TÓPICOS ESPECIAIS 8º PERÍODO. Mariana Carla de Almeida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÓPICOS ESPECIAIS 8º PERÍODO. Mariana Carla de Almeida"

Transcrição

1 TÓPICOS ESPECIAIS 8º PERÍODO Mariana Carla de Almeida Palmas/2010-2

2 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS Reitor André Luiz de Matos Gonçalves Vice-Reitoria Maria Lourdes F. G. Aires Pró-Reitoria de Graduação Geraldo da Silva Gomes Diretoria de EaD e Novas Tecnologias Denise Sodré Dorjó Diretoria de Administração Acadêmica Fabíola Peixoto de Araújo Coordenadoria de Planejamento Pedagógico e Midiático Martha Holanda da Silva Coordenador do Curso André Pugliese da Silva UNITINS - MATERIAL DIDÁTICO Organização de Conteúdos Acadêmicos Mariana Carla de Almeida Revisão Linguístico-Textual Silvéria Aparecida Basniak Schier Gerente de Divisão de Material Impresso Katia Gomes da Silva Revisão Digital Leyciane Lima Oliveira Rogério Adriano Ferreira da Silva Projeto Gráfico Katia Gomes da Silva Rogério Adriano Ferreira da Silva Capa Rogério Adriano Ferreira da Silva

3 APRESENTAÇÃO Caro estudante, seja bem-vindo! Você está recebendo o material de estudo da disciplina Tópicos Especiais. O conteúdo abordado contribuirá para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a sua formação de administrador. O cenário atual das novas organizações exige capacidade de análise e interpretação do ambiente como meio de identificar novas oportunidades de negócios a fim de gerar ganhos de desempenho e benefícios produtivos para toda a organização. Para ajudá-lo a analisar e a interpretar esse novo cenário, elaboramos este material, composto por sete capítulos. No primeiro, abordaremos algumas das perspectivas mais recentes e futuras da administração, os parâmetros, as características e as competências que estão moldando a prática administrativa. No segundo capítulo, apresentaremos aspectos relacionados às variáveis tecnológicas e de inovação num ambiente organizacional e compreenderemos como administrar a tecnologia para obter vantagem competitiva. Já no terceiro, veremos os aspectos que englobam os negócios no ciberespaço, a fim de atingir melhores resultados organizacionais. Em seguida, no quarto capítulo, conversaremos sobre um assunto bastante importante e atual: a logística verde. No quinto, destacaremos a importância do uso de redes sociais na era da mobilidade. No sexto capítulo, abordaremos as estratégias e os recursos para se manter uma boa rede de contatos: o networking. E, no sétimo, destacaremos os fatores relacionados ao comércio exterior. Portanto você terá a oportunidade de conhecer assuntos atuais que provocarão reflexões a respeito dos novos rumos da administração. Bons estudos! Prof.ª Mariana Almeida

4 Curso: Administração Período: 8º Disciplina: Tópicos Especiais Plano de ensino Ementa Tópicos em Administração. Objetivo Apresentar temas e tendências atuais da área da administração. Conteúdo programático Perspectivas atuais e futuras da administração Tecnologia e inovação Comércio eletrônico Logística verde e sustentabilidade A importância das redes sociais Rede de contatos Comércio exterior Bibliografia básica CHIAVENATO, I.; CERQUEIRA NETO, E. P. Administração estratégica. São Paulo: Saraiva, DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, Bibliografia complementar KEELING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, OLIVEIRA, E. M. de. Empreendedorismo social. Rio de Janeiro: Qualitymark, WELCH, J. Paixão por vencer. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

5 SUMÁRIO Capítulo 1 Tendências organizacionais do mundo moderno Capítulo 2 Administrando a tecnologia e a inovação Capítulo 3 Gestão do comércio eletrônico Capítulo 4 Logística verde Capítulo 5 Redes sociais Capítulo 6 Networking Capítulo 7 Comércio exterior

6 Capítulo 1 Tendências organizacionais do mundo moderno Introdução A partir do que você estudou até agora, podemos definir três correntes marcantes na história da administração. A primeira foi um período mais linear e lógico (administração científica, teoria clássica...), que é o chamado período cartesiano, e, por fim, o período sistêmico (teoria dos sistemas até a contingencial). Essa bagagem intelectual formada até o momento, adquirida principalmente por meio da disciplina Teoria Geral da Administração do primeiro período, será imprescindível para você compreender as perspectivas futuras, como a Teoria do Caos e da Complexidade. Além do arcabouço visto no início do curso, o estudo deste capítulo demandará conceitos desenvolvidos sobre liderança na disciplina Gestão de Pessoas do terceiro período e conceitos vistos em Tópicos Especiais do sétimo período, como organização glocal e core business. A partir desse conhecimento, agregaremos tendências para superar os novos desafios do gerenciamento organizacional. O mundo está em constante mudança, e como condição de sobrevivência, as organizações precisam se ajustar e se adaptar às mudanças. Neste capítulo, conheceremos as perspectivas atuais e futuras da administração, a Teoria do Caos, a Teoria da Complexidade, e veremos as tendências organizacionais do mundo moderno. Esperamos que, ao final desse estudo, você seja capaz de conhecer algumas perspectivas mais recentes e futuras da administração e os parâmetros, as características e as competências que estão moldando a prática da administração. 1.1 Perspectivas atuais No período atual da administração, temos as mudanças organizacionais em termos de quantum (física quântica). Uma mudança quântica ocorre quando vários elementos se alteram ao mesmo tempo, de forma mais complexa, imprevisível, mas auto-organizante. Acreditava, até então, que a mudança era gradativa, como se cada elemento sofresse uma mudança por vez, é como se pudéssemos alterar primeiro a estratégia, depois a estrutura e

7 depois os processos. A visão do mundo se altera, para uma posição mais relativista, ou seja, a realidade depende de como escolhemos vê-la, defende-se que o mundo é subjetivo e não objetivo. Afinal, mesmo que eu e você presenciemos uma mesma situação, teremos visões e percepções diferentes sobre ela. E qual é a real? As duas, mas cada uma foi formada por um conjunto de lentes (princípios, valores, crenças, experiência etc.). De que forma isso afeta a administração? Muda-se a forma de ver o mundo, as organizações e suas variáveis. Conheceremos, a seguir, a Teoria do Caos que influencia isso tudo Mudanças, caos e auto-organização Na natureza, no comportamento humano e nas atividades cotidianas, encontramos características de desordem e irregularidade, não apenas ordem e equilíbrio. Não há previsibilidade nos fenômenos caóticos, como, por exemplo, no trânsito. Há dias em que o congestionamento é maior, causado por um acidente, por uma greve do metrô ou por diversas variáveis. Outro exemplo tradicional é o efeito borboleta, que diz essencialmente: uma borboleta bate asas na China e causa um furacão na América. Por mais estranho que pareça é a realidade. A bolsa de valores e as mudanças climáticas também são consideradas como sistemas caóticos. Borman citado por Wood Jr. (2004) define sistemas caóticos como aqueles que apresentam irregularidades e extrema sensibilidade às condições iniciais. É inviável prever o que acontecerá sem conhecer as condições iniciais. E conhecer as condições iniciais é geralmente impossível. Saiba mais Edward Lorenz (matemático americano), na década de 1960, desenvolveu modelos que simulavam no computador padrões de tempo e analisavam as condições climáticas iniciais para realizar as previsões. Ele partiu do pressuposto de que pequenas alterações nas condições iniciais provocariam igualmente pequenas variações na evolução do quadro geral. Mas não foi isso que ficou constatado, ao contrário, mesmo mudanças infinitesimamente pequenas nas condições iniciais poderiam provocar alterações drásticas nas condições futuras. É o chamado efeito borboleta. Para entender melhor o que é o efeito-borboleta, assista ao filme Efeito-borboleta

