Introdução à Nutrição

Transcrição

1 Introdução à Nutrição Professora: Rafaela Rosa Nutricionista CRN Profissional de Educação Física CREF 2193 G/MS Pós- graduada em Fisiologia do Exercício Pós Graduanda em Alimentos Funcionas aplicados á nutrigênomica e ao exercício

2 Antiguidade --- Uma relação com bem estar físico e o pleno desenvolvimento mental HIPÓCRATES, que escreveu sobre a higiene, repouso e boa alimentação. Deixe que o seu alimento seja o seu remédio, e que o seu remédio seja o seu alimento Século XVIII e XIX --- Físicos e Químicos que estudavam o corpo humano. A partir LAVOISIER, e seus seguidores, começaram estudar e desvendar os processos de combustão de alimentos e respiração celular PASTEUR, contribuiu para afirmar a necessidade do estudo dos alimentos de forma mais abrangente BENEDICT, pessoas que sobrevivem com pouco alimento seus processos fisiológicos se modificam, para conservar ao menos energia básica para a sobrevida.

3 Pedro Escudero: médico, argentino. Contribuiu para o desenvolvimento dos princípios da Nutrição introduziu estudo da alimentação e nutrição nas escolas de medicina de seu pais, como uma nova visão de clinica médica Estabeleceu as Leis da Alimentação.

4 Áreas de atuação do profissional Nutricionista O mercado de atuação do nutricionista vem crescendo a cada ano e este profissional ganha cada vez mais importância na promoção do bem-estar e da saúde da população. Resolução CFN nº 380/2005

5 I - Alimentação Coletiva 1) Unidade de Alimentação e Nutrição 2) Alimentação Escolar 3) Alimentação do Trabalhador II - Nutrição Clínica 1) Hospitais, clínicas em geral, clínicas em hemodiálises, instituições de longa permanência para idosos e SPA; 2)Ambulatórios/consultórios; 3) Banco de leite humano (BLH); 4) Lactários/centrais de terapia nutricional; 5) Atendimento domiciliar. III - Saúde Coletiva 1) Políticas e programas institucionais; 2) Atenção básica em saúde; 3) Vigilância em saúde. IV Docência 1) Ensino, Pesquisa e Extensão (Graduação e Pós-graduação); e 2) Coordenação de cursos. V - Indústrias de Alimentos 1) Desenvolvimento de produtos VI - Nutrição em Esporte. 1) Clubes esportivos, academias e similares VII - Marketing na Área de Alimentação e Nutrição

6 DESNUTRIÇÃO era um dos maiores problemas estudados pelos profissionais de nutrição na década de 80. A necessidade de refeições praticas e rápidas, vida regrada á tecnologia OBESIDADE. Atualmente a preocupação esta com processo de envelhecimento, programa de treinamento de atletas: micronutrientes antioxidantes, compostos ergogênicos, suplementação...

7 Conceitos Alimentos Nutrientes Nutrientes essenciais Nutrição Calorias/ Quilocalorias Gasto de energia basal Gasto de energia total Metabolismo

8 Alimentos Produtos de origem animal, vegetal ou sintéticos que fornecem energia. Crescer, andar, correr, pensar, respirar e dormir. São construídos pelos nutrientes.

9 Nutrientes São os elementos responsáveis pela manutenção de todas reações bioquímicas necessárias para o perfeito funcionamento do organismo. essenciais X não essenciais Nutrientes Essenciais São aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo, portanto devem ser obtidos pela alimentação.

10 MACRONUTRIENTES 1. Consumidos em grandes quantidades 2. Fornecem energia. 3. Degradado pela digestão. 4. Carboidratos/ Proteínas / Lipídios. MICRONUTRIENTES 1. Consumidos em pequenas quantidades 2. Não Fornecem energia. 3. Absorvidos inalterados (Exceto Carotenoides e folato) 4. Vitaminas/ Minerais.

11 Distribuição dos Macronutrientes Carboidratos 1g 4Kcal 50% -60% VCT Valor Calórico Total Proteínas 1g 4 kcal 10% - 15% VCT Lipídios 1g 9kcal 25% - 30% VCT

12 Nutrição É a ciência que estuda os alimentos e os mecanismos pelos quais o organismo ingere, assimila e utiliza os nutrientes que nos fornecem a energia necessária para mantê-lo vivo.

13 Calorias/ Quilocalorias É a quantidade de energia necessária para elevar em 1 C a temperatura em 1ml de água. Quilicalorias são (1000) mil calorias

14 Gasto de energia basal É a quantidade de energia utilizada em 24 horas por uma pessoa completamente em repouso.

15 Gasto de Energia Total É a somatória do gasto de energia de repouso + energia gasta com as atividades físicas + efeito térmico dos alimentos, em 24 horas.

