Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes: estimativas relacionadas ao sexo, à idade e à classe socioeconômica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes: estimativas relacionadas ao sexo, à idade e à classe socioeconômica"

Transcrição

1 Prevlênci de sobrepeso e obesidde Prevlênci de sobrepeso e obesidde em crinçs e dolescentes: estimtivs relcionds o sexo, à idde e à clsse socioeconômic CDD. 20.ed Drtgnn Pinto GUEDES * Itmr Guilherme de PAULA * Jon Elisbete Ribeiro Pinto GUEDES * Luiz Cláudio Reeberg STANGANELLI * * Universidde Estdul de Londrin. Resumo O estudo nlisou s estimtivs de prevlênci de sobrepeso e obesidde em mostr representtiv de crinçs e dolescentes d populção escolr do município de Apucrn, Prná, seprdmente por sexo, idde e clsse socioeconômic. A mostr foi constituíd por 4319 sujeitos (2084 moçs e 2235 rpzes), com iddes entre sete e 18 nos. Sobrepeso e obesidde form definidos medinte o índice de mss corporl, dotndo-se pontos de corte pr sexo e idde sugeridos pel Forç Tref Interncionl pr Obesidde. As prevlêncis nos diferentes estrtos (sexo, idde e clsse socioeconômic) form comprds por intermédio do cálculo de regressão logístic, utilizndo-se odds rtios justds. Entre s moçs, s prevlêncis de sobrepeso e obesidde encontrds form de 24,7% e 5,9%, respectivmente, enqunto entre os rpzes, 21,9% e 4,1%. As mgnitudes qunto às estimtivs de prevlêncis umentrm com idde, sobretudo entre os rpzes. Em mbos os sexos foi observd relção diret entre clsse socioeconômic e prevlêncis de sobrepeso e obesidde, porém menos consistente entre s moçs. Os resultdos indicm que s prevlêncis de sobrepeso e obesidde observds no presente estudo form substncilmente mis elevds que em outros estudos com representtividde ncionl d populção brsileir de mesm idde. Contudo, demonstrrm prevlêncis similres qundo comprdos com estudos provenientes de píses mis desenvolvidos e industrilizdos. Os ddos mostrm que existe um urgente necessidde de implementr progrms de intervenção educcionl direciondos à promoção d prátic de tividde físic e de hábitos dietéticos dequdos. UNITERMOS: Antropometri; Índice de mss corporl; Estdo nutricionl; Epidemiologi; Obesidde. Introdução A ssocição entre o excesso de peso e de gordur corporl e mior suscetibilidde às complicções metbólics, hemodinâmics e ortopédics tem sido objeto de inúmeros estudos envolvendo dultos. O sobrepeso e obesidde são conhecidos eventos direciondos o desenvolvimento d dibete, ds doençs crdiovsculres, d hipertensão, d osteortrite e de lguns tipos de câncer, entre outrs disfunções crônico-degenertivs (NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE OBESITY EDUCATION INITIATIVE EXPERT PANEL, 1998; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). Portnto, o peso corporl mis elevdo não deverá ser considerdo pens um problem estético pr lguns sujeitos, ms, sobretudo, está diretmente correlciondo inúmeros efeitos dversos no cmpo d súde. Embor se tenh conhecimento de que os efeitos deletérios à súde devido o mior cúmulo de peso e de gordur corporl não sejm os mesmos entre dultos e jovens (ENGELAND, BJORGE, TRIERDAL & SOGAARD, 2004), o sobrepeso e obesidde instldos n infânci e n dolescênci podem fetr mis drsticmente os ftores de risco predisponentes às doençs crdiovsculres do que qundo instldos em fses mis vnçds d vid (MUST, JACQUES, DALLAL, BAJEMA & DIETZ, 1992). Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

2 GUEDES, D.P. et l. Jovens obesos presentm mior incidênci de problems relciondos à uto-estim e o utoconceito, fetndo o relcionmento interpessol (KIESS, GALLER, REICH, MULLER, KAPELLEN, DEUTSCHER, RAILE & KRATZCH, 2001). Aind, estudos pontm que mulheres qundo obess n dolescênci demonstrm ter menores níveis de escolrizção, são mis freqüentemente solteirs ou divorcids e possuem rend per cpit menor n idde dult (GORTMAKER, MUST, PERRIN, SOBOL & DIETZ, 1993). Portnto, informções qunto às prevlêncis de sobrepeso e obesidde em populções jovens podem tornr-se importntes preditores ssocidos o bemestr e à súde presente e futur. Evidêncis disponibilizds n litertur sugerem que, em píses ocidentis desenvolvidos ou que estão inicindo seu processo de desenvolvimento, e em segmentos populcionis de píses menos desenvolvidos, porém, em que se observm recentes processos de trnsição econômic e culturl, s prevlêncis de sobrepeso e obesidde têm umentdo extrordinrimente ns últims décds, sobretudo ns iddes jovens. A Orgnizção Mundil d Súde estim que prevlênci de obesidde sej de 4,8% em píses em desenvolvimento, 17,1 % em economis em trnsição e 20,4% em píses com um economi desenvolvid (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). Est tendênci de umento ns prevlêncis de sobrepeso e obesidde entre os jovens torn-se preocupnte, prticulrmente em rzão de um substncil proporção de crinçs e dolescentes obesos se tornr tmbém dultos obesos (GUO, ROCHE, CHUMLEA, GARDNER & SIERVOGEL, 1994; TROIANO, FLEGAL, KUKZMARSKI, CAMPBELL & JOHNSON, 1995). Especificmente no Brsil, no início d décd de 1970, prevlênci de sobrepeso em jovens entre seis e 18 nos er estimd em 4%. No finl d décd de 1990, ess estimtiv se elevou pr 14%, ou sej, mis que triplicou. Em comprção com indicdores ssocidos o bixo peso corporl, neste mesmo período, observou-se um redução de 15% pr 9% (WANG, MONTEIRO & POPKIN, 2002). Nos Estdos Unidos, pís em que são registrds s mis elevds txs de prevlênci de sobrepeso, estudos recentes pontm um estimtiv de prevlênci n populção jovem próxim de 26% (NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTICS, 1994). Tentr compreender eventuis indicdores ssocidos às prevlêncis de sobrepeso e obesidde em populções jovens poderão oferecer substnciis implicções pr os progrms de intervenção. Em sendo ssim, o objetivo do presente estudo foi nlisr extensão com que o sexo, idde cronológic e clsse socioeconômic possm estr ssocidos às prevlêncis de sobrepeso e obesidde em um populção específic de escolres. Metodologi Trt-se de estudo de coorte trnsversl envolvendo populção escolr d zon urbn d cidde de Apucrn, Prná, desenvolvido no período de mrço novembro de 2004, que inclui crinçs e dolescentes de sete 18 nos de idde de mbos os sexos. Os protocolos de intervenção no estudo form provdos pelo Comitê de Étic em Pesquis d Universidde Estdul de Mringá (Precer 332/2004) e compnhm norms d Resolução 196/96 do Conselho Ncionl de Súde sobre pesquis envolvendo seres humnos. Apucrn é um cidde loclizd n mesoregião norte centrl do Estdo do Prná, distnte proximdmente 100 km d divis com o Estdo de São Pulo. De cordo com informções do Censo-2002 do IBGE, present 110 mil hbitntes, tendo como principis tividdes econômics indústri têxtil e tividde gropecuári. A seleção dos sujeitos pr o estudo foi relizd medinte um mostrgem probbilístic por conglomerdos obedecendo um seqüênci de três etps. Em um primeiro momento, os escolres ds redes de ensino público municipl e estdul e de ensino privdo do município form clssificdos seprdmente por sexo e idde cronológic, segundo escol em que estvm mtriculdos no no-letivo No momento seguinte, estrtificou-se populção escolr do estudo por setores censitários, de cordo com s regiões dministrtivs estbelecids pel Secretri Municipl de Educção: regiões I, II, III, IV e V, grupndo em cd estrto queles escolres que se encontrvm mtriculdos ns escols loclizds em um mesm região dministrtiv. As escols são reunids em um mesm região dministrtiv de cordo com su loclizção geográfic no município. Pr efeito de estudo, excluírm-se os escolres mtriculdos em escols pertencentes à região dministrtiv V, equivlente às escols situds n zon rurl. Ao todo, s qutro 152 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