8 (Butterfly effect) dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber, o qual foi inspirado na Teoria do Caos. Esse filme conta a história de um rapaz que teve problemas de memória na infância e adquiriu a capacidade de viajar pelo tempo por meio das lacunas de suas lembranças. Ele utiliza esse poder para alterar sua história a fim de ficar com a garota de seus sonhos, todavia, cada vez que ele utiliza o poder e muda sua história, algo de muito ruim acontece com pessoas queridas que fazem parte de sua vida. Reflita Que tal fazermos uma analogia do efeito borboleta com a nossa ciência social aplicada, a administração? Você perceberá que quando tomamos uma decisão na empresa e a colocamos em ação, por mais insignificante que possamos considerá-la, ela poderá gerar transformações inesperadas. Essa reação só ocorre em sistemas dinâmicos e abertos, que englobam os sistemas naturais em sua maioria. No cenário empresarial, não é diferente, as organizações estão expostas a influências internas e externas constantemente, e esses acontecimentos geralmente são incontroláveis e dificilmente previstos, fazendo com que as empresas atuem em condições de riscos e incertezas. A partir dessa constatação, verifica-se, na história das teorias das organizações, que os modelos eram desenvolvidos apenas baseados em premissas que já tivessem sido validadas pela ciência natural. Mas, ao longo dos tempos, a ciência, orientada para a descoberta de certezas, passou a aceitar que o conhecimento não se reduz à ordem e atualizou sua visão clássica de uma realidade estável para uma realidade sujeita a distúrbios. Assim surgem as Teorias da Complexidade e a Teoria do Caos, que demonstram que o mundo é composto tanto pelo equilíbrio quanto pela desordem. Cabe, assim, aprendermos a lidar com esse universo repleto de incertezas. que Vejamos qual é o conceito de caos. Have et al. (2003, p. 37) asseveram O caos é um estágio essencial em qualquer processo de mudança fundamental que resulte em auto-organização. Por isso, tentar impedir o caos é prejudicial ao processo de auto-organização, isto é, à capacidade de criar padrões de comportamentos não previsíveis e de se adaptar às mudanças.

9 Para Nonaka citado por Wood Jr. (2004, p. 45), só um sistema caótico pode adequar-se a um meio caótico [...]. Para uma organização se renovar, ela deve se considerar em não equilíbrio o tempo todo. Uma nova estrutura não consegue surgir sem destruir primeiro a antiga e, para isso, gera caos, desordem, confusão. Dessa forma, as organizações, em condições normais, conseguem manter uma administração estável, mas, quando surge um período dinâmico, inovações e mudanças são integradas à realidade delas. Nesse contexto, algumas pessoas não conseguem acompanhar o processo de mudança, ou, simplesmente, não concordam com ele, por isso é necessário refletir sobre qual posição assumir: a de tomar ou não a decisão de não mais tentar controlar o processo e permitir que a organização tente encontrar sua própria solução, ou seja, aceitar o caos. Quando a empresa passa por um período caótico, segundo Wood Jr. (2004), existem três possibilidades: a empresa não consegue encontrar uma solução e retorna a seus modos antigos e/ou se desintegra; a empresa volta para sua antiga ordem à medida que a necessidade de mudança declina e as flutuações preferenciais diminuem; uma nova empresa nasce e é sustentada por uma coalizão suficientemente grande, criando uma nova sinergia. Reflita Você concorda que uma empresa que enfrenta um período caótico, como, por exemplo, a entrada de um grande concorrente no mercado, precisa mudar para sobreviver? Isto é, que não tem como fugir do caos e das mudanças? Vimos que as empresas, para sobreviverem no caos, precisam mudar, auto-organizar-se. Vejamos quais são as habilidades necessárias para os líderes gerirem o caos Habilidades dos líderes no caos O entendimento do modelo do caos auxilia os gestores a desistirem de controlar totalmente a mudança, deixando espaço para a auto-organização, ou seja, para que a desordem gere a ordem. Saiba mais

10 Deixar espaço para a auto-organização? Mas, afinal, o que é uma empresa auto-organizante? Esse termo refere-se a uma empresa que admite estar inserida em um ambiente repleto de conflitos, desordem e que procura tirar proveito desse ambiente, utilizando-o como fonte de inovação, criatividade e aprendizado. Para mais informações sobre esse assunto, acesse o texto Caos e complexidade nas organizações, de Ruben Bauer, disponível no sítio < pdf>. Nele você encontrará a descrição do que é uma empresa autoorganizante e ampliará sua visão a respeito de que, no contexto atual que enfrentamos, repleto de turbulências. As empresas devem ser capazes não apenas de dialogar com esse ambiente, mas de tirar proveito dele para alcançar a evolução. Os líderes precisam verificar que, em um estado de equilíbrio, o sistema não se transforma e mantém as suas características organizacionais, já em um estado de desequilíbrio, o sistema se transforma e modifica suas características organizacionais. De acordo com Wood Jr. (2004), a aplicação da Teoria do Caos na análise organizacional pode ser encontrada nas mudanças de atitudes dos líderes: abandonar o desejo de controlar; abrir caminho para a auto-organização; não tentar fazer uso explícito da teoria diante de obstrução antecipada de conceitos abstratos ( perguntas desagradáveis ), ou seja, evitar fazer intervenções antecipadas e permitir a auto-organização do sistema. Mas como gerir o caos? Explicar como usar a Teoria do Caos implicaria haver a necessidade de gerir o processo de mudança. É importante entender quando deixar a organização continuar sozinha e quando interferir no processo. O gestor deve ser capaz de reconhecer as fases genéricas para temporizar a intervenção: controle, caos e travado (WOOD JR., 2004). O importante é aguardar a ocasião mais favorável para interceder nas mudanças, a fim de obter resultados satisfatórios a partir das inovações. Wood Jr. (2004) sugere quatro passos para o uso da Teoria do Caos na mudança organizacional: investigue (diagnostique) a natureza da dinâmica da mudança na organização; torne os problemas explícitos (mas não implique soluções!);