16 Metabolismo Conjunto de reações químicas responsáveis pelo processo de síntese ou degradação dos nutrientes na célula. Divide em ANABOLISMO e CATABOLISMO.

17 ANABOLISMO Fabricação de compostos grandes a partir de compostos pequenos. Essas reações são endergônicas precisam de energia. Ex: formação de proteínas a partir de aminoácidos.

18 CATABOLISMO É a quebra de compostos grandes em unidades pequenas Essa reação são exergônicas liberam energia Ex: quebra da proteína em aminoácidos.

19 O que é uma ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?

20 Leis da Alimentação São Normas fixas Estabelecidas: Pedro Escudero 1937 Expressam de forma simples, as orientações para uma dieta que garante crescimento, manutenção e desenvolvimento saudáveis. Setenta e cinco anos depois esses quatro enunciados ainda são consideradas a base de uma alimentação saudável.

21 Lei da Quantidade A quantidade de alimentos deve ser suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. As diferentes atividades determinam exigências calóricas diferentes.

22 Lei da Qualidade A alimentação diária deve ser completa em sua composição, para oferecer ao organismo, que é uma unidade indivisível, todas as substancias que o integram. Inclui todos nutrientes, que devem ser ingeridos diariamente.

23 Lei da Harmonia As quantidades dos diversos nutrientes que integram a alimentação devem guardar uma relação de proporção entre si.

24 Lei da Adequação A finalidade da alimentação esta subordinada á sua Adequação ao organismo. A Adequação está subordinada: - Momento biológico da vida - Hábitos individuais - Situação econômico social do indivíduo - Patologias associadas - Funcionamento do Sistema digestório

25 A alimentação deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, harmoniosa e adequada a quem está consumindo. Cada pessoa tem necessidades específicas e precisam de quantidades e proporção de nutrientes diferentes para manter suas funções vitais e desenvolver suas atividades diárias.

26 PIRÂMIDE ALIMENTAR

27 RODA DE ALIMENTOS, 1977 Energéticos Construtores Reguladores RODA DE ALIMENTOS ATUAL

28 A Roda dos Alimentos é uma representação gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver", que ajuda a escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É um símbolo em forma de círculo. Dividido em seguimentos de diferentes tamanhos, chamados de grupos, os alimentos com propriedades semelhantes e em proporções de uma alimentação equilibrada.

29 PIRÂMIDE ALIMENTAR É um instrumento, gráfico, para orientação da população para uma alimentação mais saudável. Ela foi criada em 1992 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e desde então é uma das ferramentas de educação nutricional mais utilizadas na prática clínica.

30 Pirâmide de Alimentos, 1992

31 Adaptada Brasileira, 1999

32 Energético extra Construtores Reguladores Energéticos

33 HARVARD, 2001

34 MY PIRAMID, 2005

35 Pirâmide do Mediterrâneo, 2008 Adaptada de Harvard

36 My Plate, 2011

37

38 Adaptada Brasileira, 2013

39 Pirâmide Alimentar 2015

40 A alimentação desempenha um papel muito importante na saúde humana e condiciona a qualidade de vida e a longevidade. A definição de uma ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL é complexa, uma vez que a oferta de alimentos é muito diversificada e cada um tem características próprias, com conteúdos muito variáveis de caso para caso. Adequar esta oferta às necessidades - e preferências - de cada indivíduo é a tarefa que a ciência da nutrição procura desempenhar. OLIVEIRA, MARCHINI; 2008

41 Comer Mal... Comer mais que o necessário. Comer fora de hora. Comer escolhendo mal os alimentos. Comer depressa, sem mastigar o suficiente. Comer distraidamente, sem saborear a comida.

42 Recomendações Comer no mínimo 5 vezes por dia. Comer em intervalos regulares. Comer sempre nos mesmos horários. Distribuir os alimentos durante o dia. Comer devagar e prestar atenção ao que come.

43 Respeitar a quantidade dos alimentos permitidos. Respeitar a qualidade dos alimentos permitidos. Evitar a monotonia, variando o cardápio. Enriquecer a dieta com fibras, vitaminas e sais minerais.

44 ANEXOS

45 Necessidades Energéticas Componentes do Gasto Energético Total (GET) Taxa metabólica basal Efeito térmico exercício Efeito térmico dos alimentos Termogênese facultativa Energia dispendida durante os processos corporais vitais Energia gasta durante a atividade física Gasto de energia decorrente do processo de digestão, absorção e metabolismo de alimentos e armazenamento de glicogênio e gordura Adaptação a condições ambientais que podem modificar o gasto de energia 60-75% 15-30% 5-10% 10-15% Grandes variações: Sedentário o ETE próximo a 0% e atleta o ETE 50%.

46

47 REFERÊNCIAS