2. Modelagem de ciclo motor em regime permanente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. Modelagem de ciclo motor em regime permanente"

Transcrição

1 2. Modelagem de ilo motor em regime permanente Este apítulo ontém uma desrição dos proessos mais importantes e pertinentes à modelagem matemátia do sistema motriz da embaração. Alguns trabalhos sobre motores propulsores enontrados na literatura são analisados onomitantemente a esta desrição Cilo motor: modelagem lássia. O estudo do rendimento térmio deve ser iniiado a partir do exame do ilo motor ar ideal que mais se aproxime do ilo motor real turboalimentado, objeto do presente trabalho. Para tal, um exame do ilo onvenional de um motor diesel será empreendido para a dedução da fórmula do rendimento térmio. Após isso, um modelo de uma turbina a gás (ilo Brayton), será justaposto ao ilo motor prinipal para simular o turboalimentador, o que levará a um novo modelo para o rendimento térmio deste ilo ombinado. Aspetos relevantes do ilo real são expliados a partir da desrição do ilo teório Desrição do ilo motor a ar Motores de dois tempos de injeção direta, turboalimentados, utilizados na propulsão de navios, possui a onfiguração representada na Figura 1. O eixo de manivelas se enontra apoiado em manais fixos, e é diretamente aoplado ao eixo intermediário e ao eixo propulsor, e nesse último enontra-se montado o hélie. O motor pode ser divido na parte superior, onde se enontram o pistão, a amisa de ilindro, o abeçote do ilindro, o turbo ompressor, e as partes de alimentação e desarga de ar e gás de desarga, e na parte inferior onde se enontra o eixo de manivelas e o meanismo motriz do motor. Separando as duas partes, uma aixa de gaxetas, isto é, um onjunto de anéis montados onentriamente na haste do pistão, isola o ambiente do meanismo motriz, do ambiente da ombustão. Essa onfiguração permite que o motor opere om ombustíveis residuais, abasteidos om visosidade de até 700 st, sem haver

2 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 24 a ontaminação do ambiente do eixo de manivelas, uma vez que a aixa de gaxetas isola meâniamente os dois espaços, ao ontrário dos motores de quatro tempos, onde partíulas de ombustível semi oxidados, ou pirolizadas ontaminam o lubrifiante. Figura 1-Representação de um motor propulsor de dois tempos. A amisa de ilindro e os anéis de segmento são lubrifiados por um tipo de óleo om alalinidade entre 50 e 70 mgkoh/g, seleionado em função do teor de enxofre no ombustível, que garante a neutralização dos óxidos deste ontaminante. No lado esquerdo da Figura 1 está representado o alojamento do eixo de omando que aiona o atuador da válvula de desarga, e as bombas injetoras. A válvula de desarga, atuada hidráuliamente, possui sua haste dotada om um dispositivo que a gira em alguns graus, durante a passagem de gás de desarga,

3 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 25 que irá para o duto de desarga, para depois aionar a turbina do turbo ompressor. Após passar pelo turbo, o gás de desarga passa em um eonomizador, isto é, uma aldeira que aproveita a energia ainda presente no gás para gerar vapor e aqueer o óleo ombustível residual para a visosidade ompatível ao bombeamento nas bombas injetoras, entre 12 e 17 st, onforme a espeifiação dos motores. Nos pinos móveis do eixo de manivelas, manais de deslizamento hidrodinâmios suportam as bielas, que na sua parte superior têm montados os pinos e manais hidrostátios de ruzeta. A vante e a ré de ada ilindro, o pino de ruzeta possui sapatas que se apoiam em suportes ligados ao bloo do motor. Uma ligação artiulada, fornee óleo para a lubrifiação do pino de ruzeta e resfriamento do pistão. O resfriamento dos pistões é realizado om o óleo do arter do motor. O aumento de densidade do ar de alimentação é feito por um resfriador de ar de alimentação ou lavagem. Este resfriador é de fluxo ruzado, onde o ar passa por fora dos tubos aletados, e a água por dentro dos mesmos. Quando em urso desendente, antes do pistão desobrir as janelas de admissão de ar, loalizadas na parte inferior da amisa, a válvula de desarga é aberta pelo eixo de omando, fazendo o gás de desarga fluir por ela para o duto de desarga, e posteriormente, quando o ar de alimentação entra no ilindro o restante do gás ontinua a fluir pela válvula, que se mantem aberta até depois do pistão fehar as janelas de admissão. Este proesso é denominado lavagem. Quando a válvula de desarga é fehada, o ar omeça a ser omprimido dentro do ilindro, para que, quando próximo ao ponto morto superior (pms), o ombustível ser injetado para a realização da ombustão. O ilo teório que desreve om mais propriedade o ilo real de um motor diesel, está representado por um gráfio pv na Figura 2, onde o eixo das ordenadas india a pressão no interior do ilindro e o eixo das abissas representa o volume do mesmo, e uja modifiação é resultante da mudança de posição do pistão no interior do ilindro. O ilo teório é omposto da ompressão politrópia do ar pelo pistão, ao perorrer a linha a-, e da expansão politrópia sobre o pistão quando o mesmo se desloa sobre a linha z-b. Nos trehos -z e z -z uma fonte externa fornee alor para o fluido de trabalho, em um proesso isóoro e outro isobário, respetivamente. A energia térmia reebida provoa o aumento de pressão sobre o pistão, empurrando-o na direção do ponto b, transformando-a em trabalho. Após a exeução do trabalho

4 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 26 da pressão sobre o pistão, o alor restante do proesso flui para uma fonte fria no proesso isóoro b-a. Figura 2 Diagrama pv do ilo motor ar teório misto. A razão de ompressão do ilindro é definida omo a razão entre o volume total do ilindro e o volume ompreendido entre o pistão e o abeçote, V., quando o primeiro se enontra no ponto morto superior (pms). O volume total do ilindro, pode ser definido omo a soma do volume gerado pelo urso do pistão representado por V h e o volume mínimo V, Vh + V ε=. (2.1) V A razão de ompressão, alulada pela equação 2.1, parâmetro definido em Heywood (1988), é o inverso da taxa de ompressão, termo também utilizado omo espeifiação de motores. Pouo antes do pistão atingir o pms, uma fonte externa fornee alor ao fluido de trabalho. Parte desse alor (q 1 ) é forneido a volume onstante, fazendo a pressão atingir a pressão máxima do ilo (pressão de ombustão, em

5 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 27 um motor) P z e o restante do alor (q 1 ) é forneido à pressão onstante. A elevação da pressão a volume onstante é definido pelo aumento de pressão λ. Pz λ =. (2.2) P Na equação 2.2, P é a pressão de ompressão do ilo teório, (ponto na Figura1), que representaria a pressão na qual se enontra o ar no momento da ignição, ou elevação da pressão, e que pode ser estimada por: P ε γ P, a = (2.3) ou seja, a pressão de ompressão é o produto de uma onstante de origem geométria do motor (razão de ompressão), e a pressão de ar de alimentação do ilo (P a ). Para difereniar a pressão de ompressão do ilo teório (P ) e a pressão de ompressão do ilo real, essa última será representado por P p. A pressão de ombustão P z, manterá a mesma nomenlatura tanto para o ilo real omo para o ilo teório. Durante os testes de aeitação do motor, o fabriante oleta os dados de desempenho do motor enquanto o mesmo aiona um dinamômetro onde no qual a potênia do motor é modifiada onforme a araterístia de demanda do hélie. No Apêndie I, os dados de desempenho do motor de 17 MW do DPS Ataulfo Alves, são desritos na abela 1. Em operação, a tripulação do navio oleta semanalmente os dados de desempenho do motor propulsor, e a pressão de ompressão (P p ) e a pressão de ombustão (P z ) são medidas no diagrama pv, omo apresentado na Figura 3, traçado pelo aparelho indiador. Figura 3-Diagrama pv fehado e aberto de um motor real obtidos de um motor propulsor de dois tempos.