11 formule um ímpeto de mudança: deixe o caos acontecer; ofereça orientação limitada (mais apoio, menos administração, muito pouco controle) na realização da solução inovadora: permita a autoorganização. A Teoria do Caos nos demonstra que tentar comandar uma empresa em circunstâncias instáveis não adianta muito, pois o que prevalece é a autoorganização, quanto maior a capacidade para enfrentar o caos, maior é o progresso percebido no tempo. Dessa forma, é necessário que o gestor considere as contínuas oscilações a que o mundo dos negócios está sujeito e saiba lidar com as mudanças e o caos. Vimos que a Teoria do Caos prega que a ocorrência aleatória de determinada ação e interação de alguns elementos afeta os resultados finais. Portanto o que marca nosso ambiente é a instabilidade, a desordem e o acaso (essa é a regra), em que tudo é fluxo, transformação e mudança e não fenômenos deterministas e lineares. No próximo tópico, conheceremos a Teoria da Complexidade Teoria da Complexidade Ilya Prigogine, químico russo, ganhador do Prêmio Nobel (1977), desenvolveu sua pesquisa baseada na aplicação de segunda lei da termodinâmica a sistemas complexos (inclusive organismos vivos). Observou que alguns sistemas, quando submetidos ao caos (desequilíbrio), desencadeavam uma reação de auto-organização, originando sistemas mais complexos, mas mais adaptativos. Segundo Chiavenato (2004, p. 444), os sistemas adaptativos e autoorganizantes são sistemas complexos que se adaptam em redes (networks) de agentes individuais que interagem para criar um comportamento autogerenciado, mas extremamente organizado e cooperativo. Esses agentes ajustam seus comportamentos à medida que recebem o feedback do ambiente, aprendem com isso e incorporam o aprendizado à sua estrutura. Ecossistemas de uma floresta, formigueiros, cérebro humano, até a própria internet são exemplos desses sistemas. As organizações não são exemplos, visto que são sistemas complexos, adaptativos, auto-organizantes até alcançar o status de aparente estabilidade.

12 Siffert (s/d, s/p), em seu artigo Teoria do Caos e da Complexidade, trouxe o seguinte exemplo de empresa que retrata bem um sistema complexo: Imagine uma grande e bem-sucedida organização global que cresce a uma taxa entre 20% e 50% ao ano nos últimos 25 anos congrega organizações em 200 países e cujos produtos são líderes de mercado, usados por 465 milhões de pessoas, gerando mais de 7 bilhões de transações anualmente, no valor de 800 bilhões de dólares. Essa instituição representa a auto-organização em sua forma quase pura: praticamente inexistem controles centralizados. Ela tomou forma sob a liderança de Dee Hock, um dos primeiros proponentes da aplicação da teoria da complexidade às empresas, no fim da década de 70. Trata-se da maior rede de cartões de crédito do mundo, a Visa. Conseguiu visualizar e reconhecer o sistema complexo? Vejamos o que é a quinta onda, o que ela tem a ver com a Teoria do Caos e da Complexidade Quinta onda Na era da informação, as mudanças passam a ser gradativamente mais rápidas, intensas, descontínuas, complexas e diferentes do passado. Schumpeter citado por Chiavenato (2004, p. 445) afirma que a economia saudável é aquela que rompe o equilíbrio por meio da inovação tecnológica. Inovar pela destruição criativa não é melhorar o que já existe, mas configurar uma atitude produtiva. Na visão de Schumpeter, o mundo conheceu e conhece cinco grandes ondas, que formaram ciclos econômicos. Acompanhe, na ilustração a seguir, as cinco ondas.

13 Figura - As cinco ondas de Schumpeter Fonte: adaptado de Schumpeter citado por Chiavenato (2004, p. 445) Você percebeu o quanto, no decorrer dos tempos, as ondas ficam cada vez mais curtas, renovando rapidamente a economia para um novo ciclo começar. A primeira onda durou 70 anos, já a quinta teve duração de 30 anos, metade do tempo. Vamos nos ater à quinta onda, que descreve o atual momento. Os elementos centrais da quinta onda são: internet (world wide web): conecta pessoas, equipes e organizações; globalização dos negócios: crescente número de atividades se dá por meio das fronteiras e da tecnologia da informação, permitindo comunicação instantânea em todo o mundo. As características preponderantes da globalização são: mobilidade de capital, simultaneidade (pode ocorrer em muitos lugares ao mesmo tempo), multiplicidade de alternativas e pluralismo. Essas características apresentam similaridade com a Teoria do Caos e da Complexidade. Kanter citada por Chiavenato (2004) assevera que, em mercados globais e competitivos, as organizações, para serem bem sucedidas, enfatizam, em

14 sua gestão, a inovação, o aprendizado e a colaboração por meio das seguintes ações: adoção de ações comandadas pela lógica do cliente e do conceito de que o negócio se transforma e se altera quando a tecnologia e os mercados mudam; adoção de metas elevadas, definição de padrões mundiais nos nichos almejados e redefinição de categorias; valorização das pessoas com múltiplas habilidades, propiciando a elas as melhores ferramentas para desenvolverem suas atividades; valorização do empreendedorismo e prática do empowerment (dando maior autonomia às pessoas); implantação da cultura de aprendizado constante combinando o melhor de sua especialização para o desenvolvimento de aplicações customizadas para os clientes. Eis a quinta onda! E qual seria a sexta? Há quem defenda a permanência da onda no eixo das novas tecnologias, como: nanotecnologia, biotecnologia e inteligência artificial; há outros que dizem que a nova onda focalizará a economia voltada para produtos verdes, para a ecogestão. Depois de conhecermos o ambiente no qual estamos inseridos, repleto de caos, complexidade e inovações, vejamos, a seguir, alguns parâmetros, características e competências que estão moldando a prática da administração. 1.2 Perspectivas futuras Neste tópico, veremos quais são as perspectivas futuras para administração Nova lógica organizacional A gestão empresarial recebe influências econômicas, culturais, políticas de diversas áreas que fazem com que as transformações nos aspectos gerenciais aconteçam. Por isso é importante estarmos atentos às novas tendências. Chiavenato (2003) descreve as tendências organizacionais do mundo moderno. Analisemos cada uma delas com atenção.

