INFLUÊNCIA DOS CONSTRANGIMENTOS NA TEMPERATURA CRÍTICA DE VIGAS SUJEITAS À ENCURVADURA LATERAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFLUÊNCIA DOS CONSTRANGIMENTOS NA TEMPERATURA CRÍTICA DE VIGAS SUJEITAS À ENCURVADURA LATERAL"

Transcrição

1 Congreso de étodos Nméricos en Ingeniería 5 Granada, 4 a 7 de Jlio, 5 SENI, España 5 INFÊNCI DOS CONSTNGIENTOS N TEPET CÍTIC DE VIGS SJEITS À ENCVD TE ís esita *, Palo G Piloto, ário P Va, Palo J Vila eal 3 : Departamento ecânica plicada Escola Sperior de Tecnologia e de Gestão Institto Politécnico de Bragança Camps Santa polónia, ap 34, Bragança Portgal {lmesita, ppiloto}@ipbpt, eb: {ipbpt/~lmesita,ipbpt/~ppiloto} : Departamento de Engenharia ecânica e Gestão Indstrial Facldade de Engenharia niersidade do Porto a Dr oberto Frias, Porto Portgal gmaa@feppt, eb: feppt 3: Departamento de Engenharia Ciil niersidade de eiro Camps Santiago, eiro Portgal preal@ciilapt Palaras-chae: esistência ao fogo, Instabilidade de Vigas, Encradra lateral, Temperatra Crítica, Gra de tiliação, nálise nmérica de grandes deslocamentos esmo Qando ma iga sem constrangimentos laterais se encontra sjeita a m carregamento mecânico e é simltaneamente sbmetida ao efeito de temperatras eleadas, pode ocorrer instabilidade por encradra lateral torsional deido à diminição da capacidade resistente São determinadas as eações diferenciais de eilíbrio para a encradra lateral e as respectias condições de fronteira de elementos sjeitos a restrições e a temperatras eleadas São apresentadas análises não lineares de geometria e material, realiadas no programa NSYS, em igas de aço IPE de diferentes comprimentos, sjeitas a m estado de fleão niforme, correspondente a gras de tiliação de 4 % e 6% É analisado o efeito da rigide da restrição aial no comportamento das igas e da sa temperatra crítica Na fase inicial de aecimento, igas com restrição aial possem deslocamentos speriores aos ocorridos em igas sem restrições Para temperatras mais eleadas, os esforços de reacção mantêm a estabilidade do elemento deido à capacidade resistente aial

2 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal INTODÇÃO O dimensionamento de estrtras passa pela erificação da segrança em relação aos estados limites últimos, necessitando da combinação adeada das árias acções enolidas Eemplo das acções a ter em consideração são as acções acidentais, da al fa parte a eposição da estrtra, o parte da mesma, ao fogo Dependendo das características geométricas do elemento, pode haer necessidade da erificação de segrança do fenómeno de instabilidade por encradra lateral torsional capacidade resistente de ma iga à encradra lateral eposta ao fogo é inflenciada pelos elementos adjacentes, por eemplo igas secndarias o colnas, e drante a acção do mesmo, introdem esforços proenientes da restrição de deslocamentos e o rotações, originando ma ariação do diagrama de momentos flectores Estas restrições podem ser pontais, actando nos elementos estrtrais, indindo forças e resistem aos deslocamentos e rotações de encradra e ao empenamento São salmente assmidos como elásticos, podendo ser caracteriados pela sa rigide elástica Em algns casos os constrangimentos podem ser assmidos como rígidos, impedindo m o mais deslocamentos de encradra s restrições contínas podem ser proenientes dos elementos de cobertra, em e a rigide elástica é essencialmente deida à rigide de membrana do mesmo, [] Enanto e, à temperatra ambiente, o alor de cálclo das acções e actam nma iga pode ser considerado aproimadamente constante, er a iga possa o não restrições aiais, ando a mesma é sjeita a temperatras eleadas, estas já inflenciam, de forma significatia, o comportamento e a resistência ao fogo destes elementos estrtrais, [] Qando ma iga se encontra sjeita a ma carga aial e possi restrições aiais, o se comportamento a temperatras eleadas pode ser diidido em três etapas Inicialmente, no estágio de pré-encradra, a mesma encontra-se nma posição de eilíbrio estáel, enanto e a força aial amenta deido à restrição da epansão aial, (O), er a Figra O eilíbrio estáel mantém-se até a força aial igalar a capacidade resistente à encradra, instante em e se desenolem deslocamentos laterais eleados, acompanhados por ma contracção da iga e redção da carga de compressão, (B) No estágio de pós-encradra eiste m amento contino do deslocamento lateral e do momento flector casado por este, pelo e a intensidade da carga dee baiar para manter a estabilidade da iga, [3]

3 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal Carga P ma Pré Encradra Encradra B Pós Encradra P inicial C O Temperatra de Encradra Temperatra de Colapso Temperatra Figra Comportamento carga s temperatra de m elemento com restrição aial, [3] amplitde das restrições eistentes nas etremidades de ma iga depende da rigide à restrição aial e de rotação dos elementos estrtrais adjacentes Wong, [], apresenta m método de cálclo simples da restrição aial eercida em igas, em fnção dos elementos eistentes na sa iinhança, e m método de cálclo da sa temperatra crítica Em 995 Cabrita Nees, [4], atraés de ensaios eperimentais estda o efeito dos constrangimentos aiais na resistência ao fogo de colnas de aço nalisa também o efeito da rigide da estrtra, esbeltea da colna e da ecentricidade das forças eercidas ais tarde, em, odriges et al, [5], concli atraés resltados nméricos e de testes eperimentais e, ando são despreados os efeitos deidos à restrição da dilatação térmica, a resistência ao fogo das colnas é sobrestimada Ying e Wang, [6], apresentaram m estdo nmérico, efectado no softare bas, sobre o comportamento de igas de aço sbmetidas a temperatras eleadas com constrangimentos Neste estdo foram tiliados diferentes alores de rigide elástica aial e de rotação nas etremidades Embora o objectio do estdo fosse a análise da acção de membrana em igas de aço com restrição aial, também foi apresentado o efeito da restrição nma iga de 8 [m] sjeita ao fenómeno de encradra lateral torsional, solicitada com m gra de tiliação de 7% O estdo mostra ainda e o comportamento das igas é inflenciado de forma mais significatia aando da presença de restrições aiais e respectia rigide, ando comparado com a restrição à rotação o a distribição da temperatra, niforme o não niforme Neste artigo é apresentada a análise da energia de deformação de igas de parede fina, sjeitas a m carregamento mecânico genérico, sob a acção de restrições de deslocamento e de rotação aplicadas em ambas as etremidades, e simltaneamente sob a acção de ma distribição de temperatra niforme na secção transersal São apresentadas as eações diferenciais de eilíbrio e as respectias condições de fronteira Considerando ma iga sjeita a m estado de fleão niforme sem constrangimentos laterais, são apresentadas diersas simlações nméricas do comportamento a temperatras eleadas São apresentados resltados para diferentes alores da amplitde da restrição aial e da rotação 3

