UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP REF Medidas e Avaliação em Educação Física e Esporte Prof. Dr. Dalmo Roberto Lopes Machado

2 Energia A capacidade de realizar trabalho Definição: A necessidade de energia de um indivíduo é o nível de ingestão de energia a partir do alimento que irá equilibrar o gasto de energia quando o indivíduo possui um tamanho e composição corporal e nível de atividade física consistentes com boa saúde a longo prazo. (WHO, 1985)

3 Gasto Energético Total (GET) Taxa metabólica basal (TMB) ou de repouso (TMR) Demanda energética mínima necessária para sobreviver em repouso, processos vitais. Representa mais ou menos 60 à 75% do GET. Efeito térmico dos alimentos (ETA) Valor da digestão, absorção, metabolismo e armazenamento dos nutrientes. Representa mais ou menos 10% do GET. Gasto da atividade física (GAF) Energia gasta em exercícios físicos e atividades físicas voluntárias ou involuntárias Avaliação da atividade e do exercício físico. GET = TMB(R) + ETA + GAF

4 Gasto Energético Total (GET)

5 Fatores que afetam o gasto de energia em repouso Tamanho corporal : - MIG - TMB - Atletas possuem TMB 5% Idade: Criança TMB (1-2 anos de vida) Envelhecimento TMR 2% a 3% por década (após o início da maturidade) Sexo: TM que o cerca de 5% a 10% (de mesmo peso e altura) Estado hormonal: Hiper/hipotireoidismo Estresse TM das : flutua com o ciclo menstrual e durante a gravidez Outros fatores A febre TM em 13% p/ cada grau acima de 37 ºC Temperatura ambiente TMB 5% a 20%.

6 Como medir?

7 Medição do Gasto de Energia Calorimetria: é a medição do metabolismo corporal por meio da liberação de calor pelo corpo. Calorimetria Liberação de calor real do organismo (Bouchard, 2003) Medir produção de energia durante um longo período de tempo, de pelo menos 24 hs Resposta mais lenta devido ao tamanho e à defasagem de tempo entre o calor produzido pelo organismo até ser medido pelo calorímetro Howley & Franks, 2008

8 Calorimetria Direta Maior acurácia à realização (1% a 2% de erro) Limitações do método: Não é representativo de um ambiente de vida de um indivíduo normal; Engenharia complexa Alto custo 1Kcal 15 1 o C 1L água 20L. 1Kcal. 0,5ºC = 20Kcal min ºC min (SI, INMETRO, 2007)

9 De onde vem a energia para o exercício? Medida Carboidrato Gordura Proteína a Densidade calórica (Kcal. g -1 ) 4,0 9,0 4,0 Equivalente calórico de 1 L de O 2 (Kcal. L -1 ) 5,0 4,7 4,5 Quociente respiratório (VCO 2 /VO 2 celular) 1,0 0,7 0,8 a Não inclui a energia derivada da oxidação de nitrogênio em aminoácidos, excreção com uréia. (Adaptado de L. K. Koebel, 1984) Carboidrato (5,0) + Gordura (4,7) = 4,85 kcal. L -1 Conversão do consumo de oxigênio em quilocalorias = 5,0 kcal. L -1

10 Calorimetria Indireta O GE é estimado através da medição do O 2 consumido e do CO 2 excretado O equipamento varia, mas a pessoa respira em uma peça colocada na boca ou por um capuz ventilado, através do qual os gases expirados são coletados Dispêndio energético (kcal) = (3,9 * VO 2 ) + (1,1 * VCO 2 ) (Weir, 1949)

11 Formas de expressar o gasto energético: A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade. VO 2 (L. min -1 ) volume de oxigênio expresso por litro de oxigênio por minuto. Ex. um homem de 80kg em corrida de esteira: ventilação = 60 L. min -1 ; O2 inspirado = 20,93%; O2 expirado = 16,93%. VO 2 (L. min -1 ) = 60 L. min -1 (20,93% O 2 16,93% O 2 ) = 2,4 L. min -1 kcal. min -1 quilocalorias usadas por minuto (5kcal por litro O 2 ). Ex. Se aquele homem (80k) corresse 30 min (VO 2 = 2,4 L. min -1 ) o gasto deenergia seria: Howley & Franks, 2008