15 Cadeias de comando mais curtas: as organizações tendem a ser mais enxutas e flexíveis, em busca de redução de hierarquias para proporcionar uma estrutura mais horizontal. Dessa forma, atingirão maior vantagem competitiva. Menos unidade de comando: o princípio de se dirigir a apenas um chefe está sendo substituída para um relacionamento horizontal (em direção ao cliente interno ou externo). A tendência atual é de se utilizarem equipes funcionais cruzadas, forças-tarefas e estruturas horizontais para aproximar o funcionário do cliente. Amplitudes de controle mais amplas: as organizações estão partindo para amplitudes administrativas mais amplas, que reduzem a supervisão direta e facilitam a delegação de responsabilidade de maior autonomia às pessoas. Mais participação e empowerment: os gestores estão transferindo responsabilidades e tomada de decisões aos colaboradores. Com o empowerment, delega-se mais autonomia às pessoas, proporcionando um trabalho mais livre e com mínima supervisão direta. Staff como consultor e não como executor: o staff, que prestava serviços técnicos ou assessoria e solucionava problemas específicos nas organizações, tende a ser apenas um consultor interno, pois quem deve executar é a linha. Ênfase nas equipes de trabalho: departamentos e divisões passam a ser equipes de trabalho permanentes ou transitórias, obtendo, assim, maior flexibilidade, agilidade e adaptação às mudanças. A organização como um sistema de unidades de negócios interdependentes: a estrutura organizacional tende a se configurar em unidades autônomas e autossuficientes de negócios, cada uma como um centro de lucro específico, com metas e resultados para atingir. Porém é necessário que se tenha um bom sistema de informação para a integração do todo organizacional. Infoestrutura: as organizações não precisam mais ficar concentradas em um único local, podem ter uma arquitetura interligada por meio da tecnologia da informação. Essa infoestrutura permite que a informação

16 no formato eletrônico esteja disponível instantaneamente para todos. Assim as pessoas podem trabalhar em casa ou em qualquer lugar. Saiba mais A infoestrutura resulta em equipes virtuais, ou seja, pessoas trabalhando a distância. Mas será que isso é eficaz? Uma pesquisa realizada com 80 equipes de desenvolvimento de software distribuídas geograficamente mostra que elas podem ter melhor desempenho que grupos reunidos sob um mesmo teto, desde que gerenciadas adequadamente. Para saber mais sobre esse assunto, veja o que os especialistas alemães Frank Siebdrat, Martin Hoegl e Holger Ernst destacam no texto Equipes virtuais? Não, reais e eficazes, disponível no sítio < Abrandamento dos controles externos às pessoas: os antigos controles externos, como regras, regulamentos, horários de trabalho, estão cedendo lugar para conceitos como missão e visão da organização, valores organizacionais, o que permite uma orientação ao comportamento das pessoas e não mais uma fiscalização. Foco no negócio básico e essencial: as empresas devem estar focadas no seu core business e não em acessórios supérfluos, que devem ser transferidos por meio de terceirização ou até mesmo enxugados. A empresa precisa ter foco no seu negócio e no objetivo para o qual foi criada. Consolidação da economia do conhecimento: as pessoas deixam de ser mão de obra e passam a ser fornecedoras de conhecimento. A maior força de trabalho deve ser mental e cerebral para que a criatividade e a inovação dos colaboradores possam proporcionar soluções que sejam novas para as organizações e que agreguem valor aos clientes. No próximo tópico, conheceremos um pouco mais sobre a gestão do conhecimento Gestão do conhecimento O capital intelectual baseado no conhecimento passou a ter mais importância que o capital financeiro, pois sem o conhecimento não é possível aplicar os recursos financeiros de maneira adequada.

17 De acordo com Chiavenato (2003), o conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas e tecnologias e a novas formas de interação humana. Para atingir o sucesso, as organizações precisam motivar os colaboradores a aprenderem e aplicarem o conhecimento para solução de problemas e, principalmente, inovarem. Para alcançar a excelência, é fundamental ter uma gestão desse conhecimento, ou seja, um processo integrado destinado a criar, organizar, disseminar e intensificar o conhecimento para melhorar o desempenho global da organização (CHIAVENATO, 2003, p. 593). O conhecimento é um ativo intangível, não ocupa espaço físico. Sveiby citado por Chiavenato (2003) mostra que o capital intelectual é constituído por três aspectos, expostos a seguir. Nossos clientes: esse aspecto é baseado no valor proporcionado pelo crescimento, pela força e pela lealdade dos clientes. Refere-se à estrutura externa, isto é, ao relacionamento com os clientes e seu impacto nos retornos e na imagem e como essa estrutura pode ser expandida para incluir novas relações externas. Nossa organização: esse aspecto é baseado no valor derivado de nossos sistemas, processos, criação de novos produtos e estilo administrativo. Refere-se à estrutura interna que inclui sistemas e processos, ferramentas de negócios, marcas registradas e cultura organizacional. Nossas pessoas: esse aspecto é baseado no valor da organização proporcionado pelo crescimento e pelo desenvolvimento das competências das pessoas e como essas competências são aplicadas às necessidades dos clientes. Refere-se às competências e às habilidades dos funcionários para agirem eficazmente em uma ampla variedade de situações. Nesse contexto, muitas organizações investem em educação corporativa e universidades corporativas e virtuais, a fim de melhorar a gestão do conhecimento. Conhecemos as tendências organizacionais do mundo moderno. Também é fundamental saber quais são as novas características e competências exigidas para lidar com esse novo ambiente.

18 1.2.3 Novas características e competências Segundo Kanter citada por Chiavenato (2004), as novas organizações devem reunir cinco características. Elas devem ser: velozes, focadas, flexíveis, amigáveis e divertidas. Essas características evidenciam que, para se manter no atual ambiente de negócios, a organização deverá ser reconstruída a cada dia, criar novos negócios, ser interessante e divertida para trabalhar; afinal pessoas felizes são mais criativas, empreendedoras e comprometidas. As pessoas, nessa nova perspectiva, devem ter as seguintes competências: aprender a aprender, comunicar, colaborar, raciocinar criticamente, solucionar problemas, saber lidar com tecnologias e negócios globais, exercer liderança e autogerenciar sua carreira. Portanto, neste capítulo, abordamos as atuais perspectivas que envolvem a administração: Teoria do Caos (pequenas alterações iniciais alteram o desempenho global); Teoria da Complexidade (sistemas se autoorganizam quando sujeitos ao caos, embora complexos, são mais adaptativos). Vimos que a quinta onda traz as características da globalização dos negócios e tecnologias de informação. Na sequência, destacamos as perspectivas futuras, envolvendo novos parâmetros para a administração, novas características organizacionais e novas competências das pessoas. Em suma, vivemos em um ambiente complexo, em que pequenas ações podem gerar grandes feitos e mudar todo o panorama atual. As organizações, como um sistema natural, reagem aos mesmos parâmetros, o que demanda posturas mais flexíveis, criativas, visões globais, empreendedorismo, porque certamente as ferramentas e os instrumentais tecnológicos baterão à nossa porta e romperão qualquer barreira que por ventura surja. Enfim, o mundo está repleto de mudanças e as organizações precisam acompanhar essas tendências para não fracassarem nos negócios. Vimos que estamos inseridos na quinta onda, e a tecnologia é vital para a garantia da competitividade das organizações. Entender a importância da tecnologia para a melhoria dos processos, dos serviços e dos produtos da organização é papel do gestor moderno. No próximo capítulo, trataremos desse tema.