3 Prevlênci de sobrepeso e obesidde regiões dministrtivs considerds brigvm 59 escols, com proximdmente 22 mil escolres entre sete e 18 nos de idde de mbos os sexos. Qunto à escolh dquels escols que form envolvids no estudo, decidiu-se por trblhr com 16 dels, selecionds de cordo com sus loclizções ns regiões dministrtivs, sendo qutro de cd região. O sorteio ds 16 escols dentre s 59 existentes foi desenvolvido por um sistem de mostrgem sistemátic. Pr tnto, elborou-se listgem ordenndo s escols com bse no número crescente de lunos mtriculdos, seprdmente pr cd região dministrtiv. Depois, prtir dess disposição, sorteou-se de form probbilístic primeir escol, e medinte utilizção de procedimento do tipo sistemático, com intervlo de conformidde com o número de escols de cd setor censitário, relizou-se seleção ds três outrs escols de cd região dministrtiv. Com relção o tmnho d mostr, optou-se rbitrrimente por nlisr cerc de 20% d populção escolr que tendi s crcterístics estbelecids pr o estudo, totlizndo 4319 escolres (2084 moçs e 2235 rpzes). Qunto à escolh dos escolres, houve preocupção de se obter representtividde proporcionl à populção considerd, tendo como referênci pr ess proporcionlidde o número de escolres qunto o sexo e à idde cronológic, pr cd região dministrtiv e escol seprdmente. Assim, primeir etp foi determinr representtividde do número de escolres de cd região dministrtiv em relção à populção totl estudd. Depois, representtividde do número de escolres mtriculdos em cd escol seleciond pr estudo em relção à populção escolr d região que pertenci. Pr seleção dos escolres em cd escol, procedeu-se inicilmente o sorteio de turms constituíds especificmente pr s uls regulres e, posteriormente, dentro de cd turm seleciond, sorterm-se os escolres necessários pr compor mostr representtiv d escol. Os critérios dotdos pr exclusão de lgum escolr sortedo pr o estudo form: ) recus em prticipr d colet dos ddos; b) não-utorizção dos pis ou responsáveis; c) lgum problem físico que o impedisse, temporári ou definitivmente, de relizr s medids ntropométrics; e d) usênci às uls no di genddo pr colet dos ddos. Nestes csos, procedeu-se novo sorteio, n tenttiv de repor s eventuis perds mostris. A idde cronológic dos escolres foi estbelecid em nos e meses, prtir d confrontção entre dt de colet dos ddos e dt de nscimento. De cordo com recomendções presentds pel Orgnizção Mundil d Súde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995), os indicdores de sobrepeso e obesidde form definidos prtir do cálculo do índice de mss corporl (IMC), rzão entre s medids d mss corporl express em quilogrms e d esttur express em metros o qudrdo (kg/m 2 ), dotndo-se os pontos de corte pr sexo e idde sugeridos no estudo promovido pel Forç Tref Interncionl pr Obesidde (COLE, BELLIZZI, FLEGAL & DIETZ, 2000). A presenç do sobrepeso e d obesidde foi estbelecid seprdmente por clsse socioeconômic, por sexo e por idde cronológic reunid em intervlos de seis meses. No entnto, pr efeito de nálise, form cridos três grupos etários: 7-10 nos; nos e nos. Pr determinção ds medids equivlentes à mss corporl foi empregd blnç ntropométric com definição de 100 grms, ferid cd dez pesgens, enqunto pr relizção ds medids de esttur utilizou-se estdiômetro de lumínio com escl de 1 mm, prtir dos procedimentos presentdos pel Orgnizção Mundil d Súde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). A equipe de vlidores foi compost por dois professores de educção físic, com mpl experiênci n relizção de medids ntropométrics com esss crcterístics. Com relção à qulidde dos ddos, form relizds réplics ds medids de mss corporl e de esttur cd 10 escolres que prticipvm d mostr definitiv do estudo. As mgnitudes do erro técnico de medid oscilrm entre 40 e 60 g pr s medids de mss corporl e entre 2 e 6 mm pr s medids de esttur. Pr clssificção socioeconômic ds fmílis dos escolres, recorrerm-se s diretrizes proposts pel Associção Ncionl de Empress de Pesquis, com bse no nível de escolridde do chefe d fmíli, condições de mordi, posse de utensílios domésticos, utomóveis e número de empregdos domésticos (ANEP, 2000). Medinte pontuções computds em cd um dos itens considerdos foi definid clsse socioeconômic fmilir ctegorizd do mior nível (clsse A) pr o menor nível (clsse D). Cbe ressltr que os estrtos socioeconômicos, originlmente considerdos pelos critérios d ANEP como A1 e A2, e B1 e B2, no presente estudo form reunidos ns clsses socioeconômics A e B respectivmente. Tmbém, entre os sujeitos nlisdos não foi detectdo Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

4 GUEDES, D.P. et l. nenhum cso de ctegorizção n clsse E. A TABELA 1 present composição definitiv d mostr nlisd no estudo considerndo os três critérios de clssificção: sexo, grupo etário e clsse socioeconômic. TABELA 1 - Composição d mostr nlisd no estudo considerndo os três critérios de clssificção: sexo, grupo etário e clsse socieconômic (n = 4319). Grupo Etário (nos) Clsse Moçs socioeconômic Rpzes Clsse socioeconômic A B C D Totl A B C D Totl Totl O trtmento esttístico ds informções foi relizdo utilizndo o pcote computdorizdo Sttisticl Pckge for the Socil Science (SPSS), versão Pr crcterizção d mostr seleciond utilizou-se dos procedimentos d esttístic descritiv (médi e desvio-pdrão) e d nálise de vriânci do tipo two-wy com interção envolvendo dois critérios de clssificção: sexo e idde. Empregou-se o teste de comprção múltipl de Scheffe pr identificção ds diferençs específics. Pr estbelecer s prevlêncis de sobrepeso e obesidde recorrerm-se s proporções de freqüênci e respectivos intervlos de confinç de 95%, de cordo com os pontos de corte empregdos. A verificção esttístic qunto o comportmento ds prevlêncis encontrdo em relção mbos os sexos, os três grupos etários considerdos e s qutro clsses socioeconômics foi estbelecid medinte o cálculo de regressão logístic, utilizndo-se odds rtios (OR) justds, tmbém com intervlos de confinç de 95% (KELSEY, WHITTEMORE, EVANS & THOMPSON, 1996). Resultdos N TABELA 2 são presentds s informções esttístics equivlentes s medids de esttur, mss corporl e IMC que crcterizm mostr seleciond pr o estudo. Letrs sobrescrits indicm diferençs esttisticmente significtivs entre os sexos: 0,01 < p < 0,05 b p < 0,01 TABELA 2 - Vlores de médi, desvio-pdrão e d esttístic F equivlentes s medids de esttur, mss corporl e índice de mss corporl (IMC) ds crinçs e dolescentes envolvidos no estudo. Moçs E sttur (cm) Mss Corporl (kg) Rpzes Moçs Rpzes Moçs IMC (kg/ m 2 ) Rpzes 7 nos 123,29 + 5,17 124,94 + 4,99 24,71 + 5,01 26,63 + 5,04 16,17 + 2,48 16,99 + 2,50 8 nos 128,14 + 5,14 128,32 + 5,48 28,08 + 5,92 29,24 + 5,75 17,01 + 2,94 17,67+ 2,69 9 nos 132,46 + 6,38 133,16 + 6,01 32,80 + 6,26 32,36 + 4,63 18,65 + 3,09 18,24 + 2,25 10 nos 139,94 + 7,44 139,03 + 6,48 37,99 + 8,81 37,34 + 7,86 19,28 + 3,56 19,23 + 3,35 11 nos 146,13 + 7,88 145,72 + 9,17 41,64 + 9,25 40,95 + 9,56 19,35 + 3,68 19,19 + 3,50 12 nos 153,09 + 7,19 153,01 + 8,57 45,78 + 9,75 47,51 + 9,86 19,41 + 3,50 20,11 + 3,72 13 nos 158,43 + 5,76 162,07 + 9,81 52,76 + 9,48 54,85 + 9,98 20,92 + 3,44 20,74 + 3,76 14 nos 159,94 + 6,19 164,91 + 8,65 53,82 + 8,51 58,10 + 9,87 21,01 + 3,43 21,28 + 3,39 15 nos 161,54 + 5,86 169,26 + 7,83 54,74 + 7,18 63,35 + 9,85 20,95 + 2,79 22,12 + 3,59 16 nos 162,89 + 6,90 172,15 b + 6,84 57,42 + 8,06 65,35 + 9,71 21,59 + 3,24 23,07 + 3,18 17 nos 162,76 + 5,82 173,33 b + 7,71 59,80 + 8,50 69,54 b + 9,75 22,55 + 3,16 24,06 + 2,86 18 nos 162,98 + 5,12 173,78 b + 6,21 61,45 + 8,89 70,03 b + 8,99 23,19 + 3,05 24,69 + 2,76 F 0,085 (p < 0,000) S exo*idde 3 15,660 (p < 0,000) 2,355 (p < 0,009) 154 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

5 Prevlênci de sobrepeso e obesidde A TABELA 3 mostr s prevlêncis de sobrepeso e obesidde estimds n populção escolr nlisd. Conforme situção considerd, os cálculos equivlentes OR form relizdos medinte justes pr os critérios de clssificção sexo, grupo etário e clsse socioeconômic. A prevlênci de sobrepeso foi equivlente 24,7% entre s moçs e 21,9% entre os rpzes, dos quis, 5,9% e 4,1%, respectivmente, demonstrrm serem obesos. Medinte nálise dos resultdos d regressão logístic, estim-se que s moçs venhm presentr um risco 11% mior de presentrem sobrepeso que os rpzes (OR = 1,11; 95% IC 1,01-1,20). No cso d obesidde, o risco se elev pr 37% (OR = 1,37; 95% IC 1,22-1,55). TABELA 3 - Sexo Grupo Etário Prevlêncis e odds rtio (OR) com 95% de intervlo de confinç (IC) do sobrepeso e d obesidde n populção escolr por sexo, grupo etário e clsse socieconômic. Sobrepeso Obesidde P revlênci (95% IC) OR (95% IC) P revlênci (95% IC) OR (95% IC) R pzes 21,9 (18,7-24,3) 4,1 (3,0-5,4) M oçs 24,7 (22,2-27,4) 1,11 (1,01-1,20) 5,9 (4,4-7,7) 1,37 (1,22-1,55) 7-10 nos 20,2 (18,1-22,2) 4,3 (3,4-5,4) nos 23,0 (20,7-25,5) 1,08 (0,92-1,26) 5,0 (3,8-6,5) 1,12 (0,99-1,26) nos 25,4 (22,9-27,9) 1,27 (1,15-1,40) 5,9 (4,9-7,0) 1,31 (1,16-1,45) Socioeconômico C lsse D 19,6 (17,7-21,7) 3,1 (2,2-4,1) C lsse C 22,7 (20,2-25,1) 1,11 (0,85-1,39) 4,2 (3,0-5,6) 1,10 (0,98-1,24) C lsse B 23,8 (21,7-25,8) 1,54 (1,26-1,79) 6,0 (4,6-7,6) 1,66 (1,34-1,96) C lsse A 27,4 (24,9-29,6) 1,93 (1,60-2,29) 7,0 (5,4-8,8) 2,15 (1,78-2,56) Análise justd pr sexo, grupo etário e clsse socioeconômic. Com relção os grupos etários considerdos, verificm-se tendêncis de umento ns prevlêncis de sobrepeso e obesidde com idde. Os riscos dos escolres nlisdos no estudo, com iddes entre 15 e 18 nos, presentrem sobrepeso e obesidde são, respectivmente, 27% (OR = 1,27; 95% IC 1,15-1,40) e 31% (OR = 1,31; 95% IC 1,16-1,45) miores qundo comprdos com seus pres com iddes entre sete e 10 nos. Qunto às clsses socioeconômics, s estimtivs encontrds revelm que s prevlêncis ssocids o sobrepeso e à obesidde presentrm vlores progressivmente miores de cordo com posições socioeconômics mis elevds. Aqueles escolres pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic mis privilegid (clsse A) demonstrrm possuir risco, em vlores proximdos, dus vezes mior de presentrem sobrepeso (OR = 1,93; 95% IC 1,60-2,29) e de serem obesos (OR = 2,15; 95% IC 1,78-2,55) que escolres pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic mis bix (clsse D). Com o intuito de oferecer um trtmento especil pr vriável sexo, considerndo que comportmentos diferencidos pr ocorrênci do sobrepeso e d obesidde podem ser observdos entre moçs e rpzes, TABELA 4 present s prevlêncis observds seprdmente pr cd sexo. Neste cso, de cordo com o delinemento estbelecido pr regressão logístic, os cálculos equivlentes OR form justdos pr os grupos etários e s clsses socioeconômics. Os resultdos encontrdos por intermédio de nálise seprdmente por sexo, sugerem que prticipção dos grupos etários nos vlores estimdos de prevlênci de sobrepeso e obesidde é centudmente diferente. Rpzes com mis idde presentrm significtivmente mior vulnerbilidde pr cumulr quntiddes excessivs de mss corporl que s moçs. Enqunto os rpzes com iddes entre 15 e 18 nos presentrm risco de se tornrem obesos 90% (OR = 1,90; 95% IC 1,54-2,29) mior que seus pres com iddes entre 7 e 10 nos, s moçs demonstrrm proporções de prevlênci bstnte similres em mbos os grupos etários extremos (5,7% versus 6,1%). No que se referem às clsses socioeconômics, de conformidde com que foi observdo no modelo de nálise envolvendo simultnemente mbos os sexos, os resultdos medinte delinemento em Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

