CAPÍTULO 2: MODELOS UNIDIMENSIONAIS DE COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL

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1 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros CAÍULO 2: ODELOS UNIDIENSIONAIS DE COBUSÃO E OORES DIESEL José Eduardo autone Barros, mautone@deme.umg Universide Federal de inas Gerais (UFG) Esola de Engenharia Av. Antônio Carlos, 6627, ampulha, CE 27-9, Belo Horizonte, G, Brasil. 2.. INRODUÇÃO Antes de apresentar os modelos matemátios que desrevem a omustão em motores Diesel, podemos ler a transrição da palestra do engenheiro inglês de motores, Sir Harry R. Riardo, sore o mesmo assunto, proerida na déa de 92 (segundo urns, 2).... Eu vou tomar um aminho pouo onvenional numa palestra ténia, pedindo que voês me aompanhem, imaginando-se dentro de um ilindro de um motor Diesel. Estamos sentos onortavelmente no topo do pistão no inal do urso de ompressão. Nós estamos na ompleta esuridão, a atmosera é opressiva, a temperatura mórida, aima dos 5 C, um alor vermelho, esaldante. A denside do ar é tamanha que o volume de ar de uma sala de estar pesaria uma tonela. Ela tamém é muito agita, tão agita que na realide nós poderíamos ser arranos dos nossos aentos e varridos omo olhas de outono num vendaval. De repente, sore nossas aeças uma válvula se are e uma huva torrenial de omustível omeça a deser. Eu a hamo de huva, mas a veloide das gotas se aproxima mais de alas de uzis que das gotas de huva. or um instante na aontee, a huva ontinua a air, a esuridão ontinua intensa. Então, suitamente, à nossa direita, uma rilhante ola de luz aparee movendo ontinuamente e propositalmente, num instante ela é seguida por uma miríe de outras em torno de nós, algumas grandes, outras pequenas, até que por todo o lo, o espaço é heio om um estival de luzes dançantes. De tempos em tempos as luzes pequenas pisam e se apagam, enquanto que as maiores desenvolvem audas pontudas omo as dos ometas. Oasionalmente, elas atem nas paredes, mas por serem envoltas por um hama gasosa, elas simplesmente resvalam omo gotas de água aindo em uma hapa quente. Logo aima a esuridão permanee, a huva ontinua e o alor torna-se intenso e agora nós podemos notar uma mudança tomando lugar. uitas das luzes pequenas a nossa volta desapareeram, mas novas estão omeçando a apareer, mais aima, ormando orrentes deinidas arremessas rapidamente para aixo e para longe dos oais do injetor. Olhando em volta novamente, nós vemos que as luzes ao redor estão se tornando mais amarelas, elas não tem mais um direção deinida, mas, apesar de estarem vagando esgotas, aqui e ali elas se agrupam, omo uma densa neulosa e queimam agora omo hamas sinuosas e umaentas, omo que suoas pela alta de oxigênio. Agora somos atraídos por um rilho aima, e olhando nós vemos que a huva ria que uma vez aía através da esuridão prounda, deu lugar a uma asata de ogo, omo o jato de um oguete. or um instante isto ontinua e então essa aruptamente assim que a válvula de omustível eha. Aima e em volta de nós estão ainda algumas olas de ogo errantes, agora om grandes audas de entelhas e umaça, vagando sem destino na usa das últimas nesgas de oxigênio que as possam inalmente onsumir e deixar que suas almas desansem em paz. Se assim or, tudo em: senão, algum rio engenheiro lá ora irá meramente resmungar que a exaustão está suja e ajustará o ehamento da válvula de omustível um ininitésimo mais edo. Assim termina a ena, ou pelo menos a minha onepção dela. Agora eu irei perguntar se voês pereeram que levei aproximamente ino minutos para desrever o que aonteeu em menos de dois milésimos de segundo. - Sir Harry R. Riardo. A desrição aima mostra o pereito entendimento oneitual da omustão Diesel, que deve ser o primeiro ojetivo de quem se propuser a simular este tipo de motor. 6