19 Referências CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, HAVE, S. et al. Modelos de gestão: o que são e quando devem ser usados. São Paulo: Prentice Hall, SIFFERT, C. Teoria do Caos e da Complexidade. Disponível em: < DoCaos-e-Complexidade.pdf>. Acesso em: 24 jan WOOD JR., T. (Coord.). Mudança organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

20 Capítulo 2 Administrando a tecnologia e a inovação Introdução No primeiro capítulo, você estudou as tendências organizacionais do mundo moderno e viu que os gestores precisam acompanhar as mudanças para sobreviver no mercado. O entendimento do capítulo anterior, do conceito de benchmarking, visto na disciplina Tópicos Especiais do sétimo período, e de criatividade nas organizações, abordada na disciplina Criatividade e Inovação do sexto período, ajudará você a compreender a importância da administração da tecnologia e da inovação. Falar que vivemos em um mundo globalizado, volátil, sem fronteiras, em uma imensa aldeia global, certamente, não é nenhuma novidade. A tecnologia e a inovação foram fatores decisivos para esse quadro atual. Imagine, então, a importância e a complexidade de saber administrar essas variáveis. Não faz muito tempo, um novo produto, para entrar no mercado, levava anos, até décadas. Desde sua concepção, desenvolvimento, produção, campanha promocional e venda. Sua permanência no mercado também era grande. Por isso máquinas, equipamentos, processos produtivos também tinham vida longa. Esse quadro agora faz parte do passado, nem tão longínquo, mas passado. A corrida hoje, no desenvolvimento de produto, é para lançar primeiro, lançar com inovação, mesmo para uma permanência mercadológica mais curta. Quer um exemplo? Quantas vezes você já trocou o celular ou o computador, sem nem mesmo ter usado todos os recursos do anterior? Administrar a tecnologia, atualmente, exige uma maior compreensão de como as tecnologias surgem, desenvolvem e afetam as organizações. Neste capítulo, abordaremos os conceitos de tecnologia e inovação, as fases para o desenvolvimento de novas tecnologias. Conheceremos também o ciclo de vida tecnológico e veremos como ocorre a disseminação de novas tecnologias. Veremos a importância da administração da tecnologia em ambiente competitivo da avaliação das necessidades tecnológicas dentro das organizações. E, por fim, destacaremos como inserir as inovações nas organizações. Esperamos que, ao final do estudo, você seja capaz de compreender os aspectos que envolvem as variáveis tecnológicas e de inovação num ambiente

21 organizacional e como administrar a tecnologia para obter vantagem competitiva. 2.1 Tecnologia e inovação Popularmente falando, tecnologia é uma forma melhorada de fazer alguma coisa. Bahrami citado por Bateman e Scott (1998, p. 476) assevera que tecnologia é a aplicação sistemática do conhecimento científico a um novo produto, processo e serviço. De acordo Bateman e Scott (1998, p. 476), inovação é uma mudança na tecnologia, um abandono das maneiras anteriores de se fazermos as coisas, ou seja, se melhorarmos um produto/serviço ou processo, inovamos. Portanto podemos inovar processos ou produtos. O primeiro refere-se às mudanças nos métodos de produção, e o segundo, à mudança direta no produto/serviço. Entender as forças e o sentido que movimentam o desenvolvimento tecnológico auxilia os gestores na administração da tecnologia, potencializa e otimiza o seu uso, para atingir melhores resultados. Observe, na figura 1, as fases que envolvem o desenvolvimento de uma nova tecnologia. Figura 1 - Desenvolvimento de novas tecnologias Fonte: adaptado de Bateman e Scott (1998)

22 Como podemos verificar na figura 1, para o gestor se antecipar, monitorar e administrar tecnologias de forma mais eficaz, é necessário: haver necessidade da tecnologia; ter disponível na ciência o conhecimento básico; ter a capacidade de converter o conhecimento teórico em prática; verificar a viabilidade técnica e econômica; ter equipe, tempo, espaço e condições financeiras para desenvolver a tecnologia; ter o espírito empreendedor para lançar a nova tecnologia no mercado. Partiremos para a compreensão do ciclo de vida tecnológico, outro aspecto imprescindível para a bagagem intelectual de um gestor moderno. 2.2 Ciclo de vida tecnológico Não é porque as inovações tecnológicas se aceleraram que não podemos estabelecer-lhe um padrão previsível de vida. Afinal, as etapas de ciclo de vida permanecem as mesmas, o tempo entre elas é que as minimizou. Acompanhe o ciclo de vida tecnológico na ilustração a seguir. Figura 2 - Ciclo de vida tecnológico Fonte: adaptado de Bateman e Scott (1998) Como você pode observar, a fase de inovação marca a entrada do produto/serviço no mercado, que começa a ser difundido até ser incorporado

23 normalmente ao uso das pessoas e atinge seu pico com a utilização máxima. O tempo de permanência dessa tecnologia, nesse estágio, depende do seu grau de funcionalidade, acessibilidade e atratividade e da não existência de tecnologias substitutas que apresentem desempenho superior ou vantagem econômica. E, se for o caso, a tecnologia entra no estágio de descarte. Passemos ao estudo de como se dá a disseminação de uma nova tecnologia. 2.3 Disseminação de uma nova tecnologia A disseminação tecnológica diz respeito à sua amplitude de utilização no decorrer do tempo. Alguns estudiosos diagnosticaram que existe um padrão (distribuição normal) que descreve a adoção mercadológica de novas tecnologias, que independe do setor e do ambiente. Segundo Rogers citado por Bateman e Scott (1998), esse padrão classifica os usuários da tecnologia em cinco categorias: inovadores (2,5%): referem-se às pessoas que desejam ser os primeiros a adquirir a nova tecnologia, mesmo que não necessitem dela (você lembra-se da fila nos EUA pelo i-phone?); usuários iniciais (13,5%): também são conhecidos como definidores de tendências, é um grupo que se beneficia do uso da nova tecnologia, influencia e mostra seus benefícios ao restante da população; maioria inicial (34%): não liga para lançamentos do fabricante, adere quando existem muitos amigos que comentam e usam a tecnologia e percebe conveniência, confiabilidade e valor em usá-la. São necessárias razões e provas para aderir a uma novidade; maioria tardia (34%): é um pouco mais cética, geralmente só adota a tecnologia por necessidade econômica ou crescente pressão social, geralmente quando os preços caem e a tecnologia está estabilizada; retardatários ou resistentes (16%): são muito conservadores e desconfiados em relação às novas tecnologias, só as adotam quando a antiga está velha, obsoleta ou impraticável. É aquela pessoa que compra câmera fotográfica analógica quando todo mundo está

