. 2. Meodologia e dados uilizados 2.1. Funções de Exporação e Imporação O modelo uilizado nese rabalho pare das funções de demanda de imporação e de exporação conforme especificação de Goldsein e Kahn (1985) quando os bens exporados e imporados não são subsiuos perfeios para os bens domésicos. Isso significa que é possível esimar elasicidades finias para a maior pare dos bens radeables. 2 Pela lei de Engel: à medida que a renda cresce as despesas com alimenação aumenam em valor absoluo embora diminua em imporância relaiva na despesa oal 3 Veja-se as previsões do Inernaional Food Policy Research Insiue (IFPRI) em Braun (2007) e Runge e Senauer (2007). 4 As commodiies esão em seu séimo ano consecuivo de ala, puxadas pelo crescimeno vigoroso da economia global e de giganes emergenes como China e Índia (ZAFALON e FORTES, 2008, B1.). Esses auores comenam que a ala dos preços dos principais produos exporados pelo país, a demanda global crescene e os baixos esoques êm susenado a balança comercial brasileira, a despeio da apreciação cambial. Em 2007 as exporações brasileiras de commodiies foram de US$ 75 bilhões e devem chegar a US$ 100 bilhões em 2008.

6 Seja: X * * f ( Y E, P E, P ) = (1) onde: X é a quanidade exporada de deerminado produo no momeno, E a axa de câmbio nominal, Y * o PIB mundial, P * o preço do produo no mercado exerno e P o preço no mercado inerno, odos expressos em moeda nacional. Seja: M = f Y P E P (2) * (,, ) onde: M é a quanidade imporada de deerminado produo e Y é o PIB domésico. Para o conjuno dos radeables a axa de câmbio real efeiva (e) relaciona as variáveis E, P * e P e expressa as mudanças nas relações de roca enre o país e o reso do mundo: * EP e = (3) P onde P * e P são os índices de preços exerno e domésico, respecivamene. Assumindo ausência de ilusão moneária e subsiuindo E, P * e P da expressão (1) pela expressão (3) fica: * X X X = δ δ f ( y, e ), 0; 0 * δ y > δ e > (4) Da mesma forma a expressão (2) ambém pode ser reduzida para: M M M = δ δ f ( y, e ), 0; 0 δ y > δ e < (5) As expressões (4) e (5) permiem esimar a influência das mudanças na renda real e dos preços relaivos sobre as quanidades exporada e imporada, respecivamene. Por elas chega-se às elasicidades renda e preço desejadas. Observe-se que quando se raa de agregados não se admie a exisência de bens inferiores e complemenares, logo a elasicidade-renda em sinal posiivo nas duas funções e o efeio-preço, capado pela axa de câmbio real efeiva, em sinal posiivo para as exporações e negaivo para as imporações Modelo economérico Para cada uma das funções (4) e (5) esimou-se, inicialmene, um modelo auo regressivo veorial (VAR- vecor auoregression model), onde odas as variáveis são endógenas. Um VAR pode ser sineicamene represenado por: y = A y + ε (6) j j