4 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal NÁISE EÁSTIC D ENCVD TE s teorias de estabilidade são formladas para determinar as condições para as ais m sistema, e se encontra em eilíbrio, deia de ser estáel Estas condições estão relacionadas com ma carga, contdo a temperatra pode ser também tiliada como parâmetro ariáel [7] Qando o elemento se encontra restringido aialmente, a temperatra do elemento origina ma deformação térmica e por sa e m amento do esforço aial, incrementando o efeito P desde o inicio da acção térmica Eação da energia Considere-se m sistema elástico conseratio, inicialmente no estado de eilíbrio e sob a acção de m conjnto de forças Este sistema deia o estado actal se for eercido m incremento no alor das forças a e está sbmetido ssmindo e o processo de aplicação da carga é asi-estático, despreando os efeitos dinâmicos, por conseência energia cinética nla, não eistindo perdas de energia por atrito o por deformação plástica e continando a carga a ser aplicada segndo a direcção original, sendo esta conseratia, pode assmir-se e eiste conseração de energia mecânica total O potencial total, T, do elemento e das sas cargas é definido pela energia de deformação,, e pela energia potencial das cargas, V T V () Considere-se o elemento representado na Figra, sbmetido a forças concentradas em ambas as etremidades ( Q, Q, Q, Q ), sbmetido a m sistema de forças distribídas e e ainda a momentos na etremidade e mbas as etremidades encontram-se sjeitas a restrições aiais segndo os três eios,, e, e a restrições à rotação,, e Κ Κ Κ Κ Κ Κ a) b) Figra a) Carregamento genérico aplicado b) estrições nas etremidades do elemento s propriedades geométricas da secção são definidas pelas relações integrais da eação 4

5 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal I P d ( d, I d ) d d deformação normal de m ponto arbitrário eistente na secção de m perfil dplamente simétrico, pode ser decomposta nma componente linear e otra não linear, sendo dada por, []: ε ε t t l ε t nl 5 d ( ω ) ( ) ( ) deformação total do elemento ando sjeito a temperatras eleadas, pode ser diidida na componente de deformação térmica, ε th, e na deformação mecânica, ε σ, proeniente do estado de tensão, despreando a deformação casada por flência ε t ε th ε σ (4) deformação normal de origem mecânica, ε σ, é epressa a partir da deformação total sbtraída da deformação térmica, ε th ssmindo e o comportamento do material obedece à lei de Hooke, o estado de tensão é determinado por:, I ( ε ε ) t th σ Eε σ E (5) onde o módlo de elasticidade E dee ser calclado à temperatra T Qando o elemento estrtral é sbmetido a ma distribição niforme de temperatra, ao longo do se comprimento e na sa secção transersal, a deformação térmica é proporcional ao coeficiente de epansão térmica aial, ε th T (6) Neste caso a ariação de temperatra, T, não prod m amento da deformação de corte no elemento energia interna de deformação ocorrida drante o processo de deformação, de a ε t, nm elemento com deformações iniciais nlas, é determinada pela eação 7 ε t ε t d dv E( th ) d dv E th t σ σ ε ε ε ε ε ε dv (7) V ε V V Sbstitindo a eação 3 em 7, despreando o termo adrático da componente não linear d () (3)

6 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal da deformação e considerando as propriedades geométricas da iga, a energia interna de deformação deida à deformação normal é dada pela eação 8 σ [ E EI EI EI ] ( ) ( ) ( ) N E T E T ( ) E T I P energia de deformação prodida pela torção de St Vernant é dada pela eação 9, em e G representa o módlo de corte e J a constante de rigide ao corte (8) τ GJ (9) Considerando a rigide elástica dos elementos de restrição, aial e de rotação, em ambas as etremidades, a energia interna de deformação é obtida pela eação (), Considerando o carregamento, concentrado e distribído, aplicado na direcção à coordenada Q e, o deslocamento do centro de corte é determinado por: energia potencial, V, do carregamento apresentado na Figra a) é definida por:, Q Q () V Q, Q Q O potencial total do elemento, ando sjeito a ma ariação de temperatra e com restrições em ambas as etremidades é obtido com base na soma das árias componente já referidas () 6

7 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal 7 [ ] ( ) ( ) ( ) ( ),, Q Q T I E T E T E N GJ EI EI EI E V Q P T τ σ (3) Eações diferenciais de eilíbrio dmitindo e o elemento sofre m conjnto de deslocamentos irtais desde ma posição de eilíbrio, sob a acção de forças e momentos constantes, o princípio da estacionaridade do potencial total, eialente ao princípio do trabalho irtal, reer e a noa configração do elemento também seja de eilíbrio, para aler deslocamento irtal eescreendo em termos da primeira ariação do potencial total, [ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) [ ] ( ) [ ],, Q Q T I E T E T E N GJ EI EI EI E V Q P T τ σ (4) ariação do potencial total é fnção dos deslocamentos irtais e das sas deriadas Integrando por partes a eação 4, obtém-se ma epressão e depende somente dos deslocamentos irtais Como a condição de estacionaridade dee ser álida para aler conjnto de deslocamento irtal, determinam-se as eações diferenciais de eilíbrio:

8 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal ( E ) ( E T ) ( EI ) ( N ) ( ) ( E T ) ( EI ) ( N ) ( ) ( E T ) ( EI ) ( GJ ) ( ) ( ) ( E T I ) Estas eações de eilíbrio estão sjeitas às segintes condições de fronteira [ E ] [ E T ] ( Q ) [ EI ] ( ) ( EI ) ( ) ( ) ( ) N E T ( ) [ EI ] ( ) ( EI ) ( ) ( ) ( ) N E T ( Q ) [ EI GJ ],,, ( EI ) E T I P ( ), P,, (5) (6) Para o caso de ma iga sbmetida a m estado de fleão niforme,, e sjeita ao fenómeno de instabilidade por encradra lateral, despreando-se os deslocamentos de pré encradra, as eações diferenciais de eilíbrio são as apresentadas pela eação 7, onde é contabiliado o efeito da deformação térmica ( EI ) ( ) ( E T ) ( EI ) ( GJ ) ( ) ( E T I ) 3 ESISTÊNCI À ENCVD TE EOCÓDIGO 3 O fogo é considerado ma acção de acidente, pelo e o alor do efeito das acções em sitação de incêndio, E fi, d, t, dee englobar as acções directas, como as acções permanentes ( G k ) e as acções ariáeis ( Q k, ), assim como as acções indirectas resltantes das restrições 8 P (7)

9 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal às dilatações térmicas e o efeito da temperatra nas propriedades mecânicas do aço ( d ) combinação da acção acidental a considerar é definida no Erocódigo parte, [8]: G k, Qk, ψ, i Qk, i d ψ (8) Nma análise global da estrtra o parte da mesma, o Erocódigo especifica e a ariação da rigide do elemento com a temperatra e as acções indirectas, efeitos da epansão e deformações térmicas, deem ser contabiliadas Qando é efectada a erificação de resistência por elementos, os efeitos das deformações térmicas resltantes dos gradientes térmicos da secção transersal deem ser considerados Neste ltimo caso, ainda podem ser despreados os efeitos da epansão aial s condições de fronteira nos sportes e nas etremidades do elemento podem ser consideradas constantes drante a fase de eposição ao fogo resistência ao fogo de m elemento estrtral pode ser definida como o interalo de tempo decorrido desde o início de m incêndio normaliado, até ao momento em e o elemento atinge a sa temperatra crítica Isto é, a temperatra a partir da al deia de satisfaer as fnções de sporte de cargas para e foi projectado, deiando de erificar a condição de segrança da ineação 9, [9] Esta temperatra depende do gra de tiliação do elemento e do níel das imperfeições eistentes E fi d fi, d, t, (9) No caso da erificação de segrança de elementos de iga (classe e ), fi, d, t pode representar, por eemplo, o alor de cálclo do momento flector resistente no instante t,, sem constrangimentos laterais, deendo este ser determinado pela eação b,fi,t,d b,fi,t,d χ T,fi Wpl, k,θ, com f / γ,fi () O cálclo da temperatra crítica para elementos sjeitos a fenómenos de instabilidade (elementos comprimidos por fleão sjeitos à encradra lateral) deerá obedecer a m processo iteratio, ma e e a resistência não é directamente proporcional à tensão de cedência do aço Para os casos em e se erifica esta proporcionalidade, a temperatra crítica pode ser determinada em fnção do gra de tiliação, µ, pela eação θ a, cr 39,9ln () 9674µ O gra de tiliação, µ, é definido pela relação entre o alor de cálclo do efeito das acções e a capacidade resistente no instante t, isto é, à temperatra ambiente E fi, d µ () fi, d, 9