2 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros 2.2. ARÂEROS DE DESEENHO A seguir são apresentos alguns parâmetros de desempenho do motor Diesel, reerentes a um ilo do motor. A maior parte destes índies pode ser avalia através dos resultos de simulações de omustão. Eles permitem determinar a qualide da simulação quando omparos om dos experimentais tratos. odos são valores marosópios do ilo do motor, ou seja, são médias dos valores instantâneos das propriedes dentro do ilindro variando om o ângulo do virarequim. eloide média de rotação (rpm) assa ar missão ideal (kg) - É a massa máxima que poderia ser mitida no ilindro (massa espeiia do ar amiente vezes volume desloo d ). assa ar mitida no motor, durante um ilo (kg) assa ar retida no ilindro, no inal do ilo (kg) azão mássia média pelo ilindro (kg/h) azão mássia ideal pela missão (kg/h) azão mássia média pela missão (kg/h) azão mássia média pela exaustão (kg/h) azão mássia média pelo low-y (kg/h) Eiiênia volumétria (%) - Deinida omo a massa de ar mitida no motor pela massa de ar na missão ideal. Eiiênia de retenção (h ex rapping eiieny em %) - Deinida omo a massa de ar retida no ilindro pela massa de ar mitida no ilindro. Esta é uma das várias deinições existentes para medir a eiiênia de exaustão de um motor (Ferguson, 986). Em geral, elas são apliáveis a motores dois tempos, mas são válidas tamém para motores quatro tempos. A indeinição desta eiiênia é devida a sua diíil avaliação experimental. Razão estequiométria ar/omustível, em massa Razão ar/omustível aparente, em massa - É a razão entre a massa total de gás mitida e massa total de omustível injeta. Razão ar/omustível total, em massa - É uma medida relativa ao oxigênio realmente disponível após a missão, onsiderando a diluição pelos gases residuais no ilindro devido a EGR ( Exhaust Gas Reirulation ). Fator lamda total É o inverso da razão de equivalênia avalia no inal da injeção. Número de suinjeções de omustível (n ) e sua posição angular de iníio (Ѳ i ). Fração mássia de omustível de a suinjeção i ( split ator, si ) relativa a massa total de omustível. Razão de ompressão volumétria Razão de ompressão eetiva - É a pressão máxima atingida dentro do ilindro durante um ilo sem omustão. ressão atmoséria sea ( 5 a) ressão máxima no ilindro no ilo ( 5 a) ressão média no ilindro no ilo ( 5 a) ressão média eetiva (E) ( 5 a) - É a pressão média que deveria ser exerida sore o pistão durante a ase de expansão para que osse gero o mesmo torque médio. A equação que a deine é, para motores de quatro tempos: 4 e E () d orque máximo em um ilo (t e ) (N.m) orque médio em um ilo (N.m) otênia média desenvolvida no ilo ( e ) (k) 7

3 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros Avanço de ignição antes do S (graus) Duração da omustão (graus) Fator de turulênia uso nos álulos oder aloríio inerior do omustível (CI) (J/kg) - É deinido omo o alor de omustão da mistura estequiométria omustível/oxigênio om o sinal troo, nas ondições prão de temperatura e pressão e onsiderando a omustão ompleta gerando apenas CO 2 (g) e H 2 O(g). Calor prão de omustão do omustível (Dh ) (J/kg) - É deinido omo o alor de omustão da mistura omustível/ar, nas ondições prão de temperatura e pressão e onsiderando a omposição de equilírio para os gases de omustão. Ferguson (986), apresenta uma omparação entre o CI e o alor prão de omustão mostrando que onorme a razão ar/omustível a energia disponível se reduz em até 5%. Calor de omustão do omustível (Dh ) (J/kg) - É deinido omo o alor de omustão da mistura omustível/ar, nas ondições loais de temperatura e pressão e onsiderando a omposição de equilírio para os gases de omustão. Energia ideal disponível na omustão (DH ) (J) - A energia é alula multipliando o CI pela massa de omustível mitida. Energia total disponível na omustão (DH ) (J) - A energia é alula multipliando o alor de omustão do omustível (Dh ) pela massa de omustível mitida. No modelo de duas zonas, esta energia é alula integrando o alor liero durante a queima. Energia total perdida para o sistema de resriamento (Q l ) (J) Eiiênia da omustão (h ) (%) - É deinida omo a razão entre a energia total disponível na omustão pela energia ideal disponível na omustão, Δ H η CI (2) Eiiênia térmia prão (h t ) (%) - É deinida omo a razão entre o traalho útil pela energia ideal disponível na omustão, η t 4 útil e () CI CI Eiiênia térmia termodinâmia (h t ) (%) - É deinida omo a razão entre o traalho útil pela energia total disponível na omustão, η t H útil e (4) 4 H Eiiênia exergétia (h ex ) (%) - É deinida omo a razão entre o traalho útil pelo traalho útil máximo, o qual é otido por, pela análise de ilo asea na 2ª Lei da ermodinâmia, (Gallo, 99) útil ηex (5) útil max 8