12 Formas de expressar o gasto energético: A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade. O 2 (ml. Kg -1. min -1 ) O valor expresso por litro de oxigênio por minuto (Absoluto) é multiplicado por 1000 e dividido pelo peso corporal. Assim é obtido o VO2 Relativo. Ex. um homem de 80kg em corrida de esteira: ventilação = 60 L. min-1 ; O2 inspirado = 20,93%; O2 expirado = 16,93% Howley & Franks, 2008

13 Formas de expressar o gasto energético: A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade. MET (equivalente metabólico) Taxa metabólica de repouso. 1MET = 3,5 ml. Kg -1. min -1 As atividades são expressas por múltiplos da unidade MET Ex. No exemplo anterior o gasto de energia seria: 30 ml. Kg -1. min -1 3,5 ml. Kg -1. min -1 = 8,6 METs kcal. Kg -1. h -1 O gasto energético expresso por MET também pode expressar o número de calorias que alguém usa por quilograma de peso corporal por hora. Ex. considerando o valor anteriormente obtido (8,6 METs x 3,5 ml. kg -1. min -1 = 30 ml. kg -1. min -1 ) 30 ml. Kg -1. min min. h -1 = 1800 ml. Kg -1. h -1 = 1,8 ml. Kg -1. h -1 1,8 ml. Kg -1. h kcal. L O 2-1 = 9 kcal. Kg -1. h -1 Howley & Franks, 2008

14 Formas de expressar o gasto energético: Expressões Conversões Operações O 2 (L. min -1 ) Multiplica por 5,0 kcal L. min -1 VO 2 * 5,0 = kcal kcal. min -1 Multiplica por 1000 e peso kcal*1000/peso(kg) = VO 2 (ml/kg/min) O 2 (ml. Kg -1. min -1 ) Divide por 3,5 ml. Kg -1. min -1 VO 2 (ml)/3,5 = MET MET Minutos da atividade X 60 MET * 60min = kcal. h -1 kcal. Kg -1. h -1 A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade. Relativo ao peso corporal Então: 1 L O2 = 5 kcal 1 kcal = 200 ml O2 1 MET = 3,5 ml O2 3,5 200 = 0, MET = 0,0175 kcal/kg/min

15 Estimativa do custo energético Equações: Estimativa do gasto energético Basal Harris J, Benedict F. A biometric study of basal metabolism in man. Washington D.C. Carnegie Institute of Washington, 1919.

16 Estimativa do custo energético Equações: Estimativa do gasto energético Basal Preconizadas pela Organização Mundial da Saúde Idade (anos) TMB (kcal/dia) r Dp TMB (kj/dia) r Dp Feminino < 3 61,0 Peso 51 0, Peso , ,5 Peso , ,1 Peso , ,2 Peso , ,0 Peso , ,7 Peso , ,5 Peso , ,7 Peso , ,4 Peso , > 60 10,5 Peso , ,9 Peso , Masculino < 3 60,9 Peso 54 0, Peso , ,7 Peso , ,9 Peso , ,5 Peso , ,2 Peso , ,3 Peso , ,0 Peso , ,6 Peso , ,5 Peso , > 60 13,5 Peso , ,5 Peso , r : Coeficiente de correlação entre as medidas real e estimada da TMB; e Dp : Desvio-padrão das diferenças entre as medidas real e estimada da TMB. Fonte: FAO/WHO/UNU, 1985 Homem 80kg; 22 anos KCAL=15,3 * = 1903 kcal/dia ou KJ=64,0 * = 7960 kj/dia

17 Estimativa do custo energético Equações: Estimativa do gasto energético Basal Regiões tropicais (China, Japão, Malásia, Havai, América do sul) Idade (anos) TMB (kj/dia)* r TMB (kj/dia)* r Moças Rapazes Peso , Peso , Peso ,63 84 Peso , Peso ,67 56 Peso , Peso ,77 46 Peso ,66 r : Coeficiente de correlação entre as medidas real e estimada da TMB * Para converter em unidades kcal, multiplicar os valores estimados da TMB por 0,239 Homem 80kg; 22 anos 56 * = 7280 kj/dia ou 7280 * 0,239 = 1739,9 kcal/dia Henry & Rees, caloria = 4,1868 Joule ,1868 = 0, kcal = 0,239 kj Bureau international des poids et mesures