6 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 28 O estabeleimento de relações entre os parâmetros medidos durante os testes de aeitação, e sua omparação om os parâmetros operaionais orrespondentes, permite a elaboração de modelos para diagnostiar o estado de funionamento. Na Figura 4 são representados as formas do ilo fehado e aberto, na região da ombustão, om os pontos do ilo teório. Observa-se que os pontos, do ilo teório não podem ser medidos no diagrama real. O ponto, alulado pela equação 2.3 não pode ser enontrado no diagrama real, pois se refere à ompressão pura, isto é, a ompressão do ar no pms. A diferença entre a pressão de ombustão e a pressão de ompressão, P z - P p, determinada pelos pontos do diagrama, pode ser usada omo parâmetro para diagnostiar problemas om a regulagem do motor e, também, a integridade dos anéis de segmento. Para que a ignição oorra exatamente no ponto orreto, elevando a pressão no interior do ilindro até P z, a injeção do ombustível deverá oorrer antes do pistão atingir a posição. Há um tempo dispendido para pressurizar a rede de alta pressão existente entre a bomba injetora e o injetor, e todo um proesso físio químio, até que a ignição e a ombustão oorram. O lapso de tempo entre o momento que a injeção se iniia na bomba injetora e o iníio de elevação de pressão devido à ombustão no interior do ilindro é denominado avanço de injeção. Figura 4 Representação do ilo real fehado e aberto om os pontos signifiativos do ilo teório.

7 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 29 O estado de regulagem de um motor pode ser determinado a partir do avanço de injeção. Se a pressão no ponto z for menor do que o projeto preoniza, e a pressão de ompressão, P p, for maior do que o determinado no projeto, signifia que o motor enontra-se atrasado, isto é, a bomba injetora está iniiando sua injeção demasiadamente tarde. De modo inverso, se a pressão em z for mais elevada do que o projeto, e a pressão em menor, o motor está avançado. Quando a potênia produzida pelo motor aumenta, ou o motor aelera, tanto a pressão em, omo em z aumentam, mas a relação entre estes obedee ao desempenho em banada projeto se o motor estiver regulado. A diferença entre os dois parâmetros em um motor real pode ser verifiada na abela 1, do Apêndie I (Hyunday,1999). A mudança de volume ao longo da linha z z, que oorre à pressão onstante é denominada razão de expansão preliminar no proesso isobário da ombustão: Vz ρ =. (2.4) V A razão de expansão subsequente é definida pela razão entre os volumes z e b, quando o pistão perorre o urso desendente representado na Figura 1 pela linha expansão politrópia zb, Vb δ =. (2.5) V z As razões de expansão subsequente, de ompressão e de expansão preliminar são relaionadas por: Vb Vb V ε δ = = =. (2.6) V V V ρ z z O rendimento térmio é definido omo: q 2 η t = 1, (2.7) q1 onde (fazendo q 1 =q 1 +q 1 ), o alor edido ao fluido de trabalho é: q = ( ) + ( ), (2.8) 1 v z' p z z' e o alor rejeitado: q2 = v( b a). (2.9) Para obter a desrição para o rendimento térmio de um ilo motor a ar, deve-se expressar as temperaturas, de final de ompressão, z de pms, z de

8 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 30 iníio de expansão, e b, de final de expansão, que figuram nas eqs. 2.8 e 2.9, em termos da temperatura do ar na alimentação, a. Os proessos de ompressão e expansão respetivamente podem ser desritos pelas temperaturas nos pontos e b. Utilizando a hipótese de gás perfeito, e admitindo proesso politrópio, pode ser esrito que: e PV n = PV, (2.10) n a a PV PV =. (2.11) a a a Calulando a pressão no ponto a pela equação 2.10, e apliando na equação 2.11, obtém-se: n 1 Va n 1 P n = ( ) = ( ), (2.12) V P a a Em proessos adiabátios o expoente politrópio n deve ser substituído pela razão de alor espeífio γ. Neste aso a razão entre os volumes dos pontos a e, é a razão de ompressão, ou seja: V = = ε (2.13) a γ 1 γ 1 a( ) a, V V 1 ε = ( ) = = λρ( ). (2.14) z γ 1 γ 1 b z z γ 1 a Vb δ δ O proesso da ombustão é dividido em um proesso de volume onstante (z ) e outro à pressão onstante (z z), o que implia que : P = = λ = λε (2.15) z ' γ 1 z' a, P V z γ 1 z = z' = z' ρ = aλρε. (2.16) Vz ' Substituindo as eqs a 2.16 nas equação 2.7 e 2.8, e 2.9, obtém-se o rendimento térmio para um ilo motor a ar: 1 λρ 1 ηt = 1. 1 ( 1) γ γ 1 ε λ + γλ ρ (2.17) A área limitada entre o proesso de ompressão politrópia, o proesso da expansão e os dois proessos de aquisição e essão de alor determina o

9 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 31 trabalho exeutado no ilo (W y ). Uma pressão hipotétia que, pelo seu produto om o urso resulte na mesma área que o diagrama pv, é denominada de pressão média indiada (p i ). Esta é a pressão que seria exerida onstantemente sobre o pistão para produzir o trabalho definido pela diferença entre as urvas de ompressão e expansão, ou: p i = V max W y V min. (2.18) O atrito dos anéis de segmento, dos manais móveis, manais fixos e do manal de esora, absorve parte da potênia produzida nos ilindros. A razão entre a potênia obtida no eixo e a potênia medida no interior dos ilindros é definida omo rendimento meânio do motor (η m ). O produto entre o rendimento meânio e a pressão média indiada é a pressão média efetiva (p e ), parâmetro do projeto, seleção e análise dos motores: p =η p. (2.19) e m i Como o trabalho do ilo é orrespondente à área do diagrama fehado da Figura 3, e produto da pressão média indiada por uma onstante geométria, o urso do pistão (equação 2.18), a pressão de ombustão e a abertura das bombas injetoras são os prinipais parâmetros ligados ao desempenho da máquina, e ao rendimento térmio. Na definição do rendimento térmio, equação 2.17, a razão de pressão é a que exere mais influênia, seguida da razão de expansão. Isso signifia que ontrolar a razão de pressão, e a razão de expansão, é ontrolar o rendimento térmio da máquina. Mesmo om o avanço tenológio de sensores piezoelétrios resfriados, a monitoração ontínua da pressão de ombustão ainda não é possível devido aos ustos dos mesmos, isso faz om que a monitoração ontínua das pressões de ombustão não seja ainda uma medida pratiada na indústria. Como desrito aima, os pontos do ilo teório não são os mesmos pontos de um ilo real, posto que a pressão de ompressão, omo aquela que partiipa da equação 2.2 e 2.3, não pode ser medida diretamente em um ilo real. Isto faz om que o rendimento térmio, não possa ser determinado de modo analítio. O rendimento térmio deduzido a partir do ilo teório fornee subsídios, a modelos de diagnóstio, omo em Hountalas e Kouremenos (1999) e Barreto (2008), a partir do estabeleimento das relações entre a pressão de ombustão, pressão de ompressão e índie de bombas injetoras durante os testes de aeitação.