7 onde y é o veor das variáveis endógenas, A j é a mariz dos coeficienes que serão esimados, j=1,2,..., k é a defasagem, e ε é o veor de erros esocásicos. Se ese modelo VAR for composo de séries não esacionárias, mas coinegradas, pode-se esimar um modelo de correção de erro veorial -VEC vecor error correcion model.. (PHILLIPS, 1986). O problema de se esimar uma função com séries não esacionárias e não coinegradas é que se obém uma regressão espúria, caracerizada por coeficiene de deerminação (R 2 ) elevado e eses de hipóeses viesados no senido de rejeiar a hipóese nula (GRANGER & NEWBOLD, 1974). A coinegração pode ser enendida como uma combinação linear de variáveis inegradas de ordem d que produz erros que êm uma ordem de inegração menor do que d. Os coeficienes desa combinação linear são os parâmeros de coinegração, que formam o veor de coinegração. Ese veor expressa as relações de longo prazo enre as variáveis consideradas.aa Um modelo de correção de erro veorial pare do princípio de que a rajeória das variáveis coinegradas é influenciada por qualquer desvio do equilíbrio de longo prazo. No caso de um modelo bivariado de equação única, no longo prazo: Y ( β + β X ) = 0 (7) 0 1 Enreano, como no curo prazo, Y nunca esá em equilíbrio: 0 1 Y = β + β X + u (8) onde Y é a variável dependene, X é a variável independene, e u é o erro aleaório que mede o desequilíbrio enre Y e X.. Por iso ambém é chamado de erro de desequilíbrio. Não é possível observar a relação de longo prazo direamene, mas pode-se esimar a relação de curo prazo, dinâmica, que se reduz à expressão (3) quando em equilíbrio. Uma relação de curo prazo dinâmica possível é: Y = β + β X + β X + αy + u (9) onde X -1 e Y -1 são as variáveis independenes e dependene defasadas, respecivamene. Após algumas manipulações algébricas a expressão (9) orna-se: Y = β + β X (1 α)( Y γ γ X ) + ε (10) onde γ 0 e γ 1 são os veores de coinegração, β0 e β1 os parâmeros de curo prazo e α o parâmero de ajusameno, que indica a velocidade necessária para que as variáveis ainjam novamene o equilíbrio de longo prazo depois de um choque Dados Uilizados As quanidades e os preços são represenados por índices de preço e de quanum, calculados com o emprego da fórmula de Laspeyres, base móvel a parir das informações de preços e quanidade das exporações e imporações de 480 produos de

8 origem agrícola disponíveis em FAOSTAT (2008), dos quais 317 foram classificados como alimenos 5. Os índices do PIB real do Brasil e do mundo procedem do IPEADATA (2007), bem como a axa de câmbio real efeiva deflacionada pelo IPA-OG para o período Para o período foram uilizadas as informações de Zini (1993) 6. Todas as variáveis esão expressas em logarimos naurais. 3. Resulados Anes de apresenar os eses economéricos, cabe apresenar uma sínese da compeiividade do Brasil no comércio de produos agrícolas na aualidade. Nos anos iniciais do milênio o Brasil melhorou sua posição compeiiva no mercado inernacional, a despeio da fore apreciação da axa de câmbio. Esse desempenho se deve principalmene à agriculura que, desde que se iniciou o processo de liberalização da economia, vem demonsrando ganhos crescenes de compeiividade. Pelos dados da FAO, de 1990 a 2005 as exporações mundiais de produos agrícolas iveram crescimeno médio anual de 4,1% enquano as exporações brasileiras cresceram 8,8% ao ano. Com isso o marke-share brasileiro passou de 2,4% no riênio e chegou a 4,4% na média de 2003 a Quano às imporações agrícolas o Brasil iniciou a década de 1990 com paricipação de 0,6% do oal mundial, evoluiu aé chegar a 1,5% em 1995 e passou a diminuir desde enão. No úlimo riênio disponível o país imporou 0,7% do oal (abela 1) Quano aos produos não-agrícolas a siuação é oposa, regisrando perda de compeiividade: as exporações cresceram menos e as imporações, mais que o resane do mundo. Assim, de uma paricipação de 0,6% nas imporações mundiais nos dois riênios iniciais da década de 1990, passou para 1,0% no riênio Enquano isso a paricipação nas exporações desses produos caiu de 0,8% para 0,7% 7. 5 Não foram considerados alimenos 163 produos. Nesse grupo enconram-se animais vivos, fibras, borracha, couros e peles, alimenos para animais, abaco e bebidas alcoólicas. Nauralmene pare dessa produção pode ser desinada à alimenação humana, bem como, enre o grupo dos alimenos, pare da produção pode ser desinada a ouros fins. 6 As series encadeadas não foram obidas da mesma forma, mas durane o período em que exisem informações em ambas as diferenças são relaivamene pequenas. 7 Pesquisas êm mosrado que essa divergência de desempenho é devida à perda de compeiividade da indúsria no comércio exerior, o que caracerizaria uma endência à desindusrialização da economia brasileira.