10 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal 4 ODEO NÈICO De ma forma genérica, a resistência ao fogo de m elemento estrtral é estabelecida com base no período de tempo mínimo em e este pode estar sbmetido à cra de incêndio padrão ISO834 Este objectio, de proeniência conseratia, enole eleados cstos de constrção com o propósito de garantir a resistência ao fogo de toda a estrtra Qando ma estrtra de aço é sjeita a temperatras eleadas, a sa capacidade resistente dimini deido à deterioração das propriedades mecânicas, eibindo comportamentos geométricos não lineares proocados pela ariação de geometria Esta sitação eige a tiliação de técnicas de solção não lineares para a obtenção do comportamento instáel da estrtra, sendo tiliado, com freência o método de Neton-aphson, [] s simlações nméricas foram realiadas tiliando o programa NSYS, com elemento finito de iga BE89 É m elemento adrático de 3 nós baseado na teoria de igas de Timoshenko deformação de corte é constante na secção transersal e as secções mantêm-se planas e sem distorção após deformação Possi sete gras de liberdade por nó, deslocamentos, rotações e amplitde de empenamento Foi tiliado m aço S35 com m módlo de elasticidade E [ GPa] e coeficiente de Poisson υ 3 O modelo de endrecimento isotrópico de plasticidade de on ises pode ser escolhido com a opção ISO mltilinear isotropic hardening no al são introdidas as cras tensão deformação do aço definidas no Erocódigo 3 parte e apresentadas na figra 3a) deformação térmica sege a eolção apresentada na figra 3b), de acordo com o Erocódigo Tensão [Pa] 5E6 E6 5E6 E6 [ºC] [ºC] [ºC] 3[ºC] 4[ºC] 5[ºC] 6[ºC] 7[ºC] 8[ºC] 9[ºC] 6 ε th 8 5E6 4 E 3 3 Deformação Temperatra [ºC] a) elação tensão/deformação para temperatras eleadas b) Deformação térmica Figra 3 Propriedades do material secção transersal, de perfil IPE, foi discretiada com céllas, definidas por noe nós e atro pontos de integração, como apresentado na Figra 4 Foram aplicadas tensões residais, de distribição bi-trianglar, nos pontos de integração da secção transersal com m alor máimo de 3% do alor da tensão de cedência, permanecendo constantes ao longo das espessras da alma e do bano Foi tiliada ma imperfeição lateral correspondente a ma ariação sinsoidal de amplitde máima igal a /

11 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal a) Discretiação da secção transersal b) Deformada de ma iga com 3[m] Figra 4 Secção transersal do elemento de iga BE89 restrição aial foi modelada atraés de molas com rigide linear, tiliando o elemento finito Combin39 5 CSOS DE ESTDO Os casos de estdo analisados são compostos por igas sjeitas a fleão niforme e sbmetidas a diferentes níeis de restrição aial nas etremidades, conforme representado na Figra 5 O alor do momento aplicado corresponde a m gra de tiliação de 4% e 6%, obtido de acordo com a eação Κ Κ Figra 5 Caso de estdo Viga sjeita a fleão niforme com restrição aial e de rotação Para erificar a inflência da amplitde das restrições eistentes na iga, considero-se a rigide relatia, definida como a raão entre a rigide da restrição aial, ( k ), e a rigide inicial da iga ( k B E/ ), conforme a eação 3 k (3) k B

12 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal 5 Caso de estdo estrição aial com µ 4 s simlações foram efectadas em igas IPE de 3 e 6 [m] de comprimento, sbmetidas a m momento flector correspondente a m gra de tiliação de 4% Foram analisados os casos correspondentes à etremidade fia e com diferentes alores de rigide da restrição aial,, 5, 5, 3, 6, 8 e s figras 6 e 7 mostram as cras dos deslocamentos, lateral e ertical, e da força de reacção em fnção da temperatra, para igas de 3 e 6 [m], respectiamente Pode-se erificar e as igas com ma rigide eleada de restrição aial desenolem grandes deslocamentos a temperatras mais baias do e em igas com baia rigide de restrição aial, deido ao efeito P Fia Fia 8 6 Temperatra 3 [ºC] 5 5 Deslocamento ateral [m] Temperatra [ºC] Deslocamento Vertical [m] a) Cra deslocamento lateral s temperatra b) Cra deslocamento ertical s temperatra Fia E5 Força de eacção [N] -3E5 -E5 -E5 E E Temperatra [ºC] c) Cra força de reacção s temperatra d) Viga com etremidade fia no instante de colapso Figra 6 - esltados para ma iga de 3[m], sjeita a fleão niforme Gra de tiliação de 4% No caso de igas com m comprimento de 3[m], e para alores de rigide da restrição aial sperior a 3%, o deslocamento lateral apresenta m comportamento semelhante para temperatras mais eleadas Nas igas com m alor eleado de rigide da restrição aial e para temperatras mais eleadas, o deslocamento lateral é reersíel, erificando-se e a iga se aproima do se plano ertical inicial Nas Figras 6d) e 7d) encontra-se ainda representada a distribição das tensões eialentes de on ises no instante de colapso

13 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal 4 Fia Fia Temperatra [ºC] 5 5 Deslocamento ateral [m] 3 Deslocamento Vertical [m] Temperatra [ºC] a) Cra deslocamento lateral s temperatra b) Cra deslocamento ertical s temperatra Fia E5 Força de eacção [N] -5E4 E 5E4 E Temperatra [ºC] c) Cra força de reacção s temperatra d) Viga no instante de colapso, 5 Figra 7 - esltados para ma iga de 6[m], sjeita a fleão niforme Gra de tiliação de 4% Com o amento de temperatra, a restrição da dilatação térmica origina ma força de compressão na iga até ao instante em e a iga não consege sportar o carregamento Neste instante a iga começa a ter grandes deslocamentos, não consegindo manter o se eilíbrio o, dependendo da rigide da restrição aial, o esforço normal inerte o sinal e mantém o eilíbrio da iga até esgotar a sa capacidade resistente aial temperatras eleadas, a iga deia de estar sjeita a fleão niforme e passa a estar solicitada com ma combinação de esforços de compressão/tracção e fleão, originando no instante de colapso m gra de tiliação diferente do inicial 5 Caso de estdo estrição aial com µ 6 Foram do mesmo modo analisados os modelos apresentados no caso de estdo anterior mas sjeitos a m momento flector correspondente a m gra de tiliação de 6% Os resltados obtidos foram os apresentados nas Figras 8 e 9 3