10 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 32 Em modelos de sistemas transientes, tais omo no trabalho de Kyrtatos et al. (2001), o índie das bombas injetoras FPI (que orresponde ao final de injeção ou ponto z) é multipliado por uma onstante, denominado ganho termodinâmio (C) para determinar o torque (ou o trabalho), durante o funionamento transitório, omo será visto no apítulo 3. Entretanto, esta aproximação só é válida para motores regulados, e utilizando um ombustível om urta demanda por tempo de ignição e ombustão. Caso ontrário, o regulador terá que abrir mais o FPI para manter a mesma rotação sob um dado torque, mas isso não resulta em aumento da potênia, mas aarreta um aumento do onsumo espeífio e da emissão de hidroarbonetos não queimados. Assim, se o rendimento térmio portanto for reduzido - por qualquer motivo - o ganho termodinâmio é menor do que aquele definido nos dados de desempenho do motor Cilo turbo alimentado A máxima potênia que um motor fornee é limitada pela quantidade de ombustível que pode ser efiientemente oxidada no interior dos ilindros, que por sua vez é limitada pela quantidade de ar que ali ingressa. Quanto maior a densidade do ar admitido, maior a potênia do motor. Assim, a utilização de um proesso de resfriamento do ar antes deste entrar no ilindro permite gerar mais potênia. Motores marítimos utilizam a ténia de turboalimentação, isto é, a energia disponível nos gases de desarga é usada para aionar uma turbina que se enontra instalada no mesmo eixo de um ompressor entrífugo. A energia disponível ideal é aquela forneida pelo proesso de blowdown, isto é, admissão na turbina instalada imediatamente após a válvula de desarga reebendo os gases do interior do ilindro após a abertura da válvula. No momento de abertura da válvula de desarga do motor de 17 MW do DPS Ataulfo Alves, por exemplo, a pressão no interior do ilindro é de pouo mais de 10 bar, e a pressão na entrada do turbo é de 3 bar omo mostrado por Chang Su et al. (2001). A desarga dos gases dos ilindros é feita para um tubulão, onde as pulsações da pressão são amorteidas. Esse tipo de arranjo aumenta o tempo de resposta do turbo, mas a o turbo apresenta maior rendimento do que no aso das turbinas aionada por impulso (Zinner, 1978).

11 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 33 O ilo motor teório dotado de um sistema de turbo alimentação à pressão onstante está representado na Figura 5. O fluido de trabalho perde pressão durante um proesso isóoro b-s, que orresponde a abertura da válvula de desarga, para ser admitido no proesso isobário s-g. Este treho representa o tubulão de desarga, e a expansão no turbo é representada pelo treho g-bk. No treho f-l o meio de trabalho perde o alor à pressão onstante, na desarga para a atmosfera, de onde o ar é omprimido, no ompressor entrífugo, no proesso adiabátio bk-a, para então ser admitido no ilindro. Figura 5 Cilo misto om turboalimentador à pressão onstante. O proesso adiabátio a-s pode ser desrito usando ε omp, a razão de ompressão no ompressor do turbo, e pela apliação da equação 2.14: V = = (2.20) a γ 1 γ 1 s a( ) aε omp. Vs O rendimento térmio de uma turbina a gás simples, é representada pelo rendimento do ilo aberto de Brayton, s-g-bk-a (Van Wylen, 2003): a η tom = 1, (2.21) s

12 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 34 Substituindo-se nesta expressão a equação 2.20: η tom 1 = 1. (2.22) ε γ 1 omp Apliando a definição de rendimento térmio (equação 2.7), ao ilo Brayton em análise (Figura 2),: q η tom = 1, (2.23) q 2 ' 2 e apliando a equação 2.22, obtém-se: q 1 = q ( 1 η ) = q. (2.24) γ ' ' 2 2 tom 2 1 εomp A equação 2,17 pode ser esrita para o ilo turboalimentado de outra forma, uma vez que (Figura 2): γ ' 1 λρ 1 q2 = q1(1 ηt ) = q1. γ 1 ε λ 1 + γλ ( ρ 1) Substituindo q 2, na equação 2.24 obtém-se: q q λρ 1 =. ε ε λ 1 γλ ( ρ 1) γ γ 1 γ 1 omp + Utilizando a definição da equação 2.7, é possível esrever: (2.25) (2.26) 1 λρ 1 ηt = 1, ε ε λ 1 γλ ( ρ 1) γ γ 1 γ 1 omp + (2.27) que onstitui a definição do rendimento térmio de um motor em ilo ar, turboalimentado à pressão onstante. A razão de ompressão original do ilo, enontra-se agora multipliada pela razão de pressão do ompressor urboalimentador Conforme Heywood (1989), Zinner(1978) e Hendriks (1989), a potênia do ompressor e da turbina de um turboalimentador em funionamento estável, isto é, quando a potênia neessária ao ompressor igual à potênia produzida pela turbina, é deduzida a partir da equação: γ 1 g 1 a γ Ps γ 1 P a a γ g a a pa = m g g pg ηtur Pa ηomp Pg m [( ) 1] [1 ( ) ]. (2.28) Em um motor real, é neessário que a pressão de entrada no turbo seja menor do que a pressão do ar na entrada do ilindro, para que se realize o

13 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 35 proesso de lavagem. Desse modo a pressão de entrada da turbina P g, na Figura 5, não é idêntia a P s. A turbina a gás real difere do ilo ideal devido, também, às irreversibilidades no ompressor e na turbina, as quais são oriundas das perdas de arga nos anéis expansores da turbina e nos difusores e filtros de aspiração. As equações de efiiênia isentrópia para a turbina (η tur ) e ompressor (η omp ) são o resultado da apliação da razão entre a diferença de entalpia real e a diferença de entalpia isentrópia, Zinner(1978), Kim (1993), Kan(1987) e Van Wylen (2003). Para a turbina, a relação poderá ser determinada pela razão trabalho real/trabalho isentrópio 1 h h g bk g bk g bk g bk g ηtur = = = = = γ 1 γ 1 hg hbks g bks bks (1 ) pbk pbk g γ γ g (1 ( ) ) 1 ( ) g pg pg bk. (2.29) No desenvolvimento aima as diferenças das entalpias são substituidas pelas diferenças de temperatura, g temperatura do gás de entrada no turbo e bk temperatura de saída, h bks e bks são usados para a entalpia e a temperatura alulada om a hipótese isentrópia (gás perfeito e C p onstante), respetivamente: No denominador a razão de temperaturas foi substituida pela razão de pressão entre a saída do turbo (p bk ), e a entrada (p g ). A razão entre a diferença de entalpia isentrópia e a diferença de entalpia real é definida omo a efiiênia isentrópia do ompressor: η omp = 2s 2 a. (2.30) a η omp = γ 1 P2 γ ( ) 1 Pa 2 a. 1 (2.31) Na equação 2.31, a,p a é a temperatura e pressão ambiente, e 2,P 2 representam a temperatura, e pressão na saída do ompressor (antes do resfriador de ar de lavagem), o índie 2s é usado para a temperatura isentrópia.