9 Tabela 1. Paricipação da agriculura e do Brasil no comércio mundial, (em porcenagem) Brasil/Mundo Agriculura/Toal Toal Agriculura Imporação Exporação Imporação Exporação Ouros Imporação Mundo Brasil Fone: FAOSTAT Daabase Exporação Imporação Exporação Imporação Exporação Mas a que se deve essa grande vanagem da agriculura brasileira no cenário inernacional? A consrução de alguns índices pode responder pare da quesão. A parir dos dados de comércio exerior divulgados pela FAO chegou-se aos índices das relações de roca (RT) correspondene à razão enre o índice de preços das exporações e das imporações. O cálculo foi feio para o oal do comércio agrícola e para o grupo dos alimenos, que correspondem a cerca de ¾ do oal. O confrono dos resulados para esses dois grupos de produos mosra que praicamene não há diferenças de endência enre eles. Ressale-se que em ambos os casos, desde 1986 há predomínio de endência decrescene: endo 1990 por base, o índice superou 150 em 1986 e aingiu menos de 70 em 2003 e Significa que os preços dos imporados pela agriculura cresceram mais que o dos exporados no período (figura 1). Capacidade de imporar é a razão enre o índice de valor das exporações e o dos preços dos imporados. Também nesse caso pode-se observar que os alimenos e o oal do comércio agrícola seguem rajeória semelhane, o que não é de se esranhar, dado que a maior pare do comércio agrícola é de alimenos. O que sobressai dessa análise é a drásica inflexão da série em Nese ano o índice esava abaixo de 100, passou a crescer em rimo acelerado alcançando o riplo 14 anos depois. Como as relações de roca mosraram-se decrescenes, o que explica esse grande sucesso da agriculura é o aumeno da quanidade exporada 8. 8 Carvalho (2006) decompôs a variação do valor das exporações agrícolas brasileiras enre os riênios e observando que o crescimeno de 7,2% ao ano, foi devido ao efeio quanidade (aumeno de 9,0%a.a.), enquano o efeio preço foi bem reduzido e negaivo.

10 Figura 1. Relações de roca e capacidade de imporar da agriculura brasileira, (1990 = 100) Fone de dados básicos: FAOSTAT daabase RT - agriculura oal CI - agriculura oal RT - alimenos CI - alimenos Uma vez que a quanidade exporada é a causa maior dos ganhos de compeiividade da agriculura brasileira cabe analisar seus deerminanes. Nese rabalho essa variável foi submeida a um conjuno de eses com esse propósio. A ênfase recai sobre os alimenos, porque é a quesão que mais mobiliza a humanidade em eapas de preços das commodiies em ala como a aual. Para complemenar a análise e evidenciar diferenças, os eses foram aplicados ambém sobre as séries de quanum do oal das exporações agrícolas. Tenou-se ambém modelar as correspondenes séries de quanum imporado, mas os resulados ou não foram significaivos ou apresenaram sinal conrário ao esperado pela eoria. Uma possível explicação é que o Brasil é auo-suficiene na maior pare dos produos agrícolas e suas imporações só são expressivas em momenos de crise de abasecimeno inerno. Assim as variações da quanidade imporada não obedeceriam às variações de preço e renda, como prevê a eoria. Observe-se ambém que o agregado das imporações agrícolas é cenrado no rigo em grão, produo cujas imporações apresenam grande fluuação. No começo da década de 1960 esse produo correspondia a quase 70% do valor das imporações agrícolas. Sua paricipação mosrou-se declinane ao longo dos anos, com média de 37% enre 1961 a 2005 e ¼ do valor nos úlimos cinco anos. Para esimar um modelo VAR ou VEC é necessário esar anes se as séries são esacionárias ou se êm uma ou mais raízes uniárias. Os resulados do ese Dickey- Fuller Aumenado indicaram que as variáveis em nível êm ao menos uma raiz uniária. O mesmo não ocorreu com as primeiras diferenças, de onde se pode concluir que as variáveis do modelo são I(1) (inegradas de ordem 1) (quadro 1).