18 Estimativa do custo energético em exercício Caminhadas: 1 m. min -1 superfície horizontal = 0,1 ml.kg -1. min -1 (Dill, 1964) O 2gasto = 0,1 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 1 MET = 3,5 ml O2 Quantos METs e o VO2 estimados em uma caminhada de 90 m por minuto? O 2gasto = 0,1 ml. Kg -1. min -1 (90 m/min) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 O 2 = 12,5 ml. Kg -1. min -1 MET = 12,5 3,5 ml. Kg -1. min -1 MET = 3,6 Howley & Franks, 2008

19 Estimativa do custo energético em exercício Caminhadas em superfície vertical - rampas: (Balke&Ware, 1959; Nagle et al., 1965) 1 m. min -1 superfície vertical = 1,8 ml.kg -1. min -1 O 2gasto = 0,1 ml. Kg-1. min-1 (velocidade horizontal) + 1,8 ml. Kg-1. min-1 (velocidade vertical) + 3,5 ml. Kg-1. min-1 Velocidade vertical = %inclinação * velocidade horizontal Qual é o custo de O2 total em uma caminhada de 90 m por minuto com inclinação de 12%? Vertical = 1,8 ml. Kg -1. min -1 * 0,12(% inclinação) * 90 m/min = 19,4 ml. Kg -1. min -1 VO 2gasto = 0,1 * 90 (horizontal) + 19,4 (vertical) + 3,5 (repouso) VO 2 = 9,0 (horizontal) + 22,9 VO 2gasto = 31,9 ml. Kg -1. min -1 ou (31,9/3,5) 9,1 METs Howley & Franks, 2008

20 Estimativa do custo energético em exercício Corridas: O custo do jogging ou corrida a 1 m. min -1 equivale a 2 vezes ao de andar. (Balke, 1966; Bransford&Howley, 1977; Margaria et al., 1963) O 2gasto = 0,2 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Qual é o gasto energético de correr 10 km em uma pista em 60 minutos? m 60 min = 167 m. min -1 VO 2gasto = 167 m. min ml. Kg -1. min ,5 ml. Kg -1. min -1 VO 2gasto = 36,9 ml. Kg -1. min -1 ou 10,5 METs Howley & Franks, 2008

21 Estimativa do custo energético em exercício Caminhadas: O 2gasto = 0,1 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Caminhadas em superfície vertical - rampas: 1 m. min -1 superfície vertical = 1,8 ml.kg -1. min -1 O 2gasto = 0,1 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 1,8 ml. Kg -1. min -1 (velocidade vertical) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Corridas: (velocidades acima de 140m/min [5,2mph]. Menos do que isso, correr ou caminhar não diferem) O 2gasto = 0,2 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Corridas em superfície vertical - rampas: 1 m. min -1 superfície vertical = 0,9 ml.kg -1. min -1 (parte do impulso vertical associado na corrida horizontal é usado no trabalho em pista inclinada) O 2gasto = 0,2 ml. Kg -1. min -1 (velocidade horizontal) + 0,9 ml. Kg -1. min -1 (velocidade vertical) + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Howley & Franks, 2008

22 Estimativa do VO 2 máx. Cálculo do gasto de VO 2 estimado em esteira VO 2caminhada (ml. Kg -1. min -1 ) = velocidade * 0,1 + %inclinação * 1,8 + 3,5 ml. Kg -1. min -1 VO 2corrida (ml. Kg -1. min -1 ) = velocidade * 0,2 + %inclinação * 0,9 + 3,5 ml. Kg -1. min -1 Cálculo do VO 2 estimado em bicicleta VO2 (ml. min -1 ) = carga (kgm. min -1 ) * 2 ml. kgm + 3,5 (ml. Kg -1. min -1 ) x peso (kg) Onde: Kgm. min -1 = kilogrâmetros/min (kgm/min). É a resistência mecânica (kilopounds) estimado pela circunferência da roda, sendo a distância percorrida igual ao número de revoluções (voltas) por minuto. Na maioria dos ergômetros essa circunferência (distância) corresponde a 3 ou 6 metros por revolução. A carga é expressa em kilogrâmetros/min (kgm. min -1 )ou em watts. Howley & Franks, 2008