6 GUEDES, D.P. et l. seprdo pr moçs e rpzes tmbém pontm que queles escolres pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic mis elevd são os que estão mis expostos um mior risco de presentrem sobrepeso e obesidde. As mgnitudes dos vlores equivlentes à OR sugerem que s clsses socioeconômics presentrm prticipção mis centud n definição ds prevlêncis de sobrepeso e obesidde entre os rpzes do que entre s moçs. Rpzes pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic A presentrm risco qutro vezes mior de serem obesos que seus pres pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic D (OR = 3,98; 95% IC 3,47-4,46). Entre s moçs, o risco equivlente foi um vez e mei mior (OR = 1,54; 95% IC 1,35-1,72). Análise justd pr grupo etário e clsse socioeconômic. TABELA 4 - Prevlêncis e odds rtio (OR) com 95% de intervlo de confinç (IC) do sobrepeso e d obesidde n populção escolr por grupo etário e clsse socieconômic seprdmente por sexo. Grupo Etário Sobrepeso Obesidde P revlênci (95% IC) OR (95% IC) P revlênci (95% IC) OR (95% IC) Moçs (n = 2084) 7-10 nos 22,4 (20,3-25,0) 5,7 (4,6-7,0) nos 24,3 (21,2-27,5) 1,01 (0,81-1,23) 5,8 (4,4-7,4) 0,96 (0,62-1,33) nos 26,6 (24,2-29,2) 1,17 (0,98-1,37) 6,1 (4,8-7,5) 1,01 (0,64-1,41) Socioeconômico Grupo Etário C lsse D 18,8 (16,7-20,8) 4,7 (3,0-5,6) C lsse C 25,3 (23,0-27,8) 1,31 (1,01-1,59) 5,3 (4,3-5,2) 1,18 (1,02-1,36) C lsse B 26,3 (23,7-28,8) 1,42 (1,09-1,78) 6,3 (5,0-7,7) 1,33 (1,16-1,50) C lsse A 28,2 (25,2-31,4) 1,61 (1,19-1,99) 7,1 (5,6-8,9) 1,54 (1,35-1,72) Rpzes (n = 2235) 7-10 nos 17,9 (16,0-19,9) 2,9 (2,1-3,5) nos 21,6 (18,7-24,7) 1,15 (0,99-1,33) 4,2 (3,2-5,4) 1,24 (1,04-1,40) nos 24,1 (21,6-26,4) 1,47 (1,23-1,51) 5,8 (4,7-7,0) 1,90 (1,54-2,29) Socioeconômico C lsse D 12,3 (11,2-13,0) 1,5 (0,9-2,0) C lsse C 18,0 (16,1-19,6) 1,51 (1,17-1,84) 3,1 (2,3-3,9) 1,99 (1,55-2,48) C lsse B 27,1 (24,7-29,7) 2,17 (1,81-2,57) 5,2 (4,0-6,5) 2,56 (2,09-3,09) C lsse A 30,4 (27,6-33,3) 2,43 (2,02-2,89) 6,8 (5,5-8,3) 3,98 (3,47-4,46) Discussão A prtir de vlores equivlentes o IMC pôde-se estbelecer estimtivs d prevlênci de sobrepeso e obesidde e dos riscos tribuídos o sexo, à idde e à clsse socioeconômic d populção escolr d cidde de Apucrn, Prná. Em essênci, o IMC tem presentdo mpl ceitção n comunidde científic como importnte lterntiv pr o rstremento ds prevlêncis de sobrepeso e obesidde em estudos epidemiológicos envolvendo populções jovens. Est preferênci pel utilizção do IMC é justificd em rzão d mss corporl e d esttur serem medids simples, de elevd reprodutibilidde e proprids pr levntmentos de cmpo, e de seus vlores presentrem elevd, embor não perfeit correlção com quntidde de gordur corporl (GALLAGHER, VISSER, SEULVEDA, PIERSON, HARRIS & HEYMSFIELD, 1996; MALINA & KATZMARZYK, 1999). Tmbém, os riscos ssocidos os eventos dversos pr súde tornm-se diretmente proporcionl o umento dos vlores de IMC, prtir de pontos de corte específicos (HORTOBAGYI, ISRAEL & O BRIEN, 1994). 156 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

7 Prevlênci de sobrepeso e obesidde Neste prticulr, em dultos, prece existir consenso entre os estudiosos d áre qunto à proposição de pontos de corte direciondos à clssificção do sobrepeso e d obesidde prtir dos vlores de IMC. Recentemente, Orgnizção Mundil d Súde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998) e outrs entiddes vinculds à súde públic (NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE OBESITY EDUCATION INITIATIVE EXPERT PANEL, 1998), definirm como portdores de sobrepeso queles sujeitos dultos que presentm 29,9 = IMC = 25 kg/m 2 e de obesidde IMC = 30 kg/m 2. A proposição desses pontos de corte est licerçd em um revisão de estudos de grnde repercussão n áre, que procurm demonstrr que os riscos umentdos pr súde em conseqüênci do excesso de mss corporl tendem inicir qundo os vlores de IMC ultrpssm 25 kg/m 2, e se elevm ind mis centudmente qundo os vlores ultrpssm 30 kg/m 2. Atulmente, em rzão dos pressupostos que oferecem subsídios su proposição, esses pontos de corte têm sido mplmente empregdos em estudos desenvolvidos em diferentes regiões do mundo e, portnto, permitem relizr comprções uniformes qunto à prevlênci de sobrepeso e obesidde entre e intrpopulções. No entnto, em crinçs e dolescentes, definição dos pontos de corte relciondos o sobrepeso e à obesidde não está tão clr. Considerndo implicções morfológics e funcionis qunto os processos de crescimento físico e de mturção biológic que surgem nest fse de desenvolvimento, o significdo dos vlores equivlentes o IMC pr súde dos jovens solicit diferencições mis complexs do que quels tribuíds os dultos. Estudos envolvendo sofisticdos delinementos de pesquis reltm que, pr idênticos vlores equivlentes o IMC, em mesm idde, rpzes podem presentr menores proporções de gordur corporl que moçs; e, em mesmo sexo, jovens com menos idde pode presentr miores proporções de gordur que jovens com mis idde (DANIELS, KHOURY & MORRISON, 1997). Em sendo ssim, diferentemente do que ocorre em populções dults, pr crcterizção do sobrepeso e d obesidde em populções jovens, com lgum freqüênci são utilizdos pontos de corte internos, definidos prtir de distribuições dos vlores equivlentes o IMC ns própris populções que estão sendo nlisds ou referenciis normtivos provenientes de levntmentos d populção nortemericn correspondente, respectivmente, os percentis 85 e 95 do IMC pr sexo e idde (HIMES & DIETZ, 1994). No entnto, nestes csos, devido possibilidde de serem empregdos diferentes pontos de corte relciondos o IMC, relizção de estudos comprtivos mis brngentes qunto às estimtivs ds prevlêncis e o compnhmento d tendênci seculr do sobrepeso e d obesidde em populções jovens torn-se extremmente limitd. Em vist disso, n tenttiv de minimizr eventuis limitções n relizção de futurs nálises comprtivs, no presente estudo optou-se por empregr os pontos de corte propostos recentemente pelo grupo de pesquisdores envolvido com Forç Tref Interncionl pr Obesidde - Interntionl Obesity Tsk Force - IOTF (COLE et l., 2000). Acredit-se que, despeito de sus limitções, utilizção dos pontos de corte sugeridos pel IOFT poss presentr inúmers vntgens em relção os pontos de corte provenientes de referenciis normtivos internos ou d populção nortemericn. Primeir, form desenvolvidos bsendose em estudo envolvendo informções relcionds o IMC de jovens de seis diferentes píses, incluindo o Brsil, Grã-Bretnh, Hong-Kong, Holnd, Singpur e Estdos Unidos, o que procur crcterizr interncionlidde dos pontos de corte propostos. Segund, form idelizdos prtir de justes de modelos mtemáticos específicos pr sexo e idde, ssumindo vlores equivlentes o IMC de 25 e 30 kg/m 2 os 18 nos pr o sobrepeso e obesidde, respectivmente; o que procur tender os riscos umentdos pr súde em conseqüênci do excesso de mss corporl e s vrições nos vlores equivlentes o IMC relcionds o sexo e à idde ssocids os processos de crescimento físico e de mturção biológic dos jovens. Os resultdos encontrdos no presente estudo revelrm que, utilizndo-se dos pontos de corte específicos pr sexo e idde propostos pel IOTF, estimtiv de prevlênci de sobrepeso n populção escolr nlisd (23,3%) é mior que encontrd em levntmentos relizdos em n populção jovem brsileir ds regiões sudeste e nordeste do pís (13,9%) (MONTEIRO, BENICA, CONDE & POPKIN, 2000). Em comprção com ddos seleciondos em levntmentos relizdos em populções de jovens de outros píses, verificou-se que prevlênci de sobrepeso encontrd entre os escolres de Apucrn, Prná é proximdmente três vezes mior que encontrd n Chin (7,7%), Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