4 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros útil ex Q exig ex72º Q (6) q gás onde, é a massa de mistura mitida no ilo, ex ig é as disponiilide dos gases na ignição, ex 72º é a disponiilide dos gases no im do ilo e é a temperatura média do gás dentro do ilindro. A disponiilide ou exergia (ex) espeíia é uma propriede termodinâmia deinida por, ex h s (7) onde, h é entalpia espeíia, s é entropia e o é temperatura de reerênia. Eiiênia térmia ideal (h i t ) (%) - É deinida omo a razão entre o traalho útil e o alor liero na omustão, deinidos pelo ilo Diesel ideal, Equação 4. Consumo de omustível (kg/h) Consumo espeíio omustível (kg/kh) emperatura média no oletor de exaustão (K) Fração molar sea de a espéie químia no gás no oletor de exaustão - É a onentração das espéies químias no oletor de exaustão depois que a água oi retira da amostra, ou seja, em ase sea. Em geral, os equipamentos de análise exigem que a água seja retira da amostra, pois esta interere om as medições de CO e CO 2, prinipalmente em equipamento operando na aixa de riação inravermelha. Estas onentrações são alulas quando se usam modelos de emissão na simulação. empo gasto na simulação (min) empo de um ilo do motor (ms) É duas vezes o inverso da veloide média de rotação do motor, para 4 tempos. Razão tempo de simulação/tempo de ilo Importante para simulação em tempo real e avaliação de usto omputaional. 2.. ODELO ZERODIENSIONAL ALGÉBRICO Os modelos zerodimensionais utilizam o mínimo de inormações dimensionais do motor e apliam as relações termodinâmias om orreções aseos em eiiênias, em a etapa do ilo, para levar em onta os desvios dos proessos ideais. Como primeiro modelo do motor Diesel, será apresento um modelo algério, aseo em metodologias expostas por Oates (988), usualmente empregas para análise de ilo de turinas a gás aeronáutias. Os ojetivos deste modelo são: oter entendimento ísio de a etapa de unionamento do motor; oter as ordens de grandeza das eiiênias envolvidas e orrelaionar os dos de ilo om os parâmetros de desempenho do motor. Este modelo é hamo de ilo não-ideal, pois não é o ideal e tamém não orresponde exatamente ao ilo real. A igura 6 mostra o ilo não-ideal alulo pelo modelo algério para um ilindro de um motor Diesel de quatro tempos. Este tipo de gráio é hamo de diagrama indior (Rogers, 2) e permite araterizar as dierentes etapas de unionamento do motor, ou seja, do ilo. ara melhor representar os motores Diesel atuais, usa-se o ilo misto Otto/Diesel, proposto independentemente por Saathé, Seiliger e rinkler (Giaosa, 2), omo ase do modelo. A queima neste tipo de ilo tem uma etapa eita a volume onstante e outra a pressão onstante. gás 9

5 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros O modelo algério desrito a seguir é dividido, onorme as etapas do ilo, em (ver igura 6): sorealimentação (- ), missão (-), ompressão (-2), omustão isoória (2-), omustão isoária (- ), expansão (-4), exaustão de pressão ou low-out (4-5), exaustão (5-6). A última etapa de expansão (6-) oorre instantaneamente no ilindro e oletores. Figura 6. Diagrama indior exiindo um Cilo isto (Saathé, Seiliger ou rinkler) para um motor Diesel sorealimento. (esala logarítmia) Sorealimentação (- ) A maior parte dos motores Diesel usam turoompressores que aproveitam da energia dos gases da exaustão do próprio motor para omprimir o ar de missão, desta orma sorealimentando (so) os ilindros destes motores. Um troor de alor, denomino interooler (i), é algumas vezes uso entre a saída de ar do ompressor e o oletor de missão do motor para reduzir a temperatura do ar. No aso dos motores Diesel, quanto maior a temperatura dos gases, melhor é a queima. Contudo, o interooler é uso para evitar: a ignição prematura da mistura homogênea ria na primeira etapa da injeção de omustível, enômeno este denomino detonação nos motores Diesel; e/ou para evitar sorearga térmia no ilindro e nas válvulas de exaustão devido ao aumento da temperatura de queima. ' so (8) γ so i )so ar ' ( γar (9)