23 Estimativa do gasto energético GE total = GE basal x Gradiente GE cotidiano + 20%(crescimento) Gradiente GE cotidiano pouco ativo muito ativo GE basal = Superfície Corporal x Coef. Calórico x 24 SC = 0, x Estatura (cm) 0,725 x Peso (kg) 0,425 Coef. Calórico Masc = 38 Kcal Fem = 35 Kcal DuBois & DuBois, 1916

24 Estimativa do gasto energético em exercício Coef. Calórico (Masc) = 38 Kcal Ex. Homem Peso = 70 kg Estatura = 174 cm SC = 0, x 174 (cm) 0,725 x 70 (kg) 0,425 SC = 0, x 42,11 x 6,08 = 1,84 m 2 GE basal = 1,84 x 38 x 24 (horas/dia) = 1678,52 Kcal. GE total = 1678,52 x 1,6 = 2685,63

25 Técnicas de medidas da Atividade Física Não existe um padrão de referência: a combinação de diferentes instrumentos pode fornecer dados mais confiáveis e precisos combinar sensores de movimento ou monitores de freqüência cardíaca com questionários Laboratório Calorimetria direta Calorimetria indireta Água duplamente marcada Monitor de freqüência cardíaca Sensor eletrônico de movimento Pedômetros Acelerômetros Epidemiológico Diários Questionários Observação Comportamental Ingestão Calórica Levantamentos de lazer e trabalho Educação Física Observação direta (CARS) Questionário e entrevista Registro recordatório Monitoração mecânica e eletrônica: Sensor de movimento Pedômetro Acelerômetro

26 Técnicas de medidas da Atividade Física Nível de atividade física habitual: Níveis de intensidade de esforços físicos de acordo com o instrumento de medida Children s Activity Rating Scale (CARS) Puhl et al., 1990 Nível de prática habitual de atividade física de Baecke, 1982 (estudos epidemiológicos) Seção 1 Atividades no trabalho/escola Seção 2 Atividades esportivas, programas de exercício físico, lazer ativo Seção 3 Atividades de ocupação de tempo livre IAFH = Seção 1 + Seção 2 + Seção 3 Auto recordação das atividades do cotidiano Bouchard et al., 1983 Recordatório das 24h atividades diárias Ideal (7 dias); ao menos 4 dias (2 semana + 2 final de semana) NAF = Dispêndio energético (kcal/dia) Taxa metabólica basal (kcal/dia) Ipaq - International Physical Activity Questionnaire (2002)

27 Tipos de atividades cotidianas e seu equivalente gasto energético Categoria Tipos de Atividade Gasto Energético 1 Repouso na cama: horas de sono. 1,0 0,26 2 Posição sentada: refeições, assistir TV, trabalho intelectual sentado, etc 3 Posição em pé suave: higiêne pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, etc. 4 Caminhada leve (<4km/h): trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, dirigir carros, etc. 5 Trabalho manual suave: trabalhos domésticos como limpar chão, lavar carro, jardinagem, etc. 6 Atividade de lazes e prática de esportes recreativos: volibol, ciclismo passeio, caminhar de 4 a 6 km/h, etc. 7 Trabalho manual em um ritmo moderado: trabalho braçal, carpintaria, pedreiro, pintor, etc. 8 Atividade de lazer e prática de esportes de alta intensidade: futebol, ginástica aeróbica, natação, tenis, caminhar > 6 km/h, etc. 9 Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos: carregador de cargas elevadas, atletas profissionais, etc METS Kcal/Kg/15' 1,5 0,38 2,3 0,57 2,8 0,69 3,3 0,84 4,8 1,20 5,6 1,40 6,0 1,50 7,8 2,00 Dia da semana: Horas 0-15 minutos minutos minutos minutos Bouchard et al., 1983