11 Em seguida foi feio o ese de coinegração de Johansen para as funções (4) e (5), exporação e imporação, respecivamene. O ese indicou, pela esaísica do auovalor (eigenvalue), a exisência de pelo menos um veor de coinegração no nível de significância de 5%, apenas para as funções de exporação de alimenos e de produos agrícolas, em geral. Porano, é possível esimar os seguines VEC para ober indicações do processo dinâmico de ajuse de curo prazo, com duas defasagens das funções de exporação: x = α ( x γ γ e γ y ) + β + β x + β x + f f * f f β e + β e + β y + β y + ε * * x = α ( x γ γ e γ y ) + β + β x + β x + * β e + β e + β y + β y + ε * * onde x f é a quanidade exporada de alimenos, y * é o produo real mundial, e é a axa de câmbio real efeiva, x é a quanidade exporada de produos agrícolas, α :i=1,2,3 são os coeficienes de ajusameno, γ 0, γ 1 eγ 2 o veor de coinegração e os coeficienes de curo prazo. ij i β :i=1,2,3; j=1,2,...,6 As combinações lineares das variáveis que produzem erros esacionários são: x 2,2869 y 1,1064 e + 12,2607 ; e f * * x 1 y 1 e 1 2,3727 1, ,1124 que correspondem às funções de equilíbrio de longo prazo: x = 2,2869 y + 1,1064e 12,2607 ; e f * x = 2,3727y + 1,4302 e 14,1124 * Os sinais dos coeficienes de coinegração das duas funções esão de acordo com o esperado; guardam relação direa com as quanidades exporadas, ou seja, quando a renda dos parceiros comerciais do Brasil e a axa de câmbio efeiva real aumenam, as quanidades exporadas crescem. Mais especificamene, como as variáveis do modelo esão expressas em logarimo naural, a elasicidade-renda da demanda exerna pelas exporações brasileiras de alimenos e de produos agrícolas em geral, é 2,29 e 2,37, respecivamene. Esses resulados mosram que um aumeno da renda real mundial da ordem de 1% implica crescimeno da quanidade exporada pela agriculura brasileira superior a 2%, o que caraceriza razoável grau de elasicidade renda. A axa de câmbio efeiva real, empregada como proxy para deerminar a influência da variação nos preços relaivos, resulou em coeficiene de 1,11 no caso dos alimenos. Significa que uma apreciação (depreciação) cambial real de 1% resula em redução (aumeno) de 1,11% na quanidade exporada de alimenos. Para o oal dos