14 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal Fia Fia 8 6 Temperatra 3 [ºC] 5 5 Deslocamento ateral [m] Temperatra [ºC] Deslocamento Vertical [m] a) Cra deslocamento lateral s temperatra b) Cra deslocamento ertical s temperatra Fia E5 Força de eacção [N] -3E5 -E5 -E5 E E Temperatra [ºC] c) Cra força de reacção s temperatra d) Viga com etremidade fia no instante de colapso Figra 8 - esltados para ma iga de 3[m], sjeita a fleão niforme Gra de tiliação de 6% 4 Fia Fia Temperatra [ºC] 5 5 Deslocamento ateral [m] 3 Deslocamento Vertical [m] Temperatra [ºC] a) Cra deslocamento lateral s temperatra b) Cra deslocamento ertical s temperatra Fia E5 Força de eacção [N] -5E4 E 5E4 E Temperatra [ºC] c) Cra força de reacção s temperatra d) Viga no instante de colapso, 6 Figra 9 - esltados para ma iga de 6[m], sjeita a fleão niforme Gra de tiliação de 6% 4

15 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal s igas de 6[m] consegem manter o eilíbrio deido à força de reacção aial para alores inferiores de rigide da restrição aial, ando comparadas com as igas de 3[m] mentando o comprimento da iga a instabilidade por encradra e a inersão da força de reacção, de compressão para tracção, ocorrem a temperatras inferiores Para o mesmo gra de tiliação e baios alores da restrição aial, ando a iga não possi m comportamento de pós encradra, a temperatra crítica dimini com o comprimento da iga Qando eiste m deslocamento de pós encradra, para o mesmo comprimento de iga, a temperatra crítica é aproimadamente constante para aler alor da restrição aial, amentando de forma poco significatia com o comprimento da iga Na fase de pós encradra o deslocamento ertical é mito semelhante para todos os alores de restrição aial Considerando a temperatra eistente na iga, ando esta possi m deslocamento ertical igal a /, como sendo a temperatra crítica, eiste ma peena ariação com o comprimento da iga e com o gra de tiliação Para o gra de tiliação de 4% a temperatra crítica das igas com 3 e 6 [m] de comprimento é de 695 e 66 [ºC], respectiamente, enanto e para o gra de tiliação de 6% a temperatra crítica é de 67 e 63 [ºC], respectiamente 6 CONCSÕES Baseada na eação da energia de m elemento sjeito a m carregamento mecânico genérico, com restrições aiais e de rotação, sbmetido a temperatras eleadas, foram apresentadas as eações diferenciais de eilíbrio para a encradra lateral e as respectias condições de fronteira Foi apresentado m método nmérico do estdo do comportamento de igas sjeitas a temperatras eleadas e simltaneamente a restrições aiais, proenientes da rigide dos elementos adjacentes, representando de forma mais realista o elemento estrtral ando inserido nma estrtra s igas e possem restrições aiais desenolem esforços aiais, de compressão e de tracção, resltantes da restrição da dilatação térmica, faendo com e ocorra encradra lateral a temperatras inferiores Posteriormente, no estado de pós encradra esta força aial permite manter o eilíbrio da iga e atingir temperatras speriores temperatras eleadas e para aler alor de restrição aial, as igas possem o mesmo comportamento de pós encradra, relatiamente aos deslocamentos e esforços de reacção EFEÊNCIS [] Trahair, N S; Fleral Torsional Bckling of Strctres ; E & FN SPON; S; 993 [] Wong, B; odelling of aial restraints for limiting temperatre calclation of steel members in fire, Jornal of Constrctional Steel esearch, 6, pp , 5 [3] Y C Wang; Postbckling behaior of aiall restrained and aiall loaded steel colmns nder fire conditions ; Jornal of Strctral Engineering, ol3, nº3, pp 5

16 ís esita, Palo G Piloto, ário P Va e Palo J Vila eal 37-38, 4 [4] Cabrita Nees, I; The critical temperatre of steel colmns ith restrained thermal elongation, Fire Safet Jornal, Vol 4, Isse 3, pp -7, 995 [5] odriges, JP; Cabrita Nees, I, Valente, JC; Eperimental research on the critical temperatre of compressed steel elements ith restrained thermal elongation, Fire Safet Jornal, Vol 35, Isse, pp 77-98, [6] YZ Yin; Y C Wang; nmerical std of large deflection behaior of restrained steel beams at eleated temperatres ; Jornal of Constrctional Steel esearch, 6, pp 9-47, 4 [7] ESDEP Societ; Eropean Steel Design Edcation Programme ; ; CD-O ersion; 999 [8] CEN ENV EN 99 -; Erocode, Basis of Design and ctions on Strctres Part -: ctions on Strctres ctions on Strctres Eposed to Fire ; 995 [9] CEN pren 993--; Erocode 3, Design of Steel Strctres Part -: General rles Strctral fire design ; pril, 3, stage 49 draft [] I, C; Chan, S, simlation-based large deflection and inelastic analsis of steel frames nder fire, Jornal of Constrctional Steel esearch, 6, pp , 4 6

2 - ELEMENTOS FINITOS DE BARRA ARTICULADA. CONCEITOS BÁSICOS

2 - ELEMENTOS FINITOS DE BARRA ARTICULADA. CONCEITOS BÁSICOS Método dos elementos finitos aplicado a estrtras reticladas Capítlo - EEMETOS FIITOS DE BARRA ARTICUADA. COCEITOS BÁSICOS. - Introdção este capítlo o método dos elementos finitos (MEF vai ser aplicado

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS IMPERFEIÇÕES NA TEMPERATURA CRÍTICA DE VIGAS SUJEITAS À ENCURVADURA

INFLUÊNCIA DAS IMPERFEIÇÕES NA TEMPERATURA CRÍTICA DE VIGAS SUJEITAS À ENCURVADURA ÉTODOS COPUTACIONAIS E ENGENHARIA isboa, 31 de aio de Junho, 4 APTAC, Portugal 4 INFUÊNCIA DAS IPERFEIÇÕES NA TEPERATURA CRÍTICA DE VIGAS SUJEITAS À ENCURVADURA esuita,..r.*; Piloto, P.A.G.**; Vaz,.A.P.***;

Leia mais

Capítulo 3 Comportamento mecânico dos materiais = = = =

Capítulo 3 Comportamento mecânico dos materiais = = = = apítlo omportamento mecânico dos materiais Problema Uma peça prismática de comprimento L e secção transversal rectanglar de altra 0cm e largra 0cm foi sjeita ao ensaio de tracção. variação de comprimento

Leia mais

5 Exemplos de análise determinística 5.1. Introdução

5 Exemplos de análise determinística 5.1. Introdução 5 Exemplos de análise determinística 5.1. Introdção Para validação dos modelos nméricos determinísticos e comparações entre os procedimentos de solção, são efetadas análises de qatro exemplos. O primeiro

Leia mais

INSTABILIDADE TERMO-MECÂNICA DE VIGAS SUBMETIDAS A TEMPERATURAS ELEVADAS. ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL

INSTABILIDADE TERMO-MECÂNICA DE VIGAS SUBMETIDAS A TEMPERATURAS ELEVADAS. ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL INSTABIIDADE TERO-ECÂNICA DE VIGAS SUBETIDAS A TEPERATURAS EEVADAS. ESTUDO NUÉRICO E EXPERIENTA uís anuel Ribeiro de esquita icenciado em Engenharia ecânica pelo Instituto Politécnico de Bragança Dissertação

Leia mais

6 Análise dos Resultados

6 Análise dos Resultados 6 Análise dos Resltados 6.. Introdção Neste capítlo são apresentados e analisados os resltados obtidos nos ensaios das sete vigas e a determinação dos ses índices de dctilidade. As resistências das vigas