6 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros Onde, e p são razões de temperaturas e pressões, respetivamente. Estas razões são alulas dividindo a ondição inal pela ondição iniial da etapa onsidera. A razão de ompressão p so é prédeinida pela regulagem do turoompressor, assim este valor é onheido. A temperatura de saída do ar no turoompressor pode ser alula supondo uma ompressão isentrópia e uma eiiênia h i para o troor de alor. Admissão (-) A missão () é onsidera um proesso isotérmio, om perdas de arga na missão do ar através do oletor e das válvulas do ilindro. ortanto, () R ηv () R Onde, R é a onstante do gás de missão, normalmente ar puro, é o volume, h v é a eiiênia volumétria na missão (). Compressão (-2) A hipótese nesta etapa é que a razão de temperaturas mantém a mesma relação do ilo ideal om a razão volumétria de ompressão. A ompressão é trata omo um proesso politrópio. 2 2 r γ 2 () (2) Deinindo a razão volumétria de ompressão (r ) omo, r 4 (4) 2 Considerando uma ompressão politrópia, uja eiiênia é da por e, onorme Oates (988), tem-se, γ eγ (5) Onde, g é a razão de alores espeíios para o gás não queimo. Considerando o gás omo ar puro pode-se usar o valor de,4. A Equação 5 permite o álulo de p em unção do t.

7 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros Comustão (2-- ) A Figura 6 mostra as duas etapas de queima no ilo misto. A etapa 2- orresponde à queima isoória, que modela a etapa de queima de pré-mistura no motor Diesel. A etapa - orresponde à queima isoária, que modela a queima diusiva das gotas de omustível injeto na âmara de omustão. ' 2 4 ' 5 Figura 7. Diagrama do Cilo isto (Saathé, Seiliger ou rinkler) em esala logarítmia Algumas deinições devem ser eitas para que o modelo orresponda à situação de ontrole de injeção de omustível ota nos motores Diesel. A quantide de omustível injeto em um ilo pode ser deinida pelo valor do ator lamda desejo, que ontrola o nível de arga no motor. O ator de divisão da injeção de omustível (s split ator ) entre queima de pré-mistura (p) e queima diusiva (d), em ase mássia (), é deinido na equação 6. O ator sp é um ajuste de injeção esolhido pelo aliror do motor. (6) (7) (8) Onde, é a massa total dentro do ilindro, o susrito se reere ao omustível total, p ao omustível na etapa de pré-mistura e o susrito d ao omustível na etapa de diusiva. A massa total de omustível injeta ( ) está relaiona om o ator lamda (λ) e a razão ar/omustível (AF) estequioetria (AF estq ) por, (9) (2) A ração total de omustível injeto no ilindro é da por. As rações de omustível injetos em a etapa ( p e d ) podem então ser alulas por, ( ) (2) ( ) (22) 2

8 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros Comustão Isoória (2-) A omustão a volume onstante (), num sistema eho, pela equação da onservação da energia, resulta em, v 2 Qp η p Δh ΔU (2) Onde: DU é a variação de energia interna; Q p é alor de omustão da mistura ar/omustível homogênea; Dh é a variação de entalpia na omustão por unide de massa; Se o valor de Dh or assumido omo igual ao poder aloríio inerior do omustível (CI), a eiiênia de omustão oinide om a deinição da por Heywood (988); h é a eiiênia da omustão; e v é o alor espeíio a volume onstante da mistura não queima. O alor espeíio a volume onstante pode ser alulo por, onsiderando gás ideal, v R (24) γ Onde, R é a onstante do gás para o ar. A partir da equação 2 e da equação de esto para um gás ideal, hegam-se as seguintes relações, η Δh p (25) 2 v (26) 2 Onde, é a massa moleular do ar (susrito ) ou dos gases queimos (susrito ). O termo razão de pressões durante o proesso e é um parâmetro deinido no ilo ideal de Saathé. é a Comustão Isoária (- ) A omustão a pressão onstante ( ), num sistema eho, pela equação da onservação da energia, resulta em, p ' Qd η d Δh H (27) Onde: DH é a variação de energia interna; Q d é alor de omustão da mistura ar/omustível heterogênea; e p é o alor espeíio a pressão onstante da mistura não queima.