8 GUEDES, D.P. et l. porém, bstnte similr encontrd nos Estdos Unidos (25,6%) (WANG, MONTEIRO & POPKIN, 2002). No tocnte à prevlênci de obesidde, usênci de unnimidde n definição de pontos de corte serem empregdos em iddes jovens se present como o mior obstáculo qundo d relizção de nálises comprtivs entre os ddos observdos no presente estudo e ddos reunidos em outros estudos brsileiros e interncionis. Tmbém, limitção importnte freqüentemente observd em estudos ncionis e que dificult comprções entre s prevlêncis de obesidde entre jovens de diferentes regiões brsileirs, refere-se os delinementos metodológicos utilizdos, vi de regr, selecionndo mostrs não-representtivs do segmento populcionl estuddo. Aind, rros são os estudos ncionis que procurrm nlisr mostrs de crinçs e dolescentes conjuntmente. Além disso, os grupmentos dos ddos por fixs etáris não são consensuis. Por esses motivos, optou-se por estbelecer comprções unicmente com ddos d Pesquis Ncionl sobre Súde e Nutrição (PNSN), coletdos em 1989, envolvendo mostrs de jovens entre 10 e 19 nos de todo o território brsileiro (NEUTZLING, TADDEI, RODRIGUES & SIGULEM, 2000), e d Pesquis sobre Pdrões de Vid (PPV), coletdos em , envolvendo jovens de sete 19 nos ds regiões sudeste e nordeste do Brsil (ABRANTES, LAMOUNIER & COLOSIMO, 2002). N PNSN o sobrepeso foi definido medinte vlores equivlentes o IMC pr sexo e idde igul ou superior o percentil 85, enqunto n PPV form considerdos como obesos queles jovens que presentvm vlores equivlentes o IMC pr sexo e idde iguis ou superiores o percentil 95. Em mbos os estudos utilizrm-se ds referencis normtivs construíds com bse em estudos nortemericnos. Com relção à estimtiv de prevlênci de sobrepeso, proporção encontrd no presente estudo foi três vezes mior (23,3% versus 7,7%) que encontrd n PNSN. Por outro ldo, estimtiv d prevlênci de obesidde encontrd n populção escolr qui nlisd foi dus vezes mior (5,0% versus 2,5%) do que encontrd n PPV. Chm-se tenção pr o fto de estudos ncionis terem testdo que os vlores equivlentes o IMC d populção jovem nortemericn correspondente os percentis 85 e 95, utilizdos como ponto de corte n PNSN e n PPV, são mis elevdos que os vlores equivlentes o IMC nos mesmos percentis observdos n populção brsileir (SICHIERI & ALLAM, 1996; VEIGA, DIAS & ANJOS, 2001), o que pode ter subestimdo rel proporção de prevlênci de sobrepeso e obesidde dos jovens brsileiros nlisdos pel PNSN e pel PPV. As diferençs qunto os grupmentos etários considerdos no presente estudo e nos dois levntmentos ncionis é mis um ftor limitnte que deverá ser levdo em cont ns comprções relizds. Qundo d confrontção com ddos interncionis, estimtiv de prevlênci de obesidde observd no presente estudo foi discretmente inferior descrit n populção jovem ustrlin (BOOTH, WAKE, ARMSTRONG, CHEY, HESKETH & MATHUR, 2001) e norte-mericn (TROIANO & FLEGAL, 1998). As prevlêncis de sobrepeso e obesidde não se distribuírm igulmente n populção escolr nlisd no presente estudo. Sexo, grupo etário e clsse socioeconômic presentrm prticipções distints n distribuição e no risco dos escolres nlisdos presentrem sobrepeso e obesidde. Qunto o sexo, em quse todos os estrtos considerdos com relção à idde e à clsse socioeconômic, s moçs presentrm prevlêncis de sobrepeso e obesidde mis elevds que os rpzes. Em outros estudos disponibilizdos n litertur tmbém form encontrds importntes diferençs qunto às prevlêncis de sobrepeso e obesidde entre os sexos, não sendo presentds justifictivs bem definids pr est ocorrênci (ABRANTES, LAMOUNIER & COLOSIMO, 2002; AL-NUAIM, AL-RUBEAAN, AL- MAZROU, AL-ATTAS, AL-DAGHARI & KHOJA, 1996; BOOTH et l., 2001; NEUTZLING et l., 2000; TROIANO & FLEGAL, 1998; WANG, MONTEIRO & POPKIN, 2002). Suspeit-se de que s mis elevds prevlêncis entre s moçs possm ser prcilmente explicds pel mior vulnerbilidde do orgnismo feminino, ocsiond pelos hormônios sexuis em iddes próxims à puberdde, o umento dos estoques de gordur corporl (MALINA & BOUCHARD, 2002). Diferençs qunto os hábitos de prátic de tividde físic tmbém podem contribuir pr s vrições ns prevlêncis de sobrepeso e obesidde entre mbos os sexos. Em iddes escolres, os rpzes demonstrm ser consistentemente mis tivos fisicmente que s moçs, diferençs que se centum com dolescênci (GUEDES, GUEDES, BARBOSA & OLIVEIRA, 2001; SALLIS, 1993). A modernizção d sociedde e s modificções observds mis recentemente no comportmento socil dos jovens estão ssocids à doção de um estilo de vid mis sedentário. Trnsporte motorizdo, equipmentos mecnizdos e novs estrtégis direcionds à economi de esforços ns 158 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

9 Prevlênci de sobrepeso e obesidde trefs domestics e no trblho têm substituído necessidde de relizr esforços físicos mis intensos no cotidino. Como ilustrção, em píses europeus, estudos mostrm que, entre 1985 e 1992, s distâncis médis percorrids pelos dolescentes com cminhds e ciclismo reduzirm 20% e 26%, respectivmente; enqunto distânci médi percorrid com trnsporte motorizdo umentou 40% (DIGUISEPPI, ROBERTS & LI, 1997). Tmbém, reltos de observções longitudinis oferecem informções de que, dos 12 os 18 nos de idde, s dolescentes podem presentr reduções de té 50% no dispêndio energético vinculdo à prátic hbitul de tividde físic (MEREDITH & DWYER, 1991). Em ssim sendo, especul-se de que, s moçs nlisds no presente estudo possm estr sendo mis fetds por esss modificções nos hábitos de prátic de tividde físic que os rpzes. Ao nlisr os grupos etários consttou-se que s prevlêncis de sobrepeso e obesidde denotm pdrões distintos entre os sexos. Ns moçs, o excessivo cúmulo de mss corporl presentou proporções que não se diferencirm esttisticmente entre os três grupmentos etários. Portnto, os riscos ds moçs presentrem sobrepeso e obesidde mntiverm-se prticmente estáveis dos sete os 18 nos de idde. Porém, nos rpzes, s prevlêncis de sobrepeso e obesidde form scendentes com idde, e queles rpzes com iddes entre 15 e 18 nos se destcrm dos demis por demonstrrem risco de presentr obesidde 90% mior que seus pres entre sete e 10 nos. Esses chdos tornm-se surpreendentes considerndo que, medinte revisão de estudos loclizdos n litertur, verific-se que somente queles estudos que presentm s mis elevds prevlêncis de sobrepeso e obesidde, e que envolvem jovens ustrlinos (BOOTH et l., 2001) e norte-mericnos (TROIANO & FLEGAL, 1998) presentrm tendêncis similres. Nos demis estudos brsileiros (ABRANTES, LAMOUNIER & COLOSIMO, 2002; MONTEIRO et l., 2000) e interncionis (AL-NUAIM et l., 1996; WANG, MONTEIRO & POPKIN, 2002) que se teve cesso, s prevlêncis de sobrepeso e obesidde form sempre miores n infânci que n dolescênci. Informções cumulds em estudos epidemiológicos revelm que s prevlêncis de sobrepeso e obesidde são miores em píses desenvolvidos qundo comprds com pís em desenvolvimento, relção que present chnces de modificção somente pel cultur d populção e pelo cesso informções vinculds o controle d mss corporl e os serviços de súde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). Dess mneir, n tenttiv de explicr os resultdos encontrdos qunto o comportmento ds prevlêncis de sobrepeso e obesidde n composição etári considerd no presente estudo, present-se hipótese de que, os jovens qui nlisdos, pertencentes um comunidde ind em processo de desenvolvimento, poderim estr importndo hábitos limentres e de prátic de tividde físic de píses desenvolvidos sem, no entnto, terem cesso informções e polítics de súde públic que possm oferecer eventul proteção o excessivo cúmulo de mss corporl. Destc-se que fenômeno idêntico poss estr ocorrendo em outrs comuniddes d sociedde brsileir, o que contribui pr epidemi de sobrepeso e obesidde que está sendo formd n Améric Ltin. Corroborndo informções presentds por outros estudos (NEUTZLING et l., 2000; TROIANO & FLEGAL, 1998), nossos resultdos tmbém pontrm pr o fto de o sobrepeso e obesidde serem mis prevlentes entre os jovens de clsses socioeconômics mis fvorecids. Contudo, preocup o fto de um elevd proporção de escolres posiciondos em clsses socioeconômics mis bixs tmbém presentrem sobrepeso e obesidde. Trdicionlmente, o excesso de mss corporl er sinl de bundânci e riquez; logo, fenômeno típico de clsses socioeconômics mis fvorecids. Porém, tulmente, elevds prevlêncis de sobrepeso e obesidde estão sendo identificds tmbém em clsses socioeconômics mis bixs (MCLELLAN, 2002). Em tese, o gnho excessivo de mss corporl é dependente do equilíbrio energético positivo, estbelecido qundo o consumo excede o dispêndio de energi, em interção com suscetibilidde genétic. Aind, entre os jovens, o to de se limentr, pesr de fisiológico, é condiciondo pel disponibilidde de recursos finnceiros pr quisição dos limentos e pel educção fmilir pr escolh e preprção desses limentos. Portnto, pressupõe-se que os escolres pertencentes às fmílis de clsse socioeconômic menos fvorecids, em rzão de seu menor poder quisitivo e de su mior frgilidde no cmpo d educção limentr, estrim mis expostos influênci d mídi, que incentiv o uso de produtos de elevd densidde clóric, ricos em gordurs e crboidrtos simples; porém, de menor custo e de mis fácil cesso (DREWNOWSKI Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