12 produos agrícolas a resposa às variações cambiais mosrou-se um pouco maior (1,43%). O coeficiene de ajusameno das exporações de alimenos é -0,095 indicando que o sisema não reorna rapidamene ao equilíbrio de longo prazo, depois de um choque.. O coeficiene de ajusameno das exporações oais, por sua vez, é menor ainda, -0,053, sugerindo uma inércia maior (Quadros 2 e 3). A decomposição da variância é um recurso auxiliar na percepção da inerdependência enre as variáveis do modelo, pois mede a influência de choques na rajeória de uma variável num deerminado período de empo. Choques na axa de câmbio e no crescimeno da renda dos parceiros comerciais do Brasil não iveram muia influência sobre as exporações de alimenos. Depois de 10 períodos, foram responsáveis por aproximadamene e 15,9%, 1,3% respecivamene. Esas variáveis influenciaram um pouco menos as exporações agrícolas oais. No mesmo período de 10 anos responderam por 2,0% e 9,3% da variação da variável dependene (Quadros 4 e 5). 4. Considerações finais A quesão alimenar em uma imporância capial para odos os povos do mundo, em odas as épocas e lugares. É isso que jusifica a prevalência de regras proecionisas quando se raa da agriculura. Essa quesão evoluiu ao longo do empo e hoje a soberania alimenar é peça chave das políicas públicas, se não de fao, pelo menos no discurso políico. O Brasil paricipou dessa evolução, reformulou conceios e vem se empenhando em implemenar políicas que produzam melhoria na segurança alimenar de sua população. Por sua grande vanagem comparaiva na produção agrícola suas imporações são relaivamene inexpressivas, só aingindo cera relevância em momenos de desabasecimeno por problemas na produção local. Seu grande desaque é como exporador agrícola, com paricipação crescene no mercado inernacional, paricularmene após a liberalização econômica do início da década de Nos úlimos anos essas exporações cresceram ainda mais chegando a desperar polêmica acerca da endência à desindusrialização do país 9. A esranheza da siuação é que, a despeio do agravameno da apreciação cambial, o país conseguia susenar saldos comerciais crescenes. A explicação para esse aparene paradoxo se enconra no fore rimo de crescimeno da economia mundial, fao que ese rabalho conribui para esclarecer. Os resulados mosraram que a elasicidade-renda das exporações de produos agrícolas é bem superior à elasicidade-preço. Assim, a redução da compeiividade dos produos no mercado exerno resulane da apreciação cambial (efeio preço) foi largamene compensada pelo aumeno da demanda mundial (efeio renda). 9 A idéia é que as receias das grandes exporações de produos primários seria a causa da apreciação cambial que, por sua vez, esaria inibindo a aividade exporadora do seor indusrial.

13 Daqui para frene, se a economia global perder dinamismo, como a elasicidaderenda das exporações é elevada significa que o rimo de crescimeno das exporações agrícolas brasileiras pode arrefecer e, nese conexo, a apreciação cambial ficar mais problemáica para o seor agrícola. No enano, muios prevêem que os preços agrícolas coninuarão em ala devido à crescene demanda para energia e alimenação. Assim sendo, pelos resulados obidos, é de se esperar mais crescimeno da quanidade exporada, deslocando recursos dos produos básicos de alimenação do brasileiro, o que pode vir a compromeer sua soberania alimenar. LITERATURA CITADA BRAUN, J. The world food siuaion: new driving forces and required acions. Washingon, DC: IFPRI, Disponível em: <hp:// Acesso em: 14 mar CARVALHO, M. A. Exporações agrícolas e desindusrialização: uma conribuição ao debae. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 44., 2006, Foraleza. Anais... CD-ROM. CHONCHOL, J. A soberania alimenar. Esudos Avançados, São Paulo, v. 55, n. 19, Disponível em: <hp:// Acesso em: 4 mar COMITÊ NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA - COMIDHA. Direio humano à alimenação adequada. Boleim n. 1, 26 abr Disponível em: <hp://comidha.org.br/conen/view/132/1/>. FAOSTAT daabase. Disponível em: <hp://faosa.fao.org/faosa/ form?collecion=trade>. Acesso em: nov GOLDSTEIN, M.; KAHN, M. Income and Price Effec in Foreign Trade, In: JONES, R.W.; KENEN, P.B. (ed.). Handbook of Inernaional Economics, v. 2, GRANGER, C.; NEWBOLD, P. Spurious regressions in economerics. Journal of Economerics, v. 2, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. PIB cresce 5,4% e chega a R$ R$ 2,6 rilhões em Disponível em: <hp:// Acesso em: 14 mar

14 ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS ONU / FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION - FAO. FAO calls for urgen seps o proec he poor from soaring food prices. Disponível em: <hp:// /index.hml>. Acesso em: 29 fev PHILLIPS, P. Undersanding spurious regressions in economerics. Journal of Economerics, v. 33, p , RUNGE, C. F.; SENAUER, B. How biofuels could sarve he poor. Disponível em: <hp:// Acesso em: 19 jun VALENTE, F. e al. Curso formação em direio humano à alimenação adequada. Brasília: ABRANDH, ZAFALON, M.; FORTES G. Receia com commodiies deve chegar a US$ 100 bi. Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 mar ZINI JUNIOR, A. A. Taxa de câmbio e políica cambial no Brasil. São Paulo: Edusp, p.