9 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros Rearranjando a Equação (27), têm-se, η Δh ' d ' (28) stag p ' ' (29) O termo β, deinido pelo ilo ideal Diesel e pelo ideal de Saathé, representa a variação de volume durante a queima isoária. Nos álulos lássios ele é pré-deinido, mas neste modelo é uma onsequênia do ajuste da divisão da injeção (ator s). stag ' ' ' stag ' ' ' R ar ar ' p R () Expansão ( -4) A hipótese nesta etapa é que a razão de temperaturas mantém a mesma relação do ilo ideal om a razão volumétria de expansão, mas o volume de expansão é somente uma parte do volume desloo devido ao aumento de volume durante a queima isoária. A expansão é trata omo um proesso politrópio. r r 4 4 e () ' 4 e (2) γ ' re Considerando uma expansão politrópia, uja eiiênia é da por e e, tem-se, ee γ γ () e e Em geral, os gases queimos apresentam uma razão de alores espeíios (g ) na aixa de,25 a,5. Sendo que o peso moleular da mistura é inerior ao do ar puro (28,85 kg/kmol). As eiiênias politrópias de ompressão e de expansão variam de,85 a,94 (Oates, 988). Exaustão de ressão ( Blow-out ou Blow-down ) (4-5) A primeira exaustão oorre om as válvulas aertas e o pistão no I. or ser a pressão no ilindro em maior que a pressão no oletor de exaustão, um volume signiiativo de gases queimos é expulso do ilindro nesta etapa. O sistema é aerto e o modelo desta etapa é omplexo. A solução é usar dois termos 4

10 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros empírios de eiiênia para oter as ondições inais desta etapa. Considera-se primeiro que a expansão não pode reduzir a pressão aaixo da pressão atmoséria loal. o 5 (4) 4 ξ o 4 Onde, x o é a ração da queda de pressão ideal no low-out. Usando a equação do gás ideal e a equações 4, tem-se, o 5 o (5) 4 η o Onde, h o é a eiiênia de retenção de gases no low-out, ou seja, é a massa de gás retida no ilindro no ponto 5 pela massa no ponto 4. Exaustão (5-6) A exaustão nesta etapa é semelhante a missão. Foi onsidero um proesso isotérmio, om perda de arga ao longo do oletor de exaustão. Assim, ex 6 (6) 5 6 ex ξex (7) 5 Onde, x ex é um inremento de pressão na exaustão durante a suida do pistão. Com todos os pontos do ilo alulos pode-se alular o traalho realizo (), por unide de massa (), por ilo, por ilindro. η m ilo omeament o (8) onde, h m é a eiiênia meânia do motor que, além do atrito, inlui o traalho onsumido pelos aessórios do motor (omas, transmissão, et). ara o ilo onsidero (Figuras 6 e 7), tem-se, ilo Q 2 Q 4 v v e (9) omeament o ex o e R 6 d (4) 5

11 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros O onsumo espeíio, torque eetivo, potênia eetiva e outros parâmetros de desempenho são alulos a partir das seguintes equações, para motores 4 tempos de N il ilindros. d R AF (4) N m ar d Nil R 2 (42) N m Nil 2 (4) ηt Δh (44) C m (45) N il E (46) e e d Nil (47) 4 2 N (48) e C SFC (49) e Onde, N é a rotação (em /s); h t é a eiiênia térmia do ilo; é a vazão mássia de ar mais omustível; é a vazão mássia de ar; C é o onsumo de omustível; t e é o torque eetivo do motor; e é a potênia eetiva do motor; SFC é o onsumo espeíio de omustível; e E é a pressão média eetiva. Os valores são eetivos, pois é usa a eiiênia meânia para retirar o traalho de atrito do traalho indio. A seguir, um resumo de variáveis é apresento para o modelo algério de Cilo Não-Ideal de Saathé, para motores Diesel, 4 tempos. Dos requeridos: [K], [a], R [J/kg/K], [kg/kmol], g, R [J/kg/K], [kg/kmol], g, d [m ], r, N il [ilindros], N [rps], h [J/kg], [p/p], s, h i, h v, e, h, e e, x o, h o, x ex Resultos do modelo: / [J/kg/ilo/ilindro], [kg/ilo/ilindro], h t, [kg/s], [kg ar/s], C [kg omustível/s], t e [Nm], e [], SFC [kg omustível/s/], E [a], [a], [K], [m ] para os 7 pontos do ilo. 6