14 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 36 O numerador teve a razão de temperaturas substituída pela razão de pressão entre a saída do ompressor e a atmosféria. As equações de 2.28 a 2.31 serão utilizadas no modelo termodinâmio quase estátio a ser desenvolvido Relação entre motor e hélie do navio. Para um funionamento ompatível om as neessidades de propulsão do navio, o motor deve forneer potênia sufiiente ao hélie, garantindo que o mesmo produza uma força de empuxo e o navio desempenhe a veloidade requerida. Para isso é neessário vener a resistênia do aso, isto é a força que trabalha ontra a potêia de propulsão. A resistênia, R, para navios na faixa de baixas veloidades varia om o quadrado da veloidade do navio, (U), (MAN Diesel, 2006), (U), isto é: R = U (2.32) 2 1, onde 1 é uma onstante relativa à resistênia ao avanço da embaração. A potênia neessária kw e é proporional ao ubo da veloidade da embaração: kw = RU = U (2.33) e 3 1, para um navio equipado om um hélie de passo fixo, a veloidade do navio é proporional ao ubo da taxa de rotação, N e, kw e = N (2.34) 3 2 e, que é onheida omo lei do hélie: Medições apresentadas em Carlton, (2006) mostram que a relação estabeleida na equação 2.34, pode ser utilizada para elaboração de modelos de valor médio omo Xiros (2002), para motores de navios de orpo paralelo, omo os petroleiros Diagrama de Carga De maneira a definir a potênia neessária a movimentação de um navio arregado a uma dada veloidade, a relação entre aso, hélie e motor propulsor deve ser estabeleida. Devido à inapaidade em se estabeleer o tipo de mar que um navio e, por onseguinte, o motor propulsor irá atuar, oefiientes de segurança (denominados aqui margens de mar e motor) são estabeleidos

15 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 37 durante o proesso de seleção. A partir da potênia definida do motor, é elaborada a seleção do turbo ompressor e das onstantes do regulador de veloidade. Estes dados são neessários ao entendimento dos modelos transiente a serem apresentados nos apítulos seguintes. A potênia efetiva, kw e,, do motor diesel é proporional à pressão média efetiva, p e, e a rotação do motor N e, z kwe = Vh pene, (2.35) 2π onde V h, é o volume gerado pelo desloamento do pistão entre ponto morto inferior e ponto morto superior (Figura 2) e z é o número de ilindros (MAN Diesel, 2006). O diagrama mostrado na Figura 6 reune as informações sobre omo a pressão média, a rotação e a potênia efetiva do motor reagem às resistênias externas do aso e do hélie. Este diagrama (esalas logarítmias) apresenta urvas orrelaionando estes parâmetros de potênia gerada e potênia neessária à operação da embaração. A área de atuação do motor é desrita em termos de potênia e rotação, limitado por duas linhas de pressão média efetiva, L 1 -L 3 e L 2 -L 4, e por duas linhas vertiais limitantes da veloidade do motor L 1 -L 2 e L 3 -L 4. O ponto L 1, refere-se à demanda máxima de potênia que a onfiguração de um motor pode forneer. A urva 6 representa a urva do hélie om o aso perfeitamente limpo e em mar almo. A urva 2 representa o hélie om inrustações, e o aso sujo, também om inrustações. Assim, para manter a mesma rotação, a demanda de potênia na urva 2 será maior do que na urva 6. O ponto de projeto ótimo do motor é o ponto O (Operation Design). A partir dele, a margem de mar é apliada para a determinação do ponto S (Servie Power) e, depois, a margem do motor, é apliada sobre a urva do hélie pesado, para a determinação do ponto M (Maximum Power). A margem de mar é usualmente alulada onforme o tipo de navegação que o navio irá empreender, mas, normalmente, é de 10% da potênia representada pelo ponto M, o que representa o tipo de mar que o navio poderá navegar sem alterar a rotação. A margem do motor é definida omo a distânia que separa o ponto ótimo seleionado da potênia máxima do motor a ser seleionado, ponto M. Do ponto M, um afastamento de 3.3 % é apliado, sobre uma urva paralela à urva de p e, (L 1 -L 3 ), na Figura 6, a urva 5. Do limite de 3.3% sobre a urva 5, uma urva de torque limite, a urva 4, é traçada.

16 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 38 Para a direita da representação de rotação do ponto M, a tolerânia de 5%, determina a rotação máxima do motor a ser seleionado. A urva 7 é o limite de potênia máxima para a onfiguração do motor pretendida para movimentar o navio arregado na veloidade desejada. O rendimento isentrópio máximo do ompressor do turbo alimentador deve oorrer no ponto O, onde o onsumo espeífio é mínimo. Potênia Curva de operação do motor funionamento om aso sujo Rpm motor do Figura 6 Mapa de demanda de potênia, aso, hélie e motor para um determinado navio. O motor do DPS Ataulfo Alves por exemplo, opera na projeto 6 S 70 MC, onde 6 é o número de ilindros, 70 o diâmetro do ilindro em entímetros e 2674 mm de urso. A linha vertial L 3 L 4 deste motor, é de 68 rpm, e a linha vertial L 1 L 2 é de 91 rpm. O ponto L 1 orresponde a 18,630 MW, e o ponto L 3 a 11,650 MW, a urva de pressão média efetiva (p e ), que liga estes dois pontos limitada por 19,0 e 19,3 bar. O ponto L 2 orresponde à uma potênia de 11,910 MW, e o ponto L4, 8,940 MW, a urva de P e, que os liga, vai de 12,2 a 12,4 bar.

17 MODELAGEM DE CICLO MOOR EM REGIME PERMANENE 39 Espeífiamente, o navio Ataulfo Alves om o aso e o hélie que foi projetado, possui o seu ponto O, de 83 rpm, e 15,360 MW, e 18 bar de P e e, para tal potênia e rotação, o turbo e os injetores são ajustados.

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano Motores érmios 8º Semestre 4º ano Aula Modelos de Cilos Ideais roesso geral de omparação roesso de omparação de Seiliger roesso de omparação de Otto roesso de omparação de Diesel rof. Jorge Nhambiu . Modelos

Leia mais

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e 66 APÍTULO 3. ENTROPIA E 2a LEI DA TERMODINÂMIA e também, W = Q Q Q F e eliminando W entre as duas equações, segue que: Q Q Q F = Q Q Q F ou ainda, Q Q Q Q = Q F Q F = Q e de aordo om a desigualdade dada

Leia mais

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3)

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3) 3 Solução Usando os modelos matemátios apresentados no apitulo 2 para ada omponente do sistema e para o sistema global, foram elaborados os algoritmos e os programas de álulo para simular o omportamento

Leia mais

Torção Deformação por torção de um eixo circular

Torção Deformação por torção de um eixo circular Torção Deformação por torção de um eixo irular Torque é um momento que tende a torer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o omprimento e o raio do eixo permaneerão

Leia mais

As Leis da Termodinâmica

As Leis da Termodinâmica As Leis da Termodinâmia Gabarito Parte I: esposta da questão 1: a) P 0.V0 PV x xx = = x xv V = x m. P0 V0 = PV x = P() 2 x 2 P= x x 2, atm 2, x N/m = = = = b) 1, 1, A: U UA = QA A ΔU = Q C: UC U = 0 (isotérmia)

Leia mais

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia Pesquisa em Proessos Oxidativos Avançados Researh in Advaned Oxidation Proesses PQI 3103 Conservação de Massa e Eneria Aula 6 Balanço de Eneria Parte 1 Prof. Antonio Carlos S. C. Teixeira Centro de Enenharia

Leia mais

Ciclos de turbina a gás

Ciclos de turbina a gás Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS rograma de ós-graduação em Engenharia Meânia Cilos de turbina a gás 2º semestre/2017 1 Cilo a gás Da mesma forma que o ilo de Rankine, o ilo de turbina a

Leia mais

ANÁLISE DE CICLOS DE MOTORES TÉRMICOS

ANÁLISE DE CICLOS DE MOTORES TÉRMICOS ANÁLISE DE CICLOS DE OTORES TÉRICOS José Eduardo autone Barros JEB - dezembro de 2 - ranha rinípios de Termodinâmia Grandezas L [m] t [s] [kg] g [m/s 2 ] F [N] τ [N.m] T [K] [a] N [rad/s] [kmol/kg] ot[w]