Leia mais

Conceitos Fundamentais 1.1

Conceitos Fundamentais 1.1 Conceitos Fndamentais. Capítlo Conceitos Fndamentais. Introdção Um sólido deformável sob a acção de forças eternas, deformar-se-á e no sólido desenvolver-se-ão esforços internos. Estes esforços serão em

Leia mais

4 Análise dimensional para determinação da frequência e fator de amplificação do pico máximo

4 Análise dimensional para determinação da frequência e fator de amplificação do pico máximo 4 Análise dimensional para determinação da freqência e fator de amplificação do pico máimo A análise cidadosa das eqações qe regem o escoamento pode fornecer informações sobre os parâmetros importantes

Leia mais

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial Resistência dos Materiais 00/00 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 17ª Aula Duração - Horas Data - de Noembro de 00 Sumário: Equação da Deformada. Obtenção da Deformada por Integração directa da equação

Leia mais

PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS APLICADO À FLEXÃO DE BARRAS COM FORTE NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA

PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS APLICADO À FLEXÃO DE BARRAS COM FORTE NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA 3 PRNCÍPO DOS TRABALHOS VRTUAS APLCADO À FLEXÃO DE BARRAS COM FORTE NÃO LNEARDADE GEOMÉTRCA José Mário Feitosa Lima * Li Fernando T. Garcia ** RESUMO No presente trabalho, à l do modelo apresentado por

Leia mais

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DA ELASTICIDADE

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DA ELASTICIDADE strtras I Capítlo - Conceitos básicos da teoria da elasticidade. CONCITOS FUNDAMNTAIS DA TORIA DA LASTICIDAD. - Introdção No presente capítlo são apresentados de m modo scinto os conceitos básicos da teoria

Leia mais

Capítulo 5. TERMOELASTICIDADE LINEAR 1D PERMANENTE

Capítulo 5. TERMOELASTICIDADE LINEAR 1D PERMANENTE Capítlo 5. ermoelasticidade linear D permanente 65 Capítlo 5. RMOASICIDAD INAR D RMANN Neste capítlo, o modelo matemático é composto por das eações diferenciais: a problema térmico; e a problema elástico.

Leia mais

Capítulo 6. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros Introdução Sumário e conclusões

Capítulo 6. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros Introdução Sumário e conclusões Capítulo 6 Conclusões e Desenvolvimentos Futuros 6.1- Introdução... 6.2 6.2- Sumário e conclusões... 6.2 6.3- Perspectivas de desenvolvimentos futuros... 6.4 Capítulo 6 - Conclusões e Desenvolvimentos

Leia mais

CAPÍTULO 4: DEFLEXÃO DE VIGAS

CAPÍTULO 4: DEFLEXÃO DE VIGAS urso de Engenharia iil Uniersidade Estadual de Maringá entro de Tecnologia Departamento de Engenharia iil PÍTUO : DEFEXÃO DE VIGS. Euação Diferencial da inha Elástica inha Elástica é a cura ue representa

Leia mais

Análise Não-Linear Geométrica de Vigas-Colunas com Interação Parcial

Análise Não-Linear Geométrica de Vigas-Colunas com Interação Parcial UIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PREO - ESCOLA DE MIAS DEPARAMEO DE EGEHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA CIVIL Análise ão-linear Geométrica de Vigas-Colnas com Interação Parcial CLÁUDIO ERAI

Leia mais

Análise Numérica de Vigas Mistas com Interação Parcial

Análise Numérica de Vigas Mistas com Interação Parcial UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PREO ESCOLA DE MINAS DEPARAMENO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Análise Nmérica de Vigas Mistas com Interação Parcial AMILON RODRIGUES DA

Leia mais

ANÁLISE TRANSIENTE DO PROCESSO DE AQUECIMENTO EM TUBOS A VÁCUO

ANÁLISE TRANSIENTE DO PROCESSO DE AQUECIMENTO EM TUBOS A VÁCUO Reista Brasileira de Energia Solar Ano 7 Volme VII Número Deembro de 016 p.106-114 ANÁLISE TRANSIENTE DO PROCESSO DE AQUECIMENTO EM TUBOS A VÁCUO Rejane De Cesaro Olieski decesaro@nisinos.br Uniersidade

Leia mais

Aula 2: Vetores tratamento algébrico

Aula 2: Vetores tratamento algébrico Ala : Vetores tratamento algébrico Vetores no R e no R Decomposição de etores no plano ( R ) Dados dois etores e não colineares então qalqer etor pode ser decomposto nas direções de e. O problema é determinar

Leia mais

3 Teoria de Ondas Marítimas

3 Teoria de Ondas Marítimas 3 Teoria de Ondas Marítimas 3.1. Introdção Ondas do mar resltam da ação de forças sobre m flido de maneira a pertrbar o se estado inicial, isto é, deformá-lo. Estas forças são provocadas por diversos agentes

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE UM TUBO DE CALOR AXIALMENTE ROTATIVO COM ESTRUTURA POROSA PARA BOMBEAMENTO CAPILAR DO CONDENSADO

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE UM TUBO DE CALOR AXIALMENTE ROTATIVO COM ESTRUTURA POROSA PARA BOMBEAMENTO CAPILAR DO CONDENSADO SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE UM TUBO DE CALOR AXIALMENTE ROTATIVO COM ESTRUTURA POROSA PARA BOMBEAMENTO CAPILAR DO CONDENSADO Lís E. Saraia saraia@pf.tche.br Uniersidade de Passo Fndo, Facldade de Engenharia

Leia mais

6.00 m. z (y) 3.00 m. 920 kn. 15 kn/m. Secção transversal do pilar A-B. (x) SHS 200x150x8 mm 1/29

6.00 m. z (y) 3.00 m. 920 kn. 15 kn/m. Secção transversal do pilar A-B. (x) SHS 200x150x8 mm 1/29 VIGA-OLUA Exemo : onsidere a viga-coluna A-B de suporte de um balanço B- representado na Figura abaixo A coluna é engastada na seção da base sendo a seção do topo (seção B) livre de rodar mas impedida

Leia mais

Osciladores lineares contínuos

Osciladores lineares contínuos Osciladores lineares contínos Apontamentos da Disciplina de Dinâmica e Engenharia Sísmica Mestrado em Engenharia de Estrtras Institto Sperior Técnico ís Gerreiro Março de 1999 Osciladores ineares Contínos

Leia mais

4 Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas

4 Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas 4 Estdos sobre Dctilidade de Vigas Reforçadas 4.1. Introdção Este capítlo apresenta algns estdos teóricos e experimentais encontrados na literatra sobre vigas de concreto armado reforçadas com compósitos

Leia mais

Teoria Clássica das Placas

Teoria Clássica das Placas Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil Fleão de Placas ANÁLISE DE ESTRUTURAS I PROF. EVANDRO PARENTE JUNIOR (UFC) PROF. ANTÔNIO MACÁRIO

Leia mais

7 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros

7 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 7 Conclsões e Sgestões para Trabalhos Ftros Este trabalho experimental estda a inflência do parâmetro dctilidade em sete vigas retanglares de concreto armado reforçadas à flexão com tecidos de fibra de

Leia mais

a. com fontes emissoras pontuais (chaminés); b. com fontes emissoras lineares (estradas);

a. com fontes emissoras pontuais (chaminés); b. com fontes emissoras lineares (estradas); MODELAÇÃO DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRIA A fnção dos modelos de qalidade do ar é representar matematicamente os processos de dilição, transporte e mistra dos polentes emitidos para o ar. Eistem vários tipos de