24 comprando digital, ou aquela pessoa que não usa celular de forma alguma. Reflita Pense em um produto que você tenha adquirido recentemente, pode ser um celular, uma câmera digital, qualquer coisa. Como você se classificaria dentro dessas cinco categorias? Observe essas categorias no gráfico a seguir. Figura 3 - Disseminação tecnológica Fonte: adaptado de Bateman e Scott (1998) Você percebeu como o gráfico da figura 3 completa o ciclo de vida tecnológico. Verificou que o auge da utilização máxima de um produto/serviço acontece devido aos consumidores considerados a maioria inicial e a maioria tardia. Estudamos os conceitos de tecnologia e inovação, o ciclo de vida tecnológico e conhecemos as cinco categorias de usuários. Veremos, a seguir, que esses conceitos são fundamentais para se administrarem tecnologias no ambiente tão competitivo e dinâmico em que vivemos. 2.4 Administração da tecnologia em ambiente competitivo

25 A tecnologia é um diferencial que pode ditar as regras no mundo dos negócios. Mesmo que a empresa se encontre em uma posição de liderança, se ela for ineficaz quanto à adoção de novas tecnologias, pode perder sua posição dominante. Nas decisões tecnológicas, frequentemente, a questão não é se adotar, mas quando adotar a nova tecnologia e como integrá-la às práticas e às estratégias organizacionais. O tempo de adoção da tecnologia é muito importante, tendo em vista que a antecipação no seu desenvolvimento e sua aplicação podem representar liderança, como também impor altos custos e riscos, inviabilizando o negócio. Reflita A empresa pioneira em determinada inovação tem garantia de liderança e sucesso? Saiba mais Nem sempre os considerados nativos digitais saem na frente. É óbvio que é uma vantagem, porém não é uma garantia. O segredo está em fazer a tecnologia trabalhar a seu favor, utilizando habilidades-chave que fazem ou podem fazer parte de um repertório próprio de cada executivo. Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto O executivo e a tecnologia, de Sérgio F. Averbach, disponível no sítio da revista HSM, < Vejamos, no quadro a seguir, quais são as vantagens e as desvantagens para as organizações de fato serem inovadoras e líderes em tecnologia.

26 Quadro - Vantagens e desvantagens da liderança tecnológica Fonte: adaptado de Bateman e Scott (1998) Nem todas as organizações podem ou devem ser líderes em tecnologia, depende de seu posicionamento estratégico, dos ganhos efetivos que a liderança pode apresentar e de suas próprias características, como ramo de negócios, público-alvo, entre outros fatores. Portanto avaliar esses fatores pode, algumas vezes, significar que o melhor é adotar como estratégia competitiva a posição de seguidor de tecnologia e não de líder tecnológico. Veremos, no próximo tópico, como avaliar as necessidades tecnológicas. 2.5 Avaliação de necessidades tecnológicas Para a avaliação das necessidades tecnológicas, devemos verificar quais são as tecnologias existentes, fazer benchmarking e scanning. Na sequência, veremos como essas ferramentas podem auxiliar os gestores a avaliarem as necessidades tecnológicas Avaliação das tecnologias atuais

27 A dimensão mais importante em uma tecnologia é o seu valor competitivo. Mas como avaliar o valor competitivo de uma tecnologia? De acordo com Bateman e Scott (1998), a Arthur D. Little Inc. (empresa de consultoria do grupo francês Altran) desenvolveu uma técnica para avaliar o valor competitivo categorizando as tecnologias. As categorias são: tecnologias de base: são as mais comuns, necessárias para concretizar as operações produtivas, representam uma pequena vantagem competitiva; tecnologias-chave: são aquelas responsáveis pelo aumento de produtividade da empresa. Como nem todos a utilizam, sustentam a posição competitiva atual da empresa; tecnologias jovens: ainda sem comprovar seu valor, mas têm potencial para alterar sua posição competitiva; tecnologias emergentes: ainda em desenvolvimento, cercadas de incerteza quanto ao seu valor de se tornarem tecnologias-chave, têm potencial para alterar sua posição competitiva num futuro mais distante. Não pense que essas posições categóricas são permanentes, já que uma tecnologia pode começar como uma tecnologia emergente e virar uma tecnologia de base. Reflita Em seu cotidiano, analise uma tecnologia anteriormente considerada como emergente e que hoje já é bastante comum, tornando-se uma tecnologia de base. Na sequência, relembraremos o que é benchmarking e conheceremos o scanning Benchmarking Benchmarking é um processo contínuo e sistemático de comparação e medição dos produtos, dos serviços e das práticas empresariais, como as aplicadas pelos líderes de mercado. Seu objetivo é compreender as melhores práticas, adaptá-las à sua empresa, para atingir tanto melhor desempenho quanto menores custos.

28 Na corrente tecnológica, é importante verificar se há tecnologias-chave ou jovens que possam ser facilmente importadas para oferecer vantagens significativas. Saiba mais Você já estudou benchmarking na disciplina Tópicos Especiais do sétimo período. Para ampliar um pouco mais esse assunto, leia o texto A busca da competitividade através do benchmarking estratégico, de Silvio Luiz Tadeu Bertoncello, disponível no sítio < artigos/silvio%2520benchmarking%2520estrat.doc+o+que+os+livros+de+benc hmarking+n%c3%a3o+dizem&cd=8&hl=pt-br&ct=clnk&gl=br> Scanning Enquanto o benchmarking focaliza o que atualmente está sendo feito, o scanning focaliza o que pode ser feito, desenvolvido. Enquanto o primeiro examina a existência de tecnologias-chave e algumas jovens, o segundo busca tecnologias jovens e emergentes. O scanning não consiste em um processo de somente observar outras empresas, ele pode buscar informações em conferências, seminários, periódicos de pesquisa, entre outras fontes. A seguir, conversaremos sobre a importância de uma organização voltada para a inovação. 2.6 Organização para a inovação Bateman e Scott (1998, p. 487) afirmam que a organização para a inovação requer um balanceamento entre a liberação das energias criativas das pessoas e das capacidades de controlar os resultados para atender às necessidades do mercado no momento certo. Criar um ambiente que permita e encoraje as pessoas contribuírem com a organização é essencialmente importante para que elas liberem sua criatividade sem medo de ser criticadas. Estabelecer metas para inovação, valorizar a pesquisa e o desenvolvimento, facilitar, simplificar, flexibilizar e não