Leia mais

5. Resultados experimentais obtidos a bordo

5. Resultados experimentais obtidos a bordo 5. Resultados experimentais obtidos a bordo Nos capítulos 3 e 4, dois modelos encontrados na literatura, (Kyrtatos et al. 2001 e Xiros 2002), foram adaptados para realizar a análise do rendimento térmico

Leia mais

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de eações Químias. Introdução Em uma reação químia, um onjunto de ompostos químios hamados reagentes e indiados aqui por i se ombina para formar

Leia mais

6 CONDENSADORES 6.1 CONDENSADORES RESFRIADOS A ÁGUA:

6 CONDENSADORES 6.1 CONDENSADORES RESFRIADOS A ÁGUA: 79 6 CONDENSADORES São troadores de alor aonde o refrigerante que vem do ompressor a alta pressão e temperatura, troa alor om a água ou ar mudando de estado, passando de vapor para líquido-ondensado. Um

Leia mais

Ciclos de turbina a gás

Ciclos de turbina a gás Universidade do Vale do io dos Sinos UNISINOS rograma de ós-graduação em Engenharia Meânia Cilos de turbina a gás Out/2016 1 Cilo a gás Da mesma forma que o ilo de ankine, o ilo de turbina a gás é utilizado

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Jacto

Voo Nivelado - Avião a Jacto - Avião a Jato 763 º Ano da ieniatura em Engenharia Aeronáutia. oo de ruzeiro () O voo de uma aeronave é normalmente omposto por várias fases diferentes. As fases de voo que formam um programa de voo simples,

Leia mais

Descobrindo medidas desconhecidas (II)

Descobrindo medidas desconhecidas (II) A UU L AL A Desobrindo medidas desonheidas (II) Q uem trabalha no ramo da meânia sabe que existem empresas espeializadas em reforma de máquinas. As pessoas que mantêm esse tipo de atividade preisam ter

Leia mais

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnétia Evandro Bastos dos antos 27 de Maio de 2017 1 Introdução Até agora vimos aqui quatro leis do no eletromagnetismo. A lei de Gauss na eletrostátia, E ˆnda =

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 3404 - MÁQUINAS ELÉTRIAS E AIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 3404 - MÁQUINAS ELÉTRIAS E AIONAMENTOS 94 ARATERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO OMO GERADOR ω s URVA NO MODO MOTOR M N mot

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR A. M. do NASCIMENTO, P. F. ARCE-CASTILLO Universidade de São Paulo, Esola de Engenharia de Lorena

Leia mais

ESTUDO E OTIMIZAÇÃO DE PLANTA DE COGERAÇÃO INDUSTRIAL PARA APROVEITAMENTO DE GÁS POBRE

ESTUDO E OTIMIZAÇÃO DE PLANTA DE COGERAÇÃO INDUSTRIAL PARA APROVEITAMENTO DE GÁS POBRE ESTUDO E OTIMIZAÇÃO DE PLANTA DE COGERAÇÃO INDUSTRIAL PARA APROVEITAMENTO DE GÁS POBRE Diego Costa Lopes Esola Politénia da USP - EPUSP diego.osta@poli.usp.br Resumo. O projeto onsiste no estudo de uma

Leia mais

RSE VERSÃO A ... Alternativa correta: D ,6 6,6 Alternativa correta: A SIMULADO DE FÍSICA - 1º TRIMESTRE 2012

RSE VERSÃO A ... Alternativa correta: D ,6 6,6 Alternativa correta: A SIMULADO DE FÍSICA - 1º TRIMESTRE 2012 SIMULADO DE ÍSIA - 1º TRIMESTRE 2012 RSE Nome: 3º ANO Nº ENSINO MÉDIO Professor (a): ARLOS ALBERTO Data: / /2012 NOTA: Objetivos: Verifiar a desenvoltura do aluno na apliação dos oneitos aprendidos, em

Leia mais

Série VIII Relativadade Restrita

Série VIII Relativadade Restrita Meânia e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série VIII Relativadade Restrita 1. Uma nave espaial que se dirige para a Lua passa pela Terra om uma veloidade v = 0.8. Sabendo que a distânia da Terra à Lua é

Leia mais

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é . Planeta-diso (a) Fazendo as orrespondênias q 4π ε qq 4π ε r m G m m G r Se, por um lado, para o ampo elétrio, se tem q Φ e ε a forma da Lei de Gauss para o ampo gravítio é Φ g 4π G m. (b) Usando uma

Leia mais

5 Descrição do Modelo

5 Descrição do Modelo 5 Desrição do Modelo 5.1. Introdução Neste apítulo será apresentado o modelo de otimização da adeia de suprimentos de petróleo e derivados estudado neste trabalho. Na seção 5.2 será desrito o problema

Leia mais

Física I Lista 2: resolver até

Física I Lista 2: resolver até Universidade de São Paulo Instituto de Físia de São Carlos Físia I Lista : resolver até 18.3.013 Nome: Matriula: Questão 16: Tensor de Levi-Civita Sejam dados os vetores a, b,, d R 3. A definição do símbolo

Leia mais

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. 1B

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. 1B ELETÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. B Comutação Forçada dos SCs APAATO UTILIZADO: Voê reebeu uma plaa om de iruito om o iruito ujo esquema é mostrado na figura. O iruito tem um SC prinipal (Tp) uja finalidade

Leia mais

Gabarito (Exame )

Gabarito (Exame ) Gabarito (Exame 010.1) 1 A) Alternativa (d) O fluxo do ampo elétrio através de uma superfíie Gaussiana qualquer é = E nda A interseção da superfíie Gaussiana om o plano arregado é uma irunferênia de raio

Leia mais

MAS AFINAL O QUE É A FORÇA CENTRÍFUGA?

MAS AFINAL O QUE É A FORÇA CENTRÍFUGA? 5º DESAIO MAS AINAL O QUE É A ORÇA CENTRÍUGA? Aabámos de ver o filme relativo ao tereiro desafio proposto e, antes sequer de pensar no problema em ausa, demos por nós (e passando a expressão) a ROERMO-NOS

Leia mais

Aerodinâmica I. Perfis Sustentadores Perfis de Joukowski. Momento de Picada em torno do centro do perfil. C é o centro do perfil.

Aerodinâmica I. Perfis Sustentadores Perfis de Joukowski. Momento de Picada em torno do centro do perfil. C é o centro do perfil. Perfis de Jouowsi omento de Piada em torno do entro do perfil =η C C é o entro do perfil =ξ i [ i πρu ] QΓ 0 = ρ + R Μe π Para um perfil de Jouowsi Q=0 0 i [ i πρu ] = R Μe Perfis de Jouowsi omento de

Leia mais

INTRODUÇÃO 19 consumo de combustível. Como resposta à redução de rendimento térmico, o controle do motor (regulador de velocidade) aumenta a vazão más

INTRODUÇÃO 19 consumo de combustível. Como resposta à redução de rendimento térmico, o controle do motor (regulador de velocidade) aumenta a vazão más 1. Introdução O comércio mundial utiliza o transporte marítimo em 90% das suas transações. Tal fato se deve ao baixo preço do transporte das mercadorias (frete), comparado a qualquer outro modal nessa

Leia mais

A Energia Interna, Entalpia e Calor Específico de Gases Perfeitos

A Energia Interna, Entalpia e Calor Específico de Gases Perfeitos Termodinâmia I (SEM033) Prof. Osar M.H. Rodriguez A Energia Interna, Entalpia e Calor Espeífio de Gases Perfeitos Um experimento lássio da termodinâmia: o reipiente A, om ar, e o B, evauado, estão em equilíbrio