28 Tipos de atividades cotidianas e seu equivalente gasto energético Categoria Tipos de Atividade Gasto Energético 1 Repouso na cama: horas de sono. 1,0 0,26 2 Posição sentada: refeições, assistir TV, trabalho intelectual sentado, etc 3 Posição em pé suave: higiêne pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, etc. 4 Caminhada leve (<4km/h): trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, dirigir carros, etc. 5 Trabalho manual suave: trabalhos domésticos como limpar chão, lavar carro, jardinagem, etc. 6 Atividade de lazes e prática de esportes recreativos: volibol, ciclismo passeio, caminhar de 4 a 6 km/h, etc. 7 Trabalho manual em um ritmo moderado: trabalho braçal, carpintaria, pedreiro, pintor, etc. 8 Atividade de lazer e prática de esportes de alta intensidade: futebol, ginástica aeróbica, natação, tenis, caminhar > 6 km/h, etc. 9 Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos: carregador de cargas elevadas, atletas profissionais, etc METS Kcal/Kg/15' 1,5 0,38 2,3 0,57 2,8 0,69 3,3 0,84 4,8 1,20 5,6 1,40 6,0 1,50 7,8 2,00 Dia da semana: Horas 0-15 minutos minutos minutos minutos Bouchard et al., 1983

29 Categoria das atividades do cotidiano Cálculo dos equivalentes METs Dispêndio energético 1 26 períodos de x 0,26kcal/kg/15 6,76kcal/kg 2 48 períodos de x 0,38kcal/kg/15 18,24kcal/kg 3 7 períodos de x 0,57kcal/kg/15 3,99kcal/kg 4 9 períodos de x 0,69kcal/kg/15 6,21kcal/kg 5 2 períodos de x 0,84kcal/kg/15 1,68kcal/kg 6 4 períodos de x 1,20kcal/kg/15 4,80kcal/kg Total 96 períodos 41,68kcal/kg Gasto energético do cotidiano: Ex. Homem 25 anos Peso = 70 kg Estatura = 174 cm Taxa metabólica basal: Exemplo do cálculo: 41,68kcal/kg/dia x 70 kg = 2918 kcal/kg/dia Gasto energético total:

30 Categoria das atividades do cotidiano Cálculo dos equivalentes METs Dispêndio energético 1 26 períodos de x 0,26kcal/kg/15 6,76kcal/kg 2 48 períodos de x 0,38kcal/kg/15 18,24kcal/kg 3 7 períodos de x 0,57kcal/kg/15 3,99kcal/kg 4 9 períodos de x 0,69kcal/kg/15 6,21kcal/kg 5 2 períodos de x 0,84kcal/kg/15 1,68kcal/kg 6 4 períodos de x 1,20kcal/kg/15 4,80kcal/kg Total 96 períodos 41,68kcal/kg Gasto energético do cotidiano: Ex. Homem 25 anos Peso = 70 kg Estatura = 174 cm Taxa metabólica basal: Exemplo do cálculo: 41,68kcal/kg/dia x 70 kg = 2918 kcal/kg/dia Idade (anos) TMB (kcal/dia) TMB(kcal/dia) = (15,3 x 70kg) ,3 Peso = = 1750kcal/dia Fonte: FAO/WHO/UNU, 1985 Gasto energético não-basal: Powers & Howley, 2005 Ge não-basal = = 1168 kcal/dia

31 Nível de Atividade Física NAF (nível de atividade física) = Ex. Homem 25 anos Peso = 70 kg Estatura = 174 cm Gasto energético do cotidiano = 2918 kcal/kg/dia TMB = 1750kcal/dia NAF = = 1,67

32 Nível de Atividade Física NAF (nível de atividade física) = Ex. Homem 25 anos Peso = 70 kg Estatura = 174 cm Gasto energético do cotidiano = 2918 kcal/kg/dia TMB = 1750kcal/dia Tabela de referência: NAF = = 1,67 Nível de Atividade Física Mulheres Homens (NAF) Leve < 1,56 < 1,55 Moderado 1,64 1,78 Vigoroso > 1,82 > 2,10 FAO/WHO/UNU, 1985 FAO (Food and agriculture Organization)/WHO (Word Health Organization)/UNU (United Nations University). Energy and Protein requirements. WHO Techical Report Series 724, Genebra, 1985.