12 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros As seguintes onlusões oram tiras a partir de ajustes dos parâmetros do modelo a motores esistentes. Se todas as eiiênias oram igualas a unide, o sistema de equações se reduz ao Cilo Saathé Ideal. As urvas de potênia e torque versus rotação do motor são retas, sendo que a potênia tem sua origem em zero; As urvas de potênia versus rotação do motor para arga parial ormam uma amília de retas rotaionas na origem omum em zero.; A eiiênia volumétria na missão tem inluênia direta na vazão de ar e no onsumo de omustível, e apresenta signiiativa inluênia perentual nos valores de torque e potênia, o que permite airmar que é uma das ontroloras da posição e ormato das urvas de torque e potênia; A eiiênia de omustão apresenta inluênia direta nos valores de torque e potênia, o que permite airmar que é uma das ontroloras da posição e ormato das urvas de torque e potênia; As eiiênias de ompressão e expansão apresentam uma pequena inluênia no torque e potênia, mas ontrolam as pressões e temperaturas do ilo; As eiiênias e perdas na exaustão aetam pouo o torque e potênia, da ordem de alguns pontos perentuais, mas ontrolam a ondição de saída dos gases. Isto é importante para estudos envolvendo turoompressores; Os valores de eiiênia de retenção na Exaustão de ressão ( low-out ) indiam que a % do gás no ilindro é expulso nesta etapa, para garantir que a temperatura dos gases de exaustão se situe na aixa típia de motores de omustão interna, ICE (4 a 9 ºC). ode-se notar que o modelo algério é lexível para inluir novos omponentes, mas isto implia em mudança do sistema de equações. O aráter oneitual do modelo o torna equo para disutir a ísia ásia do unionamento do motor. Este modelo é equo para o estudo e otimização de sistemas mais omplexos, não oos no motor, tais omo veíulos e gerores elétrios. A grande vantagem do modelo algério é sua aixa arga omputaional que o torna equo para sistemas em tempo real. Em ontrapartida, o modelo algério exige que os valores das eiiênias sejam estimos anteipamente. ara um melhor ajuste entre o modelo algério e os dos experimentais as eiiênias volumétrias e de omustão podem ser representas por unções polinomiais ajustas a partir dos dos. A taela mostra o modelo aplio em um motor Diesel, 4 ilindros, de 4,5 litros de volume desloo, de potênia eetiva delara de 74 k e onsumo espeíio de 25 g/kh. O modelo prevê a operação om um lamda de 2,2, além de outras araterístias operaionais omo temperaturas e pressão na exaustão e missão ompatíveis om dos experimentais. 7

13 I Esola de Comustão Autor: José Eduardo autone Barros aela. odelo aplio ao motor Diesel NEF-N45-NS da IECO Ar gama,4 R 287,4 J/kg/K p 4, J/kg/K v 77,6 J/kg/K Diesel CI 4,2E+7 J/kg AF esteq 4,5 Engine r 7,5 d 4,5E- m N ilindros 4 N 2 rpm Lamda 2,2 d unitário,25e- m 6,88E-5 m h m,9 4 tempos arâmetro p t (a) (K) ol (m) ar (kg) (kg) (kg) (ar) ( C) ol (ml) (mg) (mg) Amiente ,82E-5 7,85E-5 7,85E-5, uroompressor ' etav,6,6, ,82E-5,E-4,E-4, Admissão etai,,6, ,9E-,92E-,92E-, Compressão 2 e,95 45,, ,82E-5,92E-,92E- 7, Comustão pré-mistura Comustão diusiva ' AF s,7,2 p d,4,28 eta,2,6 p (mg) d (mg) 6,5 55,8,,,, ,82E-5,E-4,92E-,9E- 6,5E-6 5,58E-5,9E-,98E- 78,8 78, ,5 55,8 Expansão 4 eta,6 ee,85,2, ,9E-,98E-, Blow-out 5 qsio,7 etao,95,887, ,9E- 8,5E-4, Exaustão 6 qsiex,5,5, ,82E-5 5,2E-5, Amiente ,82E-5 2,7E-5 5,2E-5, , Rotação 8, rps 2 rpm azão mássia de ar,47 kg/s 5 kg/h azão mássia de omustível,48 kg/s 7 kg/h raalho espeíio te J/kg raalho espeíio te 8766 J/kg raalho low-out J/kg raalho espeíio unitário J/kg alor raalho de omeamento J/kg delaro otênia 7,4E+4 7 k 74 Consumo Espeíio 6,5E-8 kg/(s) 25 g/kh 25 Consumo,48 kg/s 7 kg/h orque 5 N.m kg.m 8

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