SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

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Anna Terra Salgado
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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Gestão Democrática e Indicadores de Qualidade 1.2 Campus de Origem: PANAMBI 1.3 Curso ou Área de Vinculação: 1.4 Outros Campi Envolvidos: SELECIONAR 1.5 Outras Instituições Envolvidas: 1.6 Programa a que se vincula: ( não preencher no momento) 1.7 Público Alvo: Gestores das Escolas Municipais de Panambi 1.8 N de Pessoas a serem atingidas: Período de Realização: abril de 2012 a agosto de Local a Ser Realizado: Instituto Federal Farroupilha - Campus Panambi 1.11: Carga Horária Total do Curso de Curta Duração: 40h 1.12 Situação do Projeto ( marcar com X): Projeto: Relação com o Ensino: ( X ) Novo ( ) Nível Técnico ( ) Reoferecimento ( X ) Graduação ( ) Continuação ( X ) Pós-Graduação Relação com a Pesquisa: ( ) Sim ( X ) Não Coordenador do Projeto: CPF: Nome: Jorge Alberto Lago Fonseca SIAPE: Categoria do Servidor: Técnico em Assuntos Educacionais Telefone para contato: (55) Titulação: Mestrado jorgefonseca@pb.iffarroupilha.edu.br 2. DADOS DO PROJETO: 2.1 Resumo: A qualidade da educação vem sendo tema de importantes debates, desde o meio acadêmico até instituições não governamentais, preocupadas com uma educação que contemple as reais necessidades da sociedade. Neste contexto, surge uma série de conflitos, pois quando temos diferentes segmentos envolvidos em uma discussão, consequentemente, há uma diversidade de ideias e opiniões sobre o que é uma educação de qualidade. Percebe-se que a gestão democrática vem perdendo espaço, pois não basta poder eleger o seu representante para dizer que temos uma administração democrática, é preciso proporcionar espaços para que a comunidade escolar possa participar da tomada de decisões, pois quando falamos em qualidade, todos os envolvidos são responsáveis, já em uma visão centralizadora/gerencialista, temos um responsável pelo sucesso/insucesso do desempenho escolar dos estudantes. Como forma de controle, o Estado vale-se das avaliações externas, preocupadas em medir o desempenho/qualidade das escolas, assim elas vêm ganhando espaço privilegiado nas ações do cotidiano escolar, pois definem currículos, estabelecem prioridades, criam ranking, e, lamentavelmente, a avaliação perde a sua função essencial, diagnosticar as dificuldades e destacar os pontos positivos, para ressignificar o trabalho pedagógico. Diante do exposto, qual qualidade está se buscando? Melhorar os indicadores, diante da preocupação em garantir bons resultados no Enem, Prova Brasil, Saeb, Provinha Brasil e Enade? 2.2 Objetivos [ Geral (1) e Específicos (3) - máximo 4]:

5 Outras Instituições Envolvidas: 1.6 Programa a que se vincula: ( não preencher no momento) 1.7 Público Alvo: Gestores das Escolas Municipais de Panambi 1.8 N de Pessoas a serem atingidas: 50 1.

2 Objetivo Geral: - Refletir sobre os modelos de gestão escolar, dando ênfase à gestão democrática, considerando o papel do gestor diante das avaliações externas. Objetivos específicos: - Identificar o modelo de gestão utilizado nas escolas municipais de Panambi; - Reconhecer a importância de uma gestão participativa na melhoria da qualidade do ensino; - Promover a discussão sobre o papel do gestor diante das avaliações externas; - Discutir as formas de planejamento, dando ênfase ao planejamento participativo; - Elaborar uma proposta com a perspectiva de gestão democrática. 2.3 Justificativa ( técnica/ econômica/social): A gestão democrática vem perdendo espaço para modelos gerencialistas, importados de empresas. Diante deste contexto sentimos a necessidade de discutir, juntamente com as escolas, como estas formas de administrar um educandário público vem sendo visto. De acordo com a Lei 9394/96, a gestão democrática é um dos princípios do ensino público. Já o art.14,da mesma lei,destaca que ossistemas deensino definirãoas normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios de participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Neste sentido, as avaliações externas estão contribuindo significativamente na reestruturação dos modelos de gestão e nos currículos escolares, não temos o interesse de propor modelos, mas (re)pensar os modelos utilizados, dando ênfase à gestão democrática. 2.4 Resultados esperados: Espera-se com este projeto proporcionar uma discussão sobre a gestão democrática no ensino público, acrescentando uma reflexão sobre as avaliações externas, seus objetivos e como a escola precisa de portar diante destes instrumentos, muitas vezes de controle. 2.5 Métodos: Leitura de textos, seminários, discussões, apresentações, visitas Ações Previstas: Leitura de textos; Debates; Mesa redonda; Elaboração de textos; Elaboração de uma proposta na perspectiva da gestão democrática. 2.7 Disciplinas/Ementas/Conteúdos Programáticos/ Avaliação