33 Outras Técnicas de Medida da Atividade Física Nível de Atividade Física Habitual: Níveis de intensidade de esforços físicos de acordo com o instrumento de medida Children s Activity Rating Scale (CARS) Puhl et al., 1990 Nível de Prática Habitual de Atividade Física de Baecke, 1982 (estudos epidemiológicos) Seção 1 Atividades no trabalho/escola Seção 2 Atividades esportivas, programas de exercício físico, lazer ativo Seção 3 Atividades de ocupação de tempo livre IAFH = Seção 1 + Seção 2 + Seção 3 Auto Recordação das Atividades do Cotidiano Bouchard et al., 1983 Recordatório das 24h atividades diárias Ideal (7 dias); ao menos 4 dias (2 semana + 2 final de semana) NAF = Dispêndio energético (kcal/dia) Taxa metabólica basal (kcal/dia) IPAQ - International Physical Activity Questionnaire (2002)

34 IPAQ - International Physical Activity Questionnaire Atualmente existem 8 revisões Podem ser: Longo (completo) 23 questões Curto (resumido) 8 questões Abordagem (longo): Seção 1- atividade física no trabalho Seção 2 - atividade física como meio de transporte Seção 3 atividade física em casa: trabalho, tarefas domésticas e cuidar da família Seção 4- atividades físicas de recreação, esporte, exercício e de lazer Seção 5 - tempo gasto sentado IPAC, 2002

35 IPAQ - International Physical Activity Questionnaire Classificação do nível de atividade física IPAQ 1. Muito ativo 2. Ativo 3. Irregularmente ativo Irregularmente ativo a Irregularmente ativo b 4. Sedentário

36 1. Baecke JAH; Burema J; Frijters JER. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. American Journal of Clinical Nutrition, v.36, p , Balke B; Ware RW. An experimental study of physical fitness of Air Force Personel. U.S. Armed Force Medicine Journal, v.10, p , Balke B. A simple field test for the assessment of physical fitness. Civil Aeromedical Research Institute Report, v.63, p.1-8, Bouchard C; Tremblay A; LeBlanc C et al. A method to assess energy expenditure in children and adults. American Journal of Clinical Nutrition, v.37, p.461-7, Dill D B Oxygen Used in Horizontal and Grade Walking and Running on the Treadmill. Journal of Applied Physiology, v.20, Jan, p DuBois D, DuBois EF A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. Arch. Intern. Med. 17:862, FAO (Food and Agriculture Organization)/WHO (World Health Organization)/UNU (United Nations University). Energy and Protein Requirements. WHO Technical Report Series 724, Geneva: WHO Guedes, DP; Guedes, JERP Manual Prática para Avaliação em Educação Física. São Paulo: Manole Harris JA; Benedict EG. A Biometric Study of Basal Metabolism in Man. Boston: Carnegie Institution of Washington Henry CJ; Rees DG. New predictive equations for the estimation of basal metabolic rate in tropical peoples. European Journal of Clinical Nutrition, v.45, p , Howley ET; Franks BD Manual de condicionamento físico - 5 Ed. Artmed, IPAC - Long Last 7 Days Self-administered version of the IPAQ. Revised October INMETRO. Sistema Internacional de Unidades - SI.. 8. ed.(rev.) Rio de Janeiro, p. 15. Margaria R. Measurement of muscular power in man. J Appl Physiol, v.21, p , Puhl J; Greaves K; Hoyt M; Baranowski T. Children s Activity Rating Scale (CARS): description and calibration. Research Quarterly for Exercise and Sport, v.61, p.26-36, Reed GW; Hill JO. Measuring the thermic effect of food. American Journal of Clinical Nutrition, v.63, p.164-9, Weir JB. New methods for calculating metabolic rate with special reference to protein metabolism. Journal of Physiology, v.109, p.1-9, 1949.

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