Leia mais

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo A Atribuição de Custos em Sistemas Energétios: A Termoeonomia omo base de álulo Luiz Felipe Pellegrini (USP) luiz.pellegrini@poli.usp.br Reinaldo Paheo da Costa (USP) rposta@usp.br Silvio de Oliveira Jr

Leia mais

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015 Instituto Superior Ténio PROPAGAÇÃO & ANTENAS Projeto 4 / 5 Prof Carlos R Paiva Ano Letivo 4/5 Introdução Este trabalho entra-se sobre a propagação de impulsos em fibras óptias onvenionais, de perfil em

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2011, 2.ª fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2011, 2.ª fase, versão 1 Proposta de Resolução do xame Naional de Físia e Químia A.º ano, 0,.ª fase, versão Soiedade Portuguesa de Físia, Divisão de duação, 5 de ulho de 0, http://de.spf.pt/moodle/ Grupo I. squema que traduza

Leia mais

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo 7 Modelo ansiente para a formação do reboo externo Iniialmente, durante o proesso de filação, as partíulas apturadas formam um reboo interno. Após o tempo de ansição (Pang e Sharma, 1987), oorre somente

Leia mais

6. Comparação entre os resultados experimentais e de modelagem

6. Comparação entre os resultados experimentais e de modelagem 6. Comparação entre os resultados experimentais e de modelagem 6.1. Resultados comparativos Na Figura 40 encontram-se representados os sinais da rotação do motor calculados e adquiridos a bordo. A simulação

Leia mais

REFRIGERAÇÃO TERMO - ACÚSTICA

REFRIGERAÇÃO TERMO - ACÚSTICA 7º Simpósio do Programa de Pós-graduação em Engenaria Meânia Fauldade de Engenaria Meânia REFRIGERAÇÃO ERMO - ACÚSICA Andreia Aoyagui Nasimento Avenida João Naves de Ávila, 60, Campus Santa Mônia - Bloo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto e figura para as questões 41 e 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto e figura para as questões 4 e 44 ω L α β s A figura aima esquematiza o experimento de Fouault para a medida da veloidade da luz. O

Leia mais

η = potência de saída potência de entrada energia de saída energia de entrada P = Quantidade escalar: du du dt

η = potência de saída potência de entrada energia de saída energia de entrada P = Quantidade escalar: du du dt Objetivos MEÂNI - DINÂMI Dinâmia de um onto Material: Trabalho e Energia ap. 4 Desenvolver o prinípio do trabalho e energia e apliálo à solução de problemas que envolvem força, veloidade e desloamento.

Leia mais

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático Núleo de Engenharia érmia e Fluidos ermodinâmia I (SEM033) Prof. Osar M.H. Rodriguez Variação de Entroia em Proessos Reversíveis s δ Q s rev. Podemos onstatar que, se o roesso é reversível e adiabátio

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h Lieniatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespaial Eletromagnetismo e Óptia º Semestre º Exame 9//3 5:h Duração do exame: :3h Leia o enuniado om atenção. Justifique

Leia mais

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Departamento de Físia ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Aluno: Maro Antônio Guimarães Auad Barroa Orientador: Welles Antônio Martinez Morgado Introdução Foi feito a análise de iruitos isolados

Leia mais

Problema 4.40 do livro do Symon

Problema 4.40 do livro do Symon Problema 4.4 do livro do Symon O problema 4.4 do livro do Symon é uma variação do que vimos na postagem Dois osiladores harmônios aoplados pois onsta de três massas presas a duas molas ao longo de um eixo

Leia mais

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1 ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION Leonard Meirovith Capitulo Comportamento de sistemas Um sistema é definido omo uma montagem de omponentes atuando omo um todo. Os omponentes são lassifiados e definidos

Leia mais

MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO

MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO Cezar O. R. Negrão Centro Federal de Eduação Tenológia do Paraná CEFET-PR Departamento Aadêmio de Meânia, Rua Sete de Setembro,

Leia mais

CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa.

CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa. CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa. Lidia Shehata Introdução As urvas tensão-deformação realístias são

Leia mais

COEFICIENTES DE ATRITO

COEFICIENTES DE ATRITO Físia Geral I MIEET Protoolos das Aulas Prátias Departamento de Físia Universidade do Algarve COEFICIENTES DE ATRITO 1. Resumo Corpos de diferentes materiais são deixados, sem veloidade iniial, sobre um

Leia mais

1.6 Imperfeições de Colunas

1.6 Imperfeições de Colunas 1.6 Imperfeições de olunas Foi mostrado anteriormente, omo o omportamento das olunas é afetado quando a arga é apliada exentriamente. O omportamento de uma oluna também pode ser afetado devido às imperfeições

Leia mais

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas Anais do 12 O Enontro de Iniiação Científia e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 2006 Instituto Tenológio de Aeronáutia São José dos Campos SP Brasil Outubro 16 a 19 2006 Estrelas Politrópias Newtonianas

Leia mais

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem 1 Capitulo I Movimentos e relações de usinagem Para o estudo e utilização dos oneitos e parâmetros dos proessos de usinagem; é neessário que se tenha uma terminologia padrão. Devido a este ato, as diversas

Leia mais

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo rabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 0. Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírio de ransferênia Simultânea de Calor e Água no Solo Emanueli Bandeira Avi, Peterson Cleyton Avi, Depto de

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P3-2013

Física para Engenharia II - Prova P3-2013 4096 Físia para Engenharia II - Prova P - 0 Observações: Preenha todas as folhas om o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de horas. Não somos responsáveis por

Leia mais

FLEXÃO SIMPLES: ANÁLISE COMPARATIVA REBAP VS. EC2

FLEXÃO SIMPLES: ANÁLISE COMPARATIVA REBAP VS. EC2 1 FLEXÃO SIMPLES: ANÁLISE COMPARATIVA REBAP VS. EC J. Sena Cruz Prof. Auxiliar Univ. do Minho Guimarães Paulo B. Lourenço Prof. Assoiado Univ. do Minho Guimarães SUMÁRIO O Euroódigo reomenda a utilização

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS MÉTODOS DE PARTIDA DOS MOTORES ASSÍNRONOS - MOTORES DE ANÉIS ARATERÍSTIAS -N 2,5 2, R 4 R 3 R 2 R REOSTATO DE PARTIDA EXTERNO AO ROTOR ONJUGADO (p.u.),5,,5 R 4, R 3 R 2 R,,2,4,6,8, ( R EXT. ) 6, ARATERÍSTIAS

Leia mais

PARTIDA A FRIO DE MOTORES MOVIDOS A ETANOL E MISTURAS ETANOL- GASOLINA - INFLUÊNCIA DA VAPORIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEL NO COLETOR DE ADMISSÃO

PARTIDA A FRIO DE MOTORES MOVIDOS A ETANOL E MISTURAS ETANOL- GASOLINA - INFLUÊNCIA DA VAPORIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEL NO COLETOR DE ADMISSÃO PARTIDA A FRIO DE MOTORES MOVIDOS A ETANOL E MISTURAS ETANOL- GASOLINA - INFLUÊNCIA DA VAPORIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEL NO COLETOR DE ADMISSÃO Marelo V. Feitosa - feitosausp@hotmail.om Mário T. Ávila - mtavila@s.usp.br

Leia mais

Circuito Hidráulico Básico:

Circuito Hidráulico Básico: Circuito Hidráulico ásico: O circuito hidráulico mais simples consiste no comando de avanço e recuo de um cilindro de dupla ação, utilizando uma bomba de vazão constante e uma válvula direcional de acionamento

Leia mais

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclos e Processos Ideais de Combustão