10 GUEDES, D.P. et l. & POPKIN, 1997). Tmbém, s mudnçs observds mis recentemente no estilo de vid dos jovens, independentemente d clsse socioeconômic que pertence: mis tempo frente à televisão, substituição de brincdeirs mis intenss fisicmente por jogos sedentários, dificuldde de brincr n ru pel flt de segurnç, têm reduzido drsticmente o dispêndio energéticos (GUEDES et l., 2001; SALLIS, 1993). Ao relizr estrtificções por sexo e clsse socioeconômic verific-se que s prevlêncis de sobrepeso e obesidde presentds pelos rpzes pertencentes às fmílis de mis elevd clsse socioeconômic (clsses A e B) umentrm drsticmente, tendendo ultrpssr s proporções presentds pels moçs de equivlentes clsses socioeconômics. Ess foi únic situção do delinemento do estudo em que s moçs presentrm indícios direciondos menores prevlêncis de sobrepeso e obesidde em comprção com os rpzes. Neste cso, pressupõese que, entre s moçs de melhores níveis socioeconômicos, poss existir preocupção com inceitbilidde socil do excesso de mss corporl. Conseqüentemente, levndo-s um preocupção com su imgem corporl e, por su vez, um mior empenho no controle d mss corporl. Em contrprtid, slient-se que o pelo n busc do corpo mgro entre s moçs com esss crcterístics, qundo ssumido de form excerbd medinte conduts limentres extremmente gressivs, poderá induzir outros tipos de grvos nutricionis. Em situções extrems, expondo-se o risco de desenvolver distúrbios psico-nutricionis de difícil reversão, como é o cso d bulimi e d neroxi nervos. Portnto, destc-se que, em progrms de prevenção, combte e controle do sobrepeso e d obesidde, devem ser privilegids medids eductivs direcionds às ções de mnutenção efetiv d mss corporl sudável. Neste prticulr, em se trtndo de populção escolr, provvelmente os professores d disciplin de educção físic, mis que qulquer outro profissionl lido à educção pr súde, encontrm-se em posição privilegid pr uxilir n implementção dos progrms de intervenção. As uls de educção físic oferecids pels nosss instituições escolres é um momento forml em que quse totlidde dos jovens tem oportunidde de prticipr integrlmente de intervenções eductivs direcionds à promoção e à preservção d súde. Em sendo ssim, torn-se possível bordgem de um universo de informções e experiêncis voltds à quisição e à incorporção de hábitos sudáveis qunto à limentção e à prátic de tividde físic, que possm ser dotdos n infânci e n dolescênci, e trnsferidos pr os nos lém do período de escolrizção. Estruturs escolres de outros píses estão procurndo experimentr intervenções similres com bos perspectivs de sucesso (POPKIN, HORTON & KIM, 2001). Conclusões As informções reunids no estudo lertm pr o fto de que, independentemente do sexo, d idde e d clsse socioeconômic, o sobrepeso e obesidde tingem proporções significtivs d populção escolr de Apucrn, Prná. Embor s prevlêncis encontrds possm presentr limitções qundo d comprção com outros estudos, em rzão d diversidde de referenciis empregdos, esss form miores que s encontrds em outros levntmentos já relizdos no Brsil, e bstnte similres s encontrds em levntmentos relizdos em píses de elevdo desenvolvimento industril e tecnológico. As prevlêncis de sobrepeso e obesidde registrds no presente estudo se ssemelhm s mis lts prevlêncis observds em populções jovens loclizds n litertur. Dinte d relção invers entre o mior cúmulo de mss corporl e o melhor estdo de súde, e pel centud estbilidde longitudinl do sobrepeso e d obesidde entre jovens e dultos, os chdos obtidos no presente estudo sugerem necessidde de implementr progrms intervencionists sistemtizdos n populção nlisd. Neste sentido, destc-se que os progrms direciondos à prevenção, o combte e o controle do sobrepeso e d obesidde, necessrimente deverão combinr ções qunto à restrição moderd do suprimento energético, à ofert de distribuição dequd de mcro e micro nutrientes e à relizção regulr de exercícios físicos específicos que venh elevr o dispêndio energético. 160 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

11 Prevlênci de sobrepeso e obesidde Abstrct Prevlence of overweight nd obesity mong children nd dolescents: estimtive ccording to gender, ge, nd socioeconomic sttus The purpose of this study ws to nlyze the estimtive of prevlence of overweight nd obesity in representtive smple of children nd dolescents from school popultion in the city of Apucrn, Prná, in the southern region of Brzil, ccording to gender, ge, nd socioeconomic sttus. A totl of 4319 subjects (2084 girls nd 2235 boys) ged 7 to 18 yers-old were included in the study. To define overweight nd obesity we used the gender-nd-ge-specific body mss index cut-offs recommended by the Interntionl Obesity Tsk Force (IOTF). The prevlence in the different studied groups (gender, ge, nd socioeconomic sttus) were compred using the djusted odds rtio in logistic regression models. Prevlence of overweight nd obesity were 24.7% nd 5.9%, respectively, for girls, s compred to 21.9% nd 4.1% for boys. Mgnitude of the prevlence increses with ge, being these vlues more pronounced mong the boys. A direct reltion between socioeconomic sttus nd prevlence of overweight nd obesity ws found, nd it ws less consistent in girls thn in boys. The results of the present study indicte tht the prevlence of overweight nd obesity reported ws substntilly higher thn studies with ntionl representtiveness in the Brzilin popultion of sme ge. However, these dt demonstrte similr prevlence when compred to studies from more developed nd industrilized countries. There is n urgent need to implement eductionl progrms of intervention, which should encourge physicl ctivities nd dequte dietry hbits. UNITERMS: Anthropometry; Body mss index; Nutritionl sttus; Epidemiology; Obesity. Not Fonte finncidor: CNPq. Referêncis ABRANTES, M.M.; LAMOUNIER, J.A.; COLOSIMO, E.A. Prevlênci de sobrepeso e obesidde em crinçs e dolescentes ds regiões sudeste e nordeste. Jornl de Peditri, Rio de Jneiro, v.78, p , AL-NUAIM, A.R.; AL-RUBEAAN, K.; AL-MAZROU, Y.; AL-ATTAS, O.; AL-DAGHARI, N.; KHOJA, T. High prevlence of overweight nd obesity in Sudi Arbi. Interntionl Journl of Obesity, London, v.20, p , ANEP. Critério de clssificção econômic Brsil. São Pulo: Associção Ncionl de Empress de Pesquis BOOTH, M.L.; WAKE, M.; ARMSTRONG, T.; CHEY, T.; HESKETH, K.; MATHUR, S. The epidemiology of overweight nd obesity mong Austrlin children nd dolescents, Austrlin nd New Zelnd Journl of Public Helth, Cnberr, v.25, p.162-9, COLE, T.J.; BELLIZZI, M.C.; FLEGAL, K.M.; DIETZ, W.H. Estblishing stndrd definition for child overweight nd obesity worldwide: interntionl survey. British Medicl Journl, London, v.320, p , DANIELS, S.R.; KHOURY, P.R.; MORRISON, J.A. The utility of body mss index s mesure of body ftness in children nd dolescents: differences by rce nd gender. Peditrics, Springfield, v.99, p.804-7, DIETZ, W.H. Overweight in childhood nd dolescence. New Englnd Journl of Medicine, Boston, v.350, p.855-7, DIGUISEPPI, C.; ROBERTS, I.; LI, L. Influence of chnging trvel ptterns on child deth rtes from injury: trend nlysis. British Medicl Journl, London, v.314, p.710-3, DREWNOWSKI, A.; POPKIN, B.M. The nutrition trnsition: new trends in the globl diet. Nutrition Reviews, Bltimore, v.55, p.31-43, ENGELAND, A.; BJORGE, T.; TRIERDAL, A.; SOGAARD J. Obesity in dolescence nd dulthood nd the risk of dult mortlity. Epidemiology, Cmbridge, v.15, p.79-85, Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