Leia mais

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS 3 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE ESRUURAS VIA ANSYS Geralmente o MEF é o método nmérico de análise tilizado pare se obter os valores das fnções objetivo e das restrições, no qe diz respeito à maioria dos

Leia mais

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial Fleão Pura de Vigas - Tensões Aiais 1/ Resistência dos Materiais 003/004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial 1ª Aula Duração - Horas Data - 10 de Novembro de 003 Sumário: Fleão Pura de Vigas. Tensões

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Curso de Análise Matricial de Estruturas 1

Curso de Análise Matricial de Estruturas 1 Crso de Análise Matricial de Estrtras IV MÉODO DA IIDEZ IV. Solção eral A modelagem de m sistema estrtral para sa resolção através do método da rigidez deve preferencialmente apretar m número de coordenadas

Leia mais

Disciplina de Estruturas Metálicas

Disciplina de Estruturas Metálicas DECivil Departamento de Engenharia Civil e rquitectura Disciplina de Estruturas Metálicas ulas de roblemas rof. Francisco Virtuoso rof. Eduardo ereira 009/010 Capítulo 3 Encurvadura de colunas roblema

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão Resistência dos Materiais - Flexão cetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Flexão Pura Flexão Simples Flexão

Leia mais

MCE0855 ESTUDO DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO NEWTONIANO LAMINAR NO INTERIOR DE UMA TUBULAÇÃO COM FLUXO DE CALOR CONSTANTE NA PAREDE

MCE0855 ESTUDO DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO NEWTONIANO LAMINAR NO INTERIOR DE UMA TUBULAÇÃO COM FLUXO DE CALOR CONSTANTE NA PAREDE III Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenolimento 0 a de otbro de 014 CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL MCE0855 ESTUDO DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO NEWTONIANO LAMINAR NO

Leia mais

Deformação. - comportamento de um material quando carregado

Deformação. - comportamento de um material quando carregado Deformação - comportamento de um material quando carregado : tipos de deformação Deformação - deformação normal variação do comprimento de uma fibra em relação a uma direção. : tipos de deformação Deformação

Leia mais

MALHAS COMPUTACIONAIS PARA SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE ESCOAMENTOS DE FLUIDOS ENTRE CILINDROS COM EXCENTRICIDADE

MALHAS COMPUTACIONAIS PARA SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE ESCOAMENTOS DE FLUIDOS ENTRE CILINDROS COM EXCENTRICIDADE 0 a 05 de jnho de 009, Ijí/RS MALHAS COMPUACIONAIS PARA SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE ESCOAMENOS DE FLUIDOS ENRE CILINDROS COM EXCENRICIDADE G 04 Modelagem Matemática Ricardo Vargas Del Frari URI/Erechim ricardodf@hotmail.com

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

AULA 2: RESPOSTAS DOS MATERIAIS SEGUNDO A MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS

AULA 2: RESPOSTAS DOS MATERIAIS SEGUNDO A MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Laboratório de Mecânica Computacional Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento

Leia mais

Relações entre tensões e deformações

Relações entre tensões e deformações 9 de agosto de 06 As relações entre tensões e deformações são estabelecidas a partir de ensaios experimentais simples que envolvem apenas uma componente do tensor de tensões. Ensaios complexos com tensões

Leia mais

Capítulo III Relações Tensões - Deformações 1 CAPÍTULO III RELAÇÕES TENSÕES- DEFORMAÇÕES 3.1. Introdução. Noção de Corpo Elástico

Capítulo III Relações Tensões - Deformações 1 CAPÍTULO III RELAÇÕES TENSÕES- DEFORMAÇÕES 3.1. Introdução. Noção de Corpo Elástico apítulo III Relações Tensões - Deformações APÍTULO III RLAÇÕ TNÕ- DFORMAÇÕ.. Introdução. Noção de orpo lástico 6ª AULA Quando sobre um corpo elástico são aplicadas forças de intensidades gradualmente crescentes,

Leia mais

5.4 Deformação elástica e inelástica de corpos

5.4 Deformação elástica e inelástica de corpos CAPÍTULO 5. MECÂNICA 5.4. DEORMAÇÃO ELÁSTICA E INELÁSTICA DE CORPOS B B h h v 0 A A -v 0 igura 5.12: Conservação da energia mecânica O ponto de altura máima é denominado de ápice e no instante em que o

Leia mais

Cálculo Vetorial. Geometria Analítica e Álgebra Linear - MA Aula 04 - Vetores. Profa Dra Emília Marques Depto de Matemática

Cálculo Vetorial. Geometria Analítica e Álgebra Linear - MA Aula 04 - Vetores. Profa Dra Emília Marques Depto de Matemática Cálclo Vetorial Estdaremos neste tópico as grandezas etoriais, sas operações, propriedades e aplicações. Este estdo se jstifica pelo fato de, na natreza, se apresentarem 2 tipo de grandezas, as escalares

Leia mais

5.1- Introdução Modelo de elementos finitos

5.1- Introdução Modelo de elementos finitos Capítulo 5 Análise Numérica da Encurvadura ateral de Vigas 5.1- Introdução... 5.2 5.2- odelo de elementos finitos... 5.6 5.2.1- Programa de elementos finitos ANSYS... 5.6 5.2.2- Programa de elementos finitos

Leia mais

Teste de tração - compressão

Teste de tração - compressão PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Renata Machado Soares - REMA I Teste de tração - compressão Resistência capacidade de suportar carga sem deformação excessiva ou ruptura; A partir de um ensaio

Leia mais

6. Esforço normal, tensão normal e extensão

6. Esforço normal, tensão normal e extensão 6. Esforço normal, tensão normal e etensão 1. Mecânica dos materiais Restrição dos conceitos da Mecânica dos sólidos para peças lineares Peça linear (ou elemento unidimensional): elemento estrutural que

Leia mais

Curso de Engenharia Civil. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil CAPÍTULO 3: FLEXÃO

Curso de Engenharia Civil. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil CAPÍTULO 3: FLEXÃO Curso de Engenharia Civil Universidade Estadual de aringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil CÍTULO 3: FLEXÃO 3. Revisão de Esforços nternos étodo das Seção: 3. Revisão de Esforços nternos

Leia mais

Estudo da colocação de aletas na transferência de calor em tubos curvos: número, tamanho e rotação.

Estudo da colocação de aletas na transferência de calor em tubos curvos: número, tamanho e rotação. Anais do XII ENCITA 006, ITA, Otbro, 6-9, 006 Estdo da colocação de aletas na transferência de calor em tbos cros: número, tamanho e rotação. Palo Edardo Malais Santos Institto Tecnológico de Aeronática

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais - Flexão Acetatos e imagens baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva - Resistência dos Materiais, R.C. Hibbeler Índice Flexão

Leia mais

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES 4.1 Introdução Neste capítulo, apresentam-se as disposições normativas dos eurocódigos estruturais que podem ser usadas para verificar a segurança dos elementos

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I Parte 3 Estado Plano de Tensão

Mecânica dos Sólidos I Parte 3 Estado Plano de Tensão Departamento de Engenharia Mecânica Parte 3 Estado Plano de Tensão Prof. Arthur M. B. Braga 15.1 Mecânica dos Sólidos Problema F 1 Corpo sujeito a ação de esforços eternos (forças, momentos, etc.) F 7

Leia mais

FIDESC4 Um programa de cálculo para verificação da resistência ao fogo de elementos em aço com secção transversal de Classe 4