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclos e Processos Ideais de Combustão Disciplina: Motores a Combustão Interna Ciclos e Processos Ideais de Combustão Ciclos de Potência dos Motores a Pistão Aqui serão apresentados ciclos ideais de potência a ar para ciclos onde o trabalho

Leia mais

Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST

Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST Universidade Federal de Santa Catarina Campus Joinville Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST UNIDADE 1 INTRODUÇÃO Prof. Leonel R. Cancino, Dr. Eng. l.r.cancino@ufsc.br Engenharia Automotiva CTJ -

Leia mais

SOBRE O PAPEL DA RESOLUÇÃO LITERAL DE PRO- BLEMAS NO ENSINO DA FÍSICA: EXEMPLOS EM ME- CÂNICA +

SOBRE O PAPEL DA RESOLUÇÃO LITERAL DE PRO- BLEMAS NO ENSINO DA FÍSICA: EXEMPLOS EM ME- CÂNICA + SOBRE O PAPEL DA RESOLUÇÃO LITERAL DE PRO- BLEMAS NO ENSINO DA FÍSICA: EXEMPLOS EM ME- CÂNICA + Luiz O.Q. Peduzzi Sônia Silveira Peduzzi Departamento de Físia - UFSC Florianópolis - SC Resumo Neste trabalho

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil omo requisito parial para obtenção do Título de Engenheiro Civil AALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE IGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS AO MESMO ESFORÇO DE CISALHAMENTO, DIMENSIONADAS PELOS DOIS DIFERENTES MODELOS

Leia mais

Verificação da eficiência do modelo de Mohler na resposta do comportamento de vigas mistas de madeira e concreto

Verificação da eficiência do modelo de Mohler na resposta do comportamento de vigas mistas de madeira e concreto Verifiação da iiênia do modelo de Mohler na resposta do omportamento de vigas mistas de madeira e onreto Verifiation of the fiieny of Mohler model in the response of the behavior of ood and onrete omposite

Leia mais

Lista de Exercícios - Máquinas Térmicas

Lista de Exercícios - Máquinas Térmicas DISCIPLINA: MÁQUINAS TÉRMICAS - 2017/02 PROF.: MARCELO COLAÇO PREPARADO POR GABRIEL ROMERO (GAROMERO@POLI.UFRJ.BR) 4. Motores de combustão interna: Os calores específicos são constantes para todos os exercícios

Leia mais

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4.. Introdução Este apítulo visa apresentar um modelo simplifiado de otimização de portfólio na área de petróleo e derivados om riso assoiado

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Fis Ondas Harmônicas

Exercícios de Aprofundamento Fis Ondas Harmônicas 1. (Unesp 015) Em ambientes sem laridade, os moregos utilizam a eoloalização para açar insetos ou loalizar obstáulos. Eles emitem ondas de ultrassom que, ao atingirem um objeto, são refletidas de volta

Leia mais

REFRIGERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA-DIESEL PARA TRANSPORTE DE ALIMENTOS EM CAMINHÕES FRIGORÍFICOS

REFRIGERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA-DIESEL PARA TRANSPORTE DE ALIMENTOS EM CAMINHÕES FRIGORÍFICOS REFRIGERAÇÃO HÍBRIDA FOTOVOLTAICA-DIESEL PARA TRANSPORTE DE ALIMENTOS EM CAMINHÕES FRIGORÍFICOS Pedro Henrique da Silva Morais pedro.morais@aluno.ufab.edu.br Guilherme Reis Coelho guilherme.reis@ aluno.ufab.edu.br

Leia mais

resoluções de exercícios

resoluções de exercícios resoluções de exeríios QUÍMICA II Dinâmia das Transformações Químias Capítulo 06 Cinétia Químia onstante (seta laranja abaixo) Logo, α A veloidade da reação também dobra quando a onentração de A é dobrada

Leia mais

4. Modelos quase estáticos de motores de dois tempos.

4. Modelos quase estáticos de motores de dois tempos. MODELOS QUASE ESTÁTICOS EM MOTORES DE 2 TEMPOS 50 4. Modelos quase estáticos de motores de dois tempos. Neste capítulo é descrito um modelo algébrico quase estático encontrado na literatura (Xiros,2002)

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida

DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida Fórmula da relação da Energia Cinétia e a massa da radiação eletromagnétia (substânias magnétias, positiva unida à negativa):

Leia mais

Transporte, embalagem e armazenamento Instação e funcionamento Manutenção e limpeza

Transporte, embalagem e armazenamento Instação e funcionamento Manutenção e limpeza Conteúdo Conteúdo 1. Informação geral 2. Segurança 3. Dados ténios 4. Desenho e funionamento 1 2 5 5 5. Transporte, embalagem e armazenamento 6 6. Instação e funionamento 8 7. Manutenção e limpeza 11 8.

Leia mais

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS Fisia será a elevação da tensão elétria Assim, 500 10 000 omo >, o onjunto roduzirá 200 5000 maior elevação de tensão 23 Um transformador é onstituído por duas bobinas e um núleo de ferro Quando a orrente

Leia mais

COMBUSTÃO DO ANTRACITO COM PEDRAS CALCÁRIAS: CAPTURA DE POLUENTES 1

COMBUSTÃO DO ANTRACITO COM PEDRAS CALCÁRIAS: CAPTURA DE POLUENTES 1 COMBUSTÃO DO ANTRACITO COM PEDRAS CALCÁRIAS: CAPTURA DE POLUENTES 1 NEUCKAMP, Sandra 2 ; SPILIMBERGO, A. Patriia 3 RESUMO: O presente trabalho destina-se a pesquisar teoriamente os intervalos de temperatura

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

Sistema de injecção HIT-RE 500 com varão nervurado

Sistema de injecção HIT-RE 500 com varão nervurado Sistema de injeção HIT-RE 500 om varão nervurado Caraterístias: Material: Varão nervurado: Cartuho: Dispensador: - material base: betão - sistema de injeção om elevada apaidade de arga - bom desempenho

Leia mais

2. Radiação de Corpo Negro

2. Radiação de Corpo Negro Apostila da Disiplina Meteorologia Físia II ACA 036, p. 14. Radiação de Corpo Negro Define-se omo orpo negro o meio ou substânia que absorve toda a radiação inidente sobre ele, independentemente do omprimento

Leia mais

C A P Í T U L O 1 FLAMBAGEM

C A P Í T U L O 1 FLAMBAGEM C A Í T U O 1 FAMBAGEM 1. Introdução O que leva à falha de uma estrutura? Um engenheiro sempre deve onsiderar possíveis modos de falha ao projetar uma estrutura. Algumas delas são: O esoamento em tensões

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 18-19 MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Motores As máquinas térmicas são dispositivos que permitem transformar calor em trabalho. A obtenção de trabalho é ocasionada

Leia mais

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 11: Máquinas de combustão interna

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 11: Máquinas de combustão interna UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones Aula 11: Máquinas de combustão interna Máquinas de combustão interna O motor a gasolina usado em automóveis e em outras máquinas é um tipo familiar de máquina

Leia mais

Viga A1. Viga A2. Viga A3. Viga A4

Viga A1. Viga A2. Viga A3. Viga A4 ENG 1204 ANÁLISE DE ESTRUTURAS II 1º Semestre 2019 Tereiro trabalho (T3): arregamento móvel e linhas de influênia 1ª uestão do grau G3 (1.0 ponto) Data da entrega: 19/06/2019 Utilizando o Ftool, determine

Leia mais

Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522. Fundações por estacas. Fundações por estacas. Capacidade de carga de estacas. Q ult. Concreto Aço madeira

Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522. Fundações por estacas. Fundações por estacas. Capacidade de carga de estacas. Q ult. Concreto Aço madeira Meânia dos Solos e Fundações PEF 522 Fundações por estaas Fundações por estaas Conreto Aço madeira Capaidade de arga de estaas Q ult Q atrito lateral Q ult = Q atrito lateral + Q ponta Q ponta 1 Função

Leia mais

INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE

INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE 1 Fernanda F. Salvador, 1 Yanne N. Kyriakidis, 1 Suelen M. Gonçalves, 2 Maros A. S. Barrozo e 2 Luiz G. M. Vieira 1 Bolsista

Leia mais

Aspectos Característicos do Dimensionamento de Vigas Préfabricadas, submetidas à Pré-tração.