12 GUEDES, D.P. et l. GALLAGHER, D.; VISSER, M.; SEULVEDA, D.; PIERSON, R.N.; HARRIS, T.; HEYMSFIELD, S.B. How useful is body mss index for comprison of body ftness cross ge, sex, nd ethnic groups. Americn Journl of Epidemiology, Bltimore, v.143, p , GORTMAKER, S.L.; MUST, A; PERRIN, J.M; SOBOL, A.M; DIETZ, W.H. Socil nd economic consequences of overweight in dolescence nd young dulthood. New Englnd Journl of Medicine, Boston, v.329, p , GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P.; BARBOSA, D.S.; OLIVEIRA, J.A. Níveis de prátic de tividde físic hbitul em dolescentes. Revist Brsileir de Medicin do Esporte, São Pulo, v.7, p , GUO, S.S.; ROCHE, A.F.; CHUMLEA, W.C.; GARDNER, J.D.; SIERVOGEL, R.M. The predictive vlue of childhood body mss index vlues for overweight t ge 35 yers. Americn Journl of Clinicl Nutrition, Bethesd, v.59, p.810-9, HIMES, J.H.; DIETZ, W.H. Guidelines for overweight in dolescent preventive services: recommendtions from n expert committee. Americn Journl of Clinicl Nutrition, Bethesd, v.59, p , HORTOBAGYI, T.; ISRAEL, R.G.; O BRIEN, K.F. Sensitivity nd specificity of the Quetelet index to ssess obesity in men nd women. Europen Journl of Clinicl Nutrition, London, v.48, p , KELSEY, J.L.; WHITTEMORE, A.S.; EVANS, A.S.; THOMPSON, W.D. Methods in observtionl epidemiology. New York: Oxford University Press, KIESS, W.; GALLER, A.; REICH, A.; MULLER, G.; KAPELLEN, T.; DEUTSCHER, J.; RAILE, K.; KRATZSCH, J. Clinicl spects of obesity in children nd dolescence. Obesity Reviews, Oxford, v.2, p.29-36, MALINA, R.M.; BOUCHARD, C. Atividde físic do tlet jovem: do crescimento à mturção. São Pulo: Roc MALINA, R.M.; KATZMARZYK, P.T. Vlidity of the body mss index s n indictor of the risk nd presence of overweight in dolescents. Americn Journl of Clinicl Nutrition, Bethed, v.70, p.s131-6, Supplement. McLELLAN, F. Obesity rising to lrming levels round the Word. Lncet, London, v.359:1412, MEREDITH, C.N.; DWYER, J.T. Nutrition nd exercise: effects on dolescent helth. Annul Review of Public Helth, Plo Alto, v.12, p , MONTEIRO, C.A.; BENICA, M.H.; CONDE, W.L.; POPKIN, B.M. Shifting obesity trends in Brzil. Europen Journl of Clinicl Nutrition, London, v.54, p.342-7, MUST, A.; JACQUES, P.F.; DALLAL, G.E; BAJEMA, C.J.; DIETZ, W.H. Long-term morbidity nd mortlity of overweight dolescents. A follow-up of the Hrvrd Growth Study from 1922 to New Englnd Journl of Medicine,Boston, v.327, p , NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTICS. Pln nd opertion of the Third Ntionl Helth nd Nutrition Exmintion Survey, Vitl nd Helth Sttistics: Series 1: Progrms nd Colection Procedures, Wshington, v. 32, p.1-407, NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE OBESITY EDUCATION INITIATIVE EXPERT PANEL. Clinicl guidelines on the identifiction evlution, nd tretment of overweight nd obesity in dults: the evidence report. Obesity Reserch, Bton Rouge, v.6, p.s51-s209, Supplement 2. NEUTZLING, M.B.; TADDEI, J.A.A.C.; RODRIGUES, E.M.; SIGULEM, D.M. Overweight nd obesity in Brzilin dolescents. Interntionl Journl of Obesity, London, v.24, p , POPKIN, B.M.; HORTON, S.; KIM, S. The nutrition trnsition nd prevention of diet-relted chronic diseses in Asi nd the Pcific. Food nd Nutrition Bulletin, Tokyo, v.22, p.1-58, Supplement. SALLIS, J.F. Epidemiology of physicl ctivity nd fitness in children nd dolescents. Criticl Reviews in Food Science nd Nutrition, Boc Rton, v.33, p.403-8, SICHIERI, R.; ALLAM, V.L.C. Avlição do estdo nutricionl de dolescentes brsileiros trvés do índice de mss corporl. Jornl de Peditri, Rio de Jneiro, v.72, p.80-4, TROIANO, R.P.; FLEGAL, K.M. Overweight children nd dolescents: description, epidemiology, nd demogrphics. Peditrics, Springfield, v.101, p , TROIANO, R.P.; FLEGAL, K.M.; KUKZMARSKI, R.J.; CAMPBELL, S.M.; JOHNSON, C.L. Overweight prevlence nd trends for children nd dolescents. The Ntionl nd Nutrition Exmintion Surveys, 1963 to Archives of Peditrics &Adolescent Medicine, Chicgo, v.149, p , VEIGA, G.V.; DIAS, P.C.; ANJOS, L.A. A comprison of distribution curves of body mss index from Brzil nd United Sttes for ssessing overweight nd obesity in Brzilin dolescents. Revist Pnmericn de l Slud Públic, Wshington, v.10, p.9-85, WANG, Y.; MONTEIRO, C.; POPKIN, B.M. Trends of obesity nd underweight in older children nd dolescents in the United Sttes, Brzil, Chin, nd Russi. Americn Journl of Clinicl Nutrition, Bethesd, v.75, p.971-7, Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set. 2006

13 Prevlênci de sobrepeso e obesidde WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physicl sttus: the use nd interprettion of nthropometry. Report of WHO Expert Committee. WHO - Technicl Report Series, Genev, v.854, p.1-452, WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing nd mnging the Globl Epidemic. Report of WHO consulttion on obesity. Geneve: World Helth Orgniztion, ENDEREÇO Drtgnn Pinto Guedes R. Idelfonso Werner, Londrin - PR - BRASIL e-mil: drt@sercomtel.com.br Recebido pr publicção: 16/08/ Revisão: 08/11/ Revisão: 07/12/2006 Aceito: 20/12/2006 Rev. brs. Educ. Fís. Esp., São Pulo, v.20, n.3, p , jul./set

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE MINISTRO ANDREAZZA Lei de Criação 372 13/02/92

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE MINISTRO ANDREAZZA Lei de Criação 372 13/02/92 PROGRAMA 0008 - Atenção Crinç ESTADO DE RONDÔNIA PROGRAMA FINALÍSTICO 1. Problem: Flt de Atendimento Adequdo às Crinçs e Adolescentes em situção de risco 2. Cus: Flt de estrutur físic e mteriis dequdos

Leia mais

Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006

Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006 Rev Súde Públic 2009;43(Supl 2):83-9 Denise Petrucci Gignte I Erly Ctrin de Mour II,III Lucin Monteiro Vsconcelos Srdinh III Prevlênci de excesso de peso e obesidde e ftores ssocidos, Brsil, 2006 Prevlence

Leia mais

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse?

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse? Como clculr áre e o perímetro de um elipse? Josiel Pereir d Silv 8 de gosto de 14 Resumo Muitos professores de Mtemátic reltm que miori dos livros didáticos de Mtemátic utilizdos no Ensino Médio não bordm

Leia mais

A dieta ad libitum versus a saúde de ratos Wistar

A dieta ad libitum versus a saúde de ratos Wistar A diet d liitum versus súde de rtos Wistr The d liitum diet versus helth of Wistr rts [], Alessndr Bridi [] [c] [d], Rqueli Terezinh Frnç [e], [f] doi: 1.7213/cdemic.772 ISSN 13-989X Licencido so um Licenç

Leia mais

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Oportunidde de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Mio/2007 1 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO: Prestção de Serviço Conversão de motores utomotivos (GNV) DESCRIÇÃO: Oficin pr montgem de Kit

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição ESTATÍSTICA APLICADA 1 Introdução à Esttístic 1.1 Definição Esttístic é um áre do conhecimento que trduz ftos prtir de nálise de ddos numéricos. Surgiu d necessidde de mnipulr os ddos coletdos, com o objetivo

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL II Congresso sobre Plnejmento e Gestão ds Zons Costeirs dos Píses de Expressão Portugues IX Congresso d Associção Brsileir de Estudos do Quternário II Congresso do Quternário dos Píses de Língu Ibérics

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU ( ) Matemática. a, b são os coeficientes respectivamente de e x ; c é o termo independente. Exemplo: x é uma equação do 2 grau = 9

EQUAÇÃO DO 2 GRAU ( ) Matemática. a, b são os coeficientes respectivamente de e x ; c é o termo independente. Exemplo: x é uma equação do 2 grau = 9 EQUAÇÃO DO GRAU DEFINIÇÃO Ddos, b, c R com 0, chmmos equção do gru tod equção que pode ser colocd n form + bx + c, onde :, b são os coeficientes respectivmente de e x ; c é o termo independente x x x é

Leia mais

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) GABARITO

36ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) GABARITO 6ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL (8º e 9º nos do Ensino Fundmentl) GABARITO GABARITO NÍVEL 1) C 6) C 11) D 16) B 1) C ) E 7) A 1) A 17) B ) Anuld ) A 8) E 1) B 18) E ) A ) A 9)

Leia mais

Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006)

Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006) Artigos Originis Originl Articles An Luci Lovdino de Lim I,II An Crolin Feldenheimer d Silv I Silvi Cristin Konno I,II Wolney Lisbo Conde I,II Mri Helen D Aquino Benicio I,II Crlos Augusto Monteiro I,II

Leia mais

NÍVEL SOCIOECONÔMICO E SAÚDE AUDITIVA: indicadores de risco e falha na triagem auditiva neonatal

NÍVEL SOCIOECONÔMICO E SAÚDE AUDITIVA: indicadores de risco e falha na triagem auditiva neonatal NÍVEL SOCIOECONÔMICO E SAÚDE AUDITIVA: indicdores de risco e flh n trigem uditiv neontl Silvi Amoedo Reis, Silvi Ferrite Introdução A rend e escolridde são distribuíds de form desigul no mundo e influênci

Leia mais

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Pulo/SP PNRS E O WASTE-TO-ENERGY Definições do Artigo 3º - A nov ordenção básic dos processos Ordem de prioriddes do Artigo 9º

Leia mais

Sólidos semelhantes. Um problema matemático, que despertou. Nossa aula. Recordando semelhança 2 = 9 3 = 12 4

Sólidos semelhantes. Um problema matemático, que despertou. Nossa aula. Recordando semelhança 2 = 9 3 = 12 4 A UA UL LA Sólidos semelhntes Introdução Um problem mtemático, que despertou curiosidde e mobilizou inúmeros ciddãos n Gréci Antig, foi o d dupli- cção do cubo. Ou sej, ddo um cubo de rest, qul deverá

Leia mais

Hipertensão Arterial na Ilha do Governador, Brasil. II. Prevalência 1

Hipertensão Arterial na Ilha do Governador, Brasil. II. Prevalência 1 ARTIGO Hipertensão / ARTICLE Arteril Hipertensão Arteril n Ilh do Governdor, Brsil. II. Prevlênci 1 Arteril Hypertension in Ilh do Governdor, Rio de Jneiro, Brzil. II. Prevlence Crlos Henrique Klein 2

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental Mteril Teórico - Módulo de Rzões e Proporções Proporções e Conceitos Relciondos Sétimo Ano do Ensino Fundmentl Prof. Frncisco Bruno Holnd Prof. Antonio Cminh Muniz Neto Portl OBMEP 1 Introdução N ul nterior,

Leia mais

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) 8112-2985 / ramal: 6210

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) 8112-2985 / ramal: 6210 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROGRAMA DE APOIO INSTITUCIONAL À EXTENSÃO PROJETOS DE EXTENSÃO EDITAL 01/014-PROEX/IFRN Os cmpos sombredos

Leia mais

Marcio Rocha Francelino 1 marciorocha@ufrrj.br. Pedro Adnet Moura 1 pedroadnet@yahoo.com.br (apresentador do trabalho);

Marcio Rocha Francelino 1 marciorocha@ufrrj.br. Pedro Adnet Moura 1 pedroadnet@yahoo.com.br (apresentador do trabalho); Zonemento pedoclimático do estdo do Rio de Jneiro pr regionlizção d produção de sementes florestis ntivs Fernndo Duboc Bstos 1 bstosfd@gmil.com Mrcio Roch Frncelino 1 mrcioroch@ufrrj.br Pedro Adnet Mour

Leia mais

Estudo dos Logaritmos

Estudo dos Logaritmos Instituto Municipl de Ensino Superior de Ctnduv SP Curso de Licencitur em Mtemátic 3º no Prátic de Ensino d Mtemátic III Prof. M.Sc. Fbricio Edurdo Ferreir fbricio@ffic.br Situção inicil Estudo dos Logritmos

Leia mais

Linhas 1 2 Colunas 1 2. (*) Linhas 1 2 (**) Colunas 2 1.