FIDESC4 Um programa de cálculo para verificação da resistência ao fogo de elementos em aço com secção transversal de Classe 4 FIDESC4 Um programa de cálculo para verificação da resistência ao fogo de elementos em aço com secção transversal de Classe 4 Paulo Vila Real Élio Maia Carlos Couto Cláudia Amaral Prof. Catedrático Universidade

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA A ENGENHARIA

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA A ENGENHARIA CEFET/PR - CENTRO FEDERA DE EDUCAÇÃO PARANÁ TECNOÓGICA DO PARANÁ DAMEC - DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA MÉTODOS NUMÉRICOS PARA A ENGENHARIA INTRODUÇÃO AO MÉTODO DOS EEMENTOS FINITOS Fndamentos Teóricos

Leia mais

colapso progressivo; armadura de proteção; estrutura; concreto armado.

colapso progressivo; armadura de proteção; estrutura; concreto armado. Análise da Estrtra para Avaliação do Colapso Progressivo Henriqe Innecco Longo Escola Politécnica da UFRJ / Departamento de Estrtras/ longohenriqe@gmail.com Resmo O objetivo deste trabalho é definir m

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 2 Tensão e deformação: Carregamento axial Conteúdo Tensão e Deformação: Carregamento Axial Deformação Normal

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II

MECÂNICA APLICADA II Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil º ANO EXERCICIOS PRÁTICOS Ano lectivo 005/006 Ano lectivo: 005/006.º semestre MECÂNICA APLICADA II I - Teoria do estado de

Leia mais

FATOR DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO À FADIGA - COMPARAÇÃO ENTRE VALORES EXPERIMENTAIS E OBTIDOS COM A UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE ELEMENTOS FINITOS

FATOR DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO À FADIGA - COMPARAÇÃO ENTRE VALORES EXPERIMENTAIS E OBTIDOS COM A UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE ELEMENTOS FINITOS FATOR DE CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO À FADIGA - COMPARAÇÃO ENTRE VALORES EXPERIMENTAIS E OBTIDOS COM A UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE EMENTOS FINITOS Liz Daré Neto Gstavo Tietz Cazeri Edardo Carlos Bianchi Rodrigo

Leia mais

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II

RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Secção de Mecânica Estrutural, Estruturas e Construção Ano lectivo de 2003/2004 2 o teste e o exame Lisboa, 23 de Junho de 2004

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

13 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

13 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS NG01140 Turma C (Prof. Aleandre Pacheco) 39 13 PROPRIDADS MCÂNICAS DOS MATRIAIS Os ensaios de tração e compressão stes ensaios são provavelmente uns dos mais comuns a serem usados em engenharia. les são

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

Leia mais

2. Deformação. Outra das repostas do sólido ao carregamento O MC depois da aplicação da carga muda a sua posição e a sua forma

2. Deformação. Outra das repostas do sólido ao carregamento O MC depois da aplicação da carga muda a sua posição e a sua forma . Deformação Otra da repota do ólido ao carregamento O MC depoi da aplicação da carga mda a a poição e a a forma. Delocamento { } ( ) T ector qe liga a poição inicial com a poição final de cada ponto do

Leia mais

4.1- Introdução Caracterização do comportamento do material Caracterização das imperfeições

4.1- Introdução Caracterização do comportamento do material Caracterização das imperfeições Capítulo 4 Análise Experimental da Encurvadura Lateral de Vigas 4.1- Introdução... 4.2 4.2- Caracterização do comportamento do material... 4.4 4.3- Caracterização das imperfeições... 4.7 4.4- Equipamento

Leia mais

Teoria das Estruturas I - Aula 08

Teoria das Estruturas I - Aula 08 Teoria das Estruturas I - Aula 08 Cálculo de Deslocamentos em Estruturas Isostáticas (1) Trabalho Externo das Cargas e Energia Interna de Deformação; Relações entre Energia de Deformação e Esforços Internos;

Leia mais

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos. Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos. Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina LOM 3081 - Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina DEMAR USP Professores responsáveis: Viktor Pastoukhov, Carlos A.R.P. Baptista Ref. 1: F.P. BEER, E.R. JOHNSTON,

Leia mais

1 - Energia de deformação

1 - Energia de deformação UFAM Desde 909 Universidade Federal do Amaonas Faculdade de Tecnologia Departamento de Construção FTC 06 Teoria das Estruturas I, Turma Período Letivo 007/ - Energia de deformação Eng Marcus inícius de

Leia mais

PRIMITIVAS 1. INTRODUÇÃO

PRIMITIVAS 1. INTRODUÇÃO Material de apoio referente ao tópico: Integrais Módlo I. Adaptado de: Prof. Dr. José Donizetti Lima por Prof. Dra. Dayse Regina Batists.. INTRODUÇÃO PRIMITIVAS Em mitos problemas, embora a derivada de

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

Primeira lista de exercícios de Física Experimental I-A, FIS01257

Primeira lista de exercícios de Física Experimental I-A, FIS01257 Primeira lista de exercícios de Física Experimental I-A, FIS0257 Roberto da Síla, Agenor Heintz, Magno Machado, Mendeli Vainstein, Mario Baibich Institto de Física, UFRGS April 5, 206 Qestão : Considere

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

2 a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME /05/2012 Nome: No. USP

2 a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME /05/2012 Nome: No. USP a Prova de Mecânica dos Flidos II PME 8/5/ Nome: No. USP ª. Qestão (. pontos). Vamos admitir m escoamento trblento de ar (ρ=,kg/m ; ν=,6-5 m /s) sobre m aerofólio esbelto em regime permanente. Medidas

Leia mais

2. Deformação. vector que liga a posição inicial com a posição final, de cada ponto do MC

2. Deformação. vector que liga a posição inicial com a posição final, de cada ponto do MC . Deformação Otra da repota do MC ao carregamento O MC depoi da aplicação da carga mda a a poição e a a forma e olme. Delocamento (,,) T ector qe liga a poição inicial com a poição final, de cada ponto

Leia mais

Sumário e Objectivos. Setembro. Elementos Finitos 2ªAula

Sumário e Objectivos. Setembro. Elementos Finitos 2ªAula Sumário e Objectivos Sumário: Revisão de Alguns Conceitos Fundamentais da Mecânica dos Sólidos. Relações Deformações Deslocamentos. Relações Tensões Deformações Equações de Equilíbrio. Objectivos da Aula:

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE COLETORES SOLARES TUBULARES A VÁCUO OPERANDO EM TRANSFERÊNCIA DIRETA

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE COLETORES SOLARES TUBULARES A VÁCUO OPERANDO EM TRANSFERÊNCIA DIRETA Reista Brasileira de Energia Solar Volme III Número Deembro de 01 p. 16-133 ESUDO DO COMPORAMENO DE COLEORES SOLARES UBULARES A VÁCUO OPERANDO EM RANSFERÊNCIA DIREA Rejane De Césaro Olieski decesaroo@gmail.com

Leia mais

Figura 4.1 Convecção natural junto a uma parede vertical

Figura 4.1 Convecção natural junto a uma parede vertical 95. Conecção Natral.1 O qe casa o escoamento por conecção natral Figra.1 Conecção natral jnto a ma parede ertical Em conecção natral, o conecção lire, o flido escoa natralmente (por si só, qando ele é

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA NOTAS COMPLEMENTARES

COMPUTAÇÃO GRÁFICA NOTAS COMPLEMENTARES Uniersidade Estadal do Oeste do Paraná - UNIOESTE Centro de Ciências Eatas e Tecnológicas - CCET Crso de Ciência da Comptação COMPUTAÇÃO GRÁFICA NOTAS COMPLEMENTARES CASCAVEL - PR 9 SUMÁRIO PRINCÍPIOS