29 engessar e obstruir e, sobretudo, ter tolerância com erros representam a base para um ambiente de inovação. Reflita Você acha que produziria mais em uma organização voltada para a inovação e a adoção de novas tecnologias ou em uma que sofre déficit tecnológico? É indissociável o mundo organizacional do mundo tecnológico, inovar é, sobretudo, condição de sobrevivência, mas liderar essa inovação é uma questão estratégica que deve ser avaliada para ser considerada. Seja como líder ou como seguidor tecnológico, estabelecer um ambiente de inovação nas organizações gera muitos benefícios, uma vez que, no mínimo, elas devem acompanhar as mudanças e as exigências cada vez mais sofisticadas de seus clientes. Podemos concluir que o processo envolvido no desenvolvimento de novas tecnologias consiste em verificar a necessidade da tecnologia, o conhecimento científico requerido, a conversibilidade técnica desse conhecimento, a viabilidade (recursos demandados) e a iniciativa empreendedora. Neste capítulo, estudamos que o ciclo de vida tecnológico tem início com a inovação, a difusão, a incorporação, a utilização máxima e encerra-se com o descarte. Além disso, vimos que os usuários de novas tecnologias são categorizados em inovadores, usuários iniciais, maioria inicial, maioria tardia e retardatários. Verificamos também que a organização que exercer a liderança inovadora pode obter vantagens e desvantagens, que devem ser bem avaliadas pelo gestor. Por fim, falamos sobre a importância da avaliação de necessidades tecnológicas das características básicas para uma organização voltada para a inovação. No próximo capítulo, você conhecerá as categorias, a estrutura, os fatores de segurança, os modelos de negócios e os sistemas de gestão do comércio eletrônico, enfim os aspectos importantes da gestão no ciberespaço. Referência BATEMAN, T. S. S.; SCOTT, A. Administração: construindo uma vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

30 Capítulo 3 Gestão do comércio eletrônico Introdução Vivenciamos uma profunda alteração nas relações sociais, culturais, políticas, econômicas, educacionais e empresariais surgidas pela expansão permanente das tecnologias. Nesse contexto, nossa vida é influenciada pela utilização do espaço das comunicações por rede de computador. Você, provavelmente, já utilizou o home banking, o voto eletrônico, já elaborou seu imposto de renda pela rede, enviou aos amigos, enfim, já utilizou o ciberespaço. É essencial aos gestores se familiarizarem com esse novo tipo de cultura emergente, para que consigam gerenciar seus negócios dentro do ciberespaço. Conheceremos, neste capítulo, categorias, estrutura, segurança, modelos de negócios e sistemas de gestão do comércio eletrônico, enfim os aspectos importantes da gestão no ciberespaço. Na disciplina Gestão de Sistemas de Informação, do quinto período, e na disciplina Tópicos Especiais, do sétimo período, estudamos brevemente sobre o comércio eletrônico. O entendimento desse conteúdo contribuirá muito para a assimilação deste capítulo, pois veremos a necessidade de os gestores se atentarem para os fatores que envolvem os negócios no ciberespaço. Esperamos que, ao final do estudo, você seja capaz de conhecer a importância dos negócios no ciberespaço, a fim de atingir melhores resultados organizacionais e entender as diferentes atividades que podem ser desenvolvidas por meio do comércio eletrônico. 3.1 Negócios na era digital Com as possibilidades geradas pela evolução do ambiente digital, o mundo empresarial aproveitou as oportunidades para a realização de negócios, o que já é uma realidade em diversos setores e países. Segundo Wood Jr. (2001, p. 39), essa evolução apresenta diversas consequências a serem entendidas para o aproveitamento efetivo das potencialidades desse ambiente e para o tratamento adequado dos riscos envolvidos [...]. Os gestores precisam entender essas mudanças e se adaptar a elas para obterem um maior aproveitamento em relação à utilização da internet e seus serviços

31 básicos. Antes de entendermos todos esses fatores, relembraremos o que é comércio eletrônico. Reflita Uma loja de eletrodomésticos que funciona oito horas por dia, de segunda-feira a sábado, totaliza aproximadamente 208 horas de funcionamento por mês e horas por ano. Uma loja virtual funciona 24 horas por dia e 365 dias por ano, totalizando aproximadamente horas. Percebeu a diferença? Se uma empresa funcionasse tanto física como virtualmente, quantas horas ela estaria à disposição de seus clientes? As vendas aumentariam? Albertin citado por Wood Jr. (2001) diz que a realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação das tecnologias de comunicação e informação, é o que chamamos de comércio eletrônico. Já Turban e King (2004) definem comércio eletrônico como o processo de compra, venda e troca de produtos, serviços e informações por redes de computadores ou pela internet. É importante entender que a realização da cadeia de valores inclui desde a distribuição de informações de produtos e serviços até a realização entre as partes que compõem o ambiente de negócios. Nesse contexto, os gestores precisam compreender todos os aspectos que envolvem o comércio eletrônico. Wood Jr. (2001, p. 40) afirma que Os aspectos podem ser entendidos como as áreas que devem ser analisadas e tratadas pelas empresas para que possam implementar o comércio eletrônico e ter sucesso nessa estratégia de negócios, aproveitando as contribuições oferecidas. Kalakota e Whinston citados por Turban e King (2004) definem o comércio eletrônico a partir de quatro perspectivas: perspectiva da comunicação: o comércio eletrônico é a distribuição de produtos, serviços, informação ou pagamentos por meio de redes de computadores ou outros meios eletrônicos; perspectiva de processo comercial: o comércio eletrônico é a aplicação de tecnologia para a automação de transações e do fluxo de trabalho; perspectiva de serviços: o comércio eletrônico é uma ferramenta que satisfaz a necessidade de empresas, consumidores e administradores

32 quanto à diminuição de custos e à elevação nos níveis de qualidade e agilidade de atendimento; perspectiva on-line: o comércio eletrônico é a possibilidade de compra e venda de produtos e informações pela internet ou por outros serviços on-line. Turban e King (2004) adicionam mais duas perspectivas à lista: perspectiva da cooperação: o comércio eletrônico é um instrumento de mediação inter e intracooperativa em uma organização; perspectiva comunitária: o comércio eletrônico é um ponto de encontro para os membros da comunidade poderem aprender, realizar negócios e cooperar uns com os outros. Enfim, é necessário ao gestor se familiarizar com todas as áreas que envolvem o comércio eletrônico para que seja implementado de forma eficaz e para que o volume de pedidos por meio do comércio eletrônico só evolua. Veja a tabela que ilustra a evolução do comércio eletrônico. Tabela - Evolução do varejo on-line (faturamento anual do varejo em bilhões) ANO FATURAMENTO Variação 2009 (previsão) R$ 10 bilhões 22% 2008 R$ 8.20 bilhões 30% 2007 R$ 6.30 bilhões 43% 2006 R$ 4.40 bilhões 76% 2005 R$ 2.50 bilhões 43% 2004 R$ 1.75 bilhão 48% 2003 R$ 1.18 bilhão 39% 2002 R$ 0,85 bilhão 55% 2001 R$ 0,54 bilhão - Fonte: ecommerceorg (s/d, s/p) A partir da tabela, é possível perceber que o faturamento das lojas brasileiras que investiram no comércio eletrônico vem crescendo exponencialmente, chegando à marca de 10 bilhões em Hoje existem basicamente três categorias de empresas no mercado: empresas físicas: são empresas sem nenhuma implementação de comércio eletrônico, também denominadas empresas de tijolo e cimento ; empresas virtuais: são empresas completamente virtuais, não têm, portanto, um local físico onde possam atender a seus clientes. Tudo é

Tópicos Especiais em ADM

Tópicos Especiais em ADM APRESENTAÇÃO PROFESSOR Julio César Gomes Casado a 16 anos, tenho 02 filhas. Algumas dificuldades 18 anos de Atuação na Área comercial (Vendedor, Promotor, Supervisor, Gerente de Vendas) Desde 2011, atuo

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercício 1: Leia o texto abaixo e identifique o seguinte: 2 frases com ações estratégicas (dê o nome de cada ação) 2 frases com características

Leia mais

E um dia, quem sabe, poderemos despertar para o ser empreendedor. E ganhar dinheiro com esta história toda.