Aspectos Característicos do Dimensionamento de Vigas Préfabricadas, submetidas à Pré-tração. Aspetos Caraterístios do Dimensionamento de Vigas Préfabriadas, submetidas à Pré-tração. João do Couto Filho(1); João Carlos Della Bella(2) (1) Engenheiro Civil Mestre em Engenharia pela EPUSP, Projetista

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerih / Aleu S Britto Programa de Pós-Graduação em Informátia Pontifíia Universidade Católia do Paraná (PUCPR) Aprendizagem Bayesiana Plano de Aula Introdução Teorema

Leia mais

C A P Í T U L O 1 FLAMBAGEM

C A P Í T U L O 1 FLAMBAGEM C A Í T U O 1 FAMBAGEM 1. Introdução O que leva à falha de uma estrutura? Um engenheiro sempre deve onsiderar possíveis modos de falha ao projetar uma estrutura. Algumas delas são: O esoamento em tensões

Leia mais

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores Maroeonomia 64 Revisões de Derivadas para apliação no álulo de multipliadores Nota introdutória: O que se segue é uma pequena revisão do oneito de derivada e algumas regras de derivação que são utilizadas

Leia mais

Compensação de movimento para geração de imagens SAR do SIVAM. Ricardo de Queiroz Veiga 1,2 David Fernandes 2

Compensação de movimento para geração de imagens SAR do SIVAM. Ricardo de Queiroz Veiga 1,2 David Fernandes 2 Compensação de movimento para geração de imagens SAR do SIVAM Riardo de Queiroz Veiga 1,2 David Fernandes 2 1 Instituto de Estudos Avançados IEAv/CTA Rodovia dos Tamoios, km 5,5 12228-840 - São José dos

Leia mais

Estudo do rendimento térmico de motores propulsores de dois tempos operando em regime transiente

Estudo do rendimento térmico de motores propulsores de dois tempos operando em regime transiente Arthur André Leto Barreto Estudo do rendimento térmico de motores propulsores de dois tempos operando em regime transiente Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção

Leia mais

Máquinas térmicas. Máquina térmica Dispositivo que converte calor em energia mecânica (trabalho) Reservatório a alta temperatura T H

Máquinas térmicas. Máquina térmica Dispositivo que converte calor em energia mecânica (trabalho) Reservatório a alta temperatura T H 9/Mar/208 ula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin Máquinas frigoríficas (e bombas de calor): princípio de funcionamento e eficiência Formulação de lausius

Leia mais

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos Universidade Federal do Paraná Setor de Tenologia Deartamento de Engenharia Meânia TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos Os sistemas de refrigeração or omressão a vaor

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cálculo I e Cálculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca Aula 5 - Aplicações da derivada

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cálculo I e Cálculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca Aula 5 - Aplicações da derivada Universidade do Estado do Rio de Janeiro Cálulo I e Cálulo Diferenial I - Professora: Mariana G. Villapoua Aula 5 - Apliações da derivada Regra de L Hôspital: Suponha que f e g sejam deriváveis e que g

Leia mais

27/Fev/2013 Aula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin

27/Fev/2013 Aula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin 7/Fev/03 ula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin Máquinas frigoríficas (e bombas de calor): princípio de funcionamento e eficiência Formulação de lausius

Leia mais

PROVA G2 FIS /05/2008 FLUIDOS E TERMODINÂMICA

PROVA G2 FIS /05/2008 FLUIDOS E TERMODINÂMICA PROV G FIS 04 /05/008 FLUIDOS E TERMODINÂMIC NOME N O TURM QUESTÃO VLOR GRU REVISÃO,5,0,5 TOTL 0,0 O tempo de proa é de h 50 min. Mantenha o elular desligado e seu doumento de identidade sobre a arteira:

Leia mais

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclo Ideal e Real

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclo Ideal e Real Disciplina: Motores a Combustão Interna Ciclo Ideal e Real Ciclos Ideais A termodinâmica envolvida nos processos químicos reais dos motores de combustão interna é bastante complexa. Sendo assim, é útil

Leia mais

Física Moderna II Aula 22

Física Moderna II Aula 22 Universidade de São Paulo Instituto de Físia º Semestre de 015 Profa. Mária de Almeida Rizzutto Osar Sala sala 0 rizzutto@if.usp.br Físia Moderna II Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Sala 309 Ala Central

Leia mais

14. SISTEMA DE FREIO INFORMAÇÕES DE SERVIÇO

14. SISTEMA DE FREIO INFORMAÇÕES DE SERVIÇO 14. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE SERVIÇO 14-1 DIAGNOSE DE DEFEITOS 14-1 SUBSTITUIÇÃO DAS PASTILHAS DO DIANTEIRO 14-2 REMOÇÃO/INSTALAÇÃO DO CÁLIPER DO DIANTEIRO 14-3 DESMONTAGEM/MONTAGEM DO CÁLIPER DO DIANTEIRO

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física dei departamento de ísia Laboratórios de Físia www.dei.isep.ipp.pt Eeito Doppler om ultra-sons Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Físia Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431

Leia mais

Para o mecanismo representado a seguir, pede-se determinar:

Para o mecanismo representado a seguir, pede-se determinar: 7 Curso Básio de Meânia dos Fluidos 1.1. Exeríios resolvidos 1.1..1 Para o eaniso representado a seguir, pede-se deterinar: a) A Lei de variação da tensão de isalhaento e função do raio (), da veloidade

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS CONCURSO: IE/EA EAOEAR 9 CARGO: ENGENHARIA METALÚRGICA (MTL) VERSÃO: A C D B 4 B 5 C 6 C 7 A 8 D 9 D B B D D 4 * 5 * 6 * 7 B 8 B 9 C Dissertativo,

Leia mais

BC1309 Termodinâmica Aplicada

BC1309 Termodinâmica Aplicada Univesidade Fedeal do ABC BC09 emodinâmia Apliada Pof. D. Jose Rbens Maioino Cilos de Motoes de Pistão Pof. D. José Rbens Maioino CESC-UFABC BC09_emodinâmia Apliada Cilos de Potênia dos Motoes om Pistão

Leia mais

Plugues e Tomadas Industriais

Plugues e Tomadas Industriais Plugues e Tomadas Industriais A Linha de Soprano é indiada para onexão de diversos equipamentos, em amientes sujeitos a pó, água, umidade, intempéries, respingos quentes, agentes químios, impatos e virações.

Leia mais

ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA

ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA 1680 Holandês Huygens propôs o motor movido à pólvora; 1688 Papin, físico e inventor francês, desenvolve motor à pólvora na Royal Society de Londres. O motor

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Naional de Distribuição de Energia Elétria SENDI 28-6 a 1 de outubro Olinda - Pernambuo - Brasil Modelagem e Análise de um Auto-Regulador Magnétio de Tensão (ARMT) Para Regulação da Tensão

Leia mais