Leia mais

2 Formulação do Problema

2 Formulação do Problema Formulação do Problema Neste capítulo apresenta-se a formulação para a obtenção do funcional de energia de deformação usando tanto uma formulação linear quanto não-linear objetivando a obtenção das equações

Leia mais

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos LOM 3081 - CAP. 2 ANÁLISE DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO PARTE 2 ANÁLISE DE DEFORMAÇÃO COEFICIENTE DE POISSON Para uma barra delgada submetida a uma carga aial: 0 E A deformação produida na direção da força é

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II

MECÂNICA APLICADA II Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil 2º ANO EXERCICIOS PRÁTICOS Ano lectivo 2004/2005 MECÂNICA APLICADA II I - Teoria do estado de tensão I.1 - Uma barra, com a

Leia mais

AULA Exercícios. DETERMINAR A EXPRESSÃO GERAL E A MATRIZ DE UMA TL CONHECIDAS AS IMAGENS DE UMA BASE DO

AULA Exercícios. DETERMINAR A EXPRESSÃO GERAL E A MATRIZ DE UMA TL CONHECIDAS AS IMAGENS DE UMA BASE DO Note bem: a leitra destes apontamentos não dispensa de modo algm a leitra atenta da bibliografia principal da cadeira Chama-se a atenção para a importância do trabalho pessoal a realizar pelo alno resolvendo

Leia mais

Instabilidade Estrutural

Instabilidade Estrutural Instabilidade Estrutural Estruturas Aeroespaciais I (1036) 014 Tópicos Contextualização do problema em estruturas aeronáuticas Instabilidade em colunas e vigas Efeito de imperfeições iniciais Aspetos de

Leia mais

5 Análise Numérica do Ensaio de Cisalhamento Direto

5 Análise Numérica do Ensaio de Cisalhamento Direto 124 5 Análise Numérica do Ensaio de Cisalhamento Direto 5.1. Modelagem Numérica do Ensaio de Cisalhamento Direto No programa das análises numéricas, procurou-se definir todos os aspectos releantes da modelagem

Leia mais

3 IMPLEMENTAÇÃO DO ELEMENTO FINITO

3 IMPLEMENTAÇÃO DO ELEMENTO FINITO 3 IMPLEMEAÇÃO DO ELEMEO FIIO este capítulo apresentam-se as considerações mais importantes para a implementação do elemento finito generalizado com funções spline. 3.1. Hipóteses Cinemáticas a formulação

Leia mais

, Equação ESFORÇO NORMAL SIMPLES 3.1 BARRA CARREGADA AXIALMENTE

, Equação ESFORÇO NORMAL SIMPLES 3.1 BARRA CARREGADA AXIALMENTE 3 ESFORÇO NORMAL SIMPLES O esforço normal simples ocorre quando na seção transversal do prisma atua uma força normal a ela (resultante) e aplicada em seu centro de gravidade (CG). 3.1 BARRA CARREGADA AXIALMENTE

Leia mais

PERFIS PULTRUDIDOS PARA REABILITAÇÃO ESTRUTURAL: AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO. Relatório A7.T2.IST.3

PERFIS PULTRUDIDOS PARA REABILITAÇÃO ESTRUTURAL: AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO. Relatório A7.T2.IST.3 PERFIS PULTRUDIDOS PARA REABILITAÇÃO ESTRUTURAL: AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO Relatório A7.T.IST.3 (comnicação apresentada na conerência Reabilitar 010 Encontro Nacional de Conservação

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

TRABALHO E ENERGIA. F t. O trabalho realizado pela força constante F para deslocar o bloco de uma distância d é:

TRABALHO E ENERGIA. F t. O trabalho realizado pela força constante F para deslocar o bloco de uma distância d é: Trabalho e Energia. Nota: As fotografias assinaladas com ( foram retiradas do liro ( A. Bello, C. Portela e H. Caldeira Ritmos e Mudança, Porto editora. As restantes são retiradas de Sears e Zemansky Física

Leia mais

FACTORES QUE INFLUENCIAM A ENCURVADURA DE PILARES DE AÇO EM CASO DE INCÊNDIO

FACTORES QUE INFLUENCIAM A ENCURVADURA DE PILARES DE AÇO EM CASO DE INCÊNDIO CMNE/CILAMCE 007 Porto, 13 a 15 de Junho, 007 APMTAC, Portugal 007 FACTORES QUE INFLUENCIAM A ENCURVADURA DE PILARES DE AÇO EM CASO DE INCÊNDIO João Paulo Rodrigues 1 *, Paulo Providência 1, Cabrita Neves

Leia mais

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos

4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos 4 Modelo Constitutivo de Drucker-Prager para materiais rochosos Os modelos constitutivos são parte essencial nas análises de distribuição de tensões e deformações em problemas complexos de Engenharia Geotécnica.

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS

Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS Estruturas Metálicas PROPRIEDADES DOS AÇOS 1. Diagrama Tensão- Deformação Uma propriedade mecânica importante para os materiais em geral é a chamada tensão ( ), definida por: F A o Onde F é a carga aplicada

Leia mais

Sumário: Equação da Deformada. Obtenção da Deformada por Integração directa da equação da Deformada.

Sumário: Equação da Deformada. Obtenção da Deformada por Integração directa da equação da Deformada. Sumário e Objectivos Sumário: Equação da Deformada. Obtenção da Deformada por Integração directa da equação da Deformada. Objectivos da Aula: Apreensão da forma de cálculo dos deslocamentos transversais

Leia mais

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos O aluno deverá ficar apto a conhecer os fundamentos do comportamento mecânico de sólidos deformáveis sujeitos a acções exteriores e, em particular

Leia mais

7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSVERSO PROGRAMA

7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSVERSO PROGRAMA 7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSERSO ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais: betão e aço 4.Durabilidade 5.Estados limite

Leia mais

3. IDEALIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE BARRAS

3. IDEALIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE BARRAS 3. IDEALIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE BARRAS Como discutido no Capítulo 1, a análise estrutural de estruturas reticuladas está fundamentada na concepção de um modelo matemático, aqui chamado de modelo estrutural,

Leia mais

Determinante Introdução. Algumas Propriedades Definição Algébrica Equivalências Propriedades Fórmula Matriz

Determinante Introdução. Algumas Propriedades Definição Algébrica Equivalências Propriedades Fórmula Matriz ao erminante Área e em R 2 O qe é? Qais são sas propriedades? Como se calcla (Qal é a fórmla o algoritmo para o cálclo)? Para qe sere? A = matriz. P paralelogramo com arestas e. + A é a área (com sinal)

Leia mais

Lista F Aulas Práticas de Scilab 1 Resposta em Freqüência Introdução:

Lista F Aulas Práticas de Scilab 1 Resposta em Freqüência Introdução: Lista F las Práticas de Scilab Resposta em Freqüência Introdção: Uma das entradas de teste para o estdo de sistemas dinâmicos são as fnções senoidais. Em particlar, os métodos de resposta em freqüência

Leia mais

PME Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Exercícios

PME Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Exercícios ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME-300 - Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Eercícios 1) Seja o tensor das deformações em um dado ponto de um sólido

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil UL 4 Materiais de Construção II Capítulo ula 4 (Teórica/Prática) II ços para Construção Introdução Ensaios sobre os aços: 1) Ensaio de Tracção;

Leia mais