E um dia, quem sabe, poderemos despertar para o ser empreendedor. E ganhar dinheiro com esta história toda. COMÉRCIO ELETRÔNICO Introdução O comércio eletrônico ou e-commerce é a compra e venda de mercadorias ou serviços por meio da Internet, onde as chamadas Lojas Virtuais oferecem seus produtos e formas de

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza

EMPREENDEDORISMO. Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza EMPREENDEDORISMO Curso: Ciências Contábeis Período: 3º Profª: Niceia Camila N. Fronza ORGANIZAÇÃO CONCEITO: A sociedade humana é feita de organizações que fornecem os meios para o atendimento de necessidades

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral da solução Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral À medida que tecnologias como nuvem, mobilidade, mídias sociais e vídeo assumem papéis

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

Tendências Empresariais. Gestão Empresarial. Aula 6. Mudança. Velocidade da Mudança. Aceleração da História. Gestão da Mudança

Tendências Empresariais. Gestão Empresarial. Aula 6. Mudança. Velocidade da Mudança. Aceleração da História. Gestão da Mudança Gestão Empresarial Tendências Empresariais Aula 6 Prof. Elton Ivan Schneider tutoriacomercioexterior@grupouninter.com.br Comércio Exterior Mudança Quando decorei todas as respostas da vida, mudaram todas

Leia mais

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Os negócios não serão mais os mesmos em poucos anos Velocidade Custo X Receita cenário mudou Novos Concorrentes competição

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1 Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva 1 Resposta do Exercício 1 Uma organização usa algumas ações para fazer frente às forças competitivas existentes no mercado, empregando

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura de Máquina; o Implementação

Leia mais

Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa

Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa - Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa A teoria clássica

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx...

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx... Casos de Sucesso A Cyrela está completamente focada no pós-venda e a utilização do Microsoft Dynamics 2011 só reflete mais um passo importante na busca pela qualidade do atendimento ao cliente Roberto

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA 1 OBJETIVOS 1. O que os administradores precisam saber sobre organizações para montar e usar sistemas de informação com sucesso? 2. Que

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi Teoria Geral de Sistemas Késsia R. C. Marchi Informação e Sistema Abordagem Sistêmica As pessoas empregam a palavra sistema em muitas situações cotidianas, por exemplo: O sistema eletrônico de votação...

Leia mais

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1) Qual o conceito de empreendedor?...empreendedor é um indivíduo que imagina, desenvolve e realiza visões. Ele está sempre buscando novas idéias e criando

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo Mestrado em Gestão estratégicas de Organizações Disciplina: Sistemas de Informação e Novas Tecnologias Organizacionais Professor:

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Resenha. Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.)

Resenha. Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.) Resenha Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.) Patrícia Morais da Silva 1 Superar as expectativas do mercado atendendo de forma satisfatória as demandas dos clientes

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica: Tipos de Organização

Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica: Tipos de Organização Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica: Tipos de Organização ESTRUTURA LINEAR Características: 1. Autoridade linear ou única. 2. Linhas formais de comunicação. 3. Centralização das decisões. 4.

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leonor Cordeiro Brandão Relembrando Vimos alguns conceitos importantes: O que são dados; O que é informação; Quando uma informação se transforma em conhecimento;

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Ano: 2012 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS. Realiza Consultoria Empresarial Ltda. www.consultoriarealiza.com.br www.flaviopimentel.com.

Ano: 2012 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS. Realiza Consultoria Empresarial Ltda. www.consultoriarealiza.com.br www.flaviopimentel.com. Ano: 2012 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS Realiza Consultoria Empresarial Ltda. www.consultoriarealiza.com.br www.flaviopimentel.com.br MATRIZ DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS Alinhadas às Diretrizes

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

24/05/2013. Comércio Eletrônico. Prof. João Artur Izzo

24/05/2013. Comércio Eletrônico. Prof. João Artur Izzo Comércio Eletrônico 1 A evolução do sistema mercadológico tem exigido das organizações grande esforço para a assimilação e utilização das tecnologias de informação referentes a comércio eletrônico, em

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

PLANO DE EXPANSÃO COMERCIAL DA ÁREA COMERCIAL EMPRESA XYZS

PLANO DE EXPANSÃO COMERCIAL DA ÁREA COMERCIAL EMPRESA XYZS PLANO DE EXPANSÃO COMERCIAL DA ÁREA COMERCIAL EMPRESA XYZS 1. APRESENTAÇÃO: O objetivo deste documento é apresentar o Plano de Expansão Comercial, promovido pela Área Comercial da XYZS, deixando claro

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais

ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem

Leia mais

SIG Capítulo 3 - Parte 1

SIG Capítulo 3 - Parte 1 SIG Capítulo 3 - Parte 1 Estudo de caso: Textron Fabrica de tudo: de aviões corporativos e sistemas de transmissão automotivos até aparadores de grama. Outra área industrial e uma financeira Vai de bem

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS

A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PÓS-GRADUAÇÃO Gestão e Tecnologia da Informação IFTI1402 T25 A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS Marcelo Eustáquio dos Santos

Leia mais

Quanto. custa. não. fazer?

Quanto. custa. não. fazer? Quanto custa não fazer? Recrie o ambiente de trabalho através de ferramentas de colaboração Você conhece todas as possibilidades que a tecnologia pode trazer para o ambiente de trabalho na sua empresa?

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing)

Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing) Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing) Transforme suas comunicações mais lidas em participações multicanais altamente direcionadas que reduzem custos, aumentam a satisfação do cliente e geram

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Controle ou Acompanhamento Estratégico

Controle ou Acompanhamento Estratégico 1 Universidade Paulista UNIP ICSC Instituto de Ciências Sociais e Comunicação Cursos de Administração Apostila 9 Controle ou Acompanhamento Estratégico A implementação bem sucedida da estratégia requer

Leia mais

Missão, Visão e Valores

Missão, Visão e Valores , Visão e Valores Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 12 Introdução Página: 2 A primeira etapa no Planejamento Estratégico é estabelecer missão, visão e valores para a Organização; As

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online

Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online Neide Santos neide@ime.uerj.br 2º Seminário de Pesquisa em EAD Experiências e reflexões sobre as relações entre o ensino presencial e a distância

Leia mais