15 Quadro 1- Tese de raiz uniária Dickey-Fuller Aumenado (ADF) das variáveis x, x f, m m f, e, y e y*, Brasil variável ADF т (1) т µ (2) т τ (3) x 3,5052 1,4450-1,1137 x -6,1416 (4) -7,8709 (4) -8,4767 (4) x f 3,1595 1,2699-1,4129 s f -6,2666 (4) -7,7389 (4) -8,2264 (4) m 1,5541-1,0889-2,5968 m -7,3621 (4) -7,8524 (4) -7,7833 (4) m f -1,2554-1,1996-2,9369 m f -7,4015 (4) -7,6924 (4) -7,6098 (4) e -0,2550-2,5912-3,1000 e -6,8621 (4) -6,7881 (4) -6,7875 (4) y 2,3145-3,1155-0,6715 y* -1,3546 (5) -3,7134 (4) -4,1708 (4) y 3,4712-2,1412-3,2839 y* -0,7941 (6) -4,0379 (4) -4,2073 (4) (1) Sem inercepo nem endência; (2) Com inercepo; (3) Com inercepo e endência. (4) significaivo a 1%; (5) significaivo a 16% e (6) significaivo a 36% Fone: esimado pelo auor a parir da base de dados da pesquisa

16 Quadro 2. Esimaivas do modelo de correção de erros veorial das exporações de alimenos, Brasil, variáveis veor de coinegração X f (-1) 1,0000 L y * (-1) -2,2869 [ ] e (-1) -1,1064 [ ] C 12,2607 correção de erro coeficienes de ajusameno equação 1 equação 2 equação [ ] [ ] [ ] variáveis coeficienes de curo prazo D(x f (-1)) [ ] [ ] [ ] D(x f (-2)) [ ] [ ] [ ] D(y * (-1)) -1, ,8641 [ ] [ ] [ ] D(y * (-2)) 1, [ ] [ ] [ ] D(e(-1)) [ ] [ ] [ ] D(e(-2)) [ ] [ ] [ ] C [ ] [ ] [ ] R R 2 ajusado Os valores enre parêneses são a esaísica de Suden Fone: esimado pelo auor a parir da base de

17 Quadro 3. Esimaivas do modelo de correção de erros veorial das exporações agrícolas, Brasil, variáveis veor de coinegração x (-1) e(-1) [ ] y * (-1) [ ] C correção de erro coeficienes de ajusameno equação 1 equação 2 equação [ ] [ ] [ ] variáveis coeficienes de curo prazo D(x (-1)) [ ] [ ] [ ] D(x (-2)) [ ] [ ] [ ] D(e(-1)) [ ] [ ] [ ] D(e(-2)) [ ] [ ] [ ] D(y * (-1)) -1,7715-1,9859-0,3067 [-0,7415] [-1,2059] [ ] D(y * (-2)) [ ] [ ] [ ] C [ ] [ ] [ ] R R 2 ajusado Os valores enre parêneses são a esaísica de Suden Fone: esimado pelo auor a parir da base de dados da pesquisa

18 Quadro 4. Decomposição da variância das exporações de alimenos do Brasil, Ano erro da previsão decomposição da variância, em porcenagem x f y* e Fone: esimado pelo auor a parir de dados da pesquisa Quadro 5. Decomposição da variância das exporações agrícolas do Brasil, Ano erro da previsão decomposição da variância, em porcenagem x y* e Fone: esimado pelo auor a parir de dados da pesquisa

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