Promover a discussão sobre o papel do gestor diante das avaliações externas; - Discutir as formas de planejamento, dando ênfase ao planejamento participativo; - Elaborar uma proposta com a

3 Gestão Democrática Gestão Gerencial a) Definir os modelos de gestão; b) Caracterizar os modelos de gestão; c) Compreender os modelos de gestão utilizados na atualidade. Gestão democrática a) Buscar os caminhos para obter uma gestão democrática; b) Caracterizar o gestor considerado democrático; c) Identificar a participação dos segmentos da comunidade escolar; d) Buscar a visão da comunidade escolar diante de uma gestão democrática. Avaliações externas a) Conceituar as avaliações existentes no ensino fundamental; b) Compreender os objetivos das avaliações; c) Destacar o papel do gestor diante das avaliações externas; Indicadores de Qualidade na Educação a) Conceituar indicadores de qualidade; b) Buscar opiniões sobre os indicadores de qualidade; c) Compreender os indicadores de cada escola envolvida. Planejamento participativo a) Conceituar o planejamento participativo; b) Definir o planejamento participativo como principio da gestão democrática; c) Relatar experiências de planejamento participativo. Avaliação a) Produzir um texto com as suas experiências; b) Socializar as experiências de gestão; c) Debater os modelos de gestão. 2.8 Referências:

Buscar a visão da comunidade escolar diante de uma gestão democrática.

4 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisar Participar. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9.394/1996. BUSSMANN, Antônia Carvalho. O Projeto Político-Pedagógico e a Gestão da Escola. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, GADOTTI, Moacir. Pressupostos do projeto pedagógico. Cadernos Educação Básica - O projeto pedagógico da escola. Atualidades pedagógicas. MEC/FNUAP, HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 32. ed. Porto Alegre: Mediação, LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação Escolar Julgamento X Construção. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, LUCKESI, Cipriano C.. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, MARQUES, Mário Osório. A aprendizagem na mediação social do aprendido e da docência. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006.

Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

5 MARTINS, Rosilda Baron. Educação para a cidadania: o projeto político-pedagógico: como elemento articulador. In: VEIGA, Ilma Passos A. e RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. (orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Projeto político-pedagógico: construção e implementação na escola. Campinas, São Paulo: Autores Associados, OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.). A democracia no cotidiano da Escola. Rio de Janeiro: DP&A:SEPE, PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens Entre duas lógicas. Traduzido por Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed: RABELO, Edmar Henrique. Avaliação Novos Tempos Novas Práticas. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. Paradigma Relações de Poder Projeto Político-Pedagógico: Dimensões Indissociáveis do fazer educativo. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, RIO GRANDE DO SUL. Gestão Democrática do Ensino Público - Lei /2001. SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria cultural e educação. Belo Horizonte: Autêntica, VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad: VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5. ed. São Paulo: Libertad, VEIGA, Ilma Passos A. O projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, Pré-Requisitos para o público alvo: Ser gestor de escola pública municipal (diretor/a, vice-diretor/a, supervisor/a e orientador/a.

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2008. OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.). A democracia no cotidiano da Escola. Rio de Janeiro: DP&A:SEPE, 2001. PERRENOUD, Philippe.

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