Linhas 1 2 Colunas 1 2. (*) Linhas 1 2 (**) Colunas 2 1. Resumos ds uls teórics -------------------- Cp 5 -------------------------------------- Cpítulo 5 Determinntes Definição Consideremos mtriz do tipo x A Formemos todos os produtos de pres de elementos de

Leia mais

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná ESMAFE/PR Escol d Mgistrtur Federl do Prná Curso Regulr Preprtório pr Crreir d Mgistrtur Federl com opção de Pós-Grdução ltu sensu em Direito Público em prceri com UniBrsil - Fculddes Integrds do Brsil

Leia mais

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO)

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO) ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO) Alfredo Ribeiro

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA

SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA Novembro Sobre Netsond A Netsond, em ctividde desde Julho de, é líder e pioneir em Portugl n recolh e nálise de informção trvés de pltforms

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA Iuri Nio 1, Aln Dltoé 1, Itmr Gsprin 1, Pulo Seen 1, Adrino Moreir 1, Krine Al 1, Alfredo Mrtini 1, Neuri Antonio Feldmnn 2, Fin Rquel

Leia mais

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes E. E. E. M. ÁREA DE CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA ALEXANDRA MARIA º TRIMESTRE/ SÉRIE º ANO NOME: Nº TURMA: Mteril envolvendo estudo de mtrizes e determinntes INSTRUÇÕES:. Este

Leia mais

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NOTA TÉCNICA 12/2011 _ PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Brsíli, 16 de mio de 2011. . PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 1. Introdução

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anis do Congresso de Pesquis, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 7276-7280 Reção de híbridos de tomteiro pr processmento em relção o mofo brnco AGUIAR, Rent Alves¹; CUNHA, Mrcos Gomes²; LOBO JÚNIOR, Murillo³

Leia mais

Cárie dentária e necessidades de tratamento em adolescentes paulistas

Cárie dentária e necessidades de tratamento em adolescentes paulistas Rev Súde Púlic 2013;47(Supl 3):50-8 Artigos Originis DOI:10.1590/S0034-8910.2013047004340 Mri d Luz Rosário de Sous I Mri Pul Mciel Rndo- Meirelles I Luís Helen do Nscimento Tôrres I Antonio Crlos Fris

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL PORTARIA Nº 193, DE 8 DE JUNHO DE 2011 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio Plno de Trblho Docente 2014 Ensino Médio Etec Etec: PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA Código: 164 Município: PALMITAL Áre de conhecimento: Ciêncis d Nturez, Mtemátic e sus Tecnologis Componente Curriculr: MATEMÁTICA

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES Reltório Mensl: A Movimentção do Mercdo de Trblho Forml n Região Metropolitn de Vitóri DEZEMBRO DE 2008 Contrto de Prestção de Serviços Nº. 028/2008 DIEESE/SETADES

Leia mais

Aplicações da Integral

Aplicações da Integral Módulo Aplicções d Integrl Nest seção vmos ordr um ds plicções mtemático determinção d áre de um região R do plno, que estudmos n Unidde 7. f () e g() sejm funções con-, e que f () g() pr todo em,. Então,

Leia mais

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA ANEXO 1. NOTA TÉCNICA As plnts de clim temperdo, como pereir, necessitm de repouso invernl pr quebr de dormênci, florção bundnte e retomd d produção. A quebr de dormênci está relciond com o cúmulo de hors

Leia mais

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Pckrd PORCENTAGEM Auls 01 04 Elson Rodrigues, Gbriel Crvlho e Pulo Luiz Rmos Sumário PORCENTAGEM... 1 COMPARANDO VALORES - Inspirção... 1 Porcentgem Definição:... 1... 1 UM VALOR PERCENTUAL DE

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Editl PPGEA 04/2016: http://portl.ufgd.edu.br/pos-grduco/mestrdo-engenhrigricol 1.1 Conttos: Horário de tendimento d secretri: d 8 s 11 h e ds 13 s 16 h;

Leia mais

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha Incertezs e Propgção de Incertezs Cursos: Disciplin: Docente: Biologi Biologi Mrinh Físic Crl Silv Nos cálculos deve: Ser coerente ns uniddes (converter tudo pr S.I. e tender às potêncis de 10). Fzer um

Leia mais

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular Áre de formção 523. Eletrónic e Automção Curso de formção Técnico/ de Eletrónic, Automção e Comndo Nível de qulificção do QNQ 4 Componentes de Socioculturl Durção: 775 hors Científic Durção: 400 hors Plno

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2 PROV ELBORD PR SER PLICD ÀS TURMS DO O NO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO NCHIET-B EM MIO DE. ELBORÇÃO: PROFESSORES OCTMR MRQUES E DRINO CRIBÉ. PROFESSOR MRI NTÔNI C. GOUVEI QUESTÃO. O ldo x do retângulo que

Leia mais

- Operações com vetores:

- Operações com vetores: TEXTO DE EVISÃO 0 - VETOES Cro Aluno(): Este texto de revisão deve ser estuddo ntes de pssr pr o cp. 03 do do Hllid. 1- Vetores: As grndezs vetoriis são quels que envolvem os conceitos de direção e sentido

Leia mais

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 Murilo Brros Pedros (Fundção Bhi / fundcob.lgodo@ib.org.br), João Luis d Silv Filho (Embrp

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA 3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA Éric Sntos Mtos Regine Dlzon Deprtmento de Geomátic Setor de Ciêncis d Terr Universidde Federl do Prná -UFPR 3.. Análise d precisão ds observções Dus forms: priori: n etp de

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA Dr. Sivldo Leite Correi EXEMPLO DE UM PROBLEMA COM UM ÚNICO FATOR Um empres do rmo textil desej desenvolver

Leia mais

COMPOSIÇÃO E PESO DAS DESPESAS COM CULTURA NAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS José Mauro de Freitas Jr. ***

COMPOSIÇÃO E PESO DAS DESPESAS COM CULTURA NAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS José Mauro de Freitas Jr. *** Trblho presentdo no III ENECULT Encontro de Estudos Multidisciplinres em Cultur, relizdo entre os dis 23 25 de mio de 2007, n Fculdde de Comunicção/UFB, Slvdor-Bhi-Brsil. COMPOSIÇÃO E PESO DAS DESPESAS

Leia mais

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016 1 Cest básic de Porto Alegre registr qued de 3,66% em fevereiro de 2016 Porto Alegre, 14 de mrço de 2016. NOTA À IMPRENSA Em fevereiro de 2016, Cest Básic de Porto Alegre clculd pelo DIEESE registrou qued

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

Edital de Processo Seletivo Nº 21/2015

Edital de Processo Seletivo Nº 21/2015 Editl de Processo Seletivo Nº 21/2015 O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DO PIAUÍ, SENAC-PI, no uso de sus tribuições regimentis, torn público que estão berts

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

Grau de implantação do Programa Saúde da Família e indicadores sociais

Grau de implantação do Programa Saúde da Família e indicadores sociais 9 Gru de implntção do Progrm Súde d Fmíli e indicdores sociis The degree of implementtion of the Fmily Helth Progrm nd socil indictors ARTIGO ARTICLE Flávi Henrique Mri Cristin Mrino Clvo Progrm de PósGrdução

Leia mais

MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU

MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU Sbemos, de uls nteriores, que podemos resolver problems usndo equções. A resolução de problems pelo médtodo lgébrico consiste em lgums etps que vmso recordr. - Representr

Leia mais

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP-5705. Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP-5705. Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação 1 Fuldde de súde Públi Universidde de São Pulo HEP-5705 Epidemiologi I Estimndo Riso e Assoição 1. De 2.872 indivíduos que reeberm rdioterpi n infâni em deorrêni de presentrem o timo umentdo, 24 desenvolverm

Leia mais

HOSPEDAGEM MOBILAB CREDENCIAMENTO PARA USO DA INFRAESTRUTURA DE COWORKING DO MOBILAB

HOSPEDAGEM MOBILAB CREDENCIAMENTO PARA USO DA INFRAESTRUTURA DE COWORKING DO MOBILAB EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO N 003/2018 SMT PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO DE SELEÇÃO PARA CREDENCIAMENTO PARA USO DA INFRAESTRUTURA DE COWORKING DO MOBILAB HOSPEDAGEM MOBILAB CREDENCIAMENTO PARA USO DA INFRAESTRUTURA

Leia mais

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela análise dos invariantes

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela análise dos invariantes Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP Sobre o teorem de clssificção ds cônics pel nálise dos invrintes (About the conics clssifiction theorem

Leia mais

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial º semestre de Engenhri Civil/Mecânic Cálculo Prof Olg (º sem de 05) Função Eponencil Definição: É tod função f: R R d form =, com R >0 e. Eemplos: = ; = ( ) ; = 3 ; = e Gráfico: ) Construir o gráfico d

Leia mais

PROGRAMA BOLSA DE ESTUDOS 2016

PROGRAMA BOLSA DE ESTUDOS 2016 PROGRAMA BOLSA DE ESTUDOS 2016 DAS INFORMAÇÕES GERAIS O presente editl destin-se regulr renovção de Bolss de Estudos Assistenciis, pelo Liceu Slesino Noss Senhor Auxilidor, pr uso do beneficio no no letivo

Leia mais

PARTE I. LISTA PREPARATÓRIA PARA RECUPERAÇÃO FINAL MATEMÁTICA (8º ano)

PARTE I. LISTA PREPARATÓRIA PARA RECUPERAÇÃO FINAL MATEMÁTICA (8º ano) PARTE I 1) Em 1940 populção brsileir er de 41 milhões de hbitntes. Em 1950 pssou pr 5 milhões. Clcule o umento populcionl em porcentgem ness décd. 6) Considere o heágono composto por dois retângulos e

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: TROCA DE FRALDA EM BENEFICIARIOS NEONATAIS E PEDIATRICOS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: TROCA DE FRALDA EM BENEFICIARIOS NEONATAIS E PEDIATRICOS Oliveir s 1. Introdução A pele tu como órgão de proteção, não só mecânic como tmbém imunológic. Dess form, qulquer lterção de su integridde cri oportunidde pr infecção. A dermtite d áre em que frld cobre

Leia mais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais POTÊNCIAS A potênci de epoente n ( n nturl mior que ) do número, representd por n, é o produto de n ftores iguis. n =...... ( n ftores) é chmdo de bse n é chmdo de epoente Eemplos =... = 8 =... = PROPRIEDADES

Leia mais

Autómatos Finitos Determinísticos. 4.1 Validação de palavras utilizando Autómatos

Autómatos Finitos Determinísticos. 4.1 Validação de palavras utilizando Autómatos Licencitur em Engenhri Informátic DEI/ISEP Lingugens de Progrmção 26/7 Fich 4 Autómtos Finitos Determinísticos Ojectivos: Vlidção de plvrs utilizndo Autómtos Finitos; Conversão de utómtos finitos não determinísticos

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS 1. Introdução Atulmente questões referentes à corret utilizção e preservção do meio mbiente é um tem

Leia mais

A RELAÇÃO DA OBESIDADE E A HIPERTENSÃO ARTERIAL EM HOMENS BRASILEIROS

A RELAÇÃO DA OBESIDADE E A HIPERTENSÃO ARTERIAL EM HOMENS BRASILEIROS A RELAÇÃO DA OBESIDADE E A HIPERTENSÃO ARTERIAL EM HOMENS BRASILEIROS Rosimery Cruz de Oliveir Dnts Jéssic Brreto Pereir Lyz Dnts de Alencr Universidde Federl de Cmpin Grnde Cjzeirs- Príb Brsil. rmeryco_dnts@hotmil.com

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Considere n um número nturl.

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Colocm-se qutro cubos de

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Considere s funções f e

Leia mais

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1.

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1. Revist d Mtemátic UFOP, Vol I, 2011 - X Semn d Mtemátic e II Semn d Esttístic, 2010 ISSN 2237-8103 ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX Aln Cvlcnte Felippe 1, Júlio Césr do Espírito Snto 1 Resumo: Este trblho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EXTENSÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO PROBEX

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EXTENSÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO PROBEX Geog rfi Biologi Mtemátic Didátic Químic Históri Físic Educção Físic UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EXTENSÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO PROBEX

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo GABARITO MATEMÁTICA 0 Considere equção

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Física Geral e Experimental I (2011/01) Diretori de Ciêncis Exts Lbortório de Físic Roteiro Físic Gerl e Experimentl I (/ Experimento: Cinemátic do M. R. U. e M. R. U. V. . Cinemátic do M.R.U. e do M.R.U.V. Nest tref serão borddos os seguintes

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS AUXÍLIO ACADÊMICO Resolução Unesp 4, de 06-01-2017 Norms pr concessão de Auxílio Acdêmico, coordendo pel Pró-Reitori de Extensão Universitári (PROEX, Pró-Reitori de Grdução (PROGRAD e Pró-Reitori de Pesquis

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elementos de Mtemátic Trigonometri do Triângulo Retângulo Roteiro no.5 - Atividdes didátics de 2007 Versão compild no di 9 de Mio de 2007. Deprtmento de Mtemátic - UEL Prof. Ulysses Sodré E-mil: ulysses@mtemtic.uel.br

Leia mais

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto Soluções reis: tividdes Nenhum solução rel é idel Desvio do comportmento idel com umento d concentrção de soluto O termo tividde ( J ) descreve o comportmento de um solução fstd d condição idel. Descreve

Leia mais

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS O coordendor dos projetos de pesquis e desenvolvimento institucionl nº 034280, 042571, 042576, torn públic bertur de inscrições pr seleção de lunos dos cursos de grdução

Leia mais

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV CPV O Cursinho que Mis Aprov n GV FGV ADM 04/dezembro/016 MATEMÁTICA APLICADA 01. ) Represente grficmente no plno crtesino função: P(t) = t 4t + 10 se t 4 1 t se t > 4 Se função P(t), em centens de reis,

Leia mais

(x, y) dy. (x, y) dy =

(x, y) dy. (x, y) dy = Seção 7 Função Gm A expressão n! = 1 3... n (1 está definid pens pr vlores inteiros positivos de n. Um primeir extensão é feit dizendo que! = 1. Ms queremos estender noção de ftoril inclusive pr vlores

Leia mais

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos? A UA UL LA 58 Clculndo volumes Pr pensr l Considere um cubo de rest : Pr construir um cubo cuj rest sej o dobro de, de quntos cubos de rest precisremos? l Pegue um cix de fósforos e um cix de sptos. Considerndo

Leia mais

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV CPV O Cursinho que Mis Aprov n GV FGV ADM 06/dezembro/01 Mtemátic Aplicd 01. Hugo eecutou, em sequênci, três trefs que consomem etmente o mesmo tempo cd um, ms fez um intervlo de 10 minutos entre primeir

Leia mais

Área entre curvas e a Integral definida

Área entre curvas e a Integral definida Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Áre entre curvs e Integrl definid Sej S região do plno delimitd pels curvs y = f(x) e y = g(x) e s rets verticis x = e x = b, onde f e g são funções

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA - COPPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA - COPPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA - COPPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA EDITAL COPPE-PEE/PÓS nº 01/2009 - PROCESSO SELETIVO DE INGRESSO NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

RESUMO SUMMARY. COMPOSIÇAO CENTESIMAL DO GRÃO DE TRÊS NOVOS CULTIVARES DE MILHO (Zea mays. L) SELECIONADOS PARA O ESTADO DO CEARA * INTRODUÇÃO

RESUMO SUMMARY. COMPOSIÇAO CENTESIMAL DO GRÃO DE TRÊS NOVOS CULTIVARES DE MILHO (Zea mays. L) SELECIONADOS PARA O ESTADO DO CEARA * INTRODUÇÃO COMPOSIÇAO CENTESIMAL DO GRÃO DE TRÊS NOVOS CULTIVARES DE MILHO (Ze mys. L) SELECIONADOS PARA O ESTADO DO CEARA * PATRICIA MARIA PONTES THÉ** GERALDO ARRAES MAlA *** RAIMUNDO DE PONTES NUNES**** HUMBERTOFERREIRAORIÁ*****

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I Associção de Professores de Mtemátic Contctos: Ru Dr. João Couto, n.º 27-A 1500-236 Lisbo Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77 Fx: +351 21 716 64 24 http://www.pm.pt emil: gerl@pm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

Prevalência de diabetes autorreferido no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 doi: /S

Prevalência de diabetes autorreferido no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 doi: /S Artigo originl Prevlênci de dibetes utorreferido no Brsil: resultdos d Pesquis Ncionl de Súde 2013 doi: 10.5123/S1679-49742015000200013 Self-reported dibetes prevlence in Brzil: results from Ntionl Helth

Leia mais

4 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

4 SISTEMAS DE ATERRAMENTO 4 SISTEMAS DE ATEAMENTO 4. esistênci de terr Bix frequênci considerr o solo resistivo CONEXÃO À TEA Alt frequênci considerr cpcitânci indutânci e resistênci Em lt frequênci inclui-se s áres de telecomunicções

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plno de Trblho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: Professor Mário Antônio Verz Código: 164 Município: Plmitl Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Hbilitção Profissionl: Técnico em Contbilidde Qulificção:

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira) 9 PC Smpio Alex Amrl Rfel Jesus Mt.Semn (Robert Teixeir) Este conteúdo pertence o Descomplic. Está vedd cópi ou reprodução não utorizd previmente e por escrito. Todos os direitos reservdos. CRONOGRAMA

Leia mais

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Formção continud em MATEMÁTICA Fundção CECIERJ/consórcio CEDERJ Mtemátic 2º no 2º Bimestre/ 2013 Plno de Trblho REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Trblho elbordo pelo Cursist: Mrcos Pulo Henrique.

Leia mais

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico Circuitos Elétricos Experimento 1 Experimento 1: Sistem Trifásico 1. Objetivo: Medição de tensões e correntes de linh e de fse em um sistem trifásico. 2. ntrodução: As tensões trifásics são normlmente

Leia mais

Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados

Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados Rev Súde Públic Dniel Wenzel I José Mri Pcheco de Souz II Sôni Buongermino de Souz III Prevlênci de hipertensão rteril em militres jovens e ftores ssocidos Prevlence of rteril hypertension in young militry

Leia mais

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci MÓDULO - AULA 7 Aul 7 Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci Objetivo Conhecer dois critérios de convergênci de integris imprópris:

Leia mais

Praticidade que atrapalha

Praticidade que atrapalha Prticidde que trplh Estmos no início do período reprodutivo d soj e o momento pr plicções de fungicids contr ferrugem siátic se proxim. N busc por um mior prticidde no cmpo, um prátic que tem se torndo

Leia mais

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$ 81,9(56,'$'( )('(5$/ ' 5, '( -$1(,5 &1&856 '( 6(/(d 0$7(0É7,&$ -867,),48( 7'$6 $6 68$6 5(667$6 De um retângulo de 18 cm de lrgur e 48 cm de comprimento form retirdos dois qudrdos de ldos iguis 7 cm, como

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - CAPES MATRIZES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr Ciêncis Sociis

Leia mais

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular Áre de formção 523. Eletrónic e Automção Curso de formção Técnico/ de Eletrónic, Automção e Comndo Nível de qulificção do QNQ 4 Componentes de Socioculturl Durção: 775 hors Científic Durção: 400 hors Plno

Leia mais

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse?

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse? Como clculr áre e o perímetro de um elipse? Josiel Pereir d Silv Resumo Muitos professores de Mtemátic reltm que miori dos livros didáticos de Mtemátic utilizdos no Ensino Médio não bordm o conceito de

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE CAPITULO I VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA FINS INDUSTRIAIS ARTIGO l. A lienção, trvés de vend, reliz-se por negocição direct com os concorrentes sendo o preço d vend fixo, por metro qudrdo, pr um ou mis

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 1ª FASE 23 DE JUNHO 2015 GRUPO I 1. A função objetivo é o lucro e é dd por L(x, y) = 30x + 50y. Restrições: x 0

Leia mais

b para que a igualdade ( ) 2

b para que a igualdade ( ) 2 DATA DE ENTREGA: 0 / 06 / 06 QiD 3 8º ANO PARTE MATEMÁTICA. (,0) Identifique o monômio que se deve multiplicr o monômio 9 5 8 b c. 5 b pr obter o resultdo. (,0) Simplifique s expressões bixo. ) x + x(3x